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MINISTÉRIO DA DEFESA

COMANDO DA AERONÁUTICA

TRÁFEGO AÉREO

ICA 100-45

HABILITAÇÃO TÉCNICA PARA GERENTE DE


FLUXO DE TRÁFEGO AÉREO

2023
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO

TRÁFEGO AÉREO

ICA 100-45

HABILITAÇÃO TÉCNICA PARA GERENTE DE


FLUXO DE TRÁFEGO AÉREO

2023
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO

PORTARIA DECEA Nº 1.193/DNOR1, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2023.

Aprova a reedição da Instrução do


Comando da Aeronáutica que dispõe
sobre habilitação técnica para Gerente de
Fluxo de Tráfego Aéreo.

O DIRETOR-GERAL DO DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO


ESPAÇO AÉREO, de conformidade com o previsto no art. 21, inciso I, da Estrutura
Regimental do Comando da Aeronáutica, aprovada pelo Decreto nº 11.237, de 18 de outubro
de 2022, e considerando o disposto no art. 10, inciso IV, do Regulamento do DECEA, aprovado
pela Portaria nº 2.030/GC3, de 22 de novembro de 2019, resolve:

Art. 1º Aprovar a reedição da ICA 100-45, “Habilitação Técnica para Gerente


de Fluxo de Tráfego Aéreo”, que com esta baixa.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor em 1º de fevereiro de 2024.

Art. 3º Revoga-se a Portaria DECEA nº 141/DGCEA, de 10 de setembro de


2018, publicada no Boletim do Comando da Aeronáutica nº 163, de 18 de setembro de 2018.

Ten Brig Ar ALCIDES TEIXEIRA BARBACOVI


Diretor-Geral do DECEA

(Publicado no BCA n° 237, de 28 de dezembro de 2023)


ICA 100-45/2023

SUMÁRIO

1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ................................................................................. 9


1.1 FINALIDADE ................................................................................................................... 9
1.2 ÂMBITO ............................................................................................................................ 9
1.3 DEFINIÇÕES .................................................................................................................... 9
1.4 SIGLAS E ACRÔNIMOS ............................................................................................... 12
2 HABILITAÇÕES PARA O GFTA .............................................................................. 15
2.1 CATEGORIAS DE HABILITAÇÕES ............................................................................ 15
2.2 REQUISITOS GERAIS PARA A CONCESSÃO DA HABILITAÇÃO TÉCNICA ..... 15
2.3 REQUISITOS ESPECÍFICOS PARA CONCESSÃO DAS HABILITAÇÕES
TÉCNICAS DE GFTA .................................................................................................... 15
3 CRITÉRIOS DE CARGA HORÁRIA DO ESTÁGIO OPERACIONAL PARA
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE GFTA ....................................................................... 19
4 PROCESSO DE HABILITAÇÃO ................................................................................ 20
4.1 ATRIBUIÇÕES DO SALOP E DAS FMC ..................................................................... 20
4.2 ATRIBUIÇÕES DO CGNA E ORGANIZAÇÕES REGIONAIS DO DECEA ............. 21
4.3 PREENCHIMENTO DAS FICHAS DO PROCESSO DE HABILITAÇÃO ................. 21
4.4 SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE PESSOAL OPERACIONAL ......................... 23
5 CONTROLE DA HABILITAÇÃO TÉCNICA ........................................................... 24
5.1 VALIDADE DA HABILITAÇÃO .................................................................................. 24
5.2 SUSPENSÃO DA VALIDADE DA HABILITAÇÃO ................................................... 24
5.3 PERDA DA VALIDADE DA HABILITAÇÃO ............................................................. 25
5.4 REVALIDAÇÃO DA HABILITAÇÃO .......................................................................... 25
5.5 REGISTRO NO SGPO .................................................................................................... 26
5.6 REGISTROS DAS HABILITAÇÕES TÉCNICAS ........................................................ 26
6 ATRIBUIÇÕES DO GFTA INERENTES À CATEGORIA DA HABILITAÇÃO
TÉCNICA ....................................................................................................................... 28
6.1 GERENTE NACIONAL DE FLUXO (GNAF) .............................................................. 28
6.2 SUPERVISOR ATFM (SPVS ATFM) ............................................................................ 28
6.3 GERENTE REGIONAL (GER) E GERENTE DE FMC (GFMC) ................................. 28
6.4 INSTRUTOR ATFM (IN ATFM) ................................................................................... 28
7 PRERROGATIVAS DO GFTA INERENTES À CATEGORIA DA
HABILITAÇÃO TÉCNICA ......................................................................................... 29
8 AVALIAÇÃO OPERACIONAL DO GFTA ............................................................... 30
8.1 CONDIÇÕES GERAIS ................................................................................................... 30
8.2 AVALIAÇÃO TEÓRICA................................................................................................ 30
8.3 AVALIAÇÃO PRÁTICA ................................................................................................ 31
8.4 CONCEITO OPERACIONAL ATFM ............................................................................ 32
ICA 100-45/2023

8.5 CONSIDERAÇÕES SOBRE AS AVALIACÕES .......................................................... 33


9 CONSELHO OPERACIONAL .................................................................................... 34
9.1 FINALIDADE ................................................................................................................. 34
9.2 CRIAÇÃO ........................................................................................................................ 34
9.3 COMPOSIÇÃO DO CONSELHO OPERACIONAL ..................................................... 34
9.4 DESIGNAÇÃO E CONVOCAÇÃO ............................................................................... 35
9.5 RESPONSABILIDADES ................................................................................................ 36
9.6 ATRIBUIÇÕES ............................................................................................................... 37
10 DISPOSIÇÕES GERAIS .............................................................................................. 38
10.1 FUNÇÕES OPERACIONAIS E HABILITAÇÃO TÉCNICA ....................................... 38
10.2 IMPLANTAÇÃO DE FMC ............................................................................................. 38
10.3 ATIVAÇÃO TEMPORÁRIA DE FMC .......................................................................... 39
10.4 HABILITAÇÃO DE GFTA COMISSIONADO ............................................................. 39
10.5 ESTÁGIO OPERACIONAL ........................................................................................... 39
10.6 CONDIÇÃO PSICOFÍSICA............................................................................................ 40
10.7 USO DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS .................................................................... 40
10.8 INFORMAÇÕES CADASTRAIS ................................................................................... 41
11 DISPOSIÇÕES FINAIS ................................................................................................ 42
REFERÊNCIAS ............................................................................................................ 43
Anexo A – Ficha-síntese do processo/CGNA .............................................................. 44
Anexo B – Ficha-síntese do processo/FMC ................................................................. 45
Anexo C – Ficha de Indicação para Avaliação Prática Final ................................... 46
Anexo D – Ficha de Avaliação Prática de Estagiário – GER/GFMC ...................... 47
Anexo E – Ficha de Avaliação Prática de Estagiário – IN ATFM ........................... 51
Anexo F – Ficha de Avaliação Prática de Estagiário – SPVS ATFM ...................... 56
Anexo G – Ficha de Avaliação Prática de Estagiário – GNAF ................................. 60
Anexo H – Ficha de Acompanhamento Diário de Instrução .................................... 65
Anexo I – Modelo de Ata do Conselho Operacional .................................................. 66
ICA 100-45/2023

PREFÁCIO

A presente Instrução foi reeditada com o objetivo de inserir novas siglas e


definições, além de atualizar requisitos para concessão de habilitação técnica para Gerente de
Fluxo de Tráfego Aéreo (GFTA) e abarcar os processos relacionados à emissão de habilitação
e à avaliação operacional dos GFTA.
ICA 100-45/2023

1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

1.1 FINALIDADE

A presente Instrução visa regulamentar os processos envolvendo as habilitações


técnicas para Gerente de Fluxo de Tráfego Aéreo.

1.2 ÂMBITO

As disposições constantes nesta Instrução aplicam-se aos Comandantes/Chefes


do CGNA e das Organizações Regionais do DECEA, seus DTCEA, bem como aos Gerentes de
Fluxo de Tráfego Aéreo do SISCEAB.

1.3 DEFINIÇÕES

1.3.1 AFASTAMENTO DAS FUNÇÕES OPERACIONAIS

Período no qual o GFTA, por qualquer motivo, fica impedido de exercer função
operacional no CGNA ou na FMC.

1.3.2 APROVEITAMENTO

É o resultado de uma Avaliação Teórica.

1.3.3 ATIVIDADE DE TRÁFEGO AÉREO

Atividade ATC, Atividade de Apoio ATC e demais atividades para cujo


desempenho são indispensáveis os conhecimentos técnicos específicos de um ATCO.

1.3.4 AVALIAÇÃO OPERACIONAL DE GFTA

Processo anual a que devem ser submetidos os GFTA que atuem no CGNA e
nas FMC, que têm por objetivo avaliar o desempenho técnico-operacional dos profissionais que
prestam o Serviço ATFM para emissão do seu Conceito Operacional, com vistas à verificação
da manutenção de suas respectivas habilitações técnicas.

1.3.5 CATEGORIA DA HABILITAÇÃO TÉCNICA

Classificação relacionada à Habilitação Técnica do GFTA no(a) órgão/posição


ATFM, relacionada a uma licença de ATCO ou de GCEA, conforme o caso.

1.3.6 CÉLULA DE GERENCIAMENTO DE FLUXO

Posição operacional ATFM localizada dentro de órgão ATC de interesse,


caracterizada pelo conjunto de encargos atribuídos a um GFMC.

1.3.7 CERTIFICADO MÉDICO AERONÁUTICO

Documento médico emitido por uma JES, pelo CEMAL ou pela JSS, conforme
modelo e procedimentos previstos em legislação específica do COMAER, após uma inspeção
de saúde realizada em ATCO, OEA ou GCEA, cujo parecer seja de aptidão.
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1.3.8 CONCEITO OPERACIONAL ATFM

Grau obtido, anualmente, por meio da média ponderada entre o aproveitamento


e o rendimento obtidos pelo Gerente de Fluxo de Tráfego Aéreo.

1.3.9 CONSELHO OPERACIONAL

Comissão formalmente constituída, composta de pessoal técnico especializado,


que tem por finalidade apreciar o desempenho técnico do pessoal operacional.

1.3.10 CONTROLADOR DE TRÁFEGO AÉREO

Profissional civil ou militar cuja formação e qualificação o torna capaz de


desempenhar as atividades operacionais de controle, coordenação, supervisão, gerenciamento
e instrução relacionadas ao tráfego aéreo nos diversos órgãos de controle e de busca e
salvamento do SISCEAB.

1.3.11 COORDENADOR DA INSTRUÇÃO OPERACIONAL (TUTOR)

Profissional designado pelo chefe do SALOP, no caso do CGNA, e chefe da


FMC para orientar, acompanhar e prover o suporte necessário ao cumprimento do Programa de
Instrução Padronizado correspondente.

1.3.12 DESEMPENHO HUMANO

Capacidades e limitações humanas que repercutem na segurança e eficiência das


operações aeronáuticas.

1.3.13 ESTÁGIO DE PREPARAÇÃO DE INSTRUTOR ATFM

Atividade de treinamento que visa preparar, de forma adequada, o GFTA para


exercer a função operacional de Instrutor em um órgão ou posição ATFM.

1.3.14 ESTÁGIO OPERACIONAL

Atividade de treinamento composta de fases teórica e prática (simulada e/ou


real), executada sob a orientação de um Instrutor, específica para Habilitação Técnica de um
GFTA.

1.3.15 FUNÇÃO OPERACIONAL ATFM

Atividade desempenhada por GFTA que presta o serviço ATFM no CGNA ou


em FMC, em conformidade com sua habilitação técnica.

1.3.16 GERENTE DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO

Oficial da Força Aérea Brasileira, ou seu equivalente nas demais forças


singulares, cuja formação e qualificação o torna capaz de desempenhar as atividades
operacionais relacionadas ao Gerenciamento de Atividades de Controle do Espaço Aéreo
Brasileiro.
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1.3.17 GERENTE DE FLUXO DE TRÁFEGO AÉREO

Expressão genérica que se aplica ao profissional cuja formação e qualificação o


tornam capaz de prestar os Serviços ATFM, em conformidade com sua habilitação técnica,
sendo detentor de licença de ATCO ou de GCEA.

1.3.18 GERENTE DE FMC

Gerente de Fluxo de Tráfego Aéreo responsável pela prestação do Serviço


ATFM, conforme atribuições definidas, em sua área de jurisdição.

1.3.19 GERENTE NACIONAL DE FLUXO

Gerente de Fluxo de Tráfego Aéreo responsável pela supervisão e


monitoramento da prestação do Serviço ATFM, conforme atribuições definidas, em toda a área
de responsabilidade do CGNA.

1.3.20 GERENTE REGIONAL

Gerente de Fluxo de Tráfego Aéreo responsável pela prestação do Serviço


ATFM, conforme atribuições definidas, nas Gerências Regionais do Salão Operacional do
CGNA.

1.3.21 HABILITAÇÃO TÉCNICA

Qualificação que credencia o GFTA a exercer as atribuições e prerrogativas no


desempenho de suas funções operacionais no órgão ou posição ATFM.

1.3.22 INSTRUTOR ATFM

Gerente de Fluxo de Tráfego Aéreo habilitado a ministrar instrução teórica e/ou


prática sobre as atribuições relativas às funções operacionais de uma ou mais categorias de
Habilitação Técnica, no que tange às atividades inerentes ao ATFM.

1.3.23 LICENÇA DE PESSOAL DA NAVEGAÇÃO AÉREA

É o documento expedido pelo DECEA que permite o exercício específico das


funções a que se refere, no âmbito do SISCEAB.

1.3.24 ORGANIZAÇÃO REGIONAL DO DECEA

Organização Militar, subordinada ao DECEA, responsável pela prestação de


serviços à navegação aérea em uma determinada área do território nacional. São Organizações
Regionais do DECEA os CINDACTA I, II, III e IV e o CRCEA-SE.

1.3.25 ÓRGÃO ATFM

Órgão operacional responsável pela prestação do serviço de gerenciamento de


fluxo de tráfego aéreo.
NOTA: O CGNA é o Órgão Operacional responsável pela prestação do serviço de
gerenciamento de fluxo de tráfego aéreo apoiado pelas FMC.
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1.3.26 PESSOAL DA NAVEGAÇÃO AÉREA

Constitui o seguinte rol de profissionais: controlador de tráfego aéreo,


profissional em informação aeronáutica, profissional em meteorologia aeronáutica, operador de
estação aeronáutica, radioperador de plataforma marítima e gerente de controle do espaço aéreo.

1.3.27 PROCESSO DE HABILITAÇÃO

Processo destinado à habilitação dos profissionais que prestam o Serviço ATFM


no CGNA e FMC, conforme previsto em legislação específica, que deverá ser acompanhado
pela Seção de Doutrina, no caso do CGNA, e por uma Organização Regional, no caso das FMC,
e constituir-se das seguintes fases: designação para estágio, Estágio Operacional e emissão de
Habilitação.

1.3.28 PROGRAMA DE HABILITAÇÃO

Programa de treinamento composto de instruções padronizadas, teóricas e


práticas, utilizado no processo de concessão ou revalidação de Habilitação Técnica dos
Gerentes de Fluxo de Tráfego Aéreo.

1.3.29 RENDIMENTO

É o resultado de uma Avaliação Prática.

1.3.30 SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE PESSOAL OPERACIONAL

Sistema informatizado desenvolvido com o objetivo de gerenciar as informações


de pessoal operacional do SISCEAB, com vistas à emissão e ao controle das licenças e
habilitações técnicas para os Controladores de Tráfego Aéreo (ATCO), profissional em
Informação Aeronáutica (AIS), profissional em Meteorologia Aeronáutica (MET), Operadores
de Estação Aeronáutica (OEA), Radioperadores de Plataforma Marítima (RPM) e Gerentes de
Controle do Espaço Aéreo (GCEA).

1.3.31 SISTEMA DE LICENÇA DE PESSOAL DA NAVEGAÇÃO AÉREA

Sistema de Gerenciamento e Controle das informações pessoais e operacionais


das Permissões e Licenças para os Controladores de Tráfego Aéreo (ATCO), Profissional em
Informação Aeronáutica (AIS), Profissional em Meteorologia Aeronáutica (MET), Operadores
de Estação Aeronáutica (OEA), Radioperadores de Plataforma Marítima (RPM) e Gerente de
Controle do Espaço Aéreo (GCEA).

1.3.32 SUPERVISOR ATFM

Profissional responsável por efetuar a supervisão das atribuições de uma equipe


operacional ATFM.

1.4 SIGLAS E ACRÔNIMOS

ATC Controle de Tráfego Aéreo


ATCO Controlador de Tráfego Aéreo
ATFM Gerenciamento de Fluxo de Tráfego Aéreo
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ATM Gerenciamento de Tráfego Aéreo


AZ Amazônico
BS Brasília
CEMAL Centro de Medicina Aeroespacial
CGNA Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea
CHM Carga Horária Mínima
CINDACTA Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo
CMA Certificado Médico Aeronáutico
COI Centro de Operações Integradas
COP Centro de Operações
COMAER Comando da Aeronáutica
CRCEA-SE Centro Regional de Controle do Espaço Aéreo Sudeste
CS Cartão de Saúde
CW Curitiba
DECEA Departamento de Controle do Espaço Aéreo
DO Divisão de Operações
DO-ATM Subdivisão de Gerenciamento de Tráfego Aéreo
FMC Célula de Gerenciamento de Fluxo
GCEA Gerente de Controle do Espaço Aéreo
GFMC Gerente de FMC
GFTA Gerente de Fluxo de Tráfego Aéreo
GNAF Gerente Nacional de Fluxo
GER Gerente Regional
HT Habilitação Técnica
ICA Instrução do Comando da Aeronáutica
IN ATFM Instrutor ATFM
JES Junta Especial de Saúde
JSS Junta Superior de Saúde
LPNA Licença de Pessoal da Navegação Aérea
NOGEF Normas Operacionais do Gerenciamento de Fluxo de Tráfego Aéreo
OEA Operador de Estação Aeronáutica
OM Organização Militar
PHO Programa de Habilitação Operacional
RPM Radioperador de Plataforma Marítima
SALOP Salão Operacional do CGNA
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SGID Sistema de Gestão de Indicadores de Desempenho


SGPO Sistema de Gerenciamento de Pessoal Operacional
SGTO Sistema de Gerenciamento de Testes Operacionais
SIATFM Sistema de Informações ATFM
SIGMA Sistema Integrado de Gerenciamento de Movimentos Aéreos
SISCEAB Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro
SPVS ATFM Supervisor ATFM
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2 HABILITAÇÕES PARA O GFTA

2.1 CATEGORIAS DE HABILITAÇÕES

As habilitações para o GFTA, que dependerão, conforme descrito nos requisitos


específicos indicados em 2.3, da existência de licença de ATCO ou de GCEA, compreendem
as seguintes categorias:
- GNAF;
- GER;
- GFMC;
- IN ATFM; e
- SPVS ATFM.
NOTA: Na Habilitação Técnica GFMC, deverá constar o indicativo da localidade. Ex.: GFMC
AZ.

2.2 REQUISITOS GERAIS PARA A CONCESSÃO DA HABILITAÇÃO TÉCNICA

2.2.1 A Habilitação Técnica será concedida ao GFTA que satisfaça aos seguintes requisitos:
a) possuir Licença de GCEA e/ou ATCO, no caso conforme legislação
específica;
b) possuir CMA válido;
c) atender aos requisitos específicos constantes no item 2.3 para as categorias de
habilitação listadas em 2.1; e
d) concluir com aproveitamento as fases teórica e prática do PHO.
NOTA: Para os Oficiais que não possuam Licença GCEA, será obrigatória a realização, com
aproveitamento satisfatório, do curso de gerenciamento de fluxo de tráfego aéreo.

2.3 REQUISITOS ESPECÍFICOS PARA CONCESSÃO DAS HABILITAÇÕES


TÉCNICAS DE GFTA

2.3.1 HABILITAÇÃO TÉCNICA GNAF

2.3.1.1 As habilitações técnicas de GNAF serão concedidas aos Oficiais que:


a) cumpram com aproveitamento todas as fases previstas no PHO, conforme
estabelecido para sua categoria;
b) sejam considerados aptos pelo Conselho Operacional do CGNA; e
c) concluam com aproveitamento o curso de gerenciamento de fluxo de tráfego
aéreo.

2.3.1.2 A fase prática do estágio operacional, citada no item 2.2.1, alínea “d”, deverá ser
realizada pelo GNAF, cumprindo, pelo menos, a carga horária mínima de instrução prática
constante na Tabela 1.
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Tabela 1 – CHM Prática do PHO GNAF

CHM Prática Situação do GNAF


Para Oficial sem HT anterior como GFTA.
CHM1 48 horas Para Oficial detentor de HT anterior como GFTA, mas
com validade perdida há mais de 2 anos.

Para Oficial detentor de HT anterior como GFTA, com


CHM2 36 horas
validade suspensa ou perdida há não mais que 2 anos.

Para Oficial com HT válida GER, GFMC, IN ATFM


CHM3 24 horas
ou SPVS ATFM.

2.3.2 HABILITAÇÃO TÉCNICA GER

2.3.2.1 A HT GER será concedida aos graduados e assemelhados que:


a) preferencialmente, possuam HT de Supervisor e/ou Instrutor de Órgão ATC;
b) cumpram com aproveitamento todas as fases previstas no PHO, conforme
estabelecido para sua categoria;
c) sejam considerados aptos pelo Conselho Operacional do CGNA; e
d) concluam com aproveitamento o curso de gerenciamento de fluxo de tráfego
aéreo.

2.3.2.2 A fase prática do estágio operacional, citada no item 2.2.1, alínea “d”, deverá ser
realizada pelo GER, cumprindo, pelo menos, a carga horária mínima de instrução prática
constante na Tabela 2.

Tabela 2 – CHM Prática do PHO GER

CHM Prática Situação do ATCO

Para o ATCO com HT de órgão ATC, GER ou GMFC


CHM1 180 horas
com a validade perdida há mais de 2 anos.

Para o ATCO com HT de órgão ATC válida ou com


CHM2 120 horas
validade suspensa ou perdida há não mais que 2 anos.

Para o ATCO com HT GER ou GFMC com validade


CHM3 96 horas
suspensa ou perdida há não mais que 2 anos.

CHM4 60 horas Para o ATCO com HT GFMC válida.


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2.3.3 HABILITAÇÃO TÉCNICA GFMC

2.3.3.1 A HT GFMC será concedida aos graduados e assemelhados que:


a) possuam HT de Supervisor de órgão ATC no qual está instalada a FMC, ou
HT válida GER ou GFMC de outra célula;
b) cumpram com aproveitamento o PHO estabelecido pela FMC
correspondente;
c) sejam considerados aptos pelo Conselho Operacional da FMC
correspondente; e
d) concluam com aproveitamento o curso de Capacitação de Gerente de Célula
de Gerenciamento de Fluxo.
NOTA: Cumprirá a exigência estabelecida em “a” o ATCO que possua ou tenha possuído HT
de Supervisor em pelo menos uma região de controle, em caso de atuação em órgão
regionalizado.

2.3.3.2 A fase prática do estágio operacional, citada no item 2.2.1, alínea “d”, deverá ser
realizada pelo ATCO, cumprindo, pelo menos, a carga horária mínima de instrução prática
constante na Tabela 3.

Tabela 3 – CHM Prática do PHO GFMC

CHM Prática Situação do ATCO

Para o ATCO com HT válida GER ou GFMC de outra


CHM1 180 horas
célula.

Para o ATCO com HT de Supervisor de órgão ATC


CHM2 160 horas no órgão em que está instalada a FMC, com validade
perdida há mais de 2 anos.
Para o ATCO com HT de Supervisor de órgão ATC
CHM3 140 horas no órgão em que está instalada a FMC, com validade
suspensa ou perdida há não mais de 2 anos.

Para o ATCO com HT de Supervisor de órgão ATC


CHM4 120 horas
válida no órgão em que está instalada a FMC.

Para o ATCO com HT GFMC no órgão em que está


CHM5 96 horas instalada a FMC com validade perdida há mais de 2
anos.
Para o ATCO com HT de Supervisor de órgão ATC
CHM6 60 horas no órgão em que está instalada a FMC, com validade
suspensa ou perdida há não mais de 2 anos.

2.3.4 HABILITAÇÃO TÉCNICA SPVS ATFM

A HT SPVS ATFM será concedida aos Oficiais, graduados e assemelhados que:


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a) sejam indicados pelo Chefe da Subdivisão Tática do CGNA ou, quando por
delegação, pelo Chefe do SALOP;
b) tenham exercido, no caso dos graduados e assemelhados, as atividades de IN
ATFM, de forma ininterrupta, por, no mínimo, 1 ano;
c) concluam com aproveitamento o estágio operacional com duração mínima de
72 horas; e
d) sejam considerados aptos pelo Conselho Operacional do CGNA.

2.3.5 HABILITAÇÃO TÉCNICA IN ATFM

A HT IN ATFM será concedida aos Oficiais, graduados e assemelhados que:


a) sejam indicados pelo Chefe do SALOP, no caso do CGNA, ou pelo Chefe da
FMC, Chefe do COI/COP ou Comandante de DTCEA, no caso de FMC;
b) tenham habilitação válida correspondente à categoria para a qual ministrarão
instrução;
c) tenham exercido as atribuições correspondentes a sua habilitação há pelo
menos 2 anos no(a) respectivo(a) órgão/posição ATFM;
d) possuam, no mínimo, conceito operacional ATFM B (bom);
e) preferencialmente tenham concluído curso de formação de instrutor
reconhecido pelo DECEA;
f) concluam com aproveitamento o Estágio de Preparação de Instrutor; e
g) sejam considerados aptos pelo Conselho Operacional.
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3 CRITÉRIOS DE CARGA HORÁRIA DO ESTÁGIO OPERACIONAL PARA


HABILITAÇÃO TÉCNICA DE GFTA

3.1 Após completar a carga horária mínima (CHM) prevista na Fase Prática do Estágio
Operacional para a categoria de HT, o estagiário, em função de seu desempenho, poderá ser
indicado para a Avaliação Final e submetido à avaliação do Conselho Operacional.

NOTA: A Avaliação Final deve ser realizada em conformidade com o processo estabelecido
em legislação específica.

3.2 O estagiário que, ao completar a CHM prevista para a sua categoria, não for considerado,
pelo setor responsável pela instrução operacional, em condições de ser avaliado pelo Conselho
Operacional poderá permanecer na fase prática do Estágio Operacional, adicionalmente, por
mais 100% (cem por cento) da CHM prevista para cada caso, podendo ser submetido ao
Conselho Operacional, a qualquer momento durante esse período, desde que o estagiário seja
julgado apto pelo setor responsável pela instrução operacional.

3.3 O estagiário deverá ser submetido ao Conselho Operacional ao completar a carga horária
total prevista em 3.2. Caso o Conselho Operacional não o considere apto à habilitação técnica
correspondente, poderá:
a) conceder adicionalmente até 50% da CHM prevista para cada caso; ou
b) encerrar o processo de estágio.

3.4 Se ao completar a carga horária prevista na alínea “a” do item 3.3, ainda assim, o estagiário
não for considerado apto para a Habilitação Técnica correspondente ou ocorrer o previsto na
alínea “b” de 3.3, o Conselho Operacional deverá registrar em Ata que o estagiário não está
apto para a categoria correspondente à Habilitação Técnica avaliada.

3.5 Ocorrendo a situação descrita em 3.4, o Comandante do CGNA ou da Organização


Regional do DECEA, em caso de FMC, poderá, a seu critério, adotar as medidas abaixo, a
princípio na ordem apresentada, no sentido de possibilitar o melhor aproveitamento do recurso
humano:
a) indicar para Estágio Operacional em Órgão ATC da área, em que seja julgado
que o candidato possui condições de atuar e que tenha necessidade de pessoal;
b) direcionar o militar para outro tipo de Atividade de Tráfego Aéreo em que
haja necessidade de pessoal; ou
c) adotar outras medidas administrativas que julgar de interesse da organização.
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4 PROCESSO DE HABILITAÇÃO

Os procedimentos descritos a seguir serão executados dentro de um sistema


automatizado reconhecido pelo DECEA, como, por exemplo, o Sistema de Gerenciamento do
Pessoal Operacional.

4.1 ATRIBUIÇÕES DO SALOP E DAS FMC

Com vistas a padronizar as ações relativas ao processo para a emissão das


habilitações técnicas para os futuros GFTA, o SALOP e as FMC deverão:
a) indicar o coordenador (tutor) e os instrutores para ministrar a instrução, bem
como aqueles que participarão da avaliação final;
b) solicitar à DO-ATM da Organização Regional do DECEA, no caso das FMC,
antes do início do estágio operacional, o número do processo de habilitação,
informando, nessa solicitação,
- o constante da alínea “a” acima; e
- nome do estagiário.
c) preencher, conforme cada caso, as fichas do processo de habilitação;
d) ao término do estágio operacional, encaminhar à Seção de Doutrina, no caso
do CGNA, e à Organização Regional do DECEA, no caso das FMC,
- a(s) Ata(s) do Conselho Operacional, independentemente do parecer
emitido (somente para as FMC);
- todas as fichas do processo de habilitação correspondente ao estagiário
avaliado;
- a cópia do CMA/CS, caso não estejam disponíveis em sistema
automatizado os resultados da inspeção de saúde; e
e) arquivar as cópias dos documentos mencionados na letra “d” acima.
NOTA 1: Quanto ao indicado na alínea “b”, no caso do CGNA, a Seção de Doutrina emitirá o
número do processo de habilitação.
NOTA 2: As fichas do processo de habilitação estão dispostas nos Anexos A, B, C, D, E, F, G
e H desta publicação.
NOTA 3: O encaminhamento a que se refere a alínea “d” poderá também ser realizado por meio
de compartilhamento dos referidos documentos em rede interna da OM, observados
os critérios de segurança e salvaguarda da informação.
NOTA 4: O processo de habilitação é composto, exceto para os casos de revalidação, dos
seguintes documentos: Ata do Conselho Operacional (Anexo I), Ficha Síntese do
Processo (Anexos A e B), Ficha de Indicação para Avaliação Prática Final (Anexo
C), Ficha de Avaliação Prática Final (Anexos D, E, F ou G), Ficha de
Acompanhamento Diário de Instrução (Anexo H) e cópia do CMA/CS.
NOTA 5: No caso específico de revalidação por perda da validade da habilitação, as atribuições
do CGNA e os documentos que necessitem ser remetidos à Organização Regional do
DECEA, no caso das FMC, deverão constar no programa de instrução específico. No
entanto, dos itens previstos na alínea “d”, ao menos serão encaminhados à
Organização Regional do DECEA a(s) Ata(s) do Conselho Operacional,
independentemente do parecer emitido, e a cópia do CMA/CS.
ICA 100-45/2023 21/66

4.2 ATRIBUIÇÕES DO CGNA E ORGANIZAÇÕES REGIONAIS DO DECEA

A Seção de Doutrina do CGNA e as DO-ATMO das Organizações Regionais do


DECEA deverão:
a) emitir o número do processo de habilitação;
b) coordenar o recebimento e/ou compartilhamento da Ata do Conselho
Operacional, das Fichas do Processo de Habilitação e da cópia do CMA/CS,
quando pertinente;
c) analisar todo o processo e, caso haja algum óbice, coordenar a sua solução
com o SALOP ou FMC, se necessário;
d) providenciar a publicação do resultado da Ata de reunião do Conselho
Operacional em Boletim Interno da OM;
e) atendidos todos os requisitos do processo de habilitação, emitir a Habilitação
Técnica; e
f) arquivar a documentação recebida/compartilhada do SALOP e FMC e a
gerada pela Seção de Doutrina do CGNA e pela Organização Regional do
DECEA, em local apropriado, formando um único processo por estagiário,
inclusive atas de Conselhos anteriores que não habilitaram um estagiário
específico.
NOTA: No caso da alínea “e”, o CGNA e o Órgão Regional poderão autorizar a inclusão do
GFTA na escala operacional, enquanto é finalizado o processo de emissão da respectiva
HT.

4.3 PREENCHIMENTO DAS FICHAS DO PROCESSO DE HABILITAÇÃO

4.3.1 FICHA SÍNTESE DO PROCESSO

4.3.1.1 O número do processo de habilitação, Campo 1, deverá ser solicitado à Seção de


Doutrina do CGNA ou à DO-ATM da Organização Regional do DECEA, no caso das FMC,
quando for iniciado o estágio operacional.

4.3.1.2 Os Campos 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9 deverão ser preenchidos pelo CGNA ou FMC, conforme


pertença o avaliado.

4.3.1.3 O Campo 6 representa a carga horária de Estágio Operacional, devendo somente a carga
horária prática ser considerada como carga horária mínima.

4.3.1.4 O Campo 7 deverá conter, no mínimo, 2 (dois) instrutores para avaliação final do
estagiário.

4.3.1.5 O Campo 9 é reservado para que o Chefe do SALOP/FMC preencha seu parecer em
relação à habilitação do estagiário avaliado.

4.3.1.6 Os Campos 10 a 14 serão preenchidos pela Seção de Doutrina do CGNA ou pela DO-
ATM da Organização Regional do DECEA, conforme o caso.
22/66 ICA 100-45/2023

4.3.2 FICHA DE INDICAÇÃO PARA AVALIAÇÃO PRÁTICA FINAL

4.3.2.1 Será preenchida após o cumprimento da carga horária mínima e quando for considerado
que o estagiário está apto a ser submetido à avaliação prática final.

4.3.2.2 O coordenador da instrução operacional é o responsável por iniciar o preenchimento da


Ficha de Indicação para Avaliação Prática Final e encaminhá-la ao chefe do Salão
Operacional/FMC.

4.3.2.4 O chefe do SALOP/FMC indicará, no mínimo dois e no máximo três, instrutores para a
avaliação final.

4.3.2.5 A depender do resultado da avaliação final, o Chefe do SALOP/FMC poderá indicar o


estagiário para ser avaliado pelo Conselho Operacional.

4.3.3 FICHAS DE AVALIAÇÃO PRÁTICA

4.3.3.1 As orientações que constam neste item se aplicam ao preenchimento das Fichas de
Avaliação Prática de estágio a: GER/GFMC, Instrutor ATFM, Supervisor ATFM e GNAF.

4.3.3.2 O Campo “FINALIDADE” deverá ser preenchido com a palavra “Final”, quando a
Ficha for utilizada na avaliação prática final do estagiário, ou com a palavra “Estágio”, quando
não for utilizada para a avaliação prática final. As Fichas de Avaliações Práticas “Estágio” serão
arquivadas digitalmente para posterior compartilhamento entre a Seção de Doutrina e o Salão
Operacional, no caso do CGNA. As Fichas de Avaliações Práticas “Estágio” das FMC serão
arquivadas na própria célula.

4.3.3.3 Deverão ser registradas no Campo “COMENTÁRIOS” as condições do cenário, tais


como: condições meteorológicas adversas, reporte de inoperância de radares, aumento de
demanda, desbalanceamento de setores e informações adicionais.

4.3.3.4 A avaliação do estagiário que obtiver conceito NS (Não Satisfatório) em qualquer dos
itens avaliados na Ficha de Avaliação Prática (Estágio) deverá ter o cálculo do rendimento
correspondente inserido como NC (Não Calculado) no Anexo H a esta Circular. As observações
efetuadas nessa Ficha servirão como subsídio para a reorientação do estagiário.

NOTA: Nesses casos, a critério do instrutor, a instrução poderá ser continuada nos demais itens
a serem avaliados.

4.3.3.5 O estagiário que obtiver conceito NS (Não Satisfatório) em qualquer um dos itens
constantes da Ficha de Avaliação Prática (Final) deverá ser considerado inapto naquela
avaliação e ter a sua instrução prorrogada até o limite legal previsto, se houver, para cada
categoria, sendo submetido à nova avaliação em outro momento.

NOTA: No caso mencionado no item acima, o registro de rendimento, no Anexo H, deverá ser
NC (Não Calculado).
ICA 100-45/2023 23/66

4.3.4 FICHA DE ACOMPANHAMENTO DIÁRIO DE INSTRUÇÃO

4.3.4.1 Deverá ser utilizada na prática diária e servirá para controle e arquivo, sendo preenchida
pelo avaliador e rubricada por este e pelo avaliado logo depois de finalizado o preenchimento
da Ficha de Avaliação Prática Estágio.

4.3.4.2 A Ficha de Acompanhamento Diário de Instrução (Anexo H) deverá ser utilizada para
o cômputo e somatório das horas da Avaliação Prática do Estagiário, que foi conduzida segundo
a Ficha de Avaliação Prática (Anexos D, E, F e G), bem como para o registro dos rendimentos
obtidos por ele.

4.3.4.3 As avaliações práticas serão realizadas nas posições: Gerências Regionais, FMC, de
Instrutor, de Supervisor e de Gerência Nacional de Fluxo.

4.3.4.4 Na Coluna TEMPO ACUMULADO, dever-se-á preencher com o somatório de todos


os tempos de estágio nas posições mencionadas em 4.3.4.3 ocorridos até um momento
específico (de maneira cumulativa), sendo que, em caso de necessidade de preenchimento de
mais de uma folha, deve-se dar continuidade ao valor de TEMPO ACUMULADO da folha
anterior.

4.3.4.5 Os itens a serem avaliados dos tópicos D, E, F, G e H do Anexo D poderão ser adaptados
para características específicas de cada FMC.

4.4 SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE PESSOAL OPERACIONAL

4.4.1 Os processos de habilitação de GFTA no CGNA e FMC deverão ser gerados pelo SGPO,
por meio do Módulo Instrução.

4.4.2 As orientações relativas ao processo e à inserção dos dados no Módulo Instrução estão
elencadas em legislações específicas.

4.4.3 O acompanhamento do processo de habilitação por meio do SGPO visa ao mapeamento


de óbices e à familiarização dos usuários e gerentes.
24/66 ICA 100-45/2023

5 CONTROLE DA HABILITAÇÃO TÉCNICA

5.1 VALIDADE DA HABILITAÇÃO

5.1.1 A Validade da habilitação está relacionada com a condição operacional do GFTA, não
tendo relação com intervalo de tempo.

5.1.2 A habilitação tem validade indeterminada e permanece válida enquanto o GFTA não se
encontrar em qualquer das situações descritas nos itens 5.2 ou 5.3.

5.2 SUSPENSÃO DA VALIDADE DA HABILITAÇÃO

5.2.1 O GFTA terá a validade da sua habilitação suspensa quando incorrer em uma das
seguintes situações:
a) após inspeção de saúde, caso o ATCO obtenha parecer que indique restrição
para o desempenho de atividade de controle de tráfego aéreo, caberá ao
Conselho Operacional do CGNA, em função da restrição efetivamente
presente, decidir pela necessidade de suspensão da habilitação técnica, haja
vista que o serviço desempenhado pelo ATCO, nesse caso, não se insere na
esfera dos chamados serviços de tráfego aéreo (ATS), mas, sim, do Serviço
de Gerenciamento de Fluxo de Tráfego Aéreo (ATFM);
NOTA: Neste caso, o presidente do conselho poderá convidar representante da
área médica como membro consultivo com o objetivo de assessorar os
membros efetivos na tomada de decisão do qual versa o item acima.
b) deixar de cumprir carga horária operacional mínima de 48 (quarenta e oito)
horas por quadrimestre no órgão/posição ATFM em que está habilitado; ou
NOTA 1: Especificamente para a HT GNAF, a carga horária operacional
mínima em questão será de 24 (vinte e quatro) horas por quadrimestre.
NOTA 2: Para fins de cumprimento de carga horária, deverá ser contabilizada a
carga horária dispendida pelo Instrutor de órgão/posição ATFM em
missão de instrução prática (curso, estágio ou manutenção operacional
etc.), em cenário operacional idêntico ou semelhante ao do
órgão/posição em que está habilitado.
NOTA 3: O termo “quadrimestre” compreende o período de 120 dias, ou seus
múltiplos subsequentes, decorridos a partir da data de habilitação.
NOTA 4: Para os graduados com HT SPVS ATFM e/ou IN ATFM, enquanto
estas se mantiverem válidas, manter-se-ão válidas também as HT GER
(para os detentores de HT SPVS ATFM e/ou IN ATFM do CGNA) e
GFMC (para os detentores de HT IN ATFM da FMC), salvo decisão
contrária do Conselho Operacional.
NOTA 5: Especificamente para a habilitação IN ATFM, não se aplica a
exigência citada em “b” para sua manutenção, caso não haja instrução.
Contudo, essa carga horária se aplicará para as demais habilitações que
o GFTA possuir.
NOTA 6: Caso a HT GNAF, SPVS ATFM, GER ou GFMC seja suspensa, a HT
IN ATFM vinculada à categoria estará automaticamente suspensa.
ICA 100-45/2023 25/66

c) for julgado por Conselho Operacional que o detentor da HT não mais reúne
plenas condições para o exercício da função operacional a ela vinculada,
conforme as disposições contidas nesta Instrução.

5.3 PERDA DA VALIDADE DA HABILITAÇÃO

A habilitação perderá a validade quando o GFTA incorrer em uma das seguintes


situações:
a) deixar de cumprir carga horária operacional mínima de 60 (sessenta) horas
por semestre no órgão/posição em que está habilitado;
NOTA 1: Especificamente para a HT GNAF, a carga horária operacional
mínima em questão será de 36 (trinta e seis) horas por semestre.
NOTA 2: Para fins de cumprimento de carga horária, deverá ser contabilizada a
carga horária dispendida pelo Instrutor de órgão/posição ATFM em
missão de instrução prática (curso, estágio ou manutenção operacional
etc.) envolvendo cenários operacionais ATFM.
NOTA 3: O termo “semestre” compreende o período de 180 dias, ou seus
múltiplos subsequentes, decorridos a partir da data de habilitação.
NOTA 4: Para os graduados com HT SPVS ATFM e/ou IN ATFM, enquanto
estas se mantiverem válidas, manter-se-ão válidas também as HT GER
(para os detentores de HT SPVS ATFM e/ou IN ATFM do CGNA) e
GFMC (para os detentores de HT IN ATFM da FMC), salvo decisão
contrária do Conselho Operacional.
NOTA 5: Especificamente para a habilitação IN ATFM, não se aplica a
exigência citada em “a” para sua manutenção, caso não haja instrução.
Porém, essa carga horária se aplicará para as demais habilitações que
o GFTA possuir.
b) receber o Conceito Operacional ATFM NS (Não Satisfatório);
c) não tiver sua habilitação restabelecida, em caso de suspensão, após a
deliberação do Conselho Operacional, conforme o item 5.4.2; ou
d) deixar de atingir nota igual ou superior a 7 (sete) na segunda avaliação teórica,
realizada de acordo com o item 8.2.8.

5.4 REVALIDAÇÃO DA HABILITAÇÃO

5.4.1 O GFTA que se encontre na situação descrita no item 5.2.1, “a”, terá a sua habilitação
restabelecida, automaticamente, ao cessar o motivo da suspensão, quando, então, poderá
retornar às suas funções operacionais correspondentes, atendidos os critérios estabelecidos
nesta publicação.
NOTA: GFTA inspecionado por junta de saúde e com parecer “APTO” poderá permanecer na
escala operacional, desde que tal informação seja inserida no SGPO e/ou seja
apresentada a respectiva ata de inspeção.

5.4.2 No tocante ao GFTA que se encontre nas situações descritas em 5.2.1, “b” ou “c”, o
conselho operacional deverá deliberar sobre a revalidação (caso em que poderá decidir pela
necessidade ou não de um programa de instrução específico, nos moldes do item 5.4.3), ou a
perda da validade da habilitação.
26/66 ICA 100-45/2023

5.4.3 Para a revalidação, em caso de perda da validade da habilitação, o GFTA deverá cumprir
um programa de instrução específico, em função de cada caso, a ser definido, elaborado e
aplicado pelo CGNA ou FMC e, em seguida, ser submetido à avaliação do Conselho
Operacional.
NOTA 1: O programa de instrução a cargo do órgão/posição ATFM não necessitará observar
as disposições do capítulo 3 da presente Instrução (carga horária, conteúdo etc.).
Contudo, deverá constar de documentação interna do órgão/posição e ser previamente
aprovada.
NOTA 2: O programa de instrução específico deverá ser previamente aprovado pela Chefia da
DO, no caso do CGNA, e pela Chefia do COI/COP, no caso das FMC.

5.4.4 No caso de perda da validade, se o Conselho Operacional deliberar pela não revalidação
da habilitação do GFTA, o Comandante do CGNA ou da Organização Regional do
DECEA/DTCEA poderá aplicar o disposto no item 3.5.

5.4.5 No caso específico de revalidação de habilitação de Instrutor que foi suspensa ou perdeu
a validade em função da suspensão ou perda de validade de outras habilitações do GFTA, sua
revalidação (da habilitação de instrutor) ficará condicionada à revalidação de, pelo menos, uma
das habilitações em questão (aquelas que o GFTA teve suspensas ou perderam a validade e que
causaram a suspensão ou perda da validade da habilitação de Instrutor).
NOTA 1: Tão logo uma das habilitações que foram suspensas ou perderam a validade (e que
causaram a suspensão ou perda de validade da habilitação de Instrutor) seja
revalidada, a habilitação de Instrutor também deverá ser revalidada.
NOTA 2: Observe-se que uma vez revalidada a HT de Instrutor, o profissional só poderá
ministrar instrução em relação à(s) outra(s) habilitação(ões) que possua válida(s).

5.5 REGISTRO NO SGPO

O CGNA e as Organizações Regionais do DECEA devem registrar no SGPO as


informações pertinentes constantes das Atas de seus respectivos Conselhos Operacionais, de
modo a ter e manter atualizado o status das HT dos GFTA, em conformidade com os requisitos
e critérios estabelecidos nesta Instrução.

5.6 REGISTROS DAS HABILITAÇÕES TÉCNICAS

5.6.1 As habilitações dos GFTA deverão ser registradas em sua Licença, conforme
especificado no item 5.6.2, por meio de inserção no SGPO e Portal LPNA do DECEA.

5.6.2 As habilitações serão registradas com as abreviaturas das categorias mencionadas no


item 3.1, conforme exemplos abaixo:
a) habilitação Gerente Nacional de Fluxo, GNAF;
b) habilitação Gerente Regional, GER;
c) habilitação Supervisor ATFM, SPVS ATFM;
d) habilitação Gerente de FMC, GFMC BS, GFMC AZ etc.;
e) habilitação Instrutor ATFM do CGNA, GNAF IN ATFM, GER IN ATFM e
SPVS ATFM IN ATFM; e
ICA 100-45/2023 27/66

f) habilitação Instrutor de FMC, GFMC CW IN ATFM; GFMC BH IN ATFM


etc.

5.6.3 Poderão ser utilizadas combinações de abreviaturas quando o GFTA for habilitado em
mais de uma categoria. Ex.: habilitação como Gerente Regional do CGNA e Gerente da FMC
AZ: GER, GFMC AZ.
28/66 ICA 100-45/2023

6 ATRIBUIÇÕES DO GFTA INERENTES À CATEGORIA DA HABILITAÇÃO


TÉCNICA

6.1 GERENTE NACIONAL DE FLUXO (GNAF)

Gerenciar as ações operacionais, técnicas e administrativas inerentes ao SALOP


e as exclusivamente operacionais das FMC durante o seu turno de serviço, com vistas a alcançar
as melhores práticas na prestação do serviço ATFM.

6.2 SUPERVISOR ATFM (SPVS ATFM)

Supervisionar e coordenar, no que lhe couber, as ações necessárias que visem


manter a efetiva operacionalidade do SALOP e FMC durante o seu turno de serviço, com vistas
a alcançar as melhores práticas na prestação do serviço ATFM.

6.3 GERENTE REGIONAL (GER) E GERENTE DE FMC (GFMC)

Executar, no que lhe couber, as ações necessárias para proporcionar o serviço de


gerenciamento de fluxo de tráfego aéreo na sua área de jurisdição, tendo como base os conceitos
doutrinários ATFM e utilizando as ferramentas de apoio à decisão disponíveis, com vistas a
alcançar as melhores práticas na prestação do serviço ATFM.

6.4 INSTRUTOR ATFM (IN ATFM)

6.4.1 Ministrar instrução teórica/prática nos cursos e nos estágios operacionais do CGNA e
FMC, aplicar as avaliações previstas e manter estreito monitoramento do treinamento dos
estagiários na posição operacional, a fim de garantir a segurança na prestação do Serviço
ATFM. No caso de instrução ao estagiário em Posição Operacional do CGNA ou FMC, a
responsabilidade pela condução da operação será do Instrutor que o estiver instruindo.

6.4.2 O Instrutor somente poderá ministrar instrução para as categorias de HT que ele também
possuir e desde que válidas.
ICA 100-45/2023 29/66

7 PRERROGATIVAS DO GFTA INERENTES À CATEGORIA DA HABILITAÇÃO


TÉCNICA

7.1 O GFTA detentor de HT GNAF válida poderá exercer o gerenciamento das atividades
operacionais, técnicas e administrativas atribuídas a uma equipe operacional, além das
atividades ATFM nas seguintes posições operacionais do CGNA: Gerência Nacional e
Gerência Nacional de Fluxo.

7.2 O GFTA detentor de HT GER válida poderá exercer as atividades ATFM nas seguintes
posições operacionais do CGNA: Gerência Regional e Assistente de Gerência Regional.

7.3 O GFTA detentor de HT GFMC válida poderá exercer as atividades ATFM nas seguintes
posições operacionais de FMC em que estiver habilitado: Célula de Gerenciamento de Fluxo e
Assistente de Célula de Gerenciamento de Fluxo.

7.4 O GFTA detentor de HT SPVS ATFM válida, com exceção das funções de GNAF, poderá
exercer todas as atividades ATFM nas posições operacionais do CGNA, bem como exercer a
supervisão das atribuições de uma equipe operacional.

7.5 O GFTA detentor de HT IN ATFM válida tem por prerrogativas ministrar instrução
teórico-prática nos cursos e estágios operacionais do órgão/posição ATFM em que estiver
habilitado, participar como membro dos Conselhos Operacionais e aplicar as avaliações
previstas.
30/66 ICA 100-45/2023

8 AVALIAÇÃO OPERACIONAL DO GFTA

8.1 CONDIÇÕES GERAIS

8.1.1 A Avaliação Operacional deve ser aplicada a todos os GFTA que atuem no CGNA e
nas FMC, e tem por objetivo avaliar o desempenho técnico-operacional do GFTA para emissão
do seu Conceito Operacional ATFM, com vistas à verificação da manutenção de suas
respectivas habilitações técnicas.

8.1.2 O CGNA e os Órgãos Regionais deverão adotar as providências necessárias no sentido


de submeter, anualmente, às avaliações teórica e prática os GFTA do SALOP e FMC sob sua
subordinação operacional.
NOTA 1: A avaliação operacional do GFTA será realizada apenas para a habilitação em vigor
de maior grau que o GFTA possuir em determinado órgão/posição ATFM. Para fins
de graduação das habilitações, a de Gerente Nacional de Fluxo será de maior grau
que a de Supervisor ATFM; a de Supervisor ATFM será de maior grau que a de
Instrutor; e a de Instrutor será de maior grau que as demais.
NOTA 2: O profissional, objeto desta Instrução, que esteja em processo para concessão de
primeira habilitação de GER ou GFMC em órgão/posição ATFM no período de
realização da avaliação operacional de que trata este capítulo, estará dispensado da
referida avaliação operacional nesse período e no restante do ano imediatamente
seguinte ao momento em que for habilitado.

8.2 AVALIAÇÃO TEÓRICA

8.2.1 O GFTA deverá ser submetido, anualmente, a uma avaliação teórica, a fim de verificar
o nível de conhecimento teórico inerente ao desempenho de suas funções operacionais,
preferencialmente, em um dos seguintes períodos:
a) de 1º de janeiro até o último dia útil de abril; ou
b) de 1º de junho até 15 de novembro do respectivo ano.
NOTA: Deve haver uma antecedência mínima de 45 dias para a divulgação das datas previstas
para as avaliações teóricas de 1ª chamada.

8.2.2 A avaliação teórica poderá ser realizada por meio de sistema automatizado reconhecido
pelo DECEA.

NOTA: Nesses casos, todas as competências e processos envolvidos para a realização da


avaliação teórica obedecerão ao previsto nesta legislação.

8.2.3 Tendo por objetivo verificar o nível de conhecimento teórico inerente ao desempenho
das funções operacionais dos GFTA, exceto quando da utilização de sistemas, conforme
especificado em 8.2.2, o CGNA e as Organizações Regionais do DECEA deverão criar e manter
atualizado um banco de questões, possibilitando a elaboração de uma avaliação que
compreenda itens relativos a conhecimentos específicos das atividades do órgão/posição ATFM
em que os GFTA estejam desempenhando suas funções (Ex.: NOGEF, Avisos Operacionais
etc.), e os demais itens relativos aos conhecimentos gerais da especialidade.

8.2.4 O banco de questões deverá conter itens classificados por nível de dificuldade (fácil,
médio e difícil).
ICA 100-45/2023 31/66

8.2.5 A avaliação teórica deverá ser composta de, pelo menos, 30 questões, sendo 20%
classificadas como fáceis, 60% médias e 20% difíceis.

8.2.6 Para a avaliação teórica será atribuído o grau mínimo 0 (zero) e o grau máximo 10 (dez).

8.2.7 A nota da avaliação teórica deverá ser inserida no SGPO, conforme legislação
específica.

8.2.8 Quando o grau obtido na avaliação teórica for menor que 7 (sete), o GFTA deverá
realizar uma segunda avaliação em até 30 (trinta) dias, a contar da data de divulgação do
resultado da primeira avaliação.

8.2.9 Persistindo grau inferior a 7 (sete) na segunda avaliação teórica realizada pelo GFTA, a
habilitação deste perderá a validade.

8.2.10 Caso o GFTA, por qualquer motivo, não realize a Avaliação Teórica prevista no ano em
curso, sua nota neste exame (Aproveitamento) será considerada zero e, consequentemente, o
Conceito Operacional ATFM será NS (Não Satisfatório).

8.3 AVALIAÇÃO PRÁTICA

8.3.1 O GFTA será submetido a processo de avaliação prática, cujo grau será expresso
anualmente, a fim de verificar o nível de desempenho prático inerente às suas funções
operacionais.

8.3.2 O CGNA e as FMC serão responsáveis pelas avaliações práticas de seus respectivos
efetivos operacionais.

8.3.3 O resultado da avaliação prática será obtido por intermédio de observações contínuas
do desempenho do GFTA.

8.3.4 Com vistas à verificação do desempenho prático nas atribuições operacionais dos
GFTA, o SALOP e as FMC deverão:

a) observar, diariamente, o desempenho operacional dos GFTA;


b) preencher, anualmente, a Ficha de Avaliação Prática (Anexo D, E, F ou G) e
a Ficha de Acompanhamento Diário de Instrução (Anexo H); e
c) manter os registros da Ficha de Avaliação Prática e da Ficha de
Acompanhamento Diário de Instrução em dossiê específico para cada GFTA
arquivados no Órgão/Posição ATFM por um período mínimo de cinco anos.

8.3.5 O campo “FINALIDADE”, dos Anexos D, E, F ou G, deverá ser preenchido como Ficha
de Avaliação Prática.

8.3.6 A Ficha de Acompanhamento Diário de Instrução (Anexo H) deverá ser utilizada para
o cômputo e somatório das horas da Avaliação Prática do GFTA, que foi conduzida segundo as
Fichas de Avaliação Prática.

8.3.7 Deverá ser calculado um rendimento parcial para cada Ficha de Avaliação Prática. O
resultado da avaliação prática (Rendimento) será obtido pela média aritmética dos rendimentos
obtidos a partir dessas Fichas.
32/66 ICA 100-45/2023

8.3.8 Para a avaliação prática deverá ser considerado um período mínimo de 6 horas de
observação efetiva do GFTA no desempenho de suas funções operacionais.

8.3.9 A avaliação do GFTA que obtiver conceito NS (Não Satisfatório) em qualquer dos itens
avaliados nas Fichas dispostas nos Anexos D, E, F ou G não deverá ser interrompida, porém o
cálculo do rendimento correspondente deverá ser descartado.
NOTA: As observações efetuadas nessas Fichas servirão como subsídio para a reorientação do
avaliado e a mencionada avaliação deverá permanecer no dossiê do referido GFTA.

8.3.10 Posteriormente, essa avaliação a que se refere o item 8.3.9 deverá ser repetida, até o
limite total de 16 horas de avaliação. Após esse tempo, caso persista o conceito NS em qualquer
um dos itens avaliados, o GFTA receberá o Conceito Operacional NS (Não Satisfatório),
independentemente do seu aproveitamento teórico.

8.4 CONCEITO OPERACIONAL ATFM

8.4.1 Os Conceitos Operacionais ATFM dos GFTA serão emitidos pelo CGNA e as FMC até
o mês de dezembro e levarão em conta o desempenho dos GFTA nas avaliações teórica e
prática, conforme detalhamento constante em publicação específica.

8.4.2 Em qualquer momento em que seja observado o desempenho inadequado de um GFTA,


o Chefe do órgão/posição ATFM deverá implementar medidas pertinentes para a correção do
desempenho observado.

8.4.3 O órgão/posição ATFM, de posse das Avaliações Teóricas e Práticas, deverá:


a) calcular a média ponderada entre aproveitamento e rendimento dos GFTA
utilizando-se da fórmula indicada na tabela 4; e
b) emitir o Conceito Operacional dos GFTA, de acordo com a tabela 5 e, após,
inserir no SGPO.

Tabela 4 – Cálculo de média ponderada para Conceito Operacional

MÉDIA = (APROVEITAMENTO X 2) + RENDIMENTO


3

Tabela 5 – Correlação entre porcentagem obtida e Conceito Operacional

MÉDIA (EM PORCENTAGEM) CONCEITO OPERACIONAL


Acima de 90% O - Ótimo
De 80% a 90% B - Bom
De 70% a 79% R - Regular
Abaixo de 70% NS - Não Satisfatório

8.4.4 Independentemente do aproveitamento na avaliação teórica, o GFTA que obtiver


CONCEITO OPERACIONAL NS (Não Satisfatório) terá a validade da sua Habilitação Técnica
perdida.
ICA 100-45/2023 33/66

8.5 CONSIDERAÇÕES SOBRE AS AVALIACÕES

8.5.1 Nos casos em que não seja possível o deslocamento da equipe de avaliadores para
localidades que possuam FMC, as Organizações Regionais do DECEA, conforme o caso,
deverão providenciar a remessa das instruções preliminares dos testes de avaliação teórica anual
aos órgãos pertinentes com o mínimo de 30 (trinta) dias de antecedência.

8.5.2 Os testes, juntamente com as respectivas instruções complementares aos avaliadores,


devem seguir destino em envelope lacrado com, no mínimo, 7 (sete) dias de antecedência.

8.5.3 As previsões constantes em 8.5.1 e 8.5.2 se referem à modalidade física de aplicação da


Avaliação Teórica, porém tais providências também poderão ocorrer por meio de sistema
informatizado, caso disponível e considerado adequado em termos de eficiência e segurança do
processo, obedecendo aos mesmos prazos.

8.5.4 A avaliação prática do GFTA deverá, preferencialmente, ser realizada por mais de um
instrutor.
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9 CONSELHO OPERACIONAL

9.1 FINALIDADE

O Conselho Operacional é uma comissão permanente que tem por finalidade


principal apreciar e deliberar quanto à concessão, suspensão, perda da validade ou revalidação
da habilitação do GFTA, com base no seu desempenho técnico-operacional e nos requisitos e
critérios estabelecidos nesta Instrução.

9.2 CRIAÇÃO

O CGNA e as FMC deverão dispor de Conselhos Operacionais que serão


compostos, preferencialmente, do pessoal do próprio órgão/posição ATFM ou por outros
profissionais designados pelo CGNA ou pela Organização Regional do DECEA que tenha
jurisdição sobre a respectiva FMC.

9.3 COMPOSIÇÃO DO CONSELHO OPERACIONAL

9.3.1 O Conselho Operacional terá a seguinte composição básica:


a) presidente;
b) membros efetivos e suplentes; e
c) membros consultivos.

9.3.2 Será Presidente do Conselho Operacional o Comandante do CGNA ou do Órgão


Regional do DECEA sob a qual se encontra jurisdicionada a FMC.

9.3.3 O Comandante do CGNA ou da Organização Regional do DECEA poderá delegar a


Presidência do Conselho Operacional aos profissionais desempenhando as seguintes funções:
a) Chefe da Divisão de Operações;
b) Chefe da Subdivisão Tática, no caso do CGNA;
c) Chefe do Centro de Operações Integradas (COI)/Centro de Operações (COP),
quando se tratar de órgãos subordinados diretamente à Organização Regional
do DECEA;
d) Comandante do DTCEA, nos casos de FMC instaladas em DTCEA; ou
e) outro Oficial do respectivo Destacamento, a fim de fazer frente a eventuais
afastamentos do Comandante do DTCEA.

9.3.4 Poderão ser designados como membros efetivos e suplentes do Conselho Operacional
os seguintes profissionais:
a) no CGNA:
- Chefe da Divisão de Operações;
- Chefe da Subdivisão Tática;
- Adjunto da Subdivisão Tática;
- Chefe do SALOP;
- Adjunto do SALOP;
- Chefe da Seção de Doutrina;
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- Adjunto da Seção de Doutrina;


- Responsável pelo processo de instrução operacional;
- Supervisores; e
- Instrutores.
b) nas FMC:
- Chefe da Divisão de Operações/Seção de Operações;
- Chefe do Centro de Operações Integradas/Centro de Operações;
- Comandante do DTCEA;
- Chefe da FMC;
- Adjunto da FMC;
- Responsável pelo processo de instrução operacional; e
- Instrutores.

9.3.5 Os membros consultivos serão profissionais em número variável que possam contribuir
com informações julgadas pertinentes e, quando convocados, poderão emitir parecer individual
e/ou apresentar fatos que possam subsidiar os pareceres dos membros efetivos e a decisão do
presidente, não tendo, porém, direito a voto.

9.4 DESIGNAÇÃO E CONVOCAÇÃO

9.4.1 A designação dos membros do Conselho Operacional deve ser feita por meio da
publicação em Boletim Interno referente ao CGNA ou à Organização Regional do DECEA,
conforme o caso.
NOTA: A publicação em Boletim Interno de que trata este item poderá conter, a critério do
Comandante do CGNA ou da Organização Regional do DECEA, a previsão nominal
dos eventuais substitutos para a Presidência, conforme estipulado em 9.3.3.

9.4.2 A convocação dos membros designados do Conselho Operacional deverá ser


formalizada e seus integrantes devem constar dos membros designados

9.4.3 Para que as reuniões do Conselho possam se realizar é necessária a presença de seu
Presidente ou de quem tenha sido delegado para a presidência e de, no mínimo, 80% de seus
membros.

9.4.4 O Conselho Operacional do CGNA, além do seu Presidente, deverá ter uma composição
básica de 4 (quatro) membros efetivos, sendo, pelo menos, um supervisor ATFM e um instrutor
ATFM.

9.4.5 O Conselho Operacional das FMC, além do seu Presidente, deverá ter uma composição
básica de 3 (três) membros efetivos, sendo, pelo menos, um instrutor ATFM.

9.4.6 Os membros efetivos citados em 9.3.4, “a” e “b”, têm direito a voto e à emissão de
parecer individual.

9.4.7 Para cada membro efetivo do Conselho Operacional deverá corresponder um membro
suplente, que deverá assumir as atribuições do membro efetivo na ausência deste.

9.4.8 No caso de número insuficiente de profissionais com as qualificações inerentes a


suplente individual, um mesmo profissional poderá ser suplente de mais de um membro efetivo.
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9.4.9 Sempre que houver alterações na composição do Conselho Operacional, as FMC


deverão enviar às Organizações Regionais do DECEA às quais estiverem jurisdicionadas, as
relações nominais atualizadas dos membros efetivos e suplentes dos respectivos Conselhos
Operacionais.

9.4.10 Deverá ser estabelecido, por meio de NPA, o detalhamento para convocação e
funcionamento do Conselho Operacional, devendo tais procedimentos, no caso das FMC, ser
informados à organização Regional do DECEA da jurisdição.

9.5 RESPONSABILIDADES

9.5.1 Compete ao Presidente:


a) verificar se a composição dos membros presentes no conselho está em
conformidade com os critérios de composição, designação e convocação
constantes, respectivamente, nos itens 9.3 e 9.4;
b) verificar se toda documentação necessária ao objeto da avaliação está
disponível na reunião para todos os membros do conselho;
c) apresentar as informações e a documentação aos membros do conselho,
orientando-os quanto ao objeto da avaliação e ao objetivo da reunião do
Conselho Operacional;
d) conduzir a reunião do conselho, de modo a permitir que todos os membros
efetivos e consultivos se manifestem, emitindo seus pareceres e seus votos,
quando aplicável;
e) caso haja empate entre os votos dos membros efetivos, emitir o “Voto de
Minerva”;
f) com base nos pareceres e na votação dos membros efetivos, bem como nos
pareceres dos membros consultivos (se houver), conduzir as deliberações para
que se chegue à decisão final do Conselho Operacional; e
g) tomar as providências para a emissão da Ata de Reunião do Conselho
Operacional e publicação do seu resultado em Boletim Interno referente ao
CGNA ou à Organização Regional do DECEA, conforme o caso, bem como
o seu encaminhamento aos setores competentes para a adoção das medidas
operacionais e/ou administrativas pertinentes.

9.5.2 Compete aos Membros Efetivos:


a) analisar a documentação disponível sobre o objeto da avaliação do conselho;
b) analisar os pareceres dos membros consultivos, se houver;
c) com base na documentação e nos pareceres dos membros consultivos, formar
juízo de valor, emitindo o seu parecer, e deliberar sobre o objeto da avaliação,
emitindo o seu voto; e
d) interagir com os demais membros do conselho, contribuindo para a
formulação da decisão final do Conselho Operacional.

9.5.3 Compete aos Membros Consultivos:


a) analisar a documentação apresentada; e
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b) ouvir as orientações emanadas e emitir parecer, quando solicitado, sobre os


aspectos técnicos relativos à sua especialização, contendo informações e
dados que possam contribuir para subsidiar a emissão dos pareceres e a
votação dos membros efetivos.

9.6 ATRIBUIÇÕES

Compete ao Conselho Operacional as seguintes atribuições:


a) verificar o cumprimento dos requisitos gerais e específicos e dos critérios
previstos para cada categoria de habilitação;
b) avaliar o desempenho técnico-operacional do profissional e deliberar sobre a
sua habilitação, permanência no estágio ou afastamento das funções
operacionais;
c) definir o programa de instrução teórica e/ou treinamento prático específico,
bem como os parâmetros de desempenho técnico-operacional ou de
habilidades específicas do trabalho em equipe, necessários à reabilitação do
GFTA que foi afastado das funções operacionais ou cuja habilitação tenha
perdido a validade;
d) avaliar e sugerir, quando entender necessário, alteração dos parâmetros
mínimos de desempenho técnico-operacional estabelecidos no conteúdo
programático da instrução relacionada com os cursos ou estágios
supervisionados, necessários à habilitação do profissional;
e) deliberar sobre a habilitação dos GFTA designados para operação em FMC
de ativação temporária, para atendimentos a eventos especiais;
f) deliberar sobre a revalidação ou perda de validade da habilitação do GFTA
nos casos previstos;
g) elaborar a Ata de Reunião do Conselho Operacional, a qual deve conter todos
os pareceres e votos dos membros efetivos, os pareceres dos membros
consultivos (quando houver), as deliberações da reunião e a decisão final do
Conselho Operacional.
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10 DISPOSIÇÕES GERAIS

10.1 FUNÇÕES OPERACIONAIS E HABILITAÇÃO TÉCNICA

10.1.1 O GFTA não poderá ser designado para exercer função operacional em um
órgão/posição ATFM, a menos que:
a) seja detentor da Licença de ATCO ou GCEA;
b) possua a Habilitação Técnica necessária para desempenhar tal função; e
c) seja detentor de CMA válido, sem restrição para o exercício da função
operacional.

10.1.2 O estagiário, para desempenhar funções em órgão/posição ATFM, durante o


treinamento operacional, deve:
a) estar oficialmente inscrito em Estágio Operacional de órgão/posição ATFM;
b) estar sob a supervisão de um GFTA habilitado como Instrutor do
órgão/posição ATFM em que está sendo realizado o respectivo estágio; e
NOTA: Neste caso, a prestação do serviço ATFM será de inteira
responsabilidade do Instrutor que supervisiona o treinamento do
estagiário.
c) ser detentor de CMA válido, sem restrição para o exercício da função
operacional.

10.1.3 A solicitação para a concessão da licença de ATCO e/ou GCEA deve ser realizada
conforme o processo estabelecido em legislação específica.

10.1.4 O CGNA, as Organizações Regionais do DECEA e os DTCEA possuidores de FMC


deverão:
a) manter arquivo físico ou digital contendo toda documentação relativa aos
respectivos processos de concessão, suspensão, perda da validade e
revalidação das habilitações;
b) providenciar o registro em boletim interno das concessões de habilitações
técnicas dos GFTA pertencentes aos seus respectivos efetivos; e
c) fiscalizar rotineiramente, no SGPO, as informações relativas a eventuais
suspensões e/ou perda de validade das habilitações dos seus respectivos
GFTA.

10.2 IMPLANTAÇÃO DE FMC

10.2.1 Quando da implantação de uma FMC, o processo de habilitação operacional do GFMC


será conduzido por uma equipe formada por instrutores do CGNA, designada pelo Comandante
deste Centro e/ou instrutores de FMC já instalada na área de jurisdição da Organização Regional
do DECEA.
NOTA 1: Os Instrutores designados deverão ser submetidos a um programa de instrução teórica
a ser definido, elaborado e aplicado pela Organização Regional do DECEA sobre as
características físicas e operacionais da área de jurisdição da FMC a ser implantada.
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NOTA 2: O programa de instrução a que se refere a NOTA 1 será ministrado por instrutores
habilitados do órgão ATC onde será instalada a FMC. Por exemplo, em caso de
implantação de uma FMC em Porto Alegre, o programa mencionado será ministrado
por instrutor habilitado no APP Porto Alegre.

10.2.2 A habilitação do primeiro efetivo da nova FMC se dará por meio de deliberação do
Conselho Operacional definido pela Organização Regional do DECEA de jurisdição.
Posteriormente, a nova célula deverá estabelecer seu próprio Conselho Operacional, conforme
disposto nesta Instrução.

10.3 ATIVAÇÃO TEMPORÁRIA DE FMC

10.3.1 Para a prestação do serviço ATFM ativado temporariamente para atendimento a eventos
especiais (festividades, eventos esportivos etc.), o CGNA, em coordenação com a Organização
Regional do DECEA, deverá designar uma equipe de GFTA cujos integrantes possuam
habilitações válidas da mesma categoria ou equivalente às que serão necessárias na célula a ser
temporariamente ativada.

10.3.2 A habilitação técnica do GFTA, necessária ao desempenho das atividades apontadas no


item 9.3.1, será concedida pelo Conselho Operacional do CGNA ou da Organização Regional
do DECEA de jurisdição.

10.3.3 As deliberações do Conselho Operacional deverão ser registradas em Ata de Reunião,


na qual estarão relacionados os nomes dos GFTA, as habilitações técnicas, as respectivas
validades, que devem ser restritas ao período necessário à prestação do serviço ATFM durante
a ativação da FMC temporária.

10.3.4 Na ativação temporária de célula para apoio à missão presidencial nem sempre será
possível cumprir as ações descritas acima relacionadas à preparação da equipe, devido à
dinâmica da missão que impossibilita a antecedência necessária para as solicitações às
Organizações Regionais do DECEA.

10.3.5 Para os casos descritos em 10.3.4, em que não houver tempo hábil para cumprir as ações
mencionadas em 10.3.2 e/ou 10.3.3, será exigido, pelo menos, que se cumpra o previsto no item
10.3.1 e, adicionalmente, que os GFTA designados possuam experiência mínima de 3 anos na
categoria de habilitação necessária à célula a ser ativada. Esses GFTA também deverão ser
submetidos previamente a um período de reconhecimento e adaptação ao cenário operacional
da célula temporária.

10.4 HABILITAÇÃO DE GFTA COMISSIONADO

A critério do DECEA, o CGNA e as FMC poderão se utilizar, temporariamente,


de GFTA comissionados. Tais GFTA deverão estar habilitados na categoria correspondente ao
serviço a ser prestado no(a) respectivo(a) órgão/posição ATFM, observando o previsto nesta
Instrução.

10.5 ESTÁGIO OPERACIONAL

10.5.1 Os estágios operacionais serão ministrados aplicando-se o Programa de Habilitação


Operacional (PHO), o qual deve ser aprovado pelo Comandante do CGNA, podendo, a
aprovação, ser delegada ao Chefe da Divisão de Operações. No caso das FMC, tal aprovação
será efetuada pelo Comandante/Chefe da Organização Regional do DECEA, podendo ser
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delegada ao Chefe da ATM ou Comandante de DTCEA, conforme o caso, em cuja área de


jurisdição se localize a FMC.

10.5.2 Quando um PHO for implantado em um Órgão/Posição ATFM ou sempre que este for
alterado deverá ser realizada a atualização dos Instrutores envolvidos, visando garantir a sua
aplicação eficiente e padronizada.

10.5.3 Os estágios operacionais serão aplicados e supervisionados pelo Órgão/Posição ATFM.


Durante a fase prática do Estágio Operacional, o estagiário cumprirá a carga horária prevista
nesta Instrução, de acordo com planejamento definido pelo setor responsável pela instrução
operacional.

10.6 CONDIÇÃO PSICOFÍSICA

10.6.1 Nenhum GFTA poderá exercer as atribuições de sua habilitação quando tiver
conhecimento de qualquer limitação de sua condição psicofísica que possa afetar adversamente
seu desempenho operacional e, consequentemente, a segurança operacional na prestação do
ATFM.

10.6.2 O Chefe do órgão/posição ATFM que, por qualquer meio, tomar conhecimento de que
o GFTA está apresentando sinais de limitação da condição psicofísica que possam afetar o
desempenho humano deverá tomar medidas no sentido de assegurar que o mesmo somente
desempenhe as atribuições e/ou prerrogativas de sua habilitação se uma avaliação médica e/ou
odontológica indicar que a condição psicofísica do GFTA não está afetada negativamente.

10.6.3 O GFTA do corpo feminino deverá informar ao Chefe do órgão/posição ATFM assim
que tomar conhecimento de gravidez comprovada. Nesse caso, deverão ser tomadas as medidas
pertinentes, conforme estabelecidas em legislação específica.

10.7 USO DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS

10.7.1 Nenhum GFTA poderá exercer as atribuições e/ou prerrogativas de sua habilitação
enquanto estiver sob efeito de qualquer substância psicoativa que possa alterar sua condição
psicofísica e afetar adversamente seu desempenho humano e, consequentemente, a segurança
operacional na prestação do ATFM.

10.7.2 O GFTA deve se abster do uso indevido de substâncias psicoativas.

10.7.3 O GFTA deverá informar ao Chefe do órgão/posição ATFM quando, por orientação
médica, estiver fazendo uso de substância psicoativa que possa prejudicar o seu desempenho e,
consequentemente, a segurança operacional na prestação do ATFM. Para isso, o GFTA deverá
averiguar, junto ao médico que está receitando a medicação, se esta possui alguma substância
psicoativa em sua composição com potencial para alterar seu desempenho operacional.

10.7.4 O Chefe do órgão/posição ATFM que, por qualquer meio, tomar conhecimento de que
o GFTA está fazendo uso de substâncias psicoativa que possam afetar o desempenho humano
deverá tomar medidas no sentido de assegurar que o mesmo somente desempenhe as atribuições
e/ou prerrogativas de sua habilitação se uma avaliação médica indicar que a condição
psicofísica do GFTA não está afetada negativamente.
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10.8 INFORMAÇÕES CADASTRAIS

O CGNA ou a Organização Regional do DECEA a que pertencer o GFTA, no que


tange à atualização cadastral, deverá observar o previsto na legislação específica do DECEA
que versa sobre o Sistema de Gerenciamento de Pessoal Operacional (SGPO).
42/66 ICA 100-45/2023

11 DISPOSIÇÕES FINAIS

11.1 As sugestões para o contínuo aperfeiçoamento desta publicação deverão ser enviadas
acessando o link específico da publicação, por intermédio dos endereços eletrônicos
http://publicacoes.decea.intraer/ ou https://publicacoes.decea.mil.br/.

11.2 Os casos não previstos nesta Instrução serão submetidos ao Sr. Diretor-Geral do DECEA.
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REFERÊNCIAS

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Comando-Geral do Pessoal. Confecção, Controle e


Numeração de Publicações Oficiais do Comando da Aeronáutica: NSCA 5-1. Brasília-DF,
2011, com modificação de 2014.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Departamento de Controle do Espaço Aéreo. Elaboração


e Padronização das Publicações do SISCEAB: ICA 5-8. Rio de Janeiro, 2018.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Departamento de Controle do Espaço Aéreo. Licenças de


Pessoal da Navegação Aérea: ICA 63-31. Rio de Janeiro, 2017.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Departamento de Controle do Espaço Aéreo. Habilitação


Técnica para Controlador de Tráfego Aéreo: ICA 100-18. Rio de Janeiro, 2018.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Departamento de Controle do Espaço Aéreo. Serviço de


Gerenciamento de Fluxo de Tráfego Aéreo: ICA 100-22. Rio de Janeiro, 2018.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Departamento de Controle do Espaço Aéreo. Horário de


Trabalho do Pessoal ATFM: ICA 100-43. Rio de Janeiro, 2016.

CANADA. International Civil Aviation Organization. Manual on Collaborative Air Traffic


Flow Management. Doc. 9971. Third edition. Montreal, 2018.
44/66 ICA 100-45/2023

Anexo A – Ficha-síntese do processo/CGNA

(CGNA)
DIVISÃO DE OPERAÇÕES
SEÇÃO DE DOUTRINA

FICHA SÍNTESE DO PROCESSO

1 PROCESSO nº /Doutrina, de / /

2 UNIDADE: CGNA

3 NOME COMPLETO:

4 ESTÁGIO:

5 DURAÇÃO: INÍCIO: TÉRMINO:

6 CARGA HORÁRIA TEÓRICA: PRÁTICA:

INSTRUTORES
7
(AVALIAÇÃO FINAL)

8 CONSELHO OPERACIONAL:_ / / RESULTADO:

1º DESPACHO
9
CHEFE DO SALOP

2º DESPACHO
10
SEÇÃO DE DOUTRINA

3º DESPACHO
11
ITEM P/ BOLETIM

4º DESPACHO
12
SEÇÃO DE DOUTRINA ARQUIVO

13 PUBLICADO NO BOLETIM INTERNO _ de / /



14 HABILITAÇÃO:
ICA 100-45/2023 45/66

Anexo B – Ficha-síntese do processo/FMC

(NOME DA ORGANIZAÇÃO REGIONAL)


DIVISÃO DE OPERAÇÕES
SUBDIVISÃO DE GERENCIAMENTO DE TRÁFEGO AÉREO

FICHA SÍNTESE DO PROCESSO

1 PROCESSO nº /DO/ATM, de / /

2 UNIDADE: FMC: LOCAL:

3 NOME COMPLETO:

4 ESTÁGIO:

5 DURAÇÃO: INÍCIO: TÉRMINO:

6 CARGA HORÁRIA TEÓRICA: PRÁTICA:

INSTRUTORES
7
(AVALIAÇÃO FINAL)

8 CONSELHO OPERACIONAL:_ / / RESULTADO:

1º DESPACHO
9
CHEFE DA FMC

2º DESPACHO
10
SUBDIVISÃO ATM

3º DESPACHO
11
ITEM P/ BOLETIM

4º DESPACHO
12
SUBDIVISÃO ATM ARQUIVO
46/66 ICA 100-45/2023

Anexo C – Ficha de Indicação para Avaliação Prática Final

(CGNA/NOME DA ORGANIZAÇÃO REGIONAL)


DIVISÃO DE OPERAÇÕES
SEÇÃO DE DOUTRINA/SUBDIVISÃO DE GERENCIAMENTO DE TRÁFEGO AÉREO
FICHA DE INDICAÇÃO PARA AVALIAÇÃO PRÁTICA FINAL

Data: XX/YY/ZZZZ.

Do __________________________ (Coordenador da Instrução Operacional).


Ao Sr. Chefe do ___________________________ (SALOP/Célula).
Assunto: Avaliação de Estagiário.
Participo-vos que o estagiário ________________________________ encontra-se
em condições de ser submetido à avaliação prática final, para fins de processo de
habilitação na categoria de ____________ do ______________ (SALOP/Célula).

_____________________________________ ____________________
Coordenador da Instrução Operacional Avaliado

DESIGNAÇÃO DOS AVALIADORES:


Designo em ____/____/____ (data) os instrutores _______________________,
para avaliarem o estagiário citado e concluírem a avaliação final até ___/___/___
(data).
_____________________________
CHEFE DO ÓRGÃO

CHEFE DO SALOP/FMC

PARECER DO CHEFE DO SALOP/CÉLULA:


1 - Esta Chefia, tendo como base o resultado da avaliação final e após ouvir os
instrutores do (órgão), é de parecer favorável que o estagiário seja avaliado pelo
Conselho Operacional.
ou
2 - Esta Chefia, tendo como base o resultado da avaliação final e após ouvir os
instrutores do (órgão), é de parecer desfavorável que o estagiário seja avaliado pelo
Conselho Operacional, devendo o mesmo retornar à instrução.

_____________________________
(cidade), ____/____/____
CHEFE DO SALOP/CÉLULA
ICA 100-45/2023 47/66

Anexo D – Ficha de Avaliação Prática de Estagiário – GER/GFMC

CGNA/(ORGANIZAÇÃO REGIONAL)
DIVISÃO DE OPERAÇÕES
SEÇÃO DE DOUTRINA/SUBDIVISÃO DE GERENCIAMENTO DE TRÁFEGO AÉREO
FICHA DE AVALIAÇÃO PRÁTICA DE
GER/GFMC
AVALIADOR(A): FINALIDADE:
AVALIADO(A): LICENÇA:
ÓRGÃO/FMC: LOCAL e DATA:
ITEM ÁREA AVALIADA ITENS A SEREM AVALIADOS O B R NS NA
CONHECIMENTO DAS NORMAS DE TRÁFEGO AÉREO
CONHECIMENTO DAS NORMAS ATFM
A LEGISLAÇÃO
CONHECIMENTO DAS NOGEF
CONHECIMENTO DOS AVOP
CONHECIMENTO DO ESPAÇO AÉREO
CONHECIMENTO DE
B CONHECIMENTO DOS AERÓDROMOS
ÁREA
CONHECIMENTO DOS ELEMENTOS REGULADOS
C PRIORIDADES ESTABELECIMENTO DE PRIORIDADES
COORDENAÇÃO COM FMC E ÓRGÃO ATC
D COORDENAÇÃO INTERAÇÃO COM ELEMENTOS DA DCC
INTERAÇÃO COM AS POSIÇÕES OPERACIONAIS E DE APOIO
DEMANDA
METEOROLOGIA
INFRAESTRUTURA
E ANÁLISE INOPERÂNCIAS
LRO DA RESPECTIVA FMC
CAPACIDADE ATC
MÉDIA DE ATRASOS
PERCEPÇÃO DE DESBALANCEAMENTO
APLICAÇÃO OPORTUNA DE MEDIDAS ATFM
F MEDIDA ATFM
OBSERVAÇÃO DOS RESULTADOS DA MEDIDA ATFM
ENCERRAMENTO DE MEDIDAS ATFM
PREPARAÇÃO DOS BRIEFINGS
ATUALIZAÇÃO DAS PÁGINAS VIRTUAIS
G ROTINAS
MONITORAMENTO DO SIATFM
PREENCHIMENTO DO SIATFM
USO DO SIGMA
UTILIZAÇÃO DE USO DO TATIC FLOW
H FERRAMENTAS USO DO VSP/SIM
USO DO SGID/SIATFM
PONTUALIDADE
INTERESSE
ATENÇÃO
I COMPORTAMENTO
RACIOCÍNIO
CONTROLE EMOCIONAL
TRABALHO EM EQUIPE
O = Ótimo / B = Bom / R = Regular / NS = Não Satisfatório / NA = Não Avaliado TOTAL DE ITENS AVALIADOS
RENDIMENTO

COMENTÁRIOS

AVALIADO(A) AVALIADOR(A)

CHEFE DO SALOP/CÉLULA
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Continuação do Anexo D – Ficha de Avaliação Prática de Estagiário – GER/GFMC


INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO
NOTA: Esta ficha tem por finalidade orientar os avaliadores em relação aos itens operacionais
e comportamentais previstos no Anexo D.
ITEM ÁREA AVALIADA CONCEITO DESEMPENHO
Possui conhecimento que atende perfeitamente às necessidades relativas à função de
O = Ótimo
gerente.
Possui conhecimento que atende às necessidades relativas à função de gerente, porém
B = Bom
tendo que, eventualmente, recorrer à consulta das publicações para tal.
A LEGISLAÇÃO
Embora não possua ainda o conhecimento que atenda às necessidades relativas à função
R = Regular
de gerente, sabe onde buscá-lo de forma rápida.
NS = Não Não possui o conhecimento que atenda às necessidades relativas à função de gerente,
Satisfatório tampouco sabe buscá-la de forma rápida.
Conhece a área em que trabalha, bem como dispõe de conhecimento das capacidades
O = Ótimo
declaradas dos principais setores e aeródromos.
Conhece a área em que trabalha, porém não dispõe de conhecimento pleno das
CONHECIMENTO B = Bom
B capacidades declaradas dos principais setores e aeródromos.
DE ÁREA
R = Regular Possui algumas dúvidas sobre a área em que trabalha.
NS = Não Não conhece a área em que trabalha, tampouco as capacidades declaradas dos
Satisfatório principais setores e aeródromos.
O = Ótimo Estabelece ações de forma sistêmica e eficiente a fim de evitar e/ou minimizar o impacto.
Estabelece ações de forma sistêmica, percebe o erro após reanálise dos eventos
B = Bom
relevantes, em tempo de minimizar os impactos.
C PRIORIDADES Estabelece ações a fim de evitar e/ou minimizar o impacto, porém não percebe os
R = Regular
eventos de maior relevancia
NS = Não
Não consegue estabelecer ações para evitar e/ou minimizar os impactos.
Satisfatório

O = Ótimo Interage e coordena de forma adequada e eficientemente.


Coordena e interage na maior parte do tempo com qualidade, cometendo pequenas
B = Bom
falhas, percebendo-as e corrigindo-as a tempo.
D COORDENAÇÃO Coordena e interage na maior parte do tempo com qualidade, cometendo falhas,
R = Regular
demorando a percebê-las e a corrigi-las.
NS = Não
Coordena e interage sem nenhuma eficiência.
Satisfatório
O = Ótimo Analisa eficientemente o impacto dos eventos sobre o fluxo.
Efetua a análise, porém eventualmente apresenta pequenas falhas: subestimando ou
B = Bom
superestimando o item analisado no que se refere ao impacto no fluxo.
E ANÁLISE Efetua a análise do impacto dos eventos sobre o fluxo, porém apresentando falhas
R = Regular significativas: subestimando ou superestimando o item analisado no que se refere ao
impacto no fluxo.
NS=Não
Não efetua a análise corretamente.
Satisfatório
O = Ótimo Executa corretamente.
Comete eventuais erros, porém com correção imediata, conseguindo os resultados
B = Bom
pretendidos.
F MEDIDA ATFM
R = Regular Comete alguns erros, sem correção imediata, atrapalhando os resultados pretendidos.
NS = Não
Não executa corretamente.
Satisfatório
O = Ótimo executa corretamente
Comete eventuais erros, porém com correção imediata, conseguindo os resultados
B = Bom
pretendidos.
G ROTINAS
R = Regular Comete alguns erros, sem correção imediata, atrapalhando os resultados pretendidos.
NS = Não
Não executa corretamente.
Satisfatório
O = Ótimo Utiliza todos os meios com correção, eficiência e em toda sua extensão de possibilidades.
Utiliza todos os meios com correção, eficiência, porém não os usa em toda sua extensão
B = Bom
UTILIZAÇÃO DE de possibilidades.
H Comete pequenos erros na utilização dos meios, bem como não os utiliza em todas suas
FERRAMENTAS R = Regular
possibilidades.
NS = Não
Não utiliza os meios adequadamente.
Satisfatório
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Continuação do Anexo D – Ficha de Avaliação Prática de Estagiário – GER/GFMC

ITEM ÁREA AVALIADA CONCEITO DESEMPENHO

O = Ótimo
B = Bom
I COMPORTAMENTO
R = Regular Conforme especificações dos Itens Comportamentais apresentados a seguir

NS = Não
Satisfatório

ITENS COMPORTAMENTAIS (AVALIAÇÃO COMPORTAMENTAL – ITEM I)


FATOR I: PONTUALIDADE – Responsabilidade com o cumprimento de horário.

CONCEITO DESEMPENHO
O = Ótimo Apresenta-se para o estágio no horário estabelecido sem pendências.
B = Bom Apresenta-se para o estágio no horário estabelecido, porém com pendências.
R = Regular Apresenta-se para o estágio até 5 minutos após o horário estabelecido.
NS = Não
Apresenta-se para o estágio após 5 minutos do horário estabelecido.
Satisfatório

FATOR II: INTERESSE – Dedicação do estagiário à atividade, tendo em vista melhor aproveitamento.
CONCEITO DESEMPENHO
Participa ativamente. Faz perguntas, ouve com extrema atenção as orientações. Está sempre querendo aprender
O = Ótimo
mais. Evidencia excepcional motivação.
B = Bom Mostra-se disposto a aperfeiçoar-se. Ouve atentamente as orientações e se esforça para atuar de forma correta.
Precisa receber frequentes incentivos para dispensar maior dedicação às suas atribuições, porém, frente a esses
R = Regular
estímulos, responde adequadamente.
NS = Não Demonstra baixo interesse em melhorar seu desempenho. Mesmo quando orientado, não atende às expectativas de
Satisfatório desempenho esperado.
FATOR III: ATENÇÃO – Capacidade para concentrar-se na tarefa.

CONCEITO DESEMPENHO
O = Ótimo Demonstra boa atenção difusa e para detalhes.
Consegue se concentrar bem quando a atividade exige atenção difusa, porém evidencia maior dificuldade quando a
B = Bom
atividade exige atenção para detalhes.
Consegue se concentrar bem quando a atividade exige percepção de estímulos numa área restrita e respostas precisas
R = Regular (atenção para detalhes), porém mostra dificuldade para se concentrar quando a atividade solicita uma percepção e
coordenação de estímulos numa área maior (atenção difusa).
NS = Não
Mostra-se muito disperso. Não consegue se concentrar na tarefa.
Satisfatório

FATOR IV: RACIOCÍNIO – Habilidade para discriminar a configuração dos fatos, prever sua evolução e elaborar
intervenções.

CONCEITO DESEMPENHO
O = Ótimo Demonstra excepcional rapidez, tanto na discriminação dos fatos como na sua antecipação e intervenção.
Mostra-se lento ao discriminar os fatos, porém, uma vez percebidos, consegue prever sua evolução, intervindo com
B = Bom
rapidez.
R = Regular Discrimina o fato com rapidez, porém não consegue antecipar sua evolução nem intervém com a mesma rapidez.
NS = Não
Mostra-se lento tanto na discriminação como na antecipação e intervenção dos fatos.
Satisfatório
FATOR V: CONTROLE EMOCIONAL – Segurança demonstrada frente a uma situação.

CONCEITO DESEMPENHO
O = Ótimo Mostra-se firme e confiante mesmo frente a situações complexas e estressantes.
Demonstra segurança e reage adequadamente frente às situações de rotina. Apresenta pouca dificuldade diante de
B = Bom situações fora de sua rotina.
Demonstra segurança e reage adequadamente frente às situações de rotina. Apresenta maior dificuldade diante de
R = Regular situações fora de sua rotina.
NS = Não Mostra-se tenso, mesmo nas situações simples e rotineiras, comprometendo o desempenho adequado das
Satisfatório atribuições.
50/66 ICA 100-45/2023

Continuação do Anexo D – Ficha de Avaliação Prática de Estagiário – GER/GFMC


FATOR VI: TRABALHO EM EQUIPE – Habilidades necessárias para o trabalho em equipe.

CONCEITO DESEMPENHO
Demonstra excelente capacidade de se integrar com os membros da equipe, no que diz respeito à troca de
O = Ótimo informações e recursos, e à cooperação, utilizando comunicação clara e precisa, evidenciando interesse e satisfação
nas tarefas. Promove clima amistoso, apresentando excelente relacionamento interpessoal.
Demonstra empenho em se integrar à equipe, trocando informações e recursos de forma cooperativa. Em alguns
B = Bom momentos demonstrou dificuldade de se comunicar com clareza e precisão, apesar de evidenciar interesse nas
tarefas desempenhadas pelo grupo; relacionamento interpessoal satisfatório.
Demonstra alguma dificuldade de integração com a equipe, o que, por vezes, compromete sua capacidade de
comunicação clara e precisa. Nem sempre consegue estabelecer bom nível de cooperação com a equipe, o que
R = Regular
prejudica sua capacidade de troca de informações e recursos pertinentes à operação. Apresenta alguma dificuldade de
relacionamento interpessoal.
Demonstra atitude fechada e competitiva em relação ao grupo, individualista, pouco cooperativa, foca de forma
NS = Não isolada as suas tarefas operacionais, comprometendo sua capacidade de troca de informações e recursos pertinentes
Satisfatório à operação. Sua atitude prejudica a manutenção da consciência situacional dos membros da equipe.

FÓRMULA PARA CÁLCULO DO RENDIMENTO (R)

R = (No x 4 + Nb x 2 + Nr) + 6
N

LEGENDA:
No = Número de Conceitos Ótimos.
Nb = Número de Conceitos Bons.
Nr = Número de Conceitos Regulares.
N= Número de Itens Avaliados, ou seja, total de itens da Ficha menos os itens Não
Avaliados (NA).
ICA 100-45/2023 51/66

Anexo E – Ficha de Avaliação Prática de Estagiário – IN ATFM

CGNA/(ORGANIZAÇÃO REGIONAL)
DIVISÃO DE OPERAÇÕES
SEÇÃO DE DOUTRINA/SUBDIVISÃO DE GERENCIAMENTO DE
TRÁFEGO AÉREO

FICHA DE AVALIAÇÃO PRÁTICA DE ESTAGIÁRIO A INSTRUTOR ATFM


AVALIADOR(A): FINALIDADE:
AVALIADO(A): LICENÇA:
LOCAL E DATA:
ITEM ÁREA AVALIADA ITENS A SEREM AVALIADOS O B R NS NA
CONHECIMENTO DAS NORMAS DE TRÁFEGO AÉREO
CONHECIMENTO DAS NORMAS ATFM
A LEGISLAÇÃO CONHECIMENTO DAS NOGEF
CONHECIMENTO DOS AVOP
CONHECIMENTO DO ESPAÇO AÉREO
CONHECIMENTO CONHECIMENTO DOS AERÓDROMOS
B
DE ÁREA
CONHECIMENTO DOS ELEMENTOS REGULADOS
C ORGANIZAÇÃO ORGANIZAÇÃO E APLICAÇÃO DIDÁTICA
INTERAÇÃO COM O ESTAGIÁRIO
D COORDENAÇÃO INTERAÇÃO COM A EQUIPE
INTERAÇÃO COM INSTRUTOR
USO DOS MÉTODOS DIDÁTICOS NA INSTRUÇÃO
LINGUAGEM CLARA E OBJETIVA
COMUNICAÇÃO ORAL FLUÊNCIA VERBAL
E E RECEBIMENTO DO SERVIÇO
PLANEJAMENTO PLANEJAMENTO DA INSTRUÇÃO
AVALIAÇÃO DE PRIORIDADES OPERACIONAIS
INTERVENÇÃO DO INSTRUTOR
OBJETIVIDADE
CONDUÇÃO DO CLAREZA
F
BRIEFING ADEQUAÇÃO À COMPETÊNCIA DO ESTAGIÁRIO
ADEQUAÇÃO DO TEMPO
OBJETIVIDADE
CONDUÇÃO DO CLAREZA
G
DEBRIEFING CRÍTICA
ADEQUAÇÃO DO TEMPO
PREENCHIMENTO
COERÊNCIA
H FICHA DE AVALIAÇÃO CLAREZA
OBJETIVIDADE
PONTUALIDADE
INTERESSE
I AVALIAÇÃO ATENÇÃO
COMPORTAMENTAL RACIOCÍNIO
CONTROLE EMOCIONAL
TRABALHO EM EQUIPE
O = Ótimo /B = Bom /R = Regular /NS = Não Satisfatório /NA = TOTAL DE ITENS
Não Avaliado AVALIADOS:

COMENTÁRIOS

AVALIADO(A) AVALIADOR(A)

CHEFE DO SALOP/FMC
52/66 ICA 100-45/2023

Continuação do Anexo E – Ficha de Avaliação Prática de Estagiário – IN ATFM

INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO
NOTA: Esta ficha tem por finalidade orientar os avaliadores em relação aos itens
operacionais e comportamentais, a fim de obter o maior grau de padronização
possível durante a avaliação prática.
ITEM ÁREA AVALIADA CONCEITO DESEMPENHO

Possui conhecimento que atende perfeitamente às necessidades relativas à função


O = Ótimo
de instrutor.
Possui conhecimento que atende às necessidades relativas à função de instrutor,
B = Bom porém tendo que, eventualmente, recorrer à consulta das publicações para tal.
A LEGISLAÇÃO
Embora não possua ainda o conhecimento que atenda às necessidades relativas à
R = Regular
função de instrutor, sabe onde buscá-la de forma rápida.
NS = Não Não possui o conhecimento que atenda às necessidades relativas à função de
Satisfatório instrutor, tampouco sabe buscá-la de forma rápida.
Conhece a área em que trabalha, bem como dispõe de conhecimento das
O = Ótimo
capacidades declaradas dos principais setores e aeródromos.
B = Bom Conhece a área em que trabalha, porém não dispõe de conhecimento pleno das
CONHECIMENTO capacidades declaradas dos principais setores e aeródromos.
B
DE ÁREA Possui algumas dúvidas sobre a área em que trabalha.
R = Regular
NS = Não Não conhece a área em que trabalha, tampouco as capacidades declaradas dos
Satisfatório principais setores e aeródromos.
O = Ótimo Organiza e preenche a Ficha de Avaliação do estagiário de forma eficiente.
Organiza e preenche a Ficha de Avaliação do estagiário, contudo, necessitou
B = Bom deajuda em alguns momentos. Suas limitações não comprometem a segurança
da instrução.
C ORGANIZAÇÃO
Organiza e preenche a Ficha de Avaliação do estagiário sob orientação frequente,
R = Regular sem, contudo, comprometer a segurança da instrução.
NS = Não Não consegue organizar e preencher a Ficha de Avaliação do estagiário, mesmo
Satisfatório sob constante orientação.
Ensina e orienta o estagiário para que faça as coordenações de forma eficiente e
O = Ótimo que mantenha total interação com os demais membros da equipe.
Ensina e orienta o estagiário para que faça as coordenações e que mantenha total
interação com os demais membros da equipe, contudo, apresentou algumas falhas
B = Bom
que foram corrigidas sob orientação e não comprometeram a segurança da
instrução.
COORDENAÇÃO Ensina e orienta pouco o estagiário para que faça as coordenações. Tende a fazer
D
as coordenações com os demais membros da equipe, contudo, após muita
R = Regular orientação consegue deixar a cargo do estagiário. As falhas cometidas não
comprometem a segurança da instrução.
Não ensina e nem orienta o estagiário para que faça as coordenações. Faz as
NS = Não
coordenações com os demais membros da equipe, se antecipando ao estagiário.
Satisfatório
Comete falhas que podem comprometer a segurança da instrução
Possui ótima entonação e comunica-se de forma firme, clara e precisa com o
O = Ótimo estagiário.
Possui boa entonação e comunica-se de forma firme e clara, embora tenha
B = Bom cometido algumas falhas que não comprometeram a compreensão da instrução.
COMUNICAÇÃO Apresenta algumas deficiências de entonação ou comunica-se com certa
E
ORAL insegurança, porém sem prejudicar a compreensão da instrução, sendo necessário
R = Regular
ter sido orientado algumas vezes. Seus erros não comprometem a segurança da
instrução.
NS = Não Possui deficiência na entonação e/ou comunica-se com insegurança, o que
Satisfatório prejudica a compreensão correta da instrução, mesmo após orientação.
ICA 100-45/2023 53/66

Continuação do Anexo E – Ficha de Avaliação Prática de Estagiário – IN ATFM

Conhece e aplica corretamente os procedimentos previstos para ministrar


O = Ótimo instrução, briefing e debriefing ao estagiário; define corretamente as prioridades,
aplica de forma correta e adequada as instruções
Conhece e aplica os procedimentos previstos para recebimento da instrução,
briefing e debriefing; define as prioridades, aplica de forma correta e adequada as
B = Bom instruções ao estagiário, contudo, foi necessária intervenção algumas vezes. Suas
limitações não comprometem a segurança da instrução.
F PLANEJAMENTO
Consegue aplicar os procedimentos para recebimento da instrução, briefing e
debriefing; define as prioridades, aplica as instruções ao estagiário, contudo,
R = Regular
foi necessária orientação frequente. Suas limitações não comprometem a
segurança da instrução e/ou fluidez do tráfego aéreo.
Não consegue aplicar os procedimentos para recebimento da instrução, briefing
NS = Não
e debriefing; não define as prioridades corretamente e/ou não consegue aplicar
Satisfatório
de forma correta e adequada as instruções ao estagiário, mesmo sob orientação.
Conduz o briefing com objetividade e clareza, contemplando os aspectos mais
O = Ótimo importantes a serem observados, adequando perfeitamente o tempo e o nível da
instrução à competência do estagiário.
Conduz o briefing com alguma objetividade e clareza, contemplando os
B = Bom aspectos mais importantes a serem observados, adequando parcialmente o tempo
CONDUÇÃO DO e o nível da instrução à competência do estagiário.
G
BRIEFING Conduz o briefing com pouca objetividade e clareza, citando parte dos aspectos
R = Regular mais importantes a serem observados, utilizando um tempo pouco adequado ao
nível da instrução à competência do estagiário.
Conduz o briefing sem objetividade e clareza, citando parte dos aspectos mais
NS = Não
importantes a serem observados, utilizando um tempo não adequado ao nível da
Satisfatório instrução à competência do estagiário.
Conduz o debriefing com muita objetividade e clareza, realizando ótima análise
O = Ótimo crítica dos aspectos positivos e negativos mais importantes da instrução
ministrada, adequando perfeitamente o tempo despendido.
Conduz o debriefing com objetividade e clareza, realizando uma análise crítica
B = Bom satisfatória dos aspectos positivos e negativos mais importantes da instrução
ministrada, adequando o tempo despendido.
CONDUÇÃO DO
H Conduz o debriefing com pouca objetividade e clareza, realizando uma análise
DEBRIEFING
R = Regular crítica pouco satisfatótia sem contemplar todos os aspectos importantes da
instrução ministrada,adequando o tempo despendido.
Conduz o debriefing sem objetividade e clareza, realizando uma análise crítica
NS = Não insatisfatória sem contemplar todos os aspectos positivos e negativos mais
Satisfatório importantes da instrução ministrada, utilizando um tempo inadequado aos temas
ministrados.
Preenche com clareza e assertividade todos os aspectos avaliados, denotando
O = Ótimo perfeita coerência no registro dos pontos relevantes da instrução ministrada.
Preenche todos os aspectos avaliados, após orientação, denotando clareza e
B = Bom coerência no registro dos pontos relevantes da instrução ministrada.
I FICHA DE
AVALIAÇÃO Preenche parte dos aspectos avaliados mesmo após orientação, denotando
R = Regular razoável coerência no registro dos pontos relevantes da instrução ministrada.
NS = Não Preenchimento não adequado de parte dos aspectos avaliados, com pouca
Satisfatório coerência no registro dos pontos relevantes da instrução ministrada.
O = Ótimo

II
FF

B = Bom
J AVALIAÇÃO R = Regular Conforme especificações dos Itens Comportamentais apresentados a seguir.
COMPORTAMENTAL
NS = Não
Satisfatório
54/66 ICA 100-45/2023

Continuação do Anexo E – Ficha de Avaliação Prática de Estagiário – IN ATFM

ITENS COMPORTAMENTAIS (AVALIAÇÃO COMPORTAMENTAL – ITEM I)


FATOR I: PONTUALIDADE – Responsabilidade com o cumprimento de horário.
CONCEITO DESEMPENHO
O = Ótimo Apresenta-se para o estágio no horário estabelecido sem pendências.
B = Bom Apresenta-se para o estágio no horário estabelecido, porém com pendências.
R = Regular Apresenta-se para o estágio até 5 minutos após o horário estabelecido.
NS = Não
Apresenta-se para o estágio após 5 minutos do horário estabelecido.
Satisfatório

FATOR II: INTERESSE – Dedicação do estagiário à atividade, tendo em vista melhor aproveitamento.
CONCEITO DESEMPENHO
Participa ativamente. Faz perguntas, ouve com extrema atenção as orientações. Está sempre querendo
O = Ótimo
aprender mais. Evidencia excepcional motivação.
Mostra-se disposto a aperfeiçoar-se. Ouve atentamente as orientações e se esforça para atuar de forma
B = Bom
correta.
Precisa receber frequentes incentivos para ter maior dedicação às suas atribuições; porém, frente a estes
R = Regular
estímulos, responde adequadamente.
Demonstra baixo interesse em melhorar seu desempenho. Mesmo quando orientado, não atende às
NS = Não Satisfatório
expectativas de desempenho esperado.

FATOR III: ATENÇÃO – Capacidade para concentrar-se na tarefa.


CONCEITO DESEMPENHO
O = Ótimo Demonstra boa atenção difusa e atenta para detalhes, na instrução.
Consegue se concentrar bem na instrução, quando esta exige atenção difusa. Contudo, demonstra alguma
B = Bom dificuldade quando a atividade exige atenção para detalhes. Suas limitações não comprometem a segurança
da instrução e/ou fluidez do tráfego aéreo.
Consegue se concentrar bem na instrução quando a atividade exige percepção de estímulos numa área restrita
e respostas precisas (atenção para detalhes). Contudo, demonstra maior dificuldade quando a atividade
R = Regular
solicita uma percepção e coordenação de estímulos numa área maior (atenção difusa). Suas limitações não
comprometem a segurança da instrução e/ou fluidez do tráfego aéreo.
NS = Não Satisfatório Mostra-se muito disperso. Não consegue se concentrar na instrução.

FATOR IV: RACIOCÍNIO – Habilidade para discriminar a configuração dos fatos, prever sua evolução e elaborar
intervenções.
CONCEITO DESEMPENHO
Demonstra excepcional rapidez na discriminação dos fatos e habilidade tanto na antecipação como na
O = Ótimo
intervenção da instrução.
Mostra-se lento em discriminar os fatos, porém, uma vez percebidos, consegue prever sua evolução e
B = Bom
ministrar a instrução com habilidade.
Discrimina o fato com rapidez, porém não consegue antecipar sua evolução nem intervém na instrução
R = Regular
com a mesma habilidade.
NS = Não Satisfatório Mostra-se lento tanto na discriminação como na antecipação e/ou intervenção da instrução.

FATOR V: CONTROLE EMOCIONAL – Segurança demonstrada frente a uma situação.


CONCEITO DESEMPENHO
O = Ótimo Mostra-se firme e confiante na instrução mesmo frente a situações complexas e estressantes.
Demonstra segurança e reage adequadamente frente às situações de rotina da instrução. Apresenta pouca
B = Bom
dificuldade para instruir o Estagiário diante de situações complexas e estressantes.
Demonstra segurança e reage adequadamente frente às situações de rotina da instrução. Apresenta maior
R = Regular
dificuldade para instruir o Estagiário diante de situações complexas e estressantes.
NS = Não Satisfatório Mostra-se tenso, mesmo nas situações simples e rotineiras, comprometendo o desempenho adequado das
atribuições de instrutor.
ICA 100-45/2023 55/66

Continuação do Anexo E – Ficha de Avaliação Prática de Estagiário – IN ATFM


FATOR VI: TRABALHO EM EQUIPE – Habilidades necessárias para o trabalho em equipe.
CONCEITO DESEMPENHO
Demonstra excelente capacidade de se integrar com o Estagiário e os demais membros da equipe, no que diz
respeito a instrução, troca de informações e recursos, e à cooperação, utilizando comunicação clara e precisa,
O = Ótimo
evidenciando interesse e satisfação nas tarefas. Promove clima amistoso, apresentando excelente relacionamento
interpessoal.
Demonstra empenho em se integrar com o Estagiário e os demais membros da equipe, trocando informações e
recursos de forma cooperativa. Em alguns momentos demonstrou dificuldade de se comunicar com clareza e
B = Bom
precisão, apesar de evidenciar interesse nas tarefas desempenhadas pelo Estagiário; relacionamento
interpessoal satisfatório.
Demonstra alguma dificuldade de integração com o Estagiário e os demais membros da equipe, o que, por vezes,
compromete sua capacidade de comunicação clara e precisa. Nem sempre consegue estabelecer bom nível de
R = Regular
cooperação com a equipe, o que prejudica sua capacidade de troca de informações e recursos pertinentes à
operação. Apresenta alguma dificuldade de relacionamento interpessoal.
Demonstra atitude fechada, individualista, pouco cooperativa, procura focar de forma isolada as suas tarefas
NS = Não Satisfatório operacionais, comprometendo sua capacidade de troca de informações e recursos pertinentes à Instrução. Sua
atitude prejudica a manutenção da consciência situacional do Estagiário da equipe.

FÓRMULA PARA CÁLCULO DO RENDIMENTO (R)

R = (No x 4 + Nb x 2 + Nr) + 6
N

LEGENDA:
No = Número de Conceitos Ótimos.
Nb = Número de Conceitos Bons.
Nr = Número de Conceitos Regulares.
N= Número de Itens Avaliados, ou seja, total de itens da Ficha menos os itens Não
Avaliados (NA).
56/66 ICA 100-45/2023

Anexo F – Ficha de Avaliação Prática de Estagiário – SPVS ATFM

CGNA
DIVISÃO DE OPERAÇÕES
SEÇÃO DE DOUTRINA
FICHA DE AVALIAÇÃO PRÁTICA DE ESTAGIÁRIO A SUPERVISOR ATFM
AVALIADOR(A): FINALIDADE:
AVALIADO(A): LICENÇA:
LOCAL E DATA:
ITEM ÁREA AVALIADA ITENS A SEREM AVALIADOS O B R NS NA
CONHECIMENTO DAS NORMAS DE TRÁFEGO AÉREO
CONHECIMENTO DAS NORMAS ATFM
A LEGISLAÇÃO
CONHECIMENTO DAS NOGEF
CONHECIMENTO DE AVOP
CONHECIMENTO DO ESPAÇO AÉREO
B CONHECIMENTO DE ÁREA CONHECIMENTO DOS AERÓDROMOS
CONHECIMENTO DOS ELEMENTOS REGULADOS
C PRIORIDADES ESTABELECIMENTO DE PRIORIDADES
COORDENAÇÃO COM FMC E ORGÃOS ATC
D COORDENAÇÃO INTERAÇÃO COM ELEMENTOS DA DCC
INTERAÇÃO COM POSIÇÕES OPERACIONAIS E DE APOIO
DEMANDA
METEOROLOGIA
INFRAESTRUTURA
E ANÁLISE INOPERÂNCIAS
LRO/SIATFM DA RESPECTIVA FMC
CAPACIDADE ATC
MÉDIA DE ATRASOS
PERCEPÇÃO DE DESBALANCEAMENTO
APLICAÇÃO OPORTUNA DA MEDIDA ATFM
F MEDIDAS ATFM
OBSERVAÇÃO DOS RESULTADOS DA MEDIDA ATFM
ENCERRAMENTO DE MEDIDAS ATFM
DISTRIBUIÇÃO E MONITORAMENTO DE ATIVIDADES
REVISÃO DO BRIEFING OPERACIONAL
G ROTINAS
REVISÃO E MONITORAMENTO DO SGID E SIATFM
ELABORAÇÃO/CONDUÇÃO DA PASSAGEM DE SVÇ
SOLICITAÇÃO DE RELATÓRIO ÀS GERÊNCIAS
SUPERVISÃO DAS GERÊNCIAS ANÁLISE DE RELATÓRIOS RECEBIDOS
H REGIONAIS ANÁLISE DAS PROSPOSTAS DE MEDIDAS ATFM
FEEDBACK DAS ANÁLISES PARA OS GERENTES
PONTUALIDADE
INTERESSE
ATENÇÃO
I COMPORTAMENTO
RACIOCÍNIO
CONTROLE EMOCIONAL
TRABALHO EM EQUIPE
O = Ótimo / B = Bom / R = Regular / NS = Não Satisfatório / NA = Não TOTAL DE ITENS
Avaliado AVALIADOS

COMENTÁRIOS

AVALIADO(A) AVALIADOR(A)

CHEFE DO SALOP
ICA 100-45/2023 57/66

Continuação do Anexo F – Ficha de Avaliação Prática de Estagiário – SPVS ATFM

INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO
NOTA: Esta ficha tem por finalidade orientar os avaliadores em relação aos itens
operacionais e comportamentais, a fim de obter o maior grau de padronização possível
durante a avaliação prática.
ITEM ÁREA AVALIADA CONCEITO DESEMPENHO

O = Ótimo Possui conhecimento que atende perfeitamente às necessidades relativas à função


de Supervisor.

B = Bom Possui conhecimento que atende às necessidades relativas à função de Supervisor,


porém tendo que, eventualmente, recorrer à consulta das publicações para tal.
A LEGISLAÇÃO
R = Regular
Embora não possua ainda o conhecimento que atenda às necessidades relativas à
função de Supervisor, sabe onde buscá-la de forma rápida.
NS = Não Não possui o conhecimento que atenda às necessidades relativas à função de
Satisfatório Supervisor, tampouco sabe buscá-la de forma rápida.
O = Ótimo
Conhece a área em que trabalha, bem como dispõe de conhecimento das
capacidades declaradas dos principais setores e aeródromos.
Conhece a área em que trabalha, porém não dispõe de conhecimento pleno das
CONHECIMENTO B = Bom
B capacidades declaradas dos principais setores e aeródromos.
DE ÁREA R = Regular Possui algumas dúvidas sobre a área em que trabalha.
NS = Não Não conhece a área em que trabalha, tampouco as capacidades declaradas dos
Satisfatório principais setores e aeródromos.
O = Ótimo
Estabelece ações de forma sistêmica e eficiente a fim de evitar e/ou minimizar o
impacto.
Estabelece ações de forma sistêmica, percebe o erro após reanálise dos eventos
B = Bom relevantes, em tempo de minimizar os impactos.
C PRIORIDADES Estabelece ações a fim de evitar e/ou minimizar o impacto, porém não percebe os
R = Regular eventos de maior relevância
NS = Não
Não consegue estabelecer ações para evitar e/ou minimizar os impactos.
Satisfatório
O = Ótimo Interage e coordena de forma adequada e eficientemente.
B = Bom
Coordena e interage na maior parte do tempo com qualidade, cometendo pequenas
falhas, percebendo-as e corrigindo-as a tempo.
D COORDENAÇÃO Coordena e interage na maior parte do tempo com qualidade, cometendo falhas,
R = Regular
demorando a percebê-las e a corrigi-las.
NS = Não
Coordena e interage sem nenhuma eficiência.
Satisfatório
O = Ótimo Analisa eficientemente o impacto dos eventos sobre o fluxo.
B = Bom
Efetua a análise, porém eventualmente apresenta pequenas falhas: subestimando
ou superestimando o item analisado no que se refere ao impacto no fluxo.
ANÁLISE Efetua a análise do impacto dos eventos sobre o fluxo, porém apresentando falhas
E R = Regular significativas: subestimando ou superestimando o item analisado no que se refere
ao impacto no fluxo.
NS = Não
Não efetua a análise corretamente.
Satisfatório
O = Ótimo Executa corretamente.
B = Bom
Comete eventuais erros, porém com correção imediata, conseguindo os resultados
pretendidos.
F MEDIDA ATFM R = Regular Comete alguns erros, sem correção imediata, atrapalhando os resultados pretendidos.
NS = Não
Não executa corretamente.
Satisfatório
O = Ótimo Executa corretamente
Comete eventuais erros, porém com correção imediata, conseguindo os resultados
B = Bom
pretendidos.
G ROTINAS
R = Regular Comete alguns erros, sem correção imediata, atrapalhando os resultados pretendidos.
NS = Não
Não executa corretamente.
Satisfatório
Supervisiona todas as ações com correção, eficiência e em toda sua extensão de
O = Ótimo
possibilidades.

B = Bom
Supervisiona as ações com correção, eficiência., porém não as usa em toda sua
SUPERVISÃO DAS extensão de possibilidades.
H GERÊNCIAS
REGIONAIS Comete pequenos erros na supervisão das ações, bem como não as usa em toda a
R = Regular
sua extensão de possibilidades.
NS = Não
Não supervisiona as ações adequadamente.
Satisfatório
O = Ótimo
B = Bom
I COMPORTAMENTO R = Regular Conforme especificações dos Itens Comportamentais apresentados a seguir.
NS = Não
Satisfatório
58/66 ICA 100-45/2023

Continuação do Anexo F – Ficha de Avaliação Prática de Estagiário – SPVS ATFM

ITENS COMPORTAMENTAIS (AVALIAÇÃO COMPORTAMENTAL – ITEM I)


FATOR I: PONTUALIDADE – Responsabilidade com o cumprimento de horário.
CONCEITO DESEMPENHO
O = Ótimo Apresenta-se para o estágio no horário estabelecido sem pendências.
B = Bom Apresenta-se para o estágio no horário estabelecido, porém com pendências.
R = Regular Apresenta-se para o estágio até 5 minutos após o horário estabelecido.
NS = Não
Apresenta-se para o estágio após 5 minutos do horário estabelecido.
Satisfatório

FATOR II: INTERESSE – Dedicação do estagiario à atividade, tendo em vista melhor aproveitamento.
CONCEITO DESEMPENHO
Participa ativamente. Faz perguntas, ouve com extrema atenção as orientações. Está sempre querendo
O = Ótimo aprender mais. Evidencia excepcional motivação.
Mostra-se disposto a aperfeiçoar-se. Ouve atentamente as orientações e se esforça para atuar de forma
B = Bom correta.
Precisa receber frequentes incentivos para ter maior dedicação às suas atribuições, porém, frente a esses
R = Regular estímulos, responde adequadamente.
NS = Não Demonstra baixo interesse em melhorar seu desempenho. Mesmo quando orientado, não atende às
Satisfatório expectativas de desempenho esperado.

FATOR III: ATENÇÃO – Capacidade para concentrar-se na tarefa.


CONCEITO DESEMPENHO
O = Ótimo Demonstra boa atenção difusa e atenta para detalhes.
Consegue se concentrar bem quando a atividade exige atenção difusa, porém evidencia maior dificuldade
B = Bom
quando a atividade exige atenção para detalhes.
Consegue se concentrar bem quando a atividade exige percepção de estímulos numa área restrita e respostas
R = Regular precisas (atenção para detalhes), porém demonstra dificuldade para se concentrar quando aatividade
solicita uma percepção e coordenação de estímulos numa área maior (atenção difusa).
NS = Não
Satisfatório Mostra-se muito disperso. Não consegue se concentrar na tarefa.

FATOR IV: RACIOCÍNIO – Habilidade para discriminar a configuração dos fatos, prever sua evolução e elaborar
intervenções.
CONCEITO DESEMPENHO
O = Ótimo Demonstra excepcional rapidez tanto na discriminação dos fatos como na sua antecipação e intervenção.
Mostra-se lento em discriminar os fatos, porém, uma vez percebidos, consegue prever sua evolução,
B = Bom
intervindo com rapidez.
Discrimina o fato com rapidez, porém não consegue antecipar sua evolução nem intervém com a mesma
R = Regular
rapidez.
NS = Não
Satisfatório Mostra-se lento tanto na discriminação quanto na antecipação e intervenção dos fatos.

FATOR V: CONTROLE EMOCIONAL – Segurança demonstrada frente a uma situação.


CONCEITO DESEMPENHO
O = Ótimo Mostra-se firme e confiante mesmo frente a situações complexas e estressantes.
Demonstra segurança e reage adequadamente frente às situações de rotina. Apresenta pouca dificuldade
B = Bom diante de situações fora de sua rotina.
Demonstra segurança e reage adequadamente frente às situações de rotina. Apresenta maior dificuldade
R = Regular diante de situações fora de sua rotina.
NS = Não Mostra-se tenso, mesmo nas situações simples e rotineiras, comprometendo o desempenho adequado das
Satisfatório atribuições.
ICA 100-45/2023 59/66

Continuação do Anexo F – Ficha de Avaliação Prática de Estagiário – SPVS ATFM


FATOR VI: TRABALHO EM EQUIPE – Habilidades necessárias para o trabalho em equipe.
CONCEITO DESEMPENHO
Demonstra excelente capacidade de se integrar com os membros da equipe, no que diz respeito à troca de
informações e recursos, à cooperação, utilizando comunicação clara e precisa em suas determinações,
O = Ótimo
evidenciando interesse e satisfação nas tarefas. Promove clima amistoso, apresentando excelente
relacionamento interpessoal.
Demonstra empenho em se integrar à equipe, trocando informações e recursos de forma cooperativa. Em
alguns momentos demonstrou dificuldade de se comunicar com clareza e precisão e/ou determinar Modus
B = Bom
operandi na equipe, apesar de evidenciar interesse nas tarefas desempenhadas pelo grupo; relacionamento
interpessoal satisfatório.
Demonstra alguma dificuldade de integração com a equipe, o que, por vezes, compromete sua capacidade de
comunicação clara e precisa. Nem sempre consegue estabelecer bom nível de cooperação com a equipe e/ou
R = Regular
determinar Modus operandi na equipe, o que prejudica sua capacidade de troca de informações e
recursos pertinentes à operação. Apresenta alguma dificuldade de relacionamento interpessoal.
Demonstra atitude fechada e competitiva em relação ao grupo, individualista, pouco cooperativa, procura focar
de forma isolada as suas tarefas operacionais, comprometendo sua capacidade de troca de informações e
NS = Não Satisfatório recursos pertinentes à operação. Sua atitude prejudica a manutenção da consciênciasituacional dos membros
da equipe.

FÓRMULA PARA CÁLCULO DO RENDIMENTO (R)

R = (No x 4 + Nb x 2 + Nr) + 6
N

LEGENDA:
No = Número de Conceitos Ótimos.
Nb = Número de Conceitos Bons.
Nr = Número de Conceitos Regulares.
N= Número de Itens Avaliados, ou seja, total de itens da Ficha menos os itens Não
Avaliados (NA)
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Anexo G – Ficha de Avaliação Prática de Estagiário – GNAF

CGNA
DIVISÃO DE OPERAÇÕES
SEÇÃO DE DOUTRINA
FICHA DE AVALIAÇÃO PRÁTICA DE ESTAGIÁRIO A GNAF
AVALIADOR(A): FINALIDADE:
AVALIADO(A): LICENÇA:
LOCAL E DATA:
ITEM ÁREA AVALIADA ITENS A SEREM AVALIADOS O B R NS NA
CONHECIMENTO DAS NORMAS DE TRÁFEGO AÉREO
CONHECIMENTO DAS NORMAS ATFM
A LEGISLAÇÃO
CONHECIMENTO DAS NOGEF
CONHECIMENTO DOS AVOP
CONHECIMENTO DO ESPAÇO AÉREO
CONHECIMENTO
B CONHECIMENTO DOS AERÓDROMOS
DE ÁREA
CONHECIMENTO DOS ELEMENTOS REGULADOS
C TOMADA DE DECISÕES CONHECIMENTO DO PLANO DE CONTINGÊNCIAS
COORDENAÇÃO COM FMC E ÓRGÃO ATC
D COORDENAÇÃO COORDENAÇÃO COM ELEMENTOS DA DCC
COORDENAÇÃO COM ELOS EXTERNOS
RECEBIMENTO DO SERVIÇO
PLANEJAMENTO DO SERVIÇO
MONITORAMENTO DO SIATFM
E ROTINAS ATENDIMENTO ÀS AUTORIDADES
CONDUÇÃO DA EQUIPE DE SERVIÇO
PARTICIPAÇÃO EM CDM
PASSAGEM DO SERVIÇO
LIDERANÇA
CONDUÇÃO DO OBJETIVIDADE
F
BRIEFING CLAREZA
ADEQUAÇÃO DO TEMPO
OBJETIVIDADE
CLAREZA
G COMUNICAÇÃO ORAL
FLUÊNCIA VERBAL
COERÊNCIA
PLANEJAMENTO DA APRESENTAÇÃO DO BRIEFING DIÁRIO
ATFM
H PLANEJAMENTO PLANEJAMENTO DE CDM QUANDO NECESSÁRIO
PLANEJAMENTO DE PRIORIDADES OPERACIONAIS
PLANEJAMENTO DA PASSAGEM DE SERVIÇO
PONTUALIDADE
INTERESSE
AVALIAÇÃO CONTROLE EMOCIONAL
I
COMPORTAMENTAL LIDERANÇA OPERACIONAL
POSTURA PROFISSIONAL
INTERAÇÃO COM A EQUIPE OPERACIONAL
TOTAL DE ITENS
O = Ótimo / B = Bom / R = Regular / NS = Não Satisfatório / NA = Não Avaliado
AVALIADOS:

COMENTÁRIOS

AVALIADO(A) AVALIADOR(A)

CHEFE DO SALOP
ICA 100-45/2023 61/66

Continuação do Anexo G – Ficha de Avaliação Prática de Estagiário – GNAF

INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO
NOTA: Esta ficha tem por finalidade orientar os avaliadores em relação aos
itens operacionais e comportamentais, a fim de obter o maior grau de
padronização possível durante a avaliação prática.
ITEM ÁREA AVALIADA CONCEITO DESEMPENHO
Conhece e aplica com eficiência e segurança os regulamentos e procedimentos
O = Ótimo
para GNAF.
Conhece e aplica os regulamentos e procedimentos para GNAF, contudo
B = Bom
cometeu erros que foram corrigidos após orientação e não se repetiram.
A LEGISLAÇÃO Demonstra certa dificuldade no conhecimento e/ou aplicação dos regulamentos
R = Regular e procedimentos para GNAF, contudo suas limitações não comprometem a
segurança da Equipe Operacional e/ou gerenciamento do fluxo.
Não demonstra conhecimento suficiente na aplicação dos regulamentos e
NS = Não
procedimentos para GNAF, comprometendo a segurança da Equipe Operacional
Satisfatório
e/ou gerenciamento do fluxo
Conhece a área em que trabalha, bem como dispõe de conhecimento das
O = Ótimo
capacidades declaradas dos principais setores e aeródromos.
Conhece a área em que trabalha, porém não dispõe de conhecimento pleno das
CONHECIMENTO B = Bom
B capacidades declaradas dos principais setores e aeródromos.
DE ÁREA
R = Regular Possui algumas dúvidas sobre a área em que trabalha.
NS = Não Não conhece a área em que trabalha, tampouco as capacidades declaradas dos
Satisfatório principais setores e aeródromos.
Conhece e aplica com eficiência e segurança os procedimentos previstos no
O = Ótimo
Plano de Contingências.
Conhece e aplica os procedimentos previstos no Plano de Contingências, contudo
cometeu erros que foram corrigidos após orientação e não se repetiram. Esses
B = Bom
erros não comprometeram a segurança da Equipe Operacional e/ou gerenciamento
do fluxo.
TOMADA DE
C Demonstra dificuldade no conhecimento e na aplicação dos procedimentos
DECISÕES
R = Regular previstos no Plano de Contingências, contudo suas limitações não comprometem
a segurança da Equipe Operacional e/ou gerenciamento do fluxo.
Não demonstra conhecimento suficiente na aplicação dos procedimentos
NS = Não previstos no Plano de Contingências, ou não os aplica corretamente,
Satisfatório comprometendo a segurança da Equipe Operacional e/ou gerenciamento do
fluxo.
O = Ótimo Interage e coordena de forma adequada e eficientemente.
Coordena e interage na maior parte do tempo com qualidade, cometendo
B = Bom
pequenas falhas, percebendo-as e corrigindo-as a tempo.
D COORDENAÇÃO Coordena e interage na maior parte do tempo com qualidade, cometendo falhas,
R = Regular
demorando a percebê-las e a corrigi-las.
NS = Não
Coordena e interage sem nenhuma eficiência.
Satisfatório
Conhece e gerencia a aplicação, com eficiência e segurança, dos procedimentos
O = Ótimo
contidos nas rotinas operacionais, técnicas e administrativas.
Conhece e gerencia a aplicação dos procedimentos contidos nas rotinas
operacionais, técnicas e administrativas, porém cometeu alguns erros que foram
B = Bom
corrigidos após orientação e não se repetiram. Esses erros não comprometeram a
segurança ou o gerenciamento do fluxo.
E ROTINAS Demonstra certa dificuldade no conhecimento e no gerenciamento da aplicação
dos procedimentos contidos nas rotinas operacionais, técnicas e administrativas,
R = Regular
contudo suas limitações não comprometem a segurança do gerenciamento do
fluxo.
Não demonstra conhecimento suficiente dos procedimentos contidos nas rotinas
NS = Não
operacionais, técnicas e administrativas, e não gerencia a aplicação correta dos
Satisfatório
mesmos, comprometendo a segurança do gerenciamento do fluxo.
62/66 ICA 100-45/2023

Continuação do Anexo G – Ficha de Avaliação Prática de Estagiário – GNAF

ITEM ÁREA AVALIADA CONCEITO DESEMPENHO


Conduz o briefing com objetividade e clareza, realizando ótima análise crítica
O = Ótimo dos aspectos mais importantes para a equipe operacional e adequando
perfeitamente o tempo despendido.
Conduz o briefing com objetividade e clareza, realizando boa análise crítica dos
B = Bom aspectos mais importantes para a equipe operacional e/ou adequando, ou não, o
CONDUÇÃO DO tempo despendido.
F
BRIEFING Conduz o briefing com pouca objetividade e clareza, realizando uma análise
R = Regular crítica sem contemplar todos os aspectos importantes para a equipe operacional
e/ou adequando, ou não, o tempo despendido.
Conduz o briefing sem objetividade e clareza, realizando uma análise crítica sem
NS = Não
contemplar todos os aspectos importantes para a equipe operacional, utilizando
Satisfatório
um tempo inadequado aos temas ministrados.
Possui ótima entonação e comunica-se de forma firme, clara e precisa com a
O = Ótimo
equipe.
Possui boa entonação e comunica-se de forma firme e clara, embora tenha
B = Bom
cometido algumas falhas que não comprometeram a compreensão da orientação.
COMUNICAÇÃO Apresenta algumas deficiências de entonação ou comunica-se com certa
G insegurança, porém sem prejudicar a compreensão da orientação, sendo
ORAL R = Regular
necessário ter sido orientado algumas vezes. Seus erros não comprometem a
segurança do gerenciamento de fluxo.
NS = Não Possui deficiência na entonação e/ou comunica-se com insegurança, o que
Satisfatório prejudica a compreensão correta da orientação.
Realiza com eficiência e segurança o planejamento, aplicando de forma
O = Ótimo
vantajosa as prioridades operacionais.

B = Bom Realiza, após orientação, o planejamento, aplicando as prioridades operacionais


H PLANEJAMENTO Realiza, sob constante orientação, o planejamento, aplicando com dificuldades
R = Regular as prioridades operacionais. As falhas cometidas não comprometem a segurança
da Equipe Operacional e/ou gerenciamento de fluxo.
Não realiza com eficiência e segurança o planejamento, bem como não aplica
NS = Não
corretamente as prioridades operacionais. Comete falhas que podem
Satisfatório
comprometer a segurança da Equipe Operacional e/ou gerenciamento de fluxo.

O = Ótimo

B = Bom
AVALIAÇÃO
I Conforme especificações dos Itens Comportamentais apresentados a seguir.
COMPORTAMENTAL
R = Regular

NS = Não
Satisfatório

ITENS COMPORTAMENTAIS (AVALIAÇÃO COMPORTAMENTAL – ITEM I)


FATOR I: PONTUALIDADE – Responsabilidade com o cumprimento de horário.
CONCEITO DESEMPENHO
O = Ótimo Apresenta-se para o estágio no horário estabelecido, sem pendências.
B = Bom Apresenta-se para o estágio no horário estabelecido, porém com pendências.
R = Regular Apresenta-se para o estágio até 5 minutos após o horário estabelecido.
NS = Não
Apresenta-se para o estágio após 5 minutos do horário estabelecido.
Satisfatório
ICA 100-45/2023 63/66

Continuação do Anexo G – Ficha de Avaliação Prática de Estagiário – GNAF


FATOR II: INTERESSE – Dedicação do ATCO à atividade, tendo em vista melhor aproveitamento.
CONCEITO DESEMPENHO
Participa ativamente. Faz perguntas, ouve com extrema atenção as orientações. Está sempre querendo aprender
O = Ótimo mais. Evidencia excepcional motivação.
B = Bom Mostra-se disposto a aperfeiçoar-se. Ouve atentamente as orientações e se esforça para atuar de forma correta.
Precisa receber frequentes incentivos para ter maior dedicação às suas atribuições, porém, frente a esses
R = Regular estímulos, responde adequadamente.
NS = Não Demonstra baixo interesse em melhorar seu desempenho. Mesmo quando orientado, não atende às
Satisfatório expectativas de desempenho esperado.

FATOR III: CONTROLE EMOCIONAL – Segurança demonstrada frente a uma situação.


CONCEITO DESEMPENHO
O = Ótimo Mostra-se firme e confiante mesmo frente a situações complexas e estressantes.
Demonstra segurança e reage adequadamente frente às situações de rotina. Apresenta pouca dificuldade diante
B = Bom
de situações fora de sua rotina.
Demonstra segurança e reage adequadamente frente às situações de rotina. Apresenta maior dificuldade diante
R = Regular de situações fora de sua rotina.
NS = Não Mostra-se tenso, mesmo nas situações simples e rotineiras, comprometendo o desempenho adequado das
Satisfatório atribuições.

FATOR IV: LIDERANÇA OPERACIONAL – Habilidades necessárias para liderar a equipe operacional.
CONCEITO DESEMPENHO
Demonstra excelente capacidade de liderar os membros da equipe, utilizando comunicação clara e
O = Ótimo evidenciando interesse e satisfação nas tarefas. Promove clima amistoso, apresentando excelente
relacionamento interpessoal.
Demonstra empenho em liderar os membros da equipe, trocando informações e recursos de forma cooperativa.
B = Bom Em alguns momentos demonstrou dificuldade de se comunicar com clareza e precisão, apesar de evidenciar
interesse nas tarefas desempenhadas pelo grupo. Apresenta relacionamento interpessoal satisfatório.
Demonstra alguma dificuldade de liderar os membros da equipe, o que, por vezes, compromete sua capacidade
de comunicação clara e precisa. Nem sempre consegue estabelecer bom nível de liderança com a equipe, o
R = Regular
que prejudica sua capacidade de troca de informações e recursos pertinentes à operação. Apresenta alguma
dificuldade de relacionamento interpessoal.
Demonstra grande dificuldade de liderar os membros da equipe, o que, por vezes, compromete sua capacidade
NS = Não de comunicação clara e precisa. Possui atitude fechada e individualista, pouco cooperativa, foca de forma
Satisfatório isolada nas suas tarefas operacionais, comprometendo sua capacidade de troca de informações e recursos
pertinentes à operação. Sua atitude prejudica a manutenção da consciência situacional dos membros da equipe.

FATOR V: POSTURA PROFISSIONAL – Habilidades necessárias no local de trabalho.


CONCEITO DESEMPENHO
Tem postura profissional exemplar no ambiente de trabalho. Suas atitudes se destacam, sendo bastante
O = Ótimo
congruentes com os valores da organização em que está inserido, revestidas de cordialidade.
Tem postura profissional adequada ao ambiente de trabalho e condizentes com a postura de GNAF, primando
B = Bom
pela segurança dos operadores, além de tratar a equipe com cordialidade.
Tem postura adequada ao ambiente de trabalho, contudo suas atitudes nem sempre são condizentes com a
R = Regular
postura de GNAF.
O estagiário tem postura profissional inadequada ao local de trabalho. Suas atitudes não são condizentes com
NS = Não
a postura de GNAF, incomodando os integrantes da equipe (asseio pessoal inadequado, conversa fora do
Satisfatório
contexto do trabalho ou em tom alto que venha a interferir nos serviços dos demais membros da equipe).

FATOR VI: INTERAÇÃO COM A EQUIPE OPERACIONAL – Habilidades necessárias para a interação operacional.
CONCEITO DESEMPENHO
Demonstra excelente capacidade de interação com os membros da equipe, no que diz respeito à troca de
O = Ótimo informações e recursos, utilizando comunicação clara e precisa, evidenciando interesse e satisfação nas
tarefas. Promove clima amistoso, apresentando excelente relacionamento interpessoal.
Demonstra empenho e boa capacidade em realizar a interação com a equipe, trocando informações e
recursos de forma cooperativa. Em alguns momentos demonstrou dificuldade de se comunicar com clareza e
B = Bom
precisão, apesar de evidenciar interesse nas tarefas desempenhadas pelo grupo. Relacionamento interpessoal
satisfatório.
Demonstra alguma dificuldade de interação com a equipe, o que, por vezes, compromete sua capacidade de
comunicação clara e precisa. Nem sempre consegue estabelecer bom nível de cooperação com a equipe, o que
R = Regular
prejudica sua capacidade de troca de informações e recursos pertinentes à operação. Apresenta alguma
dificuldade de relacionamento interpessoal.
Demonstra atitude fechada e competitiva em relação ao grupo, individualista, pouco cooperativa, procura focar
NS = Não de forma isolada as suas tarefas operacionais, comprometendo sua capacidade de troca de informações e
Satisfatório recursos pertinentes à operação. Sua atitude prejudica a manutenção da consciência situacional dos membros
da equipe.
64/66 ICA 100-45/2023

Continuação do Anexo G – Ficha de Avaliação Prática de Estagiário – GNAF

FÓRMULA PARA CÁLCULO DO RENDIMENTO (R)

R = (No x 4 + Nb x 2 + Nr) + 6
N

LEGENDA:
No = Número de Conceitos Ótimos.
Nb = Número de Conceitos Bons.
Nr = Número de Conceitos Regulares.
N= Número de Itens Avaliados, ou seja, total de itens da Ficha menos os itens Não
Avaliados (NA).
ICA 100-45/2023 65/66

Anexo H – Ficha de Acompanhamento Diário de Instrução

CGNA/ORGANIZAÇÃO REGIONAL
DIVISÃO DE OPERAÇÕES
SEÇÃO DE DOUTRINA/SUBDIVISÃO DE GERENCIAMENTO DE TRÁFEGO AÉREO

FICHA DE ACOMPANHAMENTO DIÁRIO DE INSTRUÇÃO


FOLHA Nº
NOME DO AVALIADO: CGNA/FMC:
RUBRICA
GERÊNCIA/FMC
DATA TEMPO ACUMULADO
RENDIMENTO NOME DO AVALIADOR
(dd/mm/aa) TEMPO TEMPO AVALIADOR AVALIADO (h:min)
SETOR SETOR
(h:min) (h:min)

Nº DE HORAS DE INSTRUÇÃO ATÉ O DIA: / / . POSIÇÃO: GERÊNCIA/FMC: h min


66/66 ICA 100-45/2023

Anexo I – Modelo de Ata do Conselho Operacional

MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
(CGNA/ORG REGIONAL)
ATA Nº /(ÓRGÃO)/(ANO)

Aos xx dias do mês de xxxxxxx do ano de xxxx, às xx h e xx min, na(o) Sala de Reuniões da
DO/Auditório do DTCEA-XX etc., reuniu-se o Conselho Operacional do CGNA/FMC, convocado pelo Memo nº
xxxx/CMDO, de xx de xxxxxx do ano de xxxx, para deliberar sobre a habilitação do(a) 2º Ten QOECTA
“FULANO DE TAL”(nome completo com o nome de guerra em negrito) à função de GNAF e 3S BCT “SICRANO
DE TAL”, à função de GER/GFMC/Supervisor/Instrutor do (Órgão ATS). Compareceram a esta Reunião: o(a)
Cel Av...............(nome de guerra), Presidente; Ten Cel Av (nome de guerra), Membro Efetivo/Suplente; 1º Ten
QOECTA/QOEA CTA........(nome de guerra), Membro Efetivo/Suplente; SO BCT...........(nome de guerra),
Membro Efetivo/Suplente; 1S BCT............(nome de guerra), Membro Efetivo/Suplente; 1S BCT........(nome de
guerra), Membro Efetivo/Suplente; Maj Av..........(nome de guerra), Membro Consultivo; 1º Ten QCOA
PSC.....(nome de guerra), Membro Consultivo; e 3S BCT........(nome de guerra), Secretário.
Foram discutidas as seguintes deliberações:
- Habilitação do 2º Ten QOECTA “FULANO DE TAL” a GNAF.
O CAP “BELTRANO” (nome de guerra) relatou que o 2º Ten QOECTA
“FULANO DE TAL”, (redigir aqui sinteticamente as palavras de cada participante, na sequência apresentada
acima). Esgotadas as deliberações, foi proposta a votação quanto à habilitação do 2º Ten QOECTA “FULANO
DE TAL”. O mesmo obteve “x” votos favoráveis e “y” votos desfavoráveis, tendo sido o resultado da votação
homologado pelo Presidente do Conselho (no caso dos votos favoráveis “x” serem superiores aos desfavoráveis
“y”, se houver).
- Habilitação do 3S BCT “SICRANO DE TAL” a GER
O 1S “BELTRANO”....... (nome de guerra) relatou que o 3S BCT “SICRANO DE TAL” (redigir
sinteticamente as palavras de cada participante, na sequência apresentada acima). Esgotadas as deliberações, foi
proposta a votação quanto à habilitação do 3S BCT “SICRANO DE TAL”. O mesmo obteve “x” votos favoráveis
e “y” votos desfavoráveis, tendo sido o resultado da votação homologado pelo Presidente do Conselho. Em
consequência, de acordo com os itens x.y.z da ICA 100-45, fica a quantidade mínima de horas normais do Estágio
Operacional acrescida de 60 (sessenta) horas de instrução prática. (no caso dos votos favoráveis “x” serem
inferiores aos desfavoráveis “y”, se houver)
E nada mais havendo para tratar, o Sr. Presidente determinou que esta ATA seja encaminhada para
publicação em Boletim e deu por encerrada a Reunião, da qual eu, (nome completo com o nome de guerra em negrito)
3S BCT, Secretário(a), lavro a presente, que, após lida e acordada, vai assinada por todos os membros presentes.

Cel Av Ten Cel Av


Presidente Membro Efetivo/Suplente

1º Ten Esp CTA SO BCT


Membro Efetivo/Suplente Membro Efetivo/Suplente

1º Sgt BCT 2º Sgt BCT


Membro Efetivo/Suplente Membro Efetivo/Suplente

3S BCT
Secretário

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