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MORTEIRO 81mm - BRANDT

C
A
MORTEIRO MÉDIO 81mm
V
A DISCIPLINA: Técnicas Militares I

L CONTEÚDO: 4. Morteiro Médio (MRT Me)

A ASSUNTOS: 4.8 Técnicas de Tiro


R 4.9 Documentos de Tiro

I
A 2° Sgt Cav
Luiz Carlos
MORTEIRO 81mm - BRANDT

C OBJETIVOS
A a. Obter os dados iniciais para a realização do tiro do
Mrt 81 mm.

V b. Executar a entrada em posição do Mrt 81 mm.

A c. Utilizar a régua e a tabela de tiro do Mrt 81 mm.

L d. Emitir os comandos para a realização do tiro do


Mrt 81 mm.
A e. Executar a regulação do tiro do Mrt 81 mm.

R f. Confeccionar o boletim de tiro do Mrt 81 mm.

I g. Realizar as alterações na posição do Mrt 81 mm,


conforme necessidade de regulação do tiro
A (FLEXIBILIDADE).
2° Sgt Cav
Luiz Carlos
MORTEIRO 81mm - BRANDT

C OBJETIVOS
A h. Confeccionar, com cuidado, o roteiro de tiro do
Mrt 81 mm (ZELO).

V
A
L
A
R
I
A 2° Sgt Cav
Luiz Carlos
MORTEIRO 81mm - BRANDT

C
A a. IMPORTÂNCIA DA INSTRUÇÃO
V
A a. Generalidades.
b. Entrada em posição.
L c. Pontaria em alcance.
d. Pontaria em direção.
A e. Baliza de vigilancia.
R f. Baliza suplementares.
g. Tabela de tiro.
I
A 2° Sgt Cav
Luiz Carlos
h. Réguas de tiro.
i. Dados iniciais de tiro.
j. Direção inicial.
l. Alcance inicial.
m. Comandos de tiro.
n. Estudos da dispersão.
o. Regulação do tiro.
p. Tipos de feixe.
q. Tiro de eficácia.
r. Boletim de tiro.
a. SÍNTESE DA INSTRUÇÃO
- O MÉTODO MAIS PRÁTICO (E JÁ
CONSAGRADO) PARA SE ARMAR O Mrt L
BASEIA-SE EM OITO PASSOS, QUE
DEVERÃO SER SEGUIDOS VISANDO UMA
ENTRADA EM POSIÇÃO RÁPIDA E
EFICIENTE.
SEQÜENCIA PARA ARMAR O Mrt L:
1) Determinar a direção inicial de tiro;
2) Colocação da Placa Base;
3) Instalação do Bipé;
4) Fixar Tubo - Bipé - Placa Base;
5) Centralizar os mecanismos do Bipé;
SEQÜENCIA PARA ARMAR O Mrt L:
6) Colocação do Aparelho de Pontaria;
7) Realizar a pontaria aproximada;
8) Realizar a pontaria precisa.
SEQÜENCIA PARA ARMAR O Mrt L:
1) DETERMINAÇÃO DA DIREÇÃO E
ALCANCE INICIAL DE TIRO
- PARA QUE SEJA FEITA A PONTARIA EM
DIREÇÃO E EM ALCANCE, A Gu DA PEÇA
RECEBE OS DADOS INICIAIS DE TIRO.

- DEPOIS DE OBTIDA A DIREÇÃO INICIAL DE


TIRO, A MESMA DEVERÁ SER MATERIALIZADA
NO TERRENO ATRAVÉS DAS BALIZAS DE
VIGILÂNCIA, DISTANCIADAS ENTRE SI DE
CERCA DE 25 METROS.
ALVO

P Cot

Dir Tir

BALIZA DE PONTARIA

+/- 25m
BALIZA DA PLACA-BASE
2) COLOCAÇÃO DA PLACA-BASE
- A PLACA É COLOCADA COM O LADO
ESQUERDO DO BORDO ANTERIOR
ENCOSTADO NA BALIZA DA PLACA-BASE
E PERPENDICULAR A DIREÇÃO DE TIRO
(DEPOIS QUE A PLACA-BASE ESTIVER
POSICIONADA, SUA BALIZA DEVERÁ SER
RETIRADA PARA NÃO ATRAPALHAR
TRABALHOS POSTERIORES).

- O TERRENO DEVERÁ SER PREPARADO


PARA UM RÁPIDO ASSENTAMENTO DA
PLACA.
DIREÇÃO DE TIRO

BALIZA DA PLACA-BASE BALIZA DE PONTARIA

BORDO ANTERIOR
PERPENDICULAR A
DIREÇÃO DE TIRO
3) INSTALAÇÃO DO BIPÉ

- AS PERNAS DEVERÃO FICAR AFASTADAS


DA PLACA-BASE E ABERTAS CERCA DE 60
cm.
- A LINHA IMAGINÁRIA QUE LIGA AS DUAS
SAPATAS DO BIPÉ DEVERÁ ESTAR
PARALELA AO BORDO ANTERIOR DA
PLACA-BASE.
4) FIXAR TUBO - BIPÉ - PLACA-BASE

- PRENDE-SE O MUNHÃO ESFÉRICO NO


ALVÉOLO DA PLACA-BASE E FIXA-SE O
TUBO AO BIPÉ ATRAVÉS DA BRAÇADEIRA,
A QUAL DEVERÁ SER POSICIONADA A ,
APROXIMADAMENTE, 30cm DA BOCA DO
TUBO ( +/- UM PALMO).
5) CENTRALIZAR OS MECANISMOS
DO BIPÉ
- AGINDO NAS MANIVELAS DOS
MECANISMOS DO BIPÉ, COLOCAR OS
PARAFUSOS DE DIREÇÃO E ELEVAÇÃO NA
METADE DE SEUS CURSOS.

- LIBERANDO MANGA DE FIXAÇÃO,


COLOCAR O TUBO GUIA NA BISSETRIZ DO
ÂNGULO FORMADO PELAS PERNAS DO
BIPÉ, MANTENDO A MANGA DE CHAMADA
EQÜIDISTANTE DE SEUS LIMITES SUPERIOR
E INFERIOR.
6) COLOCAÇÃO DO APARELHO DE
PONTARIA

- ENCAIXAR O APARELHO DE PONTARIA


AGINDO NO RETÉM E REGISTRAR ALÇA E
DERIVA INICIAL (Prato 32 - Tambor 100 -
Alça 60).
7) FAZER A PONTARIA APROXIMADA
a) EM DIREÇÃO:
- DESLOCANDO O BIPÉ LATERALMENTE, ATÉ A
LINHA DE FÉ DO COLIMADOR COINCIDIR COM O
BORDO “ESQUERDO” DA BALIZA.
  b) EM ALCANCE:
- AGINDO NO MECANISMO DE DIREÇÃO

- AO FINAL DA OPERAÇÃO, AS BOLHAS DO


NÍVEL LONGITUDINAL E TRANSVERSAL DEVERÃO
ESTAR PARCIALMENTE CALADAS.
8) FAZER A PONTARIA PRECISA
- AGIR NAS MANIVELAS E NA MANGA DE
CHAMADA.

* REGISTRA
* NIVELA
* APONTA
* VERIFICA
- PROCESSO DO RENIAVE:
REGISTRA – NIVELA – APONTA – VERIFICA

1. REGISTRAR OS DADOS DE TIRO NO


APARELHO DE PONTARIA.

2. NIVELAR O Mrt LONGITUDINALMENTE.


- COLOCAR A BOLHA DO NÍVEL
LONGITUDINAL ENTRE REPAROS (CALAR
A BOLHA), AGINDO NA MANIVELA DO
MECANISMO DE ELEVAÇÃO.
3.  APONTAR O Mrt Me.
- LEVAR A LINHA DE REFERÊNCIA
VERTICAL (LINHA DE FÉ) DO COLIMADOR
ATÉ O BORDO ESQUERDO DA BALIZA DE
PONTARIA E BUSCAR O NIVELAMENTO
TRANSVERSAL, AGINDO, AO MESMO
TEMPO, NA MANIVELA DE DIREÇÃO E NA
MANGA DE CHAMADA.

4. VERIFICAR O NÍVEL LONGITUDINAL,


TRANSVERSAL E FENDA DO COLIMADOR.
* PARA DESARMAR O Mrt A OPERAÇÃO A
SER REALIZADA É BEM MAIS SIMPLES,
BASTA RETIRAR O APARELHO DE
PONTARIA, SEPARAR O BIPÉ DO TUBO, E,
POR FIM, SEPARAR O TUBO DA PLACA-
BASE.
Balizas Suplementares
• PV : Ponto nítido e inconfundível
próximo ao centro da Zona de Ação
(CZA). É o Pto de Vigilância.
• Para cravar a baliza de vigilância.
- Pç !
- Marcar deriva de Vig!
BE BCE BV BCD BD
Z Reu

Z Reu

PV Loc
PO
Ater
Ini

BE BCE BV BCD BD
- O alcance de uma granada de Mrt
varia em função de dois fatores:
- carga de projeção
- alça (ângulo de elevação do tubo)

*RÉGUAS E TABELAS DE TIRO


- São os documentos que
possibilitam combinar carga e alça, a
fim de obter o alcance desejado.
EXEMPLO DE UMA TABELA DE TIRO PARA
Gr MK 61
CARGA 0
Alcance Ângulo de Duração Flecha Desvio Provável
Range Elevação da Appex Em Em
Elevation Trajetória Alcance Direção
m (o) (S’) m m m
100 80 12,8 200 1,4 1,4
125 78 ½ 12,6 197 1,5 1,4
150 76 ¾ 12,4 193 1,6 1,4
175 75 12,2 190 1,7 1,3
200 72 ¾ 12 185 1,8 1,3
225 70 ½ 11,8 180 1,9 1,2
250 67 ½ 11,6 170 2 1,2
275 64 ½ 11,4 160 2,1 1,1
300 60 ¾ 11 150 2,2 1,1
325 55 ¾ 10,4 130 2,3 1,1
350 45 9 100 2,4 1
- A CONSULTA À TABELA DE TIRO É FEITA
DE FORMA DIRETA.

- A ESCOLHA DA CARGA DEVE PERMITIR O


AUMENTO OU A DIMINUIÇÃO DE:
• 100m, SE A Dist TIRO <=1000m
• 200m, SE A Dist TIRO > 1000m

- DENTRO DO ALCANCE CONSIDERADO,


DEVE-SE ESCOLHER A MENOR CARGA
(MENOR RETÂNGULO DE DISPERSÃO).
- OS DADOS INICIAIS DE TIRO
CONSISTEM DE UMA DIREÇÃO E UM
ALCANCE INICIAL.

-OS DADOS INICIAIS DE TIRO SÃO


DETERMINADOS PELO OA
(O Ch Pç OU, ATÉ MESMO, Cmt Gp Ap).
Direção inicial
• PO sobre a linha peça alvo
– Processo do alinhamento direto
• Posição do Mrt não determinada
– PROCESSO NORMAL ( BALIZA
M10)
– PROCESSO RÁPIDO ( PTO
NíTIDO)
• Posição do Mrt determinada
(BALIZA M10)
– Processo do Azimute (Obs não vê o
Mrt.)
• PO fora da linha peça - alvo
– Processo da linha paralela

ALVO

B C

N
N
Az BC = DE
Az
E
D
P Obs


-Processo da Fórmula do Milésimo
•PO À DIREITA DA LINHA PEÇA – ALVO

n=1000 F / D
x1
D = BA
n
F = BO
N
y n1 n = 1000 x BO / BA
B O
x1 = y + n1
x
N n1 = n (Alt Int)
x1 = y + n
x1 = x
M x=y+n
EXERCÍCIO

x=y+n
A

Az LO-300”’ (y)
Dist BO-200 m (F)
x1
n Dist BA-400 m (D)
N y n1 PO a Dir da linha

x
B O n=1000F n=1000.200 = 500”’
N D 400

x= y+n x= 300+500= 800”’


M
• PO À ESQUERDA DA LINHA PEÇA -ALVO

x1
x1 = y - n1
y n n1 = n
n1 x1 = y - n
x1 = x
O B
x=y-n
x

M
EXERCÍCIO

A x=y+n
Az LO-1800”’ (y)
x1 Dist BO-200 m (F)
y n
Dist BA-800 m (D)
PO a Dir da linha
n1

O B n=1000F n=1000.200 = 250”’


D 800
x

x= y-n x= 1800-250= 1550”’

M
Determinação do
Alcance Inicial
– Avaliação pela Vista
– Por Instrumentos Óticos
(Telêmetro, Binóculo, etc...)
– Pela Carta ou Fotografia Aérea
– Pela Fórmula do milésimo
- São ordens emitidas pelo Ch Pç ou,
conforme a situação, pelo Cmt Gp
Ap do Pel Fuz à guarnição da Pç,
destinadas à preparação e execução
do tiro.
TIPOS DE COMANDOS
a) Inicial:
- São transmitidos os dados necessários
ao início da missão de tiro.

 b) Subseqüente:
- São transmitidos apenas os elementos do
comando de tiro que sofreram alteração,
exceto a alça, que serão sempre repetidas.
- OBSERVAÇÕES:
*Números: Enunciar algarismo por
algarismo, exceção feita aos
milhares puros:
3 - três
5.5 – cinco-ponto-cinco

60 1/4 – meia-zero-e-um-quarto ou
meia-zero-e-uno-barra-quatro
25 – dois-cinco
600 – meia-zero-zero
2000 - dois mil
Memento de Comando de Tiro Inicial:
1. Ordem de alerta
2. Tipo de granada e espoleta
3. Deriva
4. Ponto de pontaria
5. Processo de tiro
6. Controle
7. Carga
8. Tempo
9. Alça
1. Ordem de alerta
- Tem a finalidade de alertar a guarnição
da Pç, deixando a mesma pronta para
receber os dados do tiro.
2. Tipo de granada e espoleta
- Neste elemento é especificado o tipo de
Gr e espoleta:
a) Quando a espoleta é instantânea, o tipo
de espoleta é omitido.
b) Quando a Gr for AE, basta que se
transmita “explosiva”.
c)   Exemplos:
“EXPLOSIVA - RETARDO”
“FUMÍGENA”
“ILUMINATIVA - TEMPO”
3. Deriva
- Enunciar exatamente como deve ser
registrada no aparelho de pontaria:
“PRATO TANTO, TAMBOR TANTO”

4. Ponto de pontaria
-É o ponto sobre o qual será dirigida a
visada do aparelho de pontaria.
-Poderá ser uma baliza ou qualquer
acidente nítido do terreno.
-Exemplo: “BALIZA” ou “ÁRVORE
COPADA”.
5. Processo de tiro
a)  Tiro de rajada – É o processo utilizado
nas regulações e na eficácia. O comando
para o tiro de rajada é: “TANTOS TIROS”.
Numa regulação, o comando normal
será: “UM TIRO”.

b) Tiro sobre zona – É um tiro em


profundidade, utilizado para lançar
rapidamente sobre uma área, um fogo
devastador.
-O comando para o tiro sobre zona
poderá ser emitido de três modos:

1o – “TANTOS TIROS – CEIFAR – CARGA TAL”,


seguido de três alças, como por exemplo: “9
TIROS – CEIFAR – CARGA 1 – 60 ½ - 57 – 51
½”.
2o – “TANTOS TIROS – CEIFAR TANTO”, como
por exemplo: “3 TIROS – CEIFAR 900-800”.
3o – “TANTOS TIROS – CEIFAR ABAIXO
(ACIMA) – TANTAS VOLTAS – CARGA TAL -
ALÇA”, como por exemplo: “9 TIROS – CEIFAR
ABAIXO – 6 VOLTAS – CARGA 1 – 60 ½”.
c) Tiro ceifante – É aquele em que um
determinado número de tiros é disparado
e, entre um tiro e outro, é registrado um
certo número de voltas no parafuso do
mecanismo de pontaria em direção.
- O comando para obter o tiro ceifante é:
“TANTOS TIROS – CEIFA PARA A
DIREITA (ESQUERDA) – TANTAS
VOLTAS”
6. Controle
-Quando o observador desejar que a Pç
não atire, tão logo esteja pronta, enviará,
imediatamente após o processo de tiro,
o controle: “AO MEU COMANDO”.
-Assim que a Pç estiver pronta, o
observador é avisado. Nesse caso, cabe-
lhe emitir o comando de “FOGO”, após
ter recebido o “PRONTO” enviado pela

7. Carga, tempo e alça
- Esses elementos são função do
alcance. Os dois primeiros são
transmitidos como: “CARGA TAL”,
“TEMPO TANTO”. A alça é transmitida
omitindo-se a palavra “alça”.
- O tempo será omitido se a espoleta a
ser usada não for a de tempo.
EXEMPLO DE UM Cmdo Tir INICIAL

MEMENTO EXEMPLO
Ordem de alerta - Pç! Atenção!
Tipo de Gr e espoleta - Explosiva!

Deriva - Pt 32 Tb 100!
Ponto de pontaria - Baliza!
Processo de tiro - 1 Tiro!
Controle - AMC!
Carga - Cg 2
Tempo
Alça - 62
- Incluem somente os elementos que
tenham sofrido alteração, exceto a alça
(alcance) e a carga que são sempre
transmitidas.

- Quando há alteração na deriva, transmite-


se a nova deriva a ser registrada no aparelho
de pontaria, bem como o ponto de pontaria.
– CESSAR FOGO!
– SUSPENDER FOGO!
– CESSAR FOGO, MISSÃO CUMPRIDA!
*EXEMPLOS DE COMANDOS
SUBSEQÜENTES
1. HOUVE ALTERAÇÃO NA DIREÇÃO E NO
PROCESSO DE TIRO:
- Pt 0 Tb 30
- Baliza
-3T
- Alça 60
REPETIÇÃO DE COMANDO

-“DIGA NOVAMENTE A DERIVA (ALÇA, ETC)”


-“O COMANDO FOI...”

CORREÇÕES
-Cmdo Tir Inicial:
“ERRO”- Repete somente o elm corrigido
-Cmdo Subseq:
“ERRO” - Repete todo o Cmdo
Comandos Modificados
• São transmitidos em voltas a serem
introduzidas nos mecanismos de
direção e elevação.

• Equivalência:
– 1 volta no mec de Direção = 15’’’
– 1 volta no Mec de Elevação = 1/2 grau.
N. ESTUDO DA
DISPERSÃO

DIREÇÃO DE TIRO

CENTRO DE
IMPACTOS
Regulação do Tiro
REGULAÇÃO EM DIREÇÃO

•PO junto à Peça

•PO sobre a linha Peça - Alvo (axial)


– Dist PO - PÇ <= 100 m
– Dist PO - PÇ > 100 m

•PO fora da linha Peça - Alvo (unilateral)


– Dist PO - LINHA PÇ - ALVO <= 1/10 Dist
Obs
– Dist PO - LINHA PÇ - ALVO > 1/10 Dist
Obs
PO Junto à Peça
A
Y

AOY = AMY

O M
PO sobre a linha Peça - Alvo
( Observação Axial )

• Distância PO - Pç < ou = a 100 m

- Calcula-se como PO junto à Peça


• Distância PO - Pç > 100 m
A

N = n x OA O
MA N
PO - Pç >100m

M
PO fora da linha Peça - Alvo
( Observação Unilateral)

• Distância PO < ou = a 1 /10 OA

- Calcula-se como se fosse uma


OBSERVAÇÃO AXIAL
Distância OP > 1 /10 OA

A Y

•Neste caso,
usa-se a TABELA
DE CONVERSÃO N
DE DERIVA e a
Obs da deriva é P O
feita em metros.

OP > 1/10 OA
REGULAÇÃO EM ALCANCE

• Processo do Enquadramento
• Processo da Regulação
Regressiva
Processo do Enquadramento
• Após o primeiro tiro, alongar ou encurtar
– 100 m - se o alcance de tiro inicial é
até 1000m.
– 200m - se o alcance de tiro inicial é
acima de 1000m.

• Quebrar pela metade até enquadrar o


alvo em 25m ou obter o tiro NA.

• Quando a Dist Tropa - Obj < 400m: não


devemos utilizar este processo.
EXEMPLO
  1o Tir 2o Tir 3o Tir 4o Tir 5o Tir

ALCANCE 700m 800m 900m 850m 825m

OBSERVAÇÃO DO
TIRO C C L L NA

Não
Enq a Enq a Enq a
EVOLUÇÃO DO TIRO Inicial houve
100m 50m 25m
Enq

ALCANCE PARA O
PRÓXIMO TIRO 800m 900m 850m 825m 825m

* É O PROCESSO MAIS ECONÔMICO


Processo da Regulação Regressiva
• Utilizado quando a tropa amiga
está a menos de 400m do alvo
• Alça do primeiro tiro = Dist Pç -
Alvo + 200m, para Dist > 1000m
• Alça do primeiro tiro = Dist Pç -
Alvo + 100m, para Dist até 1000m
• Alça para o próximo tiro:
-ALÇA ANTERIOR - AFASTAMENTO DO
ARREBENTAMENTO / 2
EXEMPLO
  1o Tir 2o Tir 3o Tir 4o Tir

ALCANCE
1400m 1300m 1250m 1225m

Obs DO TIRO / 2 100m 50m 25m NA

Regulado
EVOLUÇÃO DO TIRO L L L
Eficácia

ALCANCE PARA O
PRÓXIMO TIRO 1300m 1250m 1225m 1225m
Observacoes
- A DISPERSÃO É MAIOR EM
ALCANCE QUE EM DIREÇÃO.
- QUANTO MENOR A TRAJETÓRIA,
MENOR SERÁ OS EFEITOS DAS
CONDIÇÕES ATMOSFÉRICAS.
- EM CONSEQÜÊNCIA: UTILIZAR
SEMPRE A MENOR CARGA DE
PROJEÇÃO PARA BATER O ALVO.
*PERMITE BATER COM UMA MESMA PEÇA,
VÁRIOS OBJETIVOS, A PARTIR DE UMA ÚNICA
REGULAÇÃO INICIAL.

*EM DIREÇÃO: COM CORREÇÕES EXECUTADAS


SOBRE O PV (ponto de vigilância), O
AFASTAMENTO DEVE ESTAR CONVERTIDO EM
MILÉSIMOS.

*EM ALCANCE: O AFASTAMENTO É DETERMINADO


PELA VISTA, INSTRUMENTOS ÓTICOS, CARTA,
FÓRMULA DO MILÉSIMO, ETC.
PV

90m

300m

1200m
n = 1000.f
D

n n = 1000.90
1200

n = 75’’’
• Desencadeado sobre determinado
objetivo, após realizada a regulação,
visando a destruição do alvo.
– CARACTERIZA-SE POR:
• RAPIDEZ
• VOLUME DE FOGO
• Tipos de Eficácia
• TIRO CONCENTRADO
• TIRO COM CEIFA
Tiro Concentrado

• Os tiros tendem a concentrar-se em


uma área, distribuídos de acordo com o
retângulo de dispersão .

• Normalmente são utilizados 3 tiros,


disparados com os mesmos dados.

• Usando esse tipo de tiro a peça cobre


uma área de 20 x 20 m.
Exemplo
A 1a Pç terminou a regulação sobre o
objetivo com os seguintes dados:
- Deriva: Pt 0 Tb 80
- Carga: 2
- Alça: 60 ¼

O comando de tiro p/ a eficácia será:


- 3 Tiros !
- Quando pronto fogo !
- Repita alça !
Tiro com Ceifa
• Os tiros são distribuídos em uma
seqüência linear no terreno
• É utilizado para bater alvos em largura
ou em profundidade extensas
• Tipos de Ceifa:
– CEIFA EM DIREÇÃO
• NORMAL
• CONCENTRADA
– CEIFA EM PROFUNDIDADE
– CEIFA COMBINADA
ATENÇÃO !

ANTES DE INICIAR
QUALQUER TIPO DE CEIFA,
É NECESSÁRIO QUE O TIRO
ESTEJA REGULADO SOBRE
UMA DAS EXTREMIDADES
DO OBJETIVO, O “ PONTO
ORIGEM”.
Ceifa em Direção Normal

• Uma série de granadas distribuídas


em direção sobre o Obj.
• Alvos no máximo com 100m de
largura
• Normalmente 3 granadas são
utilizadas
Execução da Ceifa

• Regular o tiro sobre o ponto


Origem.
• Fazer cálculos relativos à ceifa,
de tal forma que os comandos de
tiro sejam expressos em número
de voltas.
A) Cálculo da largura
do alvo: n= 1000F/D =
1000x75/D = 150’’’ OBJETIVO
B) Cálculo do número
de voltas para cobrir 1 2 3
a frente: Fr= 150’’’

500
m
1 volta = 15’’’
Nr Voltas =150/15=10 V
C) Cálculo do Nr de
voltas/ intervalo:
Nr Total V = 10 V
3 Tir = 2 Intervalos
10 V/ 2 Inter = 5V/Inter
Comando Subseqüente

- 3 Tiros - Ceifa para a Direita - 5


voltas!
- Quando pronto !
- Repita Alça !
Ceifa em Direção Concentrada

• É um tipo especial de ceifa em


direção, no qual em cada Pto de
impacto são disparados três
tiros. Devido à dispersão
podemos bater alvos de até
20m de profundidade.
• EX: 1ª Pç! 9T! Ceifa Conc p/Dir!
5V! AMC! Repita alça!
Ceifa em Profundidade

• As Gr são distribuídas em Prof e


cada Tir corresponde a um novo
alcance.
• Pç pode bater alvos com até
100m Prof.
• Para Det Nr de voltas no mec
elevação:
– Calc a diferença de alças
– Calc o Nr de voltas p/ cobrir o Obj
– Calc o Nr de voltas por intervalo
A) Cálculo da diferença
de alças: 3
500m => 76 1/2 O
B
575m => 74 1/2 J
Dif = 2 º 2 E
T 75m
B) Cálculo do Nr voltas I
p/ bater Obj: V
Dif = 2º ; 1 volta = 0,5º 1 O

Nr V = 2º/ 0,5º = 4 V 25m


C) Cálc Nr V / Intervalo
3 Tir = 2 Intervalos 500m
4V / 2 Inter = 2 V /
Inter
Comando Subseqüente

- 1ª Pç !
- 3 Tiros - Ceifa - Abaixo 2 voltas !
- Carga 1 !
- Sete - meia dúzia - e - um - meio!
Ceifa Combinada
• Uma série de Gr é distribuída em
direção e profundidade sobre o Obj.
• Constitui-se numa combinação de
ceifa em direção / profundidade .

1 2 3

6 5 4

7 8 9
Comando Subsequente

- 1ª Pç !
- Ceifar Esq 3 voltas - Acima 2
voltas !
- AMC !
- Repita Alça !
Boletim de tiro - confeccionado em 1
via . É utilizado para o controle e a
condução do tiro. Existe o boletim do
OA e da Pç.

Roteiro de tiro - confeccionado em 2


vias . É utilizado , principalmente para
o caso de substituição
(CONFECCIONADO PELA Pç).
Tiro Noturno
• Para a execução do tiro noturno, os dados
de tiro são determinados durante o dia e
registrados num Roteiro de Tiro.
• Dispositivos Improvisados Para Realização
da Pontaria:
– Lata de ração vazia amarrada à baliza
com uma fenda p/ passagem da luz de
uma vela
– Lanterna elétrica com a luz velada
– tinta fosforescente
– Fita fosforescente, etc.
PONTARIA DIRETA

-NEM SEMPRE SERÁ POSSÍVEL OCUPAR


UMA POSIÇÃO DESENFIADA PARA A
REALIZAÇÃO DO TIRO.
-NESSAS SITUAÇÕES A Pç DEVERÁ
REALIZAR A PONTARIA DIRETA SOBRE O
Obj, FAZENDO COM QUE A LINHA DE FÉ
DO COLIMADOR FIQUE TANGENCIANDO
O LADO ESQUERDO DO ALVO, COMO SE
FOSSE A BALIZA DE PONTARIA.

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