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Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22


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Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22


Amigo (a)!

Com muita disciplina e determinação chegamos a mais uma aula do nosso curso.
Nessa aula, iremos abordar os conteúdos referentes ao tema Tuberculose.
Primeiramente, faremos uma abordagem teórica do tema proposto e, em seguida as questões
cobradas em concursos anteriores com os comentários.

Boa aula!

Profº. Rômulo Passos


Profª. Raiane Bezerra
Profª. Sthephanie Abreu
www.romulopassos.com.br

Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22


TUBERCULOSE
A tuberculose é uma doença infecciosa e contagiosa, causada por uma bactéria, o Mycobacterium
tuberculosis, também denominado de bacilo de koch (bk). O termo tuberculose se origina no fato da doença
causar lesões chamadas tubérculos.
A transmissão ocorre por meio da inalação de aerossóis contendo os bacilos expelidos por um doente
com tuberculose pulmonar ao tossir, espirrar ou falar. Quando esses aerossóis são inalados por pessoas sadias,
podem provocar a infecção tuberculosa.
A propagação do bacilo da tuberculose está associada principalmente às condições de vida da
população. Prolifera em áreas de grande concentração humana, com precários serviços de infraestrutura
urbana, como saneamento e habitação, onde coexistem a fome e a miséria. Por isso, a sua incidência é maior
nas periferias das grandes cidades, podendo, porém, acometer qualquer pessoa, inclusive em áreas rurais.
A transmissão ocorre geralmente em ambientes fechados, nos quais as partículas expelidas pelo doente
de Tuberculose (TB) podem permanecer no ar, principalmente em locais escuros e pouco ventilados, por
longos períodos.
A ventilação constante e a luz solar direta removem as partículas e matam rapidamente os bacilos.

Tosse produtiva ou não Febre vespertina

Emagrecimento Sudorese noturna

 BUSCA ATIVA

Interrupção da cadeia de transmissão;


Ponto de corte
Descoberta precoce dos casos bacilíferos;
3 semanas
Busca dos sintomáticos respiratórios;
2 semanas
Coleta de duas amostras de escarro.

A infecção pode ocorrer em qualquer idade, mas no Brasil, geralmente acontece na infância. Nem todas
as pessoas expostas ao bacilo da tuberculose se infectam, assim como nem todas as pessoas infectadas
desenvolvem a doença. A probabilidade de que a TB seja transmitida depende de alguns fatores:
• O potencial de contágio do caso índice: o doente bacilífero, isto é, com baciloscopia direta positiva, é
a principal fonte de infecção;
• A concentração de bacilos no ar contaminado: determinada pelo tipo de ambiente em que a
exposição ocorreu: ambientes fechados, escuros ou com pouca ventilação;
• Duração da exposição: o tempo que o doente e seus contatos respiram nesse ambiente;
• A suscetibilidade genética ou predisposição dos contatos.

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Quando uma pessoa inala aerossóis contendo os bacilos, muitos deles ficam retidos no trato respiratório
superior (garganta e nariz). Se chegarem aos brônquios, os bacilos são aprisionados na secreção (catarro) e
eliminados pelo movimento ciliar. Contudo, quando os bacilos atingem os alvéolos, a infecção pode se
estabelecer.
A tuberculose pulmonar é definida como positiva quando o paciente apresentar:

 TESTE RÁPIDO PARA TUBERCULOSE

O Ministério da Saúde disponibilizou, gratuitamente, na rede pública, um teste rápido para diagnóstico
de tuberculose, o Teste Molecular Rápido da Tuberculose (TRM-TB), com capacidade de detectar a presença
do bacilo causador da doença em apenas duas horas. O Gene Xpert utiliza técnicas de biologia molecular para
identificar o DNA do Mycobacterium tuberculosis e também identifica se a pessoa tem resistência ao
antibiótico Rifampicina, usado no tratamento da doença.

Rápida execução e liberação dos Identificação de resistência à


Principais
exames para o diagnóstico de Casos Rifampicina, principal fármaco para o
Objetivos
Novos da TB pulmonar e laríngea, e tratamento da doença.

 INDICAÇÃO PARA REALIZAÇÃO DO TRM-TB

Diagnóstico Paciente com suspeita de TB pulmonar


de Caso e laríngea que nunca realizou ou fez uso de medicamento
Novo de TB
tratamento (quimioterapia tuberculostáticos até 30 dias.
antituberculosa)

Pacientes que já receberam


TRM-TB em
tratamento em algum momento da Identificação de resistência à
casos de
vida, seja um retorno após abandono Rifampicina.
retratamento
ou suspeita de recidiva.

 CASOS EM QUE O TRM-TB NÃO ESTÁ INDICADO

O TRM-TB Não está recomendado para


acompanhamento de pessoas que já e também não será utilizado em casos
estejam em tratamento da TB (a de suspeita de micobacterioses não-
baciloscopia continua sendo realizada tuberculosas.
nesses casos)

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O teste TRM, será utilizado para o diagnóstico da TB pulmonar e laríngea através de amostras
de escarro e em laboratórios especiais outras amostras como as de fluídos corporais poderão ser
utilizadas para o teste rápido.
Para controle do tratamento da TB, a baciloscopia continuará sendo utilizada.
O TRM NÃO vai substituir a baciloscopia apenas será mais um método de diagnóstico da TB em
Casos Novos !
Fonte: Brasil. Ministério da Saúde (2014).
Disponível em: http://www.funed.mg.gov.br/wpcontent/uploads/2014/06/Apresenta%C3%A7%C3%A3o4_TMR-
TB_Nova_Tecnologia_3Jun14_Dr-Josu%C3%A9.pdf.

 TEMPO PARA RESULTADOS DOS EXAMES

EXAME RESULTADO
TRM-TB 2hs
Baciloscopia “1 DIA”

Positivo: 5 a 12 dias
Cultura líquida
Negativo: 42 dias

Positivo: Mín 28 dias


Cultura sólida
Negativo: Até 60

TRATAMENTO DA TUBERCULOSE

Em 1979, o Brasil preconizou um sistema de tratamento para a TB composto pelo Esquema I (2RHZ/4RH)
para os casos novos; Esquema I reforçado (2RHZE/4RHE) para retratamentos; Esquema II (2RHZ/7RH) para a
forma meningoencefálica; e Esquema III (3SZEEt/9EEt) para falência.
Em 2009, o Programa Nacional de Controle da Tuberculose, juntamente com o seu comitê técnico
assessor, reviu o sistema de tratamento da TB no Brasil. Com base nos resultados preliminares do II Inquérito
Nacional de Resistência aos Medicamentos antiTB, que mostrou aumento da resistência primaria a isoniazida
(de 4,4% para 6,0%), introduz o etambutol como quarto fármaco na fase intensiva de tratamento (dois
primeiros meses) do esquema básico

 Esquema Básico do Tratamento da Tuberculose:

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A apresentação farmacológica da fase intensiva (dois primeiros meses) passa a ser em comprimidos de
doses fixas combinadas dos quatro medicamentos (R - Rifampicina, H - Isoniazida, Z - Pirazinamida,
E - Etambutol), na seguinte dosagem: R 150mg, H 75mg, Z 400mg e E 275mg.

Na fase intensiva de tratamento da doença (dois primeiros meses), o esquema básico é


composto por apenas um comprimido com a associação dos 4 medicamentos na seguinte dosagem:
R 150mg, H 75mg, Z 400mg e E 275mg.

A Segunda etapa do esquema básico do tratamento da tuberculose (4 meses) continua sendo composta
de comprimidos de doses fixas pela administração da Rifampicina e Isoniazida (RH). Todavia, esses
medicamentos passaram a ser administrados em associação na seguinte dosagem: R 300mg e H 200mg ou R
150mg e H 100mg. Segue um esquema básico para facilitar a fixação do conteúdo.

ESQUEMA BÁSICO PARA O TRATAMENTO DA TB EM ADULTOS E ADOLESCENTES

Regime Fármacos Faixa de peso Unidade/dose Meses

R 150mg, H 75mg, Z 20kg a 35kg 2 comprimidos


Fase intensiva
400mg e E 275mg
2 RHZE 36kg a 50kg 3 comprimidos 2
comprimido em dose fixa
combinada. > 50kg 4 comprimidos
1 comprimido ou cápsula
20 a 35kg
R 300, H 200mg
1 comprimido ou cápsula
Fase de R 300, H 200mg + 1
R 300mg, H 200mg ou R 36kg a 50kg
manutenção comprimido ou cápsulas R 4
150mg, H 100mg.
4 RH 150, H 100mg
2 comprimidos ou
> 50kg
cápsulas R 300, H 200mg

Essa recomendação e a apresentação farmacológica são as preconizadas pela Organização Mundial da


Saúde e utilizadas na maioria dos países, para adultos e adolescentes.

Mas, o esquema básico de tratamento da tuberculose (2RHZE/4RH) é


indicado para quais grupos?

• Casos novos adultos e adolescentes (> 10 anos), de todas as formas de tuberculose pulmonar e
extrapulmonar (exceto a forma meningoencefalica), infectados ou não por HIV; e
• Retratamento: recidiva (independentemente do tempo decorrido do primeiro episódio) ou
retorno após abandono com doença ativa em adultos e adolescentes (> 10 anos), exceto a
forma meningoencefalica.

GRAVEM ISSO: Em todos os esquemas de tratamento da tuberculose, a medicação é de uso diário e deverá
ser administrada em uma única tomada.

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Para as crianças (abaixo de 10 anos) permanece a recomendação do Esquema antigo: RHZ.

 ESQUEMA BÁSICO PARA CRIANÇAS < DE 10 ANOS – 2 RHZ/4RH

Meses do
Regime Fármacos e doses (mg) Faixa de peso Unidades/dose
tratamento
Até 20 kg 10/10/35 mg/kg peso
2RHZ 20 a 35 kg 300/200/1.000 mg/dia
R/H/Z 2
Fase intensiva 36 a 50 kg 450/300/1.500 mg/dia
> 50 kg 600/400/2.000 mg/dia
Até 20 kg 10/10 mg/kg/dia
4RH 20 a 35 kg 300/200 mg/dia
R/H 4
Fase de manutenção 36 a 50 kg 450/300 mg/dia
> 50 kg 600/400 mg/dia

Outras mudanças no sistema de tratamento da tuberculose são a extinção do Esquema I reforçado e do


Esquema III. Para todos os casos de retratamento será solicitada cultura, identificação e teste de sensibilidade,
iniciando-se o tratamento com o esquema básico, até o resultado desses exames.
Os casos que evoluem para falência do tratamento devem ser criteriosamente avaliados quanto ao
histórico terapêutico, adesão aos tratamentos anteriores e comprovação de resistência aos medicamentos.
Tais casos receberão o Esquema Padronizado para Multirresistência ou Esquemas Especiais individualizados,
segundo a combinação de resistências apresentadas pelo teste de sensibilidade.

Esquemas de tratamento da TB Esquemas de tratamento da TB


(anteriores a 2009) (atuais)

- Esquema I ( 2RHZ/4RH) para os casos Esquema I (2RHZE/4RH) para os casos novos;


novos; Esquema I reforçado + Esquema III: foram extintos.
- Esquema I reforçado (2RHZE/4RHE) Esquema II (2RHZE/7RH) para a forma
para retratamentos; meningoencefálica;
- Esquema II (2RHZ/RH) para a forma
meningoencefálica Atenção! Os casos que evoluem para falência do
- Esquema III (3SZEEt/9EEt) para tratamento receberão o Esquema Padronizado para
falência. Multirresistência ou Esquemas Especiais individualizados.

 ESQUEMA PARA MENINGOENCEFALITE (EM – 2RHZE/7RH) EM ADULTOS E ADOLESCENTES

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Na meningoencefalite tuberculosa deve ser associado corticosteróide ao esquema anti-TB:
prednisona oral (1 a 2 mg/kg/dia) por 4 semanas ou dexametasona intravenosa nos casos graves
(0,3 a 0,4 mg/kg/dia) por 4-8 semanas, com redução gradual da dose nas quatro semanas
subsequentes.

Fonte:http://www.saude.rs.gov.br/upload/1339785771_Nota%20T%C3%A9cnica%20sobre%20as%20Mudan%C3%A7as%20no%
20Tratamento%20da%20Tuberculose%20no%20Brasil%20para%20Adultos%20e%20Adolescentes%20%20Vers%C3%A3o%202.pdf

Os medicamentos para tratamento dos pacientes com diagnóstico de TB deverão ser administrados
preferencialmente em jejum (uma hora antes ou duas horas após o café da manhã), em uma única tomada;
ou em caso de intolerância digestiva, com uma refeição.
Segue um esquema do tratamento da TB para vocês memorizarem.

A TB pulmonar e a TB laríngea são classificadas como doenças de transmissão aérea e requerem


medidas administrativas, ambientais e de proteção individual que diminuam o risco de transmissão da
doença.

Mas, quais são as principais medidas de proteção individual?

O uso de máscaras (respiradores) no atendimento de Sintomáticos Respiratórios (SR) ou pacientes com


TB deve ser feito de forma criteriosa. Muitos profissionais dedicam a esse item dos procedimentos de
biossegurança valor prioritário, negligenciando medidas administrativas e de controle ambiental que
certamente teriam maior impacto na sua proteção.
É recomendado o uso de mascaras tipo PFF2, padrão brasileiro e da União Europeia, ou N95, padrão dos
Estados Unidos – EUA, para profissionais de saúde ou visitantes (acompanhantes) ao entrarem em áreas de
alto risco de transmissão (quartos de isolamento respiratório, ambulatório para atendimento referenciado de
SR, bacilíferos e portadores de TB com suspeita de ou resistência comprovada aos fármacos anti-TB).
O uso de máscaras cirúrgicas é recomendado para pacientes com TB pulmonar ou SR em situação de
potencial risco de transmissão, por exemplo: falta de estrutura de ventilação adequada em salas de espera e

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emergências enquanto aguarda definição do caso (atendimento, resultado de exames, internação em
isolamento) ou deslocamento de pacientes do isolamento para exames ou procedimentos (nesse caso, o
paciente deve ter seu atendimento no outro setor priorizado).
Em serviços ambulatoriais nos quais é baixa a renovação do ar, recomenda-se o uso de máscaras de
proteção respiratória (tipo PFF2, padrão brasileiro e da União Europeia; ou N95, padrão dos EUA) pelos
profissionais que atendam doentes referenciados bacilíferos ou potencialmente bacilíferos. O uso de máscaras
pelos profissionais de saúde somente durante o atendimento seria de pouca utilidade, ainda mais que, quando
o paciente deixa o local de atendimento, os bacilos permanecem no ambiente por até nove horas,
dependendo de sua ventilação e iluminação.
Deve ser dada especial atenção aos serviços que atendem grande quantidade de pacientes bacilíferos
para início de tratamento, sobretudo no atendimento de doentes com resistência medicamentosa, em que o
uso de máscaras tipo PFF2 ou N95 é altamente recomendável para os profissionais de saúde. No entanto,
utilizar máscaras PFF2 indiscriminadamente em ambulatórios com casos bacilíferos esporádicos (menos de 50
casos por ano) pode não trazer benefício.
Qualquer pessoa (profissional de saúde ou familiar) que entre nas enfermarias de isolamento
respiratório deve utilizar máscaras do tipo PFF2 ou N95.
É necessário treinamento especial para uso das máscaras PFF2 ou N95, uma vez que devem ser
perfeitamente adaptadas ao rosto do funcionário. Essas máscaras podem ser reutilizadas desde que estejam
integras e secas.
Verificamos que a transmissão da TB se dá por meio respiratório de aerossóis contendo Mycobacterium
tuberculosis. Nesse sentido, vocês acham que é necessário a utilização de capote/avental como EPI?
De acordo com a ANVISA1, a utilização de avental/capote deve ser feita quando houver risco de contato
de sangue ou secreções, para proteção da superfície corporal.

 PRECAUÇÕES PARA AEROSSÓIS

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Anvisa, disponível em: http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/precaucoes_a3.pdf.

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 CONTROLE DE CONTATOS

CONTATO
Toda pessoa que convive no mesmo ambiente com o caso índice no
momento do diagnóstico

Durante a entrevista, os contatos, suas respectivas idades e


tipo de convívio são listados;

Serão convocados para comparecer à unidade de saúde para


avaliação (anamnese + exame físico).

Deverão ter investigação diagnóstica ampliada: radiografia de tórax,


Sintomáticos baciloscopia de escarro.
crianças ou adultos

Assintomáticos Realizar prova tuberculínica (PT) e tratar ou não infecção latente da


adultos e tuberculose (ILTB), após afastada doença ativa por meio do exame
adolescentes radiológico.

Contatos com Com quaisquer resultados da PT não devem ser tratados para ILTB.
história prévia de
TB tratada

A prova tuberculínica (PT) consiste na inoculação intradérmica de um derivado proteico do M.


tuberculosis para medir a resposta imune celular a estes antígenos. É utilizada, em adultos e crianças, para o
diagnóstico de infecção latente pelo M. tuberculosis (ILTB). Na criança também é muito importante como
método coadjuvante para o diagnóstico da tuberculose (TB).
De acordo com o Manual de Tuberculose do Ministério da Saúde2 (2011), o resultado da PT deve ser
registrado em milímetros. A classificação isolada da PT, em não reator, reator fraco e reator forte, não está
mais recomendada, pois a interpretação do teste e seus valores de corte podem variar de acordo com a
população e o risco de adoecimento.
A leitura da PT pode ser realizada 48h após a aplicação, podendo se estender até 96 horas. Nos serviços
de saúde, a leitura da PT está recomendada para ser realizada 72h após a aplicação. O resultado da PT deve
ser descrito em milímetros. É considerado como infectado pelo M. tuberculosis o paciente que tiver
enduração igual ou superior a 5 mm.

Seja perseverante, ESTUDE!

2
Disponível em: http://goo.gl/6lSCkB.

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Vejamos agora as recomendações atuais sobre o PPD:

A seguir, apresentam-se os algoritmos diagnósticos para avaliação da PT e do tratamento da ILTB em


diferentes situações clínicas.

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Fonte: Manual de técnicas de aplicação e leitura da prova tuberculínica, 2014.
Link: http://lproweb.procempa.com.br/pmpa/prefpoa/cgvs/usu_doc/28042015_prova_tuberculinica.pdf
Todo ambiente onde circulam pacientes que produzam aerossóis contendo Mycobacterium tuberculosis
oferece algum risco de transmissão. Destacam-se como foco das medidas de controle o domicilio do paciente,
seu local de trabalho e as unidades de saúde nas quais é atendido (em nível ambulatorial, emergencial e
hospitalar), além de instituições de longa permanência, como prisões, albergues ou casas de apoio. Para
diminuir o risco de transmissão da TB, é preciso ter em conta alguns pressupostos:
• A transmissão da tuberculose se faz por via respiratória, pela inalação de aerossóis produzidos pela
tosse, fala ou espirro de um doente com tuberculose ativa de vias aéreas, salvo raríssimas exceções;
• Quanto maior a intensidade da tosse e a concentração de bacilos no ambiente e quanto menor a
ventilação desse ambiente, maior será a probabilidade de infectar os circunstantes;
• Com o início do tratamento adequado e o uso correto de medicamentos anti-TB em pacientes
infectados com cepas sensíveis, a transmissibilidade diminui rapidamente em duas a três semanas.
Portanto, a prioridade na instituição das ações preventivas deve ser dada aos pacientes com maior risco
de transmissibilidade, que são aqueles não diagnosticados (sintomático respiratório - SR) ou nos
primeiros dias de tratamento;
• Ocorrendo infecção pelo bacilo da tuberculose, as pessoas com maior risco de adoecer são aquelas
com a imunidade comprometida. A identificação precocemente de pessoas com tosse a mais de três
semanas pode ser considerada sintomático respiratório (SR).
O objetivo da busca ativa de SR é identificar precocemente os casos bacilíferos, interromper a cadeia de
transmissão e reduzir a incidência da doença a longo prazo.

Para interromper a cadeia de transmissão da TB é fundamental a descoberta precoce dos


casos bacilíferos. Sendo assim, a busca ativa em pessoas com tosse prolongada deve ser uma
estratégia priorizada nos serviços de saúde para a descoberta desses casos. É importante lembrar que
cerca de 90% dos casos de tuberculose são da forma pulmonar e, destes, 60% são bacilíferos.

Não esqueçam: Sintomáticos Respiratórios (SR) são indivíduos com tosse por tempo igual ou superior a
três semanas.

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Para definir o ponto de corte da duração da tosse e a atividade de busca do SR, é necessário considerar
a sensibilidade e a especificidade que se deseja obter e o tipo de população que será investigada.
Internacionalmente, vários estudos mostram que o ponto de corte de três semanas apresenta um bom
equilíbrio entre a sensibilidade e a especificidade.
Ao realizar a busca ativa de SR em populações com alto risco de adoecimento, como a população
prisional (presidiários), sugere-se que a busca seja realizada em indivíduos com tosse por tempo igual ou
superior a duas semanas, visando aumentar a sensibilidade da busca, desde que seja garantido o suporte
laboratorial.
A baciloscopia de escarro deve ser realizada no mínimo com 2 amostras, uma no momento da
identificação e outra no dia seguinte. Ademais, antes da primeira coleta de escarro o paciente deve higienizar
a boca com água.
A fase inicial do exame, que compreende coleta, conservação e transporte do escarro, é de
responsabilidade da unidade de saúde, que deverá seguir as seguintes orientações:
Qualidade e quantidade da amostra – uma boa amostra de escarro e a que provem da arvore
brônquica, obtida após esforço de tosse, e não a que se obtém da faringe ou por aspiração de secreções
nasais, nem tampouco a que contém somente saliva. O volume ideal é de 5ml a 10ml.
Recipiente – O material deve ser coletado em potes plásticos com as seguintes características:
descartáveis, com boca larga (50mm de diâmetro), transparente, com tampa de rosca, altura de 40mm,
capacidade de 35ml a 50ml. A identificação (nome do paciente e data da coleta) deve ser feita no corpo do
pote e nunca na tampa, utilizando-se, para tal, esparadrapo, fita crepe ou caneta com tinta indelével.
Local da coleta – As amostras devem ser coletadas em local aberto, de preferência ao ar livre ou em
condições adequadas de biossegurança.
Momento da coleta e número de amostras – O diagnóstico deve ser feito a partir de, pelo menos, duas
amostras de escarro, sendo a primeira geralmente coletada no momento da consulta, para aproveitar a
presença do doente. A segunda amostra deve ser coletada no dia seguinte, preferencialmente ao despertar.
Esta geralmente é abundante porque provem das secreções acumuladas na arvore brônquica durante a noite.
Orientação ao paciente – A unidade de saúde deve ter pessoal capacitado para fornecer informações
claras e simples ao paciente quanto a coleta do escarro, devendo proceder da seguinte forma:
 Entregar o recipiente ao paciente, verificando se a tampa do pote fecha bem e se já está
devidamente identificado (nome do paciente e a data da coleta no corpo do pote);
 Orientar o paciente quanto ao procedimento de coleta: ao despertar pela manhã, lavar bem a boca,
inspirar profundamente, prender a respiração por um instante e escarrar após forçar a tosse. Repetir
esta operação até obter três eliminações de escarro, evitando que ele escorra pela parede externa do
pote;
 Informar que o pote deve ser tampado e colocado em um saco plástico com a tampa para cima,
cuidando para que permaneça nesta posição;
 Orientar o paciente a lavar as mãos;
 Na impossibilidade de envio imediato da amostra para o laboratório ou unidade de saúde, esta
poderá ser conservada em geladeira comum até no máximo sete dias.

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Conservação e transporte – As amostras clínicas devem ser enviadas e processadas no laboratório
imediatamente após a coleta. As unidades de saúde deverão receber, a qualquer hora de seu período de
funcionamento, as amostras coletadas no domicilio e conservá-las sob refrigeração até o seu processamento.
Para o transporte de amostras devem-se considerar três condições importantes:
 refrigeração;
 proteção contra a luz solar; e
 acondicionamento adequado para que não haja risco de derramamento.
Para transportar potes de escarro de uma unidade de saúde para outra, recomenda-se a utilização de
caixas de isopor com gelo reciclável ou cubos de gelo dentro de um saco plástico. As requisições dos exames
devem ser enviadas com o material, fora do recipiente de transporte.
De acordo com o Ministério da Saúde, quanto maior o número de Unidades Básicas de Saúde (UBS) e de
profissionais capacitados desenvolvendo ações de controle da tuberculose, mais abrangente será a busca,
maior será a detecção de casos, mais rápido o início do tratamento e mais eficiente a supervisão do
tratamento, o que favorece a cura e a quebra da cadeia de transmissão. A busca de casos deve ser feita
principalmente entre:
• Sintomáticos respiratórios, isto é, portadores de tosse com expectoração há pelo menos três
semanas.
• Portadores que apresentem sintomatologia compatível com tuberculose: além da tosse com
expectoração, febre vespertina, suores noturnos, perda de peso, escarro sanguíneo (hemoptóico) e/ou
dor torácica.
• Pacientes com história de tratamento anterior para tuberculose;
• Contatos de casos de tuberculose (pessoas parentes ou não que coabitam com um paciente de
tuberculose);
• Populações de risco: pessoas privadas de liberdade, asilos, instituições psiquiátricas, abrigos;
• Portadores de doenças debilitantes (diabetes, neoplasias);
• Imunodeprimidos por uso de medicamentos;
• Imunodeprimidos por infecções, como o HIV;
• Usuários de drogas;
• Moradores de rua;
• Trabalhadores da área de saúde.

São atribuições do enfermeiro no atendimento do paciente com tuberculose:


• Realizar assistência integral às pessoas e famílias na USF e, quando indicado ou necessário, no
domicílio e/ou nos demais espaços comunitários;
• Identificar os sintomáticos respiratórios;
• Orientar quanto à coleta de escarro;
• Aplicar a vacina BCG;
• Fazer teste tuberculínico. Caso não tenha capacitação para tal, encaminhar para a unidade de
referência;
• Realizar consulta de enfermagem, conforme protocolos ou outras normativas técnicas estabelecidas
pelo gestor municipal, observadas as disposições legais da profissão;

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• Realizar consultas de enfermagem, solicitar exames complementares e prescrever medicações,
observadas as disposições legais da profissão e conforme os protocolos ou outras normativas técnicas
estabelecidas pelo Ministério da Saúde, os gestores estaduais, os municipais ou os do Distrito Federal;
• Convocar os comunicantes para investigação;
• Orientar pacientes e familiares quanto ao uso da medicação, esclarecer dúvidas e desmistificar tabus
e estigmas;
• Convocar o doente faltoso à consulta e o que abandonar o tratamento;
• Acompanhar a ficha de supervisão do tratamento preenchida pelo ACS;
• Realizar assistência domiciliar, quando necessário;
• Planejar, gerenciar, coordenar e avaliar as ações desenvolvidas pelos ACS;
• Orientar os Auxiliares/técnicos de enfermagem, ACS e ACE para o acompanhamento dos casos em
tratamento e/ou tratamento supervisionado;
• Contribuir e participar das atividades de educação permanente dos membros da equipe quanto à
prevenção, manejo do tratamento, ações de vigilância epidemiológica e controle das doenças;
• Enviar mensalmente ao setor competente as informações epidemiológicas referentes à tuberculose
da área de atuação da UBS. Analisar os dados e planejar as intervenções juntamente à equipe de saúde;
• Notificar os casos confirmados de tuberculose;
• Encaminhar ao setor competente a ficha de notificação, conforme estratégia local.

Essas aulas escritas (PDF) são atualizadas mensalmente - se for imprimir,


faça isso apenas das aulas que estiver acompanhando, pois o material é
ATUALIZADO E AMPLIADO MENSALMENTE.

Todos os dias são inseridos novos vídeos potenciais nas disciplinas deste
Curso Completo de Enfermagem para Concursos.

As questões online estão sendo ampliadas diariamente


(todas comentadas em vídeo) - estude por elas para ser aprovado(a).

Ao final deste curso, acesse o menu Certificados na área do aluno para


você fazer download e imprimir seu certificado, com
código de autenticidade.

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QUESTÕES COMENTADAS
Vamos manter o Foco, a Força e determinação para juntos levá-lo à aprovação!

1. (HU-FURG/EBSERH/IBFC/2016) Sobre a Tuberculose, analise as afirmativas abaixo, de valores Verdadeiro


(V) ou Falso (F) e assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
( ) Doença infecciosa e transmissível, causada pelo Mycobacterium tuberculosis, que afeta prioritariamente
os pulmões, embora possa acometer outros órgãos e sistemas.
( ) O principal reservatório é o ser humano. Outros possíveis reservatórios são gado bovino, primatas, aves
e outros mamíferos.
( ) Bacilos que se depositam em roupas, lençóis, copos e outros objetos se dispersam facilmente em
aerossóis e, por isso, desempenham papel importante na transmissão da doença.
( ) É possível que o contágio ocorra a partir de outros modos de transmissão como, por exemplo, pela
ingestão de leite não pasteurizado contaminado, pela inoculação direta e pela via transplacentária.
a) V, F, V, F.
b) V, V, V, V.
c) V, V, F, V.
d) F, V, V, V.
e) V, F, F, F.
COMENTÁRIOS:
Vamos analisar cada alternativa!
VERDADEIRA. Doença infecciosa e transmissível, causada pelo Mycobacterium tuberculosis, que afeta
prioritariamente os pulmões, embora possa acometer outros órgãos e sistemas.
VERDADEIRA. O principal reservatório é o ser humano. Outros possíveis reservatórios são gado bovino,
primatas, aves e outros mamíferos.
FALSA. Na verdade, a transmissão ocorre por meio da inalação de aerossóis contendo os bacilos
expelidos por um doente com tuberculose pulmonar ao tossir, espirrar ou falar. Quando esses aerossóis são
inalados por pessoas sadias, podem provocar a infecção tuberculosa. A transmissão ocorre geralmente em
ambientes fechados, nos quais as partículas expelidas pelo doente de Tuberculose (TB) podem permanecer no
ar, principalmente em locais escuros e pouco ventilados, por longos períodos, por isso a ventilação constante e
a luz solar direta removem as partículas e matam rapidamente os bacilos.
VERDADEIRA. É possível que o contágio ocorra a partir de outros modos de transmissão como, por
exemplo, pela ingestão de leite não pasteurizado contaminado, pela inoculação direta e pela via
transplacentária.
Portanto, o gabarito da questão é a letra C.

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2. (HU-UFS/EBSERH/AOCP/2014) Sobre a Tuberculose (TB), informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se
afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta.
( ) Para fins de busca ativa, Sintomáticos Respiratórios (SR) são considerados os indivíduos com tosse por
tempo igual ou superior a uma semana.
( ) O local indicado para identificar os Sintomáticos Respiratórios (SR) é a Estratégia Saúde da Família, por
isso, não é necessário a busca ativa de casos em Hospitais Gerais.
( ) Somente para os casos de tuberculose multiresistente ou não pulmonar deve se realizar o tratamento
diretamente observado.
( ) O tratamento dos bacilíferos é a atividade prioritária de controle da tuberculose, uma vez que permite
interromper a cadeia de transmissão.
a) F – V – F – V.
b) V – V – F – F.
c) F – F – V – V.
d) F – F – F – V.
e) V – F – V – F.
COMENTÁRIOS:
A tuberculose é uma doença infecciosa e contagiosa, causada por uma bactéria, o Mycobacterium
tuberculosis, também denominado de bacilo de koch (bk). O termo tuberculose se origina no fato da doença
causar lesões chamadas tubérculos.
Para melhor compreensão do conteúdo, vamos analisar cada item da questão:
Item I. Incorreto. Para fins de busca ativa, Sintomáticos Respiratórios (SR) são considerados os indivíduos
com tosse por tempo igual ou superior a três semanas.
Item II. Incorreto. O local mais indicado para identificar os Sintomáticos Respiratórios (SR) é a Estratégia
Saúde da Família. Mesmo assim, é necessário a busca ativa de casos em Hospitais Gerais.
Item III. Incorreto. Para os casos de tuberculose multirresistente ou pulmonar em situação de
vulnerabilidade para o abandono deve se realizar o tratamento diretamente observado (DOTS).
Item IV. Correto. O tratamento dos bacilíferos é a atividade prioritária de controle da tuberculose, uma
vez que permite interromper a cadeia de transmissão.
Dessa forma, o único item verdadeiro é o item IV. Logo, a sequência correta é F, F, F, V.
Gabarito, portanto, letra D.

3. (HU-UFMA/EBSERH/IBFC/2013) Você é enfermeiro de uma unidade básica de saúde e recebe uma paciente
do sexo feminino, 10 anos, acompanhada da mãe, que refere os seguintes sinais e sintomas: irritação, febre
baixa, sudorese noturna e inapetência. Com essas queixas, suspeita-se de:
a) Gripe.
b) Doença gastrointestinal.
c) Bronquite.
d) Asma crônica.
e) Tuberculose.
COMENTÁRIOS:
Vamos verificar os sintomas presentes nas afecções citadas para chegarmos à resposta correta:

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A Gripe é causada pelos vírus da influenza, tem como sintomas: febre (>38ºC), dor de cabeça, dor nos
músculos, calafrios, prostração, tosse seca, dor de garganta, espirros e coriza. Pode também apresentar pele
quente e úmida, olhos hiperemiados e lacrimejantes.
As Doenças gastrointestinais são diversas, entre elas: anomalias do desenvolvimento, doenças motoras
e mecânicas, doenças inflamatórias, doença vascular, endócrinas metabólicas, massas tumorais, genética,
multifatoriais. Então possuem diversidade de sintomas, mas alguns são prodrômicos como: disfagia, perda de
peso, vômito e/ou diarreia.
A Bronquite é a inflamação das principais passagens de ar para os pulmões, podendo ser aguda ou
crônica e tem como sintomas: desconforto no peito, tosse que produz muco, fadiga, febre - geralmente baixa,
falta de ar, piorada com esforço ou atividade leve, ronco ou chiado no peito.
A Asma crônica é uma inflamação crônica resulta em uma resposta exagerada das vias aéreas levando à
limitação ao fluxo de ar, que pode ser reversível espontaneamente ou com uso de medicamentos específicos.
Tem como sintomas: tosse com ou sem produção de escarro (muco), retrações intercostais, deficiência
respiratória que piora com exercício ou atividade, respiração ofegante que.
A Tuberculose é uma doença infecciosa e contagiosa, causada por uma bactéria, o Mycobacterium
tuberculosis, também denominado de bacilo de koch (bk). O termo tuberculose se origina no fato da doença
causar lesões chamadas tubérculo. Esta afecção atinge a todos os grupos etários, com maior predomínio nos
indivíduos economicamente ativos (15 - 54 anos) e do sexo masculino. Os pacientes com tuberculose
apresentam comprometimento do estado geral, irritabilidade, febre baixa vespertina, sudorese noturna,
inapetência e emagrecimento. Quando a doença atinge os pulmões, o individuo pode apresentar dor torácica
e tosse produtiva, acompanhada ou não de escarros hemoptóicos. Nos menores de 15 anos, este percentual é
de 75%, podendo, entretanto, se localizar em outras partes do organismo: rins, ossos e meninges, dentre
outras, em função das quais se expressara clinicamente.
Concluímos que o gabarito da questão é a letra E.

4. (FUMUSA/CAIPIMES/2014) Considerando a Tuberculose, o método prioritário, que permite identificar o


doente bacilífero é:
a) o exame radiológico
b) a prova tuberculínica
c) a cultura de escarro
d) a baciloscopia direta do escarro
COMENTÁRIOS:
O Exame Bacteriológico Direto do Escarro ou baciloscopia direta do escarro é o método fundamental
para o diagnóstico da tuberculose. Esse exame, quando executado corretamente, permite detectar de 70 a 80%
dos casos de tuberculose pulmonar em uma comunidade.
A baciloscopia direta do escarro deve sempre ser solicitada para:
 pacientes adultos que procurem o serviço de saúde por apresentarem queixas respiratórias ou,
informarem ter tosse e expectoração há três semanas ou mais;
 pacientes que apresentem alterações pulmonares na radiografia de tórax;
 contatos de casos de tuberculose pulmonar bacilíferos que apresentem queixas respiratórias.

Dessa forma, o gabarito da questão é a letra D.

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5. (Prefeitura de Capela do Alto-SP/MAKIYAMA/2014) A tuberculose (TB) é uma doença infecciosa que afeta
principalmente o parênquima pulmonar. O esquema básico no tratamento para a tuberculose no Brasil, para
adultos e adolescente, preconizada pelo Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT)/Ministério da
Saúde envolve:
I. Na fase intensiva regime 2 RHZE - (Rifampicina, Isoniazida, Pirazinamida, Etambutol) por dois meses.
II. na fase de manutenção o regime 4 RH - (Rifampicina, Isoniazida) por 4 meses.
III. na fase de manutenção o regime 4 RH- (Rifampicina, Isoniazida) por 9 meses.
Está CORRETO apenas o que se afirma em:
a) I.
b) II.
c) III.
d) I e II.
e) I e III.
COMENTÁRIOS:
Em 2009, o Programa Nacional de Controle da Tuberculose, juntamente com o seu comitê técnico
assessor, reviu o sistema de tratamento da TB no Brasil. Com base nos resultados preliminares do II Inquérito
Nacional de Resistência aos Medicamentos antiTB, que mostrou aumento da resistência primaria a isoniazida
(de 4,4% para 6,0%), introduz o etambutol como quarto fármaco na fase intensiva de tratamento (dois
primeiros meses) do esquema básico.
Esquema Básico do Tratamento da Tuberculose:

A apresentação farmacológica da fase intensiva (dois primeiros meses) passa a ser em comprimidos de
doses fixas combinadas dos quatro medicamentos (R - Rifampicina, H - Isoniazida, Z - Pirazinamida, E -
Etambutol), na seguinte dosagem: R 150mg, H 75mg, Z 400mg e E 275mg.

Na fase intensiva de tratamento da doença (dois primeiros meses), o esquema básico é


composto por apenas um comprimido com a associação dos 4 medicamentos na seguinte dosagem: R
150mg, H 75mg, Z 400mg e E 275mg.

A segunda etapa do esquema básico do tratamento da tuberculose (4 meses) continua sendo composta
de comprimidos de doses fixas pela administração da Rifampicina e Isoniazida (RH). Todavia, esses
medicamentos passaram ser administrados em associação na seguinte dosagem: R 300mg e H 200mg ou R
150mg e H 100mg.

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ESQUEMA BÁSICO PARA O TRATAMENTO DA TB EM ADULTOS E ADOLESCENTES

Regime Fármacos Faixa de peso Unidade/dose Meses

R 150mg, H 75mg, Z 20kg a 35kg 2 comprimidos


Fase intensiva
400mg e E 275mg
2 RHZE 36kg a 50kg 3 comprimidos 2
comprimido em dose fixa
combinada. > 50kg 4 comprimidos
1 comprimido ou cápsula
20 a 35kg
R 300, H 200mg
1 comprimido ou cápsula
Fase de R 300, H 200mg + 1
R 300mg, H 200mg ou R 36kg a 50kg
manutenção comprimido ou cápsulas R 4
150mg, H 100mg.
4 RH 150, H 100mg
2 comprimidos ou
> 50kg
cápsulas R 300, H 200mg

Concluímos que o único item incorreto é o III.


Portanto, gabarito letra D.

6. (Prefeitura de Ituporanga-SC/IOBV/2014) Em 1993, a OMS declarou a tuberculose uma emergência


mundial e passou a recomendar a estratégia DOTS – estratégia de tratamento diretamente observado (Direct
Observed Treatment Strategy) como resposta global para o controle da doença. Esta estratégia pode ser
entendida como um conjunto de boas práticas para o controle de tuberculose e se fundamente em cinco
componentes (WHO, 2009). Dentre estes fundamentos está INCORRETO:
a) Tratamento padronizado com a supervisão da tomada da medicação e apoio ao paciente.
b) Fortalecimento e gestão eficaz de medicamentos.
c) Sistema de monitoramento e avaliação ágil que possibilite o monitoramento dos casos, desde a notificação
até o encerramento do caso.
d) Diagnóstico de casos por meio de exames radiológicos de qualidade.
COMENTÁRIOS:
O tratamento diretamente observado (TDO) constitui uma mudança na forma de administrar os
medicamentos, porém sem mudanças no esquema terapêutico: o profissional treinado passa observar a
tomada da medicação do paciente desde o início do tratamento até a sua cura.
Taxas de cura inferiores à meta preconizada de 85% e de abandono superiores a 5% demonstram a
necessidade de aumentar a qualidade na cobertura do tratamento diretamente observado no País.
As principais características do tratamento diretamente observado são as seguintes:
 Evitar abandonos de tratamento;
 Construir vínculo entre paciente e profissional;
 Mínimo 24 tomadas observadas na fase de ataque e 48 tomadas na fase de manutenção;
 Instrumento de controle fichas de todo;
 Observar efeitos colaterais;
 Modalidades ( Domiciliar, na UBS, Prisional, Compartilhada –outra UBS).

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O doente pode ir ao serviço para receber a medicação ou o profissional do serviço pode ir ao domicílio. É
importante observar que o local de administração do medicamento ou a opção por observação não diária deve
dizer respeito às dificuldades do doente e nunca do serviço. Para fins operacionais, ao final do tratamento,
para definir se o tratamento foi observado, convenciona-se que este doente deverá ter tido no mínimo 24
tomadas observadas na fase de ataque e 48 tomadas observadas na fase de manutenção.
Nesse sentido, a única alternativa que não está de acordo com o enunciado da questão é a letra D, pois o
TDO não se trata de diagnóstico e sim uma mudança na forma de administrar os medicamentos.
Portanto, o gabarito é a letra D.

7. (EBSERH/HU-UFG/AOCP/2015) Paciente adulto, sexo masculino, apresenta coinfecção Tuberculose (TB) /


HIV. Em relação ao caso apresentado, assinale a alternativa INCORRETA.
a) A rifampicina não é indicada para tratamento nos pacientes com coinfecção HIV/TB por estar relacionada à
interação medicamentosa incompatível com a terapia antirretroviral.
b) É frequente a descoberta da soropositividade para HIV durante o diagnóstico de tuberculose.
c) O tratamento da tuberculose em pessoas infectadas pelo HIV segue as mesmas recomendações para os não
infectados.
d) Taxas maiores de falência terapêutica e recorrência da tuberculose têm sido demonstradas nos
coinfectados pelo HIV.
e) Apresentação pulmonar atípica é frequente na coinfecção (TB/HIV) e é um sinal sugestivo de
imunodeficiência avançada.
COMENTÁRIOS:
A tuberculose (TB) ativa em pessoas que vivem com HIV/Aids (PVHA) é a condição de maior impacto na
mortalidade por Aids e por TB no país. O Relatório Global de Controle da Tuberculose desenvolvido pela
Organização Mundial da Saúde (OMS), traz que todas as pessoas que vivem com HIV/Aids com TB ativa devem
iniciar terapia antirretroviral (TARV), independentemente da forma clínica da tuberculose e da contagem de
linfócitos T-CD4+ (BRASIL, 2008, 2011). O tratamento da tuberculose em pessoas infectadas pelo HIV segue as
mesmas recomendações para os não infectados, ou seja, a rifampicina é indicada para tratamento nos
pacientes com coinfecção HIV/TB.

Logo, o gabarito da questão é a letra A.

Fonte: Manual de Recomendações para o Manejo da Coinfecção TB-HIV em Serviços de Atenção Especializada a Pessoas Vivendo
com HIV/AIDS. Brasília-DF, 2013.

8. (EBSERH/HU-UFG/AOCP/2015) Um paciente com Tuberculose Multirresistente (TB-MDR) realiza o


tratamento medicamentoso recomendado, porém, no sexto mês de tratamento, ainda apresenta baciloscopia
e cultura positivas. Nesse caso, tal paciente deve completar:
a) 08 meses de tratamento.
b) 10 meses de tratamento.
c) 12 meses de tratamento.
d) 15 meses de tratamento.
e) 24 meses de tratamento

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COMENTÁRIOS:
De acordo com o que preconiza o Ministério da Saúde, em casos de Tuberculose Multirresistente (TB-
MDR), ou seja, nos casos de multirresistência à RH e outro(s) fármaco(s) de primeira linha devido a falência(*)
ao esquema básico deve-se completar o tratamento com mais 18 meses. O caso descrito na questão, como já
fazia 6 meses de tratamento, ao somar mais 18 meses, o tal paciente completará o tratamento da TB
Multirresistente em 24 meses.
(*) falência - persistência de baciloscopia positiva ao final do tratamento; fortemente positivos (++ ou +++) no
início do tratamento, mantendo essa situação até o quarto mês de tratamento; ou positividade inicial seguida
de negativação e nova positividade a partir do quarto mês de tratamento, que é o caso descrito na questão,
logo deve-se seguir o tratamento conforme o esquema apresentado na tabela abaixo:

Portanto, o gabarito da questão é a letra E.

ATENÇÃO!
Para melhor compreensão desta questão, orientamos assistir ao comentário na videoaula deste curso.

9. (UNESP/ VUNESP/2015) Os enfermeiros e demais profissionais de saúde devem encaminhar para


investigação de tuberculose pulmonar os indivíduos considerados como sintomáticos respirató-rios, ou seja,
aqueles que são portadores de tosse.
a) com expectoração há pelo menos três dias.
b) com expectoração há pelo menos três semanas.
c) seca há pelo menos cinco dias.
d) seca há pelo menos dez dias.
e) seca há mais de 30 dias

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COMENTÁRIOS:
De acordo com o Ministério da Saúde, quanto maior o número de Unidades Básicas de Saúde (UBS) e de
profissionais capacitados desenvolvendo ações de controle da tuberculose, mais abrangente será a busca,
maior será a detecção de casos, mais rápido o início do tratamento e mais eficiente a supervisão do
tratamento, o que favorece a cura e a quebra da cadeia de transmissão. A busca de casos deve ser feita
principalmente entre:
• Sintomáticos respiratórios, isto é, portadores de tosse com expectoração há pelo menos três
semanas.
• Portadores que apresentem sintomatologia compatível com tuberculose: além da tosse com
expectoração, febre vespertina, suores noturnos, perda de peso, escarro sanguíneo (hemoptoico) e/ou
dor torácica.
• Pacientes com história de tratamento anterior para tuberculose;
• Contatos de casos de tuberculose (pessoas parentes ou não que coabitam com um paciente de
tuberculose);
• Populações de risco: pessoas privadas de liberdade, asilos, instituições psiquiátricas, abrigos;
• Portadores de doenças debilitantes (diabetes, neoplasias);
• Imunodeprimidos por uso de medicamentos;
• Imunodeprimidos por infecções, como o HIV;
• Usuários de drogas;
• Moradores de rua;
• Trabalhadores da área de saúde.

Portanto, o gabarito da questão é a letra B.

10. (Pref. São Mateus – ES/ FUNCAB/2015) Dentre as precauções padrões recomendadas no atendimento ao
indivíduo com tuberculose, assinale a alternativa INCORRETA.
a) O paciente com suspeita ou confirmação de tuberculose é inserido no quadro de precaução respiratória por
aerossóis.
b) A coleta de escarro deve ser realizada em local arejado, claro e longe de outras pessoas e dos profissionais
da unidade de saúde.
c) Higienização das mãos, uso de luvas de procedimento e quarto privativo.
d) Higienização das mãos, uso de máscara PPF2 e luvas estéreis.
e) Higienização das mãos, uso de máscaras N95/PFF2 e quarto privativo.
COMENTÁRIOS:
O paciente com suspeita ou confirmação de tuberculose é inserido no quadro de precaução respiratória
por aerossóis. A coleta de escarro deve ser realizada em local arejado, claro e longe de outras pessoas e dos
profissionais da unidade de saúde. A higienização das mãos deve ser feita sempre, além do uso de luvas de
procedimento, máscaras N95/PFF2 e quarto privativo.

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Logo, o gabarito da questão é a letra D.

11. (EBSERH Nacional/AOCP/2015) Diagnosticar e tratar correta e prontamente os casos de Tuberculose


Pulmonar são as principais medidas para o controle da doença. A pesquisa bacteriológica é de importância
fundamental em adultos, tanto para o diagnóstico quanto para o controle de tratamento, sendo o método
mais utilizado:
a) o raio X de tórax.
b) a ressonância magnética.
c) a prova tuberculínica.
d) a baciloscopia direta do escarro.
e) a imunofluorescência.
COMENTÁRIOS:
Nobres concurseiros(as), vejamos como o Manual de Recomendações para o Controle da Tuberculose no
Brasil (BRASIL, 2011) aborda o tema:
A tuberculose pulmonar é transmitida por via aérea e a infecção ocorre a partir da inalação de núcleos
secos de partículas contendo bacilos expelidos pela tosse, fala ou espirro do doente com tuberculose ativa de
vias respiratórias (pulmonar ou laríngea). Os doentes bacilíferos, isto é, aqueles cuja baciloscopia de escarro é
positiva, são a principal fonte de infecção.
Por ser um método simples e seguro, a baciloscopia de escarro, deve ser realizada por todo laboratório
público de saúde e pelos laboratórios privados tecnicamente habilitados. A pesquisa do bacilo álcool-ácido
resistente – BAAR, pelo método de Ziehl-Nielsen, é a técnica mais utilizada para diagnosticar a Tuberculose
pulmonar.
A baciloscopia do escarro, desde que executada corretamente em todas as suas fases, permite detectar
de 60% a 80% dos casos de tuberculose pulmonar, o que é importante do ponto de vista epidemiológico, já que
os casos bacilíferos são os responsáveis pela manutenção da cadeia de transmissão.
Vejamos abaixo os critérios para que o diagnóstico da tuberculose pulmonar seja considerado positivo:

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Diante das informações supracitadas, o gabarito da questão é a letra D.

12. (EBSERH Nacional/AOCP/2015) Após o início do tratamento correto para Tuberculose, quando o paciente
não tem história de tratamento anterior nem outros riscos conhecidos de resistência e havendo melhora
clínica, pode-se considerar que após quantos dias de tratamento o paciente pode ser considerado não
infectante?
a) 04 dias.
b) 06 dias.
c) 07 dias.
d) 12 dias.
e) 15 dias.
COMENTÁRIOS:
Com o início do tratamento adequado e o uso correto de medicamentos anti-TB em pacientes infectados
com cepas sensíveis, a transmissibilidade diminui rapidamente em duas a três semanas, ou seja, 15 dias.
Portanto, a prioridade na instituição das ações preventivas deve ser dada aos pacientes com maior risco de
transmissibilidade, que são aqueles não diagnosticados (sintomático respiratório - SR) ou nos primeiros dias de
tratamento.
Dessa forma, o gabarito da questão é a letra E.

13. (EBSERH/HE – UFSCAR/AOCP/2015) Dos medicamentos citados a seguir, assinale a alternativa que
apresenta aquele que NÃO faz parte do esquema básico para tratamento de tuberculose em adultos.
a) Rifampicina.
b) Estreptomicina.
c) Isoniazida.
d) Etambutol.
e) Pirazinamida.
COMENTÁRIOS:
O único medicamento que não faz parte do esquema básico para o tratamento da tuberculose é a
Estreptomicina.
Veja o esquema básico do tratamento da TB abaixo:
Esquema Básico do Tratamento da Tuberculose:

Com isso, o gabarito da questão é a letra B.

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14. (EBSERH/HE – UFSCAR/AOCP/2015) A tuberculose (TB) nas prisões constitui um importante problema de
saúde, especialmente nos países de alta e média endemicidade. Considerando o ambiente confinado e
hiperendêmico das prisões, prioridade deve ser dada à detecção de casos bacilíferos identificados a partir da
existência de:
a) tosse por mais de quatro semanas.
b) sudorese noturna por mais de quatro dias.
c) tosse por mais de duas semanas.
d) febre acima de 38°C por mais de dois dias.
e) sudorese vespertina por três dias ou mais.
COMENTÁRIOS:
A propagação do bacilo da tuberculose está associada principalmente às condições de vida da
população. Prolifera em áreas de grande concentração humana, com precários serviços de infraestrutura
urbana, como saneamento e habitação, onde coexistem a fome e a miséria. Por isso, a sua incidência é maior
nas periferias das grandes cidades, podendo, porém, acometer qualquer pessoa, inclusive em áreas rurais.
A transmissão ocorre geralmente em ambientes fechados, como por exemplo nas prisões, nos quais as
partículas expelidas pelo doente de Tuberculose (TB) podem permanecer no ar, principalmente em locais
escuros e pouco ventilados, por longos períodos. A ventilação constante e a luz solar direta removem as
partículas e matam rapidamente os bacilos.
Ao realizar a busca ativa de SR em populações com alto risco de adoecimento, como a população
prisional (presidiários), sugere-se que a busca seja realizada em indivíduos com tosse por tempo igual ou
superior a duas semanas, visando aumentar a sensibilidade da busca, desde que seja garantido o suporte
laboratorial.
Manifestações clínicas da Tuberculose pulmonar

Tosse produtiva ou não Febre vespertina

Emagrecimento Sudorese noturna

Vamos analisar cada alternativa!


a) Incorreta. Tosse por mais de duas semanas, por tratar-se de população de risco.
b) Incorreta. Sudorese noturna desde o início dos outros sinais e sintomas da tuberculose.
c) Verdadeira. Tosse por mais de duas semanas.
d) Incorreta. Febre vespertina.
e) Incorreta. Sudorese noturna.

Logo, o gabarito da questão é a letra C.

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“Meu amigo, mais importante que a quantidade de horas estudadas por dia é a qualidade do
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GABARITO

1. C
2. D
3. E
4. D
5. D
6. D
7. A
8. E
9. B
10. D
11. D
12. E
13. B
14. C

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REFERÊNCIAS

Brasil. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de
Recomendações para o Manejo da Coinfecção TB-HIV em Serviços de Atenção Especializada a Pessoas Vivendo com
HIV/AIDS. Brasília-DF, 2013. Disponível em:
http://www.suvisa.ba.gov.br/sites/default/files/vigilancia_epidemiologica/doencas_transmissiveis/arquivo/2013/05/28/
Manual%20de%20coinfec%C3%A7%C3%A3o%20TB-HIV.pdf

Brasil. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de
doenças infecciosas e parasitárias: guia de bolso – 8. ed. rev. Brasília- DF, 2010. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/doencas_infecciosas_parasitaria_guia_bolso.pdf

Brasil. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de
recomendações para o controle da tuberculose. Brasília- DF, 2011. Disponível em:
http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/TB/mat_tec/manuais/MS11_Manual_Recom.pdf

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Centro de Referência Professor Hélio Fraga. Projeto MSH.
Tuberculose Multirresistente - Guia de Vigilância Epidemiológica – 1ª edição. Rio de Janeiro-RJ, 2007. Disponível em:
http://www5.ensp.fiocruz.br/biblioteca/dados/txt_670024370.pdf

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Programa
Nacional de Controle da Tuberculose. Nota técnica sobre as mudanças no tratamento da tuberculose no Brasil para
adultos e adolescentes – Versão 2. Brasília-DF, 2009. Disponível em:
http://www.saude.rs.gov.br/upload/1339785771_Nota%20T%C3%A9cnica%20sobre%20as%20Mudan%C3%A7as%20no%
20Tratamento%20da%20Tuberculose%20no%20Brasil%20para%20Adultos%20e%20Adolescentes%20-
%20Vers%C3%A3o%202.pdf

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