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EPILEPSIA

CRISE EPILÉPTICA X EPILEPSIA


1 uma atividade neuronal com alteração súbita e transitória de comportamento e ou
motricidade
2 um distúrbio neurológico que predispõe as crises
Para ser epilepsia precisa de mais de uma Crise e um fato interno e nao externo
Pode ser de forma idiopática ou genética
Ter sintomas o causas estruturais,ou seja externas
Para indivíduos com crises focais, o risco de que seus filhos desenvolvam epilepsia
é de 3 a 5%, e para aqueles com crises
generalizadas, de 6 a 12%.
TIPOS
Focais= apenas uma parte de um hemisfério cerebral, originam se de um local e
pode se propagar ou nao, as manifestações dependem do local, a pessoa sente que
vai ter
Lobo temporal= pode ter aura que é quando tem fenômeno olfativos, sensações
viscerais, gustativa e psíquicos
Crises generalizadas =são aquelas cuja semiologia inicial indica o envolvimento de
áreas amplas de ambos os hemisférios cerebrais, com descargas
eletroencefalográficas bilaterais.
Crises tônica- clonica=
São caracterizadas por contração tônica simétrica e bilateral, seguida de contração
clônica dos quatro membros.
o Fasetônicaocorposecontraieenrijece.
o Fase clônica o paciente contrai e contorce as extremidades
do corpo.
• Usualmente associadas a fenômenos autonômicos como
apneia, liberação esfincteriana, sialorreia e mordedura de língua,
durante cerca de 1 minuto.
• Na fase de contração tônica, o ar pode ser expulso através da
glote fechada, o que resulta no grito epiléptico.
• O período pós-crítico é caracterizado por confusão mental e
sonolência.
Crise de ausência=
• Consistem de breves episódios de comprometimento de consciência
acompanhados por manifestações motoras muito discretas como automatismos
orais e manuais, piscamento, aumento ou diminuição do tônus muscular e sinais
autonômicos.
• Duram cerca de 10 a 30 segundos e apresentam início e término abruptos, sem
confusão pós-crítica, ocorrendo, em geral, várias
Mioclonicas= São contrações musculares súbitas, breves, que se assemelham a
choques.
• Podem afetar a musculatura facial, o tronco, uma extremidade, um músculo ou um
grupo muscular e podem ser generalizadas, ocorrendo de forma isolada ou repetida,
sendo precipitadas por privação de sono, despertar ou adormecer.
• Fazem com que o paciente atire objetos que esteja segurando.
• Como ocorrem geralmente ao despertar, em geral são objetos usados na higiene,
como a escova de dente, ou no desjejum
(xícaras e copos)
CRISES
Início focal: perceptíveis e disperceptiveis
Generalizada:Motora ou

Como áreas amplas de ambos os hemisférios cerebrais são precocemente


acometidas pelas descargas, a consciência é sempre comprometida, exceto nas
crises mioclônicas (eventos epilépticos generalizados muito breves, com duração de
1 segundo), nas quais a consciência é preservada.
• Entre as crises generalizadas, destacam-se as:
o Crises tônico-clônicas generalizadas (crises de “grande
mal”), as ausências (antigamente chamadas crises de “pequeno mal”), as
mioclonias e os espasmos infantis.
Inicialmente poderão ser realizados exames laboratoriais como glicose, eletrólitos,
gasometria, creatinina, nível sérico de medicação antiepiléptica, punção lombar,
hemograma, plaquetas e exame qualitativo da urina. Após a estabilização do
paciente, continua-se a abordagem diagnóstica com provas hepáticas, triagem
toxicológica, eletroencefalograma (EEG) e exames de neuroimagem, como TC de
crânio ou ressonância magnética de encéfalo.
Punção lombar obrigatória:
Se houver sinais ou sintomas de meningite ou infecção do SNC.
TRATAMENTO
Os benzodiazepínicos são os fármacos de primeira escolha para o controle das
crises convulsivas com duração maior que 5 minutos, sendo midazolam, diazepam e
lorazepam os mais utilizados. Tais medicamentos atuam na inibição neural mediada
pelo ácido gama-aminobutírico (GABA) e têm ação rápida e meia vida curta. Após
aestabilização inicial da crise, é necessário associar um segundo medicamento com
meia vida mais longa.1 Caso a criança permaneça com crise, devem ser
introduzidos medicamentos de terceira linha

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