OM: 4° RCC PLANO DE SESSÃO DATA: Conforme QTS

Nr: 20. B-107 HORA:Conforme QTS

CURSO:BÁSICO
TURMA: Efetivo Variável 4 °RCC
PERÍODO: Instrução Individual Básica (IIB)
GRUPAMENTO: 1°, 2° e 3° Pelotão.
FASE: INSTRUÇÃO INDIVIDUAL

MATERIA: 20 – Observação e Orientação.

ASSUNTO: B-107 Orientação Noturna.

OBJETIVOS:
a. Da sessão: Executar um percurso de orientação noturno.
b. Intermediários:
- Executar as funções e as técnicas de navegação noturna da equipe de navegação: homem-passo,
homem-bússola e homem-ponto;
- Orientar-se no terreno por meio de azimute e distância; e
- Realizar, corretamente, o percurso de orientação, dentro do tempo estipulado.

LOCAL DA INSTRUÇÃO: Centro Hípico de Rosário do Sul

TÉCNICA(S) DA INSTRUÇÃO: Palestra e demonstração

MEIOS AUXILIARES: Quadro Mural, Barraca, Saco Lister,Prismas, Cialumes, Bussolas, Fita zebrada, tochas.
INSTRUTOR(ES): MONITOR(ES): AUXILIAR(ES):
Cb M. Araújo
Asp Of Bassi 3° Sgt Patrique Sd Josefer
3° Sgt Teilor Sd Peterson
3º Sgt Simon Sd

MEDIDAS ADMINISTRATIVAS: Limpeza e preparação dos locais de instrução.

MEDIDAS DE SEGURANÇA: Caso algum instruendo venha a passar mal ou sofrer alguma lesão durante a
instrução será encaminhado à FSR, sendo evacuado por meio da ambulância. A pista só será exacutada

FONTES DE CONSULTA: Manual do Instrutor (T21-250); Instrução Individual para o Combate (C21-74),
Programa- Padrão Básico de Instrução (PPB-2).
VISTO INSTRUTOR: VISTO (DIR IIB): VISTO (S3):
 MAI E
TEMPO DISTRIBUIÇÃO DO ASSUNTO OBS

5 min 1. INTRODUÇÃO

LIGAÇÃO COM A SESSÃO ANTERIOR

Nas instruções anteriores foram apresentadas técnicas de orientação no
terreno, executando um circuito básico de orientação noturno, assim praticando o
manuseio da bússola e a prática de aferir o passo duplo. Desta forma para dar
continuidade à matéria de observação e orientação, será apresentado como
executar um percurso de orientação notuno, ação extremamente importante a
qualquer militar que esteja em uma situação de combate na qual deverá se
orientar no terreno e deslocar-se até um objetivo.

OBJETIVOS
Nossos objetivos são:
Da sessão: Executar um percurso de orientação noturno.
Intermediários:
- Executar as funções e as técnicas de navegação noturna da equipe de
navegação: homem-passo, homem-bússola e homem-ponto; Quadro
mural
- Orientar-se no terreno por meio de azimute e distância.
- Realizar, corretamente, o percurso de orientação, dentro do tempo
estipulado. E

SUMÁRIO Prática
Controlada
Para atingir esses objetivos, seguiremos o seguinte SUMÁRIO:
1) INTRODUÇÃO

2) DESENVOLVIMENTO
 Generalidades sobre o emprego da bússola
- Azimute
 Composição da Equipe de Navegação
 Técnicas de Navegação Noturna
 Apresentação do percurso
 Demonstração/Prática

3) CONCLUSÃO
 INCENTIVAÇÃO
O soldado é, geralmente, empregado em operações de combate,
desenvolvidas em regiões que lhe são totalmente estranhas. Por esse motivo, a
habilidade para orientar-se em áreas desconhecidas, quaisquer que sejam suas
características e sob quaisquer condições, é atributo de grande valor para o
militar. Do mesmo modo, determinar e manter uma direção durante os
deslocamentos torna-se sumamente importante em combate, quando a direção
correta dos movimentos e dos fatores preponderantes para o cumprimento da
missão. Com a visibilidade prejudicada no período noturno, essas habilidades
tornam-se essenciais para o sucesso as operações, visto que as patrulhas
geralmente ocorrem nesse turno, sendo necessária a correta orientação, para
assim, chegar até o objetivo/área de ação.

2. DESENVOLVIMENTO
Os instruendos chegarão à área de instrução e serão apresentados ao instrutor,
que dará a ordem de ocupar o local destinado para guardar as mochilas, e sentar.
Caso o grupamento de esteja demonstrando pouca vibração e moral baixa, o
instrutor dará a ordem para voltarem ao deslocamento e se apresentarem
novamente à instrução. Esse procedimento poderá ser executado mais vezes,
intercalado com alguns exercícios de vivacidade, com o objetivo de provocar a
vibração esperada pela equipe de instrução. Em seguida, o instrutor se
apresentará e dará início à exposição da matéria com seus objetivos. Desta forma
será feita uma explanação teórica de cada objetivo, sendo que ao término de cada Palestra
tópico, a fim de ilustrar os ensinamentos e de melhor memorização, será feita
uma demonstração do que foi ensinado. Ao final da instrução, ocorrerá uma
breve prática controlada para verificar o nível de absorção do conhecimento por
parte dos instruendos.

Dando início a explanação teórica, serão abordados os temas:

a) Equipe de navegação
b) Técnica da navegação Noturna
c) Orientação Noturna com Auxílio da Bússola

4) Apresentação do circuito
Neste momento, o instrutor irá apresentar as características do circuito e explicar
como deve ser executado, dando ênfase aos aspectos mais importantes:

- A equipe deve orientar-se no terreno por meio da técnica de azimute-distância e

deslocar-se até os diversos pontos do circuito por meio da técnica de navegação Palestra
noturna correta.
- Composição da Equipe de Navegação: 6 ou 7 militares (variando de acordo com
o efetivo);
- Será fixado cyalumes em pelo menos um componente de cada equipe, (ou mais)
visando melhor controle do efetivo que executa o percurso.
- A cada ponto deve ser alterada a função de cada componente da equipe;
- Cada militar não poderá realizar 2 vezes seguidas a mesma função;
- Tempo máximo para a realização da pista: 2hrs;
- Comprimento total da pista: 1650 metros;
- A pista possui sentido horário e anti-horário;
- 10 pontos com senhas.
- O primeiro ponto estará balizado.
- Durante a execução da pista será feito rondas por parte dos instrutores nos
pontos críticos para melhor controle.

PISTA ALFA

LOCAL AZIMUTE DISTÂNCIA

P1 Á P2 230° 125M
P2 Á P3 10° 235M
P3 Á P4 80° 100M
P4 Á P5 50° 175M
P5 Á P6 205° 75M
P6 Á P7 96° 205M
P7 Á P8 220° 60M
P8 Á P9 332° 70M
P9 Á P10 280° 150M
P10 Á P11 324° 100M
P11 Á P12 202° 275M
P12 Á P13 172° 80M
Demonstração/
PISTA BRAVO: Prática

LOCAL AZIMUTE DISTANCIA

D13 à D12 352° 80M
D12 à D11 22° 275M
D11 à D10 144° 100M
D10 à D09 100° 150M
D09 à D08 152° 70M
D08 à D07 40° 60M
D07 à D06 276° 205M
D06 à D05 25° 75M
D05 à D04 230° 175M
D04 à D03 160° 100M
D03 à D02 190° 235M
D02 à D01 50° 125M

6) Demonstração / Prática
 Em seguida, os instruendos serão divididos em grupamentos de 4 ou 5
militares que comporão a equipe de navegação, sendo a função de cada militar
decidida entre o grupamento. Porém, durante a execução da pista, cada militar
não poderá exercer duas vezes seguidas a mesma função, ou seja, a cada ponto Palestra
deve-se alterar a organização da equipe, visando obrigar cada militar ocupar
todas funções da equipe de navegação pelo menos uma vez. Além disso, será
fixado em pelo menos um integrante da equipe o cyalume para que facilite o
controle do efetivo que executa a pista.
A realização da pista terá tempo máximo de 2 horas visto que seu
comprimento total é de 1650 metros, e terá sentido horário e anti-horário, logo
cada grupamento será lançado na pista com um tempo de escoamento do último.
O Exercício possui 13 pontos, cada um contendo uma senha que deverá ser
repassada, na ordem correta, para o instrutor no final da pista. Caso o grupamento
não apresente a senha correta, realizá-la novamente (máximo de 2 vezes ou 3 se
houver tempo). Para melhor controle das equipes, estarão posicionados alguns
integrantes da equipe de instrução em pontos estratégicos da pista, a fim de
auxiliar nas dificuldades que possam surgir, controlar as trocas de funções e
fiscalizar a execução da técnica de navegação correta.

3. CONCLUSÃO
- Após o término do percurso serão retiradas duvidas sobre as dificuldades de
cada um na execução da pista;
- Serão apontados os aspectos positivos e negativos da execução do circuito
aos instruendos, a fim de melhorar as técnicas.
- Serão orientados novamente sobre a melhor maneira de abordar um ponto
para que não se repitam os mesmos erros posteriormente; e
- Será informada a equipe que realizou o circuito em menos tempo.