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Art. 2° Estabelecer que esta Portaria entre em vigo r a contar da data de sua
publicação.
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ÍNDICE DE ASSUNTOS
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CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO................................................................................. 01
CAPÍTULO II – TÉCNICA DE MATERIAL............................................................... 02
CAPÍTULO III – TÉCNICA DE TIRO....................................................................... 13
ANEXO 1 – QUADRO DE DOTAÇÃO.................................................................... 55
ANEXO 2 – ROTEIRO DE TIRO............................................................................. 56
ANEXO 3 – POSIÇÃO DE TIRO........................................................................... 57
ANEXO 4 – TABELA DE TIRO................................................................................ 58
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CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO
1. APRESENTAÇÃO
a. O morteiro leve 60mm foi projetado para
acompanharas unidades de Infantaria em todas as fases
do combate e provê-las com um eficaz apoio de fogo.
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CAPÍTULO 2
TÉCNICA DE MATERIAL
ARTIGO I - DESCRIÇÃO
2-1 CARACTERÍSTICAS
a. O morteiro leve de 60 mm é uma arma de alma lisa,
de tiro curvo e de carregamento pela boca. O tubo
consta de uma só peça e o reparo é constituído de
duas partes: o bipé e a placa- base. O tubo, que se
apóia e prende ao bipé por intermédio de uma
braçadeira, repousa sua extremidade inferior na
placa- base; para isso, introduz-se o munhão esférico
do tubo no alvéolo da placa-base, onde fica preso
devido ao retém de fixação.
b. MECANISMO DE ELEVAÇÃO
(1) Ângulo de elevação.................................40º a 85º
c. MECANISMO DE DIREÇÃO
(1) Campo de tiro horizont al com a braçadeira a
230 mm da boca.
e. PRESSÃO NO TUBO
(1) Pressão normal com carga 4.............290 Kg/cm²
(2) Pressão normal com carga 4+S......410 Kg/cm²
f. P E S O
(1) T u b o.............................................................3,9 Kg
(2) P la ca -b as e..................................................6,4 Kg
(3) B i p é..............................................................5,4 Kg
(4) T otal............................................................15,7 Kg
g. APARELHO DE PONTARIA
(1) P e s o............................................................0,49 Kg
(2) Campo de tiro horizontal.............................6 4 00 ’ ’ ’
h. ALCANCE MÁXIMO
(1) Granada Alto - Explosiva MK 61 2050 m
ARTIGO II - NOMENCLATURA
b. C U L A T R A
(1) De aço, fica atarraxada ao tubo. O percutor é
atarraxado pela extremidade esférica da culatra,
projetando 1,5 mm de sua ponta na base da câmara. A
percussão é feita pela gravidade.
2-4 PLACA-BASE
a. A placa-base possui formato semelhante ao de um
triângulo equilátero suportada por três nervuras
formando o desenho de urna estrela, em torno de
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a. Pernas
(1) Feitas de duralumínio são lixadas na parte superior
do bipé por placas e articuladas por um pino.
(2) Na sua extremidade inferior estão fixadas as
sapatas feitas de liga leve.
(3) A distância entre as sapatas é ajustável, e pode ser
limitada por uma corrente.
b. Mecanismo de Direção
(1) Composto de uma manivela, uma forquilha feita
em liga leve e uma porca na qual move-se o parafuso de
direção. Em caso de impacto, o parafuso pode suportar um
desvio. Este desvio é limitado por uma porca de apoio que
protege o mecanismo de possíveis leigas.
(2) O parafuso e o sistema de absorção automático
eliminam qualquer movimento radial ou axial do
mecanismo de direção.
(3) O entalhe que serve para encaixar o aparelho de
pontaria, é localizado na extremidade esquerda da forquilha
e é feito de aço moldado.
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c. Mecanismo de Elevação
(1) Composto por um tubo-guia de liga leve no qual
se move o parafuso de elevação. A caixa de engrenagem
serve como pivô para que as pernas se fechem.
(2) Na caixa de engrenagem existe uma coroa
dentada que, acionada por urna manivela, dirige o
movimento do parafuso e da porca de elevação.
e. Amortecedores
(1) Os amortecedores formam uma conexão entre o
tubo e o bipé e ligam a braçadeira ao mecanismo de
direção.
(2) Os amortecedores estão distribuídos simétrica-
mente em torno da linha central do morteiro e são
constituídos de:
(a) um tubo-guia simples; e
(b) um amortecedor telescópico de dupla-ação.
f. Suporte do Conjunto
(1) Possui um encaixe e um retém para fixação ao bipé.
2-7 ACESSÓRIOS
Os acessórios são necessários ao tiro e ao transporte do
morteiro.
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placa-base.
d. Após isso, levantar a culatra vagarosamente e receber
a granada com as mãos, logo que ela saia do tubo.
2-14 TRANSPORTE
a. Não é difícil transportar o morteiro.
b. Todo o morteiro pesa menos que 16Kg e pode ser
transportado por um homem usando a bandoleira sobre
o ombro ou nas costas.
c. As granadas são transportadas em estojos rígidos,
que contém 8 tiros completos, incluindo os suplementos,
cartucho de projeção e espoleta.
d. O mor teiro e a munição são aerotransportáveis. As
granadas p o d e m ser lançadas como tiro completo t i p o
empacotado.
e. O dispositivo de segurança da espoleta V19 PAI
previne q u a l q u e r r i s c o n a a te r r a g e m, independente d
a a l t u r a e velocidade do impacto.
ARTIGO IV - MUNIÇÃO
2-15 MUNIÇÃO
a. Granada Alto-Explosiva b.
Granada Fumígena
c. Granada Alto-Explosiva Colorida
d. Granada de Exercício
e. Granada Iluminativa
b. Temperatura de operação
(1) De -31,5º a 52ºC
c. Composto iluminante
(1) M a g né s i o
(2) Peso da carga................................0,240 Kg
(3) Peso do componente.....................0,410 Kg
d. Pá ra-q ued as
(1) Area octogonal de 0,46 m².
e. Carga de projeção
(1) 1 cartucho de projeção
(2) 4 suplementos
f. A l c a n c e
(1) De 300 a 1700 m
a. L e v e z a
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2-23 ARMAZENAGEM.
a. Sempre que possível, a munição deve ser
guardada em paióis cobertos. Caso seja necessário
deixá-la a céu aberto, é preciso empilhar as granadas
elevadas do solo (15 cm, no mínimo), cobri-las com
um toldo espesso, e cavar valetas com profundidade e
direção que protejam as granadas contra
enxurradas.
Conteúdo extraído do seguinte manual:
- Manual Técnico do Mrt L 60mm HOTCHKISS BRANDT.
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CAPÍTULO 3
TÉCNICA DE TIRO
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b. Material.
O material para o tiro à noite é todo improvisado.
Costuma- se cortar, por exemplo, uma fenda em cruz no
fundo de uma lata e forrá-la com papel fino branco,
para proteger os olhos do atirador contra o brilho
intenso da luz; outras vezes, tira-se o fundo da lata e
coloca-se em seu lugar um pedaço de papel no qual se
faz uma cruz grossa, em preto. Fazem-se diversos furos
no outro tampo da lata, corta-se no lado uma cruz,
dobrando as pontas para dentro, a fim de dar passagem
e poder ai prender a vela. Fazem-se alguns furos,
com pregos, perto do local, onde vai ficar a chama.
Põe-se a vela dentro da lata e esta presa à baliza.
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3-11 FINALIDADE.
A finalidade desta instrução é adestrar os homens da
peça, no serviço do morteiro, seu transporte, e entrada
em posição de tiro.
3-13 DESLOCAMENTOS.
Depois que os homens recebem o material, a guarnição
da peça é reunida ao comando: “EM COLUNA!”, dado pelo
cabo. Os homens colocam-se à retaguarda do chefe de
peça e seguem-no ao comando: “COMIGO!”.
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b. Municiador:
(1) Repete a ordem que designa a carga.
(2) Retira, ou coloca, conforme o caso, os
suplementos, de forma que a granada fique com a carga
que foi determinada.
- OBSERVAÇÃO: O APARELHO DE PONTA
R I A D E VE S ER R ET IR AD O AN TE S D O S TR ÊS
PRIME IR OS TIROS, OU ATÉ QUE A PLACA BASE
ESTEJA FIRMEMENTE AN C OR AD A.
(3) Coloca a mão direita na sapata direita, para
firmar o reparo durante a execução dos três primeiros
tiros.
(4) Ao aviso de “PEÇA PRONTA!” dado pelo
atirador, segura a granada pelo corpo, com a mão
esquerda, e a introduz na boca do morteiro, com a
espoleta para cima. Logo que soltar a granada, retirar
a mão para trás.
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(5) S u p r e a s n e c e s s i d a d e s e m m u n i ç ã o d a
p e ç a , consoante os pedidos do chefe da peça.
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3-22 GENERALIDADES.
O chefe da peça é o observador do tiro do
morteiro. Deve, portanto , s e r i n s tr u í d o d e f o r m a a
agir pelo r e fl e x o , e automaticamente no
desempenho das funções puramente mecânicas, de
sorte a poder dedicar toda a sua atenção à parte técnica
que depender de senso de julgamento e iniciativa,
quanto à observação do tiro.
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e. P o n t a r i a i n d i r e t a . M u i ta s v e z e s n ã o h á
p o s i ç õ e s desenfiadas ou a urgência na destruição
do objetivo tem prioridade sobre a proteção da
guarnição. Nesse caso, o cabo m o s t r a r á o objetivo
e d i r i g i r á a i n s t a l a ç ã o d a p e ç a imediatamente,
sem balizas. Se o objetivo não for bem visível e o
cabo deu, apenas, a sua direção, o próprio cabo
apontará a arma, logo que ela esteja em posição. O
mecanismo, para a execução da pontaria indireta, será
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a. Necessidade de instrução.
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cultivado.
- São vistos de cima.
- Estão na atmosfera clara das grandes altitudes.
- Observados numa depressão, cuja maior
extensão não é vista.
(b) Os objetos parecem mais distantes, quando:
- Observados numa depressão visível em toda a
sua extensão.
- Há pouca luz ou nevoeiro.
- São vistos apenas em parte.
- São olhados de baixo para cima.
d. Exercícios.
(1) Finalidade. Familiarizar o homem com a
medida unitária de 100 metros.
- P r o c e s s o . A m e d i d a u n i t á r i a (1 0 0 m e
tr o s ) é materializada com balizas, em terreno
variado, utilizando marcas visíveis, até 500 metros. É
indispensável que os homens fiquem inteiramente
familiarizados com a aparência da distância unitária,
perto e longe do observador. Isso se consegue, fazendo-
os marcharem em direção à distância marcada e
fazendo-os se afastarem dela, de modo a poder estudá-
la de perto e de longe.
(2) Finalidade. Mostrar como se aplica a distância
unitária.
- Processo. Mede-se com precisão 900 metros e marca-
se,um por um, dos cem metros, com quadros numerados
que indiquem a que distância estão. Dispõem-se os
instruendos 25 metros fora do alinhamento geral das
marcas, e se lhes determina que coloquem um
anteparo (gorro, cartão, mão aberta, etc.), de maneira
que não possam ver as marcas numeradas que
foram colocadas de cem em cem metros. Avaliam-se,
então, 500 metros pela aplicação da distância unitária
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b. Direção.
A posição, que o chefe de peça escolhe para
observar, deve ser nas imediações do morteiro. Por
isso, ele observa todos os tiros em direção ou deriva
e mede seus desvios em milésimos com o binóculo, em
relação à linha “morteiro-objetivo”. O ângulo assim
determinado será o mesmo a ser usado na correção
da pontaria do tiro seguinte, porque é registrado no
aparelho de pontaria; no sentido conveniente, tendo
em conta o erro de deriva observado. Por exemplo: o
arrebentamento se dá à esquerda do objetivo e o
observador lê o ângulo que a linha “arrebentamento-
morteiro” faz com a linha “objetivo- morteiro”,
encontrando 20 milésimos. A observação desse tiro
será: ”Esquerda 20”. A correção será: “Direita 20”.
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c. Al ca nc e.
O processo para a correção em alcance
é o d e enquadramento do objetivo. Neste processo,
o observador não se preocupa com o valor do
desvio ou erro: apenas, observa se o tiro foi curto ou
longo, não observado ou não visto.
a. Regulação em alcance.
(1) Processo do enquadramento. Comandam-se as
alças que permitam arrebentamentos longos e curtos
que vão sendo modificados, encurtando as primeiras e
alongando as últimas, até que centro dos impactos
coincida com o objetivo. Considera-se o objetivo
enquadrado em alcance, quando se obtém um tiro longo
e um curto. A modificação inicial, que se emprega no
enquadramento do objetivo a distâncias inferiores a
1000 metros, é de 100 metros, isto é, o garfo é de 100
metros para distâncias menores que 1000 metros. Para
objetivos a 1 000 metros ou mais, o garfo é de 200
metros.
A distancia do objetivo é estimada com cuidado
e a granada deve ser atirada com a alça correspondente
à distância avaliada. Se o arrebentamento for longo,
reduz-se 100 metros na alça (para distâncias menores
de 1000 metros) e atira-se outra granada. Se esse tiro
for curto, a 3ª granada deverá ser atirada com a alça
correspondente à média obtida pelas duas primeiras, a
longa e a curta, Assim se procede, usando-se
sempre, para a alça, a média das duas alças
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b. U m a v e z e s t a b e l e c i d o o e n q u a d r a m e n t o ,
para as s u b s e q ü e n t e s m u d a n ç a s e m e l e v a ç ã o ,
o o b s e r v a d o r comandará, em todas as regulações,
um número de voltas igual à metade das que foram
comandadas no tiro anterior, levando, porém, em conta
qual o sentido das voltas que convém a o c a s o . A s
frações d e g r a u s e m e l e v a ç ã o d e v e m s e r
desprezadas, quando o número inicial de voltas da
manivela de elevação tiver sido dado.
b. Ti po s.
(1) Tiro concentrado. O morteiro de 60 mm deverá
ser normalmente empregado contra objetivos bem
definidos. Três tiros serão suficientes para cumprir a
missão, desde que o ponto médio esteja sobre o
objetivo, ou muito perto dele. Se o observador julgar
que os tiros não destruíram o objetivo, em virtude de
regulação imprecisa, pode comandar três tiros
adicionais realizados com ligeira regulação feita em
alcance e direção. O atirador deve verificar bem a
pontaria do morteiro, em direção e altura, bem assim
nivela-lo, antes de afirmar: “PEÇA PRONTA!”.
(2) T i r o s o b r e z o n a .(ceifante). O ti r o s o b r e z o
n a é c o n s i d e r a d o a b s o l u ta m e n t e e v e n tu a l , p o r
isso s e r ã o ensinados,a seguir, processos que
servirão, apenas, como orientação na procura da
dispersão em largura e profundidade, que satisfaçam à
condição de bater a zona. As zonas, a serem batidas
pelos morteiros, ficarão limitadas a poucos metros,
porque a arma não poderá cobrir com fogos uma grande
zona, sem consumo exagerado de munição. As armas
de apoio de fogo do Btl receberão missões de bater
as zonas que não puderem ser batidas pelas
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subunidades.
(3) Ceifa em largura. Para bater uma frente de 70
metros são necessárias três granadas. Depois de cada
tiro, o atirador desloca o morteiro em direção, conforme
o número de voltas da manivela, determinado na ordem
de tiro. Exemplo de ordem de t i r o : “ 5 0 0 , C E I F A R
À E S Q U E R D A , 5 V O L T A S , T R Ê S GRANADAS!”
(A alça seria dada somente no momento do
observador utilizar o enquadramento final da
regulação em alcance, como se fizesse parte do tiro de
eficácia. O cabo pode determinar a inversão do tiro,
o que corresponde a atirar novamente sobre a
mesma zona, em sentido contrário, Sua ordem nesse
caso seria: “ C E IF A R Á D I R E IT A , 5 V O L T A S ,
TRÊS GRANADAS!”.
O número de voltas da manivela de dir
e ç ã o é determinado pelo chefe de peça que mede a
largura do objetivo em milésimos, com o binóculo, e
divide essa largura por 30. Adota-se o número 30,
porque há 15 milésimos em cada volta da manivela do
mecanismo de direção e há dois intervalos entre os
três arrebentamentos (2 x 15 = 30) Exemplo: largura do
objetivo 150 milésimos, à distância de 500 metros,
Largura do objetivo: 75 metros. 150 - 30 = 5 (voltas),
Uma outra forma de ceifa em largura poderá ser
utiliza- da, quando se desejar maior densidade de
arrebentamentos na zona a bater, em geral na região
da missão principal, na defensiva.N esse caso,
empregar-se-á o mesmo processo descrito, porém,
em cada ponto do objetivo será dada uma série de
três granadas ao invés de uma,A ordem de tiro seria:
“500, 3 GRANADAS, ESQUERDA 5 VOLTAS, 3
GRANADAS!” (a ordem de tiro pode ser dada de uma só
vez ou separadamente, depois de cada série de três
tiros), (4) Ceifa em profundidade (Tiro de sonda). Três
tiros são distribuídos e m p r o f u n d i d a d e s o b r e u m
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