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CONCEITO E LIMITE DE AÇÕES

Atribuições exclusivas
Primeiros socorros do iniciais
são providências socorro especializado.
e temporárias tomadas no local do acidente até a chegada das equipes de
socorro. São elas:

Porém existem
1. Sinalização situações
do local em que a movimentação e o transporte por leigos se tornam
do acidente;
necessários.
2. Acionamento dos serviços de emergência;
O leigo deve saber então:
3. Avaliação do estado da vítima;
1. Em que casos movimentar
2.4. Utilização
Comode técnicas simples para manter a vida.
movimentar
3. Com que transportar
4. Cuidados antes e durante o transporte
PRIMEIROS SOCORROS

Há procedimentos que dizem respeito ao leigo:


1. Estacionar em segurança
2. Sinalizar o local
3. Chamar o socorro
4. Informar com precisão o local do acidente

Há procedimentos que dizem respeito aos especialistas:

1. Imobilizações e movimentação
2. Transporte da vítima
3. Demais procedimentos
PRIMEIRO E SEGUNDO
TRAUMAS

PRIMEIRO TRAUMA
Lesões sofridas pela vítima em conseqüência do acidente em si.

SEGUNDO TRAUMA

Lesões de um socorro inadequado.

A PRESTAÇÃO INADEQUADA DE UM SOCORRO PODE AGRAVAR AS LESÕES


(PRIMEIRO TRAUMA) E/OU PROVOCAR OUTRAS LESÕES (SEGUNDO TRAUMA).
OBRIGAÇÕES
OBRIGAÇÕES
É obrigação de todos prestar socorro, se não houver risco pessoal para quem socorre.

CÓDIGO PENAL BRASILEIRO

É crime deixar de prestar assistência a pessoa ferida, quando possível fazê-lo sem risco
pessoal.... (art. 135).

CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO

O condutor de veículo que, na ocasião do acidente, não prestar socorro à vítima, podendo
fazê-lo, está cometendo crime de trânsito... (art. 302III, 304, 305).
O LEIGO E OS PRIMEIROS
SOCORROS

O atendimento por leigos deve obedecer aos seguintes princípios:

1. Não agravar as lesões existentes;


2. Não provocar outras lesões;
3. Evitar que haja mais vítimas.

Se existir serviço de socorro que possa chegar ao local, o leigo NÃO ESTÁ AUTORIZADO a executar
certos procedimentos na vítima. Na prestação do socorro, o leigo não deve fazer algo para o qual
não está preparado.
O LEIGO E OS PRIMEIROS
SOCORROS

... o saber,
não autoriza o leigo a fazer.
PROVIDÊNCIAS:
A SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

A SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

Manter a calma

Não é necessário que uma ação seja concluída para que a


Garantir a segurança
outra seja iniciada. Essas ações podem ser realizadas por
várias pessoas ao mesmo tempo
Solicitar o socorro

Controlar a situação

Verificar a situação das vítimas e realizar alguns procedimentos


A – MANTER A CALMA

Num acidente, é importante manter a calma.


Para isso:

1. Respire profundamente;
2. Pense antes de agir;
3. Avalie a gravidade da situação;
4. Conforte os envolvidos no acidente.
B – GARANTIR A SEGURANÇA

Com que sinalizar:

De dia: triângulo, pisca-alerta, galhos de árvores, pedaços de madeira, de plástico...


De noite ou com neblina: pisca-alerta, triângulo, faróis, lanternas. NUNCA usar isqueiros,
fósforo, tochas de fogo.

Início da sinalização - Deve ficar antes de ver o acidente, medida com passos longos de
um adulto.Cada passo corresponde a 1 km/h da velocidade permitida para a via: 80km/h
= 80 passos.
B – GARANTIR A SEGURANÇA
COMO NÃO PROVOCAR
MAIS ACIDENTES

Primeiro passo:
Evitar que haja mais vítimas.
É importante avaliar a segurança do local, tanto para o atendimento à vítima quanto para
as pessoas que vão prestar os primeiros socorros.

Não são necessárias mais vítimas além daquelas que a fatalidade já gerou.
COMO NÃO PROVOCAR
Não são necessárias mais vítimas além
MAIS ACIDENTES daquelas que a fatalidade já gerou.

Em
Comatropelamentos ou colisões:
cabos de eletricidade:
1.
1.Sinalizar
JAMAIS ter contato com os fios
2.
2.Manter
Afastarcuriosos longeum
o cabo com docano
acidente.
longo de plástico ou madeira.

Óleo ou obstáculos na pista: Em caso de incêndio:


1. Sinalizar o local
1. Afastar curiosos
2. Jogar terra sobre o óleo
2. Não fumar no local
3. Retirar os fragmentos dos veículos
3. Desligar o motor
acidentados
4. Utilizar extintoreste.
COMO NÃO PROVOCAR
MAIS ACIDENTES

Com cabos de eletricidade:


1. JAMAIS ter contato com os fios
2. Afastar o cabo com um cano longo de
plástico ou madeira.

Óleo ou obstáculos na pista:


1. Sinalizar o local
2. Jogar terra sobre o óleo
3. Retirar os fragmentos dos veículos
acidentados
COMO NÃO PROVOCAR
MAIS ACIDENTES

Produtos perigosos
Existem produtos que liberam gases invisíveis
e podem provocar intoxicações graves ou até
a morte.
Por isso:
1.Ninguém deve se aproximar do local, mesmo
que seja para prestar socorro.
2.Manter-se distante, avisar a polícia e os
outros condutores.
COMO NÃO PROVOCAR
MAIS ACIDENTES

Doenças contagiosas
1. Não permitir contato direto com sangue ou
fluidos da vítima.
2. Atendimento deve ser feito com total
proteção: luvas...

Em acidentes com possível contaminação, o médico ou as autoridades


de saúde pública devem ser imediatamente notificados, caso o leigo
que esteja prestando o socorro sofrer algum ferimento ou tiver contato
com o sangue ou secreções da vítima.
COMO NÃO PROVOCAR
MAIS ACIDENTES

Doenças contagiosas
1. Não permitir contato direto com sangue ou
fluidos da vítima.
2. Atendimento deve ser feito com total
proteção: luvas...

Em acidentes com possível contaminação, o médico ou as autoridades


de saúde pública devem ser imediatamente notificados, caso o leigo
que esteja prestando o socorro sofrer algum ferimento ou tiver contato
com o sangue ou secreções da vítima.
ACIONAR O SOCORRO
Características dos serviços de socorro:
1. Recebem chamadas por telefone
2. A maioria presta os serviços sem cobrar
3. Possuem equipamentos e pessoas especializadas

Para melhorar o socorro pelo telefone, informar


1. O tipo de acidente
2. Local e número de veículos
3. O número de vítimas e seu estado
4. Possível vazamento de combustível
ACIONAR O SOCORRO

Telefones dos
Número varia. acostamentos das
A nível de RS - rodovias ou número
198 no verso do bilhete
de pedágio.
CONTROLAR A SITUAÇÃO

Alguém deve assumir a liderança e se manter à frente da situação.

Identificar:
1. O tipo de acidente
2. Os danos provocados
3. Os risco que pode provocar

O líder deve:
1. Ser firme
2. Pedir ajuda
3. Distribuir tarefas Em qualquer acidente de trânsito, é
importante controlar a situação.
4. Motivar a todos
VERIFICAR A SITUAÇÃO
DAS VÍTIMAS
Depois de garantir o mínimo de segurança, é hora de fazer contato
com a vítima.
Início dos contatos = quatro atitudes:
1 Informar a vítima do que está acontecendo, sem
mentir nem dar informações chocantes
2 Ouvir as queixas da vítima

3 Aceitar suas queixas e tranqüilizá-la

4 Ser solidário permanecendo junto a ela com segurança


AVALIAÇÃO PRIMÁRIA

A avaliação primária consiste no exame dos sinais vitais, verificando:

1. Vias aéreas e possível fratura na coluna cervical


2. Respiração
3. Circulação
4. Nível de consciência
5. Temperatura e lesões

Manter os sinais vitais artificialmente até a chegada do socorro


especializado.
EXAME DAS VIAS AÉREAS

As vias aéreas podem ficar obstruídas por:


1. Sangue
2. Vômito
3. Terra
4. Secreções
5. Dentes e próteses
6. Queda da língua para trás (causa principal da obstrução)

Para que a vítima respire, é necessário que as vias aéreas sejam


desobstruídas.
VIAS AÉREAS -
DESOBSTRUÇÃO
Porém, nem sempre o leigo pode realizar a desobstrução das vias
aéreas porque:
1. Conforme a literatura especializada, ele não pode colocar os
dedos na boca de vítima para retirar o material da obstrução.
2. Ele não tem o treinamento adequado para realizar a técnica da
tração da mandíbula.
- técnica da tração da mandíbula
- Técnica de elevação da mandíbula
A técnica da tração da mandíbula só deve ser aplicada por profissionais capacitados e
intensamente treinados.
VIAS AÉREAS -
DESOBSTRUÇÃO
A título de ilustração, apresentamos a técnica da tração da mandíbula, que exige
a participação de duas pessoas.
Com a vítima deitada de costas, uma das
pessoas desloca a mandíbula para a
frente.
Depois, fazer leve pressão para que a
cabeça da vítima fique ligeiramente
inclinada para trás.
Caso a boca permaneça fechada, retrair
o lábio inferior com a ajuda do polegar.
EXAME DA RESPIRAÇÃO

Para examinar se a vítima respira, deve-se:

1. Observar se há movimentos no tórax


2. Ouvir se há respiração
3. Aproximar objetos do nariz e da boca

Quantidade média de respirações por minuto:


Crianças = 20 a 26; adultos = 16 a 20; idosos= 14 a 18
Se a respiração estiver ofegante, a vítima pode estar em estado de choque ou
perdendo sangue por hemorragia.
Na ausência de respiração, aplicar técnica de reanimação
(procedimento que, em princípio, exige treinamento).
EXAME DA CIRCULAÇÃO

Pulsação periférica Pulsação central

Menos indicado Mais indicado

Freqüência média de batimentos cardíacos por minuto:


Crianças = 100 a 115; Adultos = 70 a 80; Idosos = 60 a 70
Sangramentos externos abundantes devem ser imediatamente controlados.

Na ausência de batimentos, aplicar a técnica de reanimação


(procedimento que, em princípio, exige treinamento).
EXAME DO NÍVEL DE
CONSCIÊNCIA
Pessoas que sofrem acidentes podem perder a consciência por momentos.

Deve-se perguntar: Como é seu nome? Que dia é hoje? Onde você está sentindo
dor? Você sente suas pernas e braços?
Se a vítima não responder, é sinal de que pode estar inconsciente. Aplicar estímulos
neurológicos: toques, beliscões, exames da pupila.

A vítima inconsciente pode estar em estado de choque, desmaiada, com fratura na


coluna ou com parada cárdio-respiratória, o que é um quadro grave. A vítima não
deve ser movimentada.
Ligar novamente para o serviço de socorro e seguir as orientações
recebidas.
EXAME DA TEMPERATURA E
LESÕES

Em situações de acidente, é comum a vítima perder calor corporal.

Proteger a vítima do sol, da chuva e do frio, utilizando cobertores ou qualquer peça


do vestuário.
MANUTENÇÃO DOS SINAIS
VITAIS

1 Examinar e desobstruir as vias aéreas

2 Examinar a respiração

3 Examinar a circulação

4 Examinar o nível de consciência

5 Examinar a temperatura
São procedimentos que devem ser repetidos durante todo o atendimento de
emergência enquanto se espera pelo socorro especializado.
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA

Depois da avaliação primária, deve-se proceder à avaliação secundária,


buscando outras lesões:

1. Fraturas
2. Contusões
3. Cortes
O QUE SABER – O QUE NÃO FAZER

O QUE NÃO FAZER COM UMA VÍTIMA


O QUE SABER E
O QUE NÃO FAZER PARADA CÁRDIO-RESPIRATÓRIA
EM SITUAÇÕES ESPECÍFICAS

Conceito - Interrupção dos batimentos cardíacos e ausência da chegada de ar nos


pulmões:
A parada cárdio-respiratória:
1. É a mais perigosa emergência em caso de acidente
2. Pode levar à morte em poucos minutos
3. Exige providências imediatas e corretas
4. O tempo é essencial = a cada minuto que o coração fica sem bater
diminui em 10% a chance de que volte a bater sem seqüelas.
Em princípio, o leigo não estaria autorizado a aplicar as técnicas de
reanimação cárdio-respiratória. Se for proceder à reanimação, deve fazê-lo
com a técnica correta.
TRATAMENTO DA PARADA
RESPIRATÓRIA
Respiração artificial - situação delicada para o leigo:

1. Ele não dispõe de máscaras e aparelhos;


2. Corre o risco de contrair doenças contagiosas;
3. Se não proceder à respiração, a vítima pode morrer;
4. As vítimas podem vomitar durante o processo da respiração artificial;
5. Em vítimas desconhecidas, os protocolos médicos não recomendam a aplicação
da respiração boca-a- boca.
PARADA CÁRDIO-RESPIRATÓRIA
sintomas e tratamentos

Sintomas da parada respiratória:


1. Ausência de movimentos no peito
2. Inconsciência
3. Lábios, língua e unhas azulados
Sintomas da parada cardíaca:
1- Palidez
2- Inconsciência
3- Dilatação das pupilas
4- Ausência de pulsação e batimentos cardíacos
5-Extremidades arroxeadas
TRATAMENTO DA PARADA
RESPIRATÓRIA

Procedimentos em vítimas não politraumatizadas:

1. Ajoelhar-se ao lado da vítima


2. Deitar a vítima de costas em
superfície dura e plana
3. Verificar a situação das vias aéreas
4. Se não houver suspeita de trauma,
inclinar a cabeça para trás...
TRATAMENTO DA PARADA
RESPIRATÓRIA

5. Apertar o nariz da 7.Colocar a boca sobre a boca da


vítima vítima e expirar
6. Inspirar 8.Afastar-se e repetir a operação em
intervalos de cinco segundos
9.Realizar ao mesmo tempo a
massagem cardíaca
TRATAMENTO DA PARADA
RESPIRATÓRIA

Em caso de vítimas politraumatizadas:


1. A vítima não deve ser movimentada
2. O pescoço deve ser imobilizado

Se as vias aéreas estiverem obstruídas, deve ser realizada apenas a


massagem cardíaca externa.

IMPORTANTE:
O processo não deve ser interrompido até o restabelecimento da
respiração ou até a chegada do socorro especializado.
TRATAMENTO DA PARADA
RESPIRATÓRIA

Conceito - Método usado para restabelecer a circulação pela compressão


do coração contra a coluna vertebral. Para isso, a vítima deve estar deitada
numa superfície dura e plana.
Se a técnica não for aplicada de forma correta, os batimentos não serão
restabelecidos, e há o risco de provocar outros ferimentos: fraturas nas
costelas, perfuração nos pulmões.

A título de informação, o leigo deve saber que:

Em crianças, colocar a boca sobre a boca e o nariz da criança.


TRATAMENTO DA PARADA
RESPIRATÓRIA

1. Se necessária , a 2. O atendente deve ajoelhar-se no


movimentação deve ser feita lado direito da vítima e localizar a
em bloco e com o pescoço região debaixo da qual está localizado
imobilizado. o coração.
TRATAMENTO DA PARADA
RESPIRATÓRIA
3. Localizar a parte inferior do osso 4. Posicionar o dedo indicador ao lado do
esterno e deslizar os dedos até o ponto médio. Colocar a outra mão sobre o
em que as primeiras costelas se esterno, ao lado do dedo indicador da
juntam. primeira mão.
TRATAMENTO DA PARADA
RESPIRATÓRIA

5. Colocar a primeira mão sobre a mão 6. Com os braços estendidos, comprimir e


apoiada no esterno. Entrelaçar os dedos, descomprimir o peito em ritmo constante.
que não devem tocar as costelas. (30 compressões para 2 ventilações).
TRATAMENTO DA PARADA
RESPIRATÓRIA
7. Em virtude de o organismo das crianças ser mais frágil, deve-se realizar a
massagem:
a) Com apenas uma mão em crianças b) Com apenas dois dedos em
entre um e oito anos. crianças com menos de um ano.
TRATAMENTO DA PARADA
CARDIO-RESPIRATÓRIA
Respiração artificial e massagem cardíaca devem ser aplicadas em conjunto, de
preferência por duas pessoas.
Realizar trinta compressões e duas ventilações.
Aplicar cinco ciclos por vez, de modo que durem aproximadamente dois minutos.

Não interromper o
procedimento até o
restabelecimento
da vítima.
TRATAMENTO DA PARADA
CARDIO-RESPIRATÓRIA

Importante:
1. Revezar-se nas tarefas
2. Agir sem afobação
3. Não interromper o processo
4. Após o restabelecimento da vítima, continuar a observar a respiração e os batimentos
cardíacos.
ESTADO DE CHOQUE

Conceito – Diminuição do volume da circulação de sangue que prejudica a oxigenação dos


órgãos e tecidos. É uma reação do organismo pode ocorrer em conseqüência de
hemorragias, queimaduras, ataques cardíacos, etc.

Fisiologia - Desproporção entre a quantidade de sangue em circulação e a capacidade do


sistema circulatório.

Situação normal Estado de choque


Para irrigar o
cérebro
ESTADO DE CHOQUE
Sintomas do estado de choque
1. Pele fria, tremores, sensação de frio
2. Respiração rápida e irregular
3. Suor, pulso fraco e rápido
4. Enjôos, vômito
5. Inconsciência
Procedimentos
1. Fazer um rápido exame no acidentado
2. Procurar eliminar a causa do estado de choque
3. Afrouxar as roupas
4. Deitar a vítima com a cabeça mais baixa que o tronco
5. Manter a vítima agasalhada e respirando
DESMAIOS
Conceito - Perda repentina dos sentidos pela diminuição da circulação
do sangue no cérebro.
Sintomas
1. Respiração acelerada
2. Pulso fraco, suor
3. Inconsciência
Procedimentos
1. Manter a vítima deitada com a cabeça mais baixa que o tronco,
erguendo as penas
2. Desapertar as roupas
3. Verificar a pulsação, a respiração e as vias aéreas
4. Manter a vítima agasalhada
CONVULSÕES
Conceito - Contrações musculares involuntárias que provocam
movimentos desordenados.

Sintomas
1. Perda de consciência e queda ao chão
2. Corpo tenso e retraído
3. Vítima se debate
4. Inconsciência e salivação
CONVULSÕES
Procedimentos
1. Deitar a vítima
2. Retirar próteses, óculos, pulseiras...
3. Afastar do seu redor o que possa machucá-la
4. Não impedir seus movimentos
5. Proteger a cabeça e virá-la de lado em caso de vômito
AMPUTAÇÕES
Conceito - É a mutilação, o arrancamento de um membro ou parte dele.

Procedimentos - Tratar da parte do corpo e da parte amputada.

Parte do corpo - Fazer compressão direta sobre a extremidade, usando gases ou


panos limpos para estancar a hemorragia.
Parte amputada - Levar junto com a vítima, enrolando-a em gaze ou pano limpo.
Colocá-la em saco plástico com soro ou água limpa e esse saco colocar em
recipiente com gelo.
HEMORRAGIA EXTERNA

Conceito – Hemorragia é a perda de sangue por rompimento de vaso sangüíneo.


Pode ser externa ou interna

Hemorragia externa - A pele se rompe, e o sangue sai do corpo. Se uma artéria romper, o
sangue esguicha na pulsação do coração. Se uma veia romper, o sangue sai em fluxo
contínuo.
HEMORRAGIA EXTERNA

Em caso de rompimento de artérias:


1. Agir o mais rápido possível
2. Comprimir forte com a mão a artéria afetada
3. Aguardar socorro ou levar a vítima ao hospital

Em caso de rompimento de veias:


1. Comprimir a região que sangra com gaze ou panos pequenos
sem removê-los
2. Colocar o ferimento para cima
Torniquete não fazer
FRATURA
Conceito – Fratura é a quebra total ou parcial de um osso ou
cartilagem. Pode ser fechada ou exposta.

ATENÇÃO
Os procedimentos de imobilização e movimentação da vítima são
exclusivos do socorro especializado, se este puder chegar ao local.
FRATURA EXPOSTA
Na fratura exposta:
1. Proteger o ferimento com gaze ou pano limpo
2. NÃO movimentar a vítima
3. NÃO tentar recolocar o osso no lugar
4. Somente imobilizar se o socorro não puder chegar ao local.
FRATURA NO CRÂNIO
Nem sempre visíveis, são lesões graves, pois podem atingir o
cérebro.

Procedimentos:
1.Deitar o acidentado de costas, afrouxando suas roupas;
2.Proteger o ferimento com uma compressa ou panos limpos, sem
pressionar;
3.Manter o acidentado aquecido
4.não lhe deve ser dado nada via oral;
5.aguardar pelo socorro ou encaminhar a algum.
FRATURAS NAS COSTELAS

Sintomas
1. Dificuldade de respirar
2. Dor a cada movimento respiratório
3. Eliminação de sangue pela boca em caso de perfuração dos
pulmões

Procedimentos
1. NÃO movimentar a vítima
2. Manter as vias aéreas desobstruídas, em caso de eliminação
de sangue pela boca.
3. Não fazer nada que dificulte ou impeça a respiração.
FRATURA NA COLUNA
Coluna vertebral:
1. Eixo de ossos do
esqueleto
2. Divide-se em: cervical,
torácica e lombar
3. Pelo canal do interior
coluna, passa a medula
4. Vértebras fraturadas
podem lesionar a
medula espinhal,
ocasionando paralisia
FRATURA NA COLUNA
Vítima com suspeita de fratura na coluna pode apresentar:
1. Dor sobre a região atingida
2. Perda de sensibilidade (formigamento)
3. Perda de movimento nos braços e pernas

Nesse caso:

1. Não movimentar a vítima nem deixar que ela se movimente


2. Prestar atenção à respiração
3. Aguardar a chegada do socorro.
FRATURA NA COLUNA

Imobilização e movimentação por leigos:

Atribuições exclusivas do socorro especializado.

Em caso de fratura na coluna, a imobilização da vítima por leigos é


uma operação extremamente arriscada porque, sem a experiência
e os recursos necessários, pode haver agravamento das lesões e
aumento das chances de paralisia.
FRATURA NA COLUNA

Se o socorro não puder chegar ao local:

1. Transportar a vítima sem curvá-la


2. Na imobilização, respeitar a posição das vértebras
3. Pescoço deve ser imobilizado
4. Em caso de suspeita de fratura na bacia, imobilizar a região com faixa de pano,
atadura...
QUEIMADURAS

Queimaduras - Lesões na pele por calor ou frio


excessivo, ação de produtos químicos ou
eletricidade.
Gravidade - depende da extensão da área
do corpo afetada e/ou do grau da lesão.

15% = grande queimadura.


Veja as porcentagens ao lado.
QUEIMADURAS

Classificação das queimaduras em relação ao grau de lesão: 1º grau, 2º grau, 3º grau.

1º GRAU Lesão na camada superficial, dor suportável e cor


avermelhada.

Lesão nas camadas mais profundas da pele,


2º GRAU aparecem bolhas, as dores são fortes e a pele tem
aparência de molhada.
Lesão de todas as camadas da pele, vítima sente
3º GRAU pouca ou nenhuma dor, feridas apresentam-se
secas, esbranquiçadas e carbonizadas.
QUEIMADURAS

Em caso de fogo nas roupas:


1. Vítima não deve correr
2. Deitar no chão com as chamas
para cima
3. Abafar as chamas com cobertor
Em caso de eletricidade:
1. Não tocar na vítima
2. Usar cabo de vassoura, borracha
para separar a vítima da corrente
3. Levá-la imediatamente a um
hospital.
QUEIMADURAS

Queimaduras por produtos químicos:


Recomenda-se NÃO LAVAR. A água poderá
reagir com os produtos e agravar a ação da
queimadura.
Procedimentos em caso de queimaduras:
1. Providenciar socorro médico
2. Lavar a região com água fria corrente, somente se a
superfície corporal queimada for menos de 10% da área do
corpo e não for provocada por produtos químicos.
3. Cobrir o ferimento com gaze em vaselina líquida.
4. Cortar a roupa próximo ao ferimento.
QUEIMADURAS

O que NÃO FAZER em caso de queimaduras:

1. NÃO furar as bolhas


2. NÃO remover os tecidos
3. NÃO usar gelo, água gelada,
pasta de dente, borra de café.
ENVENENAMENTO

INTOXICAÇÕES
08006435252
FERIMENTOS

Ferimentos – Traumatismos, “machucados”, com ou sem


rompimento da pele. Podem ser: contusões, ferimentos leves,
abdominais, no tórax, nos olhos.

Contusões – Lesões
produzidas por pancadas.

Procedimentos
1.Aplicar compressas frias ou com gelo sobre a região afetada.
2.Elevar a parte afetada e deixá-la em repouso.
FERIMENTOS

Ferimentos leves ou superficiais - São os arranhões, as escoriações.

Procedimentos
1. Lavar as mãos
2. Usar luvas, se possível
3. Lavar o ferimento com água corrente
4. Secar com um pano limpo
5. Em caso de sangramento, comprimir o local até cessar
6. Proteger o local com compressa de gaze ou pano limpo
7. Manter o curativo limpo e seco
8. NÃO retirar corpos estranhos.
FERIMENTOS

Ferimentos abdominais abertos – São ferimentos profundos no


abdômen (barriga), geralmente perigosos.

ATENÇÃO: Procedimentos exclusivos do socorro


especializado se este puder chegar ao local.

Em caso de o leigo ter de prestar atendimento:


1. Manter a vítima deitada sem
mexer nos órgãos
2. Não tentar recolocá-los no lugar
3. Proteger os órgãos com um
pano úmido.
FERIMENTOS

Ferimentos nos olhos – Requerem cuidados de um especialista.

Procedimentos
1. Se não houve contato com produtos químicos, lavar o olho
com água limpa
2. NÃO retirar corpos estranhos
3. Cobrir o olho com gaze ou pano limpo
4. Pedir à vítima que feche o outro olho
5. Levar a vítima a um especialista.
MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE DE AÇÕES

Atribuições exclusivasdo
Atribuições exclusivas dosocorro
socorroespecializado.
especializado.

Porém existem situações em que a movimentação e o transporte por leigos se tornam


Porém existem situações em que a movimentação e o transporte por leigos se tornam necessários.
necessários.
O leigo
O leigo deve
devesaber
saberentão:
então:
1. Em que casos movimentar
1. Em que casos movimentar
2. Como movimentar
2. Como movimentar
3. Com que transportar
3. Com que transportar
4. Cuidados antes e durante o transporte
4. Cuidados antes e durante o transporte
MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE

Em que casos movimentar e transportar:

1. Quando houver risco iminente


2. Quando o socorro não puder chegar.

Porém, muitas vezes, o leigo não tem as condições de avaliar as reais


situações de risco: fogo, alagamento...

A segurança de quem socorre deve vir em primeiro lugar.


MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE

Como movimentar por poucos metros:

1. Arrastar a vítima esticada e reta no sentido do comprimento


2. Arrastar, puxando pelos pés
3. Arrastar, puxando pelos braços esticados e cruzados de modo a
imobilizar a cabeça.
MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE

Com que transportar – O transporte deveria ser com maca ou com


prancha rígida.

Prancha rígida – Meio ideal, mas não está disponível ao leigo.

Maca improvisada - Pode ser uma porta ou uma tábua.


Proporciona rigidez.

Em último caso, pode-se utilizar o banco traseiro do


automóvel.
TRANSPORTE EMERGENCIAL

Cuidados antes do transporte:

1. Imobilizar a coluna cervical


2. Restabelecer a respiração, se possível
3. Controlar as hemorragias
4. Restabelecer os batimentos cardíacos, se possível
5. Imobilizar a coluna vertebral
6. Imobilizar as demais fraturas.
TRANSPORTE EMERGENCIAL

Cuidados durante o transporte

1.NÃO interromper a verificação dos sinais vitais


2.NÃO interromper a reanimação cárdio-pulmonar
3.NÃO provocar movimentos bruscos com o veículo.

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