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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

GABRIEL HENRIQUE TOZZI DA SILVA / RA: N342BC-0


MARCO ANTONIO DE SOUZA BARBOSA / RA: D77FBE-0

ESTUDO E ANÁLISE SOBRE ESTAÇÔES DE TRATAMENTO DE AGUA E ESGOTO

CAMPINAS
2021
MARCO ANTONIO DE SOUZA BARBOSA

GABRIEL HENRIQUE TIOZZI DA SILVA

ESTUDO E ANÁLISE SOBRE ESTAÇOES DE TRATAMENTO DE AGUA E ESGOTO

Trabalho de APS para o curso de engenharia civil, 8º semestre,


apresentado à Universidade Paulista – UNIP.

Orientador: Prof.ª Dr.ª Djanira Aparecida Temporim

CAMPINAS
2021
RESUMO
O saneamento básico no brasil e no mundo, mesmo que demonstre uma
grande evolução tecnológica ao longo dos anos, ainda é um assunto que precisa ser
encarado com maior seriedade. Seu estudo se torna imprescindível na qualificação
do profissional de engenharia civil, cuja abrangência deve-se alinhar entre
conhecimentos teóricos e práticos. Este trabalho tem como finalidade analisar as
principais características de uma ETAE, assim como os impactos sociais e
financeiros no mundo todo, causados pela falta de tratamento da água e esgoto. O
trabalho está dividido em três capítulos. O primeiro capítulo introduz brevemente
conceitos básicos para compreensão do assunto abordado e define os objetivos
gerais do trabalho. Ainda no primeiro capítulo constitui-se da descrição da
metodologia empregada no desenvolvimento do trabalho. O Segundo capitulo
descreve os maiores desafios encontrados pelo brasil neste setor. Continuando no
capitulo pode-se encontrar a comparação entre um país desenvolvido e um em
desenvolvimento no quesito saneamento. O terceiro capitulo trata da análise dos
dados coletados diante de um estudo de caso, apresenta também os cálculos
determinados para esta situação.

Palavras Chave: Tratamento; Água; Esgoto.


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO............................................................................... 5
1.1 Objetivo Geral....................................................................5
1.2 Objetivo Especifico..............................................................5
1.3 Metodologia........................................................................5
2 Os desafios do setor de saneamento no Brasil...............................
...............................6
2.1 Comparativo entre país desenvolvido e em desenvolvimento na
área de saneamento..............................................................10
2.2 Marco Legal do Saneamento – Lei N° 14.026...............................
...............................13
3 Calculo de Vazão e Dimensionamento da cidade Campinas –
SP...............................16
4 REFERÊNCIAS..............................................................20
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1 INTRODUÇÃO
O saneamento é por definição, um conjunto de medidas que tornam uma área
limpa, habitável e oferece condições adequadas de vida para a população. Este
recurso quando é feito de maneira precária, acarreta em severas consequências na
qualidade de vida de toda uma sociedade. O governo, alinhado com a população,
tem o dever de tratar este assunto de uma maneira rigida. Ao usarmos de exemplo
países desenvolvidos como Japão e Suiça, podemos observar que há um grande
investimento em tecnologias voltadas para o tratamento de Água e Esgoto, pois
entendem que é uma questão indispensável para uma boa qualidade de vida.

1.1 Objetivo Geral

Esta pesquisa tem como objetivo geral analisar as características e os


impactos causados pelo setor de saneamento no brasil e no mundo

1.2 Objetivo Especifico

Comparar o tratamento realizado e também as tecnologias utilizadas por


países desenvolvidos, em relação a países em desenvolvimento neste mesmo
quesito. Com fins de obter uma maior compreensão sobre o assunto abordado.
Analisar os desafios enfrentados pelo brasil no setor de saneamento e
compreender o quão importante a lei nº 14.026 foi para a mudança na tratativa do
assunto no país.

1.3 Metodologia
Utilizou-se para este trabalho o conhecimento adquirido em aulas da
disciplina Sistema de Tratamento de Água e Esgoto, ministradas pela Professora
Dra. Maria Alice Amado Gouveia Venturini e e Professora Djanira Aparecida
Temporim, registrado através de material acadêmico, anotações, apostilas e livros
indicados.
Consultou-se diversos sites, onde foram obtidos dados sobre os tratamentos
utilizados, tecnologias usadas no processo, impactos sociais e projetos públicos do
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assunto, estes dados serviram como base para a analise realizada nesta pesquisa.

2 Os desafios do setor de saneamento no Brasil

O sistema de tratamento de água é muito importante para a implantação do


saneamento básico no Brasil e diversos outros países, com o sistema tratando uns
dos veículos mais importante de necessidade básica, a água, é de extrema
importância a utilização sustentável de todo o sistema que envolve água,
consumidor, esgoto e por fim meio ambiente, tendo assim um sistema saudável e
limpo.
O meio urbano é sempre ligado a beiras de rios onde possam captar a água,
fazer a distribuição, o tratamento do esgoto coletado e devolve para o natureza, isso
seria nas melhores das situações já que nas zonas rurais fica muito difícil de estimar
o saneamento através de ações governamentais, estimasse que no brasil, com a
falta de verbas o sistema de tratamento de agua e esgoto é regular na maioria dos
estados, já em outros estados não tem agua potável para a população, afetando não
só a saúde como a economia. De acordo com o Instituto Trata Brasil, quase 35
milhões de brasileiros não tem acesso a água potável e cerca de 100 milhões não
tem seu esgoto coletado no país (Radio Agência Nacional).

O Brasil ainda não trata metade dos esgotos que gera, o que representa jogar na
natureza, todos os dias, mais de cinco mil piscinas olímpicas de esgotos sem tratamento, como
explica o presidente do Instituto Trata Brasil, Édison Carlos. (Leandro Martins, Radio Agência
Nacional – Brasília – DF)

A falta do saneamento básico o país geral impactos grandes na natureza e


afetando a saúde e a economia local, ao entender da situação foram feitos
levantamentos sobre o que dificulta a implantação e a aplicação das redes de
tratamento água e esgoto (Radio Agência Nacional)
A ETA (estação de tratamento de agua) faz a coleta da agua para a
distribuição, ao realizar o procedimento fazendo assim a análise da agua, alguns
deles são o PH e a dureza da mesma, além de microorganismos presentes como
bactérias, fungos, vírus e protozoários; após a distribuição nas ETE (estação de
tratamento de esgoto) é chegada a agua poluída, ao ser devolvida a natureza são
feitas alguns procedimentos umas vez que coletou deve ser devolvida a natureza a
agua limpa, são denominados de floculação, decantação, desinfecção, fluoretação,
filtros e mistura dos compostos químicos (CAESB).
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A iniciativa de montar uma STAE (sistema de tratamento de água e esgoto)


deve ser localizada e bem dimensionada para a distribuição da matéria e a sua
captação, são localizadas perto de corpos hídricos, nos corpos d’agua tem
legislações, leis para assegurar de possíveis distúrbios ambientais, uma delas é a lei
das águas (Lei nº 9.433/1997) se baseia em seis princípios fundamentais: (SNIRH)
1. A água é um bem de domínio público.
2. É um recurso natural limitado, dotados de valor econômico.
3. Em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o
consumo humano e a dessedentação de animais.

4. A gestão dos recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso


múltiplos das águas.
5. A bacia hidrográfica é a unidade territorial para a implementação da
Política Nacional de Recursos Hídricos e para a atuação do Sistema
Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos.
6. A gestação dos recursos hídricos deve ser descentralizada e contar
com a participação do poder público, dos usuários e das comunidades
A implantação da lei de uma forma de gestão decentralizada, democrática e
participativa, foi criada a SINGREH (Sistema Nacional de gerenciamentos de
Recursos Hídricos) sistema que ajuda os setores nacional, estadual e as bacias
hidrográficas, a ANA (agência nacional de água) e os órgãos gestores de recursos
hídricos estaduais são responsáveis pela fiscalização dos serviços de saneamento
no que corresponde ao uso dos mananciais de abastecimento e à poluição dos
corpos hídricos (SNIRH).
Os órgãos responsáveis seguem uma norma de responsabilidade de acordo
com os decretos e leis estabelecidos, como o decreto 10755/77; lei 9433/97, o
decreto visa o enquadramento dos corpos de água receptores na classificação:
1. Classe especial: Águas destinadas ao abastecimento doméstico
previa com simples desinfecção.
2. Classe 1: Águas destinadas ao abastecimento doméstico após
tratamento simples. (Filtro e Cloro)
3. Classe 2: Águas destinadas ao abastecimento doméstico após
tratamento convencional. (ETA completa).
4. Classe 3: Águas destinadas ao consumo humano após tratamento
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convencional;
5. Classe 4: Águas a navegação; harmonia paisagística; e aos usos
menos exigentes.

As características das classes 3 e 4 mais encontradas em leitos de rios, são


feitas análises de DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio), pH (Potencial
Hidrogeniônico), OD (Oxigênio Dissolvido), e Turbidez (Transparência da água).
A DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio), é a quantidade de oxigênio
consumido na degradação da matéria orgânica no meio aquático por processos
biológicos, sujeitos a exposição da água na natureza, grandes quantidades de
matérias orgânicas utilizam grandes quantidades de oxigênio, assim, quanto maior o
grau de poluição, maior a DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio) menos O²
(Oxigênio) na água. Na natureza existe um dos processos de Autodepuração, no
qual cargas poluidoras, de origem orgânicas, lançadas em um corpo d’água são
neutralizados, nos processos de cascatas onde a declividade do solo vai filtrando,
elevando o nível de O² presente na água (CAESB).
O pH medido de 0 a 14, sendo mais próximo de 0 muito ácido, mais próximo
de 14 muito básico, em fluidos, principalmente quando levamos em consideração ao
abastecimento da população, é de estrema importância a verificação dela na
entrada, distribuição e saída na ETAE (Estação de Tratamento de Água e Esgoto), o
pH ideal da agua para a estação é entre 6,0 e 9,5, considerada neutra ótima para
consumo, com alterações do pH podendo afetar a distribuição da mesma, na
ocasião de der o pH mais ácido, há corrosão na tubulação e nos equipamentos da
ETA (Estação de Tratamento de Agua); o pH mais básico ocorre a incrustações na
tubulação. Na natureza temos as chuvas acidas com o pH menor que 5,6, afetando
florestas e estruturas de concreto armado expostos, a pré-alcalinização é feita na
entrada da ETA (Estação de Tratamento de Água), neutralizando o pH ácido
presente na água, com Carbono e Cal; a pós-alcalinização na saída da ETA
(Estação de Tratamento de Água), visando o pH básico, evitando a corrosão ou a
incrustação das tubulações; uma forma de correção do pH da água distribuída para
a população. A lei da portaria MS n.º 2914/2011 decreta o intervalo de pH para a
águas de abastecimento é estabelecido entre 6,5 e 9,5, este parâmetro objetiva
minimizar os problemas de incrustação e corrosão das redes de distribuição
(Tratamento de Água).
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A passagem de luz através do líquido, denominado de turbidez, é um dos


fatores que influencia na qualidade da água coletada, mostra o quanto dejetos ao
longo do caminho, carrega em seus corpos d’agua é particularmente alta em regiões
com solos erosivas, onde a precipitação pluviométrica pode carregar partículas de
argila, site, algas, organismos microscópios, areia, fragmentos de rochas e óxidos
metálicos do solo, para saber a turbidez é necessário fazer um estudo em campo ou
laboratório, ferramentas e máquinas necessárias mostram o quanto ela está turva.
Grande parte das águas de rios brasileiros é naturalmente turva em decorrência das
características geológicas das bacias de drenagem, ocorrência de altos índice
pluviométricos e uso de práticas agrícolas, muitas vezes inadequadas.
Consequência da turbidez excessiva no meio ambiente é a diminuição da passagem
de luz, havendo uma redução da fotossíntese dos organismos (algas, vegetação
submersa e fitoplâncton).
Para avaliar esses parâmetros existem legislações especificas Portaria n.º
2914/11 do Ministério da Saúde, o espelhamento de luz produzido no líquido seque
parâmetros expressado como Unidade Nefelometria de Turbidez (NTU –
Nephelometric Turbidity Unity) (Émilin CS Engenheira Ambiental).
FUNASA (Fundação Nacional de Saúde) em seu “Manual de Controle de
Qualidade de Água pata Técnicos que Trabalham com ETAS” (2015):
A turbidez é um dos parâmetros de qualidade para avaliação das características físicas
da água bruta e da água tratada. O valor máximo permitido para água tratada é de 1 NTU
(unidade nefelometria de turbidez) na saída das estações de tratamento de água e 5 NTU em
qualquer ponto da rede de distribuição.

Dureza do líquido coletados em corpos d’agua se dá pela grande


concentração de minerais presentes, quanto maior os íons de minerais dissolvidos
maior a dureza, um desafio paras as Estacoes de Tratamentos de Água, dificultando
o processo de limpeza, afetando as tubulações com incrustações (Émilin CS
Engenheira Ambiental).
O tratamento da água dentro das ETAS passa por processos que muda o
elemento que não são prejudiciais à saúde, atravessando por resinas catiônicas
para que os compostos se reorganizem (Émilin CS Engenheira Ambiental).
Nas Estações de Tratamento de Água e Esgoto devem levar em
considerações todos os fatores para ser implantados, de forma que seja eficiente,
sem desperdício, sem afetar o meio ambiente, seguindo as normas e legislações e
decretos visando o melhor para a saúde da população, tecnologias e inovações são
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cruciais para o aprimoramento nas ETAEs podendo chegar o saneamento básico


para todos o país.

2.1 Comparativo entre país desenvolvido e em desenvolvimento na área


de saneamento

A suíça, considerada por muitos pioneira, é também exemplo quando se fala


sobre o saneamento. Mas nem sempre foi assim, até 1950 o país despejava o
esgoto, sendo ele industrial ou caseiro, diretamente em seus lagos e rios, os
tornando inaptos para espaços de lazer na época. Estima-se que até o ano de 1960
apenas 15% da população estava ligada a rede de tratamento de águas. (Amman,
Kathrin. Junho, 2017)
Esta situação só começou a ser transformada após uma epidemia da doença
“Tifo”, ocasionada em 1963 em uma famosa estação de esqui de Zermatt, cidade
localizada no sul da suíça. O governo, depois de certa pressão popular, decidiu
então subvencionar a construção de estações de tratamento de agua e esgoto nos
municípios. A iniciativa popular sempre agiu com grande influência nos projetos de
saneamento do país, que se tornou uma exigência legal no ano de 1971. (Amman,
Kathrin. Junho, 2017)
Em 2005, 34 anos após o tratamento de águas residuais se tornar obrigatório
no pais, a porcentagem da população suíça que estava conectada a uma ETA já
contabilizava cerca dos 97%. Atualmente, essa porcentagem aumentou para
expressivos 99,5%, além de contar com uma rede de canalização contendo 130 mil
quilômetros, onde encontram em toda sua extensão, cerca de 800 estações de
tratamento em funcionamento. (Amman, Kathrin. Junho, 2017)
A “ARA Berna”, Localizada em Berna, capital da suíça. É considerada por
muitos, a maior estação de tratamento de água e esgoto da europa. Tratando de
forma eficiente cerca de 90 milhões de litros de água cinzenta por dia, esta estação
além de eliminar os resíduos, conta com tecnologias que conseguem reaproveitar a
lama residual, utilizando-a na produção de biogás que acaba sendo aproveitado
para suprir a necessidade de Energia da cidade. Essa energia reutilizável na maioria
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das vezes é voltada para o movimento dos transportes públicos de berna, entre
outras utilizações. (Versatille, 2019)
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Nos tempos atuais, a suíça continua promovendo novas tecnologias para que
essa água seja limpa cada vez com mais eficiência, um grande exemplo disso é o
investimento em projetos acadêmicos voltados para o meio ambiente. Desenvolvida
por cientistas da ETH Zurich, renomada universidade suíça, a BAMBi é uma estação
móvel de tratamento de água que aposta em soluções baseadas nas membranas de
biofilme, formando assim uma barreira de organismos vivos. (Redação Globo, 2018).
Trazendo essa perspectiva para o Brasil, que é considerado um país que
ainda tem muito a se desenvolver quando se trata de saneamento, vários fatores
contribuem para que o acesso a água tratada não seja um direito concedido a todos
os habitantes. Não contamos com tantas políticas públicas diretamente voltadas
para o meio ambiente, as leis, de certa forma não chegam a ser tão severas contra a
poluição nas industrias, além de o investimento não chegar a 1/3 quando comparado
a países que dominam este ranking. (Eco Response, 2020)
Porém, mesmo que de forma lenta, o país segue em desenvolvimento e conta
com aumentos nas porcentagens desse setor. Em 2011, cerca de 82,44% da
população teria acesso a esse direito, já em 2018 este índice passou para 83,6%.
Os indicadores de população com acesso á rede de esgoto, nos mostram que de
2011 a 2018 houve um aumento de 5,1%, passando de 48,1% para 53,2%.
(Velasco, Clara. 2020)
Em contrapartida, o que cresceu de forma esporádica, foi o desperdício de
água no brasil. Segundo o estudo realizado pelo Instituto Trata Brasil em parceira
com a water.org, já é o terceiro ano consecutivo em que o país demonstra
crescimento nesta porcentagem. Apresentando notáveis 38,5% em 2018, o ano mais
recente com dados disponibilizados, este desperdício de água reutilizável se torna
uma grande questão a ser resolvida. (Velasco, Clara. 2020)
Podemos ressaltar que a infraestrutura sucateada, em conjunto com fraudes,
erros de leitura em hidrômetros e outros problemas, seguem sendo apontadas como
principais barreiras para que esta reutilização seja cada vez mais eficiente. Ainda no
ano de 2018, foi contabilizada uma perda de 6,5 milhões de metros cúbicos de água,
ocasionando em prejuízos econômicos que chegaram em cerca de 12 bilhões de
reais, mesma quantia de recursos que foi investida em saneamento básico durante
todo o ano. (Velasco, Clara. 2020)
Entre as ETA’s que estão ativas no brasil, a Guandu é considerada a maior
em produção contínua. Sendo responsável por cerca de 80% do abastecimento de
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água potável da região metropolitana do Rio de Janeiro, a ETA Guandu, é


controlada pela Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro
(CEDAE). (CEDAE, 2018)
A água que chega em guandu é barrenta e turva, este barro pode ser
chamado também de sedimentos. Para que se torne apta pro consumo humano, são
exigidos uma grande quantidade de produtos químicos. Segundo a CEDAE, são
utilizados cerca de 140 toneladas de sulfato de alumínio, 30 toneladas de cloreto
férrico, 15 toneladas de cloro, entre outros produtos por dia. (CEDAE, 2018)
A captação desta água é feita pelo rio Guandu, mais precisamente após 43km
de percurso, no município de Nova Iguaçu. Após essa captação, a adução de agua
bruta é dada por gravidade, através de túneis com 270m de extensão, até chegar
aos canais desarenadores. Nestes canais a agua sofre uma significativa redução de
velocidade, provocando assim a sedimentação das partículas mais pesadas,
principalmente areia. (CEDAE, 2018).
Após esse processo, a água flui para os poços de sucção das elevatórias de
água bruta, com mais um sistema de gradeamento para proteção das bombas.
Através destes poços, a água é elevada cerca de 15m, tendo assim energia
suficiente para chegar a ETA. O tratamento na estação de tratamento de água
Guandu é completo, contando com coagulação química, floculação, decantação,
filtração, desinfecção, correção de pH e até mesmo a fluoretação, etapa que auxilia
no combate a cárie. (CEDAE, 2018).
Os principais fatores que determinam o sucesso e a eficiência do saneamento
de um país, seguem sendo, investimento em novas tecnologias e infraestutura de
qualidade, alinhado com o comprometimento populacional e também politicas
públicas voltadas para questões ambientais. Essas características tratadas de forma
séria, são o que diferem países desenvolvidos dos em desenvolvimento neste ramo.
(Augusto de Sousa, Ana Cristina. 2019)
O Brasil, mesmo que venha apresentando uma melhora significativa quando o
assunto é saneamento básico para a população, deve aprender com os bons
exemplos que são dados por países como a Suiça e o Japão, líderes nas
porcentagens apresentadas por institutos de pesquisa. (Augusto de Sousa, Ana
Cristina. 2019)
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2.2 Marco Legal do Saneamento – Lei N° 14.026

No Brasil se atuasse sobre o saneamento básico, onde envolve a agua e


esgoto tratado, os lixões nas grandes cidades, esse envolvimento desses elementos
ocasiona em descasos com a população, piorando a qualidade de vida, dificultando
e tendo gastos em outros setores como na saúde, estimasse que o acesso a agua
potável nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, 90% (noventa porcento) da
população tem agua tratada, no Nordeste o índice é de 74% (setenta e quadro
porcento), no Norte 57% (cinquenta e sete porcento) (TV Senado, 2020).
O acesso a rede de esgoto é ainda mais precário, no Sudeste cerca de 79%
(setenta e nove porcento) chega o acesso as pessoas, no Centro-Oeste 52%
(cinquenta e dois porcento), no Sul 45% (quarenta e cinco porcento) tem o acesso
ao serviço, já na região Nordeste 28% (vinte e oito porcento), já no Norte apenas
10,50% (dez e meio porcento) (TV Senado, 2020).
A lei 14.026 de 2020 é revisada e atuada em um período em que se passa
uma crise mundial, no ano de 2019 tivemos o impacto na saúde onde o vírus Covid-
19 contamina o ser humano, após a contaminação o vírus afeta o sistema
respiratório, causando vários sintomas graves, podendo ocasionar a morte do
indivíduo, a contaminação é transmitida via aéreas, a crise gerada em questão ao
vírus, proporcionou fechamentos dos mercados de exportação e importação, ou
seja, o trafico de mercadorias, o tráfico de pessoas, interna e externa dos países
visando a diminuição dos contaminantes do vírus (Ministério da Saúde, Conselho
nacional de saúde. 2020).
O cenário pandêmico gerou gastos econômicos na estrutura dos países, no
Brasil foi levantado assuntos, projetos, que ajudaria a amenizar os números da
população buscando o serviço do SUS (Sistema Único de Saúde), ou seja, revisar
projetos e leis onde impacta diretamente na saúde pública (Ministério da Saúde,
Conselho nacional de saúde. 2020).
O Marco Legal do Saneamento Básico Lei N° 14.026 de 2020 atualiza e
altera leis que estavam em vigor, leis que eram de um senário antigo onde não havia
projetos sobre o saneamento na nos anos de 1930, em 1974 foi criado um plano no
saneamento onde iria ditar planos, o Planasa, o Plano Nacional de Saneamento,
criado no governo militar, passa-se a investir no saneamento, uma forma de
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financiar empresas nas cidades de grande, médio e pequeno porte, na atuação da


distribuição da agua (Professor Juliano Heinen), a Lei N°9984, de 17 de julho 2000,
teve a seguinte atribuição da Agência Nacional de Água e Saneamento Básico
(ANA), para ditar e fiscalizar a qualidade da agua distribuída, descartada, coletada,
no polos de saneamento.
 “A Lei nº 10.768, de 19 de novembro de 2003, para alterar o nome e as
atribuições do cargo de Especialista em Recursos Hídricos, a Lei nº 11.107, de 6 de
abril de 2005, para vedar a prestação por contrato de programa dos serviços
públicos de que trata o art. 175 da Constituição Federal, a Lei nº 11.445, de 5 de
janeiro de 2007, para aprimorar as condições estruturais do saneamento básico no
País, a Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, para tratar dos prazos para a
disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, a Lei nº 13.089, de 12 de
janeiro de 2015 (Estatuto da Metrópole), para estender seu âmbito de aplicação às
microrregiões, e a Lei nº 13.529, de 4 de dezembro de 2017, para autorizar a União
a participar de fundo com a finalidade exclusiva de financiar serviços técnicos
especializados.” (Presidência da República Secretária-geral, 2020).
A atuação da Agência Nacional da Água (ANA), cita uma normalização no
setor, uniformidade, maior segurança política, fazendo assim um investimento em
tecnologias intencionada na adequação dos novos parâmetros atribuídos,
regulamentos de referências a fins de amenizar o sistema de regras desnexas,
tendo assim uma fiscalização dos órgãos governamentais.
A nova lei do saneamento básico aprovada pelo Senado, é uma tentativa de
garantir que toda a população tenha em casa água tratada e coleta de esgoto, os
especialistas calculam um investimento próximo aos 500 bilhões de reais nos anos
seguintes, com esperança de atingir os objetos debatidos entre os governadores,
por isso a lei cria condições para atrair o capitão privado.
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A principal mudança é aumentar a concorrência no setor, passa a ser


obrigatória a abertura de licitação, quando estados e municípios contratarem
serviços de saneamento, o processo deve ter a participação de empresas públicas e
privadas, no setor de atuação estado e privado, atualmente (ano de 2021), 94%
(noventa e quadro porcento) das cidades são atendidas por estatais, e apenas 6%
(seis porcento) por empresas privadas, os acordos já firmados com estatais podendo
estender os contratados renovados, antes do ano de 2023, por mais 30 (trinta) anos
desde que cumpram metas sugeridos pelo órgão regulatório atuante, a ANA,
ampliando fornecimento de água para 99% (noventa e nove porcento) da população,
e no tratamento do esgoto para 90% (noventa porcento) (TV Senado, 2020).
No projeto do saneamento também estende os prazos para o fim dos lixões a
céu aberto, estimasse que até 2024 cidades, capitais, e metrópoles, não pratiquem
esse meio, a fins de melhorar o sistema de reciclagem e melhor descarte dos
resíduos combatendo doenças, ajudando na qualidade de vida da população local,
diminuindo poluição indevida no meio ambiente (TV Senado, 2020).
O marco regulatório do saneamento projeta em um auxilio na implementação
de privatização de pequenas cidades, onde o investimento é grande e o retorno
baixo, estimasse que a cada 1 (um) real investido, gera um retorno de 2,54 (dois e
cinquenta e quatro) reais em outros setores, como o setor da saúde, para as
empresas o retorno é a longo prazo, para amenizar e aumentar o interesse
comercial, existira blocos de atuações da empresa, onde o investidor ira atribuir em
vários municípios do blocos, empresas estatais ou privadas, podem se reunir em
consórcios, fazendo assim um licenciamento conjunto. A vencedora, publica ou
privada, atuaria em todas as cidades do bloco. (Agência Senado, 2020)
“É um importante projeto, que pode reduzir as desigualdades. Saneamento é
saúde. Esse assunto está represado há pelo menos três décadas em nosso país”
Outras tarifas estão atribuídas a serviço de asseio urbano, ou seja, poda de
arvores, varrição de ruas e limpeza de drenagem de água da chuva, serão cobrados.
A cobrança indevida ou ausência, vao ser considerado renuncia de receita e o
impacto orçamentário devera ser demonstrado, podendo haver concessões do
serviço prestado (Agencia Senado, 2020).
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3 Calculo de Vazão e Dimensionamento da cidade Campinas – SP

A cidade Campinas terá um sistema de abastecimento conforme


esquematizado na figura 1 (Um). Sua população futura, para fins de projeto, foi
estimada 380000 habitantes.

Figura 1 - Sistema de abastecimento da cidade


de campinas

Para os cálculos de vazão e o dimensionamento, expressas em litros por


segundo, dos diferentes trechos de canalização, admitindo os seguintes dados:
 Cambuí tem 28% (vinte e oito porcento) da população de campinas e consumo per
capita de 300L/hab. Dia,
 Nova Campinas tem 18% (dezoito porcento) da população e consumo per capita de
300L/Hab. Dia,
 Sousas tem 10% (Dez porcentos) da população e consumo per capita de 250L/Hab.
Dia,
 Jardim do Trevo tem 44% (quarenta e quadro porcento) da população e consumo
per capita de 200 L/Hab. Dia,
 Industria I consumo de 250000 L/dia,
 Indústria ll utiliza um reservatório de 15000 m3.

No cálculo foi utilizado os seguintes dados:


 Coeficiente de variação diária (K1=1.25)
 Coeficiente de variação horária (K2=1.50)
 Água necessária para a lavagem dos filtros da ETA (3%) do volume tratado.
 Velocidade adotada (4.50 metros por segundo)

Sabendo-se que a variação do consumo adotado para a cidade de Campinas


é como a indicada no quadro, na intenção de achar o volume do reservatório R2
admitindo:

Industria 2 –
Q ind= 150000 m3/dia ou Q ind= 0.173 m3/segundo
(Q ind – Vazão da água).

Equação 1:
4∗Q
D=√
π∗V
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D= Diâmetro do tubo para a passagem da água,


Q= Vazão da água,
Π= 3,14,
V= Velocidade,
Usando a Equação 1 na indústria ll:

4∗0.173
D=√
π∗4,50

D= 0,058 metros ou 58 milímetros.

Industria 1:

Q Ind= 250000 m3 por dia ou 2,89 m3 por segundo.

Usando a Equação 1:
4∗2.89
D=√
π∗4.50

D= 0.25 metros ou 250 milímetros.

No trecho 3 na figura 1 é utilizado a vazão da seguinte forma:

Q3= Qind 1 + Qind 2


Q3= 0.173 + 2.89
Q3= 3.063 m3 por segundo

Q3 = vazão da água no tracho 3,


Q ind 1 = vazão da indústria 1,
Q ind 2 = vazão da indústria 2,

Pegando a equação 1:

4∗3.063
D=√
π∗4.50

D= 0.247 metros ou 247 mm

No Jardim do trevo indicado na figura 1:


Pcl (população)= 167200 Habitantes

Equação 2:
q∗k 1∗k 2∗P
Q=
86400
Q= Vazão da água,
q= consumo per capita
P= população

Usando a equação 2 no Jardim do Trevo:


19

200∗1.50∗1.25∗167200
Q=
86400
Q= 725694 Litros por segundo ou 0.725 m3 por secundo.
Utilizando a equação 1:
4∗0.725
D=√
π∗4.50
D= 0.120 metros ou 150 milímetros

No trecho 5 da figura 1, para o dimensionamento foi utilizado a equação 1.


Q4
Q5= + IND 1 + IND 2
K2
0.725
Q5= + 2.89 + 0.173
1.50
Q5= 3.54 metros por segundo.
Q5= Vazão da água no trecho 5,
Q4= vazão da água no trecho 4,
K2= coeficiente 2
Ind 1 = vazão da água na indústria l,
Ind 2 = vazão da água na indústria 2,

Utilizando a equação 1:
4∗2.54
D=√
π∗4.50
D=0.260 metros ou 300 milímetros.

No Cambuí indicado na Figura 1 foi utilizado os seguintes procedimentos:


PS (População)= 106400 habitantes.
Usando a equação 2:
300∗1.25∗1.50∗106400
Q=
86400
Q=0.6927 metros por segundo
Usando a equação 1:
4∗0.6927
D=√
π∗4.50
D= 0.117 metros ou 150 milímetros.
Em Nova Campinas foram os seguintes procedimentos:
Ps (população)= 68400 habitantes.
Equação 2:
350∗1.25∗1.50∗68400
Q=
86400
Q= 0.519 metros por segundo.
Equação 1:
4∗0.519
D=√
π∗4.50
D= 0.101 metros ou 100 milímetros.

Para o trecho 9 da figura 1 foram utilizados os seguintes procedimentos:


Q cam Qinc
Q9= +
K2 K2
20

0.69 0.519
Q9= +
1.50 1.50
Q9= 0.806 metros por segundo.
Q9= vazão da água no trecho 9.
Q camb = vazão da água Cambuí,
Equação 1:
4∗0.806
D=√
π∗4.50
D=0.127 metros ou 150 milímetros.

Em Souzas para os dimensionamentos foram utilizados os seguintes


procedimentos:
Ps (População)= 38000 habitantes.
Equação 2:
250∗1.25∗1.50∗38000
Q=
86400
Q= 0.206 metros por segundo.
Equação 1:
4∗0.206
D=√
π∗4.50
D 0.064 metros ou 100 milímetros.
No trecho 10 na figura 1 foram utilizados para o dimensionamento os
seguintes procedimentos:
Q10= Q9+Q5+Q6
Q10= 0.806+3.54+0.206
Q10= 4.552 metros por segundo.
Q10= vazão da água no trecho 10,
Q9= vazão da água no trecho 9,
Q5= vazão da água no trecho 5,
Q6= vazão da água no trecho 6,
Equação 1:
4∗4.552
D=√
π∗4.50
D= 0.301 metros ou 300 milímetros.
21

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4 REFERÊNCIAS

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https://www.cedae.com.br/portals/0/livreto_guandu.pdf. Acesso em: 28 out. 2021.
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Brasil se encontra nele. Disponível em:
https://www.ecoresponse.com.br/blog//noticia-interna/entenda-o-indice-de-
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2021.
G1 GLOBO. Raio X do saneamento no Brasil: 16% não têm água tratada e
47% não têm acesso à rede de esgoto. Disponível em:
https://g1.globo.com/economia/noticia/2020/06/24/raio-x-do-saneamento-no-brasil-
16percent-nao-tem-agua-tratada-e-47percent-nao-tem-acesso-a-rede-de-
esgoto.ghtml. Acesso em: 29 out. 2021.
REVISTA PEQUENAS EMPRESAS GRANDES NEGOCIOS. Cientistas
suíços criam estação móvel de tratamento de água. Disponível em:
https://revistapegn.globo.com/Negocios/noticia/2018/10/cientistas-suicos-criam-
estacao-de-tratamento-de-agua-sustentavel.html. Acesso em: 28 out. 2021.
SOUSA, A. C. A. D; GOMES, Joyker Peçanha. Desafios para o investimento
público em saneamento no Brasil: Challenges for public investment in sanitation in
Brazil. Scielo, Scielo, v. 1, n. 1, p. 1-43, jul./2020. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/sdeb/a/MNDsn7Dk8DPrTwwSJBWVRGJ/?lang=pt. Acesso
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Disponível em: https://www.swissinfo.ch/por/a-su%C3%AD%C3%A7a-foi-uma-
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SWISSINFO. No passado era arriscado nadar nos lagos e rios da Suíça.
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mundo pode economizar plantando florestas. Disponível em:
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