Teoria Geral do Estado
A função do Estado é a de positivar o Poder judiciário: causas comuns
Teoria da Origem Familiar
• Matriarcal: promíscua, mães conhecidas e pais
presumidos
• Patriarcal: domínio dos homens, escolhidos por
Deus
• “Mista”: matriarcal suprimido pelo patriarcal,
mulheres estigmatizadas e homens adorados,
religiões foram as influenciadoras
Teoria da Origem Contratual: contrato Social
• Poder Absoluto: renúncia dos poderes em favor
do rei; homem é o lobo do homem; Hobbes
• Espírito das Leis: Montesquieu; tripartição das
leis
• Rousseau: homem é bom; por ser incapaz de
gerir todos os conflitos, entrega de parte de suas
liberdades ao estado
• Locke: liberalismo; liberdade só existe com a
limitação do estado; salvaguarda dos direitos
naturais
Teoria da Origem Divina
• Deus: fundador
• Rei: representante de Deus
Teoria da Origem Patrimonial
• Estado é formado a partir das relações
patrimoniais (escravos)
Teoria da Origem Violenta
• Estado é a violência do mais forte
Relações entre o Estado e o Direito
• Monista: Estado é a fonte do direito. Não existe
regra fora do Estado
• Dualística: Estado e Direito são realidades
distintas e independentes; O Direito é uma
criação social.
o Direito.
• Paralelismo: Estado e o Direito são duas
realidades distintas e interdependentes
Teoria Tridimensional do Estado
• O FATO de existir uma relação permanente do
Poder, com uma discriminação entre
governantes e governados;
• VALOR ou um complexo de valores, em virtude
do qual o Poder se exerce;
• um complexo de NORMAS
Noções de Estado
• Povo
• Território
• Governo Soberano (liderança do Estado)
• Pessoa Jurídica de Direito público
Direito Público e Privado
• Direito Público: questões sociais
organizacionais; relação vertical; interesse
coletivo em detrimento do particular
o Interno: interesses estatais e sociais:
constitucional, Administrativo,
Tributário, Penal...
o Externo: relações entre estados
soberanos.
• Direito Privado: relação entre particulares
Sistemas Administrativos
São sistemas de controle para a Administração
Contencioso Administrativo – Sist. Francês
• Uma das partes é o Poder Público
o Não julga litígios somente
particulares
• Estrutura é feita por 3 tribunais
o Conselho de Estado: instância máx. do
contencioso administrativo
o Tribunal de Conflitos: acima das duas
justiças anteriores; decide conflitos de
competência
Sistema de Jurisdição Única – Sist. Inglês
• Todos os litígios: justiça comum
• Existe o poder de autotutela dentro da
administração, mas a solução definitiva se dá
pelo Judiciário
*** NÃO É NECESSÁRIO O ESGOTAMENTO DA VIA
ADMINISTRATIVA PARA RECORRER AO JUDICIÁRIO –
Princípio da Inafastabilidade da tutela jurisdicional
Direito Administrativo – Escolas
• Exegética ou Legalista: objeto do DA é o estudo
das leis
o Crítica: pobre, não inclui princípios
e • Escola do Serviço Público ou Critério do Serviço
Público: prestação de serviço público
o Crítica: nem todo serv. Públ. é estudado
do DA e algumas prestações não são
serv. Públ.
• Critério do Poder Executivo: estudo do P. Exe.
o Crítica: ativ. De administrar está em
todos os poderes
• Critério das Relações Jurídicas: se preocupa com
todas as relações jurídicas em que o Estado faz
parte
o Crítica: não estuda todas as relações em
que o Estado faz parte (direito tributário,
por exemplo)
• Critério Teleológico: sist. De normas e princípios
entre o Crítica: critério incompleto
 • Critério Residual ou Negativo: retira tudo o que
é função jurisdicional e legislativa, o que sobre é
ativ. administrativa
• Critério da Distinção entre Atividade Jurídica e
Social: se preocupa com a ativ. Jurídica do
estado, mas não sua ativ. social
• Critério Da Administração Pública (Meireles):
“Conjunto harmônico de princípios jurídicos que
regem os órgãos, os agentes e as atividades
públicas tendentes a realizar concreta, direta e
imediatamente os fins desejados pelo Estado.”
Fontes do Direito Administrativo
• Constituição Federal;
• Leis e Decretos;
• Atos Normativos da Administração Pública
(resoluções, portarias, deliberações, instruções,
circulares, regimentos, provimentos);
• Jurisprudência;
• Doutrina;
• Costumes (somente quando reconhecidos como
fonte de normas vinculantes);
• Princípios Gerais do Direito;
Técnicas Administrativas
• Desconcentração: distribuição interna de
competências dentro da mesma PJ; criação de
órgãos dentro da mesma estrutura
o Em razão da matéria: ex. distribuição
das competências para suas secretarias
– SESP, SEAP (previdência), SEDU
(desenv. urbano)
o Em razão do grau hierárquico: nível de
resp. decisória. Ex. diretor de
Departamento, diretor de Divisão, chefe
de seção...
o Em razão do critério territorial ou
geográfico: mesmas atribuições em
espaços geográficos distintos; ex. BPMs,
DP...
• Centralização: ativ. Exercida pelo próprio Estado
• Descentralização: distribuição de competências
para outra pessoa física ou jurídica; ex.: criação
de Entes da Adm. Indireta
o Territorial ou Geográfica: divisão entre
União, Estados e Municípios.
o Por Serviços, Funcional ou Técnica:
criação de PJ de direito público ou
privado com a titularidade e a execução
de determinado serviço; feita por
OUTORGA. Ex. Autarquia, Sociedade de
Econ. Mista, Empresa Pública e
Fundação Pública.
o Por Colaboração: contrato ou ato
administrativo unilateral, se transfere a
execução de determinado serviço
público a pessoa jurídica de direito
privado. Titularidade permanece no
Poder Público. Feita por DELEGAÇÂO.
Ex. concessão, permissão, autorização
Organização Administrativa do Estado
Administração Direta
• Órgãos integrados à estrutura do Governo
• Ativ. E funções exercidas diretamente pelo
Estado
• Via de regra criados por lei por iniciativa do P.
Exe.
• Órgãos não tem personalidade jurídica
*** alguns tem CNPJ por controle fiscal, mas mesmo
assim não tem personalidade jurídica
• Atividades típicas de Estado
• Sujeição à Autotutela (anulação – ilegal;
revogação – oportunidade e conveniência)
• Sujeição aos princípios constitucionais (LIMPE)
Administração Indireta
• Conjunto de entes (entidades com
personalidade jurídica)
• Composta por
o Autarquia – lei cria
o Função Pública (dir. privado) – lei
autoriza criação e adquire personalidade
jurídica com a inscrição da escritura
pública de sua constituição no Registro
Civil de Pessoas Jurídicas
o Empresa Pública – lei autoriza criação
o Sociedade de Economia Mista – lei
autoriza criação
OLHAR TABELA COMPARATIVA
Controle da Administração Indireta
• Controle Político: dirigentes nomeados por
autoridade competente da adm. Direta
• Controle Institucional: verificação se há uma
atuação segundo os fins para os quais foi criado;
realizado pela Adm Direta.
• Controle Administrativo: controle dos agentes e
das rotinas pela adm. Direta
• Controle Financeiro: fiscalização financeira e
contábil (ex. TCU – tribunal de contas da união)
Regime Jurídico da Adm. Pública
Conjunto de normas e princípios; posição privilegiada da
administração
• Poderes/Prerrogativas: desapropriar, rescindir
contratos unilateralmente...
• Deveres/Sujeições: observância aos princípios
LIMPE
Princípios Expressos
• Legalidade: Administrador só atua onde a lei
autoriza
• Impessoalidade: atos voltados ao interesse
público
• Moralidade: atos cingidos pela ética/moral
• Publicidade: condição de eficácia dos atos adm.
• Eficiência: resultados satisfatórios com menos
tempo e custo
Princípios Reconhecidos
• Supremacia do Interesse Público: primazia do
interesse público quando há conflito com o
particular
• Autotutela: administração pode anular seus atos
quando ilegais ou revogá-los por conveniência e
oportunidade
• Indisponibilidade: ninguém pode dispor dos
bens e interesses públicos sem que a lei assim
determine
• Continuidade: os serviços públicos não podem
ser interrompidos totalmente
• Segurança Jurídica: direito da Adm. de anular os
atos adm. de que decorram efeitos favoráveis
para os destinatários decai em 5 anos, contados
da data em que foram praticados, salvo
comprovada má-fé.
• Precaução: se determinada ação ou evento
tenha a possibilidade de causar danos à
coletividade, mesmo sem comprovação
científica irrefutável, deve a Administração
antecipar-se e evitar que esses danos se
concretizem
Poderes da Administração Pública
Conjunto de prerrogativas conferidas ao Estado a fim de
alcançar seus objetivos. São exercidos de forma
Discricionária ou Vinculada
• Discricionário: liberdade dentro da lei, escolha
de uma conduta dentre várias possíveis
• Vinculado: conduta determinada na lei
Poder Regulamentar/Normativo
Editar atos gerais para complementar as leis e permitir a
sua efetiva aplicação
• Decreto Regulamentar: editada pelo chefe do
poder exe.; objetiva a fiel execução da lei
• Portaria: chefe do órgão (CG na PMPR); inicia
sindicância e processos adm.
• Despacho: decisões de autoridades
administrativas; designa encarregado de FATD
Poder Hierárquico
Escalonar funções; coordenar, controlar, fiscalizar,
corrigir atuação de seus agentes; impõe estrita
obediência ao subordinado.
• Presente somente no executivo
• Delegação e avocação
Poder Disciplinar
• Apurar infrações e aplicar penalidades aos
agentes públicos (nunca ao particular)
• É discricionário, em regra
• Coercitivo, autoexecutório
*** quem tem poder disciplinar tem poder hierárquico,
o inverso nem sempre é verdadeiro. Ex. coordenador
tem poder hierárquico sobre o cadete, mas somente o
Cmt da EsFO tem competência disciplinar.
Poder de Polícia
limitar o exercício dos direitos individuais em benefício
do interesse público
Polícia Adm – prevenção, direito adm.; PM, PRF
Polícia Judiciária – apuração, direito processual penal;
PF, PC
• Atributos
o Discricionariedade – livre escolha
dentro da lei; conveniência e
oportunidade.
o Autoexecutoriedade – executa suas
pretensões sem interferência do
judiciário. (a aplicação da multa é
autoexecutória, mas se o particular não
quiser pagar o judiciário deve ser
acionado).
o Coercibilidade – imposição estatal; sem
consentimento do particular, inclusive
com uso da força.
• Fases do Poder de Polícia
o Ordem – condições/restrições ao
exercício de alguma ativ. pelo particular.
o Consentimento – anuência estatal para
exercício de ativ. ou utilização de bem
público.
▪ Licença: ato vinculado (CNH)
▪ Autorização: ato discricionário e
precário (porte de arma; alvará
de uso de praça pública)
o Fiscalização – verificação do
cumprimento da ordem
o Sanção – medida coercitiva quando há
descumprimento. (multa de trânsito)
Atos Administrativos
Manifestação unilateral de vontade da administração
Pública que, agindo nessa qualidade, tenha por fim
imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar,
extinguir e declarar direitos, ou impor obrigações aos
administrados ou a si própria
*** Só pratica ato adm. quem tem personalidade jurídica
de direito público (Empresa pública e Sociedade de
economia mista não realizam atos adm.)
Atributos (PATI tem atributos)
• Presunção de Legitimidade: atos da adm.
presumem-se verdadeiros; inversão do ônus da
prova.
• Autoexecutoriedade: executa sem a intervenção
do judiciário (operação de trânsito)
• Tipicidade: previsão do ato deve vir de lei
• Imperatividade: impõe obrigação a terceiros
sem consentimento do particular; não está
presente em todos os atos como licença,
autorização, permissão, admissão e nem nos
atos enunciativos (certidão, atestado, parecer)
Requisitos de Validade (CoFiFoMoOB)
• Competência: decorre de lei, atribuições de
pessoas, órgãos e agentes. Pode ser delegada ou
avocada (competência exclusiva não se delega,
privativa pode)
• Finalidade: pautado no interesse público
• Forma: meio pelo qual se exterioriza a vontade
da adm.; prevalece a solenidade das formas.
o Princípio da instrumentalidade das
formas pressupõe que, mesmo que o ato
seja realizado fora da forma prescrita em
lei, se ele atingiu o objetivo, esse ato
será válido
• Motivo: situação de fato e de direito.; diferente
de motivação
o Ex. agente demitido
▪ motivo: infração administrativa
▪ motivação: descrição da
conduta praticada pelo servidor
que o levou à demissão
• Objeto: efeito/alteração jurídica que o ato
produzirá
o Deve ser lícito, possível, certo e moral
*** Teoria dos motivos determinantes - se não há
obrigatoriedade de motivação em um ato discricionário,
mas o administrador o fizer, ele se vincula ao que for
alegado
Classificação dos Atos Administrativos
• Gerais (normativos): regulam uma quantidade
indeterminada de pessoas
• Individuais (concretos): destinatários definidos
• Império: poder de coerção (apreensão,
embargo)
• Gestão: não utiliza a supremacia sobre os
particulares (aquisição ou alienação de bens)
• Vinculado: reproduz os elementos que a lei
previamente estabelece
• Discricionário: a lei autoriza o agente a proceder
a uma avaliação de conduta
• Simples: ato emana da vontade de um só órgão
ou agente administrativo (exclusão de praça)
• Composto: o ato exige a intervenção de agentes
ou órgãos diversos, porém sem autonomia,
limitando-se à verificação de legitimidade
(promoção de of. e praças)
• Complexo: se forma com a conjugação de
vontades de órgãos diversos (nomeação, pelo
Presidente, de Ministro do STF/STJ)
• Constitutivos: alteram uma relação jurídica,
criando, modificando ou extinguindo direitos. Ex.
Autorização, sanção disciplinar
• Declaratórios: são os que apenas declaram
situação preexistente. Ex. Certidões, atestados
• Enunciativos: são os que indicam juízos de valor,
dependendo, portanto, de outros atos de caráter
decisório Ex.: Parecer
• Autoexecutórios: imediata execução sem
autorização prévia
• Não autoexecutórios: só pode executá-los por
via indireta, recorrendo a outro poder
Espécies de Atos Administrativos
• Normativo: Atos que contém um comando geral
do executivo visando explicitar uma norma legal
(resoluções – ato do secretário; regulamentos,
regimentos; decretos – governador;
deliberações – colegiado)
• Ordinatório: disciplinar o funcionamento da
Administração Pública (circulares, avisos,
instruções, portarias, ofícios, despachos)
• Negocial: declaração de vontade da
Administração concretizando negócios ou
atribuindo direitos ou vantagens
o Homologação – reconhecimento de ato
jurídico;
o Autorização - faculta ao particular o
exercício de uma atividade com
interesse predominante do particular;
ato discricionário e precário.
o Permissão – igual a autorização, mas
com interesse concorrente entre estado
e permissionário)
o Licença: vinculado e definitivo,
reconhece direito subjetivo do particular
• Enunciativo: São aqueles em que se atestam ou
reconhecem situações) de fato ou de direito.
(Certidões, atestado, pareceres, apostilas)
• Punitivo/Sancionatório
o Sanções Internas: aplica-se aos
servidores (demissão)
o Sanções Externas: aplica-se aos
particulares (multa)
Desfazimento dos Atos Administrativos
Nulidade – Ato Nulo: impossível de ser sanado ou
convalidado
 • Objeto (único)
• Finalidade
• Motivo
• Efeito ex tunc (retroage)
• Feito tanto pela administração como pelo
judiciário
Anulabilidade – Ato Anulável: podem ser convalidados e
sanados.
• Competência (Desde que não exclusiva)
• Forma (desde que não essencial)
• Objeto (desde que plúrimo)
• Efeito ex nunc (não retroage)
• Feito exclusivamente pela administração
Revogação: Desfazimento de ato administrativo com
fundamento no interesse público, tendo por base razões
de conveniência e oportunidade
• Efeitos ex nunc (não retroage)
• Feito exclusivamente pela administração
• Não se pode revogar atos que tenham gerado
direito (princípio da segurança jurídica e da
confiança)
Convalidação: É o processo pelo qual se aproveita os atos
administrativos com vícios sanáveis (ATOS ANULÁVEIS)
Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão
ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que
apresentarem defeitos sanáveis poderão ser
convalidados pela própria Administração
****anular os atos administrativos de que decorram
efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco
anos, contados da data em que foram praticados, salvo
comprovada má-fé”
Agentes Públicos • Agentes Honoríficos (mesário, jurado)
Todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou • Agentes Delegados, Concessionários e
sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, Permissionários
contratação ou qualquer forma de investidura ou
Militares
vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas
• FFAA, PPMM, BM
entidades mencionadas no artigo anterior
• Regime é estatutário, definindo direitos,
prerrogativas, impedimentos e regime
Agentes Administrativos
disciplinar
• Servidores Públicos (Estatutários; cargo)
• Empregados Públicos (Celetistas; emprego)
• Servidores Temporários (PSS) Responsabilidade Civil do Estado
Teoria da irresponsabilidade
**** Existem também as Funções de Confiança e Cargos
• Estado nunca era responsabilizado por qualquer
em Comissão
lesão a terceiro
Função de Confiança: são exercidas exclusivamente por
servidores ocupantes de cargo efetivo (ex. concursado Teoria da Responsabilidade Civil com culpa
do Banco do Brasil que exerce função de confiança como comum do Estado
Diretor) • Estado comparado ao particular
• Deve-se comprovar Dolo ou Culpa
Cargo em Comissão: ocupado por qualquer pessoa sem
concurso público. Apenas atribuições de Direção, Chefia Teoria da Culpa Administrativa
e Assessoramento • indenizar se houver irregularidade (ausência,
Agente Políticos mau funcionamento, retardamento) na
prestação do serviço
Responsáveis pela Administração do Estado; sua
competência está na constituição; não são • Não se fala em culpa subjetiva (dolo ou culpa)
hierarquizados. Teoria do Risco Administrativo
•
• Chefes do Executivo e auxiliares (ministros, Adotada no BRASIL
• Responsabilidade Objetiva: obrigação de o
secretários)
• Membros do Legislativo Estado indenizar o particular
independentemente da falta do serviço ou
• Juízes e Promotores
• Membros dos Tribunais de Contas culpa/dolo do agente
• Bastando a existência
Particulares em Colaboração com o Poder o do fato administrativo
Público o do evento danoso e
Particulares, executam certas funções especiais que o do nexo causal.
podem qualificar-se como públicas
*** Ente da Adm. Indireta quando pessoas de Direito • Poder Hierárquico: comando, fiscalização,
Privado (sociedade de economia mista e empresa obediência, delegação e avocação
pública) • Poder de Polícia: discricionariedade,
autoexecutoriedade e coercibilidade
• Se prestadora de serviço público:
• Apreensão, destruição ou inutilização de
Responsabilidade Objetiva
produtos, se a lei permitir, não necessita de
• Se exploradora de atividade econômica:
ordem judicial (autoexecutoriedade)
Responsabilidade Subjetiva
• Princípio da inafastabilidade do controle
Excludente de Responsabilidade do Estado jurisdicional: todos atos da administração,
• Caso Fortuito e Força Maior quando ocorrer lesão ou ameaça de lesão,
• Culpa Exclusiva da vítima poderão ser submetidos ao controle judicial
• Culpa de Terceiros • Valor não é um complexo de Normas
• VALOR ou um complexo de valores, em virtude
****Culpa concorrente da vítima é atenuante da do qual o Poder se exerce
responsabilidade estatal • Estado: ente personalizado, tem capacidade
jurídica, sujeito de direitos e obrigações
Ação de Regresso
• Elementos formadores do Estado: Povo,
• Pretensão indenizatória concedida ao Estado
Território, Governo Soberano (autonomia
contra o agente responsável pelo dano
jurídica)
• Responsabilidade Subjetiva: Deve ser
• Direito Público: estado privilegiado, relação
comprovado o Dolo ou Culpa do Agente
vertical, interesse público
• Existência de:
• Não é necessário esgotamento da via
o Fato Administrativo
administrativa para se recorrer ao judiciário
o Evento Danoso
o Nexo Causal Questões do Quiz (principio da inafastabilidade da jurisdição)
• Poder de polícia pode ser exercidos através de • Centralização: estado faz por meio de seus
o Dolo ou Culpa
atos normativos como os de consentimento órgãos
• Pode ser por via Administrativa (acordo) ou
• Não se delega: competência exclusiva, atos • Descentralização: estado distribui competências
judicial (processo comum)
normativos e decisão de recursos para outar PJ, cria novo ente (da adm. indireta)
• Inversão do ônus da Prova: cabe ao Estado o
• Criação de secretarias: Desconcentração Adm. • Desconcentração territorial: distribuição de
ônus de provar a culpa do agente
• Discricionário: liberdade dentro da lei. (Porém competências dentro da mesma PJ, porém em
Competência, Finalidade e Forma sempre são localidades distintas
vinculadas) • Órgãos públicos não tem personalidade jurídica
• Vinculado: não há margem para escolha, lei • Princípio da autotutela: capacidade da adm.
define pública de rever seus próprios atos
• Poder regulamentar: edição de atos adm. gerais • Controle Administrativo: fiscalização dos
e abstratos pelo Ch. do P. Exe. para fiel agentes e das rotinas administrativas
cumprimento da lei • Controle Institucional: atuação segundo os fins
para os quais foi criado
• Fundação Pública de direito privado: autorização
da lei + inscrição da escritura pública no Registro
Civil de Pessoas Jurídicas
• Fundação Pública de direito público: lei cria