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Marchas e Estacionamentos

Objetivos
• Identificar o equipamento e o material individual de campanha;

• Executar o aprestamento individual;

• Ajustar e utilizar o equipamento;

• Demonstrar os cuidados a serem tomados com os pés;


Sumário
Introdução;

Desenvolvimento:

Equipamento de campanha individual;

Generalidades das marchas a pé;

Cuidados com os pés antes durante e após a


marcha.

Conclusão.
Equipamento Individual
Fardo Aberto
- Cinto de Guarnição
- Suspensório
- Porta-cantil
- Cantil-caneco
- Porta-carregador de
Fal
- Faca de Trincheira
- Lanterna
- Apito
- Bússola
Equipamento Individual
Fardo de Bagagem
- Japona de campanha

- Uniforme de Educação Física

- Artigo de uso e higiene pessoal

- Chinelo

- Coturno de muda

- Toalha de banho

- Luva
Equipamento Individual

Fardo de Combate
Equipamento Individual
Aprestamento Individual
Linha 1: Mochila; Kit
1°socorros; Kit Mnt do
armamento; Kit
Sobrevivência; Kit
Anotações.

Linha 2: Kit Hig. Pessoal;


Kit Camuflagem; Kit Mnt
Coturno; Kit Costura; Kit
EPI/Diversos

Linha 3: Cb Solteiro;
Roupa de muda; Marmita;
caneco; talheres;
Agasalho e Capacete
(Cópia da Idt a frente)
Marcha a pé
Marcha a pé

Uma tropa marcha a pé quando:


1. A situação tática ou o terreno o exigem

2. Não há transporte motorizado disponível

3. O comando visa a exercitá-la (marchas de instrução ou


treinamento físico).

4. O deslocamento é curto.
Tipos de marcha a pé
Tática: Executada sob condições de combate, quando há
possibilidade de contato com o inimigo.

Administrativa ou preparatória: quando a possibilidade de


contato com o inimigo é remota. O principal objetivo é
executar o movimento sem desgastar a tropa.
Execução da marcha
• A formação normal de marcha das unidades é a
coluna por dois (uma coluna de cada lado da estrada).

• Quando, porém, as circunstâncias e a própria


estrada permitirem, o comandante pode determinar
outra formação (coluna por um, por dois ou por três),
fixando então, o lado da estrada a ser utilizado.

• As unidades devem marchar conservando a sua


organização tática
Execução da marcha
Execução da marcha

• Altos: A fim de proporcionar à tropa descanso, tempo para reajustar o


equipamento e satisfazer necessidades fisiológicas, são feitos altos
periodicamente e a intervalos regulares.

• Em condições normais o primeiro alto é feito 45 minutos após o


início da marcha e tem a duração de 15 minutos. Outros altos
sucedem, após cada 50 minutos de marcha, com duração de 10
minutos.
Conduta nos altos

• Sair de forma, para o lado da estrada pelo qual vinha


marchando;
• desequipar-se e procurar descansar o mais possível,
apoiando os pés para descongestioná-los;
• satisfazer suas necessidades fisiológicas;
• reajustar as meias, o calçado e o equipamento;
• observar as prescrições sobre o consumo d’água;

• permanecer nas imediações do local do alto;


• ocupar o seu lugar em forma, 1 minuto antes do
Fatores que influenciam na execução da marcha

TERRENO;

CONDIÇÕES

METEOROLÓGICAS;

FATORES FISIOLÓGICOS;

FATORES PSICOLÓGICOS;
Fatores que influenciam na execução da marcha
Porém, o militar é superior ao tempo
Velocidade de marcha
• Velocidade de Marcha é a distância, em
quilômetros, que uma tropa percorre em uma hora,
incluindo o alto.
• Se a velocidade prevista impuser, em certos
trechos, a marcha em acelerado, a tropa deve fazê-
lo por pelotões, tão logo atinja tais trechos.
Marchas diurnas:
4 km por hora em estradas;

2,5 km por hora através do


campo.
Marchas Noturnas:
3 km por hora em estradas;

1,5 km por hora através do


campo.
Velocidade de marcha
• A irregularidade na velocidade de marcha se faz
sentir com maior intensidade, à retaguarda da
coluna.

• Flutuação: podem ser limitadas pela manutenção de


uma velocidade constante, pela conservação das
distâncias entre as frações e pela observância da
disciplina de marcha.

• Distância entre os homens: nas marchas diurnas é


normalmente de 1,0 m, porém em marchas táticas elas
pode ser aumentada (aconselha-se 4,5m) afim de
proteger a tropa de tiros da artilharia inimiga.
Duração das marchas
• As unidades e subunidades em condições normais,
marcham até 24 Km por dia, podendo a velocidade, em
distâncias inferiores a 8 Km, atingir até 6 Km por hora
• Em marcha forçada a tropa, no máximo, percorre 56
Km em 24 horas, 100 Km em 48 horas e 130 Km em 72
horas.
Funções
• Guias: Os guias são empregados na orientação e
condução da coluna por itinerários ou zonas cujo
reconhecimento não foi possível executar. Devem ser
munidos de cartas e instruídos acerca de certos dados
da marcha.

• Balizadores: Os balizadores são colocados ao longo


do itinerário de marcha com o propósito de balizar o
mesmo, evitando que a coluna dele se desvie.

• Guardas de Trânsito: Os guardas de trânsito são


colocados em pontos perigosos do itinerário, para
controlar o trânsito, evitar acidentes ou facilitar o
movimento
Funções
Comandos

Um silvo longo: ALTO

Um silvo longo e um curto: ORDINÁRIO MARCHE

Dois silvos longos: SEM CADÊNCIA

Três silvos longos: PASSO DE ESTRADA

Vários silvos curtos: ABANDONAR A ESTRADA


Cuidados com os pés

Higiene e Tratamento dos Pé: Antes e depois das marchas


deve-se ter o cuidado de lavar os pés, enxugá-los
cuidadosamente, dedo a dedo, e pulverizá-los com pó
adequado.
Corte das Unhas: Se for o caso cortá-las sem aparar os
cantos, usando uma tesoura ou outro instrumento próprio; o
corte correto visa as dolorosas unhas encravadas.
Cuidados com os pés
• Bolhas d’agua: São causadas geralmente, por meias e
calçados mal ajustados ou estragados. Como tratamento
deve-se lavá-las, furá-las com material esterilizado e sem
remover a pele, cobrir-las até a borda com esparadrapo e
gaze.
• Calos: São causados por calçados mal ajustados, novos
ou com pouco tempo de uso por má conformação do pé.
Para alívio temporário, colocar em volta do calo um anel de
feltro ou coisa semelhante. Para prevenção e correção, usar
calçados sempre bem ajustados.
Conclusão
- O militar em combate precisa estar em condições de
deslocar-se para a zona de ação a ele designada.
Portanto por muitas vezes a marcha a pé será o recurso
disponibilizado para este deslocamento. Cresce então a
importância da manutenção fisiológica da tropa,
obedecendo os altos e mantendo os pés em bom estado.

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