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COMANDO DA AERONÁUTICA
PATRIMÔNIO
ICA 87-7
CONTROLE, ADMINISTRAÇÃO E
GESTÃO DO PATRIMÔNIO IMOBILIÁRIO SOB
ADMINISTRAÇÃO DO COMANDO DA
AERONÁUTICA
2023
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DIRETORIA DE INFRAESTRUTURA DA AERONÁUTICA
PATRIMÔNIO
ICA 87-7
CONTROLE, ADMINISTRAÇÃO E
GESTÃO DO PATRIMÔNIO IMOBILIÁRIO SOB
ADMINISTRAÇÃO DO COMANDO DA
AERONÁUTICA
2023
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DIRETORIA DE INFRAESTRUTURA DA AERONÁUTICA
SUMÁRIO
1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES......................................................................................8
1.1 FINALIDADE.....................................................................................................................8
1.2 COMPETÊNCIA.................................................................................................................8
1.3 ABREVIATURAS...............................................................................................................8
1.4 CONCEITUAÇÕES............................................................................................................9
3 AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS..............................................................................................31
3.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS...........................................................................................31
3.2 ESPECIFICAÇÃO DAS AVALIAÇÕES E NÍVEL DE RIGOR......................................31
3.3 COMISSÃO DE AVALIAÇÃO.........................................................................................32
3.4 LAUDO DE AVALIAÇÃO................................................................................................33
3.5 PRAZO DE VALIDADE DA AVALIAÇÃO.....................................................................33
3.6 VISTORIA.........................................................................................................................34
4 INCORPORAÇÃO DE IMÓVEIS....................................................................................35
4.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS...........................................................................................35
4.2 COMPRA...........................................................................................................................37
4.3 DESAPROPRIAÇÃO........................................................................................................38
4.4 DOAÇÃO...........................................................................................................................39
4.5 PERMUTA.........................................................................................................................39
4.6 USUCAPIÃO ADMINISTRATIVO..................................................................................40
4.7 TRANSFERÊNCIA DE JURISDIÇÃO.............................................................................41
4.8 INCORPORAÇÃO DE BENFEITORIA...........................................................................41
5 CADASTRO DE IMÓVEIS...............................................................................................43
5.1 SISTEMAS DE GERENCIAMENTO...............................................................................43
5.2 CADASTRO NO SISOP...................................................................................................43
5.3 CODIFICAÇÃO DE TERRENOS....................................................................................44
5.4 CADASTRO DE TERRENOS..........................................................................................45
5.5 CODIFICAÇÃO DE BENFEITORIAS.............................................................................45
5.6 CADASTRO DE BENFEITORIAS..................................................................................46
5.7 REGISTROS PATRIMONIAIS.........................................................................................47
5.8 CADASTRO DE CONTRATOS DE CESSÃO DE USO.................................................47
7 DEMOLIÇÃO.....................................................................................................................53
7.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS...........................................................................................53
7.2 AUTORIZAÇÃO PARA DEMOLIÇÃO...........................................................................53
7.3 DESABAMENTO OU RUÍNA DE BENFEITORIA........................................................54
7.4 RESTRIÇÕES....................................................................................................................54
7.5 NOTAS FINAIS.................................................................................................................55
8 DESINCORPORAÇÃO DE IMÓVEIS............................................................................56
8.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS...........................................................................................56
8.2 VENDA..............................................................................................................................57
8.3 PERMUTA.........................................................................................................................58
8.4 DEVOLUÇÃO AO DOADOR..........................................................................................59
8.5 REVERSÃO.......................................................................................................................59
8.6 TRANSFERÊNCIA DE JURISDIÇÃO.............................................................................60
10 EXECUÇÃO PATRIMONIAL........................................................................................70
10.1 ORIENTAÇÕES GERAIS...............................................................................................70
10.2 EXECUÇÃO CONTÁBIL...............................................................................................70
10.3 REGISTROS CONTÁBEIS............................................................................................70
10.4 INDIVIDUALIZAÇÃO DOS IMÓVEIS NO SIAFI......................................................71
10.5 CONTABILIZAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DOS VALORES DOS BENS IMÓVEIS....71
11 ZONEAMENTO DE IMÓVEIS......................................................................................73
11.1 GENERALIDADES.........................................................................................................73
11.2 COMPETÊNCIA.............................................................................................................73
13 DISPOSIÇÕES FINAIS...................................................................................................80
REFERÊNCIAS......................................................................................................................81
Anexo A – Modelo de Carimbo de Plantas...........................................................................88
ICA 87-7/2023
PREFÁCIO
A gestão patrimonial é uma atividade complexa e, aliada à necessidade de
promoção de um maior desempenho do pessoal atuante nessa área, tem exigido um
instrumento normativo que reúna a legislação específica desse tema e estabeleça os
procedimentos processuais, amparando as decisões dos agentes da administração responsáveis
pelo patrimônio imobiliário no Comando da Aeronáutica (COMAER).
A administração do patrimônio imobiliário do COMAER têm enfrentado
muitos desafios relacionados à diversificação da legislação regulamentadora, tais como: (i)
Lei nº 9.636, de 15 de maio de 1998; (ii) à Lei nº 11.182, de 27 de setembro de 2005, que
criou e regulamentou a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e deu autorização para
extinguir o Departamento de Aviação Civil (DAC); (iii) o Decreto nº 5.731, de 20 de março de
2006, que definiu a estrutura da ANAC, (iv) as inovações trazidas pela Lei nº 13.319, de 26 de
julho de 2016, Lei nº 14.133, de 1º de abril de 2021 e a Lei n° 14.011, de 10 de junho de
2020.
A primeira edição da ICA 87-7 foi publicada em2017 pela então DIRENG. A
Instrução sofreu duas alterações, processadas em 2019 e 2022, para adequação à
Reestruturação das organizações do COMAER e em busca de compatibilização dos seus
dispositivos com as alterações legais e sistêmicas.
Nesse sentido muitos capítulos sofreram atualizações de conteúdo, visando
melhorar o entendimento dos usuários. Entretanto, outros Capítulos tiveram modificações
significativas, relacionadas a procedimentos a serem adotados, bem como a inclusão de
rotinas quanto à Contabilidade Patrimonial e Zoneamento de Imóveis, consideradas de
relevante importância.
O CAPÍTULO 1, com o título “DISPOSIÇÕES PRELIMINARES”,
apresenta as abreviaturas utilizadas nos Capítulos, bem como as conceituações vigentes e
afins das atividades patrimoniais descritas nesta ICA.
O CAPÍTULO 2 trata do “LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO E
GEODÉSICO” e indica as providências relacionadas com essa atividade, proporcionando
conhecimentos indispensáveis à caracterização dos imóveis.
O CAPÍTULO 3 trata da “AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS”, estabelecendo
critérios e definindo a metodologia aplicáveis às avaliações de imóveis.
O CAPÍTULO 4 abrange a “INCORPORAÇÃO DE IMÓVEIS”,
relacionando as modalidades de incorporação de imóveis e providências correlatas. Inclui
também orientações para utilização, pelo COMAER, de imóveis de terceiros, como é o caso
de instalações de equipamentos do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (SISCEAB).
O CAPÍTULO 5 aborda o “CADASTRO DE IMÓVEIS”, descrevendo todas
as providências subsequentes à incorporação do imóvel ao acervo patrimonial imóvel do
COMAER, por meio das codificações dos terrenos e das benfeitorias.
O CAPÍTULO 6 define as “RESPONSABILIDADES PATRIMONIAL E
ADMINISTRATIVA”, com enfoque no Regulamento de Administração da Aeronáutica
(RADA), no que se refere à regularização, preservação e guarda dos imóveis sob a
administração e/ou posse do COMAER. Neste Capítulo é abordado, ainda, o problema da
ICA 87-7/2023
1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
1.1 FINALIDADE
1.2 COMPETÊNCIA
1.3 ABREVIATURAS
1.4 CONCEITUAÇÕES
1.4.2 AEROCLUBE
setembro de 2005, que cria a ANAC, é da competência dessa Agência regular, fiscalizar e
autorizar os serviços aéreos prestados por aeroclubes, escolas e cursos de aviação civil.
1.4.3 AERÓDROMO
1.4.5 AEROPORTO
1.4.6 AFETAÇÃO
1.4.8 ALIENAÇÃO
1.4.9 AQUISIÇÃO
1.4.10 ÁREA
São áreas da União que estão sob a administração das Forças Armadas, tendo
como destinação precípua o atendimento às necessidades de instalação de Organizações
Militares e a execução de exercícios, instruções e quaisquer outras demandas ligadas ao uso
exclusivo das Forças Armadas.
1.4.14 AVALIAÇÃO
1.4.15 BENFEITORIAS
1.4.15.1 Toda benfeitoria deve constar do Plano Diretor da OM, com os dados básicos que a
identifiquem.
1.4.15.2 Para efeito desta ICA, não são considerados como benfeitorias, desde que não
tombados:
a) muros e cercas internas;
b) mastros e portões;
c) áreas cobertas destinadas a abrigar, por tempo determinado, material em
trânsito;
d) jardins, canteiros, gramados e calçadas; construções rústicas, pistas de
atletismo e outras, que tenham como finalidade o apoio à instrução, aos
esportes ou aos serviços; e
e) instalações de pequeno vulto, com área coberta inferior a 1m².
Diz-se daqueles que não podem ser removidos sem destruição, alteração ou
perda de sua forma ou substância. São bens imóveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar,
natural ou artificialmente. Para fins notariais, imóvel é aquele objeto de uma matrícula, sendo
o registro imprescindível para o pleno exercício da propriedade.
São todos aqueles cujo titular é Pessoa Jurídica de Direito Público interno (a
União, os Estados e os Municípios). Dividem-se em:
a) de uso comum do povo, tais como os mares, rios, estradas, ruas e praças;
b) de uso especial, tais como os edifícios ou terrenos destinados a serviço ou
estabelecimento da administração federal, estadual ou municipal, inclusive
os de suas autarquias; e
c) dominiais ou dominicais, os que constituem o patrimônio das pessoas
jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada
uma dessas entidades.
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1.4.17 CADASTRO
1.4.19 COMODATO
1.4.23 DESAFETAÇÃO
1.4.24 DESAPROPRIAÇÃO
1.4.26 DESMEMBRAMENTO
1.4.27 DETENÇÃO
1.4.28 DEVOLUÇÃO
1.4.29 DOAÇÃO
Doação é o ato pelo qual uma pessoa, por liberalidade, transfere do seu
patrimônio bens ou vantagens para o de outra. A doação à União pode ser com encargos ou
sem encargos:
a) doação com encargos: se dá quando uma pessoa (doador) outorga
voluntariamente um bem ou vantagem pertencente ao seu patrimônio, para o
patrimônio de outra pessoa (donatário), estabelecendo alguma condição que
deverá ser cumprida por esta, sob pena de a doação ser revogada (art. 562,
da Lei n. 10.406/02 - Código Civil). No caso de se tratar de bem imóvel da
União, a doação está condicionada ao cumprimento de alguma finalidade,
pelo donatário, dentro de determinado prazo, sob pena de o imóvel ser
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1.4.30 DOMÍNIO
1.4.32 ESBULHO
É uma violação por meio do qual alguém é privado do seu direito e posse
(parcial ou total) de quaisquer bens, ou violentamente afastado do seu exercício. Neste caso
há perda da posse, seja total, seja parcial, e a ação cabível é a de reintegração de posse.
1.4.33 FORO
do foro corresponde a 0,6% (seis décimos por cento) do valor atribuído ao domínio pleno, o
qual é atualizado anualmente.
1.4.35 FRENTE
Fachada de um edifício; lado de um terreno que limita com a rua; o mesmo que
testada.
1.4.39 LAUDÊMIO
1.4.40 LEGALIZAÇÃO
1.4.43 MARCO
É o ato pelo qual uma pessoa física ou jurídica, sem amparo legal, ocupa
imóvel, sob a responsabilidade do COMAER, de forma efetiva, material e contínua.
1.4.49 PERÍMETRO
1.4.51 POSSE
1.4.52 PROPRIEDADE
1.4.57 REGISTRO
1.4.58 REMEMBRAMENTO
1.4.62 REVERSÃO
1.4.63 REZONEAMENTO
1.4.64 SHAPEFILE
1.4.70.1 A situação patrimonial regularizada não impede que o imóvel possua ônus e/ou
gravames.
São as que não estão destinadas a qualquer uso público, nem legitimamente
integradas ao patrimônio particular.
1.4.75 TOMBO
1.4.77 TRIBUTO
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1.4.77.1 Impostos
São os tributos cujas obrigações têm por fato gerador uma situação
independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.
1.4.77.2 Taxas
Cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios,
no âmbito de suas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia,
ou a utilização efetiva ou potencial de serviço público específico e divisível prestado ao
contribuinte, ou posto à sua disposição.
Cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios,
no âmbito de suas respectivas atribuições, e instituída para fazer face ao custo de obras
públicas das quais decorra valorização imobiliária; tem como limite total a despesa realizada e
como limite individual o acréscimo de valor resultante para cada beneficiário.
1.4.78 TURBAÇÃO
1.4.80 USUCAPIÃO
1.4.83 ZONEAMENTO
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São planos que delimitam, em cada sítio aeroportuário, as áreas que serão
utilizadas para fins civis e militares, sendo aprovados por meio de Portarias Conjuntas
editadas pelo Secretário-Executivo da Secretária de Aviação Civil (SAC) e pelo Chefe do
Estado-Maior da Aeronáutica.
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2.4.1.1 Os títulos de propriedade, não só da área a ser levantada, como também dos
confrontantes, devem ser cuidadosamente analisados quanto à descrição da respectiva área,
seus limites e suas confrontações, certificando que o imóvel registrado é o de interesse do
estudo proposto (montagem / tentativa de desenhar a matrícula / transcrição).
2.4.1.2 No exame dos títulos deve-se verificar a parte técnica (plantas, levantamentos
topográficos, memoriais descritivos, etc.), a transcrição no RGI e as respectivas certidões. Se
necessário, realizar a busca de informações do registro do imóvel nos respectivos cartórios,
mencionando a isenção de custas e emolumentos nos termos dos art. 1º e 2º do Decreto - Lei
nº 1.537, de 13 de abril de 1977.
2.4.2.1 O material cartográfico da área deve ser cuidadosamente analisado e verificada a sua
compatibilidade com os títulos de propriedade.
2.4.2.2 Deve-se esboçar os limites aproximados da propriedade e seu entorno com base em
levantamento aéreo da região. Pode-se utilizar ferramentas como o Google Earth®, as cartas
do IBGE, dentre outros recursos disponíveis.
2.4.2.3 Nas fotografias aéreas, mosaicos fotográficos e imagens de satélites, especial atenção
deve ser dada à variação da escala.
2.4.3.5 Durante o levantamento para fins cadastrais, deve-se levantar o contorno detalhado
do perímetro da propriedade com a indicação de todos os seus confrontantes e outras
particularidades encontradas, de acordo com a necessidade do serviço, identificando os
pontos/objetos/instalações/vegetação levantadas. Para a indicação de todos os confrontantes
deve-se consultar o Elo Local do SISPAT, que deverá manter um registro local dos mesmos..
2.4.4.2 O memorial descritivo deve ser elaborado conforme modelo constante do Anexo Y e
sua numeração deve ser gerada de acordo com o padrão estabelecido para a numeração de
plantas (item 2.6) acrescida de: /MD/xx, onde “xx” é o número sequencial do memorial.
a) RJ.002/001/1998/67120/MD/05: memorial descritivo número 05 do desenho
número 001, referente à área 002, no Estado do Rio de Janeiro, elaborado no
ano de 1998 pela DIRINFRA.
2.4.5.1 A planta do terreno deve ser elaborada com base em dados do levantamento
executado ou por compilação de documentos reconhecidamente idôneos.
2.4.5.3 A planta deve ser orientada com a indicação do Norte da Quadrícula, a representação
gráfica e os valores da convergência meridiana, da declinação magnética e a data do cálculo
dos valores. Também deve conter legenda da simbologia utilizada, de acordo com a NBR
13.133/2021 e NBR 15.777/09.
2.4.5.4 A planta deve levar em seu canto inferior direito o carimbo padronizado da
DIRINFRA, Anexo A, devidamente preenchido, contendo nome e assinatura de, pelo menos,
um responsável técnico de nível superior ou de nível médio, com habilitação específica
estabelecida pelo CONFEA/CFT. Os responsáveis técnicos devem ser identificados, também,
por seus respectivos registros do CREA/CAU/CRT.
2.4.5.6 A planta elaborada por compilação de dados, devidamente datada, deve fazer
referência às fontes, devendo ainda explicitar essa operação no carimbo.
2.4.5.8 As cópias de plantas em formato digital devem conter todos os elementos para a
impressão, incluindo a escala e demais configurações, em formato compatível com os
programas utilizados nos órgãos do Sistema de Patrimônio Imobiliário do COMAER (dwg ou
dxf).
2.4.5.9 Toda planta produzida deve constar uma versão digital assinada no SISOP, anexada
ao cadastro do respectivo imóvel.
2.4.6.2 Na materialização dos limites das áreas patrimoniais devem ser empregados:
a) marcos – nos vértices e interseções de divisas do imóvel, de acordo com a
localização e/ou utilização, devem ser implantados marcos de concreto,
conforme modelo padronizado pela DIRINFRA, Anexo B, devidamente
numerados de acordo com o levantamento executado, materializando no
terreno as posições de limites retratadas na carta ou planta;
b) cercas – empregadas em combinação com marcos, em locais de baixa e
média densidade demográfica ou quando houver riscos de entrada de
animais na área. As cercas podem ser de diversas espécies, desde a simples
de arame farpado, até a de tela, dependendo do grau de vedação que se
queira dar à área; e
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2.4.6.3 As áreas sob administração ou posse do COMAER devem estar, pelo menos,
cercadas e identificadas por placas de dimensões adequadas ao local, bem visíveis e
protegidas contra depredações, de acordo com o modelo do Anexo C.
2.5.2 Na planta geral da área devem constar todas as benfeitorias existentes e, sempre que
possível, suas características peculiares.
2.5.3 O levantamento deve ser o mais rigoroso possível, de forma a facilitar um perfeito
conhecimento da benfeitoria existente, e o preenchimento correto do SISOP.
2.6.2 A identificação das plantas e dos desenhos relativos aos imóveis, confeccionados com
finalidade de documentar o acervo patrimonial do COMAER, é feita por intermédio de
códigos alfanuméricos, colocados no local apropriado, de acordo com o Anexo A.
2.6.3 A estrutura dos códigos de desenhos é constituída por 04 (quatro) grupos separados por
barras:
a) 1° grupo: código completo do tombo, ou seja, a sigla da Unidade da
Federação, um ponto, os 03 (três) algarismos que identificam a área do
COMAER, um hífen e 03 (três) algarismos que complementam a numeração
do tombo (observar subitem 5.3.4 desta Instrução);
b) 2º grupo: numeração sequencial de 001 a 999, fornecida pela DIRINFRA. A
numeração é reiniciada a cada ano;
c) 3º grupo: ano de elaboração do desenho; e
d) 4º grupo: indica o código (nº de protocolo) da OM que elaborou o desenho.
2.6.3.2 Quando o desenho for referente a uma área não cadastrada no SISOP, preencher o 1º
grupo com a sigla da Unidade de Federação, onde está localizado o imóvel, seguido do código
“SNT” (Sem Número de Tombo).
2.6.3.3 Quando o desenho envolver vários números de tombos (com a parte fixa do código
diferente), preencher o 1º grupo com a sigla da Unidade de Federação, onde estão localizados
os imóveis, seguido do código “VNT” (Vários Números de Tombo).
2.7.1 Cabe aos Setores de Patrimônio das OM e aos SERINFRA a promoção dos
levantamentos cadastrais dos terrenos e das benfeitorias sob a responsabilidade do COMAER.
2.7.2 Todo levantamento cadastral a ser executado pelos Setores de Patrimônio das OM,
deve ser coordenado pelo SERINFRA com responsabilidade patrimonial sobre a área.
3 AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS
3.1.2 Nos serviços técnicos de avaliação de imóveis, devem ser observados os conceitos,
métodos e procedimentos estabelecidos nas normas da ABNT, a NBR 14.653, partes 1, 2, 3 e
4, bem como na legislação municipal referente ao assunto, nas resoluções do CONFEA e as
orientações normativas expedidas pela SPU referentes à matéria.
3.1.5 Quando elaborados por terceiros, os laudos de avaliação técnica devem ser
homologados por responsável técnico do COMAER.
3.1.6 Os laudos de avaliação técnica elaborados por militares ou servidores civis das Forças
Armadas não precisam ser homologados pela SPU/UF.
3.2.3 Deve ser buscado o nível de maior rigor possível nas avaliações nos seguintes casos:
a) aquisição compulsória e voluntária, quando onerosa, bem como alienação
onerosa de domínio pleno, direto útil (incluindo as permutas, cessão por
arrendamento e demais cessões onerosas); e
b) alienação mediante doação, com ou sem encargo.
dos métodos previstos na Norma NBR 14.653, Parte 2, da ABNT, o trabalho de avaliação não
deve ser classificado quanto à fundamentação e à precisão e deve ser considerado um
Relatório de Valor de Referência, que é um relatório circunstanciado ou esclarecimento
técnico, emitido por um profissional capacitado e legalmente habilitado sobre assunto de sua
especialidade.
3.2.5.1 No âmbito do COMAER, a ICA 87-5 é a instrução que orienta os elos sistêmicos
quanto aos procedimentos a serem adotados nas avaliações cadastrais e contábeis dos imóveis
sob administração do COMAER.
3.2.7 Deverá ser feita a reavaliação do Imóvel nos casos previstos na Portaria Conjunta STN/
SPU nº 10, de 04 de julho de 2023 (art. 6), conforme preceitos da ICA 87-5.
3.2.7.1 A reavaliação de benfeitorias isoladas poderá ser realizada por meio da atualização,
através de apostilamento, dos valores de benfeitorias no laudo de avaliação vigente, desde que
mantida sua validade.
3.3.3 Os Laudos de Avaliação devem estar acompanhados de ART ou RRT emitidos pelo
CREA/UF ou CAU/UF, respectivamente.
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3.4.1 É o documento técnico comprobatório do valor atribuído ao imóvel que está em fase de
avaliação em um dado instante.
3.4.3 Caso o Laudo de Avaliação seja impresso, todas as páginas deverão ser rubricadas e/ou
assinadas, sendo a última obrigatoriamente assinada por responsável técnico com a indicação
do seu registro no CREA/CAU. Caso seja arquivo digital, deverá ter assinatura digital válida.
3.5.1 As avaliações elaboradas para fins de transações onerosas, ou não, têm validade de 12
(doze) meses a partir da sua data de confecção.
3.5.3 As avaliações poderão ser revalidadas, por uma única vez, desde que a variação de
cada um dos índices listados a seguir não supere 8% (oito por cento) acumulado desde a data
da elaboração da Avaliação até a data de sua revalidação:
a) Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC);
b) Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA);
c) Índice Geral de Preços Médio (IGPM); e
d) Índice Nacional da Construção Civil (INCC).
3.5.3.1 A data de revalidação ficará limitada a 2 (dois) anos da data de elaboração do Laudo
de Avaliação.
3.5.3.2 As revalidações não são aplicáveis a Laudos ou Pareceres cadastrais e contábeis com
validade superior a 12 (doze) meses.
3.5.3.4 Nas revalidações o valor não sofrerá alteração, cabendo somente a extensão de sua
validade.
3.6 VISTORIA
3.6.1 A vistoria do imóvel avaliando é uma atividade básica para qualquer avaliação. Não
sendo possível sua realização, tal fato deve ser justificado no Laudo de Avaliação, no
Relatório de Valor de Referência ou Parecer Técnico para avaliação cadastral ou contábil.
3.6.2 As informações cadastrais dos terrenos e benfeitorias deverão ser extraídas do SISOP
para subsidiar a avaliação sem a ocorrência de vistoria.
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4 INCORPORAÇÃO DE IMÓVEIS
4.1.4 De acordo com a legislação pertinente, aplicável aos bens públicos, a incorporação de
imóveis ao acervo imobiliário do COMAER pode ser processada por meio dos seguintes
institutos:
a) compra;
b) desapropriação;
c) doação;
d) permuta;
e) usucapião administrativo;
f) transferência de jurisdição; e
g) cessão ao COMAER.
4.1.9 Quando o vendedor for casado, as certidões devem ser exigidas também do cônjuge.
Neste caso, é necessário o consentimento do cônjuge, qualquer que seja o regime de
casamento (outorga uxória).
processo, até a fase de lavratura do contrato, seja concluída dentro desse período, sob pena de
o imóvel ter que ser reavaliado ou caso se enquadre no item 3.5.3 poderá ser revalidado o
Laudo de Avaliação.
4.2 COMPRA
4.2.1 As compras de imóveis para utilização nas atividades próprias do COMAER são
contratadas mediante dispensa de licitação pública, em face da inviabilidade de competição e
concretizadas por intermédio de contratos lavrados pelo órgão competente do patrimônio da
União nos Estados da Federação (SPU/UF) onde estiverem localizados os imóveis a serem
adquiridos, nos termos do Decreto-Lei nº 9.760/1946, e das Leis nº 14.133/2021 e
9.636/1998. A tramitação do processo para essa modalidade deverá ser urgente.
4.2.3 Nos contratos de compra de imóveis para a União, esta é representada pelo
Superintendente do Patrimônio da União da respectiva Unidade da Federação onde estiverem
localizados os imóveis a serem adquiridos.
4.2.5 A proposta e aprovação da compra deve ser conduzida com presteza por todos os
intervenientes, a fim de que a compra possa ser concretizada em tempo hábil, sem perda de
oportunidade de oferta. Isso é especialmente significativo nesses casos, pois as propostas dos
vendedores, normalmente, têm prazo reduzido de validade.
4.3 DESAPROPRIAÇÃO
4.3.3 É fato comum que, após assinado o Decreto para desapropriação do imóvel, o
proprietário do mesmo proponha um acordo. Nesse caso, a desapropriação se dará de forma
“amigável”, após ato autorizativo do CMTAER conforme o fluxo previsto no Anexo F.
4.3.4 Não sendo possível a desapropriação “amigável”, porque o expropriado não aceitou o
valor ofertado, ou, por não haver comprovado a titularidade, ou ainda, no caso de envolver
interesse de incapaz, a desapropriação deve ser efetivada por via judicial, por intermédio de
Ação Expropriatória, conforme os seguintes procedimentos:
a) o SERINFRA local deve reorganizar o processo com a documentação
necessária e encaminhá-lo, via ofício, ao Procurador-Chefe da Advocacia-
Geral da União (AGU) no Estado onde estiver domiciliado o expropriado,
solicitando a propositura da ação expropriatória, declarando o valor
oferecido como indenização, de acordo com a avaliação, indicando o nome,
qualificação e endereço do Engenheiro do COMAER que atua no processo
como Assistente Técnico do Perito e, se for o caso, alegando urgência na
posse do imóvel. A alegação de urgência acarreta o depósito ofertado
correspondente ao preço arbitrado no Laudo de Avaliação do imóvel;
b) a ação de desapropriação pode ser conduzida com os seguintes ritos
diferenciados,
– sumário - constando da ação de desapropriação a alegação de urgência na
posse do imóvel e tendo o COMAER depositado a quantia
correspondente ao valor da avaliação, o juiz defere o pedido,
determinando a expedição do Mandado de Imissão Provisória de Posse,
procedendo à citação do réu; e
– ordinário - citado o expropriado, a ação segue o rito ordinário,
finalizando-se com a sentença transitada em julgado, da qual é extraída,
em nome da União, a Carta de Sentença ou de Adjudicação, documento
hábil para a transcrição no RGI competente;
c) providenciar para que a despesa seja empenhada e posteriormente
depositada em nome do Juízo Federal a que foi distribuída a ação por
intermédio do Procurador da União (AGU);
d) o Diretor da DIRINFRA atribuirá a uma OM do COMAER a
responsabilidade pelo acompanhamento do processo; e
e) concluído o processo, o SERINFRA deverá providenciar, junto à SPU/UF, a
regularização do imóvel, a atribuição da Responsabilidade administrativa e a
necessária atualização cadastral, conforme preconizado nesta ICA.
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4.4 DOAÇÃO
4.4.1 A doação é a modalidade de aquisição onde a União, como donatária, aceita e recebe a
propriedade de um imóvel que lhe é transferida, gratuitamente, por um doador, nos termos das
Leis nº 14.133/2021 e 9.636/1998.
4.4.3 Quando há, por parte do doador, a imposição de algum ônus, esta modalidade de
aquisição passa a denominar-se Doação com Encargos.
4.4.3.1 Para o aceite do imóvel em nome da União, a SPU/UF deve analisar os casos de
doação com encargos. Nas doações com encargos, o aceite é formalizado por meio de Portaria
da SPU/UF.
4.4.4 Quando o doador for Estado ou Município, a doação depende do Poder Legislativo
Estadual ou Municipal, autorizando a liberalidade por lei, e do consequente ato do Poder
Executivo, decreto, sancionando essa doação. A lei de doação deve ser sancionada “em nome
da União para utilização pelo COMAER”.
4.4.5 No caso do imóvel em doação à União para utilização do COMAER estiver localizado
em Municípios distantes da capital do Estado, dificultando o cumprimento de exigências
processuais das SPU/UF e a definição de uma data para o comparecimento de Prefeitos na
sede da SPU/UF para a assinatura da Escritura de Doação, as doações de imóveis nessa
situação podem ser efetivadas em Cartório de Ofício de Notas, sendo a União representada
por Oficial ou Servidor Civil credenciado, com delegação de competência concedida por
Portaria do CMTAER. Após o registro do imóvel, os documentos para a correção do vício de
representação da União por ocasião da outorga devem ser encaminhados à SPU/UF.
4.4.6 Os preceitos do CCB, inerentes à reserva dos bens do doador ou de renda suficiente a
sua subsistência, são observados nos processos de doação.
4.5 PERMUTA
4.5.1 A incorporação, por meio de permuta, implica a alienação pelo COMAER de outro
imóvel de igual valor, ou de valor desigual, desde que a torna, em favor ou não do COMAER,
represente menos da metade do valor da transação, com o fito de não descaracterizá-la.
4.5.2 A permuta, quando realizada pela aquisição de outro imóvel pertencente a terceiros, de
igual valor, ou de valor desigual, ao do bem avaliado do COMAER, tem a diferença de preço
entre os mesmos recolhida no ato da lavratura do contrato quando da desincorporação do
imóvel, conforme descrito a seguir:
40/137 ICA 87-7/2023
4.5.3.2 Essa condição é definida no edital de licitação, ou outro documento acordado entre as
partes, conforme dispõe a legislação em vigor.
4.5.4 A permuta de imóveis pode ser concretizada por imóveis edificados ou não, ou, ainda,
por edificações a construir. Em se tratando de permuta de imóvel do COMAER por edificação
a construir em terreno da União ou do promitente permutante, impõe-se a avaliação e a
licitação por concorrência pública.
4.5.6 Quando a área a ser alienada for parte de um imóvel, o SERINFRA deve tomar as
providências para o seu desmembramento, quando da efetivação da permuta.
4.5.7 A parte remanescente do imóvel retorna à situação patrimonial de legalizado, até que
seja providenciado um novo Termo de Entrega.
4.6.3 Ao ser detectado um imóvel que satisfaça as condições previstas na Lei nº 5.972/1973,
alterada pelas Leis nº 6.282/1975 e nº 9.821/1999, pode-se proceder o usucapião
administrativo.
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4.8.2.1 Para construção de benfeitorias em aeródromo, cujo terreno está administrado pelo
COMAER, deve ser considerada a Resolução nº 158 da ANAC, alterada pelas Resoluções nº
484/2018 e nº 652/2021, que prevê a autorização prévia do administrador, proprietário
(COMAER) e da ANAC.
4.8.3 De acordo com o estipulado na presente ICA com referência às benfeitorias construídas
por terceiros, mediante contrato, com cláusula de incorporação posterior ao patrimônio da
União, devem ser adotados os seguintes procedimentos administrativos:
a) o contratado responsável pela construção autorizada em terreno da União
deverá encaminhar toda a documentação afeta às licenças necessárias para
construção e ocupação (habite-se) da benfeitoria ao Responsável
Administrativo por meio da Comissão de Fiscalização do Contrato;
b) encerrado o contrato, deve ser constituída uma Comissão, designada pelo
Comandante, Chefe, Prefeito ou Diretor da OM, para avaliar a benfeitoria e
o resultado da avaliação publicado em boletim, com o objetivo de proceder
à incorporação da construção ao patrimônio imobiliário da União, mediante
a lavratura do Termo de Incorporação de Benfeitoria, conforme Anexo Q; e
c) após a publicação do Termo de Incorporação de Benfeitoria no boletim
interno ostensivo, a OM responsável administrativa providencia o
cadastramento da benfeitoria no SISOP
42/137 ICA 87-7/2023
5 CADASTRO DE IMÓVEIS
5.1.1.1 O SPIUnet é um sistema da SPU que tem por finalidade gerenciar a utilização dos
imóveis da União, de caráter Bens de Uso Especial e está interligado ao SIAFI por meio de
subcontas, onde os imóveis são identificados pelo número do RIP.
5.1.1.2 Seu substituto é o SPUnet, que unifica em uma base de dados geoespacial as bases
cadastrais dos imóveis públicos pertencentes ou utilizados pela União. Sua plataforma conta
com módulos que permitem a incorporação de áreas e imóveis, tratamento e administração da
geoinformação, destinação de imóveis dentre outras funcionalidades.
5.1.1.4 Toda atualização cadastral que implique em alterações nos valores dos imóveis deve
ser lançada no Sistema, para que seja contabilizada no SIAFI.
5.1.2.2 Esse sistema pode ser definido como um conjunto de meios e procedimentos
organizados, com a finalidade de coletar, processar, armazenar e atualizar as informações
necessárias ao planejamento, execução e controle das atividades inerentes ao Sistema de
Patrimônio Imobiliário do COMAER.
5.2.1 O cadastro de bens imóveis no SISOP, constituído por terrenos e benfeitorias sob
administração ou posse do COMAER é identificado por um código alfanumérico, que
relaciona o terreno ou a benfeitoria com o conjunto de documentos e informações disponíveis,
formando seu tombo.
ao registro analítico de terrenos e de benfeitorias, devem ser extraídas do SISOP, por meio de
relatório individualizado.
5.2.3 A codificação dos terrenos é fornecida automaticamente pelo Sistema, por meio de
cadastro realizado pela DIRINFRA, a partir da documentação relativa à incorporação do
imóvel.
5.2.5 Os elos do Sistema têm acesso habilitado e interferência limitada ao banco de dados do
SISOP por meio de perfil atribuído no sistema.
5.3.1 A identificação dos terrenos é feita por meio de um código alfanumérico, constituído
por três grupos, separados por ponto e hífen:
a) 1º grupo: sigla da Unidade da Federação;
b) 2º grupo: três algarismos que identificam a área do COMAER, constituída
por um ou mais terrenos (com registros no RGI distintos); e
c) 3º grupo: três algarismos que identificam cada um dos terrenos componentes
da área do COMAER.
5.3.2 O conjunto dos dois primeiros grupos, separados por um ponto, constitui a parte fixa
do código e não pode ser utilizado em outra área.
5.3.3 Para uma área formada por um único terreno (matrícula única), o terceiro grupo é
constituído por três zeros.
5.3.3.1 Ex: Área situada em Maceió (AL), constituída apenas por um único terreno.
Admitindo-se que a este terreno tenha sido atribuído o número 007, o código alfanumérico é:
a) parte fixa do código: AL.007;
b) número do terreno (do único componente): 000; e
c) codificação do terreno: AL.007–000.
5.3.4 Quando a área for constituída por dois ou mais terrenos contíguos, com registros no
RGI distintos, o terceiro grupo identifica cada um dos terrenos componentes.
5.3.4.1 Ex.: Área situada em Belém (PA) constituída por três terrenos contíguos, cada um
possuindo uma situação patrimonial própria. Admitindo-se que a esse conjunto de terrenos
tenha sido atribuído o número 004, os códigos alfanuméricos são:
a) parte fixa do código: PA.004;
b) número dos terrenos (dos componentes): 001, 002, 003;
c) codificação dos terrenos,
– PA.004 – 001;
– PA.004 – 002; e
– PA.004 – 003.
ICA 87-7/2023 45/137
5.4.1 A guarda da documentação original dos terrenos é atribuição do SERINFRA que detém
a responsabilidade patrimonial desses imóveis, com cópias no respectivo cadastro no SISOP,
para consulta da OM que detém a responsabilidade administrativa e demais OM que possam
interessar.
5.4.4.1 Terrenos contíguos de matrículas distintas podem ter suas matrículas unificadas,
junto à SPU/UF. Esta ação é de competência do responsável patrimonial, com apoio do
responsável administrativo.
5.5.1 A identificação das benfeitorias é feita por um código alfanumérico constituído por três
grupos, separados por ponto e hífen:
a) 1º grupo: parte fixa do código do tombo, ou seja, a sigla da Unidade da
Federação, um ponto e os 3 algarismos que identificam a área do
COMAER;
b) 2º grupo: código da primeira OM a receber a responsabilidade
administrativa pela benfeitoria;
c) 3º grupo: letra indicativa do tipo da benfeitoria, seguida de um hífen e do
número da mesma, composto de quatro algarismos para residência e três
algarismos para os demais tipos.
f) R – Residência.
5.5.3 As construções tais como arruamentos, quadras de esportes não cobertas, campo de
futebol, muro de arrimo, cercas, e congêneres, do mesmo modo que as instalações como redes
de águas pluviais, redes de esgoto, redes elétricas e telefônicas etc. não são cadastradas como
benfeitorias. Seus valores devem ser considerados na avaliação do terreno.
5.5.6 Em cada benfeitoria devem ser pintados, com tinta preta e em lugar visível, os
correspondentes tipo e número, em letras e algarismos de 30 cm de altura, exceto quando
houver impedimento justificável.
5.6.1 O cadastro de benfeitorias é feito pela OM, com responsabilidade administrativa pelas
mesmas, no SISOP, decorrente da conclusão de uma obra ou pelo recebimento de um imóvel
edificado.
5.6.4.2 As fichas das benfeitorias devem ser geradas em formato PDF, assinadas
digitalmente pelo Chefe da Seção de Patrimônio e pelo Agente de Controle Interno da OM e
arquivadas para fins de registro.
5.7.1 Uma cópia do Registro de Terreno e Benfeitoria deve constar dos arquivos localizados
no Setor de Patrimônio da OM.
5.8.1 O controle informações referentes aos contratos de cessão de uso, sejam elas gratuitas
ou onerosas, cabe à OM com a responsabilidade administrativa pelo imóvel.
5.8.1.1 O Anexo AD deve ser enviado de forma eletrônica, por meio de planilha, a
DIRINFRA, até o último dia útil do mês de janeiro, com as informações referentes ao
exercício anterior, com vistas à consolidação das informações para o Relatório Anual de
Gestão a ser enviado para o Tribunal de Contas da União (TCU).
48/137 ICA 87-7/2023
6.1.2.1 Casos diversos, em que mais de uma OM ocupe o imóvel, imóveis vagos, ou que
apresentem especificidades quanto à sua utilização, constam no item 6.4.1 desta Instrução.
Administrativa (Anexo R), mediante apreciação do EMAER, e pode corresponder à área total
do terreno ou a sua fração ideal, de acordo com o respectivo Plano Diretor ou Zoneamento.
6.3.2 Em razão da relação direta entre o sistema corporativo da SPU e o SIAFI, somente as
OM responsáveis patrimonial são competentes para a execução do cadastramento nos
referidos sistemas. No entanto, a responsabilidade administrativa pode ser atribuída a
qualquer OM.
6.5.2 O prazo para a lavratura desse Termo é de 20 (vinte) dias úteis contados a partir da data
de transmissão de cargo.
6.5.5 Para elaborar o Termo, é necessário que a OM faça o inventário dos bens imóveis sob a
sua responsabilidade administrativa e a conferência dos dados das parcelas de terrenos
(conforme Plano Diretor e/ou zoneamento administrativo) e/ou das benfeitorias que utiliza.
patrimônio imobiliário, e até mesmo questões ou pendências ambientais que incidam sobre os
terrenos e/ou benfeitorias.
6.5.6.2 Deve constar nos Termos de Passagem e Recebimento de Bens Patrimoniais Imóveis
das OM que detém a responsabilidade administrativa e a responsabilidade patrimonial
informações sobre ocupações irregulares, se houver.
6.7.1 Quando não houver mais interesse por parte da INFRAERO na utilização de imóvel do
COMAER, que estava sob a sua posse e responsabilidade administrativa, o mesmo deve
retornar à posse e administração do COMAER, cumprindo-se as seguintes formalidades:
a) a INFRAERO comunica, via ofício, o propósito de não mais utilizar o
imóvel do COMAER ao SERINFRA da área, com os seguintes documentos
anexos:
– Cópia do Termo de Responsabilidade Administrativa do COMAER para a
INFRAERO;
– Termo de vistoria da área a ser devolvida, com a informação de área (m²);
– Relação de todas as benfeitorias que serão devolvidas, com a informação
da área construída (m²), estado de conservação e situação, codificação e
avaliação cadastral, realizado em até cinco anos; e
– Relatório fotográfico da área externa das benfeitorias
b) o SERINFRA, ao receber a documentação citada na alínea anterior, analisa
o pleito, emite parecer, e encaminha o processo à DIRINFRA;
c) a DIRINFRA emite parecer e encaminha o processo ao COMGAP;
d) o COMGAP presta o assessoramento jurídico e restitui o pleito à
DIRINFRA;
e) a DIRINFRA, verificando não haver impedimentos administrativos e/ou
judiciais para efetivar a posse do imóvel por parte do COMAER, autoriza
seu recebimento por meio de Termo de Reversão e Recebimento de Próprio
Nacional (Anexo V), a ser confeccionado pelo SERINFRA;
f) o processo retorna ao SERINFRA para lavratura e assinatura digital do
termo e demais providências relativas à atualização dos cadastros dos
sistemas corporativos da SPU e do SISOP; e
g) o SERINFRA comunica à DIRINFRA sobre a assinatura do termo e
providências tomadas, a fim de que o EMAER seja cientificado do imóvel
recebido, via cadeia de comando.
ICA 87-7/2023 53/137
7 DEMOLIÇÃO
7.1.1 Benfeitorias são construções de valor, agregadas ao solo pelo trabalho do homem, de
modo que não se possam retirar sem destruição, modificação, fratura ou dano. Caracterizam-
se por serem duráveis e executadas com materiais diversos, para uso comum ou específico do
COMAER.
7.2.1 A demolição total de benfeitorias, bem como a demolição parcial que resulte em
alteração, dependem de autorização do CMTAER, de acordo com a Lei nº 4.804/1965.
7.3.1 Quando uma benfeitoria sofrer desabamento ou ruína total, o cancelamento do seu
registro no SISOP deve ser feito mediante processo devidamente instruído, encaminhado pela
OM, ou pelo Operador, à DIRINFRA, via SERINFRA, seguindo a cadeia de comando,
conforme procedimentos descritos no subitem 7.2.3 e fluxo do Anexo J.
7.4 RESTRIÇÕES
7.4.2 Nos casos em que a OM, ou o Operador, que estiver interessado na execução de obras
que impliquem demolição total ou parcial de benfeitorias, a Comissão de Vistoria deve
proceder a cuidadoso levantamento das partes a serem demolidas, preservando as que possam
ser consideradas de natureza cultural, ainda que não sejam tombadas como Patrimônio
Histórico, Artístico e Cultural, em nível municipal, estadual e federal.
7.4.4 O código de cadastro no SISOP de uma benfeitoria que foi demolida ou que sofreu
desabamento ou ruína não pode ser atribuído a outra benfeitoria.
7.4.5 Para o caso de reforma com demolição parcial, a benfeitoria preserva seu código de
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registro e seus dados cadastrais devem ser atualizados no SISOP. Uma nova Ficha de Registro
Analítico de Benfeitoria deve ser providenciada, com as informações atualizadas da
benfeitoria, conforme previsto nesta ICA.
7.4.6 O material resultante das demolições deve, sempre que possível, ser aproveitado. A
Comissão de Vistoria fará constar do Termo de Vistoria a possibilidade de aproveitamento dos
materiais e equipamentos resultantes da demolição, devendo-se observar:
a) sobra de material resultante da demolição, que não tiver utilidade para a OM
ou para o Operador, deve ser alienada, obedecida às instruções normativas
sobre o assunto;
b) os equipamentos retirados da benfeitoria para a demolição devem ser
relacionados, organizados e oferecidos às demais OM, para possível
utilização; e
c) não havendo interesse por nenhuma OM, os equipamentos devem ser
alienados de acordo com o RADA ou conforme legislação vigente.
7.5.1 O responsável técnico pelo termo de vistoria e pela planta de situação deverá juntar ao
processo, no caso de o solicitante da autorização para a demolição da benfeitoria for:
a) OM do COMAER: cópia da ART/RRT de cargo e função; e
b) demais casos: cópia da ART/RRT específica para o trabalho executado.
8 DESINCORPORAÇÃO DE IMÓVEIS
8.1.2 A transferência da propriedade dos bens imóveis se opera por escritura pública ou
instrumento equivalente devidamente registrado no RGI.
8.1.3 O COMAER para desincorporar bens imóveis de sua administração e, em alguns casos,
de sua posse, que não tenham mais aplicação para suas finalidades institucionais, pode propor
processos de:
a) venda;
b) permuta;
c) devolução ao doador;
d) reversão à SPU; e
e) transferência de jurisdição.
8.1.7 O DECEA deverá ser consultado para os casos de área de aeródromo sem zoneamento
civil-militar aprovado, instrumentos e auxílios à navegação, bem como qualquer outra
atividade que afete a segurança e o controle do espaço aéreo.
8.1.8.1 A OM encaminha o processo para parecer do ODS. Após isso, o processo segue
normalmente, conforme fluxo do Anexo K.
8.2 VENDA
8.2.1 As vendas de imóveis administrados pelo COMAER são realizadas mediante licitação
58/137 ICA 87-7/2023
8.2.2 Os documentos descritos nas alíneas “a”, “b”, “c”, “d” e “e” do item 8.1.6 compõem o
processo de venda.
8.3 PERMUTA
8.3.1 A permuta de imóveis de qualquer natureza, da União, por parte do COMAER, por
imóveis edificados ou não, ou por edificações a construir, é outra modalidade de alienação,
nos termos da Lei nº 9.636/1998. Quando para a sua realização houver condições de
competitividade, devem ser observados, sempre, os procedimentos licitatórios previstos na
Lei nº 14.133/2021.
8.3.1.1 O valor da torna de que trata o item anterior não poderá superar 49% do valor total da
permuta conforme item 4.5.1, com o fito de não descaracterizar a modalidade de permuta.
8.3.3 A permuta, quando realizada com o objetivo de aquisição de outro imóvel pertencente
a terceiros, ou por edificações a construir, de igual valor, ou de valor desigual ao do bem
avaliado do COMAER, tem a diferença de preço entre os mesmos recolhida no ato da
lavratura do contrato quando da aquisição de outro imóvel, ou recolhida na conclusão da obra
de contrapartida quando edificações a construir, conforme descrito a seguir:
a) se em favor do COMAER, mediante crédito ao Fundo Aeronáutico; e
b) se em favor do outro permutante, mediante depósito bancário em conta à
escolha do licitante vencedor.
8.3.5 As propostas de permuta apresentadas por terceiros devem conter a documentação dos
imóveis oferecidos, nos termos das alíneas “a”, “b”, “c”, “d” e “e” do item 8.1.6.
8.3.7 A situação patrimonial do imóvel de terceiros oferecido em permuta deve satisfazer aos
mesmos requisitos exigíveis para aquisições de imóveis pela União, quanto à documentação
do imóvel e do proprietário.
8.3.9.2 Após a assinatura da Escritura Pública, o SERINFRA procederá a baixa contábil nos
sistemas corporativos da SPU através da transferência de UG à SPU/UF, ou cancelamento, e
encaminhará documentos comprobatórios da transferência à SPU/UF para conhecimento e
baixa do imóvel.
– Nos casos em que não se pretenda realizar a transferência de propriedade
por meio da lavratura de Escritura Pública, o SERINFRA poderá
encaminhar à SPU cópia do Contrato de Promessa de Permuta, do TERD,
comprovante de pagamento da torna e minuta do Contrato Definitivo de
Permuta para que seja lavrado em livro próprio da SPU, em virtude de
que preconiza o art. 74 da Lei n° 9.760, de 5 de setembro de 1946.
– Para este caso, a transferência ou cancelamento no SPIUNet só deverá
ocorrer após a lavratura do contrato em livro da SPU/UF.
8.4.2 O processo de devolução ao doador é composto pelos documentos previstos nas alíneas
“a”, “b”, “c”, “d” e “e” do item 8.1.6 e sua tramitação segue conforme os fluxos do Anexo K
até a aprovação do Comandante da Aeronáutica.
8.5 REVERSÃO
8.5.1 A reversão de determinado imóvel à SPU somente é efetivada se não for de interesse
do COMAER proceder à venda ou permuta do imóvel sob sua administração, cuja utilização
60/137 ICA 87-7/2023
ou exploração não atenda mais a suas necessidades, nos termos do § 4º do art. 79 do Decreto-
Lei 9.760/1946.
8.5.2 Os processos de reversão à SPU são compostos pela documentação descrita nas alíneas
“e”, “f” e “g” do item 8.1.6 e seguem conforme fluxo do Anexo K até a aprovação do
CMTAER.
8.5.2.1 Para os casos em que o objeto da reversão seja uma fração de um imóvel, deve-se
avaliar a eventual necessidade de desmembramento da fração a ser revertida, bem como a
necessidade de instrução do processo de autorização com todos os documentos elencados no
item 8.1.6.
8.6.2 Caso um órgão federal manifeste interesse por imóvel da União administrado pelo
COMAER, a OM responsável administrativa deve reunir a documentação do imóvel
discriminada nas alíneas “a”, “b”, “c”, “d” e “e” do item 8.1.6, bem como a manifestação
formal e clara do objetivo da transferência.
9.1 INTRODUÇÃO
9.1.1 A utilização de bens imóveis da União, de uso especial, por terceiros, sob a
responsabilidade do COMAER, objetivando a exploração econômica ou o fornecimento de
bens e serviços, obedece às disposições constantes neste Capítulo e na legislação em vigor.
9.1.3 São condições gerais para utilizar imóvel da União administrado pelo COMAER:
a) estar em conformidade quanto à posse ou ao título de propriedade e/ou ao
título de transferência de jurisdição;
b) inexistirem processos judiciais ou administrativos sobre a área proposta do
imóvel a ser cedida;
c) estar desocupado;
d) estar temporariamente sem utilização;
e) inexistir previsão de sua utilização futura; e
f) inexistirem ônus reais.
9.1.4 A utilização de bens imóveis por terceiros pode ser efetuada por meio da adoção de
uma das seguintes modalidades:
a) cessão de uso sob o regime de arrendamento;
b) autorização de uso;
c) permissão de uso;
d) cessão de uso sob o regime de concessão de direito real de uso; e
e) cessão de uso gratuita.
9.1.5 A cessão de uso prevista no caput do art. 18 da Lei nº 9.636/1998 é gênero, podendo
assumir quaisquer dos regimes (espécies) previstos no Decreto-Lei nº 9.760/46 ou na própria
Lei nº 9.636/1998.
9.1.6 A cessão de uso prevista no Decreto nº 3.725/2001, em seu art. 12, regulamentando a
Lei nº 9.636/1998, exemplifica as atividades de apoio destinadas às necessidades do Órgão
cedente e seus servidores, como:
a) posto bancário;
b) posto dos correios e telégrafos;
c) restaurante e lanchonete;
d) central de atendimento à saúde;
e) creche; e
f) outras atividades similares que venham a ser consideradas necessárias pelos
Ministros de Estado, ou autoridades com competência equivalente nos
Poderes Legislativo e Judiciário, responsáveis pela administração do
imóvel.
9.1.8 A Portaria SPU nº 8.678, de 30 de setembro de 2022, em seu art 1º, §1º delega a
competência para o Comandante da Aeronáutica efetuar a assinatura de contratos de
arrendamento, permissão de uso e concessão de direito real de uso.
9.2.1 A cessão de uso sob o regime de arrendamento é a forma de utilização pela qual o
COMAER cede a terceiros um imóvel sob sua administração, para fins de exploração de
frutos ou prestação de serviços mediante contraprestação.
9.2.1.1 A cessão por arrendamento para atendimento das atividades de apoios serão aquelas
destinadas a implementação daquelas incluídas no art. 12 do Decreto nº 3725/2001,
combinado com a Portaria nº 289/GC4/2022.
9.2.3 A cessão de uso sob o regime de arrendamento efetiva-se mediante contrato no qual
constam, obrigatoriamente, as condições a serem estabelecidas pelo COMAER e é regido
pelas normas de Direito Público, sendo vedada qualquer outra forma de ajuste.
retorno, justificadamente, não possa ocorrer dentro do prazo máximo de vinte anos, a cessão
de uso sob o regime de arrendamento pode ser realizada por prazo superior, observando-se,
nesse caso, como prazo de vigência, o tempo seguramente necessário à viabilização
econômico-financeira do empreendimento, não ultrapassando o período da possível
renovação, devendo tal prazo estar previsto no Edital de Licitação ou no processo de dispensa
ou de inexigibilidade.
9.2.4.1 São competentes para firmar contratos de cessão de uso sob o regime de
arrendamento, as seguintes autoridades, conforme prazos de vigência abaixo estabelecidos:
a) até 5 (cinco) anos, o Comandante, Chefe, Prefeito ou Diretor da OM, ou
seja, o responsável administrativo pelo imóvel;
b) até 10 (dez) anos, o ODS da OM interessada; e
c) acima de 10 (dez) anos, o ODS, condicionada à autorização do Chefe do
Estado-Maior da Aeronáutica.
9.2.4.2 Os prazos de vigência da cessão por arrendamento poderão ser prorrogados até os
limites máximos estabelecidos no item anterior, devendo os respectivos Termos Aditivos
serem firmados pela mesma autoridade que celebrou o contrato e uma cópia digital
encaminhada ao SERINFRA e à DIRINFRA.
9.2.4.3 A cessão de uso sob o regime de arrendamento pode ser revogada a qualquer tempo,
havendo interesse do COMAER, independentemente de indenização, exceto as que se refiram
às benfeitorias necessárias, que não asseguram ao cessionário o direito à retenção do imóvel, e
àquelas cuja contraprestação seja em forma de prestação de serviços de construir ou reformar,
onde deverá ser avaliado a viabilidade de interrupção do serviço prestado para que não haja
prejuízo ao COMAER.
9.2.4.4 O processo de cessão de uso sob o regime de arrendamento deve ser instruído com a
seguinte documentação:
a) planta topográfica do imóvel como um todo, destacando a localização do
imóvel a ser arrendado;
b) cópias da documentação dominial do imóvel (Título de Transferência, Título
de Propriedade e Termo de Entrega da SPU/UF);
c) planta baixa da(s) benfeitoria(s) ser(em) arrendada(s), se for o caso;
d) memorial descritivo do imóvel a ser arrendado;
e) minuta de contrato administrativo;
f) laudo de avaliação do imóvel a ser arrendado;
g) proposta do Comandante, Chefe, Prefeito ou Diretor da OM proponente,
justificando a cessão por arrendamento; e
64/137 ICA 87-7/2023
9.2.4.5 Para os processos de arrendamento que não se enquadrarem como atividade de apoio,
conforme o Art. 12 do Decreto Lei 3.725/2001, complementado pela Portaria 289/GC4/2022
de 2022, deverá proceder-se também com a desafetação (Anexo AF) do imóvel, classificando-
o como bem de uso dominical, de acordo com o previsto nos Art. 99 e Art. 101 do Código
Civil Brasileiro.
9.2.4.8 As OM devem enviar cópia digital do contrato, para fins de registro e controle, à
SEFA e ao SERINFRA, o qual fará a inclusão da citada cópia no cadastro do SISOP
correspondente ao imóvel cedido.
9.2.5.1 A renda é estipulada em base anual, podendo ser paga de uma só vez ou em parcelas
mensais, trimestrais ou semestrais, conforme dispuser o contrato.
9.2.5.2 No caso de pagamento único, deve ser estabelecido o mês em que o mesmo deve
ocorrer.
9.2.5.4 Em qualquer que seja o caso, o documento base para elaboração da contraprestação
será o laudo de avaliação, conforme letra f item 9.2.4.4.
de uso, o contrato poderá ser instruído de forma que as demais parcelas sejam recolhidas na
forma de renda.
9.2.5.7 Caso a contraprestação seja nos termos do item 9.2.5.3, a fiscalização do contrato de
arrendamento deverá ser apoiada pela comissão de fiscalização da obra/serviço de engenharia
ou pela comissão de recebimento dos bens adquiridos, conforme os ritos legais já
consolidados para as respectivas modalidades, que deverão comunicar periodicamente à
fiscalização do contrato de arrendamento quanto ao cumprimento ou não dos prazos
instituídos no cronograma físico-financeiro.
9.3.2 A autorização de uso é ato administrativo discricionário, unilateral e precário e não tem
forma nem requisitos especiais para sua efetivação, pois visa apenas às atividades transitórias
e irrelevantes para a Administração, bastando que se consubstancie em ato escrito, revogável a
qualquer tempo e sem ônus para a Administração, dispensando lei autorizativa e licitação para
seu deferimento.
9.3.3.1 A vigência do termo de autorização de uso deve ser de até 3 (três) meses, podendo
ser prorrogado, por igual período.
9.3.4 É vedado ao usuário ceder, mesmo que gratuitamente, o imóvel ou benfeitoria, no todo
ou em parte, ou transferir a autorização.
9.4.1 Forma pela qual o COMAER consente na utilização de imóvel ou benfeitoria sob a sua
administração, na forma gratuita ou onerosa, para realização de eventos de curta duração, de
atividades com vistas à utilidade pública e no interesse da coletividade, de natureza recreativa,
esportiva, cultural, religiosa ou educacional.
9.4.2.1 Caso não esteja presente o interesse da coletividade, mas tão-somente para o
particular, o uso não deve ser permitido, mas simplesmente autorizado.
9.4.3 O Termo tem vigência de até 3 (três) meses, podendo ser prorrogado, por igual período,
conforme capitulado no Inc. III do art. 14 do Decreto nº 3.725/2001.
66/137 ICA 87-7/2023
9.4.4 A permissão de uso formaliza-se mediante o Termo assinado pelo Comandante, Chefe,
Prefeito ou Diretor da OM, pelo permissionário e por testemunhas de assinatura, uma das
quais o ACI, em duas vias, que são destinadas à OM e ao permissionário. Cópias digitais do
Termo devem ser destinadas ao SERINFRA, para inclusão no SISOP, e à SEFA, quando gerar
receita.
9.5.1 A cessão de uso sob o regime de concessão de direito real de uso é a forma pela qual o
COMAER, mediante contrato, cede um imóvel público, não edificado, a terceiros, a título
oneroso ou gratuito. Trata-se de direito real resolúvel previsto no art. 7º do Decreto-Lei nº
271/1967, e deve obrigatoriamente atender a fins específicos, quais sejam: o de regularização
fundiária de interesse social, de urbanização, industrialização, edificação, cultivo de terra,
aproveitamento sustentável das várzeas, preservação das comunidades tradicionais e seus
meios de subsistência ou outras modalidades de interesse social em áreas urbanas.
9.5.1.1 Embora haja a citação de que a CDRU não poderá se dar em área com edificações
erigidas, a questão poderá ser levada à apreciação da DIRINFRA, por intermédio do
SERINFRA.
9.5.2 Os imóveis considerados disponíveis para serem utilizados para a cessão de uso sob o
regime de concessão de direito real deverão possuir as características do item 9.1.2 e nas
condições do item 9.1.3.
9.5.3 O prazo da cessão de uso sob o regime de concessão de direito real de imóvel público a
particular deverá estar previsto em contrato, sendo que a contraprestação ajustada,
denominada preço, pode ser efetivada de uma única vez ou mediante pagamento parcelado.
9.5.3.2 O contrato deverá prever se a cessão de uso sob o regime de concessão de direito real
será transmissível ou não, por ato intervivos ou por sucessão legítima ou testamentária.
9.5.4 A cessão de uso sob o regime de concessão de direito real será onerosa, quando a
entidade interessada exerce atividades com fins lucrativos no imóvel. A contraprestação
ajustada deve considerar, como fatores para composição de seu montante, o valor do uso e o
gozo do imóvel ou parte deste, as restrições que se imponham ao seu uso operacional e sua
depreciação.
9.5.5 A cessão de uso sob o regime de concessão de direito real é a título gratuito quando o
concessionário for órgão ou entidade da Administração Pública da União, dos Estados, do
Distrito Federal ou dos Municípios e quando estes se responsabilizarem diretamente pelos
serviços prestados, sem objetivar lucro e sem contar com a participação de empresas públicas
ou privadas.
ICA 87-7/2023 67/137
9.5.6 A competência para iniciar o processo de cessão de uso sob o regime de concessão de
direito real é do Comandante, Chefe, Prefeito ou Diretor da OM que tem o imóvel sob sua
responsabilidade administrativa.
9.5.7 O processo de cessão de uso sob o regime de concessão de direito real de imóvel
público a particular deve ser instruído com a seguinte documentação:
a) planta topográfica e memorial descritivo do imóvel como um todo;
b) cópias autenticadas da documentação dominial do imóvel;
c) planta e memorial descritivo da parcela do imóvel a ser concedida (no caso
de fração);
d) avaliação do imóvel ou parcela, levando em consideração possível(is)
receita(s) gerada(s) com a utilização da área durante o período previsto no
processo e a depreciação do imóvel;
e) proposta do concessionário, acompanhada da planta da obra a ser realizada
pelo concessionário e do memorial descritivo da obra a ser realizada pelo
concessionário;
f) informações detalhadas sobre processos administrativos e/ou judiciais,
envolvendo o imóvel objeto da concessão, se houver;
g) proposta do Comandante, Chefe, Prefeito ou Diretor da OM;
h) h) relatório de impacto ambiental, bem como os laudos emitidos pelos
órgãos responsáveis, conforme a legislação em vigor, quando cabível; e
i) minuta de contrato administrativo.
9.5.8 Elaborado o processo de cessão de uso sob o regime de concessão de direito real com a
documentação acima, o Comandante da OM, previamente autorizado pelo seu ODS,
encaminha o processo ao SERINFRA para fins de análise da documentação técnica contida no
processo.
9.5.11 Autorizada a CDRU, o processo retorna ao SERINFRA, via cadeia de comando, para
ser encaminhado para a lavratura do contrato em livro próprio da SPU/UF. Assinado o
contrato, uma via do mesmo é encaminhada ao Concessionário e outra à OM, com cópias
digitais para a SEFA e DIRINFRA.
9.5.13 O prazo máximo de vigência é de vinte anos prorrogáveis, por igual período, devendo
a sua rescisão ser notificada a outra parte, por escrito, com antecedência mínima de noventa
dias do termo final de que pretende dá-lo por encerrado.
9.5.14 O contrato de cessão de uso sob o regime de concessão de direito real será rescindido
quando, o concessionário:
a) der, ao imóvel, destinação diversa da estabelecida no contrato ou termo; ou
b) descumprir cláusula resolutória do ajuste, perdendo, neste caso, as
benfeitorias de qualquer natureza.
9.6.1 A cessão de uso gratuita é um instrumento geral de destinação que não transfere
direitos reais, ou seja, o uso do imóvel é autorizado conforme condições previstas em
contrato, permanecendo o bem imóvel como propriedade da União.
9.6.2 A cessão de uso gratuita pode se dar, conforme inciso I e II, do artigo 18 da Lei nº
9.636/1998 para os Estados, Distrito Federal, Municípios, entidades sem fins lucrativos das
áreas de educação, cultura, assistência social ou saúde, além de pessoas físicas ou jurídicas,
quando tratar-se de interesse público, social ou de aproveitamento econômico de interesse
nacional.
9.6.2.1 É vedado a cessão, a título gratuito, de bens moveis e imóveis em favor de clubes e
associações de servidores com caráter civil ou esportivo em acordo com o Decreto nº 99.509,
de 05 de setembro de 1990.
9.6.3.1 O referido contrato deve dispor necessariamente sobre a finalidade de sua realização
e ao prazo para seu cumprimento.
9.6.6 São competentes para firmar contratos de cessão de uso gratuita de imóveis, as
seguintes autoridades, conforme prazos de vigência abaixo estabelecidos:
a) até 5 (cinco) anos, o Comandante, Chefe, Prefeito ou Diretor da OM, ou
seja, o responsável administrativo pelo imóvel;
b) até 10 (dez) anos, o ODS da OM interessada; e
c) acima de 10 (dez) anos, o ODS, condicionada à autorização do Chefe do
Estado-Maior da Aeronáutica.
9.6.7 A cessão de uso gratuita pode ser revogada a qualquer tempo, havendo interesse do
COMAER, independentemente de indenização, exceto as que se refiram às benfeitorias
necessárias, que não asseguram ao cessionário o direito à retenção do imóvel.
9.6.8 O processo de cessão de uso gratuita deve se instruído com a seguinte documentação:
a) planta topográfica e memorial descritivo do imóvel como um todo,
destacando a localização do imóvel a ser cedido;
b) cópias da documentação dominial do imóvel (Título de Transferência, Título
de Propriedade e Termo de Entrega da SPU/UF);
c) planta baixa da(s) benfeitoria(s) a ser(em) cedida(s), se for o caso;
d) laudo de avaliação do imóvel a ser cedido;
e) proposta do Comandante, Chefe, Prefeito ou Diretor da OM proponente,
justificando a cessão gratuita; e
f) minuta do contrato administrativo.
9.6.9 Instruído o processo de cessão de uso gratuita com a documentação acima descrita, o
Comandante, Chefe, Prefeito ou Diretor da OM deve encaminhá-lo ao SERINFRA
responsável patrimonial pelo imóvel, para fins de análise da documentação técnica contida no
processo.
10 EXECUÇÃO PATRIMONIAL
10.3.2 O Gestor Patrimonial de Bens Imóveis do SERINFRA, bem como das Comissões
Aeronáutica em Londres e Washington, é responsável pelos lançamentos contábeis referentes
às modificações patrimoniais dos bens imóveis no SIAFI, bem como pela manutenção da
consistência desses registros em relação aos respectivos documentos comprobatórios.
10.3.4 Os PAG que tratam da execução patrimonial de bens imóveis de uso especial do
COMAER serão conferidos pelos Agentes de Controle Interno dos SERINFRA, ou das
respectivas CAB, em todas as suas fases, recebendo a respectiva rubrica de conferência dos
Agentes de Controle Interno.
10.3.6 Ao término de obra, cabe a Unidade Executora (OM) responsável pelo contrato, com
base no Termo de Recebimento da Obra, Processar a baixa, no SIAFI, dos saldos contábeis de
obras em andamento, ou de instalações, relativos aos valores das obras recebidas ou das
instalações. Após baixa, a Unidade Executora enviará comprovante da ação executada ao
SERINFRA, contendo o Termo de Recebimento Definitivo de Obra (TERD) e a Publicação
em Boletim Interno Ostensivo (BIO).
10.4.1 A OM deve adotar registros no SISOP (no cadastro das BENFEITORIAS) que
permitam identificar a correspondência existente entre o nº RIP e o código de tombo.
10.5.1 Anualmente, até o último dia útil do mês de maio, a DIRINFRA deverá receber do
CEPE o relatório dos valores unitários de benfeitorias, com o custo do metro quadrado de
construção de benfeitorias em estado novo, de tal forma que permita que as OM adaptem da
melhor forma possível o enquadramento do tipo de benfeitoria que estão avaliando e calculem
o valor cadastral das benfeitorias sob sua administração, aplicando o fator de depreciação por
idade.
10.5.2 Os valores unitários do metro quadrado de terrenos poderão ser obtidos junto à SPU/
UF (Banco de dados Imobiliários), Prefeituras Municipais (Planta Genérica de Valores) e
pesquisa de mercado.
10.5.6 Toda documentação referente à atualização de valores deve ser arquivada pelo
SERINFRA, para que seja contabilizada no SIAFI, por meio dos sistemas corporativos da
SPU, bem como mantida como documentação de suporte à auditorias internas ou externas.
ICA 87-7/2023 73/137
11 ZONEAMENTO DE IMÓVEIS
11.1 GENERALIDADES
11.1.1.1 O Zoneamento é compulsório sempre que em uma mesma área sob administração
do COMAER estejam sediadas organizações militares e/ou instalações da SAC ou,
excepcionalmente, outros órgãos governamentais ou entidades com amparo na legislação
vigente.
11.1.2.1 Portaria conjunta, editada pela SAC e pelo COMAER, no caso de zoneamento ou de
modificação de zoneamento que delimite áreas civis e militares.
11.1.3 Se os documentos citados nas letras “a” e “b” do subitem 11.1.2 não forem suficientes
para a análise da proposta do zoneamento, devem ser incorporados ao processo documentos
acessórios, tais como levantamentos aerofotogramétricos, mosaicos fotográficos, imagens de
satélite e demais documentos conexos.
11.2 COMPETÊNCIA
11.2.1.3 O SERINFRA anexa ao processo uma cópia dos documentos de respostas dos ODS
e, se aprovado, encaminha à DIRINFRA.
12.1 ATRIBUIÇÕES
12.2.5 Cabe ainda, se for o caso, o cercamento da área e a instalação de placas indicativas da
propriedade do imóvel. Caso o Responsável Administrativo não tenha em sua estrutura, um
setor responsável pela infraestrutura, este, deverá solicitar apoio à OM apoiadora local.
12.3.3.1 A Lei nº 4.947/66 fixa normas de Direito Agrário e dispõe sobre o Sistema de
Organização e Funcionamento do Instituto Brasileiro de Reforma Agrária, da qual se destaca
o art. nº 20 que prevê pena de detenção, de 6 (seis) meses a 3 (três) anos para a invasão com
intenção de ocupar terras da União, dos Estados e dos Municípios.
12.4.2 Se necessário, o SERINFRA poderá ser acionado para acompanhar a inspeção a fim
de auxiliar na identificação e propositura de solução para os problemas encontrados.
12.4.3 É recomendável que a inspeção seja realizada anualmente, com intervalo máximo de
dois anos.
12.5.2 O Relatório deve ser elaborado por todos os SERINFRA e deve englobar os imóveis
de sua área de atuação.
12.5.3 O Relatório deve ser remetido à DIRINFRA até o dia 15 (quinze) dos junho e
dezembro.
12.5.4 O modelo de planilha a ser enviado encontra-se no Anexo AC e deve ser assinado
pelo Chefe da Seção de Patrimônio.
80/137 ICA 87-7/2023
13 DISPOSIÇÕES FINAIS
13.2 Os casos não previstos nesta ICA serão submetidos ao Diretor de Infraestrutura da
Aeronáutica, via elo sistêmico.
ICA 87-7/2023 81/137
REFERÊNCIAS
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
GABINETE DO COMANDANTE DA AERONÁUTICA
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor no primeiro dia útil do mês subsequente à
sua publicação.
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
(OM RESPONSÁVEL PELO TERMO)
............................................................
Local e Data
......................................................
Assinaturas
ICA 87-7/2023 105/137
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
1. Localização
2. Títulos de propriedade
2.3 Quando for o caso, mencionar a área a ser administrada pela OM.
3. Limites e confrontações
3.2 Divergências
4. Benfeitorias
5. Cercamento
7. Regularização
............................................................
Local e Data
............................................................
............................................................
Representante do ORSPA
............................................................
Diretor da DIRINFRA
1ª via DIRINFRA; e
2ª via ORSPA;
3ª via – OM que recebe o imóvel.
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
2. Quanto às benfeitorias.
a) Em andamento
..........................................................................................................
b) Já terminadas
..........................................................................................................
..................................................................
Local e data
..................................… .........................................
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
1. Localização
2. Títulos de propriedade.
2.3. Quando for o caso, mencionar a área a ser administrada pelo OM.
3. Limites e confrontações
3.2. Divergências
4. Benfeitorias
5. Cercamento
7. Regularização
..................................................................
Local e data
................................................ ................................................
Comandante, Diretor, Prefeito ou Chefe Comandante, Diretor, Prefeito ou Chefe
da OM que entrega o imóvel da OM que recebe o imóvel
................................................
Representante do OCSPA
ICA 87-7/2023 111/137
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
1. Localização
2. Títulos de propriedade
3. Limites e confrontações
4. Benfeitorias
5. Cercamento
7. Regularização
-fundamento legal;
-prazo;
-posse e guarda;
-responsabilidade; e
..................................................................
Local e data
..................................................................
..................................................................
..................................................................
............................................................
Diretor da DIRINFRA
ICA 87-7/2023 115/137
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
1. Localização
2. Títulos de propriedade
3. Limites e confrontações
4. Benfeitorias
5. Cercamento
7. Regularização
..................................................................
Local e data
..................................................................
Representante da INFRAERO
..................................................................
............................................................
Diretor da DIRINFRA
ICA 87-7/2023 117/137
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
(OM INTERESSADA OU OPERADOR)
TERMO DE VISTORIA
1. Local:
2. Uso:
5. Valor do imóvel:
6. Características do imóvel:
Indicar a área total, a área construída e área útil das benfeitorias, instalações
existentes, tipo das construções, etc.
7. Estado do imóvel:
10.Conclusão: .......................................................................................................
......
..................................................................
Local e Data
..................................................................
Membro da Comissão
..................................................................
Membro da Comissão
..................................................................
Membro da Comissão
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
(OM RESPONSÁVEL PELA BENFEITORIA)
DECLARAÇÃO DE DEMOLIÇÃO
..................................................................
Local e Data
..................................................................
Nome e Cargo
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
(OM RESPONSÁVEL PELO MEMORIAL DESCRITIVO)
I – OBJETO
II – ORIGEM DO LEVANTAMENTO:
IV - CONSIDERAÇÕES ADICIONAIS
..................................................................
Responsável Técnico
CREA/CAU
Nº ART / RRT
122/137 ICA 87-7/2023
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
(OM RESPONSÁVEL PELA BENFEITORIA)
CLÁUSULA SEGUNDA
CLÁUSULA TERCEIRA
O Usuário obriga-se a:
CLÁUSULA QUARTA
CLÁUSULA QUINTA
CLÁUSULA SEXTA
CLÁUSULA SÉTIMA
Estando assim as partes justas e acertadas, firmam o presente termo, diante das
testemunhas abaixo assinadas, para que produza seus jurídicos e legais efeitos.
124/137 ICA 87-7/2023
_____________________________________________
(NOME)
AUTORIZADOR
_________________________________________________
(NOME)
AUTORIZATÁRIO
TESTEMUNHAS:
__________________________________________________
CPF:
__________________________________________________
CPF:
ICA 87-7/2023 125/137
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
(OM RESPONSÁVEL ADMINISTRATIVA PELO OBJETO DA CESSÃO)
_____________________________________________
(NOME)
CEDENTE
_________________________________________________
(NOME)
CESSIONÁRIA
128/137 ICA 87-7/2023
TESTEMUNHAS:
__________________________________________________
CPF:
__________________________________________________
CPF:
ICA 87-7/2023 129/137
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DIRETORIA DE INFRAESTRUTURA DA AERONÁUTICA
RELATÓRIO DE INSPEÇÃO
SERINFRA - __
1 – INTRODUÇÃO
2 – EQUIPE DE INSPEÇÃO
3 – DESENVOLVIMENTO
3.1.1 ANÁLISE
Sobre cada aspecto observado, a equipe de inspeção deve efetuar uma análise,
apresentando as possíveis causas de sua ocorrência.
..................................................................
..................................................................
..................................................................
Membro da equipe de inspeção
ICA 87-7/2023 131/137
Instruções de preenchimento:
• Sequência: numeração contínua que se inicia no 001.
• Responsável administrativo: OM designada a garantir a guarda, a conservação e a
manutenção do imóvel conforme item 1.4.60.
• Tombo: codificação do terreno conforme item 5.3.
• Data de autuação: data inicial do processo.
• Nº do processo: número atribuído ao processo para buscas nos bancos de dados da
Justiça/Administração.
• Vara*: local onde tramita o processo judicial. Ex.: 1ª Vara da Justiça Federal de São
Paulo.
• Parte: nome da(s) pessoa(s) física ou jurídica que figura(am) na relação processual.
• Classe da ação: denominação atribuída ao processo. Ex: reintegração de posse;
esbulho/turbação/ameaça; desapropriação; cobrança de taxas/tributos/dívida ativa
entre outros.
• Objeto: descrição sintética sobre o assunto do processo.
• Última movimentação: data da última movimentação do processo.
• Histórico data – síntese: destinado a inclusão da data e ocorrência da movimentação
processual. Ex. (dd.mm.aaaa – Sentença: “...”)
• Observações: destinado as demais informações consideradas relevantes.
OBS: * Dados obtidos em consulta processual nos bancos de dados da Justiça, apenas para
os Processos Judiciais.
** Devem ser enviadas 02 (duas) planilhas separadamente. Para os processos
administrativos, as colunas “Vara” e “Parte” não são aplicáveis.
132/137 ICA 87-7/2023
Instruções de preenchimento:
1 – Tombo/benfeitoria: codificação do tombo ou da benfeitoria, conforme o caso, atentando à
fiel escrita da codificação, conforme Capítulo 5.
2 – Área cedida: deve ser inserida a palavra “total”, caso a cessão seja da área total do terreno
ou benfeitoria, ou a palavra “parcela”, para o caso de apenas uma fração do
terreno/benfeitoria estar cedido(a).
3 – Ato de formalização da cessão: descrever Contrato, Acordo ou qualquer outro documento
que tenha formalizado a cessão, com numeração e ano.
4 – Empreendimento com fins lucrativos: Informar “sim”, caso o cessionário possua fins
lucrativos ou “não”, para o caso negativo.
5 – Cessionário: descrição clara e objetiva do cessionário.
6 – Forma de contratação (onerosa ou não onerosa): escrever a palavra “onerosa”, para o caso
de cessão onerosa ou a palavra “não onerosa”, para o caso de cessão não onerosa.
7 – Valor anual (R$): valor anual do contrato, conforme consta no contrato de cessão, com
separador de milhar e 02 (duas) casas decimais.
ICA 87-7/2023 133/137
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
OM RESPONSÁVEL ADMINISTRATIVA
A UNIÃO, pessoa jurídica de direito público interno, representada neste ato pelo
__________, com sede à __________, representada por seu Chefe, __________ (nome,
nacionalidade, estado civil), portador do documento de identidade nº __________ COMAER
e inscrito no CPF/MF sob o nº __________, residente e domiciliado em __________
(município/UF), doravante denominado AUTORIZANTE, e o __________, pessoa jurídica
de direito público interno, neste ato representado por __________, __________ (nome,
nacionalidade, estado civil), portador do documento de identidade nº __________ e inscrito
no CPF/MF sob o nº __________, residente e domiciliado em __________ (município/UF),
doravante denominado AUTORIZATÁRIO, resolvem firmar o presente, conforme as
cláusulas e condições abaixo, com amparo no que consta do Protocolo COMAER nº
__________, e, no que couber, na Lei nº 14.133/2021.
CLÁUSULA 1ª – DO OBJETO
1.1. O presente Termo de Autorização de Uso de bem público tem por objetivo
específico autorizar a utilização do(s) tombo(s) __________, enquanto o tramita o processo de
__________(modalidade do processo de desincorporação) nº __________ (NUP) e até que
seja concluída a transmissão do domínio pleno dos imóveis ao __________(autorizatário por
extenso).
1.5. Por se tratarem de áreas totalmente inseridas no perímetro urbano e limitadas por
ruas e avenidas, encontram-se totalmente cercados por muros em alvenaria e portões
metálicos (adaptar conforme características e localização do imóvel).
CLÁUSULA 2ª – DA GRATUIDADE
É autorizado o uso dos imóveis descritos na cláusula acima sem cobrança de diária
ao autorizatário.
O Usuário obriga-se a:
I. Proceder à limpeza e conservação das dependências, durante todo o período, ou
seja, até a conclusão do processo de doação dos imóveis;
II. Zelar pelas dependências dos locais autorizados, respondendo por qualquer dano
que a elas venham ocorrer em virtude da utilização das mesas, bem como pelo eventual
consumo de água e energia elétrica;
III. Assumir os encargos, tributos, impostos, taxas e multas de quaisquer espécies que
venham a incidir legalmente sobre os imóveis, durante a vigência do contrato; e
IV. Manter a segurança ativa dos imóveis sob seu uso, impedindo invasões, posseiros
urbanos, desapossamentos forçados, instalações espúrias por pessoas não autorizadas ou
qualquer outra forma de esbulho da posse que neste ato recebe.
Parágrafo único. O AUTORIZATÁRIO sujeita-se, ainda, a quaisquer outras
condições que venham a ser impostas pelo AUTORIZANTE, tendo em vista o interesse
coletivo.
CLÁUSULA 4ª – DA CONCORDÂNCIA
CLÁUSULA 5ª – DA RESPONSABILIDADE
CLÁUSULA 6ª – DA RESCISÃO
CLÁUSULA 7ª – DA CORRESPONDÊNCIA
(endereço do autorizador)
(endereço do autorizatário)
CLÁUSULA 8ª – DO FORO
Estando assim as partes justas e acertadas, firmam o presente termo, diante das testemunhas
abaixo assinadas, para que produza seus jurídicos e legais efeitos.
______________________________
AUTORIZADOR
______________________________
AUTORIZATÁRIO
Testemunhas:
______________________________
(testemunha 1)
CPF:
______________________________
(testemunha 2)
CPF:
136/137 ICA 87-7/2023
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DIRETORIA DE INFRAESTRUTURA DA AERONÁUTICA
XXXXXX
Diretor da DIRINFRA
ICA 87-7/2023 137/137
ÍNDICE
ÁREAS ESPECIAIS.................................................................................................................11
ARRENDAMENTO...........................................................................................31-33, 61-65, 82
AVALIAÇÃO...............6, 10, 12, 31-34, 36-41, 46, 51, 52, 57, 63, 64, 67, 69, 82, 86, 105, 118
CDRU............................................................................................................................62, 66, 67
CESSÃO DE USO........................................13, 36, 47, 61-64, 66-69, 82, 85, 86, 127-130, 134
CONSERVAÇÃO...................7, 13, 19, 50, 52, 75, 106, 108-111, 113, 116, 125, 128, 133, 136
CONTÁBIL............................................................................................................20, 59, 70, 71
DEMOLIÇÃO................................................................................7, 13, 53-55, 70, 98, 118-120
DESAFETAÇÃO....................................................................................................5, 14, 64, 138
DESAPROPRIAÇÃO..........................................................................13-16, 19, 35, 38, 94, 133
EXECUÇÃO PATRIMONIAL...........................................................................7, 13, 23, 70, 71
GUARDA....................................................................7, 19, 45, 46, 48, 50, 74, 75, 79, 114, 133
MANUTENÇÃO........................................................7, 19, 23, 50, 70, 75, 76, 78, 79, 114, 133
PERMUTA............................................................11, 14, 19, 35, 39, 40, 56, 58, 59, 87, 95, 100
RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA.16, 19, 27, 38, 42, 45-53, 58, 62, 63, 67, 68, 70,
71, 73, 76, 80, 113-115, 117
RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL................16, 17, 20, 30, 43, 45, 48, 51, 76, 104, 105
REVERSÃO......................................................................20, 52, 56, 59, 60, 101, 104, 116, 117
SERINFRA......9, 16, 20, 23, 25, 26, 28-30, 38-43, 45, 47-52, 54, 57-60, 63-74, 76, 77, 79, 80,
104, 131
SIAFI.......................................................................................................9, 20, 23, 43, 49, 70-72
SISOP. .7, 9, 19, 21, 28-30, 41-49, 52, 54, 55, 64-67, 69, 71, 72, 74, 76, 79, 113, 116, 118, 136
TRANSFERÊNCIA DE JURISDIÇÃO....................19, 21, 22, 35, 41, 56, 60, 61, 97, 102, 103
ZONEAMENTO ADMINISTRATIVO............................................................16, 24, 49, 50, 73
ZONEAMENTO CIVIL/MILITAR..............................................................................24, 73, 74