MATERIAL EXCLUSIVO - EVENTO “O FAROL”

DIA 1
ENTENDENDO
A DEPRESSÃO
RESUMO DE CONTEÚDO

aproveite o conteúdo

DEPRESSÃ
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A
ER
P
SUA
DENDO

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HOJE VAMOS FALAR DE

O que é;
Seus sintomas;
Suas consequências;
As pessoas acometidas;

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FA
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L APRE
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As pessoas nem sequer se dão conta.

Mas, a Depressão, na minha opinião, é a
doença mais humana que conheço.

Quando alguém está dentro de uma

depressão, ela sempre pensa que não tem
saída, não tem solução, que nada vai dar
certo.

Mais de 95% dos casos de depressão

podem ter um sucesso absoluto de total
recuperação. Para isso acontecer, depende
do autoconhecimento, do conhecimento
sobre esse transtorno tão.

Agora só depende de você. Os primeiros

passos é você quem tem que dar.

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Estatísticas

A Depressão é uma doença hoje espalhada por todo

o mundo.
As boas estatísticas nos mostram que a depressão
é bem mais comum do que a gente imagina,
estamos vivendo uma pandemia silenciosa que
ninguém vê.

Ninguém gosta de falar que tem depressão.

As pessoas pensam que isso vai demonstrar algum
tipo de fraqueza, fragilidade.

1 BILHÃO DE PESSOAS SENDO 14%

COM TRANSTORNOS MENTAIS
ADOLESCENTES
SEGUNDO A OMS EM 2019

322 MILHÕES DE PESSOAS

QUE SOFREM DEPRESSÃO AO REDOR DO MUNDO
(NÚMEROS ANTES DA PANDEMIA)
ESTIMASSE QUE TEVE UM AUMENTO
DE 25% APÓS A PANDEMIA
SEGUNDO A‐VIGITEL
11,3% OU 24 MILHÕES DE BRASILEIROS
SOFREM COM DEPRESSÃO
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14,7% SÃO MULHERES E 7,3% SÃO HOMENS

DUAS MULHERES
A CADA UM HOMEM

A ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE FAZ UMA PREVISÃO

QUE SE NADA MUDAR, NOS PRÓXIMOS 20 ANOS
A DEPRESSÃO SERÁ A DOENÇA MAIS COMUM NO MUNDO
CHEGANDO A BATER O CANCÊR E DOENÇAS CARDÍACAS

Não podemos ignorar esses fatos, pois sabemos

que o desconhecimento e o preconceito contra a
depressão foram fatores preponderantes para che-
garmos à realidade atual.

A falta de informação sobre o assunto impede

diagnósticos mais rápidos e preventivos, o que, em
geral, impossibilita o tratamento adequado e
eficaz, que poderia livrar o deprimido de um
sofrimento crônico e incapacitante.

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 APR
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RO
FA
O
OO que ééaaDepressão?
-
Depressão DEPRESSÃO

Tecnicamente falando, a depressão pode ser

definida como um transtorno mental que altera o
humor dos seus portadores.

Enquanto humor pode ser definido como uma

disposição do ânimo (origem latina) ou mesmo
como um estado de espírito.

A depressão é uma patologia, que, antes de ser um

transtorno mental, é uma doença que afeta o corpo
e o cérebro, a mente e até mesmo a nossa dimen-
são espiritual.

Sintomas
O que é da Depressão?
a Depressão

Analisamos dois principais sintomas:

-Sentimento de pesar e tristeza, que começa a se

apresentar de forma diária e constante.

-E perda do interesse em atividades previamente

consideradas agradáveis.

Observação: é essencial que um ou ambos os

sintomas citados em destaque acima estejam pre-
sentes. No entanto, também podemos encontrar
pelo menos quatro dos seguintes sinais e sintomas:

- Alteração do sono (insônia ou excesso de sono);

- Perda ou aumento de peso (ambos de modo sig-
nificativo);

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 NDEND
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O
A
S
UP
ER -Pessimismo obsessivo relacionado a aconteci-
AR
mentos negativos pessoais ou ligado a familiares
(estado de humor pessimista);
-Sentimentos de desesperança e impotência;
-Labilidade emocional (choro fácil);
-Atividade motora mais lenta ou mais agitada;
-Perda de energia e muito cansaço;
-Estado emocional de apatia ou intensa irritabilida-
de;
-Dificuldade de atenção, concentração e memori-
zação;
-Perda da autoestima e sentimentos de culpa sem
motivos aparentes;
-Redução ou perda do desejo sexual;
-E pensamentos recorrentes de morte ou suicídio.

Consequências da Depressão
O que é a Depressão
As consequências de uma pessoa acometida pela
Depressão vão além dos problemas psicológicos.

-Perda de capacidade produtiva no trabalho e nos

estudos;
-Baixo rendimento nos estudos;
-Falta de conexão familiar;
-Relações afetivas prejudicadas;

Sempre digo que, a depressão vai abrindo buracos

não só na alma, mas também em tudo o que está
em torno da pessoa deprimida. É a tal da pandemia
silenciosa, como se fosse comendo aquilo tudo em
volta, e tirando a essência de ser da pessoa.

É bem mais comum que as pessoas que estão do

lado do deprimido percebam essas mudanças.
É muito difícil um deprimido buscar ajuda sozinho.

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Geralmente o deprimido sempre vai precisar de

amigos ou parentes, ou cônjuges ou pessoas muito
chegadas para fazer isso por ele, porque é como se
fosse perdendo o ânimo, perdendo a energia para
fazer esse processo de busca.

Quem
O quepode
é a seDepressão
deprimir?
Quando a gente fala em depressão, as pessoas
sempre me perguntam - Mas quem pode deprimir?

Na realidade, se a gente for bem na essência

humana, todos nós podemos deprimir.

A depressão é a doença mais humana que existe.

Na infância, a passagem para a adolescência e

adolescência para a vida adulta, quando ganhamos
o mercado de trabalho, quando a assumimos
responsabilidades, esses períodos de adaptação
são sempre períodos que temos que estar em
observação, porque ficamos mais frágeis, como
também depois da aposentadoria, que o idoso
perde status social, e muitas vezes até renda.
Então todos esses momentos de transição na vida
humana, elas tendem a estar ali como um gatilho,
testando a nossa resiliência.

Temos que entender que cada um apresenta a

depressão de uma maneira.

Você se lembra que falamos dos sintomas como

condição Sine Qua Non são os pensamentos?
São sentimentos de pesar e tristeza e deixar de
fazer aquilo que a pessoa gostar.

Se pensarmos na criança, por exemplo, uma

criança com depressão, ela não é aquela criança
que vai chorar, que vai falar, que está com angústia.
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Nada disso, é muito mais o adulto, a criança vai

mudar principalmente o seu comportamento. Ela
deixa de fazer atividades que antes gostava, ou ela
fica um pouquinho mais irritada, fica menos
suscetível a carinhos, como se não quisesse tanto
contato.

Depressão na criança e no Adolescente

Durante muito tempo, houve uma falsa crença de

que as crianças e os adolescentes não apresenta-
vam maturidade mental suficiente para sofrer de
depressão.

Hoje, sabemos que a depressão pode atingir

pessoas de todas as faixas etárias. Crianças e
adolescentes também estão sujeitos a desenvolver
os mesmos tipos de depressão que os adultos.

No entanto, ainda falhamos muito no reconheci-

mento e no diagnóstico desses transtornos entre
os mais jovens.

A depressão entre crianças e adolescentes altera

de forma significativa o relacionamento deles com
a família, o desenvolvimento do convívio social e o
rendimento escolar, além de predispor esses
jovens ao abuso de álcool e drogas e aumentar os
riscos de suicídio.

Na faixa etária de dois a seis anos: choro frequente,

desinteresse por brincadeiras que antes lhe inte-
ressavam;

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Na faixa etária entre sete anos até a puberdade:

fisionomia entristecida, estado de aborrecimento
constante, retração com familiares e amigos, desa-
tenção e dificuldade de dar conta dos trabalhos es-
colares, desencorajamento e insegurança para as
atividades sociais, e pensamentos impregnados de
assuntos de conteúdo mórbido.

Na adolescência: constante cansaço, abandono de

suas atividades preferidas, isolamento social,
queda no rendimento escolar, recusa em colaborar
com atividades familiares e escolares, discussões
frequentes e intensas com seus pais e/ou profes-
sores, comportamentos de risco (autoagressão) e,
ainda, a presença de pensamentos mórbidos e/ou
suicidas.

Na adolescência, as meninas apresentam o dobro

de chances de sofrer de depressão do que os
meninos, tendência que permanece nas mulheres
de forma mais expressiva durante toda a vida

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Resumo
Está na hora de dizer “A maioria absoluta dos casos
de depressão tem tratamento, tem cura”, e esse
processo de superação acaba nos transformando
tanto em terapeutas melhores, médicos melhores,
psicólogos melhores, como também em pessoas
melhores.

É um processo de resiliência e que hoje a gente

está muito mais preparado para dar esse suporte
ao paciente.

Está na hora de botar na mesa. Está na hora de

propagar esse conhecimento, porque muita gente
pode ainda ter a sensação de que perderam pesso-
as e que vão perder sempre.

E é por isso que eu escrevi o Mentes Depressivas,

e teve um impacto muito bom, maior até do que eu
esperava.

Mas ainda sinto que é preciso fazer mais, porque

ainda existem muitas pessoas com dificuldade de
leitura ou tempo.

Então eu falei “Temos tem que ïr um pouco mais

além” e é por isso que eu vim abordar a depressão
neste meu evento “Farol”, para que a gente possa
falar mais sobre ela, aumentar nossas esperanças,
porque elas são reais, não são esperanças fictícias.

Para que a gente possa realmente fazer uma

mudança radical na depressão, seja no nosso país,
seja no mundo. Temos que pensar que do nosso
país, temos hoje 24 milhões de pessoas com
depressão. É muita coisa!

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Então, eu me senti na obrigação trazer isso aqui e

poder trocar ideias.

Meu obejtivo é fazer esse conhecimento viajar,

porque eu tenho certeza que a gente muda esse
panorama que a Organização Mundial de Saúde
prevê aí para os próximos 20 anos, que a depressão
vai ser a doença mais comum no mundo, batendo o
câncer e as doenças cardíacas.

Não podemos sentar e cruzar os braços achando

que não tem nada a fazer, tem sim muito a se fazer!

Pensei no farol exatamente como um canhão de luz

no meio da escuridão, como se fosse uma direção
no meio da névoa, no meio da tempestade,
apontando para onde a gente tem que ir, para onde
a gente tem que levar o nosso barquinho para
superar a depressão, para entender e mais ainda
para nos transformarmos em seres humanos
melhores.

Se nós tivermos essa noção de que a depressão é a

doença mais humana existe, e é a doença que mais
temos que procurar entender, porque se eu não
entendo de depressão, eu não entendo de ser
humano.

Então, quando fazemos um evento desses, é para

que vocês abram portas e janelas da mente de
vocês para entender “O que é o Ser Humano?” e
“Por que o Ser Humano se deprime?”

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