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AULA CONTRASTADO

• Professora: Ana Claudia


INTRODUÇÃO
EXAMES
CONTRASTADOS
•OBJETIVO;
•ANATOMIA;
•FISIOLOGIA;
•PREPARO DO PACIENTE;
•INDICAÇÕES;
•MODO DO EXAME.
OBJETIVO:

Estudar a árvore
brônquica
através da
introdução de
contraste opaco
no brônquio ou
nos brônquios
desejados.
ANATOMIA

Os pulmões são órgão de forma


aproximadamente cônica cada um
com três fases( costal,
diafragmática e mediastica).
Cada pulmão é dividido por lobos
delimitados por fissuras, o pulmão
direito tem três lobos
( separados pelas fissuras oblíqua
e horizontal), enquanto o pulmão
esquerdo tem dois lobos
( separados pela fissura oblíqua).
ANATOMIA
Brônquios, Bronquíolos e Alvéolos
A traqueia, atrás do arco da aorta, se divide em:
Brônquios principais direito e esquerdo, numa região
chamada carina.
• Cada brônquio principal divide-se em ramos ainda menores,
os brônquios lobares
• Os brônquios lobares por sua vez, dividem-se em muitos
brônquios segmentares
• Os brônquios segmentares continuam se dividindo até
formar finíssimos bronquíolos.
• Os bronquíolos se dividem muitas vezes, formando os
bronquíolos terminais, cada um dos quais dão origem a
diversos bronquíolos respiratórios.
• Estes subdividem-se em vários ductos alveolares que
terminam em diminutos sacos de paredes finas, os alvéolos
pulmonares
INDICAÇÃO :

Bronquiectasia,
Hemoptise sem
causa evidente,
suspeita de tumor
broncogênico,
anomalias da
árvore brônquica,
fístula
broncopleural e
lesões além do
nível segmentar.
CONTRA
INDICAÇÃO

Insuficiência
respiratória,
alergia ,
hemoptise
recente e
infecções.
CONTRASTE
UTILIZADO :

Atualmente o
contraste utilizado não
é mais o lipossolúvel (
Lipiodol) mas um
produto hidrossolúvel
(Hydrast), porém nos
Estados Unidos , na
maioria dos serviços
de radiologia é
utilizado o Dionosil.
TÉCNICA :
Consiste em opacifícar
a árvore brônquica
com a ajuda de
produtos opacos nela
introduzidos após
anestesia local e sobre
controle fluoroscópico.
Durante o exame,
opacifícamos apenas
os brônquios de um
pulmão, e as
radiografias são feitas
em póstero anterior,
oblíquas e perfil.
PROTOCOLO
RADIOLÓGICO :

1. Radiografia
simples PA e
AP
2. Oblíquas
3. Perfil
COLANGIOGRAFIA
• É um exame associado à radiologia que
tem como principal objetivo investigar
os ductos biliares, vesícula biliar, canal
pancreático e a sua saída conhecida
como esfíncter de Oddi.
O ESTUDO RADIOLÓGICO CONTRASTADO
DA VESÍCULA BILIAR DIVIDE-SE EM:

A- COLECISTOGRAFIA ORAL;

B- COLECISTOCOLANGIOGRAFIA ENDOVENOSA;

C- COLANGIOGRAFIA INTRA-OPERATÓRIA;

D- COLANGIOGRAFIA PÓS-OPERATÓRIA;

E- COLANGIOGRAFIA TRASNPARIENTAL HÉPÁTICA


(CTPH) e

F- COLANGIOGRAFIA RETRÓGRADA ENDOSCÓPICA


(CPRE).
•OBJETIVO;
•ANATOMIA;
•FISIOLOGIA;
•PREPARO DO PACIENTE;
•INDICAÇÃO;
•MODO DO EXAME.
• E o estudo radiológico contrastado da
vesícula biliar por via oral, a qual veio a ser
realizada a primeira vez em 1924, e requer
um preparo intestinal e jejum absoluto,
antecedendo-o, a critério médico.
• O meio de contraste utilizado deverá ser
positivo, hidrossolúvel, hepatotrópico oral
(ácido iopanóico ou ácido iocetâmico), que
equivalem a 06 comprimidos tomados no
almoço e 06 no jantar, de aproximadamente
15 a 20 horas antes do exame.
COLECISTOGRAFIA ORAL
• OBJETIVO:
Estudar radiologicamente a anatomia e a função
do sistema biliar.
• A COLECISTOGRAFIA ORAL MEDE:
A capacidade funcional do fígado de remover a
meio de contraste administrado por via oral da
corrente sanguínea e excretá-la juntamente com
a bile.
ANATOMIA FIGADO
• O fígado é o maior órgão sólido do corpo humano e pesa
cerca de 1,5 kg, ou 1/36 avos do total do peso corporal,
num adulto médio.
• Ocupa a maior parte do quadrante superior direito. Das
nove regiões abdominais, ocupa quase todo o hipocôndrio
direito.
• O fígado é parcialmente dividido em dois lobos maiores e
dois lobos menores. somente os dois lobos maiores podem
ser visualizados.
• O maior lobo direito é separado do menor lobo esquerdo
pelo ligamento falciforme.
• Posteriormente ao lobo direito estão os dois lobos
menores, visualizados apenas quando a superfície
posterior e visceral ou inferior do fígado
FUNÇÃO
O fígado é um órgão complexo e é
absolutamente essencial à vida.
O fígado desempenha mais de 100 diferentes
funções, sendo a produção de grandes
quantidades de bile a mais aplicável ao estudo
radiológico.
Secreta de 800 a 1.000 ml de bile por dia.
ANATOMIA RADIOGRÁFICA
VESÍCULA BILLAR E DUCTOS BILLARES

• O exame radiográfico do sistema biliar envolve o estudo


da produção, do transporte e do armazenamento da bile.
A bile é produzida pelo fígado, transportada pelos
vários ductos e armazenada na vesícula biliar.
• A compreensão do exame radiográfico do sistema biliar
exige conhecimento da anatomia e da fisiologia básicas
do fígado, da vesícula e de duetos conectados.
A principal função da bile
É auxiliar a digestão de gorduras através da
emulsificação ou degradação de glóbulos de
gordura e da absorção das mesmas, que se
seguem à digestão.
A bile também contém colesterol, que, através
dos sais biliares, torna-se solúvel na bile.
FISIOLOGIA:
As células hepáticas produzem e secretam a
bile, que é captada em complexo sistema
canalicular, que se une e formam os ductos
biliares intra e extra hepáticos (canais
hepáticos e colédoco).

Através destes canais a bile é conduzida para


o tubo digestivo, onde se mistura com os
alimentos. Pelo canal cístico, a bile é
desviada para a vesícula biliar, pequeno
órgão com a forma de uma pêra, onde é
acumulada e concentrada, local de formação
de cerca de 90% dos cálculos biliares.
PREPARO DO PACIENTE:
• PREPARO DO PACIENTE:
• Os laxativos são evitados num período de 24 hs antes do exame.A
sua utillizacão fica à critério médico.
• A refeição na véspera do exame deve ser leve e não conter
quaisquer gordura ou alimentos frios.
• Contraste: o paciente deverá ingerir de 3 a 6 gramas de ácido
iopanóico ou ácido iocetâmico, que equivalem à 6 comprimidos de
telepaque tomados no almoço e 6 comprimidos na janta.
• Estes comprimidos devem ser ingeridos, após a mastigação, com
intervalos de 5 minutos entre si, tanto no almoço como no jantar,
de 15 a 20 hs antes do exame.

• NO DIA DO EXAME:

• O PACIENTE SERÁ ORIENTADO A TRAZER CREME DE LEITE.

• VIR EM JEJUM PARA O EXAME DE 8 HORAS


INDICAÇÕES CLÍNICAS:

A- COLELITÍASE
B- COLECISTITE
C- NEOPLASIA
D- ESTENOSE BILIAR
E- ANOMALIAS CONGÊNITAS
F- COLESTEROLOSE.
CONTRA-INDICAÇÕES
colecistograma
 As contra-indicações ao oral são poucas,
mas incluem:
 Doença hepatorenal avançada,
principalmente aquelas com
comprometimento renal;
 Doença gastrointestinal ativa, tal como
vómito ou diarréia, que impedi a
absorção de meio de contraste oral e
hipersensibilidade a composto contendo
iodo.
ROTINA DE IMAGENS:
 Paciente em ortostática,
 O hipocôndrio direito sobre a l.C.E.,
Radiografia explorátoria em pa de vesícula biliar.
 O.P.D. A 45° da vesícula biliar.
 Decúbito lateral direito.
OBJETIVO;
CONTRASTE;
INDICAÇÕES;
CONTRA INDICAÇÕES;
PREPARO DO PACIENTE;
MODO DO EXAME.
Colangiografia Venosa
Exame por infusão contínua:
• Consiste em injetar 30g do meio de
contraste via endovenosa lentamente,
utilizando um buterfly, de modo que a
injeção demore cerca de 10 minutos
durante a administração
(aproximadamente 20ml).
COLANGIOGRAFIA ENDOVENOSA
• OBJETIVO:

• O objetivo da colangiografia venosa é estudar radiologicamente as


vias biliares através de infusão endovenosa.

• INDICAÇÕES CLÍNICAS:

• - Uma vesícula biliar não visualizada durante um colecistograma oral


• - Pacientes colecistectomizados
• Vômito ou diarréia intensos que impediu a absorção do meio de
contraste prévio para um CGO.

• CONTRA-INDICAÇÕES:

• A contra-indicação a colangiografía venosa é devido à elevada


incidência de reações ao meio de contraste .
• PREPARO DO PACIENTE:
• Os laxativos são evitados num período de 24 hs antes do
exame.A sua utilização fica à critério médico.
• A refeição na véspera do exame deve ser leve e não conter
quaisquer gordura ou alimentos frios.
• Ao chegar pela manhã, no departamento de radiologia, o
paciente poderá ser submetido a dois tipos de procedimento:
• Infusão contínua: consiste em injetar 30 gramas de
ioglicamato de meglumina, nome comercial biligrama, por
via endovenosa, utilizando um butterfly No 21 à 25, de
modo que a injeção demore no mínimo 10 minutos.
• Ou gota à gota: consiste em diluir 2 ampolas de 30 ml
cada, fazendo um total de 60 gramas de ioglicamato de
meglumina em 150 ml de soro fisiológico, corridos no
mínimo em 60 minutos e no máximo em 120 minutos.
Exame Gota/Gota:
• Consiste em diluir 02 (duas) ampolas de
contraste 60g em aproximadamente
200ml de soro fisiológico, corridos
endovenosamente durante 0 mínimo 60
minutos e no máximo 120 minutos, onde
serão obtidas aquisições de imagens em
ambos os casos com: 30, 60, 120, 150,
180, 240 e 300 minutos, o
encerramento fica sob o critério
médico.
• O exame realizado em pacientes
colecistectomizados recomenda-se a
manipulação do paciente apenas em
decúbito durante todo o exame (método
Robert Wiser - não colocar o paciente em
posição ortostática) .
• Em pesquisas recentes os pacientes que
tenham uma taxa de biliirrubina menor que
03 mg e maior que 05 mg não devem
submeter-se a este tipo de exame, do
mesmo modo os pacientes que fazem o uso
de anticoncepcionais e antibióticos.
• Neste exame a papila é canalizada
através de um cateter e então é injetado
contraste o qual é visualizado através do
RX.
• MÉTODO IMAGENOLOGICO:

• Normalmente são obtidas com tempos determinados,


após iniciar o contraste com:

• - 30 minutos em projeção AP.


• - 60 minutos
• - 90 minutos
• -120 minutos
• -150 minutos
• -180 minutos
• - 240 minutos
• - 300 minutos, até o encerramento, ou à critério médico.
• Paciente Ictérico (taxa de bilirrubina inferior a
20mg e taxa de retenção da BSP inferior a
45% em 45 minutos).
• Não devem tomar o meio de contraste positivo
hepatotrópico (telepaque I colebrina), nem por
via venosa (ioglicamato de meglumina).
• Aproximadamente 15 horas após o paciente
ter ingerido o meio de contraste/será
submetido a uma radiografia simples
localizada da loja biliar, ou deve-se realizar
simples de abdômen quando a vesícula não
for visualizada nos raios X localizada.
• A radiografia inicial poderá ser realizada em
decúbito dorsal, ou em oblíqua posterior
direita (posição Manoel de Abreu, que serve
para dissociar loja biliar de loja renal).
• Caso a vesícula não tenha sido contrastada a
algum fator qualquer, tais como: obstrução do
canal cístico, diarréia, úlceras estomacais,
etc.
• Poderá recorrer ao método de TWISS, que
consiste em manter jejum sólido no paciente,
dobrar a dose de meio contraste ingerida,
fazendo radiografias com 24hs após a
primeira dosagem.
• Sendo observado nítida imagem da
vesícula biliar e ducto cístico, solicita-se
ao paciente deglutir uma substância
gordurosa (ovo, iogurte, etc) conhecida
como prova de Boyden, provocando um
esvaziamento da vesícula, sendo que é
sempre bom atentarmos para o risco de
se executar tal prova em pacientes
portadores de cálculos biliares
multiformes, o que não é aconselhável.
• A prova de Boyden nunca deve ser
realizada com apenas uma só
radiografia, mas também com 10, 20,
30, 40, 50 e 60 minutos após a ingestão
da substância gordurosa, pesquisando
assim uma possível adenomiose e
colesteterose, além da chamada
vesícula preguiçosa e até mesmo um
possível esvaziamento exagerado da
vesícula biliar correlacionada com uma
colecistose (alteração da parede).
• Para o estudo de cálculo que não sejam
do tipo porcelana, aconselha- se realizar
a manobra de AKERLUND KIRKLIN, que
consiste em examinar o paciente em
decúbito lateral direito com raios
horizontais, e a manobra de AKERLUND,
onde o paciente será examinado em
posição ortostática e se possível
recebendo uma leve compressão
localizada na loja biliar, caso o paciente
não fique ortostático, podendo recorrer à
manobra de Kirklin.
• Este exame é considerado um método em
desuso, pois se consegue um bom
diagnóstico da vesícula bíliar através do
ultra-som.
Colangiografia
Operatória
Colecistectomia
• Como o próprio nome já diz é um exame
realizado durante cirurgia, uma
colecistectomia.
• O cirurgião pode suspeitar de cálculos
residuais localizados em um dos ductos
biliares.
• Após a remoção da vesícula biliar, um
pequeno cateter é introduzido na
porção remanescente do ducto cístico.
• É injetado meio de contraste iodado, e
são feitas radiografias convencionais.
• Na maioria dos casos é exigido o uso de
aparelho portátil com elevado mA e uso
de grade difusora.
• Alguns cirurgiões preferem o uso do
intensificador de imagens ou arco-
cirúrgico, para produzir imagens em
tempo real dos ductos durante a injeção
do meio de contraste.
Objetivo:
• As colangiografias operatórias são
realizadas para:
• 1• Revelar quaisquer colelitos não
detectados previamente( objetivo
primário)
• 2• Determinar o estado funcional da
ampola hepatopancreática.
• 3• Demonstrar pequenas lesões,
estreitamentos ou dilatações dentro
dos ductos biliares.
Estruturas visualizadas:
• Sistemas de ductos biliares,
drenagem para o duodeno e
quaisquer cálculos biliares
residuais.
Posição do paciente e da parte:
• Paciente em decúbito dorsal sobre a mesa de
cirurgia.
• Comunicar-se com a equipe cirúrgica sobre posição
do paciente, posicionamento do filme e localização
do RC.
• DfoFi mínima de 102 cm.
• Colimar para aproximar as bordas do filme.
• A exposição é feita após o cirurgião injetar o meio
de contraste e o anestesista interromper o
movimento respiratório do paciente.
Critérios de avaliação:
• É demonstrado todo o sistema de ductos
biliares preenchidos por meio de
contrastes.
• Não há evidência de movimento na
radiografia.
• Emprego de técnica apropriada para
visualizar o sistema de ductos biliares.
• É o exame contrastado das vias biliares
realizados via fibroduodenoscópio, é
indicado aos pacientes ictéricos.
• Do ponto de vista anatômico a bile
produzida no fígado, alcança os ductulos
bilíferos intra-hepáticos os quais, após
confluências sucessivas, terminam por
formar os ductos hepático, direito e
esquerdo;
• Esta ao nível da veia porta do fígado se
une para formar o ducto hepático comum,
um dos elementos do pedículo hepático.
• O dueto hepático comum conflui com o ducto
colédoco (biliar principal), este último se abre no
duodeno, quase sempre juntamente com o ducto
pancreático principal, através do músculo
esfíncter colédoco (papila duodenal).
• A bile não flui diretamente do fígado para o
duodeno. Isto é possível porque na
desembocadura do colédoco há um dispositivo
muscular (papila de Oddi) que controla a
abertura e o fechamento deste dueto.
• Quando fechado, a bile reflui para a vesícula
biliar, onde é armazenada e concentrada. A
contração da vesícula biliar eliminando o seu
conteúdo no colédoco através do dueto cístico
coincide com a abertura da papila.
• A extirpação da vesícula biliar
(colecistectomia) afeta pouco a excreção
biliar, porque ela se regulariza rapidamente.
• Este exame é realizado por um médico
gastroendoscopista, o qual introduzindo
fibroscópio (fibroduodenoscópio) na boca do
paciente, passa pelo esôfago, atravessa todo o
estômago, até o duodeno localizando a papila
duodenal (Vater-oddi) onde será injetado um
meio de contraste positivo hidrossolúvel
diretamente dentro das vias biliares via
retrógrada.
• Este exame deve ser realizado em aparelhos
de raios-x com intensificador de imagem (TV).
Imagens de Colangio pancreatografia Endoscópica
Retrógrada
Obs. : Através do fibroduodenoscópio. poderão ser
realizados
vários exames de vias hepáticas.
Colangiografia Transhepática
Percutânea

Na colangiografia
transhepática
percutânea, um contraste
radiopaco é injetado através
da pele diretamente num
pequeno conduto biliar no
fígado. Em seguida, o
contraste flui através do
trato biliar.
Colangiografia
Pre-operatória
• Se houver indicação de colangiografia
pré-peratória, o canal cístico será
inicialmente ligado apenas distalmente
(junto à vesícula), sendo a face anterior
do canal proximal seccionada com o
emprego da endotesoura de 1,7 mm
introduzida pela cânula epigástrica.
• O canal cístico foi ligado distalmente
com um clipe de titânio e a face anterior
de seu segmento proximal está sendo
seccionada pela endotesoura de 1,7 mm.
• Um cateter de colangiografia é então
introduzido pela cânula de 2 mm do
hipocôndrio direito e é levado, pelo
endograsp biarticulado de 1,7 mm,
introduzido na cânula epigástrica, para o
interior do canal cístico através do
orifício nele criado anteriormente (como
acima descrito).
• O cateter é então frouxamente
fixado ao canal cístico distal por
meio de um clipe de titânio que,
apertado na exata medida por
sobre o canal cístico, evitará o
escape de bile ou de contraste
entre o canal e o cateter,
possibilitando a realização do
exame radiológio peroperatório.
• Feita a colangiografia, o cateter é
retirado e o canal cístico é duplamente
ligado proximalmente, sendo, a seguir,
seccionado, como descrito em Canal
Cístico.
Colangiografia Dreno de
Kher
Pós-operatória
• É o estudo radiológico contrastado das vias
biliares, principalmente em casos pós-operatório.
• Os exames contrastados intra e pós-operatórios
de vias biliares devem ser realizados após uma
boa assepsia do orifício externo do dreno ou
fístula, e a completa retirada de ar do trajeto,
para tanto; devemos entre outros cuidados
observar o refluxo da bile (suco biliar) através do
dreno (pós-operatório).
• Em seguida conectar uma seringa com
aproximadamente 15ml de contraste radiológico
positivo Hidrossolúvel no cateter (dreno).
1- Quando realizados em aparelhos de raios-x
convencionais sem TV (escopia) a procedência
deverá ser a seguinte:
• Injetar de 03 a 05ml do meio de contraste e
radiografar as vias biliares (pequeno enchimento)
• Aguardar de aproximadamente 03 minutos e
efetuar nova radiografia da região biliar
(esvaziamento).
• Injetar o restante do contraste, de
aproximadamente 10ml, e novamente radiografar
as vias biliares, obtendo imagem panorâmica de
enchimento, com extravasamento pela papila de
valer para o duodeno
2- Quando realizados em aparelhos de
raios-X telecomandados ou com
dispositivos de imagem digital
(subtração de imagem) a procedência
será a seguinte:
• Aquisições de imagens 1 por segundo
durante 20 segundos, documentado e
tomando visível todo o trajeto.
Esplenoportografia
• Conceito: É um exame radiológico contrastado,
que permite a visualização da veia esplênica, do
sistema porta e de suas ramificações intra-
hepáticas.
• A esplenoportografia é a mais comum das
flebografias, permitindo o estudo morfológico e
do fluxo dinâmico das veias.
Anatomia

Veia • A veia esplênica é formada


esplênica
por diversas tributárias que
emergem do hilo. Ela é
incorporada pela veia
mesentérica inferior e corre
posteriormente ao corpo e à
cauda do pâncreas através
de todo o seu trajeto. A
veia esplênica une-se com a
veia mesentérica superior,
para formar a veia porta do
fígado
Fisiologia
• A veia esplênica junto com a mesentérica
superior leva à veia porta, todo o sangue que
vem do intestino, do baço, do pâncreas e da
vesícula biliar.
• Depois de entrar no fígado, o sangue reparte-
se por pequenos canais que o percorrem.
• Quando o sangue sai do fígado, desemboca
na grande circulação através da veia hepática.
Indicações Clínicas
• Hipertensão Portal.
• Malformações congênitas do pedículo
hepático.
• Obstruções circulatórias intra-hepáticas
(cirrose, neoplasias, cistos e trombose da veia
porta).
• É útil ainda no estudo de pancreatites e nos
momentos de hemorragia digestiva alta de
causa desconhecida.
Preparação do Paciente

• Jejum Oral de pelo menos 2 horas.


Exame
É um exame
relativamente simples,
que consiste em injetar
um meio de contraste
hidrossolúvel (iodado)
na polpa esplênica,
através de punção
transparietal do baço,
sendo o contraste
transportado para a
circulação portal.
Exame

• A punção é realizada na
linha axilar média ou
posterior, em direção ao
hilo esplênico, em nível
do 9º ou 10º espaço
intercostal esquerdo.
Exame

• Uma vez posicionada a agulha, procedem-se à


medida da pressão intra-esplênica e à injeção
do contraste, acompanhando todo o
procedimento por fluoroscopia e radiografias
seriadas.
Esplenoportografia

Veia porta
Veia esplênica
Esplenoportografia
Veia porta

Veia
mesentérica
superior
Hipertensão Portal

• A hipertensão portal define-se como uma


pressão arterial anormalmente alta na veia
porta. A pressão venosa portal é normalmente
baixa (5-10 mmHg). Sendo a hipertensão
portal definida como superior a 10 mmHg.
Sintomas
 A hipertensão portal provoca freqüentemente um
aumento do volume do baço.
Uma certa quantidade de líquido pode sair do
fígado e acumular-se na cavidade abdominal
ocasionando assim a sua distensão, um processo
denominado ascite.
As veias varicosas situadas no extremo do esôfago
e no estômago, sangram facilmente e por vezes de
forma massiva.
As veias varicosas do reto também podem sangrar,
embora este caso seja menos freqüente.
Causas de Hipertensão Portal
• Obstrução pré-hepática:
 Trombose da veia esplênica
 Trombose da veia porta
 Obstrução intra-hepática:
 Esquistossomose,cirrose, fibrose hepática congênita,
 doença veno-oclusiva por quimioterápicos
 Obstrução pós-hepática:
 Insuficiência cardíaca direita
 Pericardite constritiva
 Obstrução da veia hepática
Ascite
• Ascite é o acúmulo de
líquido no interior da
cavidade abdominal,
este acúmulo pode
causar distensão e
desconforto
abdominais, assim
como dificuldades
respiratórias.
Causas da Ascite
• Doenças do fígado como:
cirrose (especialmente
causada pelo alcoolismo),
hepatite crônica, hepatite
alcoólica sem cirrose,
obstrução da veia hepática.
• Doenças não relacionadas
com o fígado: Insuficiência
cardíaca, insuficiência renal,
inflamação do pâncreas, e
outras.
Esquistossomose

Veia esplênica
Veia
esplênica

Veia esplênica dilatada e tortuosa.


Cirrose

Fígado normal Fígado com cirrose

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