- A Mielografia é um exame radiológico que utiliza um meio de contraste para visualizar a medula espinhal e raízes nervosas, podendo detectar possíveis patologias. Atualmente vem sendo substituída por TAC e RM, mas ainda é utilizada quando esses não fornecem informações suficientes ou se o paciente possuir metal no corpo.
- O objetivo deste trabalho é o conhecimento sobre a utilidade da Mielografia e seus métodos, incluindo equipamentos, contraindicações, preparo do paciente,
- A Mielografia é um exame radiológico que utiliza um meio de contraste para visualizar a medula espinhal e raízes nervosas, podendo detectar possíveis patologias. Atualmente vem sendo substituída por TAC e RM, mas ainda é utilizada quando esses não fornecem informações suficientes ou se o paciente possuir metal no corpo.
- O objetivo deste trabalho é o conhecimento sobre a utilidade da Mielografia e seus métodos, incluindo equipamentos, contraindicações, preparo do paciente,
- A Mielografia é um exame radiológico que utiliza um meio de contraste para visualizar a medula espinhal e raízes nervosas, podendo detectar possíveis patologias. Atualmente vem sendo substituída por TAC e RM, mas ainda é utilizada quando esses não fornecem informações suficientes ou se o paciente possuir metal no corpo.
- O objetivo deste trabalho é o conhecimento sobre a utilidade da Mielografia e seus métodos, incluindo equipamentos, contraindicações, preparo do paciente,
Exigência Parcial para a obtenção do certificado de Técnico em Radiologia Médica.
Priscila Ferro de Oliveira
A Mielografia é um estudo radiológico da medula espinhal e de suas raízes nervosas com o uso de um meio de contraste. Há alguns anos atrás a mielografia era um procedimento realizado somente em casos especiais; todavia, nos dias de hoje, com o avanço tecnológico e o aperfeiçoamento dos meios de contrastes, trata-se de mais um exame contrastado de rotina. 1. Introdução ---------------------5 12.2 Região Torácica ----------- 2. Anatomia relacionada -------6 32 3. Finalidade do exame --------11 12.3 Região Lombar------------- 4. Equipamentos e acessórios -- 38 13 13. TAC -------------------------- 40 5. Contraindicações -------------15 14. RM --------------------------- 6. Meio de Contraste -----------16 43 7. Preparo do Paciente ---------17 Conclusão ------------------- 8. Riscos --------------------------18 46 9. Área de Punção --------------19 BIBLIOGRAFIA -------------- 10. Fluoroscópio ----------------22 47 11. Processo da injeção --------24 Agradecimentos ------------ O presente trabalho é sobre Mielografia, que consiste na introdução de uma substância de contraste no espaço subaracnoide espinhal para torná-lo visível às radiografias, onde pode ser detectado possíveis patologias. Atualmente, a Mielografia vem sendo substituída por outras tecnologias como o TAC (Tomografia Axial Computadorizada) e a Ressonância Magnética (RM). No entanto, ainda é utilizada no caso de os outros procedimentos não fornecerem informações suficientes ou se o paciente possuir metal no corpo. O objetivo dessa pesquisa é o conhecimento sobre a utilidade da Mielografia e sobre os seus métodos. • O sistema nervoso é responsável pela maioria das funções de controle em um organismo, coordenando e regulando as atividades corporais. • Ele é composto pelo cérebro, medula espinhal, nervos, gânglios e órgãos dos sentidos espaciais, tais como os olhos e os ouvidos. • A medula espinhal é o centro dos arcos reflexos. Encontra-se organizada em segmentos (região cervical, lombar, sacral, caudal, raiz dorsal e ventral). É uma estrutura subordinada ao cérebro, porém pode agir independente dele. • Mede aproximadamente 45 cm, a parte superior passa acima da primeira raiz nervosa do primeiro nervo espinhal (bulbo) que passa ao nível do forame magno e a parte inferior passa a nível de L1 à L2. Assim como o encéfalo, possui meninges • A Mielografia é indicada quando os sintomas indicam lesão que pode-se aparecer no interior do canal espinhal ou pode projetar-se para dentro dele. • As lesões mais comuns são núcleo pulposo herniado (NPH) – principalmente - tumores cancerosos ou benignos, cistos e (no caso de trauma) possíveis fragmentos ósseos. As áreas cervical e lombar são as mais comuns. • Se houver patologias, a mielografia serve para distinguir a extensão, o tamanho e o nível da lesão. Pode-se também identificar múltiplas lesões. • É necessário uma mesa de 90°/45° ou 90°/90° de inclinação, pois durante o exame a mesa pode ser inclinada na posição de Trendelenburg ( onde a cabeça fica mais baixa que os pés) e para a segurança do paciente a mesa deve ter fixadores para os ombros, um descanso para os pés e uma contenção para o tornozelo. • Os acessórios necessários são: cassetes gradeados com pregadores (para radiografias com raios horizontais) uma bandeja de mielografia, luvas estéreis, uma solução antisséptica, requisições laboratoriais adequadas e um travesseiro para conforto do paciente. • O tamanho dos chassis dependem do nível da porção do canal espinhal a ser examinado. • Sangue presente no líquido cranioespinal (LCE) – indica uma possível irritação no interior do canal espinal que pode se agravar através do meio de contraste. • Aracnoidite – inflamação da membrana aracnoide que pode se agravar pelo meio de contraste. • Aumento da pressão intracraniana – a inserção de uma agulha no espaço subaracnoide pode causar complicações severas, pois a pressão da área do cérebro se iguala a da medula espinhal. • Recente (2 semanas) punção lombar – o meio de contraste pode extravazar para fora do espaço subaracnoide através da abertura da punção anterior. • É utilizado o meio de contraste não iônico, hidrossolúvel à base de iodo que fornece uma excelente visualização radiográfica das raízes nervosas, é facilmente absorvido pelo sistema vascular e excretado pelos rins. • A absorção começa aproximadamente 30 minutos após a injeção. Com boa radiopacidade sendo evidente até uma hora depois da aplicação. • A dosagem de contraste é recomendada pelo fabricante e varia de acordo com a concentração utilizada e com a região da coluna em questão. Geralmente uma variação de 9 a 15 ml é utilizada. • Deve-se ter o cuidado e evitar que o contraste se infiltre na área da cabeça durante o exame da coluna cervical. • Antes do exame, o paciente deve ser informado sobre todos os métodos e possíveis complicações e deve dar um consentimento. • O paciente deve informar ao médico todos os medicamentos que está tomando, se tem algum tipo de alergia e se há possibilidade de gravidez, no caso das mulheres. • Normalmente, o paciente apresenta ansiedade e nervosismo com o procedimento e para relaxa-lo, um sedativo/relaxante muscular injetável administrado 1 hora antes do exame reduz a ansiedade. • Sempre existe um risco, mesmo que mínimo, de surgir neoplasias em decorrência da radiação utilizada durante a radiografia. Além disso, embora ocorra raramente, existe a possibilidade de surgir cefaleia após a punção, bem como reações adversas ao contraste injetado, que geralmente são leves, como erupções cutâneas, prurido, espirros e náuseas; as reações mais graves, envolvendo coração e pulmões, são raras. • É incomum, mas pode ocorrer lesão de nervos e sangramento ao redor das raízes nervosas no interior do canal vertebral. Além disso, pode haver a inflamação e infecção das meninges. Convulsões são complicações extremamente raras da mielografia. • Normalmente, as áreas cervical (C1 e C2) e lombar (L3-L4) são usadas com mais frequência, sendo a lombar a mais segura e fácil para o paciente. • Para a punção lombar o paciente deve estar em decúbito ventral, com um travesseiro ou bloco no abdome para que o espaço intraespinal aumente, facilitando a introdução da agulha ou na posição lateral esquerda com a coluna flexionada. • Para a punção cervical o paciente deve estar sentado na posição ereta ou em decúbito ventral com a cabeça inclinada para aumentar o espaço intraespinal. • Após a escolha da área de punção o radiologista pode usar o fluoroscópio para facilitar o posicionamento da agulha. • Fluoroscopia é um estudo de estruturas do corpo em movimento. "Filme" semelhante a um raio-x. O feixe é transmitido para um monitor de TV, de modo que a parte do corpo e seu movimento podem ser vistas em detalhes. • O fluoroscópio permite aos médicos olhar para os sistemas esquelético, digestivo, respiratório, urinário e reprodutivos do paciente de forma rápida e sem causar dor. • Na mielografia o fluoroscópio tem como objetivo facilitar o posicionamento da agulha espinal e permitir que o contraste atinja a área desejada. • Todos os envolvidos em um procedimento fluoroscópico devem vestir aventais de chumbo como medida de proteção. Deve ser utilizado também protetor da tireóide, luvas e óculos plúmbicos no caso de uso rotineiro. • Primeiramente, o radiologista realiza a tricotomia que é a raspagem dos pelos do local. • Em seguida, é feita a limpeza e a desinfecção da área que é seca com gazes e coberta com campo fenestrado que tem a capacidade de servir de barreira microbiana bem como de ser impermeável a líquidos. • É dada a anestesia local no paciente, e após o seu efeito ocorre a introdução da agulha espinal pela pele até o espaço subaracnoide. Sua localidade é confirmada pelo livre retorno de líquido cerebroespinal (LCE) que é coletado e enviado para o laboratório para análise. • Após a coleta, a agulha é mantida posicionada para que a injeção do meio de contraste seja concluída. • Quando concluída a injeção, remove-se a agulha do paciente. • É feito um pequeno curativo no local da punção e as imagens radiográficas podem ser feitas. • Antes do procedimento radiográfico inicial, o radiologista ajusta a inclinação da mesa o necessário para concentrar o contraste no nível da coluna que se quer examinar utilizando o fluoroscópico. São realizadas as incidências em AP, PA, Perfil e Oblíquas. A mielografia convencional é feita dentro de 30 a 60 minutos. • Paciente em decúbito ventral, sem rotação do tronco e da bacia com os braços estendidos, ombros rebaixados e queixo estendido sobre uma toalha. • O Raio central incide perpendicular, direcionado à nível de C4-C5. O campo deve ser colimado para reduzir a radiação secundária. • A respiração deve ser suspensa durante a exposição. • Paciente em decúbito ventral com ausência de rotação do tronco e da bacia, queixo estendido sobre uma toalha. Para perfil direito o braço direito acompanha a lateral do corpo com o ombro rebaixado, o braço esquerdo deve estar esticado para cima da cabeça. • O raio central incide perpendicular, centralizado a nível de C7. O campo deve ser colimado para reduzir a radiação secundária. • A respiração deve ser suspensa durante a exposição. • Paciente deve estar posicionado em perfil verdadeiro, com o braço direito esticado e flexionado sobre a cabeça e o esquerdo estendido ao longo do corpo. • O raio central incide perpendicular, direcionado a nível de T7. Campo de colimação deve ser aplicado à área de interesse, reduzindo a radiação secundária. • A respiração deve ser suspensa durante a exposição. • O paciente deve estar posicionado em perfil esquerdo verdadeiro com o braço esquerdo estendido e flexionado sobre a cabeça e o braço esquerdo é estendido para baixo. • O raio central incide perpendicular, direcionado a nível de T7 com colimação fechada para reduzir a radiação secundária. • A respiração deve ser suspensa durante a exposição. • O paciente deve estar em decúbito lateral com os joelhos flexionados, braços semiflexionados sobre a cabeça e sem rotação do tronco e bacia. • O raio central incide perpendicular, direcionado à nível de T7. A colimação deve ser fechada para reduzir a radiação secundária. • A respiração deve ser suspensa durante a exposição. • O paciente deve estar em decúbito ventral com os braços flexionados sobre a cabeça. A mesa e o paciente se encontram semieretos. O radiologista sob controle fluoroscópico, ajusta a angulação da mesa para concentrar o meio de contraste na região lombar. • O raio central deve estar direcionado à nível de L3. A colimação deve ser fechada. • A respiração deve ser suspensa durante o exame. • É frequentemente realizada imediatamente após a conclusão da mielografia enquanto o material de contraste ainda está presente dentro do canal espinhal. Esta combinação de estudos de imagem é conhecido como mielotomografia. • As relações anatômicas são mais bem visualizadas quando os cortes de TC axiais são feitos perpendicularmente ao eixo central do canal espinhal. O uso de reconstrução computadorizada de imagem consequente aos cortes tomográficos em planos frontais ou sagitais dão orientação e resolução espacial. • Esse exame irá acrescentar mais 15 a 30 minutos ao tempo total do exame. • A ressonância magnética (RM) é muitas vezes o primeiro exame de imagem feito para avaliar a medula espinhal e as raízes nervosas. No entanto, na ocasião, um paciente tem um dispositivo médico, como um marca-passo cardíaco, que podem impedi-lo de passar por ressonância magnética. • Entre as vantagens da RM temos uma melhor definição anatômica das estruturas cerebrais, a capacidade multiplanar, a RM pode demonstrar fluxo sanguíneo ou liquórico, tem uma melhor visualização da fossa posterior e do conteúdo intra-espinhal e ausência de radiação ionizante. RMN medula espinhal cervical – cortes sagitais, lesão medular A Mielografia é relativamente segura e indolor, sendo que nenhuma radiação permanece no organismo após a sua realização. Quando um material de contraste é injetado no espaço subaracnóideo em torno das raízes nervosas da medula espinhal, ele permite que o radiologista veja os contornos das diferentes áreas da coluna que normalmente não são visíveis ou distinguíveis em raios-x. O contraste utilizado possui uma solubilidade elevada com o LCE, é facilmente absorvido, atóxico e inerte. A utilização do fluoroscópio torna possível para o médico a visualização de articulações ou órgãos internos em movimento facilitando a localização e ajudando a diagnosticar e tratar doenças. Cirurgia – Hérnia de disco lombar • Livro “Tratado de Posicionamento Radiográfico e Anatomia visualizada, BONTRAGER e LAMPIGNANO. • www.radiologyinfo.org