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08/12/23
FDG
Glicose
MEDICINA NUCLEAR
PET-CT
➢ O FDG se acumula com maior concentração nos órgãos que absorvem bastante glicose, como é o caso
do cérebro (para gerar sinapses), dos músculos (para produzir os movimentos) e de células de rápido
crescimento (células de câncer ou células envolvidas em processo inflamatório).
➢O Flúor-18 apresenta inúmeras vantagens para ser usado nessa técnica de diagnóstico:
a) o pósitron emitido tem baixa energia;
b) não há emissão de fótons no decaimento nuclear; os únicos fótons emitidos são provenientes do
processo de aniquilação de pares;
c) decai em Oxigênio-18, que é estável e não-tóxico.
➢ Outro radiofármaco utilizado neste tipo de exame é a Colina-C11, onde um carbono-12 é substituído
por um carbono-11; usado principalmente para análise da próstata e sistema nervoso central.
MEDICINA NUCLEAR
PET-CT
MEDICINA NUCLEAR
MEDICINA NUCLEAR
Cirurgia radioguiada
RADIOTERAPIA
Uso de radiação ionizante para
tratamento de neoplasias malignas.
(Fonte: CEBROM)
BRAQUITERAPIA: fontes inseridas diretamente no local a ser tratado. São inseridos fios
(contendo o radioisótopo) diretamente no tecido tumoral; esses fios são muito finos e pequenos; são
recobertos com platina ou aço inoxidável, os quais absorvem radiação , e deixam passar somente a
radiação , que deverá provocar a morte celular. O tecido sadio não é afetado pela radiação, por estar
mais distante da fonte (fio). O irídio-192 é o radioisótopo mais utilizado neste tipo de tratamento
(T1/2 = 74 dias)
BRAQUITERAPIA
Exemplo: câncer de
próstata.
Radionuclídeos: Co-60;
Irídio-192; Iodo-125, etc.
‘Sementes’ implantadas.
BRAQUITERAPIA
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Técnicas utilizadas atualmente
➢ Radioterapia com Modulação da Intensidade do Feixe (IMRT): baseada em tomografia e,
(às vezes, ressonância magnética e PET-CT). Indicada quando há estruturas nobres muito
próximas ao tumor e com menor tolerância à radiação; necessidade de aplicar altas doses no
tumor; e quando o volume a ser irradiado é muito grande. É utilizada em casos de tumores de
cabeça e pescoço.
➢ Radioterapia Intraoperatória: aplicada em apenas uma fração, de dose alta, com feixe de
elétrons logo após a retirada por cirurgia total ou parcial do tumor; após o tumor ser ressecado,
coloca-se um cone para dirigir o feixe de radiação. O paciente é levado à sala do acelerador
linear para ser irradiado localmente. Depois, o paciente volta à sala cirúrgica para conclusão da
cirurgia. Indicada para tumores recidivados em abdome e pelve. 15
Técnicas utilizadas atualmente
➢ Intrabeam e Câncer de Mama: tratamento radioterápico intraoperatório de pacientes com
câncer de mama. A tecnologia é aplicada em casos selecionados, em uma dose única de
radiação, reduzindo o tempo do tratamento para 30 minutos – o modelo convencional dura
entre 5 e 6 semanas.
➢ Radiocirurgia (RCIR) ou Radioterapia Estereotáxica Fracionada (REF): liberada em
fração única (RCIR) ou frações que podem variar de 2 a 30 (REF). Utiliza sistema de
imobilização próprio, não rígido, propiciando, assim, a precisão da estereotaxia e permitindo às
estruturas normais adjacentes repararem o dano sublateral. Geralmente indicada para lesões
maiores do sistema nervoso central (SNC) e da base do crânio.
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Tipos de fontes muito utilizadas hoje em dia
➢ Com esta técnica, o cálculo do volume alvo se torna extremamente preciso e os tecidos sadios
adjacentes são poupados da radiação, de forma extremamente eficiente.
IMRT: radioterapia com intensidade modulada
(Fonte: https://www.elekta.com)
Gamma Knife®
Ao redor do crânio se localizam diversas fontes de Cobalto 60 (60Co), responsáveis pela
produção de feixes pequenos de fótons gama, irradiando com precisão sub-milimétrica o alvo.
(Fonte: https://www.elekta.com)
Gamma Knife®
(Fonte: https://www.elekta.com)