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AMAZONAS – IFAM
DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE QUÍMICA, AMBIENTE E ALIMENTOS –
DQA
CAMPUS MANAUS CENTRO
CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM QUÍMICA NA FORMA INTEGRADA
COMPONENTE CURRICULAR MICROBIOLOGIA - TÉCNICAS E ANÁLISES
MICROBIOLÓGICAS
Microbiologia da água:
doenças microbianas de
veiculação hídrica
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MARIANA ACHÃO CABRAL
REBECA VOLPE RIEBE
MANAUS/ AM
Setembro - 2022 2
MARIANA ACHÃO CABRAL
REBECA VOLPE RIEBE
MANAUS/ AM
Setembro - 2022 2
Sumário
1. Introduçã o........................................................................................................................................................................ 5
Objetivo Geral.........................................................................................................................................6
Objetivos Específicos..............................................................................................................................6
2. A Amebíase ou Entamoeba histolytica.................................................................................................................. 8
3. A Leptospirose ou Leptospira interrogans....................................................................................................... 10
4. A Có lera ou Vibrio cholerae.................................................................................................................................... 12
5. A Toxoplasmose ou Toxoplasma gondii............................................................................................................ 14
6. Conclusã o....................................................................................................................................................................... 16
7. Referências Bibliográ ficas....................................................................................................................................... 17
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1. Introdução
Justificativa
Objetivo Geral
Objetivos Específicos
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Evidenciar as características de cada patógeno;
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2. A Bronquite
1. Tabagismo;
2. Produtos de Limpeza;
3. Queima orgânica;
4. Gases tóxicos - comumente relacionados à indústria pesada;
5. Poluição.
A bronquite crônica pode ser uma extensão da bronquite aguda, mas assim como
ela, o principal responsável pelo seu agravamento é o cigarro, tanto que é conhecida como
“tosse dos fumantes”. Esse tipo de bronquite pode aumentar o risco de outras infecções
respiratórias, como a pneumonia.
Tratamento
O diagnóstico de bronquite crônica normalmente é feito pelo pneumologista, que avalia os sintomas, o
histórico de saúde e pode realizar exames específicos, como ausculta pulmonar, espirometria, broncoscopia
ou raio X do tórax, por exemplo.
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3. A Leptospirose ou Leptospira interrogans
A leptospirose é uma doença transmitida pela bactéria Leptospira spp. Elas são
bactérias gram-negativas, mas também podem ser gram-positivas por terem associação íntima
da membrana citoplasmática com a parede celular da mureína como a arquitetura do envelope
das mesmas, possuem o formato de espiroquetas, semelhantes ao saca-rolhas, com ganchos
finais e pertencem à ordem Spirochaetales, família Leptospiraceae, gênero Leptospira e têm
espécies saprófitas e patogênicas, além disso, são aeróbias estritas a microaerófilas (só
crescem em pequenas concentrações de oxigênio).
A doença possui sintomas semelhantes ao da gripe comum, tais como febres e
dores de cabeça, mas também pode se
apresentar de forma assintomática. Essa
enfermidade é dividida em duas fases: A
primeira delas é a fase precoce, nesta fase os
sintomas são mais amenos, quando
comparados com os da fase tardia, e incluem
febre, dor de cabeça, dor muscular, falta de
apetite, náuseas/vômitos. A segunda é a fase
tardia e seus sintomas são Síndrome de Weil, tríade de icterícia, insuficiência renal e
hemorragias, Síndrome de hemorragia pulmonar, lesão pulmonar aguda e sangramento
maciço,
Comprometimento pulmonar, tosse seca, dispneia, expectoração hemoptóica,
dentre outros. Em 85% dos casos os enfermos não evoluem para a segunda fase.
Possui um tratamento à base de antibióticos como a Doxiciclina ou Amoxicilina,
quando ela se encontra na fase precoce, entre cinco e sete dias, variando de acordo com a
indicação médica. Para a fase tardia os antibióticos que podem ser ministrados são a
Penicilina cristalina, Penicilina G cristalina, Ampicilina, Ceftriaxona ou Cefotaxima.
Analgésicos e antitérmicos também podem ser utilizados para aliviar outros sintomas, como é
no caso da febre e da dor de cabeça. É importante destacar a procura do médico logo quando
há suspeita, para início do tratamento e prevenção de complicações. A detecção da doença
ocorre com o diagnóstico feito a partir da coleta de sangue, onde deve haver a bactéria ou
anticorpos para a mesma.
Está presente, principalmente, no rim de roedores e sua contaminação ocorre
quando há o contato, de uma região lesionada ou das mucosas, indireto ou direto com uma
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água contaminada com a urina dos mesmos. Aqueles que trabalham com fossas, com solo ou
lixo molhado, ou passam por enchentes estão propensos a contrair a leptospirose. Ressaltando
que cães e gatos podem ser contaminados.
Para prevenir a contaminação por esta doença podem ser estabelecidas medidas
para evitar a proliferação de roedores, em especial os ratos, cuidados com a água, e evitar o
contato com águas e lamas provenientes de enchentes. Além disso, dar o destino certo ao lixo
é um meio de prevenção, pois é evitado que o mesmo pare nas vias e nos rios, desse modo,
poluindo o ambiente e transformando-o em um local que permita a proliferação de doenças
desse tipo. Aos profissionais que atuam na limpeza de fossas, que entram em contato com lixo
ou solo molhado, recomenda-
se o uso de botas e luvas
plásticas.
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4. A Cólera ou Vibrio cholerae
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na reidratação do paciente, por meio de líquidos e solução de sais de reidratação oral (SRO)
dos planos A e B, ou seja, soro. Caso seja uma situação grave utiliza-se fluidos endovenosos,
do plano C, podendo ser necessário o uso de antibióticos, como a Doxiciclina 300mg (dose
única) para adultos.
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5. A Toxoplasmose ou Toxoplasma gondii
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Se uma pessoa tem seu sistema imunológico comprometido, ou tiver um dos
fatores complicadores, seus sintomas
poderão ser mais graves, como
convulsões e encefalite, assim passar
do quadro viral comum e correrão o
risco da infecção contaminar órgãos
importantes, como o coração e o
cérebro. Em gestantes ele pode
representar um risco não só para a
mulher mas também para o bebê,
pois seus cistos podem ser transmitidos para a criança durante a gravidez correndo o risco de
causar problemas ao feto ou até mesmo um aborto. Caso isso ocorra a doença será chamada
de toxoplasmose congênita.
Uma pessoa é diagnosticada com Toxoplasmose através de exames de sangue.
Onde será avaliado se ela possui os anticorpos necessários para combater essa doença. Se a
doença estiver em estágio avançado a tomografia computadorizada e a ressonância magnética
ajudam a descobrir se o cérebro foi ou não afetado.
Como não há um tratamento específico para aqueles com uma imunidade boa,
podem realizar o uso de antibióticos e ácido fólico quando a doença for comprovada através
de testes. O tratamento para as grávidas é muito relativo e os medicamentos devem ser
escolhidos por um médico especialista em toxoplasmose, alguns desses remédios podem ser a
pirimetamina, após o primeiro trimestre de gravidez, e a espiramicina (um antibiótico), para
evitar a transmissão para o feto. Caso a criança seja contaminada antes do nascimento poderá
ser receitado o uso da pirimetamina, sulfadiazina e leucovorina por um ano após o
nascimento. De maneira geral aqueles que desenvolvem os sintomas de toxoplasmose podem
ser tratadas com pirimetamina, sulfadiazina e leucovorina.
Para prevenir a Toxoplasmose basta evitar o consumo de alimentos que você
suspeita não terem sido corretamente higienizados, lavar a mão após o contato com fezes de
gatos bem como sua caixa de areia, realizar o pré-natal, manter a vacinação do seu gato em
dia, tenha higiene pessoal e higiene ao manusear alimentos, consuma água devidamente
tratada e caso haja a suspeita de contaminação realize a fervura por cinco minutos, e procure
limpar as caixas de água.
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6. Conclusão
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7. Referências Bibliográficas
SOUZA, W., and BELFORT JR., R., comp. Toxoplasmose & Toxoplasma gondii
[online]. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2014, 214 p. ISBN: 978-85-7541-571-9.
https://books.scielo.org/id/p2r7v>. Acessado em 20/09/2022.
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REDALYC. Disponível em:
<https://www.redalyc.org/journal/5704/570463739014/html/>. Acessado em 20/09/2022.
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