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Exército Brasileiro
Escola de Sargentos das Armas
Escola Sargento Max Wolf Filho
PERÍODO BÁSICO
COLETÂNEA DE MANUAIS
DE
TÉCNICAS MILITARES I
2018
(Coletânea de Manuais de Tec Mil I Vol I..................................................... 0/162)
ÍNDICE DE ASSUNTOS
1.1.2 GENERALIDADES
(O Exército Brasileiro – EB20-MF-10.101)
1.1.3 DEFINIÇÃO
A CF/88, no seu Artigo (Art) 142 define que: “As Forças Armadas, constituídas pela
Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes
e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade
suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia
dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem”.
Dessa definição, depreende-se que:
Por ser integrado por cidadãos brasileiros de todas as regiões do território pátrio,
por estar comprometido com os valores da cultura brasileira e com os superiores
interesses e aspirações da sociedade nacional, e ainda, pelo âmbito nacional de
sua atuação, o Exército pertence à Nação Brasileira.
Por força de preceito constitucional, que consagra sua presença ao longo de todo
o processo histórico brasileiro, que reafirma essa atitude no presente e a projeta
1.2.2.1 ENUNCIADO
- Contribuir para a garantia da soberania nacional, dos poderes constitucionais, da
lei e da ordem, salvaguardando os interesses nacionais, e cooperando com o
desenvolvimento nacional e o bem-estar social.
- Para isso, preparar a F Ter, mantendo-a em permanente estado de prontidão.
Defender a pátria
Significa a preservação da independência, da soberania, da unidade, das
instituições e da integridade do patrimônio nacional, o qual abrange o território, os
recursos humanos, os recursos materiais e os valores histórico-culturais.
Tradições de culto e respeito à Pátria, aos seus símbolos, aos chefes militares do
passado, aos heróis nacionais e aos momentos históricos da formação,
emancipação e afirmação da Pátria brasileira.
Durante toda a sua carreira, o militar convive com o risco. Seja nos
treinamentos, na sua vida diária ou na guerra, a possibilidade iminente de um dano
físico ou da morte é um fato permanente de sua profissão. Como consta do
juramento do soldado, o exercício da atividade militar, por natureza, exige o
comprometimento da própria vida:
O militar não pode exercer qualquer outra atividade profissional, o que o torna
dependente de seus vencimentos e dificulta o seu ingresso no mercado de
trabalho, quando na inatividade.
O militar se mantém disponível para o serviço ao longo das 24 horas do dia, sem
direito a reivindicar qualquer remuneração complementar, compensação de
qualquer ordem ou cômputo de serviço especial.
1.4.1 GENERALIDADES
1.5.1.2 PATRIOTISMO
O patriotismo pode ser entendido como o amor incondicional à Pátria. Esse amor
impele o militar a estar pronto a defender sua soberania, integridade territorial,
unidade nacional e paz social.
Sintetiza-se em:
É o orgulho inato aos homens de farda por integrar o Exército Brasileiro, atuando
em uma de suas Organizações Militares, exercendo suas atividades profissionais,
por meio de suas competências, junto aos seus superiores, pares e subordinados.
Deve ser entendido como um "orgulho coletivo", uma "vontade coletiva".
1.5.1.8 CORAGEM
A coragem é o senso moral intenso diante dos riscos ou do perigo, onde o militar
demonstra bravura e intrepidez. É a capacidade de decidir e a iniciativa de
implementar a decisão, mesmo com o risco de vida ou o sacrifício de interesses
pessoais, no intuito de cumprir o dever, assumindo a responsabilidade por sua
atitude.
“Há coisas na vida que foram feitas mais para serem sentidas do que
explicadas.
Por exemplo: ser soldado.
Pode-se perguntar:
‘Que tipo de estímulo o leva a entregar-se aos sacrifícios sem a contrapartida
e maior recompensa senão sentir-se realizado com a missão cumprida?’
Ou então:
‘Que o leva a saltar de paraquedas, escalar montanhas, embrenhar-se na
selva e na caatinga, cruzar pantanais, vadear os rios e atravessar os pampas,
indo a toda parte que a Pátria lhe ordenar, sem reclamar de nada?’
‘...Vale a pena ser soldado!
Vale a pena ser do Exército Brasileiro!’
E ninguém tende entender! Melhor apenas sentir...”
O respeito ao Hino Nacional é traduzido: pelas honras que lhe são prestadas nas
solenidades militares; pelo seu canto, com entusiasmo e também pela postura que
o militar toma quando ouve os seus acordes.
O rigor não deve ser confundido com mau trato, nem bondade com fraqueza.
1.6.1 GENERALIDADES
Para cumprir sua missão, o Exército Brasileiro se faz integrar por diversas
especializações que abrangem os mais diversos campos de atividade relacionados
ao combate, ao apoio ao combate, ao apoio logístico e à administração. Dado o
nível de capacitação exigida, dentro das várias competências requeridas pela
instituição, na maioria dos casos, a especialização do militar orienta toda a sua
carreira no Exército.
É a arma de apoio ao combate cuja missão é apoiar a manobra pelo fogo, destruir
alvos estratégicos com precisão e letalidade e prover a Defesa Antiaérea de
Estruturas Estratégicas e meios da Força Terrestre. Suas unidades podem ser de
Campanha ou Antiaérea.
1.6.4 OS QUADROS
O QAO é formado por militares que atingiram o oficialato após uma carreira como
sargentos e subtenentes. É uma distinção que reconhece os méritos e as
qualidades pessoais desses militares, após anos de bons serviços prestados como
graduados do Exército.
1.7.1 GENERALIDADES
Ao ACE compete:
a) analisar e deliberar, principalmente, sobre:
O DGP está organizado em: Chefia, Vice-chefia, Diretoria de Serviço Militar (DSM),
Diretoria de Controle de Efetivos e Movimentações (DCEM), Diretoria de Avaliação
e Promoções (DAProm), Diretoria de Civis, Inativos, Pensionistas e Assistência
(Coletânea de Manuais de Tec Mil I Vol I..................................................... 34/162)
Social (DCIPAS), Diretoria de Saúde (DSau) e Assessoria de Planejamento e
Gestão (AGP).
Ao DECEx, compete:
a) dirigir as atividades relativas a assuntos culturais, educação física e desportos,
ensino, pesquisa científica e desenvolvimento nas áreas de doutrina, ensino militar
e pessoal;
b) relacionar-se com entidades civis, de ensino e de pesquisa e desenvolvimento,
estimulando sua participação em trabalhos ligados às atividades afins no âmbito
do Exército; e
c) participar das atividades de estudo, planejamento, preparo e execução de
mobilização.
À SEF compete:
a) superintender e realizar as atividades de planejamento, acompanhamento e
execução orçamentária, administração financeira e contabilidade, relativas aos
recursos de qualquer natureza alocados ao Comando do Exército;
b) efetuar o pagamento do pessoal do Comando do Exército;
c) integrar, como órgão complementar, o Sistema de Planejamento Administrativo
do Exército;
d) administrar o Fundo do Exército; e
e) orientar e coordenar as atividades de registro patrimonial do Comando do
Exército.
Ao DCT, compete:
a) planejar, organizar, dirigir e controlar as atividades científicas e tecnológicas no
âmbito do Exército;
b) orientar, normatizar e supervisionar a pesquisa, o desenvolvimento e a
implementação das bases física e lógica do Sistema de Comando e Controle
(SCC) e de Guerra Eletrônica do Exército;
c) desenvolver, aperfeiçoar e avaliar os sistemas e os programas corporativos de
interesse do Exército;
d) promover o fomento à indústria nacional, visando ao desenvolvimento e à
produção de sistemas e Materiais de Emprego Militar (MEM);
e) prever e prover, nos campos dos grupos funcionais de Suprimento e
Manutenção do material de Comunicações e Guerra Eletrônica, os recursos e
serviços necessários ao Exército e às exigências de mobilização dessas funções;
f) coordenar e integrar as atividades afetas ao Setor Cibernético;
g) coordenar as atividades, visando à governança de TI no EB; e
h) assessorar o EME na coordenação do CONTIEx.
Parágrafo único. As atividades científicas e tecnológicas de que trata este artigo
compreendem:
i) a pesquisa, o desenvolvimento, a avaliação e a prospecção tecnológica
relacionados a sistemas e materiais de interesse do Exército e sua influência nas
áreas de pessoal, logística e doutrina;
j) o ensino e a pesquisa dos órgãos da Linha de Ensino Militar Científico-
Tecnológica;
k) a normalização técnica, a metrologia e a certificação de qualidade;
l) a fabricação, a revitalização, a adaptação, a transformação, a modernização e a
nacionalização de sistemas e MEM; e
Ao COTER, compete:
a) orientar e coordenar o preparo e o emprego da F Ter;
b) avaliar a instrução militar e a capacidade operacional da F Ter;
c) homologar o preparo de tropa destinada ao cumprimento de missão de paz;
d) gerenciar o Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos do
Exército; e
e) coordenar as atividades da competência e do interesse do Exército em relação
às Polícias Militares (PM) e aos Corpos de Bombeiros Militares (CBM).
A FHE é uma entidade vinculada ao Exército, que tem como missão promover
melhor qualidade de vida aos seus clientes, facilitando o acesso à casa própria e a
seus produtos e serviços.
A IMBEL tem sua origem em 1808, por ocasião da criação por D. João VI da
Fábrica de Pólvora da Lagoa Rodrigo de Freitas, no bairro Jardim Botânico, no Rio
de Janeiro/RJ. Atualmente a empresa tem sua sede instalada em Brasília/DF, e
suas unidades de produção localizadas nas cidades de Piquete/SP, Rio de
Janeiro/RJ, Magé/RJ, Juiz de Fora/MG e Itajubá/MG.
Ser constituído por pessoal altamente qualificado, motivado e coeso, que professa
valores morais e éticos, que identificam, historicamente, o soldado brasileiro, e tem
orgulho de servir com dignidade à Instituição e ao Brasil.
CAPÍTULO III
Da Hierarquia Militar e da Disciplina
2.2.1 GENERALIDADES
(Fonte: RDE)
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Seção II
Dos Princípios Gerais do Regulamento
Seção IV
Da Competência para a Aplicação
Art. 14. Transgressão disciplinar é toda ação praticada pelo militar contrária
aos preceitos estatuídos no ordenamento jurídico pátrio ofensiva à ética, aos
deveres e às obrigações militares, mesmo na sua manifestação elementar e
simples, ou, ainda, que afete a honra pessoal, o pundonor militar e o decoro da
classe.
§ 1o Quando a conduta praticada estiver tipificada em lei como crime ou
contravenção penal, não se caracterizará transgressão disciplinar.
§ 7º É vedada a aplicação de mais de uma penalidade por uma única
transgressão disciplinar.
§ 8º Quando a falta tiver sido cometida contra a pessoa do comandante da
OM, será ela apreciada, para efeito de punição, pela autoridade a que estiver
subordinado o ofendido.
Art. 15. São transgressões disciplinares todas as ações especificadas no
Anexo I deste Regulamento.
Seção II
Do Julgamento
Seção III
Da Classificação
Art. 21. A transgressão da disciplina deve ser classificada, desde que não
haja causa de justificação, em LEVE, MÉDIA e GRAVE, segundo os critérios dos
Arts. 16, 17, 19 e 20.
Parágrafo único. A competência para classificar a transgressão é da
autoridade a qual couber sua aplicação.
Art. 22. Será sempre classificada como "grave" a transgressão da disciplina
que constituir ato que afete a honra pessoal, o pundonor militar ou o decoro da
classe.
PUNIÇÕES DISCIPLINARES
Seção I
Seção II
Da Aplicação
DO COMPORTAMENTO MILITAR
Seção III
Das Recompensas
ANEXO I
RELAÇÃO DE TRANSGRESSÕES DISCIPLINARES
ANEXO III
QUADRO DE PUNIÇÕES MÁXIMAS
Quadro de Punições Máximas, referidas no art. 40, que podem aplicar as autoridades
definidas nos itens I, II e § 1o do art. 10 e a que estão sujeitos os transgressores
Chefe do EME, Comandante, Demais Comandante, Chefe de Subchefe de Comandante
chefes dos chefe ou diretor, ocupantes de chefe ou estado-maior, estado-maior, das demais
órgãos de cujo cargo seja cargos diretor de OM, chefe de Gab, comandante subunidades
direção setorial e privativo de privativos de cujo cargo não privativos de unidade ou de
de oficial-general oficial-general seja privativo de oficial- incorporada, elemento
POSTOS assessoramento de oficial general chefe de destacado
e comandante superior e Cmt divisão, com efetivo
outras punições a
militar de área das demais seção, menor que
E que estão sujeitos
OM com escalão subunidade
autonomia regional,
GRADUAÇÕES administrativa serviço e
assessoria,
ajudante-
geral, subcmt
e subdiretor
Oficiais de carreira
da ativa
20 dias de 30 dias de 15 dias de 25 dias de 20 dias de
30 dias de prisão
prisão detenção prisão detenção detenção repreensão o oficial da reserva
Oficiais da reserva, disciplinar
disciplinar disciplinar disciplinar disciplinar disciplinar não-remunerada,
convocados ou
quando convocado,
mobilizados
pode ser licenciado
a bem da disciplina
20 dias de 15 dias de
Oficiais da Res Rem 30 dias de prisão
prisão - prisão - - -
ou reformados disciplinar (3)
disciplinar (3) disciplinar (3)
30 dias de
prisão
Sargentos, taifeiros, 30 dias de prisão disciplinar ou 30 dias de 25 dias de 20 dias de 20 dias de
disciplinar ou exclusão a bem da
cabos e soldados da licenciamento a bem da disciplina detenção detenção detenção detenção
licenciamento disciplina (2)
ativa (1) disciplinar disciplinar disciplinar disciplinar
a bem da
disciplina (1)
Aspirantes-a-oficial
30 dias de
e subtenentes da
30 dias de prisão disciplinar (3) - prisão - - -
Res Rem ou
disciplinar (3)
reformados
Sargentos, taifeiros,
30 dias de
cabos e soldados da
30 dias de prisão disciplinar (3) - prisão - - -
Res Rem ou
disciplinar (3)
reformados
Armadas
3.1.1. GENERALIDADES
(Norma Técnica 02/2014 – Conceitos básicos de segurança contra incêndio)
3.1.1.2 DEFINIÇÕES
O fogo pode ser definido como um fenômeno físicoquímico em que ocorre uma
reação de oxidação, emitindo luz e calor.
Devem coexistir quatro componentes para que ocorra o fenômeno do fogo:
1) Combustível;
2) Comburente (oxigênio);
3) Calor;
4) Reação em cadeia.
Figura 6 – Propagação por convecção, em que gases quentes fazem com que ocorram
focos de incêndio em andares distintos
3.1.1.3.1 Sinalização
A sinalização de emergência utilizada para informar e guiar os ocupantes
do edifício, relativamente a questões associadas aos incêndios, assume dois
objetivos:
1) Reduzir a probabilidade de ocorrência de incêndio;
2) Indicar as ações apropriadas em caso de incêndio.
b) Sistema de hidrantes
Figura 40 – Hidrante
c) Sistema de mangotinhos
Um outro sistema que pode ser adotado no lugar dos tradicionais hidrantes
internos são os mangotinhos.
Os mangotinhos apresentam a grande vantagem de poder serem operados
de maneira rápida por uma única pessoa. Devido a vazões baixas de consumo,
seu operador pode contar com grande autonomia do sistema.
f) A espuma
h) Brigada de incêndio
O dimensionamento da Brigada de Incêndio deve atender às especificações
contidas nas instruções adotadas pelo Corpo de Bombeiros, por meio de Norma
Técnica.
A população do edifício deve estar preparada para enfrentar uma situação
de incêndio, quer seja adotando as primeiras providências no sentido de controlar
o incêndio, quer seja abandonando o edifício de maneira rápida e ordenada.
Para isso ser possível, é necessário como primeiro passo a elaboração de
planos para enfrentar a situação de emergência que estabeleçam em função dos
fatores determinantes de risco de incêndio, as ações a serem adotadas e os
recursos materiais e humanos necessários. A formação de uma equipe com este
fim específico é um aspecto importante deste plano, pois permitirá a execução
adequada do plano de emergência.
Essas equipes podem ser divididas em duas categorias, decorrente da
função a exercer:
1) Equipes destinadas a propiciar o abandono seguro do edifício em caso
de incêndio.
2) Equipe destinada a propiciar o combate aos princípios de incêndio na
edificação.
Em um edifício podemos encontrar uma equipe distinta para cada função,
ou que as exerça simultaneamente.
Tais planos devem incluir a provisão de quadros sinóticos em distintos
setores do edifício (aqueles que apresentem parcela significativa da população
flutuante, como em hotéis) que indiquem a localização das saídas, do quadro
sinótico com o texto "você está aqui" e a dos equipamentos de combate manual no
setor.
Por último deve-se promover o treinamento periódico dos brigadistas e de
toda a população do edifício.
i) Planta de Risco
Seção XXVII
Do Sargento Auxiliar de Munições, Explosivos e Manutenção de Armamento
Art. 88. O Sgt Aux Mun Expl Mnt Armt, pertencente à 4ª seção do EM da unidade,
é o principal auxiliar do O Mun Expl Mnt Armt, cabendo-lhe as seguintes tarefas:
I - manter-se atualizado com relação aos manuais técnicos em vigor e às
orientações da RM;
II - colaborar, como monitor, nas instruções de manutenção de armamento,
instrumentos óticos e manuseio de munição e explosivo;
III - controlar, diariamente, a temperatura e a umidade dos paióis ou
depósitos, elaborando os mapas termo-higrométricos;
IV - orientar a manutenção de 2º escalão do armamento da unidade e o
emprego do ferramental, suprimento e pessoal especializado;
V - realizar, quando determinado, a remoção e a destruição dos engenhos
falhados nos campos de instrução;
VI - manter organizados e atualizados os arquivos de documentos
referentes a armamento, munição e explosivo;
VII - realizar a armazenagem do suprimento Classe V, de forma a permitir a
utilização prioritária dos lotes mais antigos;
VIII - adotar as medidas de segurança que se fizerem necessárias, quanto a
reservas, paióis ou depósitos e ao manuseio por parte do pessoal autorizado;
IX - organizar mostruários e meios auxiliares de suprimento Classe V para
serem utilizados na instrução da unidade;
X - destruir, quando determinado, os elementos da munição e do explosivo
condenados em prova de exame;
XI - auxiliar o O Mun Expl Mnt Armt nos exames e averiguações, nas
sindicâncias e nos pareceres, bem como nas inspeções mensais do estado da
munição e do explosivo;
XII - manter o controle físico e do estado de conservação da munição e do
explosivo da unidade, organizando e mantendo em dia um fichário do movimento
desse suprimento por lotes de fabricação e elemento de munição ou explosivo;
(Coletânea de Manuais de Tec Mil I Vol I..................................................... 74/162)
XIII - fiscalizar a área do paiol, no tocante à limpeza e conservação;
XIV - entregar, mediante recibo, a munição e/ou o explosivo, necessários à
instrução, ao adestramento, ao emprego da unidade ou subunidade ou por motivos
administrativos, por determinação e sob a supervisão do O Mun Expl Mnt Armt;
XV - receber e conferir a munição e/ou explosivo que tenha que dar entrada
no paiol, inclusive nos dias e horários sem expediente;
XVI - preparar o paiol para receber visitas ou inspeções, conforme
orientação do O Mun Expl Mnt Armt;
XVII - rubricar/assinar todos os documentos que lhe forem confiados
elaborar, salvo ordem em contrário;
XVIII - controlar o pessoal auxiliar, necessário aos trabalhos no paiol; e
XIX - confeccionar, em modelo próprio, o mapa diário de munição e
explosivo, assinando-o e entregando-o ao O Mun Expl Mnt Armt, para que seja
enviado ao SCmt U e permitir a liberação da tropa ao final do expediente.
Art. 89. A critério do Cmt U, o Sgt Aux Mun Expl Mnt Armt não concorre aos
serviços externos à OM, para melhor cumprir suas tarefas.
3.3 FURRIEL DA SU
(FONTE: Regulamento Interno e dos Serviços Gerais)
a. Introdução
Os tópicos a seguir foram elaborados com base em lições aprendidas.
Deverão servir de referência para a adoção de medidas preventivas por todos os
peritos responsáveis, sem o descuido de outras prescrições relativas à segurança
contidas em manuais específi cos, ou fundamentadas em outras experiências bem
sucedidas.
1) Recomendações Gerais
a) O armamento destinado à execução do tiro real, durante o transporte,
deve estar descarregado.
b) Antes ou após a instrução, ou o serviço que empregue quaisquer tipos de
cartuchos, deve ocorrer uma inspeção de armas, munições e equipamentos
relacionados com a atividade. A inspeção deve ser executada no local da atividade
pelo instrutor. Nas duas oportunidades indicadas, deve ser verificada a existência
de cartuchos ou corpos estranhos na câmara ou no cano das armas
inspecionadas. A inspeção após a atividade deve incluir o recolhimento de todos
os cartuchos e estojos existentes. O processo para a execução dessas inspeções,
quando não previsto nos manuais técnicos correspondentes, deve ser estabelecido
pelos comandos responsáveis.
c) Os comandantes de guarda, por ocasião dos serviços, em reunião com
seu pessoal, devem relembrar, demonstrar e praticar as regras de segurança
relativas ao manejo do armamento a ser empregado.
d) As inspeções de armamento do pessoal de serviço devem ser realizadas
em locais previamente designados, de forma a proporcionar as melhores
condições de segurança, seja pelo isolamento e pela proteção ao pessoal não
participante, seja pelo dispositivo de proteção aos participantes da atividade.
e) O pessoal participante de atividades que incluam a execução de tiro real,
mesmo na condição de assistente, deve usar capacete balístico.
f) Os incidentes de tiro devem ser sanados com a aplicação das regras
próprias de cada arma, e da cautela necessária.
g) O emprego do armamento com munição de festim exige o reforçador
apropriado; mesmo com ele, a arma nunca deve ser apontada e disparada na
direção de pessoas a distâncias inferiores a 10 (dez) metros.
h) O armeiro de cada reserva de armamento deve executar uma rigorosa
inspeção na câmara e nos carregadores de cada arma proveniente de instrução de
tiro ou de serviço, independente de qualquer outra medida anterior de segurança.
i) Após a instrução ou a conclusão de serviço, o armamento deve ser
conduzido pelo pessoal, em forma, diretamente para a respectiva sala d’armas ou
reserva, onde, após manutenido, será guardado.
g. Deslocamentos motorizados
d) Observações complementares
- Quando os reboques não dispuserem de freio acionado pela viatura
tratora, dos valores da velocidade acima devem ser abatidos em 10 (dez)
Km/h.
- Observar a sinalização de trânsito.
- A velocidade máxima a ser desenvolvida por viaturas não operacionais,
em deslocamento isolado, é determinada pela regulamentação de tráfego civil.
- É obrigatória, quando em deslocamentos, a existência de sinalização nos
reboques (lanterna e luz do freio “PARE”).
3) Manutenção de blindados
(Coletânea de Manuais de Tec Mil I Vol I..................................................... 86/162)
a) Para as atividades rotineiras de manutenção devem ser utilizadas
escadas para subir e descer dos blindados, evitando saltos que podem trazer
danos às articulações.
b) Observações quanto ao manejo de solventes, dentre outras:
- uso obrigatório de óculos de proteção e luvas;
- empregá-los em locais ventilados;
- evitar respirar ou permitir o contato com a pele, olhos e roupas;
- não usá-los próximo ao fogo ou a calor excessivo;
- no caso de tonteiras ao manejar solventes, afastar-se imediatamente para
local ventilado e procurar auxílio médico; e
- se o solvente atingir os olhos, lavá-los imediatamente com água limpa e
procurar o médico.
c) Tudo deve ser mantido limpo. Sujeira, graxa, óleo e lixo acumulado
podem provocar acidentes e causar sérios problemas.
d) As partes metálicas do veículo devem ser inspecionadas, atentando-se
para a ferrugem e corrosão.
e) Todos os conjuntos devem ser inspecionados quanto a faltas,
afrouxamentos, quebras ou empenamentos, inclusive de rebites, porcas e
parafusos.
f) O BId deve ser inspecionado quanto a pinturas rachadas, ferrugem,
folgas ou faltas de peças soldadas.
g) Devem ser verificados o desgaste e sinais de vazamento em mangueiras
hidráulicas e de ar comprimido, certificando-se de que todos os conectores estão
apertados.
h) A guarnição da viatura deve conhecer o plano de manutenção de sua
OM. A experiência mostra que muitos acidentes decorrem da falta de observação
a regras simples de segurança.
i) As Vtr Bld não devem ter suas superfícies enceradas ou lubrificadas, pois
as possibilidades de acidentes por quedas aumentam.
5) Escola da guarnição
a) A guarnição somente embarca na viatura pela frente da mesma e
mediante ordem do mais graduado. Exceção para a realização do tiro real, quando
o embarque deverá ser feito pela lateral e após ordem do mais graduado da
viatura.
b) É proibida a passagem de pessoal, a uma distância menos que 5 (cinco)
m, entre viaturas paradas ou em movimento, tanto pelas laterais quanto pela frente
ou retaguarda.
6) Comunicações
a) Em locais onde há, em baixa altura, grande quantidades de cabos
energizados, as antenas dos equipamentos de comunicações (Eqp Com) devem
ser mantidas abaixadas.
9) Reabastecimento
a) Não permita chamas ou centelhas na área de reabastecimento e designe
um homem com extintor de incêndio para ficar em condições de sanar qualquer
problema.
b) Nunca entre em um veículo em chamas para tentar combater o fogo ou
desligar o motor; isto pode resultar em mortes ou ferimentos graves.
c) Todos os Cmb BId devem ter os procedimentos de combate a incêndio
de sua viatura memorizados e treinados.
10) Munições
a) Só utilize munições específicas para o armamento de sua viatura.
b) Munições explosivas ou partes contendo explosivos devem ser
manuseadas cuidadosamente.
c) Elementos como explosivos, estopilhas e espoletas são particularmente
sensíveis ao choque e à alta temperatura.
d) A munição ou suas partes não devem ser derrubadas, jogadas,
tombadas ou arrastadas.
e) As munições APDS-T, TPDS-T e HEAT-T não podem ser atiradas por
sobre tropas amigas, a menos que estas estejam protegidas por cobertura
adequada. As tropas poderão ser atingidas pelas partes desconectadas. A área de
perigo se estende até 1 000 (mil) m à frente do canhão e 70 (setenta) m para cada
lado da trajetória. O tiro de APFSDS-T não pode ser disparado por sobre a tropa
amiga, em caso algum.
f) Ao carregar a munição no canhão, evite atingir a estopilha no estojo.
Mantenha a munição fora do alcance do recuo da culatra. Se alguma munição for
atingida pelo recuo da culatra, não deverá ser utilizada em hipótese alguma.
2) Procedimentos básicos
a) Os militares que forem embarcar em helicóptero deverão estar dês
cobertos ou de capacete e jugular; posicionados a uma distância mínima de 15
(quinze) m do ponto de toque da aeronave; e com os equipamentos individuais
perfeitamente ajustados.
b) Deverá ser evitada a circulação de pessoas ou veículos nas áreas de
pouso e decolagem. Estas deverão ser mantidas livres de objetos soltos, como
latas vazias, caixotes ou placas diversas.
c) Os militares armados deverão manter suas armas travadas, mesmo em
exercício ou empregando munição de festim.
d) As ferramentas, as antenas, o armamento e outros objetos compridos
deverão ser conduzidos na posição horizontal e abaixo da linha da cintura.
e) Caso o embarque seja efetuado com os rotores em funcionamento, a
aproximação para a aeronave deverá ser efetuada pelo campo de visão dos
pilotos. Além disso, se em terreno inclinado, pelo lado mais baixo do terreno,
mantendo-se, sempre, afastado do rotor de cauda.
3) Outros procedimentos
a) Em qualquer situação de emergência, manter-se calmo, com o cinto de
segurança afivelado e atento às orientações da tripulação.
b) No caso de pouso forçado, permanecer a bordo até a parada completa
dos rotores.
c) No caso de pouso forçado na água, a fi m de facilitar a orientação por
ocasião do abandono do helicóptero, voltar-se para o local de saída; segurar com
uma das mãos a fivela do cinto e, com a outra, qualquer parte do aparelho;
aguardar a imersão da aeronave e a parada total dos rotores, caracterizada pela
ausência de ruídos; soltar o cinto de segurança e abandonar o aparelho.
d) A tropa deverá ser instruída sobre aspectos de segurança nas operações
com helicópteros, antes de executá-las. Caso isso não tenha sido possível, o
comandante da fração de helicópteros deverá ser informado.
e) Na instrução de embarque/desembarque de tropa, antes da prática em
vôo, a tropa deverá receber uma instrução preliminar junto ao helicóptero,
ministrada pela tripulação da aeronave.
f) Quando em missões administrativas, os passageiros deverão ser
previamente instruídos quanto aos procedimentos de segurança durante o vôo.
g) É da responsabilidade da tropa que aguarda o pouso de helicópteros em
locais públicos prover a segurança necessária do local de aterragem, evitando a
aproximação de pessoas enquanto a aeronave estiver em funcionamento.
h) O militar que for escalado para orientar o pouso de um helicóptero do
Exército deverá possuir um dos seguintes pré-requisitos:
(1) possuir o Estágio de Operações Aeromóveis; ou
(2) ter recebido instrução prática de orientação de helicópteros ministrada
por elementos da Aviação do Exército ou por militares possuidores do Estágio de
Operações Aeromóveis.
i) A tarefa de enganchamento de carga externa deverá ser feita por militar
especialista da Aviação do Exército. Na impossibilidade, o enganchador deverá
receber instruções específicas ministradas por elementos da Aviação do Exército.
j) Para o transporte de munição e explosivos em aeronaves da Aviação do
Exército, devem ser atendidas as normas operacionais específicas baixadas pelo
Comando de Aviação do Exército.
j. Defesa química
k. Marchas e estacionamentos
l. Pontagem e embarcações
1) Recomendações iniciais
a) Os acidentes na execução de técnicas especiais de combate acarretam,
normalmente, conseqüências graves para seus agentes. Essa constatação impõe,
assim, uma cuidadosa preparação das atividades que envolvam a execução
dessas técnicas, incluindo um acompanhamento cerrado das mesmas pelo
pessoal da segurança.
(Coletânea de Manuais de Tec Mil I Vol I..................................................... 94/162)
b) A execução de técnicas para a transposição de obstáculos exige
medidas de segurança adequadas, em face da possibilidade de quedas.
c) As atividades na água, onde houver a possibilidade de afogamento do
pessoal participante, exigem o emprego de coletes salva-vidas. A inexistência
deste equipamento obriga os responsáveis a adotar medidas preventivas
envolvendo botes, bóias e pessoal de salvamento, em condições de prestar o
socorro necessário. Os instruendos não nadadores deverão ser identificados e os
cuidados com a sua segurança deverão ser redobrados.
d) Em atividades como montanhismo e pára-quedismo, devem ser
empregados os equipamentos necessários e indicados à execução das técnicas.
Além disso, devem ser adotadas medidas especiais e adequadas de segurança e
de primeiros socorros aos acidentados.
2) Patrulhas
a) Preferentemente deverão ser realizadas em campos de instrução. A
autorização para utilizar áreas particulares será encargo do Cmdo da Gu, que
regulará o assunto.
b) Caso seja autorizado o uso de áreas particulares, deve-se contactar com
o proprietário, ou responsável pela área, com bastante antecedência, e informar ao
mesmo o tipo do exercício, data, horários e as providências relativas à segurança.
Na oportunidade, informar aos moradores próximos aos locais onde possam
ocorrer ações, principalmente se forem à noite, bem como informar aos vigias,
capatazes, empregados, guardas ou rondantes, a fim de evitar mal entendidos.
c) Os itinerários devem ser minuciosamente reconhecidos pelos instrutores,
antes dos lançamentos de patrulhas noturnas, quanto aos seguintes aspectos,
dentre outros:
- cursos d´água, lagos, pântanos ou outros obstáculos interpostos à tropa e
que possam redundar em riscos para as patrulhas;
- cisternas, poços ou suspiros de minas subterrâneas;
- passagens em rodovias movimentadas, povoados, passagens sob
ferrovia; e
- locais onde possam existir engenhos falhados (polígonos de tiro). Esses
locais perigosos devem ser balizados ou mesmo interditados, conforme o grau de
risco.
d) Restringir ao máximo o contato físico entre tropas e figuração, de modo a
impedir incidentes que resultem em quaisquer prejuízos à integridade física ou
moral dos participantes.
e) Evitar encostar-se em cercas de arame ou abrigar-se sob árvores altas e
isoladas, durante tempestades com descargas elétricas.
3) Pistas de cordas
a) Na execução do cabo aéreo ou tirolesa (Cap 9 do C 21-78) deverão ser
observados os seguintes aspectos, dentre outros:
- os instrutores e monitores deverão testar o dispositivo antes dos
instruendos;
- prever segurança alternativa para o caso da roldana travar durante o
percurso;
- verificar se estão em boas condições o “cabo trilho”, a roldana e o
mosquetão; e
- prever segurança embaixo, caso o instruendo tenha que saltar na água.
4) Navegação em botes
a) Todas as embarcações empregadas em qualquer deslocamento fluvial,
inclusive as voadeiras, deverão:
- ter um chefe, responsável pela disciplina, emprego e segurança da
mesma;
- estar com pelo menos 03 (três) militares da tropa embarcados;
- manter sua guarnição sempre vigilante e atenta à aproximação de
embarcações;
- observar a segurança individual - como o uso de coletes salva-vidas por
todos os embarcados, inclusive o piloto, e todos com os coturnos amarrados com
soltura rápida;
- empregar cordões longos para fixar o Armt às embarcações, de modo a
não prejudicar a sua pronta utilização e evitar o seu extravio;
- manter amarrados, ao centro da mesma, as mochilas e demais Eqp; e
- manter, também amarrados, o motor, inclusive o reserva se houver, o
tanque de combustível, etc.
b) Não empregar um motor mais potente que o recomendado pelo
fabricante.
c) Não ficar em pé em embarcação pequena, em movimento, e não permitir
que os passageiros também o façam.
3) Acidentes de trânsito
Cuidados especiais devem ser dirigidos à prevenção de acidentes de
trânsito, maior causador de danos pessoais à instituição. Nesse sentido,
recomenda-se os seguintes procedimentos, dentre outros:
a) emprego ostensivo de patrulhas (PE, ou não) pelos Cmt de Gu, nos
itinerários e nos horários de início e término de expediente dos quartéis, a fi m de
coibir, principalmente, o desrespeito quanto às regras de trânsito;
b) intensificação da fiscalização no Corpo da Guarda das OM quanto ao uso
dos equipamentos obrigatórios pelos condutores de veículos e seus ocupantes e
da documentação prevista no Código Brasileiro de Trânsito; e
c) empenho de oficiais e graduados no auxílio à fiscalização das regras de
trânsito quando dos deslocamentos externos.
DA FINALIDADE
DA SINDICÂNCIA
DO PARECER TÉCNICO
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(Coletânea de Manuais de Tec Mil I Vol I..................................................... 104/162)
nto de Continências, Honras, Sinais de Respeito e Cerimonial Militar das
Forças Armadas – R-2)
Da Apresentação
SEÇÃO II
Da Continência da Tropa a Pé Firme
SEÇÃO III
Da Continência da Tropa em deslocamento
(Coletânea de Manuais de Tec Mil I Vol I..................................................... 115/162)
Art. 56. A tropa em deslocamento faz continência aos símbolos, às
autoridades e a outra tropa formada, relacionados nos incisos I, III a IX e XI a XV
do Art. 15, observado o disposto pelo Art. 58, executando os seguintes comandos:
I - “Sentido! - Em Continência á Direita (Esquerda)!”, repetido por todas as
unidades, até o escalão batalhão, inclusive;
II os Comandantes de subunidades, ao atingirem a distância de vinte
passos da autoridade ou da Bandeira, dão a voz de: “Companhia Sentido! Em
Continência à Direita (Esquerda)!”;
III os Comandantes de pelotão (seção), à distância de dez passos da
autoridade ou da Bandeira, dão a voz de: “Pelotão (Seção) Sentido! Olhar à Direita
(Esquerda)!”; logo que a testa do pelotão (seção) tenha ultrapassado de dez
passos a autoridade ou a Bandeira, seu Comandante, independente, de ordem
superior, comanda “Pelotão (seção) Olhar em Frente!”.
§ 1º Nas formações emassadas de batalhão e de companhia, só é dado o
comando de execução da continência - “Batalhão (Companhia) Sentido! - Olhar à
Direita (Esquerda)!”, por toque de corneta ou à viva voz dos respectivos
comandantes.
§ 2º Durante a execução da continência, são observadas as seguintes
prescrições:
a) a Bandeira não é desfraldada, exceto para outra Bandeira; a Guarda-
Bandeira não olha para a direita (esquerda);
b) o estandarte não é abatido, exceto para a Bandeira Nacional, o Hino
Nacional ou o Presidente da República;
c) os oficiais de espada desembainhada, no comando de pelotão (seção),
perfilam espada e não olham para a direita (esquerda);
d) os oficiais sem espada ou com ela embainhada, fazem a continência
individual sem olhar para a direita (esquerda), exceto o Comandante da fração;
e) o Porta-Bandeira, quando em viatura, levanta-se, e a Guarda permanece
sentada;
f) os oficiais em viaturas, inclusive Comandantes de unidades e
subunidades, fazem a continência sentados sem olhar para a direita (esquerda);
g) os músicos, corneteiros e tamboreiros, condutores, porta-símbolos e
porta-flâmulas, os homens da coluna da direita (esquerda) e os da fileira da frente,
não olham para a direita (esquerda), e, se sentados não se levantam.
Art. 57. Na continência a outra tropa, procede-se da seguinte forma:
I - se as duas tropas não conduzem a Bandeira Nacional, a continência é
iniciada pela tropa cujo Comandante for de menor hierarquia; caso sejam de igual
hierarquia, a continência deverá ser feita por ambas as tropas;
II - se apenas uma tropa conduz a Bandeira Nacional, a continência é
prestada à Bandeira, independente da hierarquia dos Comandantes das tropas;
III - se as duas tropas conduzem a Bandeira Nacional, a continência é
prestada por ambas, independente da hierarquia de seus comandantes.
Art. 58. A tropa em deslocamento faz alto para a continência ao Hino
Nacional e aos Hinos das Nações Estrangeiras, quando executados em solenidade
militar ou cívica.
Art. 59. A tropa em deslocamento no passo acelerado ou sem cadência faz
continência às autoridades e a outra tropa formada, relacionadas nos incisos III a
IX, XI e XIII a XV do Art. 15, ao comando de “Batalhão (Companhia, Pelotão,
Seção) Atenção!”, dado pelos respectivos comandantes.
SEÇÃO IV
Da Continência da Tropa em Desfile
SEÇÃO V
Do Procedimento da Tropa em Situações Diversas
5.1.1 GENERALIDADES
a) FINALIDADE DO MANUAL
A finalidade deste Manual é estabelecer normas que padronizem a
execução dos exercícios de Ordem Unida (OU), tendo em vista os objetivos deste
ramo da instrução militar.
b) HISTÓRICO
a. Desde o início dos tempos, quando o homem se preparava para
combater, ainda com armas rústicas e formações incipientes, já estava presente a
Ordem Unida, padronizando procedimentos, movimentos e formas de combate,
disciplinando homens, seja nas falanges, seja nas legiões.
b. FREDERICO II, Rei da PRÚSSIA, governante do século XVIII, dava
grande importância à Ordem Unida, e determinava que diariamente seus súditos
(Coletânea de Manuais de Tec Mil I Vol I..................................................... 120/162)
executas sem movimentos a pé firme e em marcha com a finalidade de
desenvolver, principalmente, a disciplina e o espírito de corpo. Dizia FREDERICO
II: “A prosperidade de um Estado tem por base a disciplina dos seus Exércitos".
c. O Exército Brasileiro, historicamente, teve seus primeiros movimentos de
Ordem Unida herdados do Exército Português. Além disso, sofreu também duas
grandes influências, no início do século passado: a germânica, antes da 1ª Guerra
Mundial, com a Missão Militar de Instrução de brasileiros na ALEMANHA; e a
francesa, no início dos anos 20, com a participação de militares daquele País em
missão no Brasil. Como exemplo, dessa influência, pode-se citar o apresentar
armas com espada, que se identifica com o juramento feito pelos militares
gauleses. O 1º tempo, com a espada na vertical e com o copo na altura da boca,
significava o juramento pela própria HONRA, no 2º tempo, o juramento por DEUS,
apontando para o céu, e no 3º tempo, o juramento pela PÁTRIA, apontando a
espada para o solo.
5.1.2 DEFINIÇÕES
a) TERMOS MILITARES
Os termos militares têm um sentido preciso, em que são exclusivamente
empregados, quer na linguagem corrente, quer nas ordens e partes escritas. Daí a
necessidade das definições que se seguem:
5.2.1 POSIÇÕES
Fig 2-1. Posição de Sentido (frente) Fig 2-2. Posição de Sentido (perfil)
Fig 2-3. Posição de Descansar (frente) Fig 2-4. Posição de Descansar (costas)
f. Perfilar -
Fig 13. Pela Direita - Perfilar Fig 14. Sem Intervalo - Pelo Centro Perfilar
Fig 2-5. Apresentar arma sem cobertura Fig 2-6. Apresentar arma com cobertura
Fig 2-8. Posição sentido (boina na mão) Fig 2-9. Posição sentido (gorro na mão)
Fig 2-10. Posição descansar (boina na mão) Fig 2-11. Posição descansar (gorro na mão)
5.3.1 PASSOS
a. Generalidades
(1) Cadência - é o número de passos executados por minuto, nas marchas
em passo ordinário e acelerado.
(2) Os deslocamentos poderão ser feitos nos passos: ordinário, sem
cadência, de estrada e acelerado.
b. Passo Ordinário - é o passo com aproximadamente 75 centímetros de
extensão, calculado de um calcanhar a outro e numa cadência de 116 passos por
minuto. Neste passo, o homem conservará a atitude marcial (ver parágrafo 2-5,
letra "b.").
c. Passo sem Cadência - é o passo executado na amplitude que convém ao
homem, de acordo com a sua conformação física e com o terreno. No passo sem
cadência, o homem é obrigado a conservar a atitude correta, a distância e o
alinhamento.
d. Passo de estrada - é o passo sem cadência em que não há a obrigação
de conservar a mesma atitude do passo sem cadência, propriamente dito, embora
o homem tenha que manter seu lugar em forma e a regularidade da marcha (ver C
21-18 - MARCHAS A PÉ).
e. Passo Acelerado - é o passo executado com a extensão de 75 a 80
centímetros, conforme o terreno e numa cadência de 180 passos por minuto.
5.3.2 MARCHAS
a. Generalidades
(1) O rompimento das marchas é feito sempre com o pé esquerdo partindo
da posição de “Sentido” e ao comando de, ”ORDINÁRIO (SEM CADÊNCIA,
PASSO DE ESTRADA ou ACELERADO) MARCHE!”. Estando a tropa na posição
de “Descansar”, ao comando de “ORDINÁRIO (SEM CADÊNCIA, PASSO DE
ESTRADA ou ACELERADO)!”, os homens tomarão a posição de “Sentido” e
romperão a marcha, à voz de “MARCHE!”.
(2) Para fim de instrução, o instrutor poderá marcar a cadência. Para isso,
contará “UM!”, “DOIS!”, conforme o pé que tocar no solo: “UM!”, o pé esquerdo;
“DOIS!”, o pé direito.
(3) As marchas serão executadas em passo ordinário, passo sem cadência,
passo de estrada e passo acelerado.
b. Marcha em “Passo Ordinário”
(1) Rompimento - ao comando de “ORDINÁRIO, MARCHE!”, o homem
levará o pé esquerdo à frente, com a perna naturalmente distendida, batendo no
solo com o calcanhar esquerdo, de modo natural e sem exageros ou excessos;
Levará também à frente o braço direito, flexionando-o para cima, até a altura da
fivela do cinto, com a mão espalmada (dedos unidos) e no prolongamento do
antebraço. Simultaneamente, elevará o calcanhar direito, fazendo o peso do corpo
recair sobre o pé esquerdo e projetará para trás o braço esquerdo, distendido, com
a mão espalmada e no prolongamento do antebraço, até 30 centímetros do corpo.
Levará, em seguida, o pé direito à frente, com a perna distendida naturalmente,
batendo com o calcanhar no solo, ao mesmo tempo em que inverterá a posição
dos braços.
(2) Deslocamento - o homem prossegue, avançando em linha reta,
perpendicularmente à linha dos ombros. A cabeça permanece levantada e imóvel;
(Coletânea de Manuais de Tec Mil I Vol I..................................................... 138/162)
os braços oscilam, conforme descrito anteriormente, transversalmente ao sentido
do deslocamento. A amplitude dos passos é aproximadamente 40 centímetros
para o primeiro e de 75 centímetros para os demais. A cadência é de 116 passos
por minuto, marcada pela batida do calcanhar no solo.
(3) Alto - o comando de “ALTO!” deve ser dado quando o homem assentar
o pé esquerdo no solo; ele dará, então, mais dois passos, um com o pé direito e
outro com o pé esquerdo, unindo, com energia, o pé direito ao esquerdo, batendo
fortemente os calcanhares, ao mesmo tempo em que, cessando o movimento dos
braços, irá colar as mãos às coxas, com uma batida, conforme prescrito para a
tomada da posição de “Sentido”.
(4) Marcar Passo - o comando de “MARCAR PASSO!” deverá ser dado nas
mesmas condições que o comando de “ALTO!”. O homem executará o alto e, em
seguida, continuará marchando no mesmo lugar, elevando os joelhos até que os
pés fiquem à altura de 20 centímetros do solo, mantendo a cadência do passo
ordinário. Os braços não deverão oscilar. As mãos ficam espalmadas (dedos
unidos), como durante o deslocamento. O movimento de “Marcar Passo” deve ser
de curta duração. Será empregado com finalidades variadas, tais como: manter a
distância regulamentar entre duas unidades (frações) consecutivas de uma coluna;
retificar o alinhamento e a cobertura de uma fração, antes de se lhe dar o comando
de “ALTO!”, entre outras.
(5) Em Frente - o comando de “EM FRENTE!” deverá ser dado quando o pé
esquerdo assentar no solo; o homem dará, ainda, um passo com o pé direito,
rompendo, em seguida, com o pé esquerdo, a marcha no passo ordinário.
(6) Trocar Passo - ao comando de “TROCAR PASSO!”, o homem levará o
pé, que está atrás, para a retaguarda do que acabar de tocar o solo e, dando logo
em seguida um pequeno passo com o que estava à frente, prosseguirá
naturalmente a marcha. Este movimento deverá ser feito com vivacidade e
executado independentemente de ordem e sempre que for necessário acertar o
passo com os demais homens. Este comando será dado somente a título de
aprendizagem.
c. Marcha em “Passo sem Cadência”
(1) Rompimento da marcha - ao comando de “SEM CADÊNCIA,
MARCHE!”, o homem romperá a marcha em passo sem cadência, devendo
conservar-se em silêncio durante o deslocamento.
(2) Passagem do “Passo Ordinário” para o “Passo sem Cadência” - estando
o homem em marcha no passo ordinário, ao comando de “SEM CADÊNCIA,
MARCHE!”, iniciará a marcha em passo sem cadência. A voz de execução deverá
ser dada quando o pé esquerdo tocar o solo, de tal forma que a batida seguinte do
calcanhar esquerdo no solo seja mais acentuada, quando então, o homem iniciará
o passo sem cadência. Para voltar ao passo ordinário, bastará comandar
“ORDINÁRIO, MARCHE!”. Ao comando de “ORDINÁRIO!”, o homem-base iniciará
a marcha no passo ordinário e os demais homens irão acertando o passo por este.
Após um pequeno intervalo de tempo, será dada a voz de “MARCHE!”, quando o
pé esquerdo tocar o solo.
(3) Alto - estando em passo sem cadência, ao comando de “ALTO!” (com a
voz alongada), o homem dará mais dois passos e unirá o pé que está atrás ao da
frente, voltando à posição de “Sentido”.
d. Marcha em “Passo de estrada”
(1) Nos deslocamentos em estradas e fora das localidades, para
proporcionar maior comodidade à tropa, ser-lhe-á permitido marchar em passo de
estrada. Ao comando de “PASSO DE ESTRADA, MARCHE!”, o homem marchará
no passo sem cadência podendo, no deslocamento, falar, cantar, fumar, beber e
(Coletânea de Manuais de Tec Mil I Vol I..................................................... 139/162)
comer. Para fazer com que a tropa retome o passo ordinário, ser-lhe-á dado,
primeiro, o comando de “SEM CADÊNCIA, MARCHE!” e, somente então, se
comandará “ORDINÁRIO, MARCHE!”.
(2) Os passos sem cadência ou de estrada não têm amplitude e cadência
regulares, devendo-se, porém, evitar o passo muito rápido e curto, que é por
demais fatigante. O aumento da velocidade deverá ser conseguido com o aumento
da amplitude do passo e não com a aceleração da cadência. Uma tropa, no passo
sem cadência, ou no passo de estrada, deverá percorrer 80 metros por minuto ou
seja, cerca de 106 passos de 75 centímetros.
(3) Alto - estando a tropa em “Passo de estrada”, comandar-se-á “SEM
CADÊNCIA, MARCHE!”, antes de se comandar “ALTO!”. A este último comando, a
tropa procederá conforme a letra "c." item (3) anterior.
e. Marcha em “Passo Acelerado”
(1) No rompimento da marcha, partindo da posição de “sentido” – ao
comando de “ACELERADO!”, o homem levantará os antebraços, encostando os
cotovelos com energia ao corpo e formando com os braços ângulos
aproximadamente retos; as mãos fechadas, sem esforço e naturalmente voltadas
para dentro, com polegar para cima, apoiado sobre o indicador. À voz de
“MARCHE”, levará o pé esquerdo com a perna ligeiramente curva para frente, o
corpo no prolongamento da perna direita e correrá cadenciadamente, movendo os
braços naturalmente para frente e para trás sem afastá-los do corpo. A cadência é
de 180 passos por minuto. Em “ACELERADO”, as pernas se dobram, como na
corrida curta.
(2) Passagem do “passo ordinário” para o “passo acelerado”- estando a
tropa marchando no passo ordinário, ao comando de “ACELERADO!” ,levantará os
antebraços, conforme descrito no item (1) acima, no momento em que o próximo
pé esquerdo tocar ao solo; a voz de “MARCHE!” deverá ser dada ao assentar o pé
esquerdo ao solo; o homem dará mais três passos, iniciando, então, o acelerado
com o pé esquerdo de acordo com o que está escrito para o início do “acelerado“,
partindo da posição de “sentido“
(3) Passagem do “passo sem cadência” para o “passo acelerado” – se a
tropa estiver marchando no passo sem cadência, antes do comando de
“ACELERADO, MARCHE!”, comandar-se-á “ORDINÁRIO, MARCHE!”.
(4) Alto - o comando deverá ser dado quando o homem assentar o pé
esquerdo no solo; ele dará mais quatro passos em acelerado e fará alto, unindo o
pé direito ao esquerdo e, abaixando os antebraços, colocará as mãos nas coxas,
com uma batida. A união dos pés e a batida das mãos nas coxas, deverão ser
executadas simultaneamente.
(5) Passagem do “passo acelerado” para o “passo ordinário” – estando em
acelerado, a voz de execução deverá ser dada quando o pé esquerdo assentar no
solo; o homem dará mais três passos em acelerado, iniciando, então, o passo
ordinário com a perna esquerda.
f. Deslocamentos curtos - poderão ser executados ao comando de
“TANTOS PASSOS EM FRENTE! MARCHE!”. O número de passos será sempre
ímpar. À voz de “MARCHE!”, o homem romperá a marcha no passo ordinário,
dando tantos passos quantos tenham sido determinados e fará alto, sem que para
isso seja necessário novo comando.
5.3.3 VOLTAS
a) Generalidades
Desde que se tenha obtido certo desembaraço na instrução de ordem unida
sem arma, será iniciada a instrução com arma (estas instruções poderão ser
alternadas).
Fig 15 Zarelho
Fig 28. Descansar - Arma partindo da Fig 29. Descansar - Arma partindo da posição
posição de “Ombro-Arma” 1º Tempo de “Ombro-Arma” 2º Tempo
Fig 30. Descansar - Arma partindo da Fig 31. Descansar - Arma partindo da
posição de “Ombro-Arma” 3º Tempo posição de “Ombro-Arma” 4º Tempo (frente)
Fig 38. “Ombro – Arma”, partindo Fig 39. “Ombro – Arma”, partindo da
da posição de “Apresentar - Arma” posição de “Apresentar - Arma” 4º
3º Tempo Tempo
Fig 49. Arma Fig 50. Arma Fig 51. Descansar- Fig 52 Descansar-
Suspensa (frente) Suspensa (perfil) Arma, partindo da Arma, partindo da
posição de Arma posição de Arma
Suspensa 1º Tempo Suspensa 2º Tempo
m. Arma na Mão
Partindo da posição de “Sentido”, ao comando de “ARMA NA MÃO, SEM
CADÊNCIA!”, o homem fará o movimento de “Arma na Mão” em três tempos:
1º Tempo - idêntico ao 1º Tempo do “Ombro-Arma”, partindo da posição de
“Sentido”; (Fig 53)
2º Tempo - a mão esquerda permanecerá segurando a arma e a direita
levantará a alça de transporte, segurando-a, em seguida, com firmeza; (Fig 54 e
55)
3º Tempo - a mão esquerda abandonará a arma e, descendo rente ao
corpo, irá colar-se à coxa com uma batida; ao mesmo tempo, a mão direita girará a
arma para a frente e o braço direito se distenderá, ficando a arma na posição
horizontal, ao lado do corpo, com o cano voltado para a frente. (Fig 56 e 57)
À voz de “MARCHE!”, o homem romperá a marcha no passo sem cadência.
Ao comando de “ALTO!”, o homem fará alto e, em seguida, voltará a posição de
“Sentido”, realizando os movimentos em quatro tempos:
1º Tempo - a mão direita levantará a arma, de modo que esta fique na
vertical, ao lado do corpo. Simultaneamente, a mão esquerda segurará o guarda-
mão, de modo que o dedo polegar fique sobre a segunda janela de refrigeração;
(Fig 58 e 59)
(Coletânea de Manuais de Tec Mil I Vol I..................................................... 153/162)
2º Tempo - a mão esquerda permanecerá segurando a arma; a mão direita
abaixará a alça de transporte e virá empunhar a arma pelo guarda-mão, acima da
mão esquerda; (Fig 60)
3º e 4º Tempos - idênticos aos 4º e 5º Tempos do “Descansar-Arma”,
partindo do “Ombro-Arma”, respectivamente. (Fig 61 e 62)
Fig 53. Arma na Mão 1º Tempo Fig 54. Arma na Mão 2º Fig 55. Arma na Mão 2º Tempo
Tempo (frente) (perfil)
Fig 56. Arma na Mão 3º Tempo (frente) Fig 57. Arma na Mão 3º Tempo (perfil)
n. Em Bandoleira-Arma
O comando de “EM BANDOLEIRA-ARMA!”, será dado estando a tropa na
posição de “Descansar”. À voz de “ARMA!”, o homem suspenderá a arma com a
mão direita e, ao mesmo tempo, segurará a bandoleira com a mão esquerda. Em
seguida, colocará o braço direito entre a bandoleira e a arma. A bandoleira ficará
apoiada no ombro direito e segura pela mão direita à altura do peito, de modo que
a arma se mantenha ligeiramente inclinada (coronha para a frente). O polegar da
mão direita ficará distendido, por baixo da bandoleira e os demais dedos, unidos, a
envolverão. O antebraço direito permanecerá na posição horizontal. (Fig 63, 64 e
65)
Caso a bandoleira não tenha sido previamente alongada, ao comando de
“EM BANDOLEIRA!”, o homem se abaixará ligeiramente e, com ambas as mãos,
dará à bandoleira a extensão necessária mexendo no zarelho superior (Fig 66).
Isto feito, voltará à posição de “Descansar” e aguardará o comando de “ARMA!”,
quando, então, procederá conforme descrito no item (1) acima.
o. Tiracolo-Arma
O comando de “A TIRACOLO-ARMA!”, será dado com a tropa na posição
de “Descansar”. À voz de “ARMA!”, o homem suspenderá a arma com a mão
direita e, ao mesmo tempo, segurará a bandoleira com a mão esquerda. Em
seguida, colocará o braço direito entre a bandoleira e a arma. A mão direita irá
empunhar a arma pela coronha e a forçará para trás e para cima, enquanto a
esquerda fará com que a bandoleira passe sobre a cabeça, indo apoiar-se no
ombro esquerdo. O fuzil ficará de encontro às costas, com o cano para cima e
esquerda, a coronha para a direita e a alavanca de manejo para o lado de fora.
(Fig 67, 68 e 69)
Mediante ordem e somente em exercícios de campo ou em situações
excepcionais, poderá a arma ser conduzida com o cano voltado para a direita e/ou
para baixo.
Caso a bandoleira não tenha sido previamente alongada, ao comando de “A
TIRACOLO” o homem procederá conforme descrito na letra "o." item (2).
Descansar-Arma, partindo de “A Tiracolo-Arma” - ao comando de
“DESCANSAR-ARMA!”, o homem procederá de maneira inversa ao descrito no
item (1) acima.
q .Em Funeral-Arma
Esta posição, utilizada quando o homem se encontra na função de sentinela
em câmara ardente, é tomada em três tempos:
1º Tempo - idêntico ao 1º tempo de “Apresentar-Arma”, partindo da posição
de “Sentido”; (Fig 73)
2º Tempo - a mão direita abandonará o guarda-mão e empunhará o
delgado; (Fig 74)
3º Tempo - enquanto a mão direita faz a arma girar de 180 graus plano
vertical, a mão esquerda soltará a arma e virá juntar-se à coxa como na posição de
s. Desarmar-Baioneta.
1º Tempo - ao comando de “DESARMAR-BAIONETA -TEMPO UM!”, o
homem levará a mão direita ao guarda-mão, imediatamente abaixo da mão
esquerda, enquanto esta, com as costas da mão voltada para a esquerda,
pressionará com o polegar e o indicador o retém da baioneta, soltando-a com uma
pequena torção. O homem olhará para a baioneta. (Fig 81 e 82)