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FACULDADE PITÁGORAS

Curso: Engenharia Química


Disciplina: Metodologia Científica Período; terceiro (3º) sala 220

ANÁLISE MICROBIOLÓGICA, FÍSICA E QUÍMICA DA ÁGUA DOS


BEBEDOUROS E TORNEIRAS CONSUMIDAS EM UMA MINERADORA DE SÃO LUIS

COMPONENTES DA EQUIPE:

Adriana Freitas Matos


Anizia Furtado Durans
Maxwell Costa Bezerra

São Luís, Novembro de 2015


ANÁLISE MICROBIOLÓGICA, FÍSICA E QUÍMICA DA ÁGUA DOS
BEBEDOUROS E TORNEIRAS CONSUMIDAS EM UMA MINERADORA DE SÃO LUIS

Projeto apresentado à disciplina de Metodologia


Cientifica do Curso de Engenharia Química da
Faculdade Pitágoras para o cumprimento parcial
desta.

Prof.: Maria Emília Miranda Alvares

São Luís, Novembro de 2015

Engenharia Química | Metodologia Cientifica| Projeto de Pesquisa 2


SUMÁRIO

1 Introdução.................................................................................................................... 4

2 Objetivos...................................................................................................................... 6

2.1 Objetivos geral.............................................................................................. 6

2.2 Objetivos especifícos................................................................................... 6

3 Metodologia................................................................................................................... 7

3.1 Coleta de Água.............................................................................................. 9

3.2 Torneira e Bebedouro................................................................................... 9

3.3 Determinação de Turbidez.............................................................................. 9

4 Materiais, Equipamentos e utensílios.......................................................................... 7

4.1 Metódos........................................................................................................ 8

6 Cronograma................................................................................................................... 13

7 Orçamento, local da pesquisa....................................................................................... 14

8 Resultado das Análises................................................................................................. 14

8.1 Discussão...................................................................................................... 19

9 Conclusão...................................................................................................................... 20

10 Referencias Bibliográficas............................................................................................. 21

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1 INTRODUÇÃO

A água é uma substância inorgânica composta e de fundamental importância para


existência dos seres vivos, sendo a constituinte mais abundante da matéria viva chegando a
um percentual médio de 75% desta. Atua como solvente universal dispersando compostos
orgânicos e inorgânicos; indispensável às reações químicas biológicas que se desenvolvem
em soluções; veículo de transporte que faz o intercâmbio das substâncias intra e extracelular;
desempenha um papel de grande relevância como reagente, nas transformações
moleculares, (LOPES,1994;SOARES,1997).
A água circula em nosso planeta continuamente de maneira ininterrupta, através do
ciclo hidrológico. (GARCEZ, 1999). Embora mais de 70% do planeta seja constituído de água,
somente cerca de 3% desta, se encontra disponível para o aproveitamento humano. (ONU,
2003). Além disso, com a explosão industrial, urbana, agrícola e o avanço das ciências
médicas houve contribuição para o aumento populacional que, passaram a consumir mais
água, tornando-a mais escassa, (MARTINS,1995).
Devido à escassez de água esta já foi protagonista de vários conflitos entre muitos países. É
o que aconteceu com Turquia e Iraque pelas águas do Eufrates; Síria, Israel e Jordânia pelas
águas do rio Jordão e entre o Brasil, Argentina e Paraguai, pelas águas do rio Paraná na
geração de energia elétrica.
Além da escassez de água disponível, para agravar mais a situação ela está
mundialmente mal distribuída. Brasil, Rússia e China possuem cerca de 60% do produto.
(PHILIPPI, 2005). Cerca de 11,6% da água doce disponível nos mananciais do planeta, estão
localizados no Brasil, porém assim como acontece mundialmente, esta se distribui nas
regiões de maneira irregular. Enquanto o sudeste brasileiro com 42,65% da população tem a
sua disponibilidade apenas 6% dos recursos hídricos, a região norte do país que, tem apenas
6,98% da população brasileira conta com 68,50% dos mesmos recursos (PHILIPPI, 2005;
MARTINS, 1995).
Nas regiões metropolitanas do país, tanto no nordeste quanto no sul e sudeste, o
problema da água própria para o consumo humano é ainda mais sério, fazendo com que,
cidades ali localizadas, apelem para bacias hidrográficas vizinhas, como é o caso de Recife,
aonde a água vem de Tapacurá; São Paulo que capta 50% da água no sistema Cantareira
distante 50Km da área urbana, e a grande Florianópolis onde 80% da água é capitada no
sistema Cubatão/Pilões distante aproximadamente 30 Km da região urbana, devido a poluição
e contaminação dos mananciais próximos das cidades. (PHILIPPI, 2005; MARTINS, 1995).

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A atividade humana gera resíduos e estes, em contato com o meio ambiente pode
proporcionar efeitos indesejáveis e negativos aos seres vivos. Isto é o que se chama de
poluentes. Dependendo da densidade ou concentração desses no meio ambiente, resulta no
maior ou menor índice de poluição. (BRAGA, 2002). Os poluentes das águas mais comuns
são: os metais (mercúrio), a radioatividade, poluentes orgânicos refratários como é o caso dos
detergentes sintéticos, defensivos agrícolas, petróleo e os poluentes orgânicos
biodegradáveis.(BRAGA, 2002).
A forma como o homem usa e ocupa o solo se reflete diretamente na qualidade da
água que se encontra a sua disposição. (DI BERNARDO et al, 2002).Ao interferir no meio
ambiente, lançando produtos tóxicos o homem vem alterando o meio onde vive,
proporcionando condições ideais para aparecimento de doenças tais como: disenteria bacilar,
cólera, salmonelas, Ancilostomose, Ascaridíase, hepatite infecciosa, poliomielite etc, piorando
consideravelmente sua qualidade de vida. (FILHO,1984; BENENSON 1985; MURRAY, 2000).
Quanto maior for à ineficiência do sistema do abastecimento de água, como coleta de
esgoto, falta de informação e conscientização sobre hábitos higiênicos, maior será a
porcentagem de óbitos obtidos, nos países com essas características, chegando a 70% de
todas as mortes e doenças em todo o mundo, sendo que 2,5 milhões de pessoas morreram
de doenças diarréicas em 1996,(OPAS, 2001, apud PHILIPPI, 2005).
A pesquisa de saneamento básico, realizada no ano 2000 pelo IBGE mostrou que, 98%
dos municípios brasileiros contam com serviço de abastecimento de água, quase 100% com
coleta de lixo, e 52% com coleta de esgoto. No entanto, apenas 20 % oferecem tratamento e
os demais depositam seus resíduos sólidos em lixões. (IBGE, 2000, apud PHILIPPI, 2005).
A água destinada ao consumo humano tem prioridade aos demais usos e como não se
encontra água pura na natureza, esta deve passar por um conjunto de etapas denominado
tratamento de água afim de que possa ser utilizada pelo homem, sem que lhe represente
risco à saúde. Este é feito, nas estações de tratamento de água (ETAS). (PHILIPPI, 2005).
Além do tratamento realizado nas ETAS é necessário fazer periodicamente higienização dos
reservatórios de água, bebedouros, torneiras e outros equipamentos para que impurezas
presentes nestes, não venham a comprometer todo o trabalho de potabilidade realizado na
água que, chegou em boas condições pela rede de distribuição, até as residências, e também
o custo gerado.
Os parâmetros biológicos, físicos e químicos, determinam as características de
potabilidade necessárias para que, a água chegue até a população de uma maneira mais
segura e confiável afim de que, possa ser utilizada no consumo humano. Esses parâmetros

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são regulamentados por normas e/ou padrões definidos em portarias do ministério da saúde.
(RICHTER & NETTO, 1999).
Atento as tais questões que, envolva a saúde pública, o presente trabalho tem por
finalidade analisar parâmetros biológicos, físicos e químicos quanto aos níveis de pH,
turbidez, coliformes totais e coliformes fecais. Dos bebedouros e torneiras de uma mineradora
localizada em São Luís, Maranhão.

2 JUSTIFICATIVA

O objetivo da pesquisa deu-se através do comportamento das pessoas ao usar os


bebedouros disponibilizados para os funcionários da mineradora. Observou-se que parte da
população apresentava hábitos considerados anti-higiênicos, tais como, colocar as torneiras
dentro da boca, ao tomar água.
O objetivo maior desta análise é mostrar à população e em especial aquelas ali
diretamente envolvidas nesse processo que, embora as superfícies desses aparentam
estarem limpas, elas podem conter milhares de bactérias patogênicas e sendo assim
contribuir desse modo para mudanças de hábitos higiênicos.

2.1 Objetivo Geral

Investigar a água dos bebedouros e torneiras de uma mineradora localizada em São


Luís, Maranhão, no seu aspecto microbiológico, físico e químico.

2.2 Objetivos Específicos


 Avaliar através da análise de superfície das torneiras e bebedouro a presença de
bactérias gram-negativas e gram-positivas;
 Verificar a qualidade microbiológica, físico-química da caixa d’água;
 Verificar a qualidade microbiológica, físico-química da água que sai em suas torneiras
e bebedouro, dando prioridade àqueles onde existe maior fluxo de pessoas;
 Comparar os resultados obtidos das análises, físico-química com os parâmetros da
portaria número 518, de 25 de março de 2004 do ministério da saúde;
 Propor sugestões para que venha melhorar a qualidade da água consumida no
estabelecimento e como consequência à qualidade de vida das pessoas envolvidas
nesse processo.

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3 PESQUISA EXPERIMENTAL
Foram realizadas as coletas de superfícies das torneiras e bebedouro para a análise de
percentagem de bactérias gram-negativa e gram-positiva; coleta da água das torneiras,
bebedouro e caixa d`água para realização dos testes, físico-químico (pH e turbidez), e
microbiológicos, (coliformes totais e termo tolerantes).

Materiais, Equipamentos E Utensílios.

Tubos de DBO; swabs; tubos de ensaio; erlenmeyer 250 ml; bureata 25 ml; suporte de bureta;
funil; proveta 100 ml; pipeta volumetrica: 5 ml, 50 ml,10ml,1ml,0,1ml; Turbidímetro; tubos de
amostra de vidro incolor; cronômetro; placa de petri; micropipetas 100L, 1000L; ponterias
de 1000L; tubos de durham; bico de bunsen; termômetros; estufa; espectofotometro;
espátulas metálicas; balança analítica; banho maria; haste de vidro, alça de platina.

TABELA DE EQUIPAMENTOS UTILIZADOS

QUANTIDADE EQUIPAMENTOS USO


7 Tubos de DBO OK
28 Swabs OK
7 Tubos de ensaio OK
1 Erlenmeyer 250 ml OK
1 Bureta 25ml OK
1 Suporte de bureta OK
1 Funil OK
1 Proveta 100ml OK
1 Pipeta volumetrica: 5ml OK
1 Pipeta volumetrica 50ml OK
1 Pipeta volumetrica 10ml OK
1 Pipeta volumetrica 1ml OK
1 Pipeta volumetrica 0,1ml OK
1 Turbidímetro OK
1 Tubo de amostra de vidro incolor OK
1 Cronômetro OK
11 Placa de petri OK
1 Micropipetas 100ml OK
1 Bico de Bunsen OK
1 Estufa OK
1 Espectofotometro OK
1 Balança analítica OK
1 Haste de vidro OK

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Reagentes
Tiossulfato de sódio 10%; ortolidina 0,1%; solução de amido; solução de Kl; água destilada;
Solução de HCl; lactose verde brilhante; caldo lauril sulfato triptose (LST); caldo de lactose;
agar PCA; caldo E.C; corante zircônico-ácido; solução de arsenito de sódio; reagente e
zircônico-spands álcool 70%. Solução de fluoreto solução de spands.

Procedimentos
Fazendo uma visita no local, verificou-se que a área analisada (ETE), dispõe de 25
torneiras, 2 bebedouros e 4 caixas d’água. A caixa d’água a ser analisada fica próximo aos
banheiros das meninas, localizada sobre o forro; o bebedouro, no corredor principal. A
torneira (A) será da cozinha; a torneira (B) será do banheiro das meninas; a torneira (C) dos
banheiros dos meninos; as torneiras (D e E) serão aquelas localizadas no espaço coberto,
localizado perto do refeitório. Será analisados essas torneiras e bebedouro,pois, se localizam
em locais onde há maior número de pessoas que tramitam na estação.
Os parâmetros biológicos, físico-químicos a serem analisados serão: cloro, pH, cor, flúor,
turbidez e coliformes fecais.
A intenção é de realizar 4 amostras de cada local escolhido, proporcionando 28
análises, pois, do conjunto universo escolheu-se 5 torneiras, 1caixa d’água e 1 bebedouro,
resultando em 7 locais.
Para coletar as amostras de água em cada local, tanto para análise microbiológica
como para as análises físico-químicas, pretende-se utilizar frascos de DBO, com capacidade
de 250 ml, que deverão ser previamente autoclavados com 8 gotas de solução de tiossulfato
de sódio a 10%. Após a coleta do material, este deverá ser levado ao laboratório de
microbiologia da própria estação de tratamento, onde se pretende fazer todas as análises em
menos de 24horas.
Para a análise de superfície das torneiras comuns e da torneira do bebedouro, serão
usadas swabs e água peptonada, que será colocado dentro de tubos de ensaio estes
autoclavados. Como será feita a análise de superfície de 5 torneiras comuns e 1 torneira do
bebedouro, serão utilizados 6 swabs e 6 tubos contendo contendo água peptonada. Nesta
análise observará se há presença de Streptococcus pyogenes, já que esta bactéria se
encontra com maior freqüência na região oral dos indivíduos.

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3.1 Coletas de Água da Caixa da Água
Para a coleta de água da caixa, serão utilizados frascos de DBO, com capacidade de
250 ml. Esses frascos serão previamente autoclavados com 8 gotas de solução de tiossulfato
de sódio a 10%, que serão abertos rapidamente, tendo o cuidado de remover a tampa e a
cobertura conjuntamente, não deixando-se que a tampa toque em qualquer superfície.
Os recipientes serão mergulhados com o auxílio de um cordão estéril, evitando a coleta
da água junto às paredes da caixa da água. Será efetuado o enchimento até proximadamente
200 ml. Não será lavado o frasco em hipótese alguma. Fechando-se o frasco imediatamente
após a coleta, onde será fixado bem o material protetor ao redor do gargalo do frasco.

3.2 Torneiras e Bebedouro


Para as torneiras comuns e a do bebedouro, serão utilizados um tubo de DBO, para
cada uma com capacidade de 250 ml e este previamente autoclavado, com 8 gotas de
tiossulfato de sódio a 10% dentro de um saco plástico esterilizado.
A assepsia das torneiras nos locais da coleta será realizada com álcool 70%,
ulverizando-as por dentro e por fora e em seguida flambado-as. Para coletar a água das
torneiras será assim procedido: abrir-se-ão as torneiras e se deixará escorrer a água por
aproximadamente 2 minutos. Em seguida coleta-se a mesma enchendo o tubo de DBO. O
mesmo procedimento será usado para a água vinda do bebedouro. Para a coleta de
superfície serão usados swabs, e tubos contendo água peptonada (uma para cada torneira
acima citada). Se determinará a cada torneira uma área de 3 x 10 cm, ou seja 30 cm 2, isto
será feito com uma fita métrica que, depois de ser circundado a torneira, se achará a medida
de 3cm de largura por 10cm de comprimento. Far-se-á o esfregaço com o swab e será
transferido para o tubo de ensaio contendo água peptonada. Em seguida será fechado o tubo
de ensaio ficando pronto para ser analisado. Para a coleta de superfície das torneiras, não
serão esterilizadas as mesmas.

3.3 Determinação Da Turbidez


A determinação da turbidez pelo método nefelométrico, é adotado nas atividades de
controle de poluição da água e de verificação do parâmetro físico nas águas consideradas
potáveis.
O método é baseado na comparação da intensidade de luz espalhada pela amostra em
condições definidas, com a intensidade da luz espalhada por uma suspensão considerada
padrão. Quanto maior a intensidade da luz espalhada maior será turbidez da amostra

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analisada. O turbidímetro é o aparelho utilizado para a leitura, este aparelho é constituído de
um nefelômetro, sendo a turbidez expressa em unidades nefelométricas de turbidez (UNT).
Com a suspensão padrão de turbidez de 40 UNT, utilizando água destilada como diluente,
realizará as diluições desejadas.
A Calibração do aparelho será de acordo com as instruções do fabricante e medirá os
padrões no turbidímetro, cobrindo todas as faixas de interesse e será preparado curvas de
calibração dentro do interesse das amostras. (MACEDO;2001).

Turbidez Menor Que 40 Unidades


Agitará bem as amostras a fim de dispersar os sólidos. Após o desaparecimento das
bolhas de ar, colocará a amostra no turbidímetro. (MACEDO;2001).

Turbidez Maior Que 40 Unidades


Diluir a amostra com um ou mais volumes de água isenta de turbidez, de modo que, as
leituras estejam dentro da faixa desejada. (MACÊDO; 2001).

4 pH- Potencial hidrogênio iônico


O aparelho será ligado deixando-o em aquecimento durante 20 minutos; em seguida o
eletrodo será lavado com água destilada enxugando-o com papel macio, conforme orientação
do fabricante. (Manual Prático de Análise de Água, 2006; Macedo, 2001). As amostras serão
levadas ao aparelho sempre lavando o eletrodo com água destilada e posteriormente
enxugando-o com papel macio, após a medida do pH de cada amostra. (Manual Prático de
Análise de Água, 2006; Macedo, 2001).
O pH é um parâmetro muito importante, pois, indica a acidez ou basicidade das
soluções. Através dele podemos ter noção da qualidade de dejetos industriais lançados na
água (Macedo, 2001).

5 Coliformes Totais (Técnica Dos Tubos Múltiplos)


Serão preparadas séries de três contendo caldo lactose verde brilhante bile (VBB),
sendo a primeira série com concentração dupla e as demais de concentração simples.
Inoculará 10 ml da amostra (sem diluição=10 o) na primeira série, 1ml na segunda série 0,1mL
na terceira série, Incubará a série de tubos a 32 oC por 24 a 48 horas.
Deverá ser realizado o plaqueamento de 1ml da amostra de água em meio Plate Count
Agar (PCA).

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Esta técnica se baseia na distribuição binomial empregando-se diluições até a extinção, para
tal utilizam-se tubos de fermentação e pelos resultados positivos (crescimento e formação de
gás) e negativos estimula-se a densidade da população de coliformes.
O método de tubos múltiplos resulta em um número mais provável (NMP) que é
estimativa do número de coliformes. (MACÊDO; 2001).

5.1 Teste Presuntivo


Possuem a função de avaliar a presença de microorganismos fermentadores de
lactose, especialmente os grupos coliformes. Nesta fase irão ser recuperadas as células
estressadas por tratamentos térmicos, pelo congelamento ou outro motivo qualquer. O teste
se baseia na utilização de meio de cultura rico em nutrientes, que facilita o rápido crescimento
dos microrganismos. O meio contém lauril sulfato que inibe consideravelmente o crescimento
da flora acompanhante. O meio utilizado é o caldo lauril sulfato triptose (Caldo LST),
(MACEDO; 2001).

5.2 Teste Confirmativo (Coliformes Totais).


Irá ser utilizado o Caldo Verde Brilhante Lactose Bile 2%, preparado conforme
especificação do fabricante, que contém dois inibidores (Bile e Verde Brilhante) do
crescimento da microflora acompanhante, especialmente bactérias gram positivas, e a
lactose, como único carboidrato. Assim, a produção de gás nos tubos, nas condições do teste,
indica que houve desenvolvimento de bactérias gram negativas que fermentaram lactose,
características do grupo coliforme, sendo observada a produção de gás no interior dos tubos
de fermentação (tubos de Durham), (MACÊDO; 2001).

5.3 Padrão de referência


Segundo Portaria de no 2.914, de 29 de Dezembro 2011, do M.S. (Brasil,2001) no
capitulo V, o Padrão de Potabilidade, no Art. 27, a água potável deve estar em conformidade
com o padrão microbiológico conforme a Tabela 1, a seguir.

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Quadro 1: Padrão Microbiológico De Potabilidade Da Água Para Consumo Humano

Parâmetro Vmp

Água Para Consumo Humano


Escherichia coli ou coliformes Ausência em 100 ml
termotolerantes

Água na saída do tratamento

Coliformes totais Ausência em 100 ml

Água tratada no sistema de distribuição (reservatórios e rede)

Escherichia coli ou coliformes Ausência em 100 ml


termotolerantes
Coliformes totais Sistemas que analisam 40 ou mais
amostras por mês:
Ausência em 100 ml em 95% das
amostras examinadas no mês;
Sistemas que analisam menos de
40 amostras por mês:
Apenas uma amostra poderá
apresentar mensalmente resultado
positivo em 100 ml.

5.4 Confirmação
Para cada tubo de caldo E.C ou VBB incubado será semeado tubos correspondentes
com caldo triptona. Incubar a 44,5 oC por 24 horas. Após a incubação adicionará a cada tubo
0,2 a 0,3 ml do reativo de Kovacs.
O resultado deve ser considerado positivo quando houver desenvolvimento e um anel
vermelho escuro na superfície do líquido (presença de indol).
Para confirmação da técnica VRB-MG, gotejar sobre as colônias com fluorescência
azul claro 10-20L de reativo de Kovacs. Uma coloração vermelha após 2-10 segundos
indica a formação de indol, (MACÊDO; 2001).
Para a interpretação das análises foram utilizadas as informações contidas no Quadro 1 do
Número Mais Provável anexado abaixo.

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6 Cronograma

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES DO PROJETO DE PESQUISA

QUA QUI SEX SAB SEG

Delegação da atividade| 04.11.2015


Maria Emilia Miranda

Pesquisa Documental 05.11.2015

Solicitação de 05.11.2015
autorização para
pesquisa de campo
Autorização|Liberação 06.11.2015
Uso de equipamentos
Testes Microbiológicos 06.11.2015

Testes Físicos e 06.11.2015


Químicos

Reunião de Equipe 07.11.2015

Análises Conclusivas 09.11.2015

Entrega do projeto de 11.11.2015


pesquisa

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7. Orçamento, Local da pesquisa e participantes.
7.1 As matérias utilizadas para análise da água gerarão um custo de R$586,60(quinhentos
e oitenta e seis reais). Financiado pela gerencia de Infraestrutura da mineradora, liberado o
uso dos equipamentos e materiais pela gestão de serviços de operação de sistemas de
captação, armazenamento, tratamento e distribuição de água subterrânea, superficial e
recuperada.
7.2 As analises foram feitas no laboratório da Estação de tratamento de água e operação dos
sistemas de armazenamento e tratamento de efluentes sanitários, oleosos e químicos na unidade
da mineradora localizada em São Luís, Maranhão.
7.3 Para que os demais membros da equipe pudessem acompanhar os método aplicados na
análise das amostras coletadas nos bebedouros da unidade da mineradora, solicitou-se junto a
gerencia de segurança pela gestora da unidade o acesso dos componentes Maxwell Bezerra e
Adriana Freitas, já que a colaboradora Anizia Durans, faz parte da equipe de fiscalização da gestão
de recursos hídricos da empresa mencionada. Os componentes estiveram sua entrada liberada na
sexta-feira para acompanhar apenas as analises das amostras, uma vez que as coletas foram
feitas fora do laboratório da estação.

8. Referencias
Ao analisar as superfícies, utilizando-se as Placas de petr obteve-se os valores de
bactérias expresso no Quadro 3.
Foto das Análises

Análise de pH- potencial hidrogênio Análise de turbidez

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Quadro 3 - Contagem de bactérias da superfície por cm2.

TA( Torneira A) 1,0.103

TB ( Torneira B) 4,7.106

TC ( Torneira C) 2,5.103

TD ( Torneira D) 6,0.105

TE ( Torneira E) 4,2.104

Bebedouro 1,2.103

Quadro 4 Percentagem de bactérias gram-negativa e gram-positiva nas


Torneiras
TRONEIRAS|BEBEDOURO BACTÉRIAS %

TA;TB1;TD Bactérias gram-negativa 42,8

TB2, TC, TE, Bebedouro Bactérias gram-positiva 57,1

Em relação à caixa d`água analisada observou-se que a mesma é constituída de


amianto incluindo sua tampa, onde mesmo fechada resta ainda frestas por onde entram
determinados insetos. Observou-se também que no fundo da mesma se encontrava uma leve
camada de partículas. Sua localização é de difícil acesso, estando ela próximo ao telhado,
onde em dias de sol a temperatura se torna muita elevada. Em torno desta destaca-se ainda a
localização de madeiras próprias da construção dificultando ainda mais sua limpeza.
Como resultado da análise de água a mesma demonstrou positividade para coliformes. Porém
com ausência de coliformes totais e termotolerantes para 100ml de água.
Ao se determinar UFC/ml da água pelo método PCA-ágar se obteve resultados distintos para
as diferentes semanas como visualizado no Quadro 5.

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Quadro 5 - UFC da água através do meio PCA-ágar

1ª 2ª 3ª 4ª
AMOSTRA AMOSTRA AMOSTRA AMOSTRA
07.11.15 07.11.15 09.11.15 09.11.15
10:00HS 15:00HS 10:00HS 15:00HS

TA ( Torneira A) 24 UFC/ml 1 UFC/ml 17 UFC/ml 23 UFC/m

TB ( Torneira B) 28 UFC/ml 3 UFC/ml 9 UFC/ml 42 UFC/ml

TC ( Torneira C) 2 UFC/ml 1 UFC/ml 65 UFC/ml 32 UFC/ml

TD ( Torneira D) 5 UFC/ml 2 UFC/ml 25 UFC/ml 20 UFC/ml

TE ( Torneira E) 21 UFC/ml 1 UFC/ml 8 UFC/ml 27 UFC/ml

BEBEDOURO 8 UFC/ml 2 UFC/ml 68 UFC/ml 65 UFC/ml

Os resultados para a turbidez e ao pH das amostras avaliadas encontram-se expressos


no quadro 6 e 7.

Quadro 6 – Resultado das analises de PH

1ª 2ª 3ª 4ª
AMOSTRA AMOSTRA AMOSTRA AMOSTRA
07.11.15 07.11.15 09.11.15 09.11.15
10:00HS 15:00HS 10:00HS 15:00HS

TA ( Torneira A) 7,02 6,5 6,95 6,76

TB ( Torneira B) 6,98 7,04 6,88 6,95

TC ( Torneira C) 6,96 7,27 7,47 7,15

TD ( Torneira D) 7,35 7,23 7,07 7,12

TE ( Torneira E) 7,5 7,23 7,18 7,20

BEBEDOURO 7,05 7,11 6,90 7,08

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Quadro 7 – Resultado das analises de Turbidez

1ª 2ª 3ª 4ª
AMOSTRA AMOSTRA AMOSTRA AMOSTRA
07.11.15 07.11.15 09.11.15 09.11.15
10:00HS 15:00HS 10:00HS 15:00HS

TA ( Torneira A) 2,54 0,98 2,81 1,42

TB ( Torneira B) 0,61 1,37 1,40 1,90

TC ( Torneira C) 2,56 1,70 0,60 2,35

TD ( Torneira D) 2,70 1,78 0,55 2,78

TE ( Torneira E) 3,78 1,28 0,47 1,84

BEBEDOURO 2,02 1,51 0,95 1,45

8.1 DISCUSSÃO
No teste de superfície foi encontrado à percentagem de bactérias gram-negativa e
gram-positiva. Nas torneiras A, B e D foram encontrada um percentual de 42,8% de bactérias
gram-negativa onde as mesmas são compostas por uma única camada de peptideoglicana,
espaço periplasmico, membrana externa, conteúdo de lipopolissacarídeo, que lhes confere a
propriedade de patogenicidade, conteúdo de lipídeos e lipoproteínas, possuem flagelos,
apresentam principalmente endotoxinas e são altamente sensíveis à estreptomicina, ao
cloranfenicol e à tetraciclina. A virulência destes microorganismos varia muito entre as
espécies, dentre estas destaca-se:
A Klebsiella sp se divide em dois grupos: K. pneumoniae e a K. oxytoca. A primeira causa
infecção do trato urinário e bacteremia, especialmente em pacientes hospitalizados; a
segunda causa a peneumonia lombar necrotizante em indivíduos, envolvido com alcoolismo,
diabete ou doença pulmonar obstrutiva crônica 13,14.
A Enterobacter sp se divide em duas espécies: E. cloacae e E. aerogenes. Estão
relacionadas com infecções do trato urinário e infecções hospitalares. Distribui-se
amplamente em humanos, animais, água, esgoto e solo . A espécie de Serratia sp que mais
está envolvida com infecções em seres humanos é a S. marcescens, que podem causar
infecções extra-intestinais, no trato respiratório inferior e urinário 13,14.
A torneira B se destaca por ter apresentado positividade tanto pra bactérias gram-
negativa quanto para bactérias gram-positiva. Já as torneiras B, C, E e bebedouro deram um

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percentual de 57,1% para bactérias gram-positiva estas são compostas por múltiplas
camadas de peptidioglicano, ácido teicóicos, apresentam estrutura flagelar, produzem toxinas
principalmente exotoxinas, são resistente à ruptura física e também por ruptura da parede
celular por lisozimas, são altamente sensíveis à penicilina e às sulfonamidas, apresentam
sensibilidade a detergentes aniônicos e resistência à azida sódica e ao ressecamento. Dentre
as espécies de bactérias gram-positivas mais importante que podem causar danos
patológicos estão: Sthaphylococcus aureus e Sthaphylococcus saprophyticus.
O primeiro produz muitas toxinas que aumenta o poder de infecção da bactéria. Podem
causar infecções de cortes cirúrgicos e possui uma habilidade muito grande em desenvolver
resistência aos antibióticos como a penicilina. O mesmo também produz uma enterotoxina
que causa vômitos e náuseas. Muito comum nas intoxicações alimentares. São encontradas
nas secreções nasais e sobre a pele. A segunda espécie o S. saprophyticus está relacionado
com infecções no trato urinário, especial cistite em mulheres 13,14.
Em relação aos testes microbiológicos analisados na água observou-se formação de
unidades formadoras de colônias em meio PCA-ágar em todas as amostras e locais
pesquisados, apresentando significativas variações, principalmente na segunda semana. A
explicação mais provável está relacionada com o meio PCA-ágar, onde se presume que o
mesmo se encontrava numa temperatura superior ao ideal, danificando parte da flora
bacteriana. Mesmo assim todos os testes ficaram dentro dos padrões aceitáveis da portaria
que determina o valor máximo de 500UFC/ml 12.
Observando o Quadro 2 os números de coliformes se encontram dentro dos padrões
aceitáveis. Sendo que houve ausência de coliformes totais e termotolerantes em 100ml de
água. Este resultado vem de encontro com as análises feitas pelo SAMAE, onde os
resultados deram também ausência para coliformes totais e termotolerantes em todas as
amostras por eles analisadas, embora as análises fossem feitas em dias diferentes.
O termo coliforme inclui não somente a Escherichia coli, mas também outros
organismos que tem o mesmo habitat. Porém, esta habita exclusivamente o intestino grosso
sendo utilizada como indicador de contaminação fecal 15,16, e segundo Macedo17, (2004) a
Escherichia coli é causadora de gastroenterite. A ausência de coliformes termotolerantes na
água sob a ótica bacteriológica permite dizer que, a mesma é potável, pois esta implica em
maior resistência em meio aquático, em relação às demais bactérias patogênicas intestinais.
Entretanto a presença dos mesmos, em meio aquático indica poluição fecal e possível
existência de microorganismos patogênicos potencialmente causadores de doenças
intestinais, tendo como veículo de transmissão várias fontes tais como: água e insetos. 10

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Quanto maior for à ineficiência do sistema do abastecimento de água, coleta de
esgotos falta de informação e conscientização sobre hábitos higiênicos, maior será a
porcentagem de óbitos obtidos. Nos países com essa característica cerca de um quarto dos
4,8 bilhões de pessoas no mundo continua sem acesso a fontes de água adequadas,
enquanto metade deste total não está servida por serviços apropriados de saneamento.
Ocorrem, no mundo, 4 bilhões de casos de diarréia por ano, com 2,2 milhões de mortes, a
maioria entre crianças de até cinco anos. Água segura, higiene e saneamento adequados
podem reduzir de um quarto a um terço os casos de doenças diarréicas 18.
Os resultados obtidos do pH ficaram dentro dos limites permitidos pela portaria do
Ministério da Saúde, que define valores normais entre 6,0 a 9,5, com relação aos resultados
do SAMAE esses ficaram entre 6,82 a 7,83, dando maior credibilidade aos resultados obtidos
no laboratório da UNESC, embora realizadosem dias diferentes. Este parâmetro é muito
importante, pois, indica a acidez ou basicidade das soluções. Através dele pode-se ter noção
da qualidade de dejetos industriais lançados na água. Em condições de pH baixo as águas
tendem a ser corrosivas, pois a acidez ataca metais, superfícies de cimento e amianto. Às
águas com pH alto são básicas, provocando muitas vezes incrustações nos matérias que
entre em contato com ela17.
A presença de Bactérias, argilas, planquitons em suspensão na água leva partículas
em suspensão e alteram a penetração da luz provocando a sua difusão e absorção, sendo
este fato conhecido como turbidez 17. Os valores encontrados ficaram dentro do aceitável pela
portaria que define normais valores entre 0 à 5UT e quando comparado aos resultados
obtidos pelo SAMAE, que variaram entre 0,87 a 2,2 UT, embora realizados em dias
diferentes, verificou-se a concordância entre os valores.

9 CONCLUSÃO

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Embora, a Mineradora, tenha sua própria estação de tratamento, denominada ETA, foi
importante a realização dessa pesquisa, para a comparação dos parâmetros estabelecidos
ministério da saúde. A água consumida nas areas, após passar pela tubulação, caixas d`água
e torneiras, uma vez que essa pesquisa tenha sido realizada, apenas como forma de
confrontar os dados informados pela empresa responsável pelas análises. Já que a empresa
mencionada acima, segue todos os parâmetros legais. Ficou evidente que os padrões
analisados estão de acordo com a portaria citada acima, ou seja, a água se encontra
adequada para o consumo humano no seu aspecto físico-químico e microbiológico
pesquisados.
Mesmo estando dentro do resultado esperado, recomenda-se que sejam feitas
algumas alterações tais como a retirada das caixas de água localizada em cima do forro do
prédio administrativo da base de operadores, colocando-as, num local de fácil acesso para
limpa-las; substituir as caixas de água de amianto por caixas de PVC, embora estudos
realizados não comprovem o desenvolvimento de doenças quando se refere a amianto e
água, conscientizar a população que usufrui esse espaço para, adotar hábitos higiênicos
adequados, uma vez que foi observado que parte dessa população põe a torneira dentro da
boca, ao tomar água. Ressaltar também a importância de se lavar as mãos quando for
manipular as torneiras, uma vez que elas são as maiores fontes de contaminação das
mesmas ; usar utensílios descartáveis ao tomar água, sempre que possível e por fim,
incentivar os supervisores responsáveis pela estação da importância de se fazer
periodicamente a lavagem das caixas, filtros dos bebedouros e limpeza das torneiras.
Destaca-se que durante as coletas para as análises, o funcionário responsável pela limpeza
desses utensílios mencionou ciência e operacionalização das práticas de higiene impostas
pelo ministério da saúde. Os resultados das avaliações físico-químicas e de observação se
fez necessário, pois desta forma pode-se assegurar que em relação a potabilidade da água
disponível para consumo, dos funcionários ou quaisquer pessoas que dela usufruir, poderão
estar seguros em relação a problemática oriunda a falta de controle de tratamento. Por outro
lado, a conscientização do uso correto de torneiras e bebedouros para a coleta da água para
consumo deve ser realizada, uma vez que se observou um percentual de bactérias (gram-
negativas) e (gram-positivas) possivelmente patogênicas, mesmo que de forma subjetiva, em
suas superfícies.

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REFÊRENCIAS

1. Aguiar C, Lima V, Epoglou A. Higienização e Potabilidade da Água: a Água como Tema


Gerador de Conceitos, Em Extensão , Uberlândia, V.7, 2012

2. Sônia L. Biologia Volume Único. São Paulo: Editora Saraiva, 2008

3. Soares JL. Biologia. São Paulo: Editora Scipione, 2008

4. Braga B. Introdução à Engenharia Ambiental. São Paulo: Prentice Hall, 2002

5. Sá LL, Jesus IM, Santos EO, et al. Qualidade microbiológica da água para consumo
humano em duas áreas contempladas com intervenções de saneamento - Belém do Pará,
Brasil. Epidemiol. Serv. Saúde v.14, n.3 Brasília set. 2005

6. Philippi, J. A.; Pelicioni, M. Educação Ambiental e Sustentabilidade. Barueri, SP: Manole,


2005.

7. Richter CA, Netto JM. Tratamento de água: Tecnologia atualizada. São Paulo: Editora
Edgar Blucher Ltda,1999

8. Itep - Instituto De Tecnologia De Pernambuco. Instrução de Trabalho Coleta de


Água para Análise Microbiológicas. Disponível em: <http://www.ITEP.br>.

9. Funasa - Fundação Nacional de Saúde. Manual Prático de Análise de Água.


Disponível em: <http://www.funasa.gov.br>.

10. Macêdo JÁ. Águas & Águas. São Paulo; editora Varela, 2001

11. Brasil – Ministério da Saúde. Portaria MS n. 2.914, de 12 de Dezembro de 2011.

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