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CARDIORESPIRATÓRIA
Prof. Esp. Amanda de Castro Miranda
A única chance que uma vítima em
PCR possui para sobreviver, consiste
em ter alguém ao lado capaz de:
1. Reconhecer a PCR,
2. Pedir ajuda, iniciar a RCP, e
usar o DEA sempre que
disponível.
O PÂNICO E O MEDO
IMPEDEM AS PESSOAS DE
FAZER RCP QUANDO
NECESSÁRIO.
MENOS DE 30% DAS VÍTIMAS
DE PCR RECEBEM RCP FORA
DO HOSPITAL.
QUALQUER UM PODE AJUDAR?
Diretrizes e Recomendações se
g u n d o a AH A
AMERICAN HEART ASSOCIATION (AHA)
É responsável pela publicação científica
Diretrizes para Ressuscitação Cardiopulmonar
(RCP) e Atendimento Cardiovascular de
Emergência (ACE), que é a base dos protocolos
de salvamento utilizados por profissionais de
saúde, empresas e hospitais nos Estados Unidos
e em todo o mundo.
AMERICAN HEART ASSOCIATION (AHA)
Os métodos de atendimento aceitos internacionalmente estão de acordo
com as Diretrizes da American Heart Association (AHA):
21% de O2
na Inspiração
RETÉM 4%
17% de O 2
na Expiraçã
o
IMPORTÂNCIA DO TEMPO
10
5 H´S
5 T´S
5 H´S
1. HIPÓXIA
2. HIPOVOLEMIA
3. HIPO/HIPERTERMIA
4. HIPOGLICEMIA
5. HÍONS H+
5 T´S
1. TROMBOSE CORONÁRIA
2. TENSÃO NO TÓRAX (PNEUMOTÓRAX)
3. TROMBOSE PULMONAR
4. TROMBOEMBOLISMO PULMONAR
5. TAMPONAMENTO CARDÍACO
SINAIS CLÍNICOS DE UMA PCR:
Ausência de sinais de vida como:
Inconsciência da vítima;
Inexistência de movimentos;
Ausência de respiração;
Inexistência evidência da (perfusão);
Ausência de pulso em uma grande artéria.
SINAIS CLÍNICOS DE UMA PCR EM PCT SOB ANESTESIA
Movimentos respiratórios agônicos (gasping);
Ausência de sinais vitais no monitor;
Ausência de pulso na oximetria;
Diminuição ou ausência de dióxido de carbono
exalado no capnógrafo;
Modificações eletrocardiográficas sugestivas;
Ausência de pulso em uma grande artéria.
RITIMO SINUSAL
REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR
CONCEITO DE REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR:
ESTÍMULO VERBAL
ESTÍMULO
DOLOROSO
INCONSCIENTE
2º – ACIONAR O SME
INICIAR O SUPORTE
BÁSICO DE VIDA (BLS)
CABD
CABD
-C: corresponde a Checar responsividade,
-Chamar por ajuda,
-Checar o pulso e a respiração da vítima,
-INICIAR COMPRESSÕES (30 COMPRESSÕES);
EM CRIANÇAS:
SÍSTOLE DIÁSTOLE
O objetivo principal da RCP é prover um fluxo de
oxigênio e sangue para o coração e o cérebro. Ela
deve ser feita imediatamente, pois o cérebro não
tolera mais de 4 minutos de hipóxia e após 10 minutos
sem RCP tem-se morte cerebral estabelecida.
CABD
-A: abertura das vias aéreas;
-HIPEREXTENSÃO
CABD
-TRAÇÃO NA MANDÍBULA
CABD
-B: boa ventilação (2 ventilações);
CABD
-D: desfibrilação, neste caso, com o desfibrilador externo
automático (DEA).
DEA – Desfibrilador Externo Automático
ASSISTOLIA
FIBRILAÇÃO VENTRICULAR
Este ritmo eletrocardiográfico é comumente encontrado em
pacientes que apresentam o infarto agudo do miocárdio, acidose,
distúrbios eletrolíticos e outros ritmos ventriculares deteriorantes.
Nesse ritmo os ventrículos estão disparados, chegando a promover
batimentos que ultrapassam 300 bpm e, portanto, não permitem a
condução efetiva do impulso. Ocorre em 85% das PCR súbitas. O
tratamento é a desfibrilação.
FIBRILAÇÃO VENTRICULAR
TAQUICARDIA VENTRICULAR SEM PULSO
A taquicardia ventricular é caracterizada como três ou mais
batimentos sucessivos de ordem ventricular, com freqüência
cardíaca elevada, maior do que 100 batimentos por minutos (TV).
Está comumente associado ao infarto do miocárdio, podendo
ainda estar relacionada a outras cardiopatias graves, aneurisma
ventricular e intoxicação digitálica. Caso haja repercussão
hemodinâmica com ausência do pulso é TV sem pulso. O
tratamento é a desfibrilação.
TAQUICARDIA VENTRICULAR SEM PULSO
ATIVIDADE ELÉTRICA SEM PULSO
Refere-se à persistência da atividade elétrica na ausência de
contração e, conseqüentemente, ausência de pulso. Os principais
fatores desencadeantes são os 5 Hs e 5 Ts.
ATIVIDADE ELÉTRICA SEM PULSO
ASSISTOLIA
É caracterizada pela ausência total de atividade elétrica
ventricular, sendo que a despolarização não ocorre, havendo
assim uma ausência de contração ventricular. Isso pode ser
ocasionado por um evento primário na parada cardíaca ou pode
ser sucessivo a uma FV ou atividade elétrica sem pulso.
ASSISTOLIA
ASSITOLIA
AESP
TV sem Pulso
FV
POSICIONAMENTO DO DEA
COMO DESFIBRILAR?
Passar gel para ECG nas pás e espalhar no tórax da vítima;
Retirar roupas molhadas e emplastos adesivos (nitroglicerina,
nicotina, etc), enxugar o tórax caso esteja molhado, remover excesso
de pêlos se necessário;
Afastar da vítima para monitorização;
Selecionar a carga: 200j bifásico e 360j monofásico;
Posicionar as pás corretamente e pressioná-las com peso de ± 13kg;
Desconectar fontes de oxigênio;
Confirmar se todos estão afastados;
Deflagrar o choque;
Iniciar RCP imediatamente.
ATENÇAÕ!!!!
Utilizar somente em vítimas não responsivas, em apnéia e
sem pulso;
A desfibrilação precoce é essencial para sobrevida;
O ritmo mais frequente de parada cardíaca na Síndrome
Coronária Aguda é a FV e o seu tratamento é a desfibrilação
elétrica;
A probabilidade de sucesso da desfibrilação diminui com o
tempo;
A FV tende a se deteriorar para assistolia em poucos minutos.
COMPONENTES NA RCP
RELAÇÃO
COMPRESSÃO E ADULTOS 30 : 2 – 1 OU 2 SOCORRISTAS
VENTIAÇÃO ATÉ
COLOCAÇÃO DE
UMA VIA AÉREA CRIANÇAS 15 : 2 – 1 OU 2 SOCORRISTAS
AVANÇADA
COMPONENTES NA RCP
MÃO ACIMA DO
DESLOQUE O
CENTRO
ÚTERO DO TÓRAX
PROTOCOLO DE
PARADA ADULTO
ALGORÍTIMO DE
CUIDADOS
PÓS PCR NO ADULTO
PROTOCOLO DE
PARADA PEDIÁTRICO
REFERÊNCIAS:
• AHA. American Heart Association. SBV para Profissionais de Saúde. Edição
em português. Prous Science, São Paulo – SP, 208.20 AHA. American Heart
Association. ACLS - Suporte Avançado de Vida em
Cardiologia, livro do professional de saúde. São Paulo: Margraf Editora e
Indústria Ltda, 2020.
• AEHLERT, Barbara. ACLS, Advanced Cardiac Life Suport. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2007.
• CURRENTS. Aspectos mais Relevantes das diretrizes da American Heart
Association sobre Ressucitação Cardiopulmonar e Atendimento
Cardiovascular de Emergência. São Paulo: ACINDES, vol. 16, n° 04, 2006.
• MS. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Política Nacional de Atenção as Urgências. 2
ed. Brasília: MS, 2004.