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PESTE SUÍNA AFRICANA

Profa. Alessandra Dias


PSA

PSC
PESTE SUÍNA AFRICANA

FONTE: OIE, 2020


PESTE SUÍNA AFRICANA - PSA
Família Asfarviridae (único membro)
Gênero Asfivirus
DNA, replicação citoplasmática
Envelopado!
Tropismo por macrófagos
Arbovirose (DNA)
ETIOLOGIA
• Estável em pH entre 3 e 9
• Inativado por diversos agentes químicos utilizados nas granjas
• Resistente a baixas temperaturas

• Sensível ao cozimento mas resistente à salga,


defumação, resfriamento e congelamento
• Multiplica em vetores – carrapato do gênero
Ornithodoros
SUSCEPTIBILIDADE
• Suínos selvagens e domésticos

• Espécies africanas: javalis, porcos do mato –


reservatórios

• Carrapatos do gênero Ornithodoros: reservatórios e


vetores biológicos
TRANSMISSÃO
• Direta – sangue, tecidos, secreções e excreções
• Indireta – fômites
• Vetor biológico - carrapato

Ciclo selvagem Ciclo doméstico

África – suínos selvagens Participação do carrapato


subclínicos e carrapato vetor ou contato direto
(carnes e subprodutos)
PATOGENIA
Mucosas de TGI superior, trato
Via oronasal respiratório e linfonodos
regionais
PI= 4 a 19 dias
Multiplicação em linfócitos e
macrófagos nas tonsilas e
linfonodos

Distúrbios hemorrágicos Disseminação linfática e


hematógena para tecidos (febre)

Destruição monócitos,
neutrófilos, linfócitos, plaquetas
SINAIS CLÍNICOS
FORMA HIPERAGUDA

• Morte precoce com manifestação de poucos sinais, quando


ocorre
• Causada por amostras altamente patogênicas
SINAIS CLÍNICOS
FORMA AGUDA
Suíno doméstico: mortalidade até 100%)

• Febre (40.5–42°C), leucopenia e trombocitopenia precoces (48–72


hours)
• Pele avermelhada nas pontas das orelhas, cauda e extremidades e
abdômen
• Anorexia, apatia cianose e incoordenação 24 a 48 horas antes da morte
• Aumento nas frequências cardíaca e respiratória, abortos
• Vômito, diarreia sanguinolenta ou não e descargas nasais (menos
comum)
• Morte (6 a 13 dias, podendo chegar até 20 dias)
• Amostras altamente patogênicas
SINAIS CLÍNICOS
FORMA SUBAGUDA

• Sinais menos intensos


• Febre leve, redução do apetite e depressão
• A doença clínica dura entre 5 e 30 dias
• Aborto
• Morte entre 15 e 45 dias
• Mortalidade pode chegar a 30–70%
• Amostras moderadamente patogênicas
PS
SINAIS CLÍNICOS A

FORMA CRÔNICA

• Variado: perda de peso, picos irregulares de febre, sinais


respiratórios, áreas de necrose na pele, artrite, úlceras renais
crônicas

• Pericardite, aderência pulmonar

• Desenvolve ao longo de 2 a 15 meses/ baixa mortalidade

• Amostras de virulência moderada a baixa


PS
LESÕES A

Forma aguda

Lesões hemorrágicas generalizadas

Forma crônica

Necrose em pulmões e linfonodos


aumentados
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
• Salmonelose septicêmica
• Erisipela
• Pasteurelose aguda
• Estreptococcose (S. suis)
• Doença de Glasser
• Leptospirose
• Aujeszky
• BVD
• PRRS
DIAGNÓSTICO

• Direto
❑ isolamento viral + teste de hemadsorção
❑ teste de anticorpo fluorescente
❑ PCR

• Indireto
❑ ELISA, imunofluorescência indireta, imunoperoxidase
PREVENÇÃO E CONTROLE

• Proibir importação de animais vivos e outros produtos que


não sejam cozidos
• Proibir alimentação de suínos com restos de comida
• Adotar medidas de quarentena e sacrifício de animais
infectados e contatos

Tratamento e vacinação
Dúvidas???
Dúvidas???

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