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MARTINS

TREINAMENTOS E CONSULTORIA

TREINAMENTO EM
ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR
NO TRAUMA

SEJAM BEM VINDOS!


Objetivo do Curso

Saber como pedir socorro a entidades competentes


segundo o acontecimento.
Avaliar e controlar o risco do local
Identificar situações de risco imediato
Tomar providencias para manter a vida
Evitar agravamento de lesões pré-existentes.
Definições

Urgência: Situação em que a vitima necessita de

atendimento qualificado em curto espaço de tempo.

Emergência: Situação em que a vitima precisa de

atendimento imediato, pois há risco de morte


iminente.
Outras Definições

Suporte Básico de vida: Conjunto de medidas não


invasivas que são adotadas para retardar a morte
cerebral. Ex: Desobstrução de vias aéreas.
 Suporte Avançado de Vida: grupo
de procedimentos especializados que é
instituído enquanto o suporte básico
de vida está em curso.
 Ex: Intubação traqueal.
CINEMÁTICA DO TRAUMA

É o estudo dos movimentos dos corpos.


Estuda como a energia agressora (agente) interage

com a vítima.
Formas de energia: mecânica ou cinética,
térmica, química, elétrica e radiação.
TRAUMA

Energia mecânica é o agente de lesão mais comum.

É o agente dos acidentes automobilísticos, quedas

traumatismos fechados e abertos ou explosões.

Portanto, conhecendo o mecanismo de trauma,


poderemos presumir a gravidade das lesões.
Características e compromissos do
Socorrista
Manter-se atualizado em técnica e conhecimento;
Ser honesto e autentico com a vitima
Conhecimento básico para prestar atendimento
imediato em situações de urgência e emergência;
Autocontrole, segurança e rapidez na prestação do
atendimento;
Confiança em si mesmo;
Capacidade de iniciativa, liderança e improvisação
Conhecimento de suas limitações
Os 10 Passos do Socorrista

1. Mantenha calma;
2. Tenha em mente a seguinte ordem de segurança
quando você estiver prestando socorro:
 Primeiro Eu (o Socorrista)
 Segundo Minha Equipe (incluindo os curiosos)
 Terceiro a Vitima.
Isso parece ser contraditório, mas temos intuito básico de
não gerar novas vitimas.
Os 10 Passos do Socorrista

3. Ao prestar socorro, é fundamental ligar ao


atendimento pré-hospitalar imediato ao chegar no
local do acidente, podemos discar por exemplo
alguns Números:
 193 (Bombeiros)
 199 ( Defesa Civil)
 192 (SAMU)
 0800 284 4343 – CIAVE
 0800 285 4030 (STT Camaçari)
Os 10 Passos do Socorrista

4. Sempre verifique se há riscos no local, para você, sua


equipe e curiosos, antes de agir no acidente;
5. Mantenha sempre o bom senso;
6. Mantenha o espírito de liderança, pedindo ajuda e
afastando os curiosos;
7. Distribua tarefas, assim os curiosos que poderiam lhe
atrapalhar, ajudarão e se sentirão mais uteis;
Os 10 Passos do Socorrista

8. Evite manobras imprudentes, imperitas,


negligenciadas;
9. Em caso de múltiplas vitimas, dê preferência àquelas
que correm maior risco de morte como, por exemplo:
vitimas em parada cardiorrespiratória ou com
hemorragia severa, porem antes disso, verifique a
situação das demais, controlando a situação;
10. Seja Socorrista e não herói (lembre-se do 2º
mandamento).
Omissão de Socorro / Código Penal

 Art. 135 - Deixar de prestar assistência, quando


 possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança
 abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida
 ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente
 perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da
 autoridade pública:
 Pena - detenção, de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa.
 Parágrafo único - A pena é aumentada
 de metade, se da omissão resulta lesão
 corporal de natureza grave, e triplicada,
 se resulta a morte.

Martins Treinamentos e Consultoria. https://unanews.com.br/2016/03/ilheus-medico-e-


preso-acusado-de-omissao-de-socorro.html
Biossegurança

Sangue, saliva, fluidos corpóreos e objetos perfuro–


cortantes contaminados
Hepatite, HIV, Turbeculose, HSV
Recolhimento do material utilizado no socorro para
descarte
Uso de EPIS específicos.
Cadeias de Sobrevivência

COMO ERA 2015 COMO ESTÁ SENDO 2020

Martins Treinamentos e Consultoria.


Martins Treinamentos e Consultoria.
Avaliação de cena
Avaliação Orientada para o cuidado:
É a avaliação realizada pelo socorrista no
local da emergência.
 Pedido de Socorro
 Local do Acidente
 O Acidente
 Acesso a Vitima
 A Vitima
 Exame Primário
 Remoção da Vitima
 Exame Secundário
 Transporte
Pedido de Socorro
É a primeira ação do socorrista na chegada a
emergência, pedir socorro é a garantia da
chegada do socorro especializado, da remoção da
vitima dentro da hora critica aumentando assim
a probabilidade de sobrevivência da vitima.
Informações no pedido de socorro:
 Tipo de acidente
 Local exato do acidente

 A quem pedir
 Como pedir
 Quanto tempo e o número de vitimas.
Pedido de Socorro

A quem pedir ? Qual número usar?

193? 190? 199? 192? 33635333?


08002844343?
Local do Acidente

Avaliação do local:
 Ao chegar no acidente devemos observar o local, afim de
evitar que novos acidentes aconteçam proporcionando risco
a vitima, aos curiosos e também ao Socorrista.
Técnicas para a diminuição do risco do
local:
 Balizamento – manter distante o risco de invasão na área de
socorro
 Sinalização – manter aviso para uma área de acesso restrito
ou impedido.
Avaliação do Local

Exemplos de locais e situações


 Vias de trafego intenso
 Curvas com zonas cegas
 Áreas sujeitas a vazamento de produtos químicos
 Áreas de energia elétrica
 Áreas de desmoronamentos
Exemplo de segurança no local do acidente: atropelo em via pública
Avaliação do Acidente

Avaliação do acidente
 Após conseguirmos garantir a segurança do local para
trabalho, podemos então avaliar e atuar sobre o acidente.
 Devemos observar o tipo de acidente, como aconteceu e quais
os riscos eminentes no local
Técnicas para a diminuição dos riscos em acidente
 Isolamento – manter afastado do acidente toda e quaisquer
pessoas.
 Prevenção – evitar que novos acidentes ocorram por falta de
precauções, com vazamentos, descargas elétricas,
desmoronamentos e outros.
Avaliação do Acidente

Avaliação do Acidente
Exemplos de acidentes e avaliações
 Explosão em área Industrial
 Colisão entre dois veículos
 Atropelamento

 Queda de andaime

 Mal súbito em ambiente confinado


Acesso a vítima

Acesso ao Paciente / Vitima


O Socorrista deverá avaliar as condições de acesso a
vitima, evitando sofrer lesões ou expor-se a perigos
maiores. A primeira medida consiste em isolar a área,
em seguida determinar o acesso de chegada e saída e a
necessidade do material a ser utilizado no
atendimento.
A Vítima / Paciente

Após analisar todos os procedimentos de segurança e


Biossegurança iremos atender a vitima de acordo
suas necessidades
Exame Primário

Exame Primário: consiste na avaliação de todas as


condições clinicas que produzem risco iminente de
morte. Desenvolve-se o XABC do Trauma.
Exame Primário

Protocolo XABC/CAB

 EXSANGUINAÇÃO (CONTROLE DE GRANDES HEMORRAGIAS)


 C (circulation)
*Circulação, controle de sangramento, massagem
cardíaca.
 A (Airways)
*Abertura das vias aéreas com controle da coluna
cervical se necessário
 B (Breathing)
*Boa ventilação, Manutenção das vias aéreas e
ventilação artificial
Exame Primário

Protocolo XABC/CAB

 D (Disability)
*Avaliação do nível de Consciência, uso do DEA
 E (Exposure)
*Exame físico, cuidados com fraturas, Buscas de outros
ferimentos ou lesões
Exame Primário

Níveis de Consciência

Níveis de Consciência Método AVDI


 Alerta / Acordado A
 Estimulo Verbal V
 Estimulo Doloroso D
 Inconsciente I
Remoção da Vitima

Remoção da vitima
Consiste na retirada da vitima de um local, de onde ela

não pode sair por meios próprios. Esta definição


abrange além dos casos de vitimas em confinamento,
varia outras situações como: inconsciência; risco de
lesões secundárias pelo uso dos próprios músculos.
Exame Secundário

Consiste na avaliação física minuciosa.

Só deve ser iniciada após a remoção adequada da


vitima, podendo ser omitido em pacientes muitos
instáveis.
O exame físico segue uma seqüência crânio caudal:
Exame Secundário

Exame Físico
Vitima Consciente ou Inconsciente
 O protocolo ABC
Seqüência do exame físico
 Cabeça e face
 Pescoço e Coluna Cervical
 Tórax
 Membros Superiores
 Abdomes e a Pélvis
 Membros Inferiores
Exame secundário

Cabeça, face e pescoço


 Manter a cabeça estabilizada
 Verificar sangramentos e ferimentos
 Verificar se há possíveis fraturas
 Verificar veias e músculos do pescoço
Tórax e membros superiores
 Verificar simetria na caixa torácica
 Verificar sangramentos, ferimentos ou inchaços
 Verificar se sente dor ao respirar
 Verificar se consegue mover os braços
Abdome e membros inferiores
 Verificar sangramentos ou inchaços
 Verificar ferimentos
 Verificar pélvis
 Verificar sinais de fratura
 Verificar se consegue mover as pernas
Transporte

Transporte
A estratégia do transporte varia com a situação

enfrentada pelo Socorrista, tais como presença de


perigo no local, quantidade de socorristas
disponíveis e gravidade do paciente. Devem ser
aplicadas técnicas para que não haja agravamento do
estado inicial da vitima.
Avaliação de Sinais Vitais

Sinais Vitais
 São evidências de que deve ser encontrado em todo ser
humano e que através de sua avaliação podemos estabelecer
parâmetros de normalidade ou anormalidade.

Os mais importantes para nós serão:


 Respiração
 Pulso
 Temperatura
 Pressão Arterial
Avaliação de Sinais Vitais
Respiração
 Uma vez que a respiração pare, o coração também parará de bater
pouco tempo depois.
 Após quatro ou seis minutos começarão os danos irreversíveis as
células do cérebro.
 Após dez minutos, as células do cérebro começam a morrer...

Freqüência Respiratória
 Bebes 25 a 50 mrpm
 Crianças 15 a 30 mrpm
 Adolescente / Adulto 12 a 20 mrpm
Avaliação de Sinais Vitais

Encontrando uma respiração Normal


 Veja os movimentos respiratórios
 Observe a simetria da expansão e contratação do tórax e a ausência de
esforço para executar esses movimentos.
 Ouça o ar
 Entrando e saindo do nariz e da boca. Os sons devem ser sem roncos,
não estar ofegante ou outros sinais incomuns.
 Sinta o ar
 Entrando e saindo do nariz e da boca.
Avaliação de Sinais Vitais
Pulso
...expansão rítmica de uma artéria que é causada pela ejeção
de sangue do ventrículo cardíaco esquerdo. Pode ser sentido
onde uma artéria estiver mais próxima da superfície...
 Quando o coração pára, a pessoa ficará inconsciente e sua
respiração parará cerca de 30 segundos após...
Freqüência Cardíaca
Recém – Nascido 85 a 205 bpm
Infantes 100 a 190 bpm
Crianças (2 a 10) 60 a 140 bpm
Adultos 60 a 100 bpm
Avaliação de Sinais Vitais

Encontrando um pulso Normal


 Pulso Carotídeo
 Pulso Radial
 Pulso Femural
Classifique o pulso em:
 Freqüência normal, rápido ou lento
 Ritmo regular ou irregular
 Força cheio ou fraco
Avaliação de Sinais Vitais

Temperatura Relativa da Pele


 Temperatura corporal é o grau de calor mantido pelo corpo e varia de
36,5ºC a 37,1ºC.
Sinais Encontrados
 Pele fria e úmida
 Choque, hemorragia
 Pele fria e seca
 Exposição ao frio
 Pele fria e suor pegajoso
 Choque, ataque cardíaco e ansiedade
 Pele quente e seca
 Febre alta e exposição ao calor
 Pele quente e úmida
 infecção
Avaliação de Sinais Vitais

Pressão Arterial
É a pressão exercida pelo sangue nas paredes das
artérias. Depende da força de contração do coração,
quantidade de sangue circulante e da resistência das
paredes dos vasos.
Valores normais:
 Pressão Sistólica: 11-13 mmhg
 Pressão Diastólica: 6-9 mmhg
 Convergente é aquela que a sistólica está próxima da diastólica
ex: 120 x 80 mmhg
 Divergente é quando a sistólica se distancia da diastólica ex: 130
x 60 mmhg
Avaliação da Vitima
Protocolo ABC/CAB
 Este protocolo internacional estabelece as prioridades no
atendimento a uma vitima. Com este protocolo conseguimos
organizar as pessoas no atendimento.
 Durante a avaliação inicial da vitima são considerados os três
principais riscos de vida
 Circulação
 O pulso está presente, indicando que o coração consegue bombear o
sangue?
 Respiração
 As vias aéreas estão permeáveis?
 A respiração está normal?
 Sangramento
 Há hemorragia ?
 Foi perdido uma grande quantidade de sangue, antes da sua chegada?
 O paciente apresenta sinais de choque?
Avaliação da Vitima
Protocolo ABC/CAB
 C (circulation)
 Circulação, controle de sangramento, massagem cardíaca.
 A (Airways)
 Abertura das vias aéreas com controle da coluna cervical se necessário
 B (Breathing)
 Boa ventilação, Manutenção das vias aéreas e ventilação artificial
 D (Disability)
 Avaliação do nível de Consciência, uso do DEA
 E (Exposure)
 Exame físico, cuidados com fraturas, Buscas de outros ferimentos ou
lesões
Avaliação da Vitima
Paciente consciente e sem trauma
 Iniciar entrevista, observar ABC’s, ter atenção as queixas do paciente
Paciente consciente e com trauma
 Conheça as causas do ferimento e entreviste a vitima, observe os ABC’s
com controle da coluna cervical se necessário, exame físico da vitima
com atenção as queixas.
Paciente inconsciente e sem trauma
 Inicie entrevista com o pessoal ao redor e ao mesmo tempo execute o
ABC, libere as vias aéreas, verifique a respiração, pulso e hemorragia,
examine o paciente em busca de sinais da natureza de emergência e
retorne sempre aos sinais vitais.
Paciente inconsciente e com trauma
 Conheça a causa do trauma, interrogue o pessoal ao redor e ao mesmo
tempo execute o ABC, libere as vias aéreas, verifique a respiração, pulso
e hemorragia, os sinais de hemorragia, faça o exame físico e retorne
sempre aos sinais vitais.
Avaliação de Sinais de Apoio

São sinais encontrados no paciente que nos auxiliam na


avaliação de estado geral, mas que devem ser analisados
de forma exclusiva.
Como sinais de apoio temos:
 As convulsões
 Paralisia
 Perda da sensibilidade
 Níveis de Consciência
 Diâmetro de pupilas
 Cor da pele.
Avaliação de Sinais de Apoio

Convulsões
 Aparecem praticamente em todo tipo de lesão cerebral
Paralisia e Perda da Sensibilidade
Unilateral – lesão cerebral ou local
 Bilateral

Níveis de Consciência
 Alerta A
 Estimulo Verbal V
 Estimulo Doloroso D
 Inconsciente I
Avaliação de Sinais de Apoio

Diâmetro das pupilas


 Dilatadas ou Midríase
 Falta de oxigênio do cérebro,
Choque, parada cardíaca,
Sangramento ou medicamento
 Contraídas ou Miose
Lesão no SNC e
Medicamentos ou drogas
Derivados de opiáceos
 Assimétricas ou Anisocoria
 Trauma craniano ou AVE
Avaliação de Sinais de Apoio

Cor da pele
 Cor azulada ou cianótica
 Sinais de insuficiência respiratória, presença de gás carbônico no
organismo
 Pálida
 Possível sangramento ou obstrução dos vasos sanguíneos para
a área pálida.
Parada Cardiorrespiratória
Morte: cessação irreversível das funções biológicas.
Parada Cardíaca: perda repentina da função de
bombeamento cardíaco, que pode ser reversível com
intervenção rápida e adequada.
Parada Respiratória: cessação dos movimentos
respiratórios.
Reanimação cardiopulmonar: conjunto de
medidas que visam restituir a atividade cardíaca
espontânea e proteger o sistema nervoso central da
hipóxia.
Parada Cardiorrespiratória

Principais causas;

Afogamentos, estrangulamento, aspiração excessiva

de gases venenosos, soterramento, asfixia, choque


elétrico, cardiopatias isquêmicas.
Parada Cardiorrespiratória

Sinais de Parada Respiratória


Inconsciência;
Peito imóvel;
Lábios e unhas azuladas
Midríase. ( Pupilas dilatadas)
Parada Cardiorrespiratória

Sinais de Parada Cardíaca


Inconsciência
Ausência de pulso
Ausência de ausculta cardíaca(se profissional)
Parada Cardiorrespiratória

Sinais da Parada Cardiorrespiratória


 Perda da consciência
 Ausência da respiração
 Ausência de pulso (se profissional)
 Aumento de movimentos torácicos e de membros.
Parada Cardiorrespiratória
Tratamento para Parada Cardíaca

1º Passo
Palpe o pulso carotídeo;
Coloque a vitima em superfície plana e rígida
Exponha o tórax;
Coloque as mãos sobrepostas na parte inferior do
externo, dois dedos acima do Apêndice Xifóide;
Mantenha os braços esticados;
Realize compressões regulares, deslocando o
externo;
Avalie o pulso constantemente;
Tratamento da Parada Respiratória

2º Passo Desobstruir as Vias Aéreas


Alinhar e posicionar a vitima em decúbito dorsal.
Ajoelhe-se ao lado da vitima;
Hiperextender a cabeça (não havendo suspeita de lesão
na coluna cervical);
Observar a presença de corpo estranho ou secreções na
cavidade oral;
Retirar manualmente corpos estranhos.
Tratamento da Parada Respiratória
3º Passo Ventilação Artificial
 Mantenha a cabeça da vitima hiperextendida;
 Feche as narinas com o polegar e o indicador;
 Inspire e proteja seus lábios colocando-os para dentro da boca
 Coloque a boca com firmeza sobre a boca da vitima e sopre o ar
inspirado; Observe a elevação torácica;
 Libere as narinas para retorno do ar;
 Repita os procedimentos até observar a presença de respiração
espontânea.
 Se houver suspeita de lesão da coluna cervical, não realizar
hiperextensão, mantenha a cabeça em posição neutra, utilize
manobras manuais de aberturas de vias aéreas.
Reanimação Cardiopulmonar

Protocolo para Adulto


 1 ou 2 socorrista
 Em anteparo rígido
 Verifique o pulso no máximo por

10 segundos
 Se estiver parado se não houver

pulsação, faça 30 Compressões.


 Verifique as vias aéreas e a respiração
 faça 2 ventilações.
 Mantenha 30 compressões 2 ventilações
 Ritmo de 100 - 120 compressão por minuto.
Reanimação Cardiopulmonar

Protocolo para adulto

 A compressão deverá ter 5 a 6 cm de deslocamento

“ SEJA FORTE, E RAPIDO”


 Cada ventilação deverá alcançar cerca de 1 segundo de duração
 Reavalie o pulso a cada 2 minutos e não gaste mais de que 10
segundos para esta tarefa.
 Os socorristas devem estar treinados para fazer a troca entre
compressão e ventilação a cada 2 minutos ou 5 ciclos.
Reanimação Cardiopulmonar
Protocolo para Crianças
 Leigos ou 1 socorrista
 Verifique a respiração ou pulsação, se não houver evidência da
respiração, Faça 30 Compressões torácicas
 Verifique as vias aéreas e a respiração. Se estiver parado.
 Faça 2 ventilações (AHA) ou 5 ventilações (ERC)
 Faça30 Compressões torácicas e depois 2 ventilações
 Ritmo 100 - 120 compressões por minuto
Reanimação Cardiopulmonar
Compressão torácica
 No adulto, marque dois dedos
acima do apêndice xifóide, no
centro do tórax
 Na criança, um dedo a dois

abaixo da linha, mamária,


no centro do tórax
 Posicione a mão e os braços

e não dobre os cotovelos ao


fazer a compressão.
ATENDIMENTO A GESTANTE EM PCR

Martins Treinamentos e Consultoria.


Reanimação Cardiopulmonar

Quando cessar a ressuscitação?

 Quando o médico mandar


 Quando entrar em exaustão.
TRAUMA

Terceira causa de morte no mundo

População jovem e em fase produtiva

Sofrimento humano

Prejuízo financeiro para o estado

Centros urbanos/ grandes rodovias


TRAUMA

DEFINIÇÃO
trauma é uma lesão caracterizada por
alterações estruturais ou fisiológicas
provocadas por diversas formas de energia:
mecânica, elétrica, térmica, química e
irradiação.

(definição do Comitê de Trauma do Colégio


Americano de Cirurgiões)
TRAUMA COMO DOENÇA

Sistema inclusivo
Prevenção Pré-hospitalar

Reabilitação Hospitalar
Classificação do trauma:

 Mecanismo de ação:

Fechado

Aberto

Intencional

Não intencional
Trauma fechado
Trauma aberto
incidência
Suspeita de Traumatismo Grave

Quedas > 6 metros;


Colisão > 36 Km / hora;
Ejeção de veículo;
Morte de um ocupante;
Danos severos ao veículo.
EPIDEMIOLOGIA

 Internações por acidente de trânsito – aumento de 42%


 2002 = 102.007
 2012 = 159.251
 2ª causa de internação por trauma no SUS
 Custo = R$ 211 milhões (2012)
 43.256 mortes no trânsito em 2011
 5,8 milhões de mortes/ano
 TRAUMA - 32% > malária +AIDS + TB
 10% de todas as causa de mortes
 22,3 óbitos/100mil hab - 2010
TRAUMA

 DIAGNÓSTICO - cada vítima tem sua própria característica,


sua própria lesão, mas há métodos similares de
traumatismos, o que possibilita ao socorrista um rápido
diagnóstico através de métodos visuais e usuais, podendo
diagnosticar ferimentos ocultos e investigar todo tipo de
ferimento, seja leve ou não.

 AVALIAÇÃO – um evento traumático é dividido em três fases


 Pré-colisão;
 Colisão;
 Pós-colisão
 PRÉ-COLISÃO - Inclui todos os eventos que precedem o
incidente. Condições anteriores ao incidente, e que são
importantes no tratamento das lesões do doente, também
fazem parte da fase pré-colisão.
 COLISÃO – começa no momento do impacto entre um
objeto e um segundo objeto. O segundo objeto pode estar
em movimento ou ser estacionário, e pode ser um objeto ou
um ser humano.
 PÓS-COLISÃO – o socorrista usa a informação colhida
durante as fases anteriores para avaliar e tratar o doente.
Essa fase começa tão logo a energia da colisão seja
absorvida e o doente seja traumatizado. O índice de suspeita
a respeito das lesões e a boa avaliação tornam-se cruciais
para a evolução.
PRINCIPIOS FUNDAMENTAIS QUE ENVOLVEM O TRAUMA

Leis da energia e do movimento

 A 1ª lei de Newton sobre o movimento - diz que um


corpo em repouso permanece em repouso e que um
corpo em movimento permanece em movimento a
não ser que haja uma força externa.
PRIMEIRA LEI DE NEWTON

Em qualquer colisão quando o


corpo de um possível doente
está em movimento, existem
três colisões:
 O veiculo bate em um objeto
que está em movimento ou
parado;
 O possível doente bate no
interior do veículo, colidindo
com um objeto, ou é atingido
pela energia de explosão;
 Os órgãos internos
interagem com as paredes de
um compartimento corpóreo
ou são soltos de suas
estruturas de apoio.
PRINCIPIOS FUNDAMENTAIS QUE ENVOLVEM O
TRAUMA

Leis da energia e do movimento

A lei da conservação da energia – descreve que a energia


não pode ser criada nem destruída, mas pode mudar de
forma.
Assim como a energia mecânica de um carro que bate
em uma parede é dissipada pela deformação da
estrutura a de outras partes do veiculo, a energia do
movimento de órgãos e estruturas internas do corpo
deve ser dissipada quando sua movimentação para a
frente for interrompida
CAVITAÇÃO

Quando um objeto sólido atinge o corpo humano,


ou quando o corpo humano está em movimento e
atinge um objeto estacionário, as partículas de
tecido do corpo humano são deslocados de sua
posição normal, criando um orifício ou uma
cavidade. Por isso, esse processo é chamado de
cavitação
EXEMPLO CAVITAÇÃO
CAVITAÇÃO

CAVIDADE
CAVIDADE TEMPORÁRIA
PERMANENTE

 É causada pela distensão dos  É deixada após o colapso da


tecidos, que ocorre no momento cavidade temporária e é a porção
do impacto. Devido às visível da destruição tecidual. A
propriedades elásticas dos tecidos quantidade de cavidade
corpóreos parte ou todo o temporária que permanece como
conteúdo da cavidade temporária cavidade permanente está
retorna à sua posição anterior. relacionado à elasticidade do
tecido acometido.
TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA ENTRE UM
OBJETO SÓLIDO E O CORPO HUMANO

Quando o corpo humano colide com um objeto


sólido, ou vice-versa, o número de partículas do
tecido atingido pelo impacto determina a
quantidade de transferência de energia que ocorre.
O número de partículas do tecido atingidas é
determinado primeiro pela densidade do tecido e
segundo pelo tamanho da área de contato no
impacto.
COLISÕES AUTOMOBILÍSTICAS

Podem ser divididas em cinco tipos:

 Impacto frontal;
 Impacto posterior;
 Impacto lateral;
 Impacto angular;
 Capotamento.
IMPACTO FRONTAL

 A intensidade do estrago no carro indica sua velocidade


aproximadamente no momento do impacto. Quanto
maior a velocidade do veículo, maior a transferência de
energia e maior a probabilidade de que os ocupantes
tenham lesões graves.
QUEDAS

As quedas permanecem sendo um dos mecanismos


de trauma mais comuns entre todasas faixas etárias,
com maior ocorrencia nas crianças e idosos. As
quedas podem ser simples, como tropeçar ou
escorregarem uma superficie molhada, até as quedas
de um altura significativas, como de um paraquedas
que resultam em lesões graves.
IMPACTO POR CIMA OU POR BAIXO
IMPACTO POSTERIOR

 Ocorrem quando um veículo em movimento


lento ou parado é atingido por trás por um
veículo com maior velocidade. Quanto
maior for a diferença entre a velocidade dos
dois veículos, maior será a força do impacto
inicial e maior será a energia disponível
para provocar o dano e a aceleração. Os
objetos soltos no interior do veículo,
incluindo os ocupantes, só começarão o
movimento para frente depois que alguma
coisa em contato com o chassi começar a
transmitir a energia do movimento.
IMPACTO LATERAL

Os mecanismos do impacto lateral ocorrem


quando o veículo se envolve em uma colisão em
um cruzamento (em formato de"T") ou quando o
veículo sai da pista e b ate em um poste, uma
árvore ou em outro obstáculo nas margens da
estrada.
IMPACTO ROTACIONAL

Colisões com impacto rotacional ocorrem quando


um canto do carro atinge um objeto imóvel, o canto
de outro veículo ou um veículo em movimento mais
lento ou na direção oposta ao primeiro veículo.
CAPOTAMENTO

Durante um capotamento, o carro pode sofrer


muitos impactos em vários ângulos diferentes, assim
como o corpo e os órgãos dos ocupantes não
contidos. Podem ocorrer traumatismos e lesões em
cada um desses impactos.
DISPOSITIVO DE CONTENSÃO

Cintos de Segurança - Com a utilização de dispositivos


de contenção, a probabilidade de sofrer lesões com
risco de vida diminui consideravelmente. Para que
sejam eficientes, os dispositivos de contenção devem
ser usados adequadamente, um dispositivo de
contenção usado inadequadamente pode não proteger
na eventualidade de colisão, podendo até mesmo
provocar lesão.
DISPOSITIVO DE CONTENSÃO

AIRBAG - devem ser sempre usados em combinação


com cintos de segurança para fornecer proteção
máxima ao ocupante do veículo. Originalmente, os
sistemas de airbag para o motorista e o passageiro do
banco da frente foram projetados para amortecer o
movimento para a frente. Os airbag absorvem
lentamente a energia, aumentando a distância de
parada do corpo são muito eficientes na primeira
colisão de impactos frontais e quase frontais
Colisões de Motocicleta

Colisões de motocicleta são responsáveis por um


número significativo de mortes todo o ano. Outro
fator que aumenta a ocorrência de mortes,
deficiências e lesões é a ausência de estrutura ao
redor do motociclista, que está presente em outros
veículos motorizados.
Essas variações ocorrem nos seguintes tipos de
impacto:frontal, angular ou com ejeção.
IMPACTOS

 Impacto Frontal - Uma vez que seu centro de gravidade se


encontra acima e atrás do eixo da frente, que é o ponto fixo
nessa colisão, a motocicleta tomba para a frente e o
motociclista colide com o guidão. O motociclista pode
sofrer lesões no crânio, no tórax, no abdome ou na pelve,
dependendo da parte do corpo que colidir com o guidão.
IMPACTOS

Impacto Angular - Na colisão com impacto angular,


a motocicleta atinge o objeto em ângulo. A
motocicleta cai sobre o motociclista, ou prensa-o
entre o veículo e o objeto que foi atingido. Podem
ocorrer lesões nos membros superiores ou inferiores,
o que resulta em fratura e lesão extensa de partes
moles.
IMPACTOS

Impacto com Ejeção - Por não estar contido, o


motociclista pode ser ejetado. Ele continua voando até
que sua cabeça, braços, tórax, abdome ou pernas atinjam
outro objeto, como um veículo motorizado, um poste ou
o chão. A lesão ocorre no ponto de impacto e se irradia
para o resto do corpo à medida que a energia é absorvida.
ATROPELAMENTO

 Existem três etapas distintas na colisão entre pedestre e


veículo motorizado. Cada etapa possui seu padrão de lesão:
1. O impacto inicial é nas pernas e às vezes nos quadris (Fig.4-
38A).
2. O tronco rola sobre o capô do carro (e pode bater no pára-
brisa)(Fig. 4-38B).
3. A vítima cai do carro no asfalto, geralmente de cabeça,com
possível trauma da coluna cervical (Fig. 4-38C).
LESÕES DE PEDESTRES POR
ATROPELAMENTOS

Adulto - Se a vítima bater a cabeça no capô ou


continuar a subi-lo, de modo a atingir o pára-brisa,
podem ocorrer lesões faciais, cefálicas e na coluna
cervical e torácica. Caso o veículo apresente uma
grande área frontal (caminhões e SUV), o doente
poderá ser atingido inteiramente. A vítima pode
receber um impacto significativo em um lado do
corpo, apresentando lesões nos quadris, ombros e
cabeça. A lesão cefálica ocorre freqüentemente
quando a vítima atinge o veículo ou o asfalto.
 Criança - O primeiro impacto ocorre, em geral, quando o
pára-choque atinge as pernas (acima dos joelhos) ou a pelve
da criança e lesa o fêmur ou a cintura pélvica. O segundo
impacto ocorre quase imediatamente depois: quando a
frente do capô do veículo continua a se mover para a frente,
atingindo o tórax da criança. Se a criança cair de costas e
ficar completamente sob o carro, pode sofrer quase
qualquer tipo de lesão (p. ex., ser arrastada, atingida por
saliências ou atropelada por uma roda).
Imagem :
http://brasilfront.xpg.uol.com.br/queda-de-altura-s
aiba-como-evitar-acidentes-dicas-e-orientacoes
QUEDA NO MESMO NÍVEL

 Não é raro que a queda da propria altura com


fratura da pelve evolua para redução importante
da função e possivelmente a morte. As lesões nas
vertebras lombares são comuns, assim como a
coluna cervical, devido a hiperflexão do pescoço. A
maioria das quedas resultam em fraturas ou lesão
na cabeça, dependendo da superficie.
QUEDA DE ALTURA

 As quedas de altura resultam em transferência de


energia. É importante identificar a parte do corpo sobre
qual a vitima se apoiou as solo. Por exemplo atingir o
solo com os pés pode causar fraturas dos calcâneos e dos
ossos longos, assim como da coluna lombar ou da
torácica., pois a força é transmitida a parte superior do
corpo. Os órgãos sólidos também não toleram o estresse
da carga e sofrem fratura. A força do impacto deve ser
conhecidas por exemplo, uma queda de 3M equivale a
queda de um saco de cimento de 100 kg jogado da janela
do primeiro andar.
Os Traumas Podem ser Abertos ou Fechados

Nos traumatismos abertos/penetrantes o objeto


agressor vence a elasticidade dos tecidos e penetra
no corpo.

 Nos traumatismos fechados o impacto se


distribui em uma área mais extensa.

Causas mais comuns: impacto direto de objetos em


movimentos de aceleração e desaceleração.
Ferimentos Penetrantes

Por arma de fogo: produz uma cavidade permanente


pela passagem do objeto através do corpo.

A energia cinética do projétil, afasta os tecidos


corporais da sua trajetória.
Ferimentos Penetrantes

Classificação dos projéteis quanto a velocidade;

 Baixa velocidade – todas a armas de mão e alguns


rifles.
 Alta velocidade – AR 15, AK 47, FAL causam mais
danos devido à pressão hidrostática.

 As lesões irão depender da área lesada, tamanho do


míssil, deformação deste (bala oca e ponta macia que se
achata com o impacto) , movimentação do projétil e uso ou não
de colete a prova de balas.
Por Arma Branca

Geralmente a lesão produzida equivale ao trajeto do


objeto.

Ex. faca, estilete, garrafas quebradas, espetos etc.

Cuidado especial deverá ser tomado nos ferimentos


na zona de transição tóraco-abdominal.
Lesões por explosões

principalmente nas guerras, atentados terroristas,


acidentes de trabalho.

A energia contida no explosivo, é convertida em:luz,


causando dano ocular, calor provocando queimaduras
e pressão, criando ondas de choque que
arremessa objetos, desloca a própria vítima e
acarreta aumento súbito de um gradiente de pressão
entre o ambiente e o interior do corpo acarretando
dano principalmente aos tímpanos e pulmões.
PARTE III
Preparação- Planejamento antecipado da equipe

Fase pré-Hospitalar:
- Manutenção das vias
aéreas;
- Controle dos
sangramentos externos
e do choque
- Imobilização do doente
- Transporte imediato ao
PS.
EXAME PRIMÁRIO
 A Vias aéreas com PROTEÇÃO DA COLUNA
CERVICAL
 B Respiração e ventilação
 C Circulação com controle da hemorragia
 D “Disability” Incapacidade, Déficit neurológico
 E Exposição/controle do ambiente
A Vias aéreas com controle da
coluna cervical
 Assegurar a permeabilidade - corpos estranhos,
fraturas faciais, mandibulares ou tráqueo-laríngeas
 Técnicas de manutenção das VAS:
- “chin lift”: elevação do queixo
- aspirador rígido
- “jaw thrust”: anteriorização da mandíbula
subluxações de até 5mm, mesmo com o colar cervical
(APRAHAMIAN - 1984 ).
-cânula orofaríngea
A Vias aéreas com controle da coluna
cervical

 Considerar inicialmente lesão de coluna


cervical em todo politrauma
 Retirar o colar: -conscientes
-após palpação
-dúvida: Rx Coluna Cervical
Trauma de face
Trauma de face
Grande
Queimado
Manobras
-Aspirar secreções e remover corpos
estranhos;
-Elevação do queixo e tração da
mandíbula;
-Cânula oro ou nasofaríngea
-Intubação oro ou nasotraqueal
-Obtenção de VA cirúrgica
VIA AÉREA DEFINITIVA
Indicações:
 Apnéia
 Impossibilidade de manter uma via adequada por
outros métodos
 Proteção das vias aéreas contra aspirações
 comprometimento iminente ou potencial das vias
aéreas
 TCE necessitando de hiperventilação
 TRM
 Necessidade de via aérea adequada antes de afastar
lesão cervical
INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL
Método mais rápido ( 64 segundos )
Estabilização cervical
Não exacerba lesões cervicais quando bem
realizada.

“Todo paciente que chegar ao


hospital com intubação traqueal
prévia, deve ser considerada a
possibilidade de que a sonda
esteja mal posicionada”
VIA AÉREA CIRÚRGICA
 Indicações
 Impossibilidade na intubação orotraqueal
 edema de glote
 fratura de laringe
 hemorragia copiosa
 lesões faciais extensas
VIA AÉREA CIRÚRGICA
EXAME PRIMÁRIO
 A Vias aéreas com controle da coluna
cervical
 B Respiração e ventilação
 C Circulação com controle da
hemorragia
 D Incapacidade , estado neurológico
 E Exposição
RESPIRAÇÃO E VENTILAÇÃO

 Expor o tórax do paciente


 Inspeção, palpação, ausculta, percussão
 Verificar se a respiração é eficaz e se o paciente está bem
oxigenado
 Via aérea pérvia não significa uma ventilação adequada
 Não há necessidade de exame complementar para
diagnosticar lesões potencialmente fatais
 Nesta fase o oxímetro de pulso deve ser conectado ao paciente
Pneumotorax Hipertensivo
 Lesões:
-Pneumotórax - trauma contuso de tórax / pulmão
Hipertensivo - “válvula unidirecional”
- diagnóstico clínico; nunca radiológico
- QC: dispnéia, hipotensão, desvio traquéia
contralateral, ausência MV, distensão veias pescoço,
timpanismo à percussão
- Tto: descompressão imediata( agulha 2ºEIC linha
hemiclavicular seguido da drenagem 5° EIC)
Drenagem Torácica
PNEUMOTÓRAX ABERTO
 Solução de continuidade - meio interno/externo
 P. intratorácica = P. atmosférica - hipóxia
 Tratamento - curativo 3 pontas (efeito de válvula)
- drenagem torácica (longe do ferimento)
PNEUMOTÓRAX ABERTO
PNEUMOTÓRAX ABERTO
PNEUMOTÓRAX
ABERTO
Hemotórax

 Sangue na cavidade torácica


 Hemotórax Maciço:
 Acúmulo de + 1500ml de sangue

Causas:
lesão de vasos da base/coração/ ferimentos
penetrantes; trauma contuso

Clínica:
sinais de choque hipovolêmico
MV ausente
Macicez
Tratamento:
Drenagem tórax 5º EIC
reposição volêmica – RL, sangue
HEMOTÓRAX
 Tratamento:
 Drenagem torácica 5º EIC linha axilar média

 Toracotomia
 > 1500 ml Sg após drenagem
 200 ml/h 4 hs
 PCR com ferimento torácico
HEMOTÓRAX

Autotransfusão
Toracotomia Urgência
“Reanimação”
Tórax Instável

Fratura de dois ou mais arcos costais consecutivos


em dois locais diferentes
Tórax Instável
Contusão Pulmonar

• Observa-se taquipnéia, roncos , sibilos, retração da


musculatura intercostal e uso da musculatura acessória
• Pode haver enfisema subcutâneo
EXAME PRIMÁRIO

A Vias aéreas com controle da coluna


cervical
 B Respiração e ventilação
 C Circulação com controle da
hemorragia
 D Incapacidade , estado neurológico
 E Exposição
CIRCULAÇÃO
 Hemorragia: principal causa de óbito no trauma
(Principal causa de mortes evitáveis)

 Avaliação -nível de consciência


(menor perfusão cerebral)
-cor da pele (cianose – perda 30% volemia)
- PA (diminuição – perda 30% volemia)
- pulso (taquicardia, filiformes, ausentes)
- diurese (50ml/h); PVC

3 parâmetros rápidos: nível de consciência, cor de pele e pulso


CIRCULAÇÃO
- Controlar a hemorragia interrompendo o sangramento
- A reanimação volêmica agressiva e contínua não
substitui o controle definitivo da hemorragia
CIRCULAÇÃO
- As hemorragias externas são coibidas por meio de
compressão externa sobre o sítio de sangramento,
previamente coberto com uma compressa ou pano
limpo.

- O emprego de pinças hemostáticas às cegas, bem


como o de garrotes e torniquetes, agrava lesões
isquêmicas e é desaconselhável.
CIRCULAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO DO CHOQUE
HIPOVOLÊMICO
Tratamento
REPOSIÇÃO VOLÊMICA INICIAL
 Ringer lactato é a solução isotônica de escolha

 Menor sobrecarga clorídrica


 Evita o desenvolvimento de acidose
hiperclorêmica
 Fonte potencial de bicarbonato

 Segundo as normas do ATLS, a reposição deve ser


iniciada com uma etapa rápida de RL (2 l no adulto e
20ml/Kg em crianças) com objetivo diagnóstico e
terapêutico.
Tratamento
Reposição de Sangue- CONCENTRADO DE HEMÁCIAS/SANGUE TOTAL

 Está indicada:
 perdas sanguíneas superiores a 25 a 30% da volemia,
 apresentam resposta transitória ou ausente à etapa inicial de reposição
volêmica.
 Preferencialmente os concentrados de hemácias devem ser
submetidos a todas as provas cruzadas antes de sua infusão.
 Este procedimento demanda aprox. 1 hora, só pode ser empregado em
pacientes estáveis.
EXAME PRIMÁRIO
 A Vias aéreas com controle da coluna cervical
B Respiração e ventilação
C Circulação com controle da hemorragia
 D Incapacidade, estado neurológico
 E Exposição
AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA
 Nível de consciência -Glasgow (< 8 – intubação)
- A (Alerta)
- V ( resposta ao estímulo Verbal )
- D ( só responde a Dor )
- I ( Inconsciente )

 Pupilas : tamanho e reação (nl: isocóricas e


fotorreagentes)
 Rebaixamento - diminuição oxigenação - lesão
cerebral ou choque hipovolêmico
 Diagnóstico de exclusão: hipoglicemia, álcool e/ou
outras drogas
Escala de Coma de Glasgow
Avaliação Pontuação
1. Abertura ocular Espontânea 4 pontos
Por Estimulo Verbal 3 pontos
Por Estimulo A Dor 2 pontos
Sem Resposta 1 ponto

2. Resposta verbal Orientado 5 pontos


Confuso (Mas ainda responde) 4 pontos
Resposta Inapropriada 3 pontos
Sons Incompreensíveis 2 pontos
Sem Resposta 1 ponto
3. Resposta motora Obedece Ordens 6 pontos
Localiza Dor 5 pontos
Reage a dor mas não localiza 4 pontos
Flexão anormal – Decorticação 3 pontos
Extensão anormal - Decerebração 2 pontos
Sem Resposta 1 ponto
AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA

 Fraturas de base de crânio


 otorréia

 rinorréia

 sinal de Battle (equimose reg. Mastóidea)


 sinal de guaxinim (equimose periorbitária)
AVALIAÇÃO
NEUROLÓGICA
EXAME PRIMÁRIO
 A Vias aéreas com controle da coluna
cervical
 B Respiração e ventilação
 C Circulação com controle da
 hemorragia

 D Incapacidade , estado neurológico


 E Exposição
EXPOSIÇÃO
 Despir totalmente o paciente
 Cobrir o paciente: prevenir hipotermia
 Cobertores aquecidos
 Fluidos aquecidos
 Ambiente aquecido
Primeiros Socorros

Life For Lifes


Seja a diferença

Salve Vidas!

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