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IMPLANTE COCLEAR - SITE OFICIAL

http://www.implantecoclear.com.br/index.php

O implante coclear é um dispositivo eletrônico de alta tecnologia, também


conhecido como ouvido biônico, que estimula eletricamente as fibras nervosas
remanescentes, permitindo a transmissão do sinal elétrico para o nervo
auditivo, afim de ser decodificado pelo córtex cerebral.

O funcionamento do implante coclear difere do Aparelho de Amplificação


Sonora Individual (AASI). O AASI amplifica o som e o implante coclear fornece
impulsos elétricos para estimulação das fibras neurais remanescentes em
diferentes regiões da cóclea, possibilitando ao usuário, a capacidade de
perceber o som.

Atualmente existem no mundo, mais de 60.000 usuários de implante coclear.

IMPLANTE COCLEAR
(Componente Externo e Interno)

O implante coclear consiste em dois tipos de componentes, interno e externo.


Para melhor compreensão será descrito separadamente.

O componente interno é inserido no ouvido interno através do ato cirúrgico e é


composto por uma antena interna com um imã, um receptor estimulador e um
cabo com filamento de múltiplos eletrodos envolvido por um tubo de silicone
fino e flexível.

O componente externo é constituído por um microfone direcional, um


processador de fala, uma antena transmissora e dois cabos.
A sensação auditiva ocorre em frações de segundos. Todo o processo inicia-
se no momento em que o microfone presente no componente externo capta o
sinal acústico e o transmite para o processador de fala, por meio de um cabo.
O processador de fala seleciona e codifica os elementos da fala, que serão
reenviados pelos cabos para a antena transmissora (um anel recoberto de
plástico, com cerca de 3mm de diâmetro) onde será analisado e codificado
em impulsos elétricos. Por meio de radiofreqüência, as informações são
transmitidas através da pele (transcutaneamente), as quais serão captadas
pelo receptor estimulador interno, que está sob a pele. O receptor estimulador
contém um “chip” que converte os códigos em sinais eletrônicos e libera os
impulsos elétricos para os eletrodos intracocleares específicos, programados
separadamente para transmitir sinais elétricos, que variam em intensidade e
freqüência, para fibras nervosas específicas nas várias regiões da cóclea.
Após a interpretação da informação no cérebro, o usuário de Implante Coclear
é capaz de experimentar sensação de audição.

Quanto maior o número de eletrodos implantados, melhores serão as


possibilidades de percepção dos sons.

Entre os implantes cocleares multicanais de gerações mais avançadas


utilizados nos principais centros internacionais dedicados ao tratamento da
surdez estão: Nucleus 24, desenvolvido na Austrália pela Cochlear
Corporation; Combi 40+, desenvolvido na Áustria pela Med-EL; e Clarion,
desenvolvido nos Estados Unidos pela Advanced Bionics. Os modelos
diferem entre o número e configuração dos eletrodos, disponibilidade de
telemetria e telemetria de respostas neurais (NRT), localização do microfone
externo, design e tecnologia do processador de fala, estratégia de
comunicação de fala, número e tipos de estimulação e sistema de
programação.

A Cochlear Corporation iniciou-se no mercado com o modelo Nucleus 22.


Posteriormente, foram lançados os modelos Nucleus 24, Nucleus 24 M, Nucleus
24K, Nucleus 24 Contour e recentemente o Nucleus 3. Com os avanços
tecnológicos, foi possível a miniaturização do processador de fala, como o uso do
processador de fala modelos ESPrint e ESPrint 3G (retroauricular) .
Nucleus® 24 Contour ESprint 3G Sprint Nucleus®

A Med-EL inseriu-se no mercado com o modelo C 40 e em função dos avanços


tecnológicos, estão disponíveis atualmente os modelos C40 S, C40+, também
permitindo o uso de dispositivos externos retroauriculares.

Med-EL®Combi 40+ Med-EL® Tempo + Med-EL® Tempo +

E a Advanced Bionics iniciou com o modelo Bipolar Enhaced, posteriormente foi


lançado o modelo Hifocus e com avanços tecnológicos lançaram o modelo HiRes
90K.

HiRes 90K Platinum HiRes Auria

Com a evolução tecnológica, os implantes cocleares atuais já são


considerados de 3ª geração. Com isso, são considerados candidatos ao uso
do dispositivo de Implante Coclear, crianças a partir dos 12 meses de idade e
adultos que apresentam deficiência auditiva neurossensorial bilateral de grau
severo e profundo e que não obtiveram benefícios com o uso de Aparelhos de
Amplificação Sonora Individual.

A avaliação dos pacientes candidatos ao Implante Coclear é realizada por


meio de uma equipe interdisciplinar, composta por médicos otologistas,
fonoaudiólogos, psicólogos e outros.

No entanto, os resultados variam de individuo para individuo, em função de


uma série de fatores, entre eles, memória auditiva, estado da cóclea,
motivação e dedicação e programas educacionais e/ou de reabilitação.
Candidatos que poderão apresentar um melhor benefício com o uso do
implante coclear:

idade acima de 18 anos, com deficiência auditiva neurossensorial pós -


lingual bilateral severa ou profunda;
que não se beneficiarem do aparelho de amplificação sonora individual
(AASI), ou seja, apresentarem escores inferiores a 40% em testes de
reconhecimento de sentenças do dia a dia;
tempo de surdez ser inferior a metade da idade do candidato (em
deficiências auditivas progressivas não há limite de tempo);
deficiência auditiva pré-lingual tem benefício limitado e só é indicado em
pacientes com fluência da linguagem oral e com compreensão desta
limitação;
apresentarem adequação psicológica e motivação para o uso do Implante
Coclear.

idade até 17 anos, com deficiência auditiva neurossensorial bilateral


severa ou profunda;
preferencialmente indica-se o Implante Coclear em deficiência auditiva
pré -lingual até os 6 anos de idade. Salienta-se que a idade ideal é a partir de
1 ano;
adaptação prévia de AASI e (re)habilitação auditiva intensiva para
verificar se há benefício deste dispositivo principalmente nas deficiências
auditivas severas;
apresentarem incapacidade de reconhecimento de palavras em "conjunto
aberto";
serem provenientes de famílias adequadas e motivadas para o uso do
Implante Coclear;

Para a indicação cirúrgica do implante coclear é necessário que o indivíduo


submeta-se a diferentes avaliações, que fazem parte da etapa pré-cirúrgica e
que serão realizadas por médicos, fonoaudiólogas, assistentes sociais e
psicólogas com o objetivo de definir a indicação do implante coclear.

Realizado o diagnóstico diferencial da deficiência auditiva, torna-se de


fundamental importância a seleção e indicação do AASI, anteriormente à
indicação do IC, com o intuito de verificar-se os benefícios obtidos com o uso
da amplificação no que diz respeito às habilidades auditivas.
Nesta etapa além das avaliações dos aspectos funcionais relativos à audição,
da determinação do tipo e grau da deficiência auditiva e da avaliação com
AASI, é fundamental o estudo por imagem (tomografia computadorizada de
cortes de 1 (um) milímetro de temporais nas posições coronal e axial e
ressonância magnética dos temporais em 3 D). A importância de estudos por
tomografia computadorizada de temporais com secções de 1mm de
espessura, nas posições coronais e axiais, para constatar malformações
cocleares, graus de ossificação labiríntica, principalmente em surdez pós-
meningite. A tomografia computadorizada de alta resolução é útil para
averiguar as estruturas ósseas do temporal, sendo de uso limitado para o
estudo das estruturas não-ósseas, vias auditivas e tecido nervoso central. A
ressonância magnética dá informações adicionais quanto ao grau de fibrose
ou ossificação da cóclea e outras patologias do sistema nervoso central
(Meira et al, 1998; Arriaga, Carrier,1996; Nikolopoulos et al,1997). A utilização
da ressonância magnética em pacientes implantados tem atraído a atenção
de vários autores, pois a presença do ímã no dispositivo interno impediria a
utilização deste importante recurso diagnóstico.

A cirurgia do Implante Coclear é realizada para inserção do dispositivo interno


(receptor-estimulador e cabo com filamento de múltiplos eletrodos)

Após a inserção dos eletrodos já é possível a realização da telemetria de


impedancio dos eletrodos e telemetria de respostas neurais (testes que
permitem avaliar o funcionamento dos eletrodos na sala de cirurgia, ou seja,
antes de fechar a incisão). E a radiografia intra-operatória

Rx na posição de Stenver's modificada, com os


eletrodos inseridos na cóclea.

Antes da cirurgia, é realizada a tricotomia de aproximadamente dois dedos


acima do ouvido.
Após a cirurgia, alguns cuidados são necessários, até a alta médica completa,
ou seja, no retorno para ativação, entre eles:
Manter repouso no leito com a cabeça elevada a 30º nas primeiras 24
horas.
Manter posição lateral, não deitar do lado operado durante 15 dias.
Não molhar o curativo, não se deve lavar a cabeça nas duas primeiras
semanas, quando lavá-la colocar um tampão, o ouvido operado não deverá
ser molhado.
Se tiver necessidade de espirrar, fazê-lo de boca aberta e assoar
delicadamente o nariz usando soro fisiológico para a limpeza do mesmo.
Proibir pegar peso e fumar.
Evitar bebida alcoólica e queda.
Não tomar sol durante 30 dias.

Geralmente, a cicatrização completa ocorre entre 3 e 5 semanas após a


cirurgia. No entanto durante este período, o indivíduo é capaz exercer suas
atividades normalmente.

Em condições ideais os pacientes permanecem de dois a três dias no hospital


após a realização da cirurgia.

Entre as complicações cirúrgicas descritas pela literatura científica


internacional em pacientes submetidos à cirurgia para inserção do Implante
Coclear incluem-se:
• paralisia facial;
• necrose tecidual no leito cirúrgico;
• extrusão dos eletrodos;
• mal posicionamento dos eletrodos;
• presença de zumbido;
• alterações vestibulares na primeira semana do pós-operatório;
• e/ou defeito no componente interno.

Após a cicatrização cirúrgica, o paciente retornará à equipe do Programa de


Implante Coclear para ativação dos eletrodos. É recomendado que a ativação
dos eletrodos ocorra aproximadamente, quatro semanas após a cirurgia.

O acompanhamento pós-cirúrgico dos pacientes usuários do Implante Coclear


é realizado por equipe interdistidisciplinar, devendo atender a retornos
periódicos para avaliação otorrinolaringológica, mapeamento e
balanceamento dos eletrodos, audiometria em campo livre, testes de
percepção de fala, orientação fonoaudiológica, entre outros, de acordo com a
necessidade e/ou etapa do tratamento.

No momento da ativação e mapeamento dos eletrodos, serão realizados os


ajustes necessários para que o processador de fala seja capaz de converter
efetivamente a energia acústica em uma área dinâmica elétrica adequada
para cada eletrodo.

Cuidados necessários para obter o funcionamento adequado do Implante


Coclear, relacionadas aos aspectos ambientais:

Os usuários de Implante Coclear devem evitar a aproximação direta à


monitores de televisão, computadores e forno de microondas quando os
mesmos encontram-se em funcionamento, uma vez que a radiação
eletromagnética presente nestes equipamentos pode ser capaz de alterar a
função do circuito eletrônico do Implante Coclear e ocasionar alteração na
qualidade do som e falha no envio da estimulação.

No momento em que os usuários de Implante Coclear passam com o


dispositivo em funcionamento entre as barras de sistemas de Vigilância
Eletrônica, presentes na grande maioria de lojas e supermercados, pode
ocorrer uma sensação sonora distorcida. É aconselhável que o usuário
desligue o processador de fala no momento em que ocorre a aproximação do
sistema. É pouco provável que o Implante Coclear dispare o alarme presente
nos sistemas de vigilância eletrônica.

Os materiais presentes no IC são capazes de ativar o sistema de detectores


de metais. Assim sendo, o usuário deve apresentar a carteira de identificação
do Implante Coclear fornecida pelo fabricante e entregue após a cirurgia.

Como solicitado para qualquer equipamento eletrônico, o processador de fala


do Implante Coclear deve ser desligado durante o pouso e decolagem de
aeronaves.

A eletricidade estática é definida como o acúmulo de carga elétrica em uma


pessoa ou objeto, capaz de criar um campo magnético. Níveis elevados de
eletricidade estática podem danificar dispositivos eletrônicos, inclusive o
Implante Coclear.
Os Implantes Cocleares apresentam um circuito protetor contra este tipo de
eletricidade, oferecendo um alto grau de proteção. No entanto alguns
cuidados devem ser tomados:
Colocação de tela protetora para o monitor do computador
Retirar o processador de fala no momento em que as crianças usuárias
de Implante Coclear estão em contato com piscina de bolinha e escorregador
de plástico.

A utilização de ultrasom terapêutico está contra-indicada (proibida) em regiões


próximas ao Implante Coclear.

O ultrasom diagnóstico não oferece riscos aos usuários de Implante Coclear.


No entanto, para a realização de qualquer procedimento que não seja
considerado de rotina, é aconselhável que o usuário ou seus familiares,
entrem em contato com a equipe do Programa de Implante Coclear.

As doses de radiação utilizadas na radiologia médica não oferecem riscos aos


usuários de Implante Coclear. No entanto, durante o procedimento, o
componente externo do dispositivo deve permanecer desligado.

A utilização de luz ultravioleta em clínicas odontológicas e camas solares não


oferecem riscos aos usuários de Implante Coclear.

A utilização de bisturi elétrico ou eletrocautério em cirurgias está proibida em


usuários de Implante Coclear. Para maiores informações, é aconselhável que
o cirurgião entre em contato com a equipe de Implante Coclear.

Está proibido aos usuários de Implante Coclear tanto a realização da


ressonância magnética, bem como a entrada em salas em que este
procedimento é realizado.

Em indivíduos usuários do sistema Nucleus 24, em situações em que se faz


de extrema necessidade a realização deste procedimento, existe a
possibilidade de remoção do magneto interno por meio de uma pequena
cirurgia.
1) Os Implantes Cocleares caracterizam-se como próteses
computadorizadas, inseridas cirurgicamente na cóclea. Desta maneira, é
correto afirmar que:

a) Este dispositivo de sofisticada tecnologia tem como o objetivo substituir


parcialmente as funções do Órgão de Corti, fornecendo impulsos elétricos
para a estimulação direta das fibras neurais remanescentes da cóclea.

b) O Implante Coclear é capaz de fornecer amplificação sonora aos indivíduos


portadores de deficiência auditiva neurossensorial de grau profundo.
Os impulsos elétricos gerados pelos dispositivos do implante coclear não
amplificam o som. Estude novamente a diferença do implante coclear e o
aparelho de amplificação sonora.

c) O implante coclear caracteriza-se como um poderoso e efetivo recurso


utilizado na cura da surdez.
O que ocorre no caso do implante é que este é um recurso eletrônico para o
deficiente auditivo, capaz de beneficiar o desenvolvimento da audição e da
linguagem. No entanto, a surdez permanece. Estude melhor como funciona o
implante.

d) O benefício mais relevante proporcionado pelo implante coclear é a


possibilidade de amplificação dos sons de fala de freqüências altas.
A estimulação elétrica de diferentes regiões da cóclea fornecida pelo IC
permite ao usuário o reconhecimento dos sons de fala com mais facilidade.
Vale a pela estudar novamente a diferença entre o implante coclear e o
aparelho de amplificação sonora.

Para mais informações, consulte: www.cochlear.com. e www.medel.com.

2) Em relação ao funcionamento do implante coclear, este dispositivo é


constituído por dois componentes: um interno e outro externo. Para que
todo o sistema funcione, propiciando ao usuário a sensação de audição,
faz-se necessário:

a) um microfone para captação do som, um processador de sinal para a


conversão do sinal acústico em sinal elétrico e um sistema de transmissão
capaz de enviar esses sinais para o eletrodo ou feixe de eletrodos inseridos
na cóclea.

b) um microfone para captação do som e um processador de sinal para a


conversão do sinal acústico em sinal elétrico.
Para que a informação advinda do IC possa ser interpretada pelo córtex
cerebral, o sinal acústico deve ser captado pelo microfone do equipamento e
codificado em sinais elétricos pelo processador de fala. Um sistema de
transmissão faz-se necessário para que os sinais decodificados sejam
enviados ao componente interno do dispositivo e desta maneira, transmitidos
aos eletrodos intracocleares. Estude novamente o funcionamento do implante
coclear.

Literatura sugerida para resolver melhor esta questão:

BEVILACQUA, M.C.; COSTA, O.A.; MARTINHO, A.C.F. Implante Coclear. In


Ferreria, L.P.; Befi-Lopes, D.M.; LMONGI, S. (org.). Tratado de Fonoaudiologia. São
Paulo, 2004. p. 751-761

Visite: www.medel.com

c) um processador de sinal para a conversão do sinal acústico em sinal


elétrico e um sistema de transmissão capaz de enviar esses sinais para o
eletrodo ou feixe de eletrodos inseridos na cóclea.
As informações acústicas devem ser captadas pelo microfone do
equipamento para serem codificadas em sinais elétricos pelo processador de
fala. A partir deste momento, os sinais elétricos serão enviados por meio do
sistema de transmissão para o feixe de eletrodos. Estude novamente o
funcionamento do implante coclear e seus componentes externos.

Literatura sugerida para resolver melhor esta questão:

COSTA, O. A.; BEVILACQUA, M. C.; AMANTINI, R. C. B.; LÂMONICA NETO, D..


Implante coclear em adultos. In: Campos, C. A. H.; Costa, H. O. Ol. (Org.). Tratado
de Otorrinolaringologia. São Paulo, 2003, v. 2, p. 278-289

d) um microfone para captação do som e um sistema de transmissão capaz


de enviar os sinais decodificados para o feixe de eletrodos inseridos na
cóclea.
As informações acústicas captadas pelo microfone do equipamento
necessitam ser codificadas em sinais elétricos pelo processador de fala para
que serem transmitidas e processadas pelo receptor-emissor interno. Os
impulsos elétricos processados pelo receptor-emissor interno serão enviados
a eletrodos intracocleares específicos.

Literatura sugerida para esta resolver melhor esta questão:

BEVILACQUA MC, COSTA AO, MORET ALM. Implante coclear em crianças. In:
Campos CAH, Costa HOO, editores. Tratado de Otorrinolaringologia. São Paulo:
Roca; 2003. p. 268 – 77

3) A indicação do implante coclear em crianças deve ser realizada de


maneira criteriosa por uma equipe interdisciplinar. Na população infantil
atualmente, são considerados candidatos preferenciais ao uso do IC:
a) Crianças portadoras de deficiência auditiva de grau profundo a partir dos 12
meses de idade.

b) Crianças portadoras de deficiência auditiva de grau profundo a partir dos


24 meses de idade.
A indicação cirúrgica do IC em crianças portadores de deficiência auditiva
neurossensorial de grau profundo deve ocorrer o mais precocemente
possível, para que o impacto da privação sensorial nos primeiros anos de vida
seja minimizado por meio da utilização da estimulação elétrica advinda do IC.
Estude melhor os critérios de indicação do implante coclear.

Literatura sugerida para esta questão:

BEVILACQUA, M.C.; COSTA, O.A.; MARTINHO, A.C.F. Implante Coclear. In


Ferreria, L.P.; Befi-Lopes, D.M.; LMONGI, S. (org.). Tratado de Fonoaudiologia. São
Paulo, 2004. p. 751-761

c) Crianças portadoras de deficiência auditiva de grau severo a partir dos 36


meses de idade.
Em crianças portadoras de deficiência auditiva neurossensorial de grau
severo, a indicação cirúrgica deverá ocorrer após o período de validação da
efetividade do uso do AASI para o desenvolvimento das habilidades de
audição e linguagem. A estreita relação existente entre o tempo de privação
sensorial e os possíveis resultados obtidos com o uso do IC deve ser
considerada, não sendo necessário tempo de uso de AASI demasiadamente
longo. Na deficiência auditiva severa a indicação cirúrgica pode ser realizada
a partir dos 24 meses de idade.

Literatura sugerida para esta questão:

BEVILACQUA MC, COSTA AO, MORET ALM. Implante coclear em crianças. In:
Campos CAH, Costa HOO, editores. Tratado de Otorrinolaringologia. São Paulo:
Roca; 2003. p. 268 – 77

d)Crianças portadoras de deficiência auditiva de grau profundo que não


realizaram testes com aparelho de amplificação sonora individual.
A indicação cirúrgica do IC deverá ocorrer após um período de testes com
dispositivos eletrônicos auxiliares, capazes de minimizar o impacto da
deficiência auditiva no desenvolvimento da criança.

Literatura sugerida para esta questão:

BEVILACQUA MC, COSTA AO, MORET ALM. Implante coclear em crianças. In:
Campos CAH, Costa HOO, editores. Tratado de Otorrinolaringologia. São Paulo:
Roca; 2003. p. 268 – 77
4) Durante o mapeamento e balanceamento dos eletrodos, o
fonoaudiólogo deverá determinar os ajustes necessários para que o
processador de fala seja capaz de converter de maneira efetiva a
informação acústica em uma área dinâmica de corrente elétrica
adequada para cada eletrodo. A escolha do modo de estimulação dos
eletrodos corresponde à localização do eletrodo indiferente (referência)
em relação ao eletrodo ativo (estimulado). Com relação aos modos de
estimulação, é correto afirmar:

a) No modo monopolar eletrodos isolados e selecionados no feixe de


eletrodos intracocleares são ativados e um eletrodo de referência é colocado
de maneira extracoclear.

b) No modo bipolar eletrodos isolados e selecionados no feixe de eletrodos


intracocleares são ativados e um eletrodo de referência é colocado de
maneira extracoclear.
A estimulação bipolar é caracterizada como o modo de estimulação capaz de
concentrar grande parte da energia em uma região específica da cóclea.
Estude novamente as características do modo de estimulação bipolar.

c) No modo monopolar eletrodos isolados e selecionados no feixe de


eletrodos intracocleares são ativados e um eletrodo de referência é colocado
de maneira extracoclear, requerendo desta maneira um maior nível de
corrente elétrica.
A utilização do eletrodo referência localizado de maneira extracoclear no
modo de estimulação monopolar, possibilita uma estimulação mais difusa, na
qual uma quantidade menor de corrente elétrica pode ser utilizada.

Estude novamente as características do modo de estimulação monopolar.

d) No modo monopolar um sinal diferente é enviado para um par de eletrodos


situados em regiões próximas.
No modo de estimulação monopolar o eletrodo ativo, ou seja, aquele que será
estimulado, é selecionado no feixe de eletrodos intracocleares enquanto que o
eletrodo indiferente (referência) encontra-se localizado de maneira
extracoclear

Literatura sugerida para esta questão:

BEVILACQUA MC. - Implante Coclear Multicanal: uma alternativa na habilitação de


crianças surdas. Bauru, 1998 – Tese de Livre Docência. Faculdade de Odontologia
de Bauru – Universidade de São Paulo

5) Na programação do IC, a escolha do número de canais utilizados,


representa:
a) o número de filtros independentes de informação do sinal, que são
liberados, em paralelo, no ouvido interno.

b) a maneira pela qual o eletrodo referência encontra-se localizado em


relação ao eletrodo estimulado.
A determinação do número de canais a ser utilizado na programação do IC
define o local (região) em que ocorrerá a estimulação.

Consulte o tópico referente aos parâmetros utilizados na programação do IC.

c) quantidade de contatos elétricos inseridos na cóclea.


O número de contatos elétricos deve ser diferenciado do número de canais
utilizados na programação do IC.

Vale a pena revisar o referente aos parâmetros utilizados na programação do


IC.

d)número de eletrodos ativados ao longo do feixe de eletrodos.


Para a compreensão das propriedades eletrônicas relacionadas ao
funcionamento do IC, a diferenciação entre contatos elétricos e locais de
estimulação deve ser realizada.

Literatura sugerida para esta questão:

BEVILACQUA MC. - Implante Coclear Multicanal: uma alternativa na habilitação de


crianças surdas. Bauru, 1998 – Tese de Livre Docência. Faculdade de Odontologia
de Bauru – Universidade de São Paulo

6) Na programação do processador de fala, medidas psicofísicas devem


ser registradas por meio de técnicas subjetivas e objetivas. No que se
refere às técnicas subjetivas, ou comportamentais, para o registro de
medidas psicofísicas, é correto afirmar:

a) O nível T representa o limiar de estimulação elétrica e é definido como o


nível mínimo de estimulação elétrica necessária para eliciar uma sensação
auditiva.

b) O nível C representa o limiar de desconforto do usuário para estimulação


elétrica.
A área dinâmica para a utilização da estimulação elétrica em usuários de IC
deve estar compreendida entre o menor nível de estimulação capaz de causar
uma sensação auditiva e o nível de maior conforto do estimulo elétrico para o
paciente.

c) Os níveis T e C permanecem fixos durante todo o acompanhamento para


mapeamento e balanceamento dos eletrodos.
Existe uma variação dos níveis T e C, principalmente no primeiro uso do
dispositivo. De acordo com o tempo de uso do IC, diferentes ajustes e
parâmetros podem ser modificados utilizados na programação do dispositivo.

Literatura sugerida para esta questão:

BEVILACQUA MC, COSTA AO, MORET ALM. Implante coclear em crianças. In:
Campos CAH, Costa HOO, editores. Tratado de Otorrinolaringologia. São Paulo:
Roca; 2003. p. 268 – 77

d) Os níveis T e C não se modificam diante de mudanças na estratégia de


codificação da fala.
A maneira pela qual os sinais acústicos de entrada, captados pelo microfone,
serão processados ou codificados em sinais elétricos influencia os resultados
obtidos na avaliação de medidas psicofísicas.

Literatura sugerida para esta questão:

COSTA, O. A.; BEVILACQUA, M. C.; AMANTINI, R. C. B.; LÂMONICA NETO, D..


Implante coclear em adultos. In: Campos, C. A. H.; Costa, H. O. Ol. (Org.). Tratado
de Otorrinolaringologia. São Paulo, 2003, v. 2, p. 278-289

BEVILACQUA, M.C.; COSTA, O.A.; MARTINHO, A.C.F. Implante Coclear. In


Ferreria, L.P.; Befi-Lopes, D.M.; LMONGI, S. (org.). Tratado de Fonoaudiologia. São
Paulo, 2004. p. 751-761.

Para mais informações, consulte: www.cochlear.com. e www.medel.com.

7) Os resultados encontrados em usuários de implante coclear recebem


interferência de diversos fatores e isto pode justificar a variabilidade dos
resultados entre a população implantada. Assim sendo, é correto afirmar
que:

a) A etiologia da surdez, o tempo de privação sensorial, o envolvimento a


família, além dos recursos existentes para o processo de (re) habilitação na
cidade de origem caracterizam-se como fatores determinantes para a
indicação do IC.

b) Os resultados obtidos nos estudos por imagem (ressonância magnética e


tomogragia computadorizada) caracterizam-se como fatores secundários
durante o processo de indicação cirúrgica do IC.
No momento da avaliação pré- cirúrgica dos candidatos ao IC, os estudos por
imagem possibilitam a avaliação da permeabilidade para a inserção total ou
parcial dos eletrodos e o diagnóstico de malformações ou patologias que
impeçam o procedimento cirúrgico.
c) O nível sócio econômico do candidato ao IC caracteriza-se como fator
determinante no início do processo de indicação cirúrgica do IC.
A avaliação dos candidatos é multifatorial, sendo que aspectos anatômicos e
fisiológicos dos candidatos ao IC determinam inicialmente a indicação do IC,
seguidos dos aspectos psicosociais.

d) Após a ativação dos eletrodos do IC, não se faz necessário


acompanhamento terapêutico fonoaudiológico, uma vez que por si só, a
estimulação elétrica advinda do IC é capaz de contribuir para o
desenvolvimento das habilidades auditivas na população implantada.
Os usuários de IC necessitam aprender a ouvir com o dispositivo e à integrar
a audição nas diversas situações do seu cotidiano, aumentando seus
conhecimentos, suas experiências de vida, e adquirindo a linguagem oral por
meio da via auditiva.

Leitura Sugerida para esta questão:

BEVILACQUA MC, COSTA AO, MORET ALM. Implante coclear em crianças. In:
Campos CAH, Costa HOO, editores. Tratado de Otorrinolaringologia. São Paulo:
Roca; 2003. p. 268 – 77

COSTA, O. A.; BEVILACQUA, M. C.; AMANTINI, R. C. B.; LÂMONICA NETO, D..


Implante coclear em adultos. In: Campos, C. A. H.; Costa, H. O. Ol. (Org.). Tratado
de Otorrinolaringologia. São Paulo, 2003, v. 2, p. 278-289

BEVILACQUA, M.C.; COSTA, O.A.; MARTINHO, A.C.F. Implante Coclear. In


Ferreria, L.P.; Befi-Lopes, D.M.; LMONGI, S. (org.). Tratado de Fonoaudiologia. São
Paulo, 2004. p. 751-761
Graduada em Fonoaudiologia e Psicologia pela Pontifícia
Universidade Católica de São Paulo. Durante 18 anos atuou em
clínica, atendendo deficientes auditivos e sua famílias. Concluiu o
Mestrado em Audiologia no ano de 1978, Doutorado em 1985 pela
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e, Livre Docente em
Audiologia em 1998, pela Faculdade de Odontologia de Bauru da Universidade de
São Paulo. Foi Coordenadora do Curso de Graduação em Fonoaudiologia da
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo em 1980 e da Pós- Graduação em
Distúrbios da Comunicação de 1988 à 1990, conseguindo elevar o programa para
nota "B"na CAPES. Criou a Disciplina de Audiologia Educacional e tem ministrado
aulas em várias disciplinas, tais como: Habilitação e (Re)habilitação Auditiva,
Implante Coclear, programa de Conservaçào da Audição, entre outras. Atualmente é
Fonoaudióloga do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da
Universidade de São Paulo (HRAC-USP), Coordenadora da Equipe Interdisciplinar
do Programa de Implante Coclear do Centro de Pesquisas Audiológicas do HRAC-
USP, Livre Docente e Chefe do Departamento de Fonoaudiologia da Faculdade de
Odontologia de Bauru da Universidade de São Paulo, desde novembro de
2.000.Fonoaudióloga do Núcleo do Ouvido Biônico, do Hospital Samaritano de São
Paulo.

Graduado em Medicina pela Escola Paulista de Medicina -


Universidade Federal do Estado de São Paulo, em 1961. Fez
Doutorado na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e a
Livre Docente em Otologia pela Universidade de Mogi das Cruzes,
em 1977 e pela Universidade de São Paulo em 1998. Durante a
década de 1970 foi Coordenador do Programa de Pós-Graduação em
Otorrinolaringologia da PUC-SP. Participou da estrutura da Residência Médica em
Otorrinolaringologia da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e da Faculdade de
Medicina de Sorocaba da PUC, onde foi Professor Titular da disciplina de
Otorrinolaringologia durante vários anos. Foi também diretor da Divisão de
Educação, Reabilitação e Distúrbios da Comunicação da PUC de São Paulo. Tem
ministrado aulas em várias disciplinas da área da Audiologia, tais como:
Neurofisiologia Aplicada à Audição, Audiologia Clínica, Audiologia Infantil, entre
outras. No presente momento é o representante brasileiro da Associação
Internacional de Médicos em Audiologia - I.A P.A . Professor Livre Docente do
Departamento de Fonoaudiologia da Faculdade de Odontologia de Bauru da
Universidade de São Paulo, Médico Otologista, Coordenador do Centro de
Pesquisas Audiológicas do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da
Universidade de São Paulo (HRAC-USP) e Coordenador do Programa de
Residência Médica em Otorrinolaringologia do HRAC-USP. Médico Otologista e
Coordenador do Núcleo do Ouvido Biônico, do Hospital Samaritano de São Paulo.
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