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Graduando em Engenharia Civil. Centro Universitário UNIFACEX. E-mail: josetamires@gmail.com.
2
Graduando em Engenharia Civil. Centro Universitário UNIFACEX. E-mail: fagnnerd2@gmail.com.
3
Mestre. Professor do Curso de Engenharia Civil do Centro Universitário UNIFACEX. E-mail:
hugoeustaquio@unifacex.edu.br.
Abstract: Among the multiple uses of water bodies, the launching and dilution of
effluents deserve attention and adequate monitoring by the management bodies, through
the monitoring of effluents and the impact on the water quality of the receiving body.
The dilution capacity of a receiving body should consider the initial conditions of water
quality and the variation of the hydrological regime, preventing the release of pollutant
loads that exceed its capacity of self-purification. Thus, the establishment of
environmental policies and standards is necessary to define criteria for discharge sites
and the level of treatment
required to ensure that the environmental impacts of the disposal of these treated
effluents do not compromise the quality of water resources. and the population affected
by the treatment plant (characterization of the area), as well as the positive
environmental aspects and their impacts on the watershed of the municipality of Espírito
Santo / RN.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
A palavra esgoto costuma ser usada para definir tanto a tubulação condutora das
águas servidas as comunidades como, também, o próprio liquido que flui por essas
canalizações. Esse termo é usado para caracterizar os efluentes provenientes de diversas
modalidades do uso de águas (CHAGAS, 2000).
Segundo a NBR 9648 (ABNT, 1986) esgoto sanitário é o despejo líquido
constituído de esgotos doméstico e industrial, água de infiltração e a contribuição
pluvial parasitária. Ainda segundo a mesma norma, esgoto doméstico é o despejo
líquido resultante do uso da água para higiene e necessidades fisiológicas humanas;
esgoto industrial é o despejo líquido resultante dos processos industriais, respeitados os
padrões de lançamento estabelecidos; água de infiltração é toda água proveniente do
subsolo, indesejável ao sistema separador e que penetra nas canalizações; contribuição
pluvial parasitária é a parcela do deflúvio superficial inevitavelmente absorvida pela
rede de esgoto sanitário.
O lançamento de efluentes líquidos não tratados, provenientes das indústrias e
esgotos sanitários, em rios, lagos e córregos provocam um sério desequilíbrio no
ecossistema aquático. O esgoto doméstico, por exemplo, consome oxigênio em seu
processo de decomposição, causando a mortalidade de peixes. Os nutrientes (fósforo e
nitrogênio) presentes nesses despejos, quando em altas concentrações, ainda causam a
proliferação excessiva de algas, o que também desequilibra o ecossistema local.
Segundo Von Sperling (1996), o esgoto sanitário é formado por esgoto doméstico,
águas de infiltração e despejos industriais, sendo que, aproximadamente, 99,9% é
constituído de água. O restante, 0,1%, é a fração que inclui sólidos orgânicos e
inorgânicos, suspensos e dissolvidos, bem como os microrganismos. (ver Figura 1).
Para que o processo anaeróbio proporcione uma boa eficiência, é necessário que se
observe a relação entre os microrganismos participantes do processo e as condições
ambientais necessárias ao seu desenvolvimento. As principais condições ambientais que
devem ser controladas para o desenvolvimento da degradação anaeróbia são o pH, a
temperatura, entre outros (PONTES, 2003).
Estes três fatores ambientais estão inteiramente relacionados entre si, sendo
igualmente importantes para o controle e a operação adequada dos processos
anaeróbios. O controle de pH é de grande importância nos reatores anaeróbios, atuando
no sentido de eliminar o risco de inibição das Archaeas metanogênicas, onde segundo
Pinto (1995) a alcalinidade do sistema deve ser suficiente para manter o pH dentro da
faixa considerada ótima, entre 6.6 e 7,4.
Temperatura
Efluente clarificado;
Efluente com baixa concentração de matéria orgânica;
Não necessita de consumo de energia;
Remoção significativa da matéria orgânica dissolvida;
Baixa produção de lodo;
Presta-se para disposição do solo;
Resiste bem ás variações de vazão afluente;
Não exigem grandes alturas ou escavações profundas;
Construção e operação simples;
Não necessita de lodo inoculador;
Não necessita de recirculação de lodo;
Liberdade de projeto em termos de configurações e dimensões.
As desvantagens dos filtros anaeróbios são o efluente rico em sais minerais, com
grande quantidade de microrganismos patogênicos, há risco de obstrução dos
interstícios (entupimento ou colmatação do leito) e o volume grande devido ao espaço
ocupado pelo meio suporte.
2.5.2 Meio suporte do filtro anaeróbico
III – Atuar como uma barreira física, evitando que os sólidos sejam carreados para fora
do sistema de tratamento;
3 METODOLOGIA
REFERÊNCIAS