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PARASITÁRIAS II
Professor MSc Naidiel R. Galon
Parasitas do sistema
circulatório dos ruminantes
Gênero Trypanosoma
• Doença: Tripanossomose / Nagana / Teileriose
• Trypanosoma vivax
• Bovinos, ovinos, caprinos, camelos, equídeos
• Reservatórios: antílopes e girafas
• Trypanosoma theileri
• Bovino
Trypanosoma vivax
Hospedeiros Definitivos Trypanosoma vivax
• HI
Tsé-Tsé (Glossina)
Ciclo de vida Trypanosoma vivax
Ciclo de vida T. vivax (T.
salivarianos)
• O HI se infecta (EPIMASTIGOTA) durante a hematofagia
em um HD contaminado
• T. vivax se desenvolve na probóscide
• HI
Mutuca (Tabanus)
Ciclo de vida Trypanosoma theileri
Ciclo de vida T. theileri (T. estercorários)
• Sais de homídio
Controle
• Tratamento dos positivos ou em massa
• Controle de moscas
Babesiose bovina
• Agente causador do complexo TPB
Babesiose bovina
•Babesia bigemina
•Babesia bovis
• HD
• HI
Ciclo de vida
• No HD a Babesia se multiplica nos eritrócitos
por fissão binária, formando merozoítas
• Possível aborto
• Recuperação lenta
• Possível contaminação de carrapatos
• Perda de peso e de produção leiteira
Diagnóstico
• Anamnese e sinais clínicos geralmente são
suficientes para confirmação.
• Esfregaços sanguíneos corados com Giemsa
permite visualização da babesia (coleta no pico
febril).
• Biópsia cerebral
• Testes sorológicos para detecção de anticorpos
Diagnóstico
• Diferencial de:
• Anaplasmose
• Tripanossomose
• Leptospirose
• Hemoglobinúria bacilar
• Hemobartonelose
• Eperitrozoonose
Tratamento e controle
•Diaceturato de diminazeno
•Imidocarb
•Amicarbalida
•Controle de carrapatos
Anaplasma marginale/centrale
•HD
•Vetores
Patologia
• Lesões ligadas a anemia
• Carcaça e mucosas pálidas e/ou ictéricas
• Esplenomegalia
• Hepatomegalia (com bordas arredondadas)
• Vesícula biliar aumentada e obstruída
• Petéquias cardíacas, pleurais e diafragmáticas
• Hiperplasia de medula óssea
• Glandulas linfoides aumentadas
Patogenia e sinais clínicos
•Febre
•Anemia hemolítica aguda
•Mucosas pálidas ou ictéricas
•Apatia
•Anorexia
Tratamento e controle
•Quinolonas
•Tetraciclinas
•Imidocarb
•Controle de moscas e descarte
de materiais perfurocortantes.
Diferencial na microscopia
Erliquiose
• Ehrlichia bovis
• Índia, Sri Lanka, Oriente médio (Turkia, Irã) e
África.
• Ehrlichia ruminantium
• África, sul do Saara e Caribe.
Doenças parasitárias do Sistema
circulatório dos equinos
Babesia caballi
• Babesiose ou Teileriose (B. equi)
• Hospedeiros intermediários
• Hospedeiros definitivos
Patogenia
•Morte por falência de órgãos
•Anemia
•Edema e icterícia
•Obstrução de capilares dos órgãos por
células parasitadas e parasitas vivos
Patogenia
•Em estase sanguínea
• Degeneração epitelial, anoxia e acúmulo
de compostos tóxicos
• Fragilidade do vaso e extravasamento
perivascular de eritrócitos
• Hemorragia microscópica
• Encubação 6 a 10 dias
Sinais clínicos
•Doença pode ser crônica ou aguda,
quase sempre fatal.
•Rara hemoglobinúria
•Esfregaço sanguíneo
•Sinais clínicos
Patologia
•Esplenomegalia
•Icterícia generalizada
Tratamento
• Dipropionato de imidocarb
Neorickettsia (Ehrlichia) risticii
• Ehrliquiose Monocítica Equina
• Caramujos Heleobia
• Morbidade 26%
• Mortalidade 46% (48h)
Sinais clínicos
•Quadro clínico leve a grave
•Anorexia ou hiporexia
•Diarreia
•Febre
•Desidratação
Patologia
• Macroscopicamente
• Conteúdo fluído (aquoso a mucoso) no cólon maior
e ceco, e áreas de hiperemia com extensão e
distribuição variáveis na mucosa do órgão.
• Microscopicamente
• Todo trato intestinal, há discreto infiltrado inflamatório
mononuclear restrito a mucosa do órgão, caracterizando
uma enterite linfo-histiocitária com predominância de
macrófagos.
•EMERGENCIAL
•Tetraciclinas ou Quinolonas
•Fêmeas com 25 – 30 cm
•Macho com 15 – 25 cm
•Formação de massa enovelada
(conjunto de vermes)
Dirofilária immitis
• HI – mosquitos do gênero Aedes, Anófeles
e Culex
Dirofilária immitis
•HD – cães, raposas e canídeos
silvestres
•Ocasionalmente felinos e humanos
Dirofilária immitis
•Ciclo de vida
• Adultos no coração e vasos sanguíneos
adjacentes > fêmeas liberam microfilárias
no sangue (que vivem vários meses nas
vasos intestinais) > ingeridas pelo mosquito
na hematofagia > desenv. para L³ e
permanência nas peças bucais...
Dirofilária immitis
•Ciclo de vida
•...fêmea faz hematofagia e transmite L3
para o cão > L3 migra para tecidos
subcut. e faz duas mudas (L4>adulto) >
adulto jovem atinge circulação e vai
para coração
Dirofilária immitis
•Período pré-patente mínimo de 6 meses
•Latência pode atingir 5 anos
Dirofilária immitis
•Patogenia
•Diagnóstico
• Sinais clínicos
• Microfilárias no sague (pode não aparecer)
• Geralmente cães adultos
• RX (alterações do VD e Art. Pulmonar)
• Angiografia
Dirofilária immitis
•Patologia
•Endocardite com atração de leucócitos
•Trombose pulmonar
•Tromboembolia e infarto pumonar após
terapia adulticida
Dirofilária immitis
•Patologia
•Vermes mortos causam granulomas
pulmonares
•Glomerulonefropatias – deposição
de complexos imunes.
•Tratamento Dirofilária immitis
•Controle
•Inteiramente medicamentosa
Tratamento cirúrgico
Babesia canis (vogeli)
•HD – cães
•HI – Rhipicephalus sanguineus
Ciclo de vida
• Esporozoítas infectantes do carrapato são
injetados no cão durante alimentação > invasão
de eritrócitos > atinge capilares de órgãos como
baço e fígado (liberação periódica na circulação)
> ingestão pelo carrapato em forma vermiforme
na cavidade corporal, ovários e ovos
• ...
Ciclo de vida
... na muda do carrapato de larva para ninfa
o parasita atinge as glândulas salivares >
atingem o hospedeiro quando o carrapato se
alimenta.
Patogenia
• Gravidade da infecção relacionada com idade,
imunidade e presença de outras infecções
• Disfunção orgânica
•Hospedeiros
Ciclo de vida
Mosca com L3
Mosca deposita
L3 próximo da
boca, a L3 é
deglutida
• Bolsas de pus
• Avulsão dentária parcial
Sinais clínicos
• Larvas na mucosa gástrica
• Inflamação e ulceração
• Anorexia e caquexia
•Sinais clínicos
•Moscas e ovos visíveis
Controle e tratamento
• Controle geralmente ineficiente.