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NUCLEAR I
Cintilografia óssea
PROTOCOLO EM MEDICINA NUCLEAR I
• CONCEITOS
• A medicina nuclear é uma especialidade dentro do diagnóstico por imagem que
utiliza pequenas quantidades de substâncias radioativas, para efeitos
diagnósticos ou terapêuticos;
• Os exames têm como vantagens a baixa probabilidade de reação alérgica, o
menor custo em relação a outros métodos de diagnóstico por imagem e melhor
avaliação fisiológica;
• Nesse método de diagnóstico ou terapêutico, quem emite radiação é o
paciente, após ter sido submetido ao procedimento para realização de exame,
no qual pode ter sido administrado um radiofármaco por vias oral, inalatória,
endovenosa, intratecal ou intradérmica;
• A radiação será́ captada pelo aparelho chamado gama câmara ou câmara de
cintilação.
PROTOCOLO EM MEDICINA NUCLEAR I
• CONCEITOS
• O paciente é posicionado na mesa de exame embaixo do detector (cabeça) da
gama câmara, que se encarregam de fazer a captação da radiação emitida pelo
paciente, radiação essa que passa pelo colimador e que em seguida, é captada
pelos cristais de iodeto de sódio, que se encarregam de emitir fótons de luz;
• Esses mesmos fótons são captados pelas
fotomultiplicadoras, e em seguida, através de
sinais elétricos, é formada a imagem no
computador.
• Para que tudo isso aconteça, é selecionado um
protocolo que determina previamente qual o
radioisótopo (na forma de radiofármaco) que
será utilizado, via de administração, entre outros
fatores.
PROTOCOLO EM MEDICINA NUCLEAR I
• VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DO RADIOFÁRMACOS
• As vias utilizadas para a administração do radiofármaco ou radioisótopo
podem ser inalatória, oral, endovenosa, intratecal e intradérmica.
• Inalatória (ventilação)
• O paciente deverá inalar o radioisótopo (99mTc+DTPA - ácido
dietilenotriaminopentacético) através de um aparelho chamado de ultravent,
utilizado para ventilação pulmonar.
• Oral
• Para a administração do radioisótopo por via oral acrescenta-se agua ou mesmo
suco: água na cintilografia da tireoide, suco (laranja, morango com leite ou água,
laranja com mamão, entre outros) no caso de cintilografia de refluxo
gastroesofágico.
• Na via oral, o radioisótopo pode ser líquido ou em cápsulas de 131/123Iodo.
PROTOCOLO EM MEDICINA NUCLEAR I
• VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DO RADIOFÁRMACOS
• Endovenosa
• Nesse caso o radioisótopo é administrado em uma veia periférica do paciente, como no
caso da cintilografia óssea. O procedimento é realizado pela enfermagem.
PROTOCOLO EM MEDICINA NUCLEAR I
• VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DO RADIOFÁRMACOS
• Intratecal
• O radioisótopo é administrado via medula do paciente. Nesse caso, quem administra o
radioisótopo é o médico. O nome do exame é cisternocintilografia.
PROTOCOLO EM MEDICINA NUCLEAR I
• VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DO RADIOFÁRMACOS
• Intradérmica
• Nesse caso o radioisótopo é administrado via derme e epiderme do paciente, com a
seringa em um ângulo de 15o, para estudo de linfonodos. O exame é conhecido como
linfocintilografia.
PROTOCOLO EM MEDICINA NUCLEAR I
• SISTEMA MUSCULOESQUELÉTICO
• Para estudar o sistema esquelético na medicina nuclear, primeiramente
precisamos entender um pouco desse sistema, que é composto de ossos e
cartilagens.
• Os ossos são órgãos de tonalidade esbranquiçada, muito duros, que, unindo-se aos
outros, por intermédio das juntas ou articulações, constituem o esqueleto.
• É uma forma sólida altamente especializada de tecido conjuntivo cuja principal
característica é a mineralização (cálcio) de sua matriz óssea (fibras colágenas e
proteoglicanas).
• O osso é um tecido vivo, complexo e dinâmico, que forma a maior parte do esqueleto e é
o principal tecido de apoio do corpo.
• O tecido ósseo participa de um contínuo processo de remodelamento dinâmico,
produzindo osso novo e degradando osso velho.
PROTOCOLO EM MEDICINA NUCLEAR I
• SISTEMA MUSCULOESQUELÉTICO
• Sua formação é feita por vários tecidos, como ósseo,
cartilaginoso, conjuntivo denso, epitelial, adiposo, nervoso e
vários tecidos formadores de sangue.