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O E I - UD VII

OPERAÇÕES DEFENSIVAS

Assunto 02 - O GC na
Defesa de Área
SUMÁRIO
• I - INTRODUÇÃO
• II -DESENVOLVIMENTO
– Missão
– Seleção de posições e setores de tiro
– Segurança
– Organização da Posição
– Conduta na Defesa
– Normas de Comando
– Roteiro do GC
• III - CONCLUSÃO
MISSÃO
• Defender pelo fogo e
combate aproximado
a parte do núcleo de
defesa do pelotão que
lhe foi atribuída;
• Protegem as armas de
apoio localizadas no
interior do núcleo; e
• Realizam apoio mútuo
de fogos com Elm
vizinhos .
SELEÇÃO das POSIÇÕES e
SETORES de TIRO

• O intervalo entre as tocas é de:


Terreno Terreno
Limpo Sujo
SIMPLES 10 m 5m

DUPLAS 20 m 10 m

• A frente ocupada fisicamente por um GC


varia de 50 a 100 metros
1. Toca Dupla - Vantagens

• Permite a observação contínua do setor;


• Mantém o apoio moral entre os homens;
• Facilita a redistribuição da munição;
• Facilidade de assumir o setor de tiro do
companheiro, quando necessário; e
• Facilidade para prestar 1º socorro .
1. Toca Dupla - Desvantagem

• Se a toca sofrer um impacto de granada,


provavelmente os dois homens serão
atingidos.

• Observação: A escolha do tipo de toca


é em função de fatores como: MORAL,
MORAL
CAMPOS DE TIRO e EFETIVO DO GC
2. Atribuições na Escolha
do Setor de Tiro

• Cmt GC
– Não possui setor de tiro definido, atirando
somente em situações especiais como
determinação de alvos pelo fogo, entre outras;
– Posiciona-se onde melhor possa controlar e
comunicar-se com seu GC.
– Liga-se pela vista e através de meio fio com o
Cmt Pel ou Sgt Adj Pel
• Atiradores
– Após o Cmt Pel determinar o setor de tiro dos
atiradores e a Direção Principal de Tiro (DPT),
DPT o
Cmt GC seleciona as posições de tiro para os
atiradores, determinando seu local exato dentro
do núcleo.
– Quando designada a DPT, o atirador observa e
mantém a arma apontada para a DPT, enquanto
não estiver atirando.
– São empregados para complementar a LPF das
Mtr, batendo seus ângulos mortos.
– Recebem como setor de tiro, sempre que possível,
o setor do grupo.
• Cmt Esqd ( Cb Aux e E3)

– Possui como setor de tiro, o setor da sua


esquadra. Poderá haver situações em que
os Cmt Esqd receberão setor de tiro
individual ;
– São posicionados onde melhor possam
auxiliar o Cmt GC;
– O E3 assume o setor de tiro do E5 quando
este atuar como granadeiro.
• Esclarecedores
– O Cmt GC escolhe as posições de tiro e
designa o setor de tiro de cada esclarecedor;
Este setor de tiro será de aproximadamente
1/4 do setor de tiro do GC.
– O setor de tiro do E5 deverá permitir o
lançamento de granadas de bocal em todo o
setor do grupo. Neste caso, ele receberá
uma DPT.
– O Caçador pode atuar como Escl de seu GC
ou integrar um grupo especial de caçadores
sob o Ct do Cmt Pel ou Cia.
• Considerações Gerais
– Os setores de tiro devem ser marcados com
estacas a fim de manter os fogos orientados
dentro de cada setor quando em situações
de visibilidade reduzida;
– O Cmt Pel pode determinar a posição e a
DPT para os atiradores e granadeiro, no
entanto, o mais normal é que o Cmt GC
empregue estes elementos;
– Os atiradores raramente realizam tiro de
flanqueamento e, neste caso, o seu setor
não será maior que 60º.
Setor de Tiro e DPT

E2 A1 AUX E1 E3 AUX A2 E4

DPT
3. Segurança

• O GC é responsável por sua própria


segurança aproximada;
• O GC pode ainda fazer partede uma força de
segurança maior ou constituir o próprio Elm
Seg, tendo a seu cargo as seguintes missões:
– Posto de Vigia - PV
– Posto de Escuta - PE
– Posto de vigilância - P Vig
– Patrulha de Ligação - Patr Lig
• Posto de Vigia - PV
– Efetivo de 1 a 2 homens;
– Dar o alerta de ataque inimigo em tempo
útil;
– Permitir o máximo de observação sobre as
vias de acesso inimigas;
– Oferecer cobertas e abrigos e bons
itinerários de retraimento;
– Não se engajar em combate e deve possuir
meios de comunicações para alertar a
tropa.
• Posto de Escuta - PE
– Efetivo de 2 a 4 homens;
– Empregados quando a visibilidade está
reduzida;
reduzida
– Dar o alerta de Atq Ini em tempo útil;
– Permitir o máximo de Obs sobre as VA Ini;
– Oferecer cobertas e abrigos e bons itinerários
de retraimento;
– Ser substituído com freqüência;
– Não se engajar em Cmb e deve possuir meios
de Com para alertar a tropa.
• Posto de Vigilância - P Vig
– Efetivo de 1 Esqd a 1 Pel Fzo Ref;
– Retardar e desorganizar o Ini e dar o alerta
sobre sua aproximação em tempo útil;
– Organizam núcleos de defesa com frente
normal, constroem tocas com boa Obs e
campos de tiro, balizam caminhos de
retraimento e lançam seguranças
– Ao avistar o Ini, Utz os fogos longínquos
para infligir baixas e retraem , via de regra,
sem engajar-se no Cmb Aprox, por ordem do
Cmt P Avcd ou instruções preestabelecidas.
• Patrulhas de Ligação - Patr Lig

– Efetivo de 2 ou 3 homens;
– Vigiar os intervalos e manter a ligação entre
os Elm Seg fixos;
– Atuar da direita para a esquerda, em
horários irregulares e por itinerários
diferentes;
– Geralmente, são lançadas pelo Pel que está
realizando o aprofundamento da defesa
4. Organização da Posição

• A 1ª Atv do GC é o estabelecimento da Seg:


– Os FAP são instalados provisoriamente, ficando
ECD bater as VA Ini mais prováveis;
– Os homens deixam suas armas voltadas para seu
setor de tiro enquanto preparam as posições;
– Deve ser lançado , no mínimo, um elemento de
segurança (PE ou PV) durante os trabalhos de OT.
• Os trabalhos são executados dentro da
prioridade estabelecida
• Antes de iniciar os trabalhos, o Cmt GC
deve verificar, pessoalmente, a posição e o
setor de tiro de cada homem, orientando
quanto à direção do Ini e a limpeza dos
campos de tiro.
• A preparação da posição é contínua;
mesmo depois de ocupada ela será
melhorada para fortalecer a defesa.
• São responsabilidades do Cmt GC durante
a preparação da posição:
– efetuar coordenação necessária com as armas de
apoio que estiverem na área do grupo;
– Fiscalizar a preparação das tocas e a limpeza dos
campos de tiro;
– Fiscalizar a preparação das ´posições
suplementares
– Preparar sua própria posição;
– Preparar, em duas vias, o Roteiro do GC.
5. Conduta da defesa
• O Cmt é alertado antes do retraimento do
PAC, para acolhê-los, SFC
• Durante os fogos de preparação Ini, o GC
permanece abrigado;
• O início dos tiros é contido até que o Ini
atinja o alcance útil das armas => 600 m
(tiro de fração - fogos Longínquos).
Longínquos Atira-
se Mdt O do Cmt GC ou ao passar por
linhas preestabelecidas;
• O regime de tiro aumenta p/ infligir o
máximo de baixas e deter o Atq Ini antes que
ele atinja a linha de defesa (setor frontal -
Linha de Início de Fogos Individuais (LIFI)
LIFI -
fogos defensivos aproximados);
aproximados
• Se o Ini lançar-se ao assalto e penetrar na
posição deverá ser repelido pelo fogo (setor
oblíquo - fogos proteção final e fogos no
interior da posição);
posição
• Caso o assalto Ini seja repelido, o mesmo será
perseguido pelo fogo;
SETOR DE TIRO FRONTAL E OBLÍQUO
Flanqueament Tiro Frontal
o

Fogos de proteção final Fogos longínquos


Fogos no interior da posição Fogos defensivos aproximados
ERROS A EVITAR
Evitar ângulos mortos Evitar expor-se aos
tiros do Inimigo
Inimigo
• Tiro de fração 600 m
• Fogos Longínquos

200 m

50 m

Núcleo Defesa ADA


Inimigo
• Tiro de fração 600 m
• Fogos Longínquos

200 m
• Linha de Início de Fogos Individuais
• Fogos Defensivos Aproximados

50 m

Núcleo Defesa ADA


Inimigo
• Tiro de fração 600 m
• Fogos Longínquos

200 m
• Linha de Início de Fogos Individuais
• Fogos Defensivos Aproximados

• Linha de Proteção Final 50 m


• Fogos de Proteção Final

Núcleo Defesa ADA


Inimigo
• Tiro de fração 600 m
• Fogos Longínquos

200 m
• Linha de Início de Fogos Individuais
• Fogos Defensivos Aproximados

• Linha de Proteção Final 50 m


• Fogos de Proteção Final

Núcleo Defesa ADA


•Fogos no Interior da Posição
• O GC só retrai por ordem do Esc Sp;

• Durante a noite ou em situações de pouca


visibilidade, há maior possibilidade de ocorrer
o combate corpo-a-corpo e de ser obtida a
surpresa pelo Ini, desta forma as Mdd Seg
devem ser mais rigorosas;

• O GC atira somente quando puder identificar


o seu Objetivo
• Quando a força atacante é composta de CC e
tropa a pé,
pé o principal objetivo do GC é a
tropa a pé e os homens expostos nos carros;
carros
– Se a Inf Ini não se apresentar como Obj, o fogo do GC
é dirigido contra as partes vulneráveis dos CC;
– O E5 atira nos CC que ameaçam diretamente a
posição do GC;
– O GC atira até que seja forçado a abrigar-se para fugir
ao esmagamento pelos carros;
– Após a transposição dos CC, retornam às suas
posições e abrem fogo contra a tropa a pé que se
aproxima;
– Todo esforço é feito para separar os CC da tropa a pé
6. Normas de Comando
• Ao receber a O Def do Cmt Pel, o Cmt GC:
– reconhece o terreno a defender e verifica a posição dos
Gp vizinhos com os quais terá que ligar-se, e a das
armas de apoio que seu GC deve proteger;
– Emite a Ordem de Defesa do seu grupo, se possível, na
posição a ser organizada.
– A ordem deve conter ainda:
• Posição principal e setor de tiro de cada homem;
• Posições de muda e DPT dos atiradores e granadeiro;
• Tipo de toca ou espaldão e seqüência dos trabalhos de
OT.
• O Cmt GC, dentro do seu escalão, realiza seus
trabalhos de comando conforme a seqüência
abaixo :

Providências Iniciais
Observação e Planejamento do Reconhecimento
Reconhecimento
Estudo da Situação
Ordens Apostila de Pel
Fzo - página 86 .
Fiscalização
7. Roteiro do GC

• Documento que contém todas as prescrições que


interessam ao grupo: Croqui da frente (esboço da área do
GC); pontos nítidos do terreno com as distâncias; ângulos
mortos; limites dos setores de tiro; DPT; posições
principais, de muda e suplementares; dispositivos de
segurança e posição e setor de tiro das armas de apoio.
• Confeccionado em duas vias,
vias sendo uma enviada ao Cmt
Pel e a outra permanece com o Cmt GC. É Utilizado
durante as substituições da fração.
• Será tão completo quanto o tempo permita.
1. MISSÃO
 
 
 2. COMPOSIÇÃO
 
3. CROQUIS ELEMENTO SETOR DE TIRO
ESQUERDO DIREITO
     
Cmt 1ª Esq
 
     
E1
 
     
E2
 
     
A1
 
     
Cmt 2ª Esq
 
     
E3
 
     
E4
 
     
A2  
   
3. MEDIDAS DE SEGURANÇA (Início: ) 5. LOGÍSTICA
a.       Suprimento
Elm Seg Efe- Lo Escala
tivo cal 1)     Classe I
       
 
2)     Classe II
         
        3)     Classe V
 
        4)     Classe X (água)
4. PRIORIDADE DOS TRABALHOS DE OT ( Dspo  
Pronto) b.      Transporte
  c.      Manutenção
  d.      Pessoal
   
6. COMUNICAÇÕES    b. Outras Prescrições
 
a.       Comunicações  
 
    Di Do Seg Ter Qu Qui Sex S  
1)     Índice das IECom Elt: a m a a
2)     Rede Rádio do Pelotão             b 
- Freqüência Pcp: - Altn:
- Indicativos: -          S
Prescrições Rádio:               
3)     Sinais Convencionados C
  S
   
               
  S
R
 
III - CONCLUSÃO

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