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C 85-1
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO
Manual de Campanha
OPERAÇÕES DE GARANTIA DA
LEI E DA ORDEM
2ª Edição
2010
RESERVADO
C 85-1
C 85-1
RESERVADO
C 85-1
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO
Manual de campanha
2ª Edição
2010
CARGA
Preço: R$
EM.................
RESERVADO
C 85-1
C 85-1
______________________________________
Gen Ex FERNANDO SÉRGIO GALVÃO
Chefe do Estado-Maior do Exército
C 85-1
C 85-1
NOTA
Prf Pag
CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO
1-1. FINALIDADE
Este Manual de Campanha apresenta os fundamentos das ações de
Garantia dos Poderes Constitucionais, da Lei e da Ordem (GLO) a serem
observados no planejamento e na execução, pelos diversos escalões do Exército
Brasileiro (EB), em face da atuação de forças adversas, em ambientes urbano e
rural, dentro da missão constitucional do Exército de garantir os poderes
constitucionais, a lei e a ordem.
1-1
1-2/1-3 C 85-1
1-2
C 85-1 1-3/1-4
1-3
1-4 C 85-1
1-4
C 85-1
CAPÍTULO 2
2-1
2-1/2-2 C 85-1
2-2
C 85-1 2-2
ses e objetivos, porque o Estado, em seu sentido mais amplo, mantém a ordem
pública e a incolumidade das pessoas e do patrimônio. As F Adv podem estar
atuantes, sem entretanto, ameaçar a estabilidade institucional do País. No plano
legal, caracteriza-se pela plena vigência das garantias individuais e pela não
utilização das medidas de defesa do Estado e das instituições democráticas.
Nesta situação, o emprego da F Ter pode ser determinado, caso fique caracteri-
zado o comprometimento da ordem pública.
h. Situação de Não Normalidade – Situação na qual as F Adv, de forma
potencial ou efetiva, ameacem a integridade nacional, o livre exercício de qualquer
dos Poderes, o ordenamento jurídico em vigor e a paz social, acarretando grave
comprometimento da ordem pública e da ordem interna. Caracteriza-se pela
intervenção da União nos Estados ou no Distrito Federal, ou pela decretação do
estado de defesa ou do estado de sítio.
i. Comprometimento da Ordem Pública – Situação em que os órgãos
de segurança pública não se mostram capazes de se contraporem, com eficácia,
às F Adv que ameaçam a integridade das pessoas e do patrimônio e o pleno
exercício do estado de direito, sem caracterizar ameaça à estabilidade institucional.
j. Grave comprometimento da Ordem Pública – Situação em que a
ação das F Adv, por sua natureza, origem, amplitude e vulto, representa ameaça
potencial à estabilidade institucional da Nação.
l. Comprometimento da Ordem Interna – Situação em que a ação das
F Adv, por sua natureza, origem, amplitude e vulto, representa ameaça de grave
e iminente instabilidade institucional.
m. Grave comprometimento da Ordem Interna – Situação em que a
ação das F Adv, por sua natureza, origem, amplitude e vulto, representa ameaça
à integridade e à soberania nacional.
n. Área de Operações (A Op) – Espaço geográfico necessário à condução
de operações militares que não justifíquem a criação de um Teatro de Operações.
o. Zona de Operações (Z Op) – Delimitação de área com a finalidade de
atribuir responsabilidades operacionais a determinada força ou unidade, em
operações militares de não guerra, em um espaço de manobra adequado e
compatível com suas possibilidades. É o espaço operacional no qual se desen-
volverão as operações contra FAdv em situação de não normalidade.
p. Área Problema (A Prbl) – Área onde as F Adv se apresentam
organizadas e atuantes, explorando os pontos de tensão existentes ou
potenciais.
q. Área Sensível (A Sen) – Área física ou de atividade humana, que pela
sua própria característica e/ou por problemas conjunturais, é passível de explo-
ração por forças adversas.
2-3
2-2/2-3 C 85-1
2-4
C 85-1 2-3/2-4
Fig 2-1. Exemplo de áreas onde serão conduzidas ações e medidas repressivas
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2-4 C 85-1
2-6
C 85-1 2-4
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C 85-1
C 85-1
CAPÍTULO 3
3-1. GENERALIDADES
a. As ações de GLO devem ter por base um cuidadoso planejamento,
elaborado durante a situação de normalidade.
b. Coerente com os conceitos apresentados no Capítulo 2 deste Manual,
o planejamento das ações de GLO deve ser consubstanciado em um Plano de
Segurança Integrada (PSI) ou um Plano de Operações (Pl Op).
c. Os planejamentos de GLO são feitos até o escalão subunidade indepen-
dente, quando esta for responsável por um subsetor de segurança integrada.
3-1
3-2 C 85-1
3-2
C 85-1 3-2
3-3
3-2/3-3 C 85-1
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C 85-1 3-3
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3-4 C 85-1
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C 85-1 3-4
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3-4 C 85-1
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C 85-1 3-4
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3-4 C 85-1
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C 85-1 3-5
3-11
C 85-1
C 85-1
CAPÍTULO 4
ARTIGO I
INTRODUÇÃO
4-1. GENERALIDADES
Deve-se ter como consideração inicial que as operações desenvolver-se-
ão dentro de um quadro de normalidade institucional, onde não será adotada
nenhuma medida de defesa do Estado, ou de não normalidade institucional,
quando serão adotadas as referidas medidas.
É importante ressaltar, também, que o emprego da F Ter estará respaldado
por instrumento jurídico, definido quando da emissão da ordem do Presidente da
República e, ainda, que já terão sido esgotadas todas as possibilidades de
solução pacífica ou o emprego de meios de segurança pública.
ARTIGO II
FASES DO EMPREGO DA TROPA
4-1
4-3 C 85-1
4-2
C 85-1 4-4/4-5
4-5. INVESTIMENTO
a. Caso o prazo para cumprimento da missão permita, a hora do
investimento deve ser protelada de modo que as condições de sobrevivência na
área cercada (corte dos serviços públicos essenciais – água, energia elétrica,
telefone etc.) comecem a funcionar como instrumento de pressão sobre a F Adv,
com a consequente desagregação das relações sociais internas e enfraqueci-
mento das lideranças.
b. Deve-se utilizar o recurso da finta, ensaiando-se a tomada do dispositivo
em horários diferentes, de modo a produzir insegurança e incerteza quanto ao
momento real da ação. Essas fintas visam a desgastar as F Adv no que concerne
as suas medidas de defesa.
c. Nesse período de espera, devem ser adotadas todas as medidas que
levem ao enfraquecimento das lideranças, buscando, com isso, isolá-las da
massa.
d. No interior da formação que a tropa adotar para o investimento, deverão
ser posicionados os militares encarregados de fotografar e filmar. Eles devem
dirigir suas objetivas buscando focalizar particularmente as lideranças. A simples
presença das máquinas, “flashes” e luzes, funciona como fator de inibição para
atuação dos organizadores da resistência. Os elementos da imprensa poderão
realizar seus trabalhos, desde que não interfiram na manobra.
e. Elementos com missão especial devem ser escalados para:
(1) aprisionar os líderes;
(2) atender mulheres, crianças, deficientes físicos e idosos;
(3) capturar armas, documentos e outros tipos de materiais que possam
caracterizar em juízo os ilícitos cometidos; e
(4) outras missões específicas, conforme cada caso.
f. Na hora da ação no objetivo, serão fatores decisivos de sucesso:
(1) o alto grau de adestramento da tropa;
(2) a indiscutível liderança, particularmente nos menores escalões (GC;
Pel; Cia);
4-3
4-5/4-6 C 85-1
ARTIGO III
ATIVIDADES A SEREM REALIZADAS
4-4
C 85-1 4-6
4-5
4-6 C 85-1
4-6
C 85-1 4-6/4-7
4-7
4-7 C 85-1
4-8
C 85-1 4-7/4-8
4-9
4-8/4-9 C 85-1
4-9. NEGOCIAÇÃO
a. Para esta atividade, o comandante da força empregada deve ser
assessorado por pessoas com conhecimento e, se possível, com experiência em
gerenciamento de crises.
A negociação deve ser aproveitada como oportunidade para levantamento
de inteligência, de modo a facilitar ações futuras.
b. Nas operações de garantia da lei e da ordem são consideradas duas
fases de negociação:
(1) 1ª fase
(a) Conduzida por pessoas não pertencentes à força empregada,
podendo ser políticos, autoridades dos três poderes ou elementos da sociedade
civil. Entre tais pessoas devem estar incluídos mediadores e autoridades com
poderes para oferecer concessões, compensações e estabelecer limites.
(b) A força empregada pode participar dessa fase da negociação, a
fim de proporcionar segurança aos negociadores e/ou atuar como elemento de
dissuasão.
(c) O emprego efetivo da Força Armada é uma conseqüência do
esgotamento, sem sucesso, da 1ª fase da negociação.
(2) 2ª fase
(a) Conduzida sob responsabilidade do comandante da força empre-
gada, partindo do pressuposto que todas as concessões possíveis já foram feitas
e que não foram suficientes para solucionar o impasse de forma pacífica.
(b) Nessa fase, os únicos fatores a negociar são, se houver fatos que
o justifiquem, o prazo e a forma como a força adversa vai cumprir o determinado
pela lei – por exemplo, concessão de um prazo maior para aguardar os meios de
transporte para a evacuação de pessoal de área ocupada.
4-10
C 85-1 4-9/4-10
4-11
4-10/4-12 C 85-1
d. Condicionantes de engajamento
Em operações de GLO, o grau de engajamento da F Ter nas atividades
de assuntos civis dependerá de três condicionantes:
(1) o instrumento legal que determinou o emprego da F Ter na
operação;
(2) as estruturas de governo existentes na área de operações; e
(3) o grau de controle que a F Adv exerce sobre a área.
e. Pessoal especializado
Na constituição da força a ser empregada na área, deve-se prever a
inclusão de especialistas nas áreas relacionadas com os assuntos civis. Esses
especialistas são grupados em equipes funcionais.
As equipes funcionais de assuntos civis são organizadas conforme a
necessidade de cada operação. Quando os órgãos civis estão estruturados e
capazes de atuar, as equipes funcionais da F Ter podem se limitar à presença de
oficiais de ligação, junto àqueles órgãos.
ARTIGO IV
OPERAÇÕES TIPO POLÍCIA
4-11. GENERALIDADES
As operações tipo polícia podem ser realizadas em ambiente urbano ou rural
e são intensamente empregadas em todas as operações de GLO, qualquer que
seja o valor da F Adv e seu grau de organização. Em muitas ocasiões, essas
operações serão executadas sob condições de normalidade.
4-12. OBJETIVOS
As operações tipo polícia têm por objetivo:
a. controlar a população;
b. proporcionar segurança à tropa, às autoridades, às instalações, aos
serviços essenciais, à população e às vias de transporte;
c. isolar a F Adv de seus apoios;
d. impedir a saída de elementos da F Adv de uma área;
e. diminuir a capacidade de atuação da F Adv e restringir sua liberdade de
atuação;
f. apreender material e suprimentos da F Adv; e
g. restabelecer o controle de áreas, instalações ou vias de transporte
ocupadas indevidamente pelas F Adv.
4-12
C 85-1 4-13/4-14
4-13
4-14 C 85-1
4-14
C 85-1 4-14
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4-14 C 85-1
4-16
C 85-1 4-14/4-16
ARTIGO V
INTERDIÇÃO DO APOIO EXTERNO
4-15. GENERALIDADES
a. A interdição do apoio externo é uma operação complexa que exige,
normalmente, uma ação integrada de todos os segmentos das forças legais e de
órgãos dos Governos Federal, Estadual e Municipal.
b. Contra determinadas F Adv, particularmente as ligadas ao crime
organizado, a interdição do apoio externo pode se constituir na principal missão
da F Ter.
c. Dentre as três forças singulares, a F Ter terá o comando das ações
quando a faixa a interditar for constituída por fronteira terrestre.
4-16. OBJETIVO
A interdição do apoio externo tem por objetivo impedir que as F Adv recebam
apoio em pessoal e/ou material vindo do exterior.
4-17
4-17/4-18 C 85-1
4-18
C 85-1
CAPÍTULO 5
ARTIGO I
ESTUDO DE SITUAÇÃO
5-1. GENERALIDADES
Operações contra forças adversas são um conjunto de ações e atividades
que visam neutralizar a capacidade de atuação das F Adv ou capturá-las e garantir
o apoio da população às forças legais, com a finalidade de restabelecer a lei e a
ordem.
As operações contra as F Adv são, predominantemente, de natureza
ofensiva, devendo ser executadas simultaneamente e de forma coordenada. A
ênfase sobre determinado tipo de operação, se necessária, será ditada pelo
estudo de situação de GLO correspondente.
As forças legais devem ser empregadas com ampla superioridade de meios
e com maior grau de mobilidade possível sobre as F Adv.
O estudo de situação para operações contra F Adv, tanto em ambiente
urbano quanto em ambiente rural, está previsto no C 101-5 – ESTADO-MAIOR E
ORDENS e obedece, em suas linhas gerais, ao esquema previsto para as
operações convencionais. Especial atenção deve ser dada a determinados fatores
tais como população e recursos, que naquelas operações apresentam um
interesse mais restrito.
Os planejamentos devem considerar como princípio fundamental na defini-
ção das ações que se deve sempre tentar resolver o problema sem que haja o
confronto físico entre a tropa e a massa conduzida pela F Adv. Assim, deve-se
planejar a operação executando as seguintes ações:
(1) Negociação
5-1
5-1/5-3 C 85-1
5-2. MISSÃO
a. Nos escalões brigada e superiores, a missão recebida é normalmente
traduzida por uma expressão com significado muito geral, normalmente pela
finalidade, o que permite uma grande liberdade de ação ao executante. Em
contrapartida, pode conter prescrições destinadas à obtenção de determinados
efeitos políticos, econômicos ou outros, que podem condicionar acentuadamente
a execução das operações.
b. A missão, normalmente atribuída sob a forma de pacificar a área,
comporta três medidas fundamentais:
(1) a neutralização da capacidade de atuação das F Adv;
(2) a supressão do organismo gerador das F Adv; e
(3) o restabelecimento da normalidade político-administrativa na área
conturbada.
5-2
C 85-1 5-3
5-3
5-3/5-4 C 85-1
5-4
C 85-1 5-4/5-5
e. Assessoria jurídica.
f. Representação do poder Judiciário – constituição de um “cartório móvel”.
g. Disponibilizar instalações, recursos e pessoal para atendimento médico
a elementos da F Adv que necessitarem ou resolverem desistir de participar das
ações.
h. Transporte civil para evacuação ou deslocamento da massa popular, se
for o caso.
i. Pessoal militar de assessoria de Com Soc e representantes da
imprensa.
j. Os armamentos e equipamentos a empregar devem ser os mais
adequados para a situação, de forma a não ferir o princípio da razoabilidade e da
proporcionalidade.
l. É de grande importância que a tropa possua equipamentos de sons
portáteis e de boa potência, para que as determinações e mensagens do Cmt da
Tropa sejam ouvidas pelos integrantes da F Adv.
m. A tropa deve possuir elementos especializados em fotografia e filma-
gem.
n. Pessoal militar de assessoria de Op Psc.
o. Equipe de negociadores.
p. Veículos rebocadores para desbloqueio de ruas, se for o caso.
q. Viatura(s) para transporte de presos.
r. Ouvidoria.
5-5
5-6/5-7 C 85-1
5-6
C 85-1 5-8/5-9
5-8. DECISÃO
A decisão do comandante de uma F Pac, decorrente do seu estudo de
situação, concretiza-se, essencialmente:
a. na definição das ações a realizar;
b. num dispositivo (áreas a ocupar e com que efetivos);
c. nas missões a atribuir aos elementos subordinados;
d. na intenção do comando enquadrante; e
e. órgãos civis que possam apoiar.
ARTIGO II
O CENTRO DE COORDENAÇÃO DE OPERAÇÕES
5-9. FINALIDADE
a. A finalidade do Centro de Coordenação de Operações (CCOp) é permitir
a coordenação necessária do planejamento e execução nas operações de GLO,
facilitando a conjugação e integração de esforços e a ligação entre os órgãos da
esfera federal e os da esfera estadual e municipal que tenham responsabilidade
na segurança pública e/ou em outras áreas ligadas à atuação do Estado.
5-7
5-9/5-11 C 85-1
5-10. ATRIBUIÇÕES
De modo geral, cabe ao CCOp, de acordo com o nível em que for
estabelecido:
a. realizar o planejamento coordenado e integrado das medidas de GLO;
b. acompanhar a execução das medidas de GLO;
c. facilitar a integração entre os diferentes órgãos, entidades e repartições
com responsabilidades na execução de medidas de GLO;
d. assessorar o comando de segurança integrada ao qual pertence sobre
os meios disponíveis, suas possibilidades e limitações; e
e. coordenar o emprego dos meios postos à disposição e/ou em apoio.
5-11. ORGANIZAÇÃO
a. O CCOp é organizado nos moldes de um estado-maior (EM), baseando-
se no EM do escalão terrestre considerado (ZSI, ASI ou SASI), devendo, a critério
do Cmt responsável, ser chefiado por seu Ch EM.
b. Normalmente, a SASI é o menor escalão a constituir CCOp. Quando
existir SESI a cargo de OM valor Btl, em capital de unidade da federação, sem que
exista um comando de SASI ou superior, esse SESI constituirá um CCOp.
c. O CCOp é composto por várias centrais, estabelecidas conforme as
peculiaridades da área e os meios existentes. Os chefes das centrais são, em
princípio, os chefes das seções correspondentes no EM do escalão da F Ter
considerado. As centrais podem ser mobiliadas com elementos das outras forças
singulares, de órgãos federais de segurança e de inteligência, de órgãos estaduais
e municipais ligados à segurança pública e à defesa civil e outros órgãos exigidos
por cada situação particular.
d. Normalmente, são constituídas as centrais de:
(1) pessoal;
(2) inteligência;
(3) operações;
(4) integração com os elementos dos órgãos governamentais de segu-
rança pública;
(5) logística;
(6) comunicação social;
(7) operações psicológicas ;
(8) comando e controle;
5-8
C 85-1 5-11
5-9
C 85-1
C 85-1
CAPÍTULO 6
ARTIGO I
INTRODUÇÃO
6-1. FINALIDADE
Proporcionar orientação aos comandantes e estados-maiores de unidades
do Exército que tenham como missão atuar contra F Adv em centros urbanos.
6-1
6-3/6-5 C 85-1
ARTIGO II
PECULIARIDADES DAS OPERAÇÕES DE GLO EM AMBIENTE URBANO
6-2
C 85-1 6-5/6-6
os objetivos da ação a ser realizada. Essa área deverá ser fisicamente delimitada
no terreno e possuir dimensões compatíveis com os efetivos disponíveis para a
realização do cerco (Fig 6-1).
Fig 6-1.Delimitações da Z Op
6-3
6-7 C 85-1
6-4
C 85-1 6-10/6-13
6-10. DISSUASÃO
a. É caracterizada pelo uso do aparato militar, imediatamente após o cerco,
quando for quebrado o sigilo da operação, para realizar uma demonstração de
força próxima à área conturbada, com o objetivo de causar um impacto psicológico
sobre a população e as F Adv, criando as melhores condições para o isolamento
da área, o controle da população e a pacificação da área sob controle das F Adv
com o mínimo de danos.
b. O emprego de meios Bld, Helcp e um grande movimento de tropa,
auxiliados por uma ampla campanha de comunicação social e de operações
psicológicas, são medidas dissuasórias que favorecerão significativamente o
cumprimento da missão.
6-12. NEGOCIAÇÃO
A negociação deverá ser conduzida em conformidade com os procedimen-
tos expostos no item 4-9. Artigo III do Capítulo 4 deste Manual.
6-13. INTERDIÇÃO DA Z Op
a. É o bloqueio realizado entre os limites da Z Op e a linha de cerco, incluindo
o espaço aéreo, com a finalidade de controlar o trânsito de pessoas, veículos e
aeronaves que entrem ou saiam e propiciar o desdobramento com segurança das
instalações da tropa.
b. Constitui-se numa segunda linha após o cerco, onde as principais VA
para o interior da Z Op serão bloqueadas.
6-5
6-13/6-15 C 85-1
6-14. INVESTIMENTO
a. É a entrada de grupos especiais na área conturbada para conquistar os
acidentes capitais que permitam o controle da área, neutralizar grupos armados
e capturar líderes. A posse dos objetivos cria as condições de segurança e
controle necessários ao desencadeamento das demais ações. O investimento
pode ser realizado durante ou logo após o cerco e requer o emprego de tropas
altamente especializadas. A ação pode contar com a utilização de meios
aeromóveis e meios blindados para a infiltração.
b. O levantamento dos objetivos e sua perfeita localização, realizada
previamente pelos elementos de inteligência, e a surpresa da ação são os
principais fatores de êxito.
c. Para cada objetivo (alvo) deve ser planejada uma ação específica, e as
equipes de investimento não devem ter efetivo inferior ao de 01 (um) GC. É
conveniente a utilização de equipes mistas, em função da natureza da missão,
bem como o emprego de guias e equipes especializadas que reconheçam os
elementos a serem detidos ou capturados na área. As tropas mais aptas são as
constituídas por F Esp e de operações especiais das Polícias Militares.
6-15. VASCULHAMENTO
a. É a realização de buscas de casa em casa e o patrulhamento da área
conturbada, com a finalidade de capturar armas, elementos suspeitos e permitir
o efetivo controle da população e o seu isolamento das F Adv.
b. Cabe ressaltar que o vasculhamento pode exigir, também, um Mandado
de Busca e Apreensão, havendo necessidade de um mandado específico para
cada imóvel, com finalidade explícita.
c. O vasculhamento deve ser precedido de ações de Op Psc e de Com Soc
visando à orientação da população sobre a conduta a ser adotada e a garantia da
sua tranqüilidade. Deverá ser previsto o uso de alto-falantes, panfletos e outros
meios de comunicação.
d. O vasculhamento será realizado após o cerco, a interdição e o
investimento. Poderá, ainda, ser precedido da evacuação de parte ou toda a
população residente, devendo-se, entretanto, avaliar muito bem as consequências
dessa medida em face do efetivo a ser evacuado e os possíveis efeitos
psicológicos para a população. A evacuação da população, caso necessária,
6-6
C 85-1 6-15/6-18
demandará amparo jurídico e aparato logístico para prover o apoio aos evacuados.
e. As tropas de PE são, em princípio, as mais adequadas para esse tipo
de ação.
6-7
6-18/6-21 C 85-1
psicológica;
(3) integrantes dos postos de bloqueio e controle de vias urbanas
(PBCVU); e
(4) proteção blindada nas ações de investimento.
6-8
C 85-1 6-22/6-23
ARTIGO III
ASSESSORIA JURÍDICA
6-22. GENERALIDADES
a. As operações contra F Adv em ambiente urbano deverão contar com uma
assessoria jurídica ágil, capaz de assistir os comandantes e orientar os procedi-
mentos legais a serem adotados.
b. Junto ao PC, deverão estar um assessor jurídico, um perito militar, um
escrivão e um oficial médico, que serão encarregados das atividades de
assessoramento técnico e jurídico, inclusive com relação à triagem inicial do
pessoal detido e do material apreendido na operação e o seu encaminhamento ao
cartório conjunto das forças de polícia judiciária militar e civil (federal e estadual),
quando estabelecido.
c. No caso específico da ação para recuperação de armas e munições de uso
restrito e proibido ou privativo das Forças Armadas, será implantado um cartório para
o processamento dos flagrantes e dos mandados de busca e de prisão.
d. A assessoria jurídica deverá ser responsável pelas medidas de organiza-
ção e pelos contatos necessários ao apoio da operação.
e. Equipes do Poder Judiciário e do Ministério Público, incluindo juízes,
promotores, agentes, escrivães, etc, poderão participar das ações, contribuindo
para a agilização dos mandados a serem executados, bem como dos procedimen-
tos legais referentes à apreensão de materiais, detenção e prisão de elementos
suspeitos das F Adv.
f. Desde a situação de normalidade, deve ser procurada uma maior
integração com essas equipes, nos níveis Cmdo Mil A e G Cmdo, para um melhor
conhecimento mútuo e dos aspectos legais de emprego das Forças Legais nas
ações de GLO.
ARTIGO IV
RESERVA
6-23. CONSIDERAÇÕES
a. Para o estabelecimento do valor da reserva, deve-se levar em conta as
necessidades eventuais das peças de manobra subordinadas.
b. Tende-se a manter uma reserva forte (valor companhia de infantaria no
escalão brigada) nos casos da F Adv ser forte ou pouco conhecida; contra F Adv
reconhecidamente fraca, admite-se uma reserva fraca (valor Pel no escalão
brigada).
6-9
C 85-1
C 85-1
CAPÍTULO 7
ARTIGO I
INTRODUÇÃO
7-1. GENERALIDADES
A decisão sobre a forma de conduzir operações contra F Adv na área rural
resulta de um estudo cuja conclusão deve englobar prescrições de ordem
econômica, política, psicossocial e militar. Essas últimas referem-se, essenci-
almente, às forças militares a empregar nas referidas operações e às respectivas
missões.
Esse estudo baseia-se numa análise pormenorizada da área calcado no
LEA do grande comando enquadrante, onde atua a F Adv e deve dedicar especial
importância à população. Na elaboração do estudo, colaboram entidades e
organismos diversos, incluindo os estados-maiores dos escalões superiores.
7-2. CONCEITO
Operações contra F Adv em ambiente rural são operações desenvolvidas
pela F Ter contra uma ou mais F Adv que executam suas atividades em áreas
rurais, podendo essas áreas conter localidades em seu interior. Esse tipo de
operação se torna necessário a partir do momento em que as F Adv passam a
exercer controle sobre áreas do território nacional e os órgãos de segurança
pública não têm condições de neutralizá-las.
7-1
7-3/7-4 C 85-1
7-3. FINALIDADE
A principal finalidade das operações contra F Adv em ambiente rural é
restabelecer a normalidade em determinada área do território nacional. Por essa
razão, a F Pac recebe a missão de atuar contra a(s) F Adv e restabelecer o clima
de normalidade e paz na área.
ARTIGO II
PECULIARIDADES DAS OPERAÇÕES DE GLO EM AMBIENTE RURAL
7-4. GENERALIDADES
a. No quadro estratégico, tão logo se tome conhecimento da provável
existência de F Adv atuando em área rural, devem ser desencadeadas, pelos
comandos de GLO, operações que busquem conhecimentos (operações de
inteligência) sobre tais forças e sobre a área de operações, bem como a
identificação dos apoios, internos e externos, ao movimento. Ainda nesse quadro,
realiza-se o isolamento estratégico ou amplo com vistas à neutralização dos
apoios em âmbito nacional.
b. No quadro tático, já sob a responsabilidade da F Pac, será realizada a
abordagem da Z Op, de modo a estabelecer um isolamento dos principais eixos
que adentram a área. A seguir, com vistas a neutralizar a ação de seus apoios,
devem ser desencadeadas ações nas localidades onde parte da população possa
estar apoiando as F Adv. O conjunto dessas ações, também chamado isolamento
tático, visa:
(1) evitar a fuga e/ou a entrada de reforços;
(2) isolar a F Adv dos demais segmentos que a apóiam;
(3) facilitar a sua captura no interior da área; e
(4) criar atitudes favoráveis à força legal, no seio da população da área.
c. Posteriormente, sem prejuízo das operações tipo polícia, executam-se
operações visando à neutralização da capacidade de atuação das F Adv.
d. Da mesma maneira que no ambiente urbano, as operações contra F Adv
em ambiente rural deverão contar com uma assessoria jurídica ágil e capaz, a ser
designada pelo comando militar enquadrante, que deverá assistir aos comandan-
tes e orientar os procedimentos legais a serem adotados.
e. Junto ao PC deverão estar a assessoria jurídica, uma perícia militar, um
escrivão e um oficial médico, que serão encarregados das atividades de
assessoramento técnico e jurídico, inclusive com relação à triagem inicial do
pessoal detido e do material apreendido na operação e o seu encaminhamento ao
cartório conjunto das forças de polícia judiciária militar e civil (federal e estadual),
quando estabelecido.
f. No caso específico da ação para recuperação de armas e munições de
7-2
C 85-1 7-4/7-5
uso proibido ou privativo das Forças Armadas será implantado um cartório para o
processamento dos flagrantes e dos mandados de busca e de prisão.
g. A assessoria jurídica deverá ser responsável pelas medidas de organiza-
ção e os contatos necessários ao apoio da operação.
h. Equipes do Poder Judiciário e do Ministério Público, incluindo juízes,
promotores, agentes, escrivães, etc, poderão participar das ações, contribuindo
para a agilização dos mandados a serem executados, bem como dos procedimen-
tos legais referentes à apreensão de materiais, detenção e prisão de elementos
suspeitos das F Adv.
i. Desde a situação de normalidade, deve ser procurada uma maior
integração com essas equipes, nos níveis Cmdo Mil A e G Cmdo, para melhor
conhecimento mútuo e dos aspectos legais de emprego das Forças Legais nas
ações de GLO.
7-3
7-5/7-7 C 85-1
ARTIGO III
OCUPAÇÃO DA ZONA DE OPERAÇÕES
7-6. GENERALIDADES
No planejamento das operações contra F Adv, a ocupação da Z Op é uma
das bases para o desenvolvimento das ações necessárias à sua pacificação.
Obedece, em qualquer escalão, à mesma sistemática das operações regulares.
Entretanto, ressalta-se a necessidade de dar especial atenção aos seguintes
pontos:
a. identificação das áreas problema e traçado da linha de isolamento (L Iso);
b. delimitação das áreas segundo o grau de controle;
c. divisão da área em conjuntos topotáticos;
d. determinação dos efetivos necessários à condução das operações;
e. confrontação entre as necessidades e disponibilidades de meios; e
f. visualização da forma de ocupação da Z Op.
7-4
C 85-1 7-7/7-8
(3) abranger todas as áreas problema, bem como as áreas que possam
constituir-se em pólos de atração para as F Adv; e
(4) envolver uma área tão restrita quanto possível, sem comprometer o
espaço de manobra.
7-5
7-8/7-10 C 85-1
colocar parcela cada vez maior dela sob o seu efetivo controle. As F Adv, em
princípio, não opõem resistência à entrada das forças legais nessa área.
(3) Área Verde (A Vd) – É a área sob o firme controle da força legal, na
qual não são adotadas ou foram suspensas as medidas rigorosas de controle da
vida normal da população. Nessas áreas, as atividades das F Adv podem restringir-
se às clandestinas, incursões, pequenas emboscadas, ações de franco-atirado-
res e operações de inquietação.
7-6
C 85-1 7-10
7-7
7-10 C 85-1
7-8
C 85-1 7-10/7-11
7-9
7-11 C 85-1
7-10
C 85-1 7-12
7-11
7-13 C 85-1
ARTIGO IV
ORGANIZAÇÃO DA ZONA DE OPERAÇÕES
7-13. GENERALIDADES
a. A força empenhada em operações contra as F Adv, normalmente, recebe
uma Z Op, delimitada por um limite contínuo (L Iso), na qual pode ter todas as
atribuições de governo civil e de aplicação da legislação militar.
b. O comando considerado divide a Z Op atribuindo áreas de responsabi-
lidade específicas aos elementos subordinados. Sempre que as condicionantes
de natureza militar permitirem, essa divisão deve respeitar os limites político-
administrativos e de jurisdição policial-militar.
c. Em princípio, uma F Pac será constituída no escalão brigada e atribuirá
setores às suas unidades e estas, subsetores às subunidades. No escalão
subunidade, em regra, não são designadas áreas de responsabilidade aos
pelotões, e sim missões específicas visando ao cumprimento da missão
atribuída à subunidade.
d. No interior das áreas de responsabilidade de cada comando, são
tomadas providências para proteger a tropa, as instalações e as vias de
transportes, bem como são instaladas bases de operações até o escalão
subunidade, das quais se irradiam as operações para neutralização da capaci-
dade de atuação das F Adv.
e. Em todos os escalões da força regular, uma reserva é mantida, em
princípio, nas bases de operações, com a finalidade principal de atuar rapidamen-
te para combater as F Adv que venham a ser localizadas.
f. A extensão da Z Op pode ser demasiadamente grande para ser
vasculhada simultaneamente pelos elementos subordinados; nesse caso, o
comandante deve estabelecer uma prioridade para a limpeza das subáreas,
setores e subsetores e designá-los aos elementos subordinados de acordo com
tal prioridade.
g. Uma brigada, atuando como F Pac em operações contra F Adv, poderá
receber reforços de armas-base (peças de manobra), necessárias à execução
das operações e de elementos especializados (Av Ex, F Esp, Op Psc, As Civ
etc.) sem comprometer sua capacidade de coordenação e controle. Para isso,
é necessário que receba, também, o reforço de elementos de apoio, particular-
mente de comunicações e logística.
h. A Fig 7-3 apresenta o esquema de manobra de uma brigada atuando
como F Pac.
7-12
C 85-1 7-13/7-14
7-13
7-14 C 85-1
7-14
C 85-1
CAPÍTULO 8
ARTIGO I
APOIO DE ARTILHARIA
8-1
8-2/8-3 C 85-1
ARTIGO II
APOIO DE ENGENHARIA
8-3. GENERALIDADES
a. Nas operações de GLO, a engenharia pode ser empregada em dois
campos de ação bem distintos:
(1) no campo das operações de repressão às ações ilegais das F Adv ou
do tipo polícia; e
(2) no campo das atividades de assuntos civis.
b. No primeiro, o emprego da engenharia é bastante semelhante ao da
guerra regular; a engenharia de combate realiza os mesmos trabalhos técnicos
e atividades logísticas; e são observados os mesmos princípios de emprego. Em
face das características das operações de GLO, resultam algumas peculiarida-
des, como, por exemplo: maior descentralização e emprego de pequenas frações
(inferiores a pelotão) em determinadas ações etc. As OM de engenharia de
combate são as mais adequadas para o apoio às operações de combate ou às
operações tipo polícia.
c. No campo das atividades de assuntos civis, a engenharia atua junto às
populações envolvidas nas operações cujo apoio é imprescindível para o sucesso
das forças legais. Nesse setor, ela realiza obras de interesse da comunidade, tais
como: manutenção de rodovias, abastecimento de água, construção de depósito
para armazenagem de produtos da área, reparação de instalações, entre outras.
d. Nesse campo de ação, fora os encargos que lhe são próprios, a
engenharia pode coordenar as atividades de entidades públicas civis federais,
estaduais e municipais, ligadas à engenharia, de modo a enfrentar os problemas
de ordem global, procurando o máximo de eficiência. Tem, portanto, como
objetivo, a população, e visa granjear seu apoio induzindo-a a cooperar francamen-
te com as forças legais. Considerando que as unidades de combate estejam em
condições de realizar, em menor escala, essas operações, são as unidades de
construção os elementos ideais para levarem a bom termo tais empreendimentos.
8-2
C 85-1 8-4/8-5
8-4. MISSÃO
a. Apoiar as operações de GLO pela realização de trabalhos técnicos e
atividades logísticas.
b. Nas operações tipo polícia e de repressão às ações ilegais das F Adv,
o apoio de engenharia tem por objetivo:
(1) facilitar o movimento da força legal;
(2) restringir a liberdade de manobra das F Adv;
(3) proporcionar segurança às instalações; e
(4) propiciar o bem-estar da tropa amiga.
c. Adquirem maior ênfase os trabalhos técnicos que concorrem para a
surpresa, mobilidade e segurança, tais como: reconhecimentos, estradas,
pontes e organização do terreno.
d. Nas atividades de assuntos civis, os trabalhos técnicos visam conquis-
tar o apoio da população através da realização de ações do seu interesse, tais
como:
(1) instalações (hospitais, escolas, planos habitacionais);
(2) serviços essenciais à população (luz, água, esgotos);
(3) assistência às atividades econômicas produtivas; e
(4) estradas e pontes.
e. Em determinadas situações, especialmente nas de precariedade de
meios, a engenharia pode ser empregada como arma base, particularmente em
operações tipo polícia e, se necessário, nas operações de repressão às ações
ilegais das F Adv, evitando, contudo, prejudicar suas atividades imprescindíveis.
8-5. EMPREGO
a. Generalidades
(1) A engenharia pode ser empregada em todos os tipos de operações
contra F Adv.
(2) As formas de emprego normalmente utilizadas pela engenharia de
combate são:
(a) apoio direto;
(b) apoio suplementar (específico ou por área); e
(c) apoio ao conjunto.
(3) Pode ser empregada, também, na situação de comando de reforço.
(4) A dosagem do apoio de engenharia nas operações de repressão às
ações ilegais das F Adv e do tipo polícia é semelhante àquela empregada nas
operações regulares. Para as atividades de assuntos civis, esse apoio é difícil de
ser dosado antes, considerando a mutabilidade das condições das diversas
áreas que impõem necessidades diferentes.
b. Operações tipo polícia
(1) Proteção
8-3
8-5 C 85-1
(2) Contramobilidade
(a) A engenharia deve executar trabalhos técnicos a fim de restringir
ao máximo a manobra das F Adv.
(b) Principais trabalhos: organização de postos de segurança fixos,
lançamento de obstáculos e de sistemas de alarme, isolamento de áreas de
interesse, implementação do sistema de iluminação existente.
(c) Emprego indicado: reforço.
(3) Mobilidade
(a) Em apoio à tropa da arma base com o objetivo de favorecer o
movimento da operação. A engenharia como arma técnica.
(b) Principais trabalhos: reconhecimentos especializados de pon-
tos, áreas e itinerários; detecção, desativação e remoção de artefatos explosivos;
desobstrução de vias de acesso; reparação ligeira em pontes e estradas.
c. Neutralização da capacidade de atuação das F Adv
(1) Além do apoio normal a ser dado às diversas peças de manobra que
cumprem missões fora da base de operações, devem permanecer nessa base
elementos de engenharia, em missão de apoio ao conjunto e em condições de
apoiar a reserva quando esta for empregada.
(2) A missão de apoio à reserva visa dar a este elemento o máximo de
mobilidade, característica essencial para o sucesso da operação contra F Adv.
Inicialmente, esta engenharia de apoio ao conjunto coopera na organização da
B Op.
d. Atividades de assuntos civis
(1) As unidades de construção são as mais aptas à realização destas
ações. As unidades de combate, em menor escala, podem também ser
empregadas.
(2) Os batalhões de engenharia de construção, da forma como estão
estruturados no tempo de paz, têm pouca mobilidade tática. Isto porque:
(a) encontram-se desdobrados em áreas extensas;
(b) a sua capacidade de construção baseia-se fundamentalmente na
mão-de-obra civil radicada na área de operações da unidade e o deslocamento
dessa mão-de-obra criaria grandes problemas para o Exército;
(c) cumprem missões bem definidas, de interesse nacional;
(d) dispõem de equipamento vultoso e de difícil transporte; e
(e) suas instalações de manutenção são fixas, pesadas e de reunião
difícil.
(3) Em conseqüência, as unidades de construção devem ser emprega-
das nas atividades de assunto civis, em princípio na própria região onde operam
em situação normal; podem, entretanto, contribuir com oficiais técnicos e
especialistas militares e civis capazes de assessorar o comando da engenharia
da Z Op, criada em qualquer região do território nacional, bem como enquadrar
civis na própria área de operações.
(4) A engenharia militar será a coordenadora de toda atividade de
engenharia de construção realizada pelos órgãos civis dos Governos Federal,
Estadual e Municipal que possa contribuir de alguma forma para as atividades de
assuntos civis. Para isso conta, obrigatoriamente, com a assessoria técnica de
8-4
C 85-1 8-5/8-7
ARTIGO III
COMANDO E CONTROLE
8-6. GENERALIDADES
As peculiaridades das operações de GLO exigem adaptações no emprego
dos sistemas de comunicações. O planejador do sistema de comunicações deve
atentar para as seguintes condicionantes:
a. tendência para uma maior estabilidade dos postos de comando,
particularmente nas operações em ambiente urbano, utilizando-se, em muitos
casos, os próprios aquartelamentos;
b. possibilidade de emprego de meios de comunicações civis, implicando
na necessidade de adaptação e de conhecimento dos sistemas disponibilizados;
c. aumento das distâncias entre os elementos a serem interligados;
d. aumento do número de ligações necessárias, com a inclusão de
elementos diversos (forças singulares, policiais, órgãos civis etc), exigindo a
interoperabilidade dos meios de comunicações;
e. natureza diversificada das forças adversas, tornando mais complexas as
medidas de segurança;
f. integração dos sistemas operacionais empregados, com os recursos
locais existentes, de modo a assegurar-se a eficiência do sistema comando e
controle, necessário à manobra planejada; e
g. devido às características especiais das operações, deve ser dada
especial atenção à transmissão de videos e imagens.
8-5
8-7/8-8 C 85-1
8-6
C 85-1 8-8/8-9
ARTIGO IV
8-9. GENERALIDADES
Nas operações de GLO, a missão dos elementos de guerra eletrônica será
apoiar as forças em operações, provendo, a partir dos sinais eletromagnéticos
interceptados, conhecimentos correntes sobre as F Adv, protegendo seus
8-7
8-9/8-11 C 85-1
ARTIGO V
LOGÍSTICA
8-11. GENERALIDADES
a. O apoio logístico (Ap Log) às operações contra F Adv é influenciado pelas
características especiais do meio onde se desenvolvem e pelas peculiaridades
das ações das forças legais, não só no campo estritamente militar, como também
no seu relacionamento com as autoridades civis e com a população.
b. O Ap Log tem de adaptar-se e ajustar-se a essas influências, criar
técnicas, processos e normas próprias que respondam a cada situação, adotando
procedimentos específicos no seu modo de emprego e na sua sistemática.
c. As medidas de segurança no fluxo logístico devem ser enfatizadas,
visando negar ao agente adverso a obtenção de suprimento, particularmente de
saúde, alimentação, armamento e munição.
d. A Logística, desde o tempo de paz, merece atenção especial em seu
planejamento operacional, devendo ser efetivado a partir do escalão RM.
e. O Ap Log está detalhado nos Manuais de Campanha C 29-15 – O
BATALHÃO LOGÍSTICO e C 100-10 – LOGÍSTICA MILITAR TERRESTRE.
8-8
C 85-1 8-12/8-14
8-13. PECULIARIDADES
a. As operações de GLO podem desenvolver-se em regiões muito amplas,
o que impõe um grande afastamento entre os elementos a serem apoiados e entre
estes e os órgãos de apoio. Essas grandes distâncias, associadas a um
procedimento operacional peculiar, decorrente da descentralização e da predo-
minância de ações isoladas de pequenas frações de tropa, exigem do Ap Log
uma flexibilidade maior do que nas operações convencionais.
b. O apoio à população civil, a diversidade e a simultaneidade de missões,
a segurança das instalações de suprimento e das vias de transporte devem
constituir preocupações constantes no planejamento do Ap Log.
O planejamento deve ser centralizado, porém a execução apresenta um
alto grau de descentralização. Assim sendo, faz-se necessário a constituição de
destacamentos logísticos (ver o Cap 4, parágrafo 4-16 do Manual de Campanha
C 100-10).
c. Considerando que nas operações de GLO não há a caracterização de
um estado de beligerância, a estrutura de Ap Log a ser utilizada é a do tempo de
paz, podendo evoluir, em função das necessidades, para a preconizada nas
operações convencionais.
O apoio à população civil, a diversidade e a simultaneidade de missões, a
segurança das instalações de suprimento e das vias de transporte devem
constituir preocupações constantes no planejamento do Ap Log.
d. A B Op da grande unidade é desdobrada numa região propícia ao
exercício de suas atividades e aonde o escalão superior chega com o seu apoio,
formando um sistema que deve dispor de um mínimo de regularidade, flexibilidade
e confiabilidade. Em certos casos, uma B Op de unidade, de companhia ou, até
mesmo, de escalões menores pode ser apoiada diretamente pelo escalão
superior.
8-9
8-14 C 85-1
fatores:
a. Manobra
(1) o apoio cerrado é sempre desejável, pois além de encurtar a distância
de apoio, a redução do tempo de deslocamento dificulta as ações das F Adv sobre
os comboios de suprimento.
(2) as instalações de apoio devem ser desdobradas próximas ao setor
que contar com a maioria dos meios, evitando-se, dessa forma, o deslocamento
em grandes extensões de quantidade de suprimentos que compense uma ação
das F Adv para obtê-los.
(3) as operações de GLO não apresentam a mesma dinâmica que as
operações convencionais, razão pela qual o B Log tem condições, normalmente,
de apoiar toda a operação da área inicialmente escolhida para a localização das
suas instalações. A mudança de posição do B Log fica condicionada ao
deslocamento da B Op para outra região.
(4) a distância de apoio fica condicionada às características da região de
operações e às possibilidades das F Adv interferirem no fluxo de suprimentos.
Deve ser percorrida, preferencialmente, sob a luz do dia.
b. Terreno
(1) avulta de importância a inexistência de obstáculos no interior da área
de apoio logístico (A Ap Log) e entre esta e os elementos a apoiar, em decorrência
da atuação das F Adv nos eixos de suprimento, buscando, sempre que possível,
impedir ou dificultar a manutenção do fluxo de suprimentos.
(2) casos podem ocorrer em que o suprimento é transportado por meios
aéreos e através de vias fluviais ou ferroviárias.
c. Segurança
(1) a natureza das operações de GLO traz, por si só, implicações de
insegurança pela maneira de atuação das F Adv, que procuram sempre inovar e
explorar a surpresa nas suas ações. A conduta das F Adv não é padronizada,
podendo surgir em qualquer local, a qualquer momento, isolado ou em grupo,
realizar uma ação e empreender a fuga.
(2) as F Adv buscam interferir no fluxo de suprimentos, não só para
superar sua grande vulnerabilidade – deficiência de suprimentos – como também
para negar às forças legais este apoio, razões pelas quais a segurança do fluxo
e das instalações de apoio é primordial para as atividades de suprimento.
(3) na segurança do fluxo de apoio preponderam os seguintes aspectos:
(a) quanto maior for a distância de apoio, maior é a possibilidade de
interferência das F Adv;
(b) quanto maior for o número de pontos críticos ou obstáculos a serem
vencidos pelos elementos de apoio, maior é a possibilidade de atuação das F Adv
na interrupção do fluxo;
(c) quanto mais próxima estiver a estrada principal de suprimento (EPS)
de regiões adequadas ao homizio das F Adv, maior é a necessidade de proteção aos
comboios e de patrulhamento nas estradas.
(4) na segurança das instalações, deve-se considerar que a região
destinada à localização da A Ap Log não necessita ter as mesmas dimensões
8-10
C 85-1 8-14/8-16
ARTIGO VI
EMPREGO DA AVIAÇÃO DO EXÉRCITO
8-15. GENERALIDADES
a. A Aviação do Exército (Av Ex), como fator multiplicador do poder de
combate da F Ter, constitui-se em elemento indispensável na atuação contra as
F Adv. Suas características de flexibilidade, potência de fogo, sistema de
comunicações amplo e flexível e mobilidade, associadas à capacidade de
dissuasão, permitem seu emprego múltiplo nas operações de GLO.
b. Os conceitos abordados nos tópicos seguintes encontram-se detalha-
dos nas IP 90-1 – OPERAÇÕES AEROMÓVEIS e são complementados no
Caderno de Instrução EMPREGO DA AVIAÇÃO DO EXÉRCITO NAS OPERA-
ÇÕES DE GLO.
8-11
8-16 C 85-1
8-12
C 85-1
ÍNDICE ALFABÉTICO
Prf Pag
A
Ações
- a realizar ............................................................................... 4-14 4-13
- Interdição do Apoio Externo .................................................. 4-18 4-18
- básicas a serem executadas ................................................ 6-8 6-4
- da artilharia de campanha ..................................................... 8-1 8-1
- de garantia da lei e da ordem ................................................ 2-3 2-4
Apoio nas ações e medidas
- preventivas ............................................................................ 8-7 8-5
- repressivas ............................................................................ 8-8 8-6
Artilharia antiaérea ...................................................................... 8-2 8-2
Atividade(s)
- de assuntos civis .................................................................. 4-10 4-11
- de inteligência ....................................................................... 4-8 4-9
Atribuições .................................................................................. 5-10 5-8
Atuação
- da aviação do exército .......................................................... 8-16 8-11
- de militares do sexo feminino ................................................ 6-19 6-8
B
Base(s)
- legal ...................................................................................... 1-2 1-1
- de operações ........................................................................ 7-14 7-13
C
Central logística .......................................................................... 8-12 8-9
Cerco da área-problema .............................................................. 6-11 6-5
Comportamento da tropa ............................................................. 6-2 6-1
Comunicação social .................................................................... 4-6 4-4
C 85-1
Prf Pag
Conceito ..................................................................................... 7-2 7-1
Conceitos básicos ...................................................................... 2-2 2-2
Condições de execução .............................................................. 4-17 4-18
Confrontação entre as necessidades e as disponibilidades de
meios .......................................................................................... 7-11 7-9
Considerações
- gerais .................................................................................... 2-1 2-1
- preliminares .......................................................................... 6-3 6-2
- Reserva ................................................................................. 6-23 6-9
- sobre a reserva ..................................................................... 3-5 3-11
D
Decisão ....................................................................................... 5-8 5-7
Delimitação das áreas segundo o grau de controle ..................... 7-8 7-5
Desdobramento do apoio logístico ............................................... 8-14 8-9
Deslocamento para a área problema ........................................... 4-2 4-1
Determinação dos efetivos necessários à condução das operações 7-10 7-6
Dissuasão ................................................................................... 6-10 6-5
Divisão
- da área em conjuntos topotáticos ......................................... 7-9 7-6
- territorial para a execução das operações de garantia da lei e
da ordem ............................................................................... 3-3 3-4
E
Emprego
- Apoio de Engenharia ............................................................. 8-5 8-3
- da força legal ........................................................................ 6-4 6-2
- de blindados ......................................................................... 6-18 6-7
- do helicóptero ....................................................................... 6-17 6-7
Exortação ao entendimento pacífico ............................................ 4-4 4-3
F
Fatores considerados para a divisão em áreas de responsabilidade 3-4 3-6
Finalidade
- Introdução ............................................................................. 1-1 1-1
- O Centro de Coordenação de Operações .............................. 5-9 5-7
- (Operações de Garantia da Lei e da Ordem em Ambiente
Urbano) ................................................................................. 6-1 6-1
- Operações de Garantia da Lei e da Ordem em Ambiente
Rural ..................................................................................... 7-3 7-2
Fundamentos do emprego em ações de garantia da lei e da
ordem ......................................................................................... 2-4 2-5
Prf Pag
C 85-1
G
Generalidades
- Apoio de Engenharia ............................................................. 8-3 8-2
- Apoio de Guerra Eletrônica ................................................... 8-9 8-7
- Assessoria Jurídica ............................................................... 6-22 6-9
- Comando e Controle ............................................................. 8-6 8-5
- Emprego da Aviação do Exército .......................................... 8-15 8-11
- Estudo de Situação .............................................................. 5-1 5-1
- Interdição do Apoio Externo .................................................. 4-15 4-17
- Introdução ............................................................................. 4-1 4-1
- Logística ............................................................................... 8-11 8-8
- Ocupação da Zona de Operações ......................................... 7-6 7-4
- (Operações de Garantia da Lei e da Ordem em Ambiente
Rural) .................................................................................... 7-1 7-1
- Operações Tipo Polícia ......................................................... 4-11 4-12
- Organização da Zona de Operações ..................................... 7-13 7-12
- Peculiaridades das Operações de GLO em Ambiente Rural .. 7-4 7-2
- (Planejamento das Operações da Lei e da Ordem no Contexto
da Segurança Integrada) ....................................................... 3-1 3-1
I
Identificação das áreas problema e traçado da linha de isolamento
(L Iso) ......................................................................................... 7-7 7-4
Interdição da Z Op ....................................................................... 6-13 6-5
Investimento
- Fases do Emprego da Tropa ................................................. 4-5 4-3
- Peculiaridades das Operações de GLO em Ambiente Urbano 6-14 6-6
Isolamento da área e a tomada do dispositivo inicial ................... 4-3 4-2
L
Levantamento de objetivos .......................................................... 6-6 6-3
M
Manutenção da ordem ................................................................. 6-16 6-7
Meios a empregar ....................................................................... 4-13 4-13
Missão
- Estudo de Situação .............................................................. 5-2 5-2
- Apoio de Engenharia ............................................................. 8-4 8-3
- do Exército na garantia dos poderes constitucionais, da lei e
da ordem ............................................................................... 1-4 1-3
Missões específicas .................................................................... 8-10 8-8
Prf Pag
C 85-1
N
Negociação
- Atividades a Serem Realizadas ............................................. 4-9 4-10
- Peculiaridades das Operações de GLO em Ambiente Urbano 6-12 6-5
O
O processo de integração terreno, condições meteorológicas e
inimigo nas operações de garantia da lei e da ordem .................. 5-3 5-2
Objetivo ....................................................................................... 4-16 4-17
Objetivos ..................................................................................... 4-12 4-12
Operação psicológica .................................................................. 6-9 6-4
Operações psicológicas .............................................................. 4-7 4-7
Organização
- e natureza da força de pacificação ........................................ 6-7 6-4
- O Centro de Coordenação de Operações .............................. 5-11 5-8
P
Peculiaridades ............................................................................ 8-13 8-9
Premissas básicas ..................................................................... 1-3 1-2
Princípios básicos para planejamento das operações de garantia
da lei e da ordem ........................................................................ 3-2 3-1
Q
Quanto
- à zona de operações ................................................................. 5-7 5-6
- ao tempo ................................................................................... 5-5 5-5
- aos meios ................................................................................. 5-4 5-4
- às regras de engajamento ......................................................... 5-6 5-6
S
Sequência das
- ações .................................................................................... 6-20 6-8
- operações ............................................................................. 7-5 7-3
T
Término da operação ................................................................... 6-21 6-8
V
Vasculhamento ........................................................................... 6-15 6-6
Visualização da forma de ocupação da Z Op ............................... 7-12 7-11
Z
Zona de operações ...................................................................... 6-5 6-2
C 85-1
DISTRIBUIÇÃO
1. ÓRGÃOS
Ministério da Defesa ............................................................................... 04
Comando do Exército:
- Gabinete .......................................................................................... 02
- CCOMSEx, SGEx, CIE ................................................................... 01
EME:
- VCh, Gabinete, 1ª SCh, 2ª SCh, 4ª SCh, 5ª SCh, 6 ª SCh e 7ª SCh . 01
- Biblioteca do EME ........................................................................... 02
- 3ª SCh ............................................................................................. 30
DGP:
- Chefia DGP ...................................................................................... 01
- DSM, DCEM, DAProm, DCIP, DAP e DSau .................................... 01
DECEx:
- Chefia DECEx .................................................................................. 01
- DAF, DEE, DEPA, DPHCEx e DPEP .............................................. 01
DEC:
- Chefia DEC ...................................................................................... 01
- DOM, DOC, DEPA e D Patr ............................................................ 01
DCT:
- Chefia DCT ...................................................................................... 01
- DSG, DF, CAEx, CDS, CITEx, CTEx, IME e C Com GEEx ............ 01
SEF:
- Chefia SEF ...................................................................................... 01
- D Cont, D Aud, DGO e CPEx .......................................................... 01
2. COMANDOS
COTER ................................................................................................... 10
COLOG:
- Comando COLOG ............................................................................ 01
- D Abst, D Mat, DFPC, DMAvEx e Ba Ap Log Ex ............................. 01
C 85-1
3. UNIDADES
Infantaria ................................................................................................. 02
Cavalaria ................................................................................................. 02
Artilharia ................................................................................................. 02
Engenharia .............................................................................................. 02
Comunicações ........................................................................................ 02
BPE ........................................................................................................ 02
BGP ........................................................................................................ 02
Batalhão Logístico .................................................................................. 02
BAv Ex .................................................................................................... 02
Batalhão de Manutenção de Armamento ................................................. 01
Batalhão de Manutenção de Suprimento da Av Ex .................................. 01
B F Esp, B Aç Cmdos ............................................................................ 02
BDOMPSA ............................................................................................. 01
Base de Av T .......................................................................................... 01
Base Adm Ap 1ª/2ª/3ª RM ....................................................................... 01
Base Adm Bda Op Esp ........................................................................... 01
Base Logística ........................................................................................ 02
Batalhão de Suprimento .......................................................................... 01
Depósito de Subsistência ....................................................................... 01
B F Paz “HAITI” ....................................................................................... 01
Depósito de Suprimento .......................................................................... 01
GLMF ..................................................................................................... 02
Parque Mnt ............................................................................................. 01
5. ESTABELECIMENTOS DE ENSINO
ECEME .................................................................................................. 10
EsAO ...................................................................................................... 10
AMAN ..................................................................................................... 20
EsSA ...................................................................................................... 20
CPOR ..................................................................................................... 05
NPOR ..................................................................................................... 02
IME ........................................................................................................ 01
EIM ......................................................................................................... 02
EsCom, EsACosAAe, EsIE, EsMB, EsIMEx, EsAEx, EsPCEx, EASA,
EsSEx, EsEqEx, CEP, CIGS, CIAvEx, CIGE, CI Op Esp, CI Pqdt GPB,
CI Bld, CAAdEx, CI Op Paz .................................................................... 02
Colégio Militar ......................................................................................... 01
Tiro de Guerra ......................................................................................... 01
EsEFEx .................................................................................................. 01
6. OUTRAS ORGANIZAÇÕES
Arquivo Histórico do Exército .................................................................. 01
Bibliex ..................................................................................................... 01
CECMA .................................................................................................. 01
C Doc Ex ................................................................................................ 01
C F N ...................................................................................................... 01
COMDABRA ........................................................................................... 01
EAO (FAB) ............................................................................................. 01
ECEMAR ................................................................................................ 01
Es G N .................................................................................................... 01
E S G ..................................................................................................... 01
E G G C F .............................................................................................. 02
E MD ...................................................................................................... 02
E M Aer .................................................................................................. 01
E M A ..................................................................................................... 01
C 85-1
C 85-1
1.
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ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO
3ª SUBCHEFIA
QG DO EXÉRCITO - SMU
70630-901 BRASÍLIA-DF
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C 85-1