VIAS E VELOCIDADES (Art.

60 a 62 e Anexo I CTB)

Via Terrestre é a superfície por onde transitam veículos, pessoas e animais, compreendendo a pista, a calçada, o
acostamento, a ilha e o canteiro central.

Quais são as vias terrestres – O Código de Trânsito considera vias terrestres urbanas e rurais; as ruas, as avenidas,
os logradouros, os caminhos, as passagens, as estradas, as rodovias, as praias abertas à circulação pública, as vias
internas pertencentes a condomínios constituídos por unidades autônomas e as vias e áreas de estacionamento de
estabelecimentos privados de uso coletivo (art. 2°).

1. Pista – parte da via normalmente utilizada para a circulação de veículos.

2. Canteiro Central – obstáculo físico construído para separar duas pistas de rolamento, podendo ser
subestimado por marcas viárias (pinturas), sendo nesse caso, chamado de canteiro central fictício (falso).
3. Faixa de trânsito – subdivisão da pista de rolamento com largura suficiente para a circulação de veículos. As
faixas de trânsito podem ser de desaceleração. Quando facilitam a saída de veículos da via principal; de
aceleração, quando facilitam a entrada de veículos na via principal, e faixa adicional, quando a pista é
alargada para facilitar o trânsito em subidas prolongadas.
4. Pista dupla – pista separada por um canteiro central – obstáculo físico.
5. Pista única – pista sem separação física – delimitada apenas por marcas viárias.
VIAS E VELOCIDADES

1. Calçada – parte da via urbana separada da pista por nível mais elevado reservada ao trânsito de pedestres.
2. Ilha – obstáculo físico colocado em cruzamentos com a finalidade de ordenar os fluxo de trânsito.
3. Acostamento – parte da via rural separada da pista por nível rebaixado destinada à parada ou estacionamento
de veículo em caso de emergência, e à circulação de pedestres e ciclistas.
Classificação das vias
As vias podem ser urbanas e rurais (art. 60). Observe as duas ilustrações abaixo:

Aquela localizada fora do Aquela localizada dentro do

perímetro urbano. perímetro urbano.
Classificação das vias
Antes de estudar a classificação das vias, é necessário entender mais alguns conceitos.

1. Acesso especial com trânsito livre – viadutos, trevos com vias em desnível, onde não há cruzamentos que
obriguem os veículos a parar;

2. Interseção – cruzamento em nível (no mesmo plano), entroncamento ou bifurcação;

3. Lote Lindeiro – área rural ou urbana que faz divisa com a via;

4. Acesso local – becos e vias que dão acesso à condomínios fechados;

5. Travessia de pedestres em desnível – passarelas (aéreas) ou passagens subterrâneas.

Classificação das vias
1 – Vila de trânsito rápido
Aquela caracterizada por acessos especiais com trânsito livre, sem interseções em nível sem acessibilidade direta
aos lotes lindeiros e sem travessia de pedestres em nível.
Classificação das vias
2 – Via arterial
Aquela com interseções em nível, geralmente com semáforo, com acessibilidade de direta aos lotes lindeiros e às
vias secundárias e locais possibilitando o trânsito entre as regiões da cidade.
Classificação das vias
3 – Via coletora
Aquela destinada a coletar e distribuir o trânsito que tenha necessidade de entrar ou sair das vias de trânsito rápido
ou arteriais. Possibilitando o trânsito dentro das regiões da cidade.
Classificação das vias
4 – Via local
Aquela caracterizada por interseções em nível não semaforizadas, destinadas apenas ao acesso local ou a áreas
restritas.
Classificação das vias

Classificação das vias rurais – Quando à sua utilização, as vias rurais abertas à circulação classificam-se em
rodovias e estradas

Vias rurais pavimentadas

(asfaltadas)

Vias rurais não

pavimentadas (de chão,
empedradas...)
A velocidade nas vias

A velocidade máxima permitida para a via é indicada por sinalização (art. 61). Onde existir sinalização, o condutor
deve obedecer a velocidade indicada pelo sinal a partir do ponto em que estiver fixado até onde houver outro que a
modifique.

Ainda conforme o artigo 61 do Código, onde não existir sinalização regulamentadora ou

em trechos não abrangidos pela sinalização, a velocidade máxima será a que segue.
Via Coletora Via Local
Via de trânsito rápida Via Arterial
40Km/h 30Km/h
80Km/h 60Km/h
A velocidade nas vias
a) Nas vias urbanas, para todos os veículos, a velocidade máxima deverá ser conforme
a que consta na ilustração acima.
b) Nas vias rurais, a velocidade máxima vai depender do tipo de via e também do tipo de
veículo.

Nas estradas, a velocidade máxima será de 60 km/h para todos os veículos.

A velocidade mínima não poderá ser inferior à metade da velocidade máxima estabelecida,
A velocidade nas vias
Velocidade compatível com a segurança – Em qualquer via, sinalizada ou não, é seu dever como condutor em
velocidade compatível com a segurança, observando as condições da via, do tráfego, do clima, da carga, evitando
ser fator de risco para os demais usuários (art. 43). Nenhum condutor deverá frear bruscamente o veículo a não ser
por questões de segurança (art. 42).
 NORMAS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA (Cap. III e IV CTB)

Nos capítulos III e IV do Código estão disciplinadas as normas gerais de circulação e conduta para todos os usuários das
vias, incluindo você. Ao cumpri-las, os usuários (você também) estarão adotando comportamentos coletivos que garantem
a segurança no trânsito e o bem comum.

A) Deveres de todos os usuários

Todos os usuários das vias terrestres (pedestres, passageiros, condutores) devem contribuir para a boa influência do
trânsito, evitando cometer qualquer ato que possa constituir perigo ou obstáculo (art. 26).

Deveres dos condutores

Antes de circular, pela legislação, você, como condutor de veículo de duas rodas ou mais deve cuidar.
1. de que o veículo esteja em bom estado de conservação e funcionamento:
2. da existência e do bom funcionamento dos equipamentos de uso obrigatório:
4 da documentação do veículo e da própria habilitação;
5. de estar equilibrado e em condições de dirigir com segurança,
6 de que esteja usando calcados adequados para dirigir.
Deveres de todos os usuários

Ao trafegar, você, como condutor deve ter o domínio do veículo de duas rodas ou mais em todo o momento,
conduzindo-o com a atenção e os cuidados indispensáveis a segurança
do trânsito. (art. 27 e 28)

Segurança
Respeitadas as normas de circulação e conduta, em ordem decrescente, os veículos de major porte serão sempre
responsáveis pela segurança dos menores, os motorizados pelos não motorizados e, juntos, pela incolumidade
(integridade) dos pedestres (art. 29, XII, § 2°).

Ato público na via

As provas e competições esportivas em vias abertas à circulação (inclusive seus ensaios), bem como todo ato
público que interfira no trânsito, só podem ser realizados mediante prévia autorização da autoridade de trânsito
com circunscrição sobre a via (art. 67).
 Normas Básicas de Circulação

Ao trafegar, você, como condutor de veículo deve observar as seguintes normas básicas:
1. Deve conduzir o veículo pelo lado direito da via, admitidas as exceções devidamente sincronizadas (art 29.1).
2. Quando uma pista de rolamento comportar várias faixas de direito circulação no mesmo sentido,
a) as da direita ficam destinadas ao deslocamento dos veículos mais lentos e de maior porte, quando não houver
faixa especial a eles destinada:
b) as da esquerda ficam destinadas à ultrapassagem e ao deslocamento de veículos de maior velocidade.
3. Manter distância entre o seu veículo e os demais e em relação ao bordo da pista, considerando as condições
gerais de tráfego, do veículo, da via, condições climáticas (art. 29,11).
4. Manter distância lateral de 1,5 m ao passar por bicicleta ou ultrapassá-la.
5. Só transitar sobre calçadas, passeios, Acostamentos para entrar ou sair dos imóveis ou áreas especiais de
estacionamento (art. 29.V)
6. Em rodovias ou estradas usar o acostamento para efetuar retornos e conversões em locais onde não há
sinalização específica para essas manobras.
Normas Básicas de Circulação
Preferência de Passagem

É uma norma disciplinar que um condutor de veículo tem de poder passar antes que o outro.
1. Como condutor de veículo, você deve dar preferência de passagem aos pedestres, ciclistas e veículos não
motorizados nos casos previstos em lei e quando for necessário à segurança.
2. Também deve dar preferência de passagem pela esquerda aos outros condutores quando solicitado.
3. Ao transitar por fluxos que se cruzem em locais sinalizados, você, como condutor deve
respeitar a sinalização. Os principais sinais que regulamentam a preferência de passagem
em cruzamentos são as placas PARE, DE A PREFERÊNCIA E O SEMÁFORO (Sinaleira)
4. Diante da mudança da luz verde para a amarela do semáforo, deve parar o veículo com
segurança (Res. 160/04).
5. Quando a luz amarela do semáforo estiver piscando sozinha, o cruzamento é considerado não sinalizado. Nesse
caso, a preferência de passagem é de quem vem pela direita do condutor (Res.160/04, item 4.2.1)
6. Ao transitar por fluxos que se cruzem em locais não sinalizados, deverão ser observa-
das as seguintes normas de preferência de passagem (art. 29, III, XII):
Preferência de Passagem
Prioridade de Passagem, livre
circulação, parada e estacionamento

1. Os veículos precedidos de batedores têm prioridade de passagem, respeitadas as demais normas de circulação (art.
29, VI).
2. Os veículos prestadores de serviço de utilidade pública (carros-fortes, guinchados, veículos de serviços telefônicos,
energia elétrica, saneamento…) - gozam de livre parada e estacionamento quando em efetiva operação no local da
prestação de serviço e identificamos por dispositivo luminoso (art. 29, VII).
3 – Os veículos destinados a socorro de incêndio e salvamento (bombeiros), os de polícia os de fiscalização e
operação de trânsito e as ambulâncias, além de prioridade no trânsito.
a) Gozam de livre circulação e parada quando em serviço de urgência, de policiamento ostentativo ou de preservação
da ordem pública quando identificados por dispositivos regulamentares de alarme sonoro (sirenes) e iluminação
intermitente (piscante);
b) Gozam de livre estacionamento quando identificados por dispositivos regulamentares de iluminação intermitente
(piscante). (art. 29, VII)
Prioridade de Passagem, livre
circulação, parada e estacionamento

Os outros condutores devem deixar livre a faixa da

esquerda, e os pedestres devem aguardar na calçada e só
atravessar a via depois que o veículo tiver passado pelo local.
Ultrapassagem

Conceito – É a manobra de passar à frente de outro veículo que se desloca no mesmo sentido, na mesma faixa e em
menor velocidade, tendo o condutor que sair da faixa de origem e retornar a ela. Ver artigo 29, IX, X e XI do Código.

Ao realizá-la, você, como condutor, deve certificar-se de que dispõe de espaço suficiente e de que a visibilidade lhe
permite fazê-lo com segurança. Em vias de mão dupla e pista única, trafegava pela contramão em espaço e tempo
estritamente necessários para isso.

Lado para ultrapassar: lado esquerdo. Mas é permitido ultrapassar (passar) pela direita, se o veículo da frente
sinalizar que vai entrar à esquerda.
Ultrapassagem

Antes de ultrapassar: você como condutor deve certificar-se de que

1. o condutor que vem atrás não tenha iniciado a manobra para ultrapassá-lo;
2. o condutor que vai à frente, na mesma faixa, não tenha indicado a intenção de ultrapassar um terceiro;
3- A faixa de trânsito que vai ocupar esteja livre o suficiente para garantir uma manobra segura, sem pôr em risco o
condutor que vem em sentido contrário.

Ao ultrapassar, você, como condutor deverá:

1. indicar com antecedência sua intenção, acionando o pisca ou fazendo sinal de braço;
2. afastar-se do veículo que ultrapassa de modo a manter distância lateral de segurança;
3. quando não existe mais perigo de interromper o trânsito dos veículos que ultrapassou voltar para a faixa de origem,
acionando o pisca ou fazendo gesto regulamentar de braço;

Ao ser ultrapassado, você, como condutor, deve facilitar a ultrapassagem.

Ultrapassagem

Lugares proibidos para ultrapassar - Nenhum condutor poderá ultrapassar (art. 32 e 33)
1. nas interseções (cruzamentos) e suas proximidades;
2. em vias com duplo sentido de direção (mão dupla) e pista única, nos seguintes locais nos trechos em curvas,
aclives, passagens de nível (cruzamentos com trilhos de trens) pontes, viadutos e nas travessias de pedestres (art. 32
e 33).
Manobras - Deslocamento Lateral

As manobras que implicam deslocamento lateral do veículo são: transposição de faixas. conversões à direita,
conversões à esquerda e retornos (art. 35 § único).
1. Antes de iniciar qualquer uma dessas manobras, você, como condutor, deve dar sinal por meio da luz Indicadora de
direção do veículo (pisca) ou por gesto convencional de braço, de forma clara e com a devida antecedência, e só
executá-la se não constituir perigo para os demais usuários das vias (art. 34 e 35).
2. Ao realizar essas manobras, deve ceder passagem aos usuários da via que têm a preferência, conforme as normas
legais (art. 36, 38).
Manobras

Transposição de faixa de trânsito e Conversão à direita (art. 38)

Para transpor faixa de trânsito , como condutor você deve sinalizar com luzes e gestos de braço nos locais onde essa
manobra é permitida, devendo ser feita gradativamente quando existem várias faixas.

Para dobrar à direita, como condutor, você deve aproximar-se o máximo possível do bordo direito da pista e executar
a manobra no menor espaço.
Manobras

.Conversão à esquerda – Para dobrar à esquerda como condutor você deve (art. 38, 39);
Em pista com circulação nos dois sentidos, aproximar-se o máximo possível do eixo da via ou da linha divisória da
pista para depois atingir a zona central do cruzamento.

Em pista com circulação num só sentido, aproxima-se o máximo do bordo esquerdo da via.
Manobras

Nas rodovias, como condutor você deve realizar essa manobra nos locais apropriados ou aguardar no acostamento à
direita para cruzar a pista com segurança.

Não sendo possível efetuar a conversão, você deve seguir adiante até que as condições da via e/ou trânsito o
permitam.

Entrada em garagens – Mesmos procedimentos para conversões à direita e esquerda.

Manobras

Operação de retorno – Para efetuar a operação de retorno, como condutor, você deve (art. 37, 39 CTB).
1 – nas vias rurais, como condutor, você deve realizar essa manobra nos locais apropriados ou aguardar no
acostamento, à direita. Para cruzar com segurança.
Manobras

2 – nas vias urbanas, como condutor, você deve efetuar o retorno nos locais que ofereçam condições de segurança e
fluidez.

Retorno de três pontos – Manobra realizada em três etapas diferentes para virar o sentido de direção a 180 graus
especialmente em espaço estreito ou rua sem saída.
Cruzamentos
1. Ao se aproximar de qualquer tipo de cruzamento, como condutor, você deve ser prudente e transitar em velocidade
reduzida de modo a poder parar o veículo e dar passagem a pedestres e aos veículos que tenham a preferência, não
obstruindo (trancando) ou impedindo o trânsito (art.44).
2. Em cruzamentos sinalizados com semáforo (sinaleira, sinal), deve obedecer à indicação das luzes conforme prevê a
legislação
3. Mesmo com sinal vermelho, você pode realizar a conversão à direita se, no semáforo
(sinaleira), existe sinalização indicando que a conversão à direita é permitida (Lei 14.071/20, art. 44-A- vigência a partir
de 12/04/21).
4. Mesmo que a luz do semáforo esteja verde, você não pode entrar no cruzamento se notar que será obrigado a parar
na área de encontro das vias prejudicando a circulação dos demais usuários. (art. 45)
Luzes – Princípios básicos
Luzes – Princípios básicos

Conforme o artigo 40 do Código, como condutor, você deve usar.

1. Luz baixa: durante a noite, nas vias providas de iluminação pública, durante o dia à noite, nos túneis providos de
iluminação pública, durante o dia sob chuva forte e neblina; de dia, nas rodovias;
1. luz baixa: a) à noite, b) durante o dia em túneis e sob chuva, neblina e cerração;
1. luz baixa: ou luzes de rodagem diurna (DRL) - de dia, nas rodovias de pista simples, situadas fora dos perímetros
urbanos: (Lei 14.071/20, art 40, § 2° - vigência a partir de 12/04/21);
2. luz alta: à noite, nas vias não iluminadas, a não ser ao cruzar com outro veículo ou ao segui-lo;
3 luzes de posição: quando sob chuva forte, neblina ou cerração (revogado pela Lei 14.071/20. art. 40, IV. - quando o
veículo deverá estar utilizando luz baixa), à noite, para fins de embarque e desembarque de passageiros ou carga e
descarga;
Buzina

Como condutor de veículo, você só pode fazer uso de buzina, desde que em toque breve, para fazer as advertências
necessárias a fim de evitar acidentes ou, fora das áreas urbanas, quando for conveniente advertir a um condutor
quando se tem a intenção de ultrapassá-lo (art. 41).

É proibido acionar buzina ou sinal sonoro (art. 227):

1. de modo prolongado e excessivo a qualquer motivo;
2. no período compreendido entre 22 horas e 6 horas;
3. em locais e horários proibidos pela sinalização,
4. em desacordo com os padrões e frequências estabelecidas pelo RESPEITO CONTRAN (Res. 35/98).
Luzes – Princípios básicos

4. pisca alerta: em imobilizações ou situações de emergência ou quando a regulamentação da via assim o exigir;
5. luz de placa: acesa à noite quando o veículo estiver em circulação;
6. troca de luz alta e baixa de forma intermitente: por curto período, para advertir (avisar) outros motoristas da
intenção de ultrapassagem e em situações de risco a segurança para os veículos que circulam em sentido contrário.

Veículos de transporte coletivo regular de passageiros – Quando circularem em faixas ou pistas a eles destinadas
(corredores, por exemplo), esses veículos devem transitam com farol baixo durante o dia e à noite
Motocicletas – Devem trafegar com farol da moto sempre ligado. O uso de luz baixa e alta obedece aos mesmos
princípios dos demais veículos.
Motocicletas, motonetas e ciclomotores – Devem utilizar farol de luz baixa durante o dia e à noite (Lei 14.071/20,
art. 40.§ 1°)
Imobilização do Veículo

4. pisca alerta: em imobilizações ou situações de emergência ou quando a regulamentação da via assim o exigir;
5. luz de placa: acesa à noite quando o veículo estiver em circulação;
6. troca de luz alta e baixa de forma intermitente: por curto período, para advertir (avisar) outros motoristas da
intenção de ultrapassagem e em situações de risco a segurança para os veículos que circulam em sentido contrário.

Veículos de transporte coletivo regular de passageiros – Quando circularem em faixas ou pistas a eles destinadas
(corredores, por exemplo), esses veículos devem transitam com farol baixo durante o dia e à noite
Motocicletas – Devem trafegar com farol da moto sempre ligado. O uso de luz baixa e alta obedece aos mesmos
princípios dos demais veículos.
Motocicletas, motonetas e ciclomotores – Devem utilizar farol de luz baixa durante o dia e à noite (Lei 14.071/20,
art. 40.§ 1°)
Imobilização do Veículo

A imobilização do veículo compreende: parada estacionamento e operação de carga ou descarga.

Parada Imobilização do veículo com a finalidade de efetuar embarque ou desembarque de passageiros e pelo
tempo estritamente necessário para isso.

Cuidados na parada: Os passageiros devem embarcar e desembarcar sempre pelo lado da calçada; antes de descer
do veículo, condutor e passageiros devem certificar-se de que não ha perigo para eles e para os outros usuários da
via.
Imobilização do Veículo

Estacionamento
Imobilização do veículo por tempo superior ao embarque e desembarque de passageiros. O estacionamento do
veículo, com ou sem a permanência do condutor em seu interior, deve obedecer às normas legais.
Em locais onde é proibido estacionar, é permitida a parada para embarque e desembarque desde que não
atrapalhe o trânsito dos demais veículos e dos pedestres.
O estacionamento sobre a calçada somente é permitido quando houver autorização da autoridade de trânsito com
circunscrição sobre a via.
Imobilização do Veículo

Estacionamento
Imobilização do veículo por tempo superior ao embarque e desembarque de passageiros. O estacionamento do
veículo, com ou sem a permanência do condutor em seu interior, deve obedecer às normas legais.
Em locais onde é proibido estacionar, é permitida a parada para embarque e desembarque desde que não
atrapalhe o trânsito dos demais veículos e dos pedestres.
O estacionamento sobre a calçada somente é permitido quando houver autorização da autoridade de trânsito com
circunscrição sobre a via.
Imobilização do Veículo

MANDAR PAGINA 24 E 25 NOVAMENTE

Imobilização do Veículo

MANDAR PÁGINA 24 E 25 NOVAMENTE

Circulação de ciclomotores

1. É proibida a circulação desses veículos sobre calçadas e em vias de trânsito rápido.

2. Nas rodovias, devem ser conduzidos pelo acostamento.
3. Nas outras vias, devem ser conduzidos pela direita da pista de rolamento, preferencialmente no centro da faixa
mais à direita ou no bordo direito da pista, sempre que não houver faixa própria a eles destinada (art. 57).
Circulação de bicicleta

Como ciclista, você deve saber que:

1. quando desmontado empurrando a bicicleta, deve andar sobre a calçada, pois nesse caso, ele se equipara ao
pedestre em direitos e deveres;
2. quando montado na bicicleta, deve andar sobre a pista de rolamento, pois nesse caso, ele se equipara ao
condutor em direitos e deveres.

Para circular:
1. deve trafegar em ciclovias ou ciclofaixas, quando existirem e quando a sua utilização for possível;
2. deve trafegar pelos bordos da pista de rolamento, no mesmo sentido de circulação da via, com preferência sobre
os veículos automotores, quando não existirem ciclovias ou ciclofaixas;
3. somente pode transitar sobre calçadas montado na bicicleta em locais autorizados e sinalizados, nesse caso,
ocorre o trânsito compartilhado entre pedestres e ciclistas (art. 58 e 5
Trânsito e transporte de animais e
circulação de veículos de tração animal

Trânsito de animais – Os animais isolados ou em grupos só podem transitar nas vias quando conduzidos por um
guia. Os proprietários respondem pelos danos provocados pelos animais soltos nas vias (art. 53).

Transporte de animais – Ao transportar animais em veículos, deve-se cuidar da segurança do próprio animal bem
como da segurança do condutor e dos demais ocupantes. É infração transportar animais à esquerda do condutor ou
entre seus braços e pernas (art. 252, II).

Circulação de veículos de tração animal – Devido à sua lenta circulação, os veículos de tração animal devem ser
conduzidos pela direita da pista, junto à guia da calçada (meio-fio) ou sobre o acostamento, sempre que não houver
faixa especial a eles destinada. Os condutores devem, no que couber, respeitar as normas do CTB (art. 52).
Circulação de Pedestres

Você, quando pedestre, é um usuário da via tão importante quanto o condutor, que também tem deveres a cumprir
e direitos a serem exigidos.

1. Como pedestre, você deve circular nas vias sobre calçadas, passeios ou passagens apropriadas, acostamentos,
bordos da pista (art. 68).
2. Para cruzar a pista, deve tomar cuidados, procurando sempre visualizar (ver) o veículo, calcular a sua distância e
velocidade. Deve também utilizar as faixas de segurança, as passarelas ou passagens subterrâneas (quando
estiverem a uma distância de até 50 m) e as proximidades dos cruzamentos (art. 69).
3. Ao cruzar a pista, deve fazê-lo com cuidado, em linha reta, sem se demorar e sem atrapalhar o trânsito (art. 69,
70, 71).
ATENÇÃO!

Para a sua segurança e para a dos demais usuários da via, é importante que você, como
pedestre, respeite todas as normas previstas no Código de Trânsito Brasileiro.