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Medicina Nuclear, Hemodinâmica e

Radioterapia
Biomédico Esp. Lucas Emanuel G. da Silva
CRBM: 13.853
● A Medicina Nuclear é uma especialidade médica relacionada à Radiologia que se
ocupa das técnicas de imagem, diagnóstico e terapêutica utilizando nuclídeos
radioativos. Permite observar o estado fisiológico dos tecidos de forma não invasiva,
através da marcação de moléculas participantes nesses processos fisiológicos com
marcadores radioativos, que marcam sua localização com a emissão de partículas
detectadas ou raios gama (fóton).
● A área da Radiologia Médica é bem ampla, com várias especialidades de aquisição de
imagens dos órgãos internos do corpo humano. Uma das ramificações da radiologia é
a Medicina Nuclear, especialidade que emprega materiais radioativos no interior do
corpo do paciente com finalidade diagnóstica e terapêutica. Para isso, são
administrados contrastes no paciente, substâncias denominadas radiofármacos.
● Essa especialidade permite estudar a função dos tecidos e órgãos, trazendo
informações que, associadas à avaliação anatômica obtida por outros métodos de
imagem, contribuem para o diagnóstico precoce de doenças como o câncer, sua
evolução e até mesmo para o tratamento. Os radiofármacos, também chamados de
radiotraçadores, sem qualquer dano fisiológico, retratam a fisiologia, bioquímica e/ou
patologia no corpo do paciente.
● Na Medicina Nuclear, a cintilografia e a tomografia por emissão de pósitrons (PET/CT)
são os principais métodos utilizados em suas aplicações técnicas de diagnóstico e
tratamento. Vários órgãos do corpo humano são estudados na Medicina Nuclear. As
glândulas do sistema endócrino - tireóide, paratireóide, supra renais, timo - são
exemplos de estruturas frequentemente avaliadas nessa especialidade, assim como
outras estruturas, medula óssea, fígado, baço, que também são muito estudadas
nessa especialidade.
● Os exames realizados são muito seguros, embora se utilizem elementos radioativos
nas suas aplicações. Além de todos os exames serem supervisionados por médicos
especialistas, também existem normas e diretrizes cujo objetivo é fazer com que os
profissionais que atuam na medicina nuclear utilizem uma dose de radiação mínima
possível.
● Todos os equipamentos são calibrados periodicamente para garantir um excelente
atendimento, pensando sempre na qualidade da imagem e no melhor tratamento.
Todas as pessoas envolvidas na execução dos exames recebem treinamento para
evitar sua repetição.
● A emissão de partículas beta ou alfa, que possuem alta energia, pode ser útil
terapeuticamente em pequenas doses para destruir células ou estruturas indesejáveis.
Partícula Alfa É um núcleo de Hélio, ou seja, dois prótons e dois nêutrons. É uma partícula com elevada energia,
pelo que poderá ser promissora no âmbito da terapêutica em Medicina Nuclear, mas ainda não generalizada.

Partícula Beta Consiste num elétron ou um pósitron de alta energia, podendo, portanto ser utilizado em terapia.
O pósitron é usado no exame PET.

Partícula Gama É um fóton, ou seja, energia. Os fótons gama têm origem nos núcleos atômicos, e são utilizados
em diagnóstico por imagem em medicina nuclear. Os fótons são detectados por um equipamento apropriado, a
Câmara Gama.
● Utiliza pequenas quantidades de radioisótopos para examinar a função de órgãos e
tecidos.
● Essas substâncias são administradas ao paciente por injeção, aspiração ou
deglutição, conforme a área do corpo a ser observada.
● Depois disso, elas emitem energia na forma de fótons ou de pósitrons detectados
por equipamentos específicos e processados por computadores.
● Assim, gerando imagens estáticas e/ou dinâmicas que ilustram o funcionamento do
órgão estudado.
● Tais compostos seguem caminhos funcionais ou metabólicos específicos dentro dos
pacientes, conferindo a essa modalidade diagnóstica uma característica de natureza
biológica que as outras modalidades não possuem.

● Possibilita o diagnóstico precoce.

● Um radiofármaco incorpora dois componentes.


● Um radiofármaco incorpora dois componentes:

Um radionuclídeo, ou seja, uma substância com propriedades físicas adequadas ao


procedimento desejado (partícula emissora de radiação beta, para terapêutica; ou
partícula emissora de radiação gama, para diagnóstico) e um vetor fisiológico, isto é, uma
molécula orgânica com fixação preferencial em determinado tecido ou órgão.
Essencialmente, os radionuclídeos são a parte radioativa dos radiofármacos. Mas estes
também possuem uma molécula (não radioativa) que se liga ao radionuclídeo e o conduz
para determinado órgão ou estrutura.
● A importância deste tipo de exames têm aumentado recentemente. A principal
limitação à maior utilização da medicina nuclear é o custo. No entanto é impossível
observar muitos processos fisiológicos de forma não invasiva sem a Medicina Nuclear.
A quantidade de radiação que o paciente recebe num exame de medicina nuclear é
menor que a radiação recebida numa radiografia ou uma Tomografia Axial
Computadorizada.
● A quantidade de substância estranha é normalmente tão baixa que não há perigo
de interferir significativamente com os processos fisiológicos normais. Os casos
mais graves são muitas vezes os casos de hipersensibilidade (alergia) com
choque anafilático em reação ao agente químico estranho.
● A Medicina Nuclear atua em dois principais sistemas de aquisição de imagens
médicas: a tomografia computadorizada e a cintilografia. A tomografia
computadorizada por emissão de prótons (PET-CT) é o exame mais aplicado na
área oncológica.
● Para sua realização, utiliza-se um equipamento de tomografia que capta a
radiação inserida na veia do paciente por meio de um radiofármaco que se
concentra na área a ser estudada, como, por exemplo, um tumor.
● Já a cintilografia é uma técnica de aquisição de imagens que utiliza um
equipamento denominado Gama câmara, que faz a leitura da radiação emitida
do paciente após a administração do radiofármaco, geralmente o
metilenodifosfonato (MDP), marcado com o Tecnécio 99m. O MDP marcado
com Tecnécio 99m tem afinidade com a matriz óssea, logo irá se concentrar no
osso que tiver uma maior atividade na região tumoral. Dessa forma, é possível
diagnosticar doenças como câncer ósseo e até mesmo metástases.
● O radiofármaco é uma substância química que contém material radioativo
(radionuclídeos) na sua composição, que pode ser encontrada na forma de um
sal simples ou complexo. Análogo ao remédio de dor de cabeça que age
diretamente na dor, o radiofármaco, ao ser inserido na circulação sanguínea,
será destinado para o alvo. Assim, o equipamento capta os sinais emitidos pelos
radionuclídeos que estão concentrados diretamente na lesão e faz a leitura.
AULA

https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/ilp/anexos/5185/YY2019MM5DD25HH14MM57SS29-3.EBAraujo.17jun2
019.pdf

http://60anosderadiofarmacos.ipen.br/wp-content/uploads/sites/535/2019/09/talk-SofiaSantos.pdf
ATIVIDADE E PESQUISA
Inicio hoje, entregar na próxima terça, grupo de 4 pessoas:
Com referências bibliográficas
Quais são os tipos de radiofármacos utilizados e como funciona a ligação
entre corpo e radiofármacos?

Descrever o radiofármaco e por qual tecido tem afinidade?

Qual a diferença de PET e SPECT?


ATIVIDADE E PESQUISA
Inicio hoje, entregar na próxima terça, grupo de 4 pessoas:
Com referências bibliográficas
O que é decaimento? (Definição)

O que é meia vida? (Definição)


ATIVIDADE E PESQUISA

● Na próxima aula trazer uma apresentação em power point de até no


máximo 5 slides, não pode ficar com papel na mão. Valerá 0,5 ponto.
● Os equipamentos utilizados na MN têm a função de captar a radiação emitida dos radiofármacos
inseridos no corpo do paciente, de modo a possibilitar uma avaliação completa da função do
órgão ou da doença estudada.

● As tecnologias evoluíram bastante nas últimas décadas, melhorando os sistemas de aquisição


de imagens. Um exemplo dessa evolução é a tomografia computadorizada por emissão de
pósitrons (PET/CT, do inglês pósitron emission computed tomography).
● Equipamento que une a tecnologia do PET-Scan com a da tomografia computadorizada (CT);
essa união proporcionou um ganho muito significativo na obtenção de informações tanto
morfológicas quanto funcionais dos órgãos e sistemas.
● Podemos classificar a MN em duas etapas básicas: aquisição de imagens para diagnóstico e
tratamento de lesões. Tanto na aquisição de imagens anatômicas e funcionais quanto no
tratamento, o método de aplicação é o mesmo: nos dois casos é administrado material radioativo
no corpo do paciente.

● Quando o objetivo é o tratamento, essa radiação irá atingir diretamente o alvo; quando a intenção
for adquirir imagens funcionais dos órgãos-alvo, o radiofármaco irá se concentrar no órgão por
afinidades metabólicas e, a partir daí, as radiações serão captadas pelos equipamentos.
Gama câmara: equipamento lançado comercialmente em 1964, é tecnicamente conhecido
por câmara de cintilação de Anger. Este equipamento é utilizado em MN para captar a
radioatividade emitida pelos radionuclídeos, também chamados de marcadores radioativos,
sendo capaz de avaliar o metabolismo do paciente de forma dinâmica. Também é utilizado
em laboratórios de radioimunoensaio. As imagens cintilográficas produzidas são digitalizadas
e armazenadas em diferentes mídias, podendo ser impressas tanto em filme radiológico
quanto em papel.
Gama câmara:
● Tomografia computadorizada por emissão de fóton único (SPECT, do inglês single photon
emission computed tomography): é uma técnica tomográfica de aquisição de imagens por
utilização de fótons únicos, que possibilita a reconstrução dessas imagens após serem
processadas. Com isso, é possível analisar os órgãos em diferentes planos e cortes.
PET/CT: a tomografia por emissão de pósitrons (PET) combinada com a TC deu origem ao
equipamento PET/CT. Esse equipamento híbrido atua na aquisição de imagens metabólicas do
organismo. Essa técnica é amplamente utilizada na oncologia e na neurologia, por ter grande
sensibilidade. Utilizando um equipamento de PET/CT é possível visualizar o metabolismo
completo do paciente, pois o exame é feito no corpo inteiro. Desse modo não são estudadas
apenas as lesões localizadas, mas sim todo o corpo, possibilitando, inclusive, a visualização de 2
Metodologias em medicina nuclear na oncologia metástases. Semelhante à cintilografia, a
PET/CT consiste na injeção de uma substância radioativa que é administrada no paciente, que,
posteriormente, será captada pelo equipamento e convertida em imagens.
PET/CT:
● Nos exames de MN, os materiais radioativos são administrados no paciente, e essa
radiação irá se distribuir pelo corpo e se concentrar nas regiões onde existe alguma
anormalidade.
● Assim que o material radioativo administrado, chamado de radiofármaco, estiver
concentrado na lesão, o equipamento gama câmara capta a radiação que está vindo do
próprio paciente, fará a leitura dessa radiação e converterá a informação em imagens das
lesões.
● Realizado o exame, o paciente é orientado a aguardar a eliminação completa da substância
radioativa que está dentro do seu corpo.
Todas as doses radioativas administradas no paciente têm um tempo de meia-
vida curto, e, em algumas horas, já não existirá mais qualquer radiação dentro do
paciente. Além disso, outras vias de eliminação desse material também são
utilizadas, como vias urinária e gastrointestinal.
● A radiação emitida pelo radionuclídeo administrado no paciente é captada pelo equipamento
gama câmera, que, por sua vez, é dotado de um cristal de iodeto de sódio/tálio. Essa
radiação produz um efeito denominado efeito fotoelétrico, que é amplificado por válvulas
fotomultiplicadoras e transformado em pulsos elétricos. Sistemas especiais de computador
processam essas informações e as converte em imagens.
● As substâncias radioativas utilizadas na MN são os radionuclídeos, que são
elementos produzidos artificialmente com o objetivo de emitir radiação. Esse
radionuclídeo é combinado a um fármaco, dando origem ao radiofármaco.

● Os radionuclídeos, utilizados no seu estado livre, são administrados no


paciente para a obtenção de imagens.
● Os fármacos apresentam afinidades químicas por determinados tecidos e órgãos
do corpo humano e, quando combinados aos radionuclídeos, passam a ser
chamados de radiofármacos marcados, ou seja, um fármaco misturado a uma
substância que emite radiação que, ao ser administrado no corpo do paciente, irá
transportar a substância radioativa para o órgão a ser estudado.
Observe um exemplo na Figura, que mostra imagens de cintilografia em que o paciente apresenta
uma região mais escurecida no joelho direito. Essa parte escurecida deve-se a um acúmulo anormal
de radiofármaco na região, indicando um possível câncer ósseo.
Noções de radioatividade e produção de
radionuclídeos

● Tudo que existe, tem massa e ocupa espaço é constituído por átomos, como a água,
o ar, uma pedra, o corpo humano. Se pegássemos qualquer material e o
separaremos partícula por partícula, individualmente, estaríamos separando átomos.

● Cada partícula é um átomo que, junto com outros átomos, dá origem à matéria. A
molécula de água, por exemplo, é composta por dois átomos de hidrogênio e um
átomo de oxigênio — por isso, H2O.
Um átomo é composto por um núcleo e uma eletrosfera, subdividida em
sete camadas eletrônicas. No núcleo encontramos partículas subatômicas
— os prótons e o nêutrons —, e na eletrosfera encontramos os elétrons,
distribuídos em suas respectivas camadas eletrônicas de acordo com o seu
nível de energia.
Cada núcleo tem uma quantidade específica de prótons, que é como uma
identidade do átomo. Por exemplo, o átomo de hidrogênio tem apenas 1
próton no seu núcleo, ou seja, todo átomo que tiver apenas 1 próton no
núcleo sempre será de hidrogênio. Já o átomo de oxigênio tem 8 prótons no
seu núcleo, e não há outro átomo que tenha essa mesma quantidade de
prótons no núcleo. Quer dizer, a quantidade de prótons dentro do núcleo diz
qual átomo estamos estudando.
● Todo átomo com núcleo estável é um nuclídeo que não emite radiação. Quando o
átomo apresenta um núcleo instável, esse nuclídeo passa a ser chamado de
radionuclídeo, pois emite radioatividade.
● Na MN são utilizados os radionuclídeos que têm um tempo de meia-vida curto (como o
Tecnécio, com t1/2:6 horas), pois é necessário que o material radioativo pare de emitir
radiação o mais rapidamente possível após a realização do exame. Imagine se fosse
aplicado um material radioativo de tempo de meia-vida de 5 anos, por exemplo — isso
significa que o paciente estaria exposto à radiação por um período muito longo, sem
contar o problema do descarte dessa radiação, que ficaria livre no meio ambiente,
contaminando e irradiando quem estivesse por perto.
● A maioria dos radionuclídeos encontrados na natureza tem um tempo de meia-vida
longo, por isso não são utilizados na MN. Dessa forma, são fabricados radionuclídeos
artificiais com tempo de meia-vida curto, excelentes para aplicação na MN.

● Os geradores de radionuclídeos são equipamentos que permitem obter um material


radioativo de tempo de meia-vida curto.
● Nesses equipamentos é utilizado um radionuclídeo pai — por exemplo, o Mo99, que tem um
tempo de meia-vida longo, de 67 horas —, que, por meio do decaimento radioativo, transforma-se
em um radionuclídeo filho — o Tc99m, que tem um tempo de meia-vida curto, de 6 horas. Esse
processo garante que, após a aplicação no paciente, o material deixará de emitir radiação em
poucas horas.
● A aplicação da MN na oncologia é de extrema importância. Os radionuclídeos
que emitem radiação γ, por exemplo, são utilizados para aquisição de imagens
do tumor. Por outro lado, essas radiações gama não são utilizadas para o
tratamento, pois não contribuem para a eficácia da terapia, pelo contrário,
acabam prejudicando as células sadias.
De acordo com o INCA (2019), "O câncer da tireoide é o mais comum da região da cabeça e
pescoço e afeta três vezes mais as mulheres do que os homens. Pela mais recente estimativa
brasileira (2018), é o quinto tumor mais frequente em mulheres nas Regiões Sudeste e Nordeste
(sem considerar o câncer de pele não melanoma)". Nesse contexto, um dos mais frequentes
radionuclídeos utilizados na medicina nuclear, tanto para o diagnóstico quanto para o tratamento
dessa doença, é o:

A. DISIDA-Tc99.
B. Gálio 67.
C. Tálio 201.
D. Iodo 131.
E. DTPA-Tc99.
Na medicina nuclear, são utilizados radionuclídeos artificiais produzidos em laboratórios, que emitem
radiações nucleares do tipo eletromagnética e corpuscular. Sabendo disso, indique, entre as opções a seguir,
o tipo de radiação aplicado para tratamento de tumores.

A. Partículas alfa e beta.


B. Radiação X.
C. Radiação gama.
D. Apenas a partícula alfa.
E. Radiação gama, radiação X, partículas alfa e beta.

Na medicina nuclear, os radionuclídeos são utilizados tanto para aquisição de imagens para diagnóstico
quanto para tratamento de tumores. A radiação utilizada para aquisição de imagens é a gama, e, para
tratamentos, são as partículas alfa e beta. Os raios X não são usados na medicina nuclear.
● Fazer um relatório compondo todos os temas apresentados hoje com no
mínimo 15 linhas e no máximo 20.
Produção de Radiofármacos

● Os radiofármacos fornecidos pela CNEN propiciam a realização de aproximadamente um


milhão e meio de procedimentos de medicina nuclear por ano, sendo que aproximadamente
30% contam com cobertura do Sistema Único de Saúde (SUS).

● A tendência deste segmento é de crescimento no número de produtores no país, já que em


função da sua meia vida muito baixa, a instalação de produção deve ficar próxima ao local
de aplicação. Fazem parte do segundo grupo os demais 37 radiofármacos fornecidos,
dentre os quais o gerador de tecnécio 99m que é utilizado em mais de 80% dos
procedimentos de medicina nuclear. Nestes casos a produção permanece sob regime de
monopólio da União, exercido pela CNEN.
Controle de qualidade

● Em muitos radiofármacos, a presença de impureza radioquímica pode ser reconhecida


pela alteração da biodistribuição. Neste sentido, é muito importante identificar a presença
incorreta antes de ser injetada no paciente.
Os radiofármaco são administrados em pequenas doses de modo que não cause nenhum dano
fisiológico ou terapêutico no paciente. Na área da medicina nuclear são mais utilizados os
radiofármacos:

● Flúor 18,
● Xénon 133,
● Tecnécio 99,
● Iodo 123,
● Tálio 201,
● Iodo 131,
● Gálio 67,
● Cripton 81.
● No Brasil os radiofármacos mais utilizados são tecnécio 99m para exames de cintilografia e de
tireoide e cintilografia renal estática.

● O iodo 131 é utilizado para terapia de hipertireoidismo também em tratamentos de câncer e


em exames de cintilografia da tireoide.

● Gálio 67 especificamente utilizado em tratamentos de longo prazo, em pacientes que têm


doenças como linfoma, também para pesquisa tumoral, processos inflamatórios e infecciosos,
em especial a investigação de febres desconhecidas.
● Em medicina nuclear, são realizados aproximadamente três milhões de
procedimentos médicos com radiofármacos produzidos pela instituição,
utilizando aparelhos aceleradores de partículas cicloton e o reator nuclear IEA-r1,
são utilizados para produção de radioisótopos.
Os procedimentos de medicina nuclear são realizados por uma equipe de
profissionais, incluindo aqueles descritos a seguir:

● Técnico em Medicina Nuclear

● Médicos Especialistas em Medicina Nuclear

● Físico em Medicina Nuclear


Hemodinâmica: o que é?

● A hemodinâmica é uma área de atuação que se propõe a diagnosticar e tratar


disfunções neurológicas, endovasculares e cardiológicas, como obstruções, aneurismas
e tromboses. As técnicas de hemodinâmica utilizam cateteres para analisar os vasos
sanguíneos, o que a torna um procedimento seguro e minimamente invasivo.
Quando são indicados exames hemodinâmicos?

● Os procedimentos hemodinâmicos são recomendados para pacientes com uma série de


questões, desde quadros leves até doenças extremamente complexas.
A hemodinâmica é utilizada em uma série de especialidades médicas. Na cardiologia, por
exemplo, pode ser aplicada para o diagnóstico e tratamento de quadros de infarto; angina
(dores no peito); obstruções (entupimentos) nas artérias do coração; aneurismas;
malformações congênitas; arritmias graves e disfunções valvares (mau funcionamento das
válvulas do coração), sendo possível, inclusive, o implante (correção ou substituição de
válvulas do coração) por meio de cateterismo. Na cirurgia vascular, é possível abordar
entupimentos nas artérias ou veias e tratar aneurismas de aorta, entre outros
procedimentos. Já na neurocirurgia, a hemodinâmica ajuda no tratamento de quadros de
AVC isquêmico; aneurismas cerebrais; malformações congênitas e obstruções tanto das
artérias carótidas como de vasos cerebrais. Dessa forma, a hemodinâmica permite a
terapêutica de doenças graves, substituindo cirurgias convencionais, mesmo as mais
complexas.
Entre os exames contemplados pela hemodinâmica estão:

● cateterismo – utiliza cateteres com a finalidade de identificar a presença de obstruções


(entupimentos) nas artérias do coração ou mau funcionamento das válvulas do coração,
entre outras funções;

● angioplastia – atua nas obstruções das artérias do coração, das carótidas, dos vasos
cerebrais ou periféricos, por meio da colocação de stents (malhas metálicas altamente
especializadas que protegem a artéria tratada);

● implante de válvulas do coração, por intermédio de procedimentos minimamente invasivos;

● arteriografia – avalia a presença de entupimentos ou aneurismas nas carótidas, artérias


cerebrais ou periféricas, bem como nas veias.
​Como fazer exames hemodinâmicos?

Pacientes que têm indicação para passar por exames de hemodinâmica devem permanecer
em jejum por seis a oito horas, não ingerir bebidas alcoólicas um dia antes e suspender o
uso de alguns medicamentos (somente sob orientação médica).

A maioria dos procedimentos é feita por meio de uma pequena punção no braço ou na perna,
por onde ocorre a inserção de cateteres extremamente finos que permitem a visualização
das estruturas. Geralmente, sedação e anestesia local são necessárias, para garantir o
conforto do paciente e a segurança do procedimento.
​Como fazer exames hemodinâmicos?

É realizado através da injeção de contraste iodado dentro das artérias, veias ou cavidades
do coração. Os cateteres, responsáveis pela injeção do contraste, são tubos longos,
introduzidos através de punções arteriais ou venosas e guiados por um equipamento
especial de Raios-X.
​Como fazer exames hemodinâmicos?

A região da virilha e do punho são os locais mais frequentemente utilizados. Este


procedimento é realizado com anestesia local e não há a necessidade de pontos (suturas).
RADIOTERAPIA

● Um dos tratamentos oncológicos mais conhecidos, a radioterapia, na qual é utilizada


uma fonte externa de alta precisão para eliminar o tumor do paciente. Esse
procedimento também pode ser chamado de “radioterapia externa” ou até “radiação
externa de feixe”.
● Tratamento no qual se utilizam radiações ionizantes (raio X, por exemplo) para
destruir um tumor ou impedir que suas células aumentem. Estas radiações não são
vistas e durante a aplicação o paciente não sente nada. A radioterapia pode ser
usada em combinação com a quimioterapia ou outros tratamentos.
RADIOTERAPIA
RADIOTERAPIA

Uma dose que é pré-calculada de radiação é aplicada, em um determinado tempo, a um


volume de tecido que engloba o tumor, buscando erradicar todas as células tumorais, com
o menor dano possível às células normais circunvizinhas.

Ela é indicada em até 60% dos tratamentos oncológicos, como nos tumores de mama e
próstata, em algum momento da história natural da doença. Muitas vezes é indicada
depois da cirurgia (adjuvância), para complementar o tratamento ou evitar o retorno das
células malignas.
RADIOTERAPIA

Também pode ser combinada com terapia sistêmica, como quimioterapia ou terapias
hormonais, para evitar a cirurgias ou mesmo para facilitá-la (neoadjuvância) e em casos
mais avançados, para aliviar sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente.
RADIOTERAPIA

A radioterapia também pode ser aplicada para tratar patologias benignas, como prevenção
de quelóide ou ginecomastia (crescimento anormal do tecido mamário em homens) e no
tratamento de tumores benignos, como meningiomas e schwannomas.
Quais são os objetivos dos artigos?
Quais são os três principais subtipos do câncer de pulmão?

● Carcinoma de células escamosas;


● Adenocarcinoma;
● Carcinoma de células grandes
Por que pacientes diabéticos precisa tomar cuidado quando for
submetido a realizar a PET/TC com 18F-FDG?

A 18F-fluordesoxiglicose utiliza glicose como princípio ativo e pode acabar


fazendo mal a pacientes diabéticos.
Por que pacientes diabéticos precisa tomar cuidado quando for
submetido a realizar a PET/TC com 18F-FDG?

A 18F-fluordesoxiglicose utiliza glicose como princípio ativo e pode acabar


fazendo mal a pacientes diabéticos.
Quais são as principais limitações da técnica de PET/CT?

Pode haver artefatos durante a aquisição;


Porém, muitas condições que aumentam a atividade metabólica podem levar a
captação aumentada de FDG na PET/TC.
Qual é considerado mais sensível hoje em dia na técnica de
PET/CT? 18F-fluorotimidina ou a 18F-FDG?

As melhorias incluem o uso cada vez mais generalizado da 18F-fluorotimidina, que é


considerada ainda mais sensível que a 18F-FDG para a avaliação das respostas ao
tratamento precoce.
Qual fator é o principal fator de risco para o câncer de pulmão?

Tabagismo
O que são tumores de EWING?

Estes tumores tipicamente se desenvolvem em estruturas ósseas e partes moles de


crianças e adolescentes entre 11 e 20 anos de idade.
RADIOTERAPIA

Teleterapia Braquiterapia
A teleterapia é também chamada de radioterapia externa. Utiliza
usualmente aparelhos chamados aceleradores lineares, que
emitem a radiação para a região do paciente a ser tratada. É a
modalidade de radioterapia mais usada, adotada para tratamento
de vários tipos de câncer e também para patologias benignas.
Aceleradores Lineares de Partículas

● O aparelho trabalha gerando uma forma de radiação ionizante, direcionando para


a área onde está localizado o tumor.
● Esse modelo de tratamento é aplicável em diversos tipos de tumores e podem ser
usados juntamente à quimioterapia, proporcionando um efeito ainda mais eficaz,
dependendo é claro, da gravidade da doença.
● Vale lembrar que o tratamento feito por radioterapia ou radiocirurgia age
diretamente no tumor sem precisar de cortes, garantindo ainda mais conforto e
menos efeitos aos pacientes.
● As radiações emitidas por ele são os raios x de alta energia ou elétrons
acelerados (partícula beta) e ambos são provenientes do processo de conversão
de energia elétrica em energia radiante.

● Os raios x são ondas eletromagnéticas que tem um grande poder de penetração


em tecidos humanos e por esse motivo são utilizados para tratamentos de câncer
profundo; os elétrons são radiações corpusculares, possui um menor poder de
penetração com relação aos raios x e é geralmente indicado para tratamentos
superficiais.
● As radiações emitidas por ele são os raios x de alta energia ou elétrons
acelerados (partícula beta) e ambos são provenientes do processo de conversão
de energia elétrica em energia radiante.

● Os raios x são ondas eletromagnéticas que tem um grande poder de penetração


em tecidos humanos e por esse motivo são utilizados para tratamentos de câncer
profundo; os elétrons são radiações corpusculares, possui um menor poder de
penetração com relação aos raios x e é geralmente indicado para tratamentos
superficiais.
MATERIAL PARA LEITURA

https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files//media/document//
pqrt_curso_atual_fis_rdtrp_p1.pdf
A braquiterapia é outra modalidade de radioterapia. Nesse caso,
uma fonte radioativa é colocada próxima ao local a ser tratado, por
meio de dispositivos específicos para cada região do corpo
chamados aplicadores. A braquiterapia é indicada principalmente
para tratamento de tumores ginecológicos (colo uterino e
endométrio), mas pode ser utilizada também para câncer de
próstata, mama, sarcomas, tumores de pele, esôfago e até
pulmão
É uma modalidade da radioterapia indicada para alguns tratamentos de câncer. Porém, a
braquiterapia será “interna”, porque a radiação contra o tumor será emitida de um
material colocado (como uma cápsula ou semente) dentro do corpo do paciente. Esse
tratamento tem o nome originado do grego, pois o termo “braqui” significa “curta
distância”.
É um procedimento ambulatorial, ou seja: o paciente não precisa ficar internado ou
passar dias no hospital. O processo costuma ocorrer em torno de uma hora
aproximadamente, com a aplicação de anestesia – que pode deixar o paciente sonolento
temporariamente.
Como é realizada a braquiterapia:

A braquiterapia requer uma preparação antes de ser aplicada no paciente. Só depois de


toda a análise prévia feita pelo médico ou especialista responsável, poderá ser dado o
início ao procedimento. Veja o que ocorre em cada etapa do tratamento:
Preparação:

O primeiro passo da braquiterapia é realizar uma bateria de exames com o paciente, como de
sangue, eletrocardiograma e raios-x. Os resultados serão utilizados pelos anestesiologistas
para determinar qual tipo de anestesia será aplicada durante a braquiterapia.

O paciente também deverá se preparar para o exame, seguindo instruções médicas


específicas sobre alimentação e outros cuidados que deve se ter antes da sessão de
tratamento.

Outro ponto importante sobre a braquiterapia é a necessidade de se fazer uma simulação


prévia, por técnica convencional ou tridimensional, antes da mesma ser aplicada.
Durante:

A sessão de braquiterapia começa com a aplicação de anestesia no paciente – na maioria dos


casos de câncer de próstata, por exemplo, costuma ser a raquianestesia (que remove a
sensibilidade do abdômen e das pernas). O médico utilizará cateteres ou agulhas bem finas
para colocar “aplicadores” dentro do corpo do paciente, próximo ao tumor. Esses aplicadores,
que podem ser cápsulas, fios ou no formato de sementes, serão os receptores da radiação
emitida pelo aparelho radioterápico e, desta forma, o tumor fica no meio desse "fluxo" de
radiação.
Durante:

O médico poderá aproveitar o procedimento para realizar exames de imagens do tamanho e


estágio do tumor. Esse acompanhamento será importante para determinar o progresso do
tratamento oncológico. Os aplicadores e o cateter podem ficar no corpo do paciente até a
próxima sessão de braquiterapia. Após o final de todo o tratamento, eles serão removidos pelo
médico ou especialista.
Depois:

Após o efeito da anestesia sumir, o paciente será encaminhado para uma sala de repouso até
voltar a conseguir se movimentar sem muita sonolência – isso pode durar algumas horas.
Durante a recuperação, uma sacola com gelo pode ser colocada no local onde foi feita a
braquiterapia para ajudar a reduzir ou inibir algum inchaço. Em quase todos os casos, o
paciente recebe alta no mesmo dia da sessão. Depois da braquiterapia, será possível retornar
os hábitos alimentares e seguir a rotina do cotidiano. No entanto, o paciente deve evitar
atividades físicas pesadas por alguns dias e, caso tenha, seguir recomendações específicas
do médico.
Quanto tempo dura o tratamento de braquiterapia?

As sessões de braquiterapia costumam durar em torno de 1 hora. Já a recuperação da


anestesia pode durar até 4 ou 5 horas, enquanto o paciente só poderá voltar a todas as suas
atividades cotidianas depois de passado o efeito sedativo.

A quantidade total de sessões da braquiterapia varia de acordo com o tipo de câncer e as


condições de saúde do paciente. Em alguns casos, podem variar entre um a cinco dias.
As vantagens da Braquiterapia

O uso da braquiterapia permite uma maior dose de radiação em uma área mais limitada,
aumentando a precisão em relação à radioterapia feita externamente. A braquiterapia pode ser,
portanto, mais efetiva destruindo células cancerígenas com menor dano às áreas ao redor do
tumor.
As desvantagens da Braquiterapia

A única e grande desvantagem da braquiterapia é o grau do seu alcance. Caso o tumor atinja
outro órgão ou um gânglio linfático próximo, esse procedimento não conseguirá realizar todo o
tratamento necessário. Por ser muito restrita, a braquiterapia é indicada para tumores muito
pequenos.
Finalidades da Radioterapia

● Radioterapia Paliativa: Objetiva o controle local do tumor primário ou de metástase(s),


sem influenciar a taxa da sobrevida global do paciente. Geralmente, a dose aplicada é
menor do que a dose máxima permitida para a área.
● Radioterapia Pré-Operatória: É a radioterapia que antecede a principal modalidade de
tratamento, a cirurgia, para reduzir o tumor e facilitar o procedimento. A dose total
aplicada é menor do que a dose máxima permitida para a área.
● Radioterapia Pós-Operatória: Segue-se à principal modalidade de tratamento do
paciente, com a finalidade de esterilizar possíveis focos microscópicos do tumor. Como as
anteriores, a dose total não alcança a dose máxima permitida para a área.
Finalidades da Radioterapia

● Radioterapia Curativa:
Consiste na principal modalidade de tratamento e visa a cura do paciente. A dose utilizada
é geralmente a dose máxima que pode ser aplicada na área. Pode-se utilizar o termo
"curativo" e "exclusivo" no sentido de dose máxima, seja qual for a finalidade da
radioterapia. Deve-se entender como exclusiva a radioterapia de finalidade paliativa, ou
curativa, que não se associa a outra(s) modalidade(s) terapêutica(s), independentemente
de se aplicar a dose máxima.
Finalidades da Radioterapia

● Radioterapia Curativa:
Consiste na principal modalidade de tratamento e visa a cura do paciente. A dose utilizada
é geralmente a dose máxima que pode ser aplicada na área. Pode-se utilizar o termo
"curativo" e "exclusivo" no sentido de dose máxima, seja qual for a finalidade da
radioterapia. Deve-se entender como exclusiva a radioterapia de finalidade paliativa, ou
curativa, que não se associa a outra(s) modalidade(s) terapêutica(s), independentemente
de se aplicar a dose máxima.
Sobre o câncer

O câncer não tem uma causa única. Há diversas causas externas (presentes no meio
ambiente) e internas (como hormônios, condições imunológicas e mutações
genéticas). Os fatores podem interagir de diversas formas, dando início ao
surgimento do câncer.
Sobre o câncer

Entre 80% e 90% dos casos de câncer estão associados a causas externas. As
mudanças provocadas no meio ambiente pelo próprio homem, os hábitos e o
comportamento podem aumentar o risco de diferentes tipos de câncer.
Sobre o câncer

Entende-se por ambiente o meio em geral (água, terra e ar), o ambiente de trabalho
(indústrias químicas e afins), o ambiente de consumo (alimentos, medicamentos) e o
ambiente social e cultural (formas de agir e de se comportar). Os fatores de risco
ambientais de câncer são denominados cancerígenos ou carcinógenos. Esses
fatores alteram a estrutura genética (DNA) das células.
Sobre o câncer

As causas internas estão ligadas à capacidade do organismo de se defender das


agressões externas. Apesar de o fator genético exercer um importante papel na
formação dos tumores (oncogênese), são raros os casos de câncer que se devem
exclusivamente a fatores hereditários, familiares e étnicos.

Existem ainda alguns fatores genéticos que tornam determinadas pessoas mais
suscetíveis à ação dos agentes cancerígenos ambientais. Isso parece explicar
porque algumas delas desenvolvem câncer e outras não, quando expostas a um
mesmo carcinógeno.
Sobre o câncer

O envelhecimento natural do ser humano traz mudanças nas células, que as tornam
mais vulneráveis ao processo cancerígeno. Isso, somado ao fato de as células das
pessoas idosas terem sido expostas por mais tempo aos diferentes fatores de risco
para câncer, explica, em parte, o porquê de o câncer ser mais frequente nessa fase
da vida.
MEIA VIDA FÍSICA

Meia-vida física (T½) corresponde ao tempo necessário para a atividade inicial de um


elemento radioativo ser reduzida à metade por meio de seu decaimento e
consequente emissão de radiação. A meia-vida de um radionuclídeo pode variar de
poucos segundos a vários anos.
MEIA VIDA BIOLÓGICO E EFETIVA

A meia-vida biológica representa o tempo necessário para que o organismo excreta


50% do fármaco. Quando se trata de radiofármacos, é necessário levar em conta
também a meia-vida efetiva, que é a soma da meia-vida física e a meia-vida
biológica.
Equipamentos para detecção da radiação

Detectores de radiação são equipamentos constituídos de materiais sensíveis à radiação


ionizante, capazes de produzir uma resposta ou sinal mensurável quando a energia da
radiação é absorvida por esses materiais. A interação da radiação com o meio detector pode
ocorrer por diversos processos, dependendo do tipo de material constituinte do detector, tais
como os que envolvem a geração de luz e/ou cargas elétricas, e a sensibilização de películas
fotográficas, dentre outros.
Acessórios de Radioterapia

Acessórios padronizados permitem segurança no tratamento pela garantia da imobilização,


conforto para o paciente e agilidade no posicionamento pelo técnico, imprimindo qualidade à
radioterapia no dia-a-dia. Muitos desses acessórios são padronizados, mas permitem
configurações personalizadas para cada paciente.
Máscaras Termoplásticas

A função da máscara termoplástica é imobilizar o paciente, garantindo assim que seja feito
tratamento efetivo na área correta delimitada pelo médico, evitando irradiação desnecessária
em órgãos de risco.
Máscaras Termoplásticas

A máscara deverá ser modelada e utilizada logo no primeiro dia de planejamento e


posteriormente, todos os dias durante o tratamento do paciente.
Suportes Para Cabeça e Pescoço

Os suportes têm por objetivo posicionar a coluna cervical de acordo com cada proposta de
tratamento (c). São construídos com formatos padronizados e identificados por letras ou
números (a).
Abaixador de Ombros

Esse acessório é composto por duas alças elásticas fixadas em uma base de material rígido
(usualmente madeira ou acrílico) (a) (b). Durante a confecção da máscara termoplástica, o
paciente segura essas duas alças elásticas e as puxa, o que permite alinhar seus ombros com
o resto do corpo e evitar que os ombros fiquem em sobreposição com a região cervical (c) (d).
Abaixador de Ombros
Suporte para pernas

Esse suporte é uma estrutura de espuma encapada, com a forma adequada para apoiar
as pernas estendidas, o que permite alinhar o corpo e obter um planejamento e
posteriormente o tratamento com maior qualidade e eficiência.
Base de Fixação

A base de fixação é essencial, pois é nela que o suporte para cabeça e pescoço é fixado
para que o paciente possa deitar e posteriormente a máscara termoplástica ser
devidamente acomodada no seu rosto e presa à base, permitindo sua devida
imobilização e garantindo que o tratamento seja mais preciso e eficaz.
Base de Fixação
Vale salientar que em alguns serviços de radioterapia, utiliza-se máscara
estendida até o tórax, bem como material termoplástico para imobilização
de regiões abdominais e pélvicas de acordo com a necessidade do
planejamento de tratamento radioterápico.
Breast Board

É uma mesa de suporte para tratamento radioterápico da mama. Consiste em uma prancha
apoiada em base anexa que permite angulação da paciente, além de ser apoio para
suportes onde se repousa o braço a ser elevado de acordo com o posicionamento usual
para o tratamento.
Suporte Pélvico

O suporte pélvico tem a mesma proposta das máscaras termoplásticas e é feito de material
semelhante, só que mais rígido. Esse acessório tem indicação nos tratamento pélvicos de
maneira geral, mas especialmente nos de próstata.
Suporte Pélvico

O suporte pélvico tem a mesma proposta das máscaras termoplásticas e é feito de material
semelhante, só que mais rígido. Esse acessório tem indicação nos tratamento pélvicos de
maneira geral, mas especialmente nos de próstata.
Pesquisar sobre os principais acessórios de radioterapia e
dizer para que serve cada um deles. No mínimo 20 itens.
Pesquisar sobre a braquiterapia, descrever como funciona, em
quais tipos de câncer é mais utilizado essa técnica, quais são os
radioisótopos mais utilizados na braquiterapia?

Grupo de 4 pessoas, precisa entregar hoje, UMA PESQUISA


DETALHADA, não tenham pressa em entregar, valerá 1,0 ponto.
Na braquiterapia, o tratamento é dividido em:
Alta taxa de dose Baixa taxa de dose

Na braquiterapia com alta dose, o material radioativo permanece por poucos minutos no
interior do organismo, tempo suficiente para liberação da dose ideal de radiação (já pré-
calculada). Quando se utiliza baixa taxa de dose, a fonte de radiação deve ser mantida no
interior do corpo do paciente durante um período mais prolongado, geralmente por implante
permanente.
https://www.sanarmed.com/resumos-cancer-do-colo-do-utero-ligas
A TELETERAPIA, ou RADIOTERAPIA EXTERNA emprega uma fonte
externa, colocada à cerca de 20cm de distância do paciente, através
de um aparelho emissor de radiação

Durante a radioterapia externa, um feixe de radiação é dirigido para o tumor, com a


finalidade de destruir o câncer e todas as células cancerígenas nas proximidades do tumor,
por danificar o DNA e a divisão celular.
PLANEJAMENTO

1ª Etapa - Consulta Médica a um Radioterapeuta;

2ª Etapa - Reunião para Definição do Tratamento (Paliativa, curativa pré ou pós operatória);

3ª Etapa - Consulta para Programação do Tratamento: para programar o tratamento é


utilizado um aparelho chamado simulador; Através de radiografias, a área a ser tratada é
delimitada e marcada com uma tinta vermelha.
PLANEJAMENTO

MARCAÇÃO
APLICAÇÕES

● Número e duração das aplicações - variam a extensão, o tipo e a localização do tumor, dos
resultados dos exames e do estado de saúde do paciente;
● Cada sessão leva de 5 a 20 minutos, sendo que a radiação é aplicada de 1 a 5 minutos.
● O paciente é posicionado para a aplicação junto ao aparelho, de acordo com as marcas em
sua pele, reproduzindo a simulação;
● Utilizando um software de planejamento de alta tecnologia, a equipe multidisciplinar da
radioterapia planeja o tamanho, a forma e a direção do feixe.
RADIOTERAPIA NOS DIAS ATUAIS

Nas últimas décadas, a radioterapia tem vivido uma revolução tecnológica que
combina o melhor dos mundos: mais eficácia nos tratamentos, mais precisão na
aplicação da radiação (preservando os órgãos e tecidos saudáveis vizinhos à área
tratada) e muito menos efeitos colaterais que, há algum tempo atrás, atemorizava os
pacientes, como lesões na pele e perda de pelos e/ou cabelos, entre outras. Quando
ocorrem problemas desse tipo atualmente, o que não é frequente, são bem mais leves
e menos agressivos.
Como a radioterapia atua no organismo?

A radioterapia é realizada por emissão de radiação ionizante, usualmente raio X, capaz de


destruir ou impedir o avanço das células de um tumor, por exemplo. Também é utilizada no
tratamento de outras doenças.
Quais as principais indicações da radioterapia?

Ela é indicada em até 60% dos tratamentos oncológicos, como nos tumores de mama e
próstata, em algum momento da história natural da doença. Muitas vezes é indicada depois da
cirurgia (adjuvância), para complementar o tratamento ou evitar o retorno das células
malignas. Também pode ser combinada com terapia sistêmica, como quimioterapia ou
terapias hormonais, para evitar a cirurgias ou mesmo para facilitá-la (neoadjuvância) e em
casos mais avançados, para aliviar sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente.
Quais são os tipos de radioterapia disponíveis atualmente?

São inúmeras as modalidades de tratamentos possíveis, mas, em linhas gerais, dividimos em


dois grandes grupos: teleterapia e braquiterapia.
Quais são os principais temores dos pacientes com o tratamento?

Antes de tudo, é importante saber que as sessões de radioterapia, via de regra, não provocam
dor. Um dos efeitos colaterais que era muito impactante no passado e está bastante atenuado
nos dias de hoje é a toxicidade cutânea, chamada de radioepitelite ou radiodermite, que
provoca vermelhidão, ferimentos com secreções na pele e queda de pelos e/ou cabelo.
Quais são os principais temores dos pacientes com o tratamento?

Embora ainda possa ocorrer em tratamento de tumores de mama, pele, cabeça e pescoço,
entre outros, as lesões são menos agressivas e bem mais leves. Também preocupa algumas
pessoas a ideia de que a radiação afeta o corpo todo ou os órgãos próximos. Hoje as
tecnologias permitem uma grande precisão, focando a radiação na área a ser tratada,
protegendo os órgãos e tecidos vizinhos. Além disso, antes do início das sessões de
radioterapia, é realizado um planejamento prévio e personalizado do tratamento, que permite
uma simulação virtual e digital para avaliar a qualidade e a segurança da terapia antes mesmo
do paciente iniciar o tratamento.
Quais os cuidados necessários durante o período de sessões?

Em geral, os cuidados recomendados são a hidratação da pele, adoção à dieta recomendada


e, algumas vezes, medicamento para reduzir sintomas específicos.
Qual é a equipe envolvida?

A equipe envolvida no tratamento é composta por profissionais altamente qualificados que


trabalham em conjunto para planejar e administrar o tratamento. São eles:
Oncologista: é o médico especializado no tratamento do câncer em geral e desempenha
um papel crucial na coordenação e no acompanhamento do tratamento do paciente.É ele
quem diagnostica o câncer, determina o estágio da doença e define o plano de tratamento;
Físico médico: é o profissional responsável por realizar as medições e cálculos precisos
para garantir que a dose de radiação seja adequada e segura. Ele também supervisiona o
equipamento e garante sua calibração e funcionamento corretos;
Dosimetrista: é o profissional que trabalha em conjunto com o médico radioterapeuta e o
físico médico para calcular e planejar a distribuição da dose de radiação no corpo do paciente
Ele utiliza softwares e ferramentas especializadas para criar um plano de tratamento
personalizado;
Tecnólogo em radioterapia: É o profissional responsável por administrar o tratamento ao
paciente. Ele opera os equipamentos, posiciona o paciente corretamente e monitora o
tratamento para garantir a precisão e segurança;
Enfermeiro oncológico: esse é o enfermeiro especializado em cuidados oncológicos que
oferece suporte e assistência aos pacientes durante o tratamento. Ele fornece informações
realiza avaliações de saúde, gerencia os efeitos colaterais e promove o bem-estar do paciente
Riscos atuais

A aplicação de raios X pelo sistema eletrônico de acelerador linear submete operadores


e pacientes a outros riscos, além da radiação, como alta tensão, calor, microondas,
ondas de rádio, gases tóxicos, luz amplificada, colisão e queda.
Riscos atuais

Os profissionais que atuam na operação de aceleradores de uso médico devem ser,


mais do que habilitados, treinados, qualificados e autorizados para esse fim. Além do
trato com o paciente, devem ter conhecimento específico do equipamento,
principalmente dos dispositivos de segurança, os botões de BEAM OFF e EMERGENCY
OFF, e dos símbolos indicativos de perigo.
Riscos atuais
Riscos atuais

Diversos acidentes podem ser evitados consideravelmente se o profissional é


bem formado, bem orientado, e de reflexos condicionados. Outros, que
acontecem, por exemplo, com a água quente, não dependem da ação do
operador. Uma mangueira que vaza, por ação da pressão interna, pode não
ser previsível. É uma questão de manutenção preventiva.
PARA ESTUDAR

https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files//media/
document//pqrt_curso_atual_tec_rdtrp_p1.pdf
Quais são os principais efeitos colaterais da radioterapia? Pesquisa individual com
fontes de referências. Mínimo 25 linhas.
SISTEMA CARDIO-RESPIRATÓRIO
SISTEMA CARDIO-RESPIRATÓRIO

As nossas células necessitam de:

● Oxigênio;
● Nutrientes;
● Eliminar Dióxido de Carbono;
● Entre outros.
O nosso organismo realiza as trocas de substâncias com o meio extracelular
através de um sistema baseado na circulação de um fluído:
SANGUE
Coração é o órgão propulsor

É um órgão muscular que, por


meio da sua contração, garante o
bombeamento do sangue para as
diferentes partes do corpo.
O bombeamento do sangue é fundamental para que nutrientes e oxigênio
cheguem a todas as células e que os resíduos do metabolismo sejam levados até
locais adequados para sua eliminação.
Coração é um órgão localizado na parte inferior do mediastino médio. Encontra-
se na cavidade torácica, mais precisamente na região posterior ao osso esterno e
acima do músculo diafragma. Esse órgão tem o tamanho aproximado de uma
mão fechada e apresenta maior parte da sua massa à esquerda da linha
mediana.
Coração é um órgão localizado na parte inferior do mediastino médio. Encontra-
se na cavidade torácica, mais precisamente na região posterior ao osso esterno e
acima do músculo diafragma. Esse órgão tem o tamanho aproximado de uma
mão fechada e apresenta maior parte da sua massa à esquerda da linha
mediana.
O coração possui um formato de cone invertido, com seu ápice voltado para
baixo, e seu peso é de cerca de 300 g. O coração é um órgão formado,
principalmente, por tecido muscular estriado cardíaco, o qual se caracteriza por
apresentar contração involuntária. Esse órgão realiza contrações e relaxamentos
que seguem um ritmo cíclico. Sua contração garante o bombeamento de sangue,
enquanto seu relaxamento permite que as câmaras encham-se dele. A fase de
contração recebe a denominação de sístole, enquanto a fase de relaxamento é
denominada diástole.
O batimento cardíaco é conseguido graças a uma massa de células
especializadas, encontradas nesse órgão, chamadas de nó sinoatrial. Essa
massa de células está na parede do átrio direito e é responsável por gerar
impulso elétrico. Esse impulso propaga-se pelo tecido muscular até chegar ao nó
atrioventricular, o qual está localizado na parede, entre os átrios esquerdo e
direito.
O coração apresenta paredes constituídas por três camadas:

● Endocárdio;

● Miocárdio;

● Pericárdio.
Cavidades do coração

● O coração humano é formado por quatro cavidades, assim como o de todos os


mamíferos. Nesse órgão é possível observar dois átrios e dois ventrículos.
Cavidades do coração
● Átrios: funcionam como câmaras receptoras de sangue. O átrio esquerdo recebe
o sangue proveniente do pulmão, enquanto o direito recebe o que vem de outras
partes do corpo, com exceção do pulmão. Dessas cavidades o sangue segue
para os ventrículos.

● Ventrículos: apresentam paredes mais grossas — uma característica


importante, uma vez que sua contração garante que o sangue siga para os
pulmões e outras partes do corpo. A contração do ventrículo direito impulsiona-o
em direção aos pulmões, enquanto a do esquerdo garante o seu impulso ao
● A presença de válvulas no coração faz com que o refluxo do sangue não
ocorra e ele siga sempre uma mesma direção.

● Após chegar ao átrio direito, o sangue segue em direção ao ventrículo direito.

Do ventrículo, ele parte em direção aos pulmões, sendo levado pela artéria
pulmonar. Nos pulmões, o sangue, que até então estava rico em gás
carbônico, recebe o oxigênio proveniente da respiração, tornando-se
oxigenado.
● O sangue oxigenado retorna então para o coração por meio das veias

pulmonares. Essas veias desembocam no átrio esquerdo. O sangue, daí,


segue para o ventrículo esquerdo, local de onde será impulsionado para todo
o corpo, com exceção do pulmão, sendo levado pela artéria aorta.
● O sangue oxigenado retorna então para o coração por meio das veias

pulmonares. Essas veias desembocam no átrio esquerdo. O sangue, daí,


segue para o ventrículo esquerdo, local de onde será impulsionado para todo
o corpo, com exceção do pulmão, sendo levado pela artéria aorta.
Compõe-se de uma parte líquida (plasma), constituída por água, sais, vitaminas, e
fatores de coagulação, na qual estão misturadas as partes sólidas: hemácias,
leucócitos e plaquetas. É produzido na medula óssea dos ossos chatos, vértebras,
costelas, quadril, crânio e esterno.
Eritrócitos (hemácias ou glóbulos vermelhos)

Características Funções

- Em forma de disco bicôncavo;

- Não têm núcleo;

- Mudam de forma conseguindo


adaptar-se aos capilares; - Transporte de gases:
- Vermelhos devido à presença de O2 e CO2
hemoglobina;
- Presença de ferro;

- São as mais abundantes do sangue


Leucócitos (glóbulos brancos)

Características Funções

- De forma irregular;

- Presença de núcleo com formas


variadas;
- Capacidade de emitir
pseudópodes;
- Defesa do organismo
- Capacidade de fagocitose;
- Capacidade de mudar de forma e
de diapedese, isto é, sair dos
capilares;
- Incolores
Plaquetas (trombócitos)

Características Funções
- Fragmentos de células
especializadas;
- Coagulação do sangue;

- Sem núcleo;
- Impedem hemorragias através da formaçaõ
de um tampão na zona lesada;

- Auxiliam na reparação da parede dos vasos


- Sem forma definida.
sanguíneos.
Os elementos figurados do sangue têm vida curta;

● São renovados constantemente;

● A sua produção é realizada na medula óssea através da maturação de


diferentes células sanguíneas (Hematopoiese).

● Os leucócitos são produzidos ao nível dos órgãos linfóides. Baço; Fígado e


Gânglios linfáticos.
Funções do Sangue

● Transporte de O2;
● Transporte de nutrientes;
● Transporte de produtos de excreção;
● Transporte de hormonas;
● Defesa do organismo;
● Coagulação;
● Regulação da temperatura corporal.
Funções do Sangue

● O coração e o sistema circulatório (também chamado de sistema


cardiovascular ) compõem a rede que fornece sangue para os
tecidos do corpo. A cada batimento cardíaco, o sangue é enviado
por todo o nosso corpo, levando oxigênio e nutrientes para todas as
nossas células.
● Artérias são vasos sanguíneos que garantem o transporte do sangue do
coração para os diferentes tecidos do corpo;

● As artérias apresentam paredes bastante resistentes e espessas. Essa


característica é importante, pois o sangue que corre nas artérias está sob forte
pressão.
● A pressão sanguínea é aquela exercida pelo sangue na parede dos vasos
sanguíneos. A pressão arterial nada mais é que a pressão que o sangue faz na
parede das artérias. No momento da sístole (período de contração do coração),
a pressão arterial é maior, enquanto na diástole (período de relaxamento do
coração), o que se observa é uma menor pressão.
● Normalmente a pressão sanguínea de uma pessoa é expressa em uma fração, como
120/80. O número 120 refere-se à pressão sistólica e a unidade de medida é mmHg,
ou seja, 120 milímetros de mercúrio.

● O 80 corresponde à pressão diastólica. De maneira geral, um indivíduo saudável


apresenta uma pressão sistólica entre 100 mmHg e 120 mmHg e uma pressão
diastólica entre 60 mmHg e 80 mmHg.
Você sabia que o excesso de sal na alimentação está relacionado com
o aumento da pressão arterial?

Ingerir alimentos ricos em sódio, principal componente do sal de cozinha, pode


desencadear sérios danos à saúde de uma pessoa. Apesar de ser importante para o
nosso organismo, o sódio está relacionado com problemas cardiovasculares e renais,
principalmente.
Veias e artérias são vasos sanguíneos que apresentam algumas diferenças. A
primeira delas diz respeito à direção do transporte do sangue. Nas veias, o
sangue segue dos tecidos do corpo em direção ao coração; nas artérias, o
sangue flui do coração para as diferentes partes do corpo.
INDIVIDUAL
Realizar uma pesquisa sobre as principais patologias que acometem o sistema
cardiorrespiratório e quais os exames de diagnóstico por imagem podem auxiliar no
processo da doença. Escolher DUAS doenças para falar. VALE 1,0 PONTO.
Precisa falar sobre:

● Como a doença acontece;


● Sobre a fisiologia da doença;
● Qual exame por imagem pode ajudar no processo de cura?
Hemodinâmica

● É uma subespecialidade médica que visa realizar procedimentos para diagnosticar


e tratar o mau funcionamento ou as alterações de órgãos, sejam eles neurológicos,
endovasculares ou cardiológicos.
Hemodinâmica

● As técnicas de hemodinâmica são minimamente invasivas e podem ser utilizadas


em diversas especialidades médicas. Na cardiologia, em especial, pode
diagnosticar e tratar quadros como:
Hemodinâmica

● Infarto;
● Angina: dor no peito causada pela redução do fluxo sanguíneo para o coração;
● Aneurismas;
● Malformações Congênitas
● Arritmias graves e disfunções valvares (mau funcionamento das válvulas do
coração).
Hemodinâmica
Conceito
A hemodinâmica é utilizada em uma série de especialidades médicas. Na
cardiologia, por exemplo, pode ser aplicada para o diagnóstico e tratamento de
quadros de infarto; angina (dores no peito); obstruções (entupimentos) nas artérias
do coração; aneurismas; malformações congênitas; arritmias graves e disfunções
valvares (mau funcionamento das válvulas do coração), sendo possível, inclusive,
o implante (correção ou substituição de válvulas do coração) por meio de
cateterismo. Na cirurgia vascular, é possível abordar entupimentos nas artérias ou
veias e tratar aneurismas de aorta, entre outros procedimentos.
Entre os exames contemplados pela hemodinâmica estão:

cateterismo – utiliza cateteres com a finalidade de identificar a presença de obstruções


(entupimentos) nas artérias do coração ou mau funcionamento das válvulas do coração,
entre outras funções;

angioplastia – atua nas obstruções das artérias do coração, das carótidas, dos vasos
cerebrais ou periféricos, por meio da colocação de stents (malhas metálicas altamente
especializadas que protegem a artéria tratada);

implante de válvulas do coração, por intermédio de procedimentos minimamente


invasivos;

arteriografia – avalia a presença de entupimentos ou aneurismas nas carótidas, artérias


cerebrais ou periféricas, bem como nas veias.
Como fazer exames hemodinâmicos?

Pacientes que têm indicação para passar por exames de hemodinâmica devem
permanecer em jejum por seis a oito horas, não ingerir bebidas alcoólicas um dia
antes e suspender o uso de alguns medicamentos (somente sob orientação médica).
Como fazer exames hemodinâmicos?

A maioria dos procedimentos é feita por meio de uma pequena punção no braço ou na
perna, por onde ocorre a inserção de cateteres extremamente finos que permitem a
visualização das estruturas. Geralmente, sedação e anestesia local são necessárias,
para garantir o conforto do paciente e a segurança do procedimento.
● A dupla irá realizar a confecção de uma questão, a questão
melhor elaborada será colocada na prova. Sobre qualquer
assunto (Medicina nuclear, hemodinâmica e radioterapia).

VALERÁ 1,0 PONTO.


● Irá trazer uma pesquisa sobre a evolução histórica da medicina
nuclear, com referências bibliográficas. ESCRITA À MÃO.

VALERÁ ATÉ 1,5 PONTO.


REFERÊNCIAS
https://www.hospitalmoinhos.org.br/institucional/servicos/medicina-nuclear

https://newslab.com.br/medicina-nuclear-cresce-no-brasil-so-em-2018-foram-realizados-mais-de-30-mil-exames-em-campinas-sp/

https://www.tecnologiaradiologica.com/materia_mnconceito.htm

https://revista.abrale.org.br/saude/2021/08/pet-scan-o-que-e-e-sua-importancia-para-o-linfoma/

https://www.medicalexpo.com/pt/prod/mediso/product-94149-1042118.html

https://www.news-medical.net/life-sciences/Single-Photon-Emission-Computed-Tomography-%28SPECT%29.aspx

ABREU, B. A. L. et al. Cintilografia óssea no câncer de próstata. Radiologia Brasileira, v. 38, n. 5, p. 365-369, 2005. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/rb/v38n5/a11v38n5. pdf. Acesso em: 5 out. 2019.

http://www.cdtn.br/instalacoes-de-grande-porte/unidade-de-pesquisa-e-producao-de-radiofarmacos

https://www.ipen.br/portal_por/portal/interna.php?secao_id=632

http://www.ien.gov.br/produtos/radiof.php

https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/cancer/tratamento/radioterapia

https://www.cruzazulsp.com.br/estudos-hemodinamicos/#:~:text=%C3%89%20realizado%20atrav%C3%A9s%20da%20inje
%C3%A7%C3%A3o,equipamento%20especial%20de%20Raios%2DX.
REFERÊNCIAS
https://www.corb.med.br/noticia/visualiza/609/entenda_como_funciona_um_acelerador_linear

https://brasilescola.uol.com.br/fisica/acelerador-linear.htm

https://www.wecareskin.com/blog/tudo-sobre-a-braquiterapia

https://avaonco.paginas.ufsc.br/files/2016/12/C%C3%A2ncer_tratamento-radioter%C3%A1pico.pdf

https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/causas-e-prevencao-do-cancer/o-que-causa-o-cancer

https://radiologia.blog.br/mascara-termoplastica-perguntas-e-respostas/

https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files//media/document//pqrt_curso_atual_tec_rdtrp_p1.pdf

https://www.americasmed.com.br/central-de-conteudo/informativos/vamos-desmistificar-radioterapia

https://www.cnnbrasil.com.br/saude/entenda-como-funciona-a-radioterapia-no-tratamento-do-cancer/

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%20muscular%20que%2C%20por%20meio%20da%20sua,locais%20adequados%20para%20sua%20elimina%C3%A7%C3%A3o
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0e%20esterno
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