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RADIOTERAPIA

COLÉGIO TÉCNICO EDUCACIONAL VISÃO


Curso Técnico em Radiologia - Aula 2
A HISTÓRIA

Evoluções tecnológicas nos equipamentos de uso de


radioatividade na saúde para diagnóstico e tratamento

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2006 – PET, RM

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2006 - EPID (ELETRONIC PORTAL IMAGING DEVICE)
É um dispositivo importante para tratamentos de radioterapia,
produz imagens em tempo real e ate mesmo durante o tratamento.
Após a comparação ou a fusão das imagens, obtém-se os valores de
deslocamento do paciente com relação ao que foi planejado.

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DEFINIÇÃO: RADIOTERAPIA
● É uma especialidade médica que utiliza as radiações ionizantes no tratamento de
pacientes com neoplasias malignas (*).
● (*) Ocasionalmente em pacientes com doenças benignas.
● Radioterapia é uma forma de tratamento que usa radiações ionizantes.
● Radiações ionizantes são aquelas que têm energia suficiente para liberar elétrons
da estrutura atômica, como, por exemplo, os raios X, raios gama, partículas beta,
partículas alfa, etc.
● Quando a radiação é proveniente de um aparelho como uma unidade de cobalto ou
ou acelerador linear, nos quais a fonte encontra-se a uma distância de 60 a 100 cm
do paciente, a forma de tratamento é conhecida como teleterapia.
● Na braquiterapia, a aplicação da fonte pode ser intracavitária, intraluminal
(colocadas dentro de uma cavidade do corpo) ou intersticial, ou seja, implantadas
dentro do tumor. 9
OBJETIVO
Liberar uma dose correta de radiação a um volume tumoral,
com o menor dano possível aos tecidos sadios vizinhos,
resultando na erradicação do tumor, em ótima qualidade de
vida, no aumento da sobrevida, a um custo razoável.

Existem situações onde é possível buscar a eliminação completa da doença


ou impedir sua progressão.
A radioterapia pode ser usada de forma isolada ou associada a outro
recurso terapêutico como a quimioterapia.
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OBJETIVOS

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OBJETIVO
TERAPÊUTICO

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EQUIPE

 Médico Radioterapeuta (Radio-Oncologista)


 Físico Médico
 Enfermeiro e Multidisciplinar (Nutricionista, Psicólogo, Dentista)
 Técnico ou Tecnólogo em Radioterapia
 Técnico da Sala de Moldes (Terceirizado)
 Pessoal do Apoio Técnico
 Pessoal do Apoio Administrativo

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PAPEL DO TÉCNICO
EM RADIOTERAPIA
•Em termos gerais, ele tem por missão
ajudar o radioterapêuta e o físico hospitalar
na preparação dos tratamentos e,
principalmente, efetuar o tratamento dos
pacientes e registrar todos os dados
importante relativos a esse tratamento.
•Também prepara moldes e blindagens para
o paciente sob a supervisão do físico
hospitalar e participa nas simulações de
tratamento.
TELETERAPIA
A radiação é emitida por um
aparelho, que fica afastado do
paciente, direcionado ao local a ser
tratado, com o paciente deitado. As
aplicações são, geralmente, diárias.

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APARELHOS – BAIXA ENERGIA
 DERMOPAN
 STABILIPAN

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COMO FUNCIONAA RADIOTERAPIA EXTERNA?

Na radioterapia externa, o paciente ficará deitado sob o aparelho,


que estará direcionado para a área do corpo a ser tratada.
Sendo na área de cabeça e pescoço você utilizará uma máscara que
ajudará a manter a posição correta durante o tratamento.
Se a área for no corpo serão feitas marcações com uma tinta
especial no local para os técnicos de radioterapia te posicionarem
corretamente, antes de iniciar o tratamento.

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COMO FUNCIONAA RADIOTERAPIA EXTERNA?

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COMO FUNCIONAA RADIOTERAPIA EXTERNA?

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COMO FUNCIONAA RADIOTERAPIA EXTERNA?

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.RAIOS X SUPERFICIAL, SEMI-PROFUNDO OU DE ORTOVOLTAGEM
São equipamentos de raios X que operam com quilovoltagem entre
10 e 100 kVp (RX superficial) e entre 100 e 250 kVp
(ortovoltagem).
Tratam lesões de pele ou com infiltração até cerca de 3 cm de
profundidade, como, por exemplo, a irradiação preventiva dos
quelóides operados, dos hemangiomas e dos carcinomas
basocelulares.

Atualmente este tipo de irradiação vem sendo substituído pela


eletronterapia, isto é, por feixes de elétrons com energia entre 4 e 10
MeV, obtidos com aceleradores lineares.

Com feixe de elétrons de 16 MeV pode-se tratar lesões com até cerca
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de 5 cm de profundidade.
APARELHOS – ALTA ENERGIA
 TELECOBALTO E ACELERADOR LINEAR

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COBALTO-60
Fontes de cobalto-60 liberam fótons sob forma de raios γ com energias de 1,17 mev e 1,33 mev.
Como a fonte é radioativa, a emissão de fótons é contínua, ou seja, a fonte não para de emitir fótons.
Quando a máquina está desligada, a fonte permanece guardada numa blindagem adequada que bloqueia a
saída dos raios γ.
Alguns serviços mais antigos ainda usam fontes de césio-137, que não são mais recomendadas devido a baixa
penetração de seu feixe.
Como consequência do decaimento radioativo, as fontes de alta atividade (centenas de gbq) dos aparelhos de
cobalto-60 diminuem de intensidade na taxa de 1,1% ao mês.

Depois de 5,27 anos, que é o valor de uma meia-vida, a exposição do paciente ao feixe demora o
dobro do tempo em relação ao inicial para que seja atingida a mesma dose.
Isto acarreta uma chance maior do paciente mover-se, principalmente quando sente dores intensas,
fazendo com que o tumor fique fora do campo de irradiação e não seja adequadamente tratado e
também que partes sadias entrem no campo e sejam lesadas. 23
ACELERADORES LINEARES
Estes aparelhos usam microondas para acelerar elétrons a grandes velocidades em um tubo
com vácuo.
Numa extremidade do tubo, os elétrons muito velozes chocam-se com um alvo metálico, de
alto número atômico.
Na colisão com os núcleos dos átomos do alvo, os elétrons são subitamente desacelerados e
liberam a energia relativa a esta perda de velocidade.
Parte desta energia é transformada em raios X de frenamento, que tem energia variável na
faixa de 1 MeV até a energia máxima do elétron no momento do choque.
Os aceleradores lineares podem gerar fótons de energia muito maior que os do cobalto60.
Fótons de alta energia liberam menor dose na pele e nos tecidos sadios do paciente.
Entretanto, os aceleradores lineares requerem potencial elétrico bastante estável, mais
manutenção e pessoal mais habilitado para o seu funcionamento.
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ACELERADORES LINEARES
Os elétrons não penetram profundamente no tecido,
liberando sua dose num intervalo que vai da pele até uma
profundidade em torno de 5 cm, com uma queda acentuada
após esta profundidade.
Os tratamentos com elétrons são adequados quando o órgão
alvo é superficial com estruturas radiossensíveis ao seu redor,
como, por exemplo, os linfonodos cervicais que têm a
medula espinhal logo atrás e lesões infiltrativas de pele.

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BRAQUITERAPIA

● Método terapêutico em que a radiação é


originária de fontes radioativas colocadas
próximas ao tecido a ser tratado.
● Aplicadores são colocados pelo médico, em
contato ao local a ser tratado, e a radiação
é emitida do aparelho para os aplicadores.
Esse tratamento é feito no ambulatório
(podendo necessitar de anestesia), de uma
a duas vezes por semana.
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BRAQUITERAPIA
● Método terapêutico em que a radiação é originária de fontes radioativas colocadas próximas
ao tecido a ser tratado.
● Dependendo do tumor e da anatomia do paciente podem ser utilizados diversos dispositivos
(cateteres, aplicadores) para o tratamento, sendo que alguns necessitam de sedação.
● A sedação é realizada para evitar desconfortos no momento da colocação desses
aplicadores.
● A fonte de radiação sai do aparelho, percorre cateteres que são ligados aos aplicadores e
irradia próximo a área a ser tratada, depois a fonte retorna ao aparelho fazendo o mesmo
trajeto.
● Não se preocupe, quando termina o tratamento o paciente não sai “transmitindo” radiação
aos outros.
● O procedimento com sedação demora mais tempo.

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