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DA
ESTRADA
— Código da Estrada —
Atualizado até ao Decreto-Lei n.º 84-C/2022, de 09 de dezembro (Letra da lei)
3.ª Versão
Dezembro de 2022 Diamantino Pereira
Carlos Caixeiro
João Virgolino
Título: “Código da Estrada”
Tema: Determina a aplicação ao trânsito nas vias do domínio
público do Estado, das Regiões Autónomas e das autarquias lo-
cais, bem como nas vias do domínio privado, quando abertas ao
trânsito público, em tudo o que não estiver especialmente regu-
lado por acordo celebrado entre as entidades anteriormente re-
feridas e os respetivos proprietários.
Autor: Departamento de Formação do Sindicato dos Funcioná-
rios Judiciais.
Coordenação técnica: Diamantino Pereira, Carlos Caixeiro e
João Virgolino.
Data: Dezembro de 2022
Informações:
VERSÃO DATA
1.ª Dezembro de 2020
2.ª Setembro de 2022
3.ª Dezembro de 2022
CÓDIGO DA ESTRADA
CÓDIGO DA ESTRADA
Aprovado pelo Decreto-Lei n.º 114/94 de 3 de maio, republicado pelo
Decreto-Lei n.º 102-B/2020, de 9 de dezembro e alterado pela Lei n.º
66/2021, de 24 de agosto e Decretos-Leis n.º 46/2022, de 12 de ju-
lho e 84-C/2022, de 9 de dezembro.
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Artigo 25.º
Velocidade moderada
1 — Sem prejuízo dos limites máximos de ve-
locidade fixados, o condutor deve moderar especi-
almente a velocidade:
a) À aproximação de passagens assinaladas na
faixa de rodagem para a travessia de peões e ou
velocípedes;
b) À aproximação de escolas, hospitais, creches 2 — Quem exceder os limites máximos de ve-
e estabelecimentos similares, quando devida- locidade é sancionado:
mente sinalizados; a) Se conduzir automóvel ligeiro ou motociclo,
c) Nas localidades ou vias marginadas por edi- com as seguintes coimas:
ficações;
d) Nas zonas de coexistência; 1.º De (euro) 60 a (euro) 300, se exceder até
e) À aproximação de utilizadores vulneráveis; 20 km/h, dentro das localidades, ou até 30 km/h,
f) À aproximação de aglomerações de pessoas fora das localidades;
ou animais; 2.º De (euro) 120 a (euro) 600, se exceder em
g) Nas descidas de inclinação acentuada; mais de 20 km/h e até 40 km/h, dentro das loca-
h) Nas curvas, cruzamentos, entroncamentos, lidades, ou em mais de 30 km/h e até 60 km/h,
rotundas, lombas e outros locais de visibilidade re- fora das localidades;
duzida; 3.º De (euro) 300 a (euro) 1500, se exceder
i) Nas pontes, túneis e passagens de nível; em mais de 40 km/h e até 60 km/h, dentro das
j) Nos troços de via em mau estado de conser- localidades, ou mais de 60 km/h e até 80 km/h,
vação, molhados, enlameados ou que ofereçam fora das localidades;
precárias condições de aderência; 4.º De (euro) 500 a (euro) 2500, se exceder
l) Nos locais assinalados com sinais de perigo; em mais de 60 km/h, dentro das localidades, ou
m) Sempre que exista grande intensidade de em mais de 80 km/h, fora das localidades;
trânsito. b) Se conduzir outros veículos, com as seguin-
2 — Quem infringir o disposto no número ante- tes coimas:
rior é sancionado com coima de (euro) 120 a (euro) 1.º De (euro) 60 a (euro) 300, se exceder até
600. 10 km/h, dentro das localidades, ou até 20 km/h,
fora das localidades;
Artigo 26.º 2.º De (euro) 120 a (euro) 600, se exceder em
Marcha lenta mais de 10 km/h e até 20 km/h, dentro das loca-
lidades, ou em mais de 20 km/h e até 40 km/h,
1 — Os condutores não devem transitar em fora das localidades;
marcha cuja lentidão cause embaraço injustificado 3.º De (euro) 300 a (euro) 1500, se exceder
aos restantes utentes da via. em mais de 20 km/h e até 40 km/h, dentro das
2 — Quem infringir o disposto no número ante- localidades, ou em mais de 40 km/h e até 60 km/h,
rior é sancionado com coima de (euro) 60 a (euro) fora das localidades;
300, se sanção mais grave não for aplicável por 4.º De (euro) 500 a (euro) 2500, se exceder
força de outra disposição legal. em mais de 40 km/h, dentro das localidades, ou
em mais de 60 km/h, fora das localidades.
Artigo 27.º
3 — O disposto no número anterior é também
Limites gerais de velocidade aplicável aos condutores que excedam os limites
máximos de velocidade que lhes tenham sido es-
1 — Sem prejuízo do disposto nos artigos 24.º tabelecidos ou que tenham sido especialmente fi-
e 25.º e de limites inferiores que lhes sejam im-
xados para os veículos que conduzem.
postos, os condutores não podem exceder as se-
4 — Para os efeitos do disposto nos números
guintes velocidades instantâneas (em quilóme-
anteriores, considera-se que viola os limites máxi-
tros/hora):
mos de velocidade instantânea o condutor que
percorrer uma determinada distância a uma velo-
cidade média incompatível com a observância da-
queles limites, entendendo-se que a contraorde-
nação é praticada no local em que terminar o per-
curso controlado.
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5 — Sem prejuízo do disposto nos números an- 2 — O condutor com prioridade de passagem
teriores, quando a velocidade for controlada atra- deve observar as cautelas necessárias à segu-
vés de tacógrafo e tiver sido excedido o limite má- rança do trânsito.
ximo de velocidade permitido ao veículo, consi- 3 — Quem infringir o disposto nos números an-
dera-se que a contraordenação é praticada no lo- teriores é sancionado com coima de (euro) 120 a
cal onde for efetuado o controlo. (euro) 600.
6 — Sem prejuízo do disposto no artigo 26.º,
nas autoestradas os condutores não podem tran- SUBSECÇÃO II
sitar a velocidade instantânea inferior a 50 km/h.
7 — Quem conduzir a velocidade inferior ao li- Cruzamentos, entroncamentos e rotundas
mite estabelecido no número anterior é sancio-
nado com coima de (euro) 60 a (euro) 300. Artigo 30.º
Regra geral
Artigo 28.º
1 — Nos cruzamentos e entroncamentos o con-
Limites especiais de velocidade dutor deve ceder a passagem aos veículos que se
1 — Sempre que a intensidade do trânsito ou lhe apresentem pela direita.
as características das vias o aconselhem podem 2 — Quem infringir o disposto no número ante-
ser fixados, para vigorar em certas vias, troços de rior é sancionado com coima de (euro) 120 a (euro)
via ou períodos: 600.
2 — Os limites referidos no número anterior de- 1 — Deve sempre ceder a passagem o condutor:
vem ser sinalizados ou, se temporários e não a) Que saia de um parque de estacionamento,
sendo possível a sinalização, divulgados pelos de uma zona de abastecimento de combustível ou
meios de comunicação social, afixação de painéis de qualquer prédio ou caminho particular;
de informação ou outro meio adequado. b) Que entre numa autoestrada ou numa via
3 — A circulação de veículos a motor na via pú- reservada a automóveis e motociclos, pelos respe-
blica pode ser condicionada à incorporação de dis- tivos ramais de acesso;
positivos limitadores de velocidade, nos termos fi- c) Que entre numa rotunda.
xados em regulamento.
4 — [Revogado.] 2 — Todo o condutor é obrigado a ceder a pas-
5 — É aplicável às infrações aos limites máxi- sagem aos veículos que saiam de uma passagem
mos estabelecidos nos termos deste artigo o dis- de nível.
posto nos n.ºs 2 e 4 do artigo anterior. 3 — Quem infringir o disposto no n.º 1 é sanci-
6 — Quem infringir os limites mínimos de velo- onado com coima de (euro) 120 a (euro) 600,
cidade instantânea estabelecidos nos termos deste salvo se se tratar do disposto na alínea b), caso
artigo é sancionado com coima de (euro) 60 a em que a coima é de (euro) 250 a (euro) 1250.
(euro) 300. 4 — Quem infringir o disposto no n.º 2 é sanci-
7 — [Revogado.] onado com coima de (euro) 250 a (euro) 1250.
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paragem e que não seja motivada por circunstâncias pró- Artigo 49.º
prias da circulação.
3 — Fora das localidades, a paragem e o esta- Proibição de paragem ou estacionamento
cionamento devem fazer-se fora das faixas de ro- 1 — É proibido parar ou estacionar:
dagem ou, sendo isso impossível e apenas no caso
de paragem, o mais próximo possível do respetivo a) Nas rotundas, pontes, túneis, passagens de
limite direito, paralelamente a este e no sentido da nível, passagens inferiores ou superiores e em to-
marcha. dos os lugares de visibilidade insuficiente;
4 — Dentro das localidades, a paragem e o es- b) A menos de 5 m para um e outro lado dos
tacionamento devem fazer-se nos locais especial- cruzamentos, entroncamentos ou rotundas, sem
mente destinados a esse efeito e pela forma indi- prejuízo do disposto na alínea e) do presente nú-
cada ou na faixa de rodagem, o mais próximo pos- mero e na alínea a) do n.º 2;
sível do respetivo limite direito, paralelamente a c) A menos de 5 m para a frente e 25 m para
este e no sentido da marcha. trás dos sinais indicativos da paragem dos veículos
5 — Ao estacionar o veículo, o condutor deve de transporte coletivo de passageiros ou a menos
deixar os intervalos indispensáveis à saída de ou- de 6 m para trás daqueles sinais quando os refe-
tros veículos, à ocupação dos espaços vagos e ao ridos veículos transitem sobre carris;
fácil acesso aos prédios, bem como tomar as pre- d) A menos de 5 m antes e nas passagens as-
cauções indispensáveis para evitar que aquele se sinaladas para a travessia de peões ou de velocí-
ponha em movimento. pedes;
6 — É proibido o estacionamento de autocara- e) A menos de 20 m antes dos sinais verticais
vanas e similares nas áreas da Rede Natura 2000, ou luminosos se a altura dos veículos, incluindo a
áreas de paisagem protegida e zonas abarcadas respetiva carga, os encobrir;
pelos Planos de Ordenamento da Orla Costeira, f) Nas pistas de velocípedes, nos ilhéus direci-
fora dos locais autorizados para estacionamento onais, nas placas centrais das rotundas, nos pas-
de veículos. seios e demais locais destinados ao trânsito de
7 — O estacionamento de autocaravanas ou si- peões;
milares, nas mesmas condições que os demais veí- g) Na faixa de rodagem sempre que esteja si-
culos, devem respeitar, cumulativamente, as dispo- nalizada com linha longitudinal contínua e a dis-
sições dos regulamentos municipais de estaciona- tância entre esta e o veículo seja inferior a 3 m.
mento e trânsito e as seguintes proibições: 2 — Fora das localidades, é ainda proibido:
a) Prática de campismo e de quaisquer outras ati- a) Parar ou estacionar a menos de 50 m para
vidades a ela associadas na via e espaço público; um e outro lado dos cruzamentos, entroncamen-
b) Despejo de resíduos orgânicos e águas, fora tos, rotundas, curvas ou lombas de visibilidade re-
dos sistemas de disposição final previstas para o duzida;
efeito na legislação especifica aplicável; b) Estacionar nas faixas de rodagem;
c) Ocupação da via e espaço público superior c) Parar na faixa de rodagem, salvo nas condi-
ao perímetro da autocaravana. ções previstas no n.º 3 do artigo anterior.
8 — Quem infringir o disposto nos n.ºs 4 e 5 e 3 — Quem infringir o disposto no n.º 1 é sanci-
nas alíneas a), b) e c) do n.º 7 é sancionado com onado com coima de (euro) 30 a (euro) 150, salvo
coima de € 30 a € 150. se se tratar de paragem ou estacionamento nas
9 — Quem infringir o disposto no n.º 6 é sanci- passagens de peões ou de velocípedes e nos pas-
onado com coima de € 60 a € 300. seios, impedindo a passagem de peões, caso em
10 — Após a notificação das infrações previstas que a coima é de (euro) 60 a (euro) 300.
nos n.ºs 8 e 9, realizada pela entidade com com- 4 — Quem infringir o disposto no n.º 2 é sanci-
petência para o processamento da contraordena- onado com coima de (euro) 60 a (euro) 300, salvo
ção, pode o infrator proceder ao pagamento vo- se se tratar de estacionamento de noite nas faixas
luntário da coima de imediato. de rodagem, caso em que a coima é de (euro) 250
11 — O pagamento voluntário no momento da a (euro) 1250.
verificação da infração corresponde à liquidação
da coima pelo mínimo, e pode ser realizado por Artigo 50.º
todos os meios legalmente admitidos como forma
de pagamento, devendo ser privilegiados os meios Proibição de estacionamento
de pagamento eletrónico disponíveis.
_______________________
1 — É proibido o estacionamento:
Alterações: a) Impedindo o trânsito de veículos ou obri-
- Lei n.º 66/2021, de 24 de agosto.
gando à utilização da parte da faixa de rodagem
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destinada ao sentido contrário, conforme o trân-
sito se faça num ou em dois sentidos;
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Por razões de segurança, podem ser definidos, 2 — Tratando-se de automóvel, motociclo, tri-
para os condutores profissionais de veículos de ciclo, quadriciclo, ciclomotor, trator agrícola ou flo-
transporte, os tempos de condução e descanso e, restal, ou reboque, o condutor deve ainda ser por-
bem assim, pode ser exigida a presença de mais tador dos seguintes documentos:
de uma pessoa habilitada para a condução de um a) Título de registo de propriedade do veículo
mesmo veículo. ou documento equivalente;
b) Documento de identificação do veículo;
Artigo 84.º c) Ficha de inspeção periódica do veículo,
quando obrigatória nos termos legais.
Proibição de utilização de certos aparelhos
3 — Tratando-se de velocípede ou de veículo
1 — É proibida ao condutor, durante a marcha
de tração animal, o respetivo condutor deve ser
do veículo, a utilização ou o manuseamento de
portador de documento legal de identificação pes-
forma continuada de qualquer tipo de equipa-
soal.
mento ou aparelho suscetível de prejudicar a con-
4 — Os documentos referidos nos números an-
dução, designadamente auscultadores sonoros e
teriores podem ser substituídos por:
aparelhos radiotelefónicos.
2 — Excetuam-se do número anterior: a) Aplicação móvel que permita a comprovação
dos dados constantes dos referidos documentos,
a) Os aparelhos dotados de um único auricular
nos termos dos n.ºs 1 e 4 do artigo 4.º-A da Lei
ou microfone com sistema de alta voz, cuja utili-
n.º 37/2014, de 26 de junho, na sua redação atual;
zação não implique manuseamento continuado;
b) Carta de condução digital, no caso da alínea
b) Os aparelhos utilizados durante o ensino da
b) do n.º 1, nos termos a definir por portaria dos
condução e respetivo exame, nos termos fixados
membros do Governo responsáveis pelas áreas da
em regulamento.
administração interna, da modernização adminis-
3 — É proibida a instalação e utilização de trativa e dos transportes.
quaisquer aparelhos, dispositivos ou produtos sus-
5 — Caso não seja possível a verificação dos
cetíveis de revelar a presença ou perturbar o fun-
dados no local em tempo real, nos termos do dis-
cionamento de instrumentos destinados à deteção
posto no número anterior, o condutor deve, no
ou registo das infrações.
prazo de cinco dias, apresentar os documentos fí-
4 — Quem infringir o disposto no n.º 1 é sanci-
sicos à autoridade indicada pelo agente de fiscali-
onado com coima de (euro) 250 a (euro) 1250.
zação ou enviar por meios eletrónicos o docu-
5 — Quem infringir o disposto no n.º 3 é sanci-
mento retirado da aplicação referida na alínea a)
onado com coima de (euro) 500 a (euro) 2500 e
do mesmo número.
com perda dos objetos, devendo o agente de fis-
calização proceder à sua imediata remoção e apre- 6 — A apreensão do título de condução ou do
ensão ou, não sendo ela possível, apreender o do- documento de identificação do veículo é efetuada
cumento de identificação do veículo até à efetiva através de:
remoção e apreensão daqueles objetos, sendo,
neste caso, aplicável o disposto no n.º 5 do artigo a) Entrega dos documentos físicos, quando o
161.º condutor deles seja portador;
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construção, superior a 25 km/h, e que se destina, exceda 4 kW, ou tenha uma cilindrada superior a
pela sua função, a transitar na via pública, sem 50 cm3, no caso de motor de ignição comandada,
sujeição a carris. ou de 500 cm3 no caso de motor de ignição por
compressão.
Artigo 106.º
4 — Quadriciclo é o veículo dotado de quatro
Classes e tipos de automóveis rodas, classificando-se em:
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em regime de autopropositura, para as categorias para exercer a condução com segurança, nomea-
que pretendam trocar. damente, a circulação em sentido oposto ao legal-
7 — A troca de título de condução estrangeiro mente estabelecido em autoestradas ou vias equi-
é condicionada à aprovação do requerente a uma paradas, o atropelamento e fuga, bem como a de-
prova prática componente do exame de condução pendência ou a tendência para abusar de bebidas
quando: alcoólicas ou de substâncias psicotrópicas.
3 — O estado de dependência de álcool ou de
a) [Revogada.]
substâncias psicotrópicas é determinado por ava-
b) [Revogada.]
liação médica, ordenada pelas entidades referidas
c) Não for requerida a troca do título estran-
no n.º 1, em caso de condução sob a influência de
geiro no prazo de dois anos, contados a partir da
quaisquer daquelas substâncias.
data da fixação da residência em Portugal, nas si-
4 — Revela a tendência para abusar de bebidas
tuações previstas na alínea b) do n.º 2;
alcoólicas ou de substâncias psicotrópicas a prá-
d) Não for requerida dois anos após o termo do
tica num período de três anos, de duas infrações
prazo fixado para a troca de título de condução vi-
criminais ou contraordenacionais muito graves, de
talício emitido por Estado-membro da União Euro-
condução sob a influência do álcool ou de substân-
peia ou do Espaço Económico Europeu;
cias psicotrópicas.
e) Exista registo de prova prática realizada em
5 — Quando o tribunal conheça de infração que
território nacional, em data posterior à da obten-
tenha posto em causa a segurança de pessoas e
ção do título estrangeiro, com resultado de repro-
bens a que corresponda pena acessória de proibi-
vado.
ção ou inibição de conduzir e haja fundadas razões
8 — A troca de título de condução estrangeiro para presumir que a mesma resultou de inaptidão
é condicionada à aprovação do requerente a uma ou incapacidade do condutor, deve determinar a
prova teórica componente do exame de condução sua submissão, singular ou cumulativamente, a
quando exista registo de prova teórica realizada avaliação médica, psicológica, a exame de condu-
em território nacional, em data posterior à da ob- ção ou a qualquer das suas provas.
tenção do título estrangeiro, com resultado de re- 6 — [Revogado.]
provado. 7 — Caso as entidades fiscalizadoras detetem
9 — Os titulares de carta de condução portu- condutores cujos comportamentos possam indiciar
guesa arquivada no IMT, I. P., por troca de título a falta de aptidão física, mental ou psicológica para
de condução estrangeiro podem requerer a sua conduzir com segurança devem elaborar relatório
restituição, exclusivamente para as categorias que circunstanciado e remetê-lo à autoridade compe-
se habilitaram em Portugal, desde que observem tente.
os requisitos previstos no RHLC para a obtenção
de carta de condução, com exceção da submissão Artigo 130.º
a exame de condução.
Caducidade dos títulos de condução
10 — É aplicável o disposto nos números ante-
riores ao averbamento na carta de condução de 1 — O título de condução caduca se:
categorias registadas em título estrangeiro.
_______________________ a) Não for revalidado, nos termos fixados no
RHLC, quanto às categorias abrangidas pela ne-
Alterações:
- Decreto-Lei n.º 46/2022, de 12 de julho. cessidade de revalidação, salvo se o respetivo ti-
_______________________ tular demonstrar ter sido titular de documento
idêntico e válido durante esse período;
CAPÍTULO IV b) O seu titular não se submeter ou reprovar
na avaliação médica ou psicológica, no exame de
Novos exames e caducidade
condução ou em qualquer das suas provas, deter-
minados ao abrigo dos n.ºs 1 e 5 do artigo anterior;
Artigo 129.º
c) Se encontrar em regime probatório e o seu
Novos exames titular for condenado, por sentença judicial transi-
tada em julgado ou decisão administrativa defini-
1 — Surgindo fundadas dúvidas sobre a aptidão tiva, pela prática de crime ligado ao exercício da
física, mental ou psicológica ou sobre a capacidade condução, de uma contraordenação muito grave
de um condutor ou candidato a condutor para con- ou de segunda contraordenação grave;
duzir com segurança, a autoridade competente d) For cassado nos termos do artigo 148.º do
determina que aquele seja submetido, singular ou presente Código ou do artigo 101.º do Código Pe-
cumulativamente, a avaliação médica, a avaliação nal;
psicológica, a novo exame de condução ou a qual- e) O condutor falecer.
quer das suas provas.
2 — Constitui motivo para dúvidas sobre a apti- 2 — A revalidação de título de condução cadu-
dão psicológica ou a capacidade de um condutor cado fica sujeita à aprovação do seu titular em
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exame especial de condução, cujo conteúdo e ca- legislação especial cuja aplicação esteja cometida
racterísticas são fixados no RHLC, sempre que: à ANSR, e para o qual se comine uma coima.
a) A causa de caducidade prevista na alínea a)
Artigo 132.º
do número anterior tenha ocorrido há mais de dois
anos e há menos de cinco anos, com exceção da Regime
revalidação dos títulos das categorias AM, A1, A2,
A, B1, B e BE cujos titulares não tenham comple- As contraordenações rodoviárias são reguladas
tado 50 anos; pelo disposto no presente diploma, pela legislação
b) A causa de caducidade seja a falta ou repro- rodoviária complementar ou especial que as pre-
vação no exame de condução ou em qualquer das veja e, subsidiariamente, pelo regime geral das
suas provas determinadas ao abrigo dos n.ºs 1 e contraordenações.
5 do artigo anterior;
c) A causa de caducidade seja a falta ou repro- Artigo 133.º
vação na avaliação médica ou psicológica, deter- Punibilidade da negligência
minada ao abrigo dos n.ºs 1 e 5 do artigo anterior
e o título se encontre caducado há mais de um ano. Nas contraordenações rodoviárias a negligên-
cia é sempre sancionada.
3 — O título de condução caducado não pode
ser renovado quando: Artigo 134.º
a) [Revogada.] Concurso de infrações
b) [Revogada.]
c) O titular reprove, pela segunda vez, em 1 — Se o mesmo facto constituir simultanea-
qualquer das provas do exame especial de condu- mente crime e contraordenação, o agente é pu-
ção a que for submetido; nido sempre a título de crime, sem prejuízo da
d) Tenham decorrido mais de dez anos sobre a aplicação da sanção acessória prevista para a con-
data em que deveria ter sido renovado. traordenação.
2 — A aplicação da sanção acessória, nos ter-
4 — São ainda sujeitos ao exame especial pre- mos do número anterior, cabe ao tribunal compe-
visto no n.º 2: tente para o julgamento do crime.
a) Os titulares de títulos de condução caduca- 3 — As sanções aplicadas às contraordenações
dos ao abrigo das alíneas c) e d) do n.º 1; em concurso são sempre cumuladas material-
b) Os titulares do título caducado há mais de mente.
cinco anos.
Artigo 135.º
5 — Os titulares de título de condução cadu-
cado consideram-se, para todos os efeitos legais, Responsabilidade pelas infrações
não habilitados a conduzir os veículos para os
1 — São responsáveis pelas contraordenações
quais o título fora emitido, sendo-lhes aplicável o
rodoviárias os agentes que pratiquem os factos
regime probatório previsto no artigo 122.º caso
constitutivos das mesmas, designados em cada di-
venham a obter novo título de condução.
ploma legal, sem prejuízo das exceções e presun-
6 — [Revogado.]
ções expressamente previstas naqueles diplomas.
7 — Quem conduzir veículo com título caducado,
2 — As pessoas coletivas ou equiparadas são
nos termos previstos no n.º 1, é sancionado com
responsáveis nos termos da lei geral.
coima de (euro) 120 a (euro) 600.
3 — A responsabilidade pelas infrações previs-
tas no Código da Estrada e legislação complemen-
TÍTULO VI tar recai no:
Da responsabilidade a) Condutor do veículo, relativamente às infra-
ções que respeitem ao exercício da condução;
CAPÍTULO I b) Titular do documento de identificação do ve-
Disposições gerais ículo relativamente às infrações que respeitem às
condições de admissão do veículo ao trânsito nas
Artigo 131.º vias públicas, bem como pelas infrações referidas
na alínea anterior quando não for possível identi-
Âmbito ficar o condutor;
c) Locatário, no caso de aluguer operacional de
Constitui contraordenação rodoviária todo o
veículos, aluguer de longa duração ou locação fi-
facto ilícito e censurável que preencha um tipo le-
nanceira, pelas infrações referidas na alínea a)
gal correspondente à violação de norma do Código
quando não for possível identificar o condutor;
da Estrada ou de legislação complementar e
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5 — No final de cada período de três anos, sem b) As contraordenações graves e muito graves
que exista registo de contraordenações graves ou praticadas e respetivas sanções;
muito graves ou crimes de natureza rodoviária no c) A pontuação atualizada do título de condu-
registo de infrações, são atribuídos três pontos ao ção.
condutor, não podendo ser ultrapassado o limite
2 — Para efeitos do disposto na alínea c) do
máximo de quinze pontos, nos termos do n.º 2 do
número anterior, o Ministério Público comunica à
artigo 121.º-A.
Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária os
6 — Para efeitos do número anterior, o período
despachos de arquivamento de inquéritos que se-
temporal de referência sem registo de contraorde-
jam proferidos nos termos do n.º 3 do artigo 282.º
nações graves ou muito graves no registo de in-
do Código de Processo Penal quando tenha exis-
frações é de dois anos para as contraordenações
tido cumprimento da injunção a que alude o n.º 3
cometidas por condutores de veículos de socorro
do artigo 281.º do Código de Processo Penal.
ou de serviço urgente, de transportes coletivo de
3 — A Autoridade Nacional de Segurança Rodo-
crianças e jovens até aos 16 anos, de táxis, de
viária assegura o acesso dos condutores ao registo
automóveis pesados de passageiros ou de merca-
de infrações.
dorias ou de transporte de mercadorias perigosas,
no exercício das suas funções profissionais.
7 — A cada período correspondente à revalida- Artigo 149.º-A
ção da carta de condução, sem que exista registo Interoperabilidade entre organismos públi-
de crimes de natureza rodoviária, é atribuído um cos
ponto ao condutor, não podendo ser ultrapassado
o limite máximo de dezasseis pontos, sempre que 1 — As entidades competentes em matéria de
o condutor de forma voluntária proceda à frequên- fiscalização, os tribunais e a ANSR comunicam ao
cia de ação de formação, de acordo com as regras IMT, I. P., as restrições momentâneas ou perma-
fixadas em regulamento. nentes aplicáveis ao titular do título de condução,
8 — A falta não justificada à ação de formação nomeadamente as resultantes da cassação do tí-
de segurança rodoviária ou à prova teórica do tulo de condução e da proibição ou inibição de con-
exame de condução, bem como a sua reprovação, duzir.
de acordo com as regras fixadas em regulamento, 2 — As comunicações a que se refere o número
tem como efeito necessário a cassação do título de anterior são efetuadas através da Plataforma de
condução do condutor. Interoperabilidade da Administração Pública.
9 — Os encargos decorrentes da frequência de
ações de formação e da submissão às provas teó- CAPÍTULO III
ricas do exame de condução são suportados pelo Garantia da responsabilidade civil
infrator.
10 — A cassação do título de condução a que Artigo 150.º
se refere a alínea c) do n.º 4 é ordenada em pro-
Obrigação de seguro
cesso autónomo, iniciado após a ocorrência da
perda total de pontos atribuídos ao título de con- 1 — Os veículos a motor e seus reboques só
dução. podem transitar na via pública desde que seja efe-
11 — A quem tenha sido cassado o título de tuado, nos termos de legislação especial, seguro
condução não é concedido novo título de condução da responsabilidade civil que possa resultar da sua
de veículos a motor de qualquer categoria antes utilização.
de decorridos dois anos sobre a efetivação da cas- 2 — Quem infringir o disposto no n.º 1 é sanci-
sação. onado com coima de (euro) 500 a (euro) 2500, se
12 — A efetivação da cassação do título de con- o veículo for um motociclo ou um automóvel, ou
dução ocorre com a notificação da cassação. de (euro) 250 a (euro) 1250, se for outro veículo
13 — A decisão de cassação do título de con- a motor.
dução é impugnável para os tribunais judiciais nos
termos do regime geral das contraordenações. Artigo 151.º
Seguro de provas desportivas
Artigo 149.º
A autorização para realização, na via pública,
Registo de infrações
de provas desportivas de veículos a motor e dos
1 — Do registo de infrações relativas ao exer- respetivos treinos oficiais depende da efetivação,
cício da condução, organizado nos termos de di- pelo organizador, de um seguro que cubra a sua
ploma próprio, devem constar: responsabilidade civil, bem como a dos proprietá-
rios ou detentores dos veículos e dos participantes,
a) Os crimes praticados no exercício da condu-
decorrente dos danos resultantes de acidentes
ção de veículos a motor e respetivas penas e me-
provocados por esses veículos.
didas de segurança;
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e) As tabelas dos preços dos exames realizados c) Tenha caducado nos termos dos n.ºs 1 e 2
e das taxas de transporte dos examinandos e de do artigo 130.º
imobilização e de remoção de veículos.
3 — Quando haja lugar à apreensão do título
2 — O pagamento das despesas originadas pelos de condução, o condutor é notificado para, no
exames previstos na lei para determinação do es- prazo de 15 dias úteis, o entregar à entidade com-
tado de influenciado pelo álcool ou por substâncias petente, sob pena de crime de desobediência, de-
psicotrópicas, bem como pela imobilização e remo- vendo, nos casos previstos no n.º 1, esta notifica-
ção de veículo a que se refere o artigo 155.º, é efe- ção ser efetuada com a notificação da decisão.
tuado pela entidade a quem competir a coordena- 4 — Sem prejuízo da punição por crime de de-
ção da fiscalização do trânsito. sobediência, se o condutor não proceder à entrega
3 — Quando os exames referidos tiverem re- do título de condução nos termos do número an-
sultado positivo, as despesas são da responsabili- terior, pode a entidade competente determinar a
dade do examinando, devendo ser levadas à conta sua apreensão, através da autoridade de fiscaliza-
de custas nos processos-crime ou de contraorde- ção e seus agentes.
nação a que houver lugar, as quais revertem a fa-
vor da entidade referida no número anterior. Artigo 161.º
Apreensão do documento de identificação
CAPÍTULO II
do veículo
Apreensões
1 — O documento de identificação do veículo
deve ser apreendido pelas autoridades de investi-
Artigo 159.º
gação criminal ou de fiscalização ou seus agentes
Apreensão preventiva de títulos de condu- quando:
ção
a) Suspeitem da sua contrafação ou viciação
1 — Os títulos de condução devem ser preven- fraudulenta;
tivamente apreendidos pelas autoridades de in- b) As características do veículo não confiram
vestigação criminal ou de fiscalização ou seus com as nele mencionadas;
agentes quando: c) Se encontre em estado de conservação que
torne ininteligível qualquer indicação ou averba-
a) Suspeitem da sua contrafação ou viciação mento;
fraudulenta; d) O veículo, em consequência de acidente, se
b) Tiver expirado o seu prazo de validade; mostre gravemente afetado no quadro ou nos sis-
c) Se encontrem em estado de conservação temas de suspensão, direção ou travagem, não
que torne ininteligível qualquer indicação ou aver- tendo condições para circular pelos seus próprios
bamento. meios;
2 — Nos casos previstos nas alíneas a) e c) do e) O veículo for apreendido;
n.º 1 deve, em substituição do título, ser fornecida f) O veículo for encontrado a circular não ofe-
uma guia de condução válida pelo tempo julgado recendo condições de segurança;
necessário e renovável quando ocorra motivo jus- g) Se verifique, em inspeção, que o veículo não
tificado. oferece condições de segurança ou ainda, estando
afeto a transportes públicos, não tenha a sufici-
Artigo 160.º ente comodidade;
h) As chapas de matrícula não obedeçam às
Outros casos de apreensão de títulos de condições regulamentares relativas a característi-
condução cas técnicas e modos de colocação;
1 — Os títulos de condução devem ser apreen- i) [Revogada.]
didos para cumprimento da cassação do título, j) O veículo circule desrespeitando as regras re-
proibição ou inibição de conduzir. lativas à poluição sonora, do solo e do ar.
2 — A entidade competente deve ainda deter- 2 — Com a apreensão do documento de identi-
minar a apreensão dos títulos de condução quando: ficação do veículo procede-se também à de todos
a) Qualquer dos exames realizados nos termos os outros documentos que à circulação do veículo
dos n.ºs 1 e 5 do artigo 129.º revelar incapacidade digam respeito, os quais são restituídos em simul-
técnica ou inaptidão física, mental ou psicológica tâneo com aquele documento.
do examinando para conduzir com segurança; 3 — Nos casos previstos nas alíneas a), c), g),
b) O condutor não se apresentar a qualquer dos h) e i) do n.º 1, deve ser passada, em substituição
exames referidos na alínea anterior ou no n.º 3 do do documento de identificação do veículo, uma
artigo 129.º, salvo se justificar a falta no prazo de guia válida pelo prazo e nas condições na mesma
cinco dias; indicados.
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4 — Nos casos previstos nas alíneas b) e e) do 2 — Nos casos previstos no número anterior, o
n.º 1, deve ser passada guia válida apenas para o veículo não pode manter-se apreendido por mais
percurso até ao local de destino do veículo. de 90 dias devido a negligência do titular do res-
5 — Deve ainda ser passada guia de substitui- petivo documento de identificação em promover a
ção do documento de identificação do veículo, vá- regularização da sua situação, sob pena de perda
lida para os percursos necessários às reparações a do mesmo a favor do Estado.
efetuar para regularização da situação do veículo, 3 — Quando o veículo for apreendido é lavrado
bem como para a sua apresentação a inspeção. auto de apreensão, notificando-se o titular do do-
6 — Nas situações previstas nas alíneas f) e h) cumento de identificação do veículo da cominação
do n.º 1, quando se trate de avarias de fácil repa- prevista no número anterior.
ração nas luzes, pneumáticos ou chapa de matrí- 4 — Nos casos previstos nas alíneas a) e b) do
cula, pode ser emitida guia válida para apresenta- n.º 1, o veículo é colocado à disposição da autori-
ção do veículo com a avaria reparada, em posto po- dade judicial competente, sempre que tiver sido
licial, no prazo máximo de oito dias, sendo, neste instaurado procedimento criminal.
caso, as coimas aplicáveis reduzidas para metade 5 — Nos casos previstos nas alíneas c) a j) do
nos seus limites mínimos e máximos. n.º 1, o titular do documento de identificação pode
7 — [Revogado.] ser designado fiel depositário do respetivo veículo.
8 — Sem prejuízo do disposto nos n.ºs 3 a 6, 6 — No caso de acidente, a apreensão referida
quem conduzir veículo cujo documento de identi- na alínea f) do n.º 1 mantém-se até que se mos-
ficação tenha sido apreendido é sancionado com trem satisfeitas as indemnizações dele derivadas
coima de (euro) 300 a (euro) 1500. ou, se o respetivo montante não tiver sido deter-
minado, até que seja prestada caução por quantia
Artigo 162.º equivalente ao valor mínimo do seguro obrigatório,
sem prejuízo da prova da efetivação de seguro.
Apreensão de veículos 7 — Excetuam-se do disposto na primeira parte
1 — O veículo deve ser apreendido pelas auto- do número anterior os casos em que as indemni-
ridades de investigação criminal ou de fiscalização zações tenham sido satisfeitas pelo Fundo de Ga-
ou seus agentes quando: rantia Automóvel nos termos de legislação própria.
8 — Quem for titular do documento de identifi-
a) Transite com números de matrícula que não cação do veículo responde pelo pagamento das
lhe correspondam ou não tenham sido legalmente despesas causadas pela sua apreensão.
atribuídos;
b) Transite sem chapas de matrícula ou não se CAPÍTULO III
encontre matriculado, salvo nos casos previstos
por lei; Abandono, bloqueamento e remoção de veí-
c) Transite com números de matrícula que não culos
sejam válidos para o trânsito em território nacio-
nal; Artigo 163.º
d) Transite estando o respetivo documento de
Estacionamento indevido ou abusivo
identificação apreendido, salvo se este tiver sido
substituído por guia passada nos termos do artigo 1 — Considera-se estacionamento indevido ou
anterior; abusivo:
e) O respetivo registo de propriedade ou a titu-
laridade do documento de identificação não te- a) O de veículo, durante 30 dias ininterruptos,
nham sido regularizados no prazo legal; em local da via pública ou em parque ou zona de
f) Não tenha sido efetuado seguro de respon- estacionamento isentos do pagamento de qual-
sabilidade civil nos termos da lei; quer taxa;
g) Não compareça à inspeção prevista no n.º 2 b) O de veículo, em parque de estacionamento,
do artigo 116.º, sem que a falta seja devidamente quando as taxas correspondentes a cinco dias de
justificada; utilização não tiverem sido pagas;
h) Transite sem ter sido submetido a inspeção c) O de veículo, em zona de estacionamento
para confirmar a correção de anomalias verifica- condicionado ao pagamento de taxa, quando esta
das em anterior inspeção, em que reprovou, no não tiver sido paga ou tiverem decorrido duas ho-
prazo que lhe for fixado; ras para além do período de tempo pago;
i) A apreensão seja determinada ao abrigo do d) O de veículo que permanecer em local de
disposto no n.º 3 do artigo 147.º; estacionamento limitado mais de duas horas para
j) A apreensão seja determinada ao abrigo do além do período de tempo permitido;
disposto no n.º 6 do artigo 114.º ou no n.º 3 do e) O de veículos agrícolas, máquinas industriais,
artigo 115.º; reboques e semirreboques não atrelados ao veí-
l) A apreensão seja determinada ao abrigo do culo trator e o de veículos publicitários que perma-
disposto nos n.ºs 5 e 6 do artigo 174.º neçam no mesmo local por tempo superior a 72
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3 — Os prazos referidos nos números anterio- 5 — O veículo deve ser entregue ao credor hi-
res contam-se a partir da receção da notificação potecário logo que se mostrem pagas todas as
ou da sua afixação nos termos do artigo seguinte. despesas ocasionadas pela remoção e depósito,
4 — Se o veículo não for reclamado dentro do devendo o pagamento ser feito dentro dos oito
prazo previsto nos números anteriores é conside- dias seguintes ao termo do último dos prazos a
rado abandonado e adquirido por ocupação pelo que se refere o artigo anterior.
Estado ou pelas autarquias locais. 6 — O credor hipotecário tem o direito de exigir
5 — O veículo é considerado imediatamente do titular do documento de identificação as despe-
abandonado quando essa for a vontade manifes- sas referidas no número anterior e as que efetuar
tada expressamente pelo seu proprietário. na qualidade de fiel depositário.
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Decreto-Lei n.º 102-B/2020, de 9 de dezembro
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Decreto-Lei n.º 102-B/2020, de 9 de dezembro
Artigo 1.º
Objeto
O presente decreto-lei procede:
a) À 20.ª alteração ao Código da Estrada, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 114/94, de 3
de maio, e alterado pelos Decretos-Leis n.ºs 214/96, de 20 de novembro, 2/98, de 3 de janeiro,
162/2001, de 22 de maio, e 265-A/2001, de 28 de setembro, pela Lei n.º 20/2002, de 21 de
agosto, pelos Decretos-Leis n.ºs 44/2005, de 23 de fevereiro, 113/2008, de 1 de julho, e
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Decreto-Lei n.º 102-B/2020, de 9 de dezembro
Artigo 2.º
Alteração ao Código da Estrada
Os artigos 22.º, 23.º, 55.º, 81.º, 82.º, 84.º, 85.º, 89.º, 107.º, 112.º, 119.º, 121.º,
122.º, 123.º, 125.º, 128.º a 130.º, 139.º, 145.º, 146.º, 148.º, 169.º, 169.º-A, 171.º-A, 173.º,
176.º e 183.º do Código da Estrada, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 114/94, de 3 de maio, na
sua redação atual, passam a ter a seguinte redação:
(As alterações encontram-se inseridas no local próprio do diploma)
Artigo 3.º
Aditamento ao Código da Estrada
São aditados os artigos 50.º-A e 149.º-A ao Código da Estrada, aprovado pelo Decreto-
Lei n.º 114/94, de 3 de maio, na sua redação atual, com a seguinte redação:
(Os aditamentos encontram-se inseridas no local próprio do diploma)
Artigo 4.º
Alteração ao Decreto-Lei n.º 317/94, de 24 de dezembro
Os artigos 4.º, 7.º e 11.º do Decreto-Lei n.º 317/94, de 24 de dezembro, na sua redação
atual, passam a ter a seguinte redação:
Artigo 5.º
Alteração ao Decreto-Lei n.º 44/2005, de 23 de fevereiro
Os artigos 5.º a 7.º do Decreto-Lei n.º 44/2005, de 23 de fevereiro, na sua redação
atual, passam a ter a seguinte redação:
Artigo 6.º
Alteração ao Decreto-Lei n.º 262/2009, de 28 de setembro
O artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 262/2009, de 28 de setembro, na sua redação atual,
passa a ter a seguinte redação:
Artigo 7.º
Alteração ao Decreto-Lei n.º 138/2012, de 5 de julho
O artigo 14.º-A do Decreto-Lei n.º 138/2012, de 5 de julho, na sua redação atual, passa
a ter a seguinte redação:
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Decreto-Lei n.º 102-B/2020, de 9 de dezembro
Artigo 8.º
Alteração ao Regulamento da Habilitação Legal para Conduzir
Os artigos 1.º, 3.º, 9.º, 14.º a 18.º, 20.º, 22.º, 25.º, 26.º, 29.º, 33.º a 35.º, 37.º, 38.º,
41.º, 42.º, 54.º, 61.º a 63.º do Regulamento da Habilitação Legal para Conduzir, aprovado
em anexo ao Decreto-Lei n.º 138/2012, de 5 de julho, na sua redação atual, são alterados nos
termos do anexo I ao presente decreto-lei e do qual faz parte integrante.
Artigo 9.º
Alteração aos anexos I, III e VII do Regulamento da Habilitação Legal para Conduzir
1 — Os anexos I e III do Regulamento da Habilitação Legal para Conduzir, aprovado em
anexo ao Decreto-Lei n.º 138/2012, de 5 de julho, na sua redação atual, são alterados nos
termos do anexo II ao presente decreto-lei, do qual faz parte integrante.
2 — O anexo VII do Regulamento da Habilitação Legal para Conduzir, aprovado em
anexo ao Decreto-Lei n.º 138/2012, de 5 de julho, na sua redação atual, é alterado nos termos
do anexo III ao presente decreto-lei, do qual faz parte integrante.
Artigo 10.º
Identificação do arguido pelas autarquias locais
1 — A identificação do arguido, a realizar nos termos do artigo 171.º do Código da
Estrada, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 114/94, de 3 de maio, na sua redação atual, pode ser
efetuada através da indicação dos elementos previstos nas alíneas a) a d) do n.º 1 do referido
artigo, enquanto as entidades mencionadas no artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 107/2018, de 29
de novembro, não tiverem acesso ao Sistema de Contraordenações de Trânsito.
2 — Sem prejuízo do disposto no número anterior, a indicação do domicílio fiscal pode
ser substituída pela indicação do domicílio ou sede, quando se trate de pessoa coletiva, os
quais são válidos para efeitos de notificação, nos termos do artigo 176.º do Código da Estrada,
aprovado pelo Decreto-Lei n.º 114/94, de 3 de maio, na sua redação atual.
Artigo 11.º
Disposição transitória
O disposto no artigo 14.º-A do Decreto-Lei n.º 138/2012, de 5 de julho, na redação
introduzida pelo presente decreto-lei, não é aplicável à emissão do certificado de avaliação
psicológica enquanto não for possível a sua emissão em formato eletrónico.
Artigo 12.º
Regulamentação
O decreto regulamentar previsto no n.º 5 do artigo 112.º do Código da Estrada, na
redação dada pelo presente decreto-lei, é aprovado no prazo de 60 dias.
Artigo 13.º
Norma revogatória
São revogados:
a) O n.º 5 do artigo 82.º, o n.º 5 do artigo 121.º, o n.º 4 do artigo 123.º, o artigo 124.º,
as alíneas a) e b) do n.º 7 do artigo 128.º, a alínea a) do n.º 3 e o n.º 6 do artigo 130.º, os
n.ºs 2 e 4 do artigo 169.º e o n.º 3 do artigo 169.º-A do Código da Estrada, aprovado pelo
Decreto-Lei n.º 114/94, de 3 de maio, na sua redação atual;
b) O n.º 3 do artigo 7.º e o n.º 6 do artigo 11.º do Decreto-Lei n.º 317/94, de 24 de
dezembro, na sua redação atual;
c) As alíneas b) e c) do n.º 1 e os n.ºs 2 e 7 do artigo 5.º e o n.º 4 do artigo 7.º do
Decreto-Lei n.º 44/2005, de 23 de fevereiro, na sua redação atual;
d) O artigo 12.º do Decreto-Lei n.º 138/2012, de 5 de julho, na sua redação atual;
e) O artigo 7.º, o n.º 3 do artigo 16.º, o n.º 2 do artigo 20.º, o n.º 2 do artigo 26.º, o
n.º 8 do artigo 35.º, o artigo 36.º e o anexo II do Regulamento da Habilitação Legal para
60
Decreto-Lei n.º 102-B/2020, de 9 de dezembro
Artigo 14.º
Republicação
São republicados, nos anexos IV, V e VI ao presente decreto-lei, do qual fazem parte
integrante, respetivamente:
a) O Código da Estrada, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 114/94, de 3 de maio, com a
redação introduzida pelo presente decreto-lei;
b) O Decreto-Lei n.º 317/94, de 24 de dezembro, que organiza o registo individual do
condutor, com a redação introduzida pelo presente decreto-lei;
c) O Regulamento da Habilitação Legal para Conduzir, aprovado em anexo ao Decreto-
Lei n.º 138/2012, de 5 de julho, com a redação introduzida pelo presente decreto-lei.
Artigo 15.º
Entrada em vigor e produção de efeitos
1 — O presente decreto-lei entra em vigor no prazo de 30 dias após a sua publicação.
2 — Sem prejuízo do disposto no número anterior, as alterações ao artigo 128.º do
Código da Estrada, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 114/94, de 3 de maio, apenas produzem
efeitos 120 dias após a publicação do presente decreto-lei.
61
Decreto-Lei n.º 102-B/2020, de 9 de dezembro
Apontamentos:
62
Lei n.º 66/2021, de 24 de agosto
(Extrato)
Modifica o regime de estacionamento, pernoita e aparcamento de autocaravanas,
alterando o Código da Estrada e o Regulamento de Sinalização do Trânsito
Artigo 1.º
Objeto
A presente lei modifica o regime de estacionamento, pernoita e aparcamento de auto-
caravanas, alterando o Código da Estrada, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 114/94, de 3 de
maio, e o Regulamento de Sinalização do Trânsito, aprovado pelo Decreto Regulamentar n.º
22-A/98, de 1 de outubro.
Artigo 2.º
Alteração ao Código da Estrada
Os artigos 48.º e 50.º-A do Código da Estrada, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 114/94,
de 3 de maio, passam a ter a seguinte redação:
(As alterações encontram-se inseridas no local próprio do diploma)
Artigo 3.º
Alteração ao Regulamento de Sinalização do Trânsito
Os artigos 24.º e 34.º do Regulamento de Sinalização do Trânsito, aprovado pelo De-
creto Regulamentar n.º 22-A/98, de 1 de outubro, passam a ter a seguinte redação:
Artigo 4.º
Entrada em vigor
A presente lei entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação.
63
Lei n.º 66/2021, de 24 de agosto
Apontamentos:
64
Decreto-Lei n.º 46/2022, de 12 de julho
Artigo 1.º
Objeto
O presente decreto-lei habilita a condução de veículos a motor pelos titulares de títulos
de condução emitidos por Estados-Membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa
e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico, procedendo à alteração
ao Código da Estrada, aprovado em anexo ao Decreto-Lei n.º 114/94, de 3 de maio, na sua
redação atual.
Artigo 2.º
Alteração ao Código da Estrada, aprovado em anexo ao Decreto-Lei n.º 114/94, de
3 de maio
Os artigos 125.º e 128.º do Código da Estrada, na sua redação atual, passam a ter a
seguinte redação:
(As alterações encontram-se inseridas no local próprio do diploma)
Artigo 3.º
Entrada em vigor
O presente decreto-lei entra em vigor no primeiro dia útil do mês seguinte ao da sua
publicação.
Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 15 de junho de 2022. — António Luís
Santos da Costa — José Luís Pereira Carneiro — José Duarte Piteira Rica Silvestre Cordeiro —
Hugo Santos Mendes.
Promulgado em 5 de julho de 2022.
Publique-se.
O Presidente da República, MARCELO REBELO DE SOUSA.
Referendado em 6 de julho de 2022.
O Primeiro-Ministro, António Luís Santos da Costa.
65
Decreto-Lei n.º 46/2022, de 12 de julho
Apontamentos:
66
Decreto-Lei n.º 84-C/2022, de 9 de dezembro
(Extrato)
A Diretiva (UE) 2019/520 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de março de
2019, relativa à interoperabilidade dos sistemas eletrónicos de portagem rodoviária e que fa-
cilita o intercâmbio transfronteiriço de informações sobre o não pagamento de taxas rodoviá-
rias na União, tem por objetivo promover o uso dos sistemas eletrónicos de portagem rodovi-
ária nos Estados-Membros e nos países vizinhos e contribuir para uma política de cobrança
rodoviária à escala da União.
O presente decreto-lei, transpondo a referida Diretiva, vem estabelecer os direitos e
deveres dos principais intervenientes no sistema eletrónico europeu de portagens, nomeada-
mente os respetivos fornecedores, as portageiras e os utilizadores.
Revê-se igualmente legislação em matéria de portagens, nomeadamente a respeito da
interoperabilidade nacional e do acesso à atividade de fornecedor de serviços eletrónicos de
portagens.
São também revistas as regras do sistema de identificação eletrónica de veículos para
pagamento de portagens, constantes nomeadamente do Decreto-Lei n.º 112/2009, de 18 de
maio, e da Portaria n.º 314-B/2010, de 14 de junho, e que nasceram no contexto da introdução
das portagens exclusivamente eletrónicas em Portugal — matéria em que o país foi pioneiro a
nível europeu.
O presente decreto-lei procede outrossim à criação do serviço eletrónico nacional de
portagem, que visa dar, a nível nacional, continuidade ao sistema de identificação eletrónica
de veículos em funcionamento, melhorando a sua eficiência e consolidando o caminho para a
interoperabilidade europeia.
Por fim, o presente decreto-lei densifica o conceito de meios automáticos de fiscalização,
previsto no Código da Estrada, para efeitos de otimização da Rede Nacional de Fiscalização
Automática de Velocidade. Procede, ainda, ao reforço da segurança rodoviária, na vertente de
socorro a vítimas de acidentes de trânsito, mediante o alargamento das atribuições da Autori-
dade Nacional de Segurança Rodoviária.
Foram ouvidas a Autoridade da Mobilidade e dos Transportes, a Associação Portuguesa
das Sociedades Concessionárias de Autoestradas ou Pontes com Portagens, a Ascendi O&M, a
Brisa — Autoestradas de Portugal, os CTT — Correios de Portugal, S. A., a Infraestruturas de
Portugal, S. A., o Instituto da Mobilidade e dos Transportes, I. P., o Instituto dos Registos e
do Notariado, I. P., o Sistema de Portagens Eletrónicas — Portvias, a Via Livre, S. A. e a Via
Verde, S. A.
Foi promovida a audição da Comissão Nacional de Proteção de Dados.
Assim:
Nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 198.º da Constituição, o Governo decreta o
seguinte:
Artigo 52.º
Alteração ao Decreto-Lei n.º 114/94, de 3 de maio
Os artigos 117.º e 169.º do Código da Estrada, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 114/94,
de 3 de maio, na sua redação atual, passa a ter a seguinte redação:
(As alterações encontram-se inseridas no local próprio do diploma)
Artigo 55.º
Norma revogatória
São revogados:
a) A Lei n.º 30/2007, de 6 de agosto;
67
Decreto-Lei n.º 84-C/2022, de 9 de dezembro
b) O n.º 11 do artigo 119.º do Código da Estrada, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 114/94,
de 3 de maio, na sua redação atual;
c) A alínea f) do n.º 1 do artigo 32.º do Decreto-Lei n.º 78/2014, de 14 de maio, na sua
redação atual;
d) A Portaria n.º 314-A/2010, de 14 de junho;
e) A Portaria n.º 314-B/2010, de 14 de junho, sem prejuízo do disposto no artigo anterior;
f) A Portaria n.º 190/2013, de 23 de maio.
Artigo 56.º
Entrada em vigor
O presente decreto-lei entra em vigor no 30.º dia seguinte ao da sua publicação.
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Índice
ÍNDICE
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Índice
Matrícula ________________________________________ 31
F Medidas cautelares ________________________________ 54
Motociclos, ciclomotores, triciclos e quadriciclos ________ 29
Fiscalização da condução sob influência de álcool _______ 44 Mudança de direção para a direita ____________________ 13
Fiscalização da condução sob influência de Mudança de direção para a esquerda __________________ 13
substâncias psicotrópicas ________________________ 45
Forma dos atos processuais _________________________ 50
N
G Norma revogatória _________________________________ 60
Norma revogatória do Decreto-Lei n.º 84-C/2022 ________ 67
Garantia da responsabilidade civil ____________________ 43 Notificações ______________________________________ 53
Garantia de cumprimento __________________________ 51 Novos exames ____________________________________ 37
H O
Habilitação legal para conduzir ______________________ 34 Obrigação de facultar a ultrapassagem _________________ 12
Hierarquia entre prescrições _________________________ 4 Obrigação de seguro _______________________________ 43
Hipoteca ________________________________________ 49 Obrigatoriedade de matrícula ________________________ 31
Ordens das autoridades ______________________________ 4
Outras disposições _________________________________ 45
I Outros casos de apreensão de títulos de condução _______ 46
Outros títulos _____________________________________ 35
Identificação do arguido ____________________________ 50 Outros veículos a motor ____________________________ 29
Identificação do arguido pelas autarquias locais _________ 60
Identificação do veículo ____________________________ 32
Identificação em caso de acidente ____________________ 25 P
Iluminação _______________________________________ 17
Iluminação de cortejos e formações organizadas ________ 28 Pagamento da coima em prestações __________________ 55
Imobilização do veículo_____________________________ 45 Paragem de veículos de transporte coletivo _____________ 15
Imobilização forçada de veículo ou animal _____________ 20 Paragem e estacionamento __________________________ 13
Imobilização forçada por avaria ou acidente ____________ 25 Parques e zonas de estacionamento ___________________ 20
Impedimento de conduzir __________________________ 44 Penhora _________________________________________ 49
Impossibilidade de cruzamento ______________________ 11 Pernoita e aparcamento de autocaravanas _____________ 15
Infratores com sanções por cumprir __________________ 52 Pistas especiais ____________________________________ 22
Inibição de conduzir _______________________________ 42 Placas, postes, ilhéus e dispositivos semelhantes _________ 7
Início de marcha ___________________________________ 6 Pluralidade de vias de trânsito dentro das localidades _____ 6
Inspeções ________________________________________ 31 Pluralidade de vias e trânsito em filas paralelas __________ 13
Interoperabilidade entre organismos públicos __________ 43 Poluição do solo e do ar _____________________________ 23
Inversão do sentido de marcha ______________________ 13 Poluição sonora ___________________________________ 23
Posição a ocupar na via _____________________________ 28
Posição de marcha __________________________________ 6
L Prescrição da coima e das sanções acessórias ___________ 56
Prescrição do procedimento _________________________ 56
Lei n.º 66/2021 ___________________________________ 63 Prescrições especiais _______________________________ 25
Liberdade de trânsito _______________________________ 4 Pré-sinalização de perigo ____________________________ 25
Limites de peso e dimensão dos veículos ______________ 17 Presunção de abandono ____________________________ 48
Limites especiais de velocidade ______________________ 10 Princípios gerais ____________________________________ 3
Limites gerais de velocidade __________________________ 9 Procedimento para a fiscalização da condução
Lugares em que podem transitar os peões _____________ 27 sob influência de álcool ou de substâncias
psicotrópicas ___________________________________ 44
Procedimentos de fiscalização________________________ 44
M Processamento ____________________________________ 50
Processo _________________________________________ 49
Manobras em especial _____________________________ 11 Proibição de estacionamento ________________________ 14
Marcha atrás _____________________________________ 13 Proibição de paragem ou estacionamento ______________ 14
Marcha lenta ______________________________________ 9 Proibição de trânsito _______________________________ 17
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Índice
Z
Zonas de coexistência ______________________________ 22
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