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Belo Horizonte
2024
Resumo
Assim como o título, o resumo e o abstract do seu trabalho é a porta de entrada para
o leitor, além de dar uma visão geral do seu trabalho, deve despertar o interesse do mesmo.
Como o resumo e abstract possui uma quantidade de texto limitada, muitas pessoas tem
dificuldade em elaborar um texto conciso e interessante. Desta forma, vamos apresentar
uma técnica para facilitar a elaboração do resumo e o abstract que consiste em dividi-los
em cinco partes: contexto, objetivo, método, resultados e conclusão. Para mais informações
acesse nosso post sobre Abstract: https://blog.fastformat.co/5-passos-resumo-e-o-abstract/
Palavras-chave: Abstract. Resumo. ABNT.
Lista de tabelas
1. Introdução
2. Objetivo
3. Metodologia
4. Diagnóstico
4.1. Diagnóstico Técnico
4.1.1. Estação de Tratamento de Água
4.1.2. Esgotamento Sanitário
4.1.3. Usina de Triagem e Compostagem
4.1.4. JMN Mineração
4.1.5. Fazenda Campestre
4.1.6. Fazenda do Rosário
4.2. Diagnóstico Social
4.2.1. Abordagem dos aspectos sociais relacionados ao saneamento básico e meio
ambiente
4.2.1.1. Abastecimento de água
4.2.1.2. Esgotamento sanitário
4.2.1.3. Gerenciamento de resíduos domésticos
4.2.1.4. Problemas ambientais
4.2.2. Abordagem dos aspectos sociais relacionados à saúde, educação, segurança,
transporte, comércio e lazer
4.2.2.1. Saúde
4.2.2.2. Educação
4.2.2.3. Segurança
4.2.2.4. Transporte
4.2.2.5. Estabelecimentos Comerciais
4.2.2.6. Lazer
5. Análise Documental
6. Propostas de Ações Futuras
6.1. Ações Técnicas
6.2. Ações Sociais
7. Conclusão
8. Quadro-Resumo
9. Referências Bibliográficas
10. Apêndice
10.1. Análise Crítica dos Formulários
11. Anexos
1. Introdução
● Breve contextualização do município (história), localização (mapa), população,
economia, cultura…
2. Objetivo
● Objetivo do relatório
3. Metodologia
● Mencionar a metodologia utilizada: diagnóstico participativo, visitas técnicas e análise
documental
4. Diagnóstico
4.1. Diagnóstico Técnico
Figura x- A figura (a) representa a Calha Parshall e a figura (b) os tanques da ETA.
(c) (d)
Fonte: Sistema Estadual de Meio Ambiente Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM).
Um elevado índice de ferro dissolvido em um rio pode acarretar em consequências
graves para o ecossistema aquático, tais como a morte de organismos, eutrofização,
sedimentação excessiva e turvação da água. Por outro lado, a presença significativa de
Escherichia coli (E. coli) indica uma contaminação fecal, representando sérios riscos à saúde
pública, incluindo doenças gastrointestinais e infecções. Ademais, a contaminação demanda
restrições ao uso recreativo da água, devido ao perigo de exposição à contaminação.
Essa análise revela a crítica situação do tratamento do esgoto no município,
destacando a urgente necessidade de melhorias e investimentos para o adequado tratamento
dos efluentes gerados. É imprescindível que a coleta e o tratamento de esgoto sejam
priorizados, visando não somente a preservação do meio ambiente, mas também a proteção da
saúde pública e a promoção de um desenvolvimento sustentável para a comunidade.
Figura x- A figura (a) representa a área de recebimento dos resíduos e a figura (b) a área de
separação dos resíduos.
(a) (b)
Figura x- A figura (a) representa o material sendo prensado e a figura (b) a área de
armazenamento dos fardos do material pronto para a venda.
Os resíduos de alumínio têm um armazenamento específico em um depósito com porta
e tranca, devido ao seu maior valor no mercado e à ocorrência de furtos no local. Os rejeitos
identificados na UTC ficam retidos em um pátio para posterior encaminhamento ao aterro
sanitário da Essencis, localizado no município de Betim. A frequência em que o caminhão faz
o recolhimento é semanal, com capacidade para 12 toneladas de resíduos. Além disso, a UTC
recebe resíduos da prefeitura duas vezes ao dia.
A comercialização dos materiais é principalmente feita com empresas privadas, que
adquirem o fardo de PET a R$ 3,20 e o fardo de papelão a R$ 0,10. Apesar de passarem por
uma lavagem prévia, os produtos ainda são desvalorizados devido ao nível de sujeira residual.
No entanto, com a recente implantação da coleta seletiva em 9 de janeiro de 2024, os
funcionários acreditam que poderão aumentar o valor agregado dos resíduos vendidos, pois
estes estão menos contaminados.
Durante a visita, foi observado o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)
pelos funcionários, incluindo luvas, máscaras, protetores auriculares e botinas. No entanto,
ainda foi relatado um incidente envolvendo um funcionário que foi ferido por uma agulha
durante o processo de separação de resíduos, resultando na necessidade de tratamento e
prevenção com coqueteis por um período.
Além das questões operacionais, um ponto levantado pelo Thiago foi o enfrentamento
do preconceito por parte dos trabalhadores devido à natureza de seu trabalho e à
desvalorização desse serviço pela sociedade em geral.
(a) (b)
(a) (b)
Figura x- A figura (a) representa o silo de armazenamento e a (b) a apresentação das
instalações da empresa.
(a) (b)
Figura x - Gráfico de faixa etária, pertencente a (a) zona urbana e (b) zona rural.
(a) (b)
Figura x - Gráfico de autodeclaração, pertencente a (a) zona urbana e (b) zona rural.
(a) (b)
Figura x - Tempo em que o entrevistado(a) mora no município, a (a) zona urbana e (b) zona
rural.
O nível educacional dos entrevistados é variado, como representado no gráfico da
Figura X. Em relação às ocupações, na área urbana destacam-se profissionais como Agentes de
Saúde, Aposentados, Costureiras, Domésticas, Donas de Casa, Artesãs, Estudantes, Babás,
Manicures, Produtores de Leite, Soldadores, Balconistas, entre outros. Já na área rural, as
principais ocupações incluem Agricultores, Comerciantes, Donas de Casa, Lavradores,
Pedagogas, Produtores Rurais, Corretores de Imóveis e Vaqueiros.
Figura x - Nível de escolaridade na zona urbana e rural.
Quanto às condições de moradia, 65,9% dos entrevistados na área urbana relataram
possuir casa própria, enquanto 27,3% pagam aluguel e 7,2% não responderam. Na área rural,
100% das residências são de propriedade dos moradores. O número de quartos nas casas varia,
como mostrado no gráfico da Figura X, refletindo a diversidade das estruturas habitacionais na
comunidade. O gráfico da Figura X também apresenta a média de moradores por casa.
(a) (b)
(a) (b)
Figura x - Número de pessoas que moram na residência na (a) zona urbana e (b) zona rural.
4.2.1. Abordagem dos aspectos sociais relacionados ao saneamento
básico e meio ambiente
4.2.1.1. Abastecimento de água
O saneamento básico é um dos pilares fundamentais para o desenvolvimento
sustentável e o bem estar de uma comunidade. No município de Piracema, essa questão se
desdobra em realidades distintas entre a zona rural e a urbana. Os gráficos da figura x
oferecem um panorama claro e comparativo do abastecimento de água potável nessas duas
áreas.
Quanto à coleta seletiva na zona urbana, 63,6% dos entrevistados não realizam a coleta
seletiva, 31,8% realizam, e o restante optou por não responder. Na zona rural, 68,8% não
realizam a coleta seletiva, 25% realizam, e o restante não soube identificar o que era. Alguns
moradores mencionaram que alguns materiais, como perfurocortantes e recicláveis, eram
levados para a cidade. Outros relataram que queimavam esses materiais, enquanto o material
orgânico muitas vezes era dado aos animais ou transformado em adubo.
É relevante destacar que, na semana em que foram realizadas estas entrevistas, o
município havia acabado de iniciar a coleta seletiva nos bairros e algumas pessoas ainda não
estavam sabendo. Além disso, foi mencionado por alguns moradores que a coleta seletiva
poderia não funcionar, pois as pessoas já estão "acostumadas" com a coleta comum. Por outro
lado, alguns já buscaram aderir a esse novo modelo.
4.2.2.2. Educação
Em relação ao sistema de educação fornecido na zona urbana, 79,5% dos entrevistados
responderam estar satisfeitos, 13,6% não estão satisfeitos, e o restante não soube responder.
Na zona rural, 75% estão satisfeitos, 12,5% não estão, e o restante não soube responder.
Dentre os comentários recebidos, houve elogios ao ensino que proporciona
oportunidades para cursos técnicos e faculdades. Também foi destacado o elogio ao Ensino de
Jovens e Adultos (EJA) e o reconhecimento de que muitas crianças são medalhistas da
Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP).
Por outro lado, alguns apontaram que a qualidade do ensino tem declinado ao longo
dos anos, expressando a necessidade de melhorias no ensino médio. Além disso, foi
mencionado que questões sociais deveriam ser mais abordadas nas escolas, que há
preocupação com o número de jovens viciados e que alguns preferem pagar por escolas
particulares em outros municípios.
4.2.2.3. Segurança
Em relação à segurança na zona urbana, 61,4% dos entrevistados afirmaram sentir-se
seguros, enquanto o restante não se sente seguro. Na zona rural, esse número não varia muito,
com 68,8% se sentindo seguros e o restante não.
Dentre os comentários recebidos, foi citado que as ruas são tranquilas e o policiamento
atende às demandas. No entanto, a maioria dos comentários divergem dessas percepções
positivas. Alguns mencionaram que todos os horários são perigosos, relataram ocorrências de
tiroteios e o medo de ficar na rua à noite. Também foi mencionado o aumento do
envolvimento com o tráfico de drogas, muitos roubos, crimes de trânsito, principalmente
envolvendo motoqueiros, e casos de homicídios.
Além disso, foram feitas críticas à atuação da polícia, mencionando que há ataques a
pessoas inocentes enquanto os traficantes não são abordados, e que o policiamento é
considerado pouco eficiente devido à falta de treinamento. Alguns também expressaram a
visão de que a injustiça prevalece e as leis parecem ser aplicadas de forma mais rigorosa aos
mais pobres. Também foi mencionado que a segurança tem se deteriorado com o tempo,
atribuída à chegada de pessoas de fora, principalmente da capital.
4.2.2.4. Transporte
No que diz respeito ao sistema de transporte na zona urbana, 54,5% dos entrevistados
alegaram não estar satisfeitos, enquanto 40,9% disseram estar satisfeitos e o restante não
respondeu. Na zona rural, as respostas foram divididas igualmente.
Dentre os comentários recebidos, foi mencionado que antigamente havia uma linha de
ônibus que foi desativada. Atualmente, a falta de ônibus internos e entre os municípios
dificulta a locomoção. Os moradores entendem que há pouca demanda, porém, para pessoas
com dificuldades de locomoção, a mobilidade é desafiadora devido à topografia íngreme.
Além disso, os ônibus rurais não atendem todas as regiões e não há infraestrutura adequada
para pessoas com deficiência (PCDs). Também foi mencionado que não há carros disponíveis
para atendimento especial e que existe burocracia para utilizar a carteirinha de idosos. O alto
valor dos táxis foi destacado, especialmente na zona rural, chegando a ser de 200 reais em
alguns casos.
Observou-se que muitas pessoas têm o hábito de andar a pé, usar veículos próprios e
pegar caronas. O sistema escolar gratuito também foi elogiado como um aspecto positivo.
4.2.2.6. Lazer
O lazer desempenha um papel crucial na qualidade de vida das pessoas,
proporcionando momentos de relaxamento, diversão e bem-estar. Ao serem questionados
sobre a satisfação com as opções de lazer no município, na zona urbana, 66% afirmaram estar
satisfeitos, 31,8% disseram não estar satisfeitos e o restante não respondeu. Na zona rural,
68,8% responderam positivamente, 12,5% indicaram insatisfação e o restante não respondeu.
Quando questionados sobre suas atividades preferidas durante o tempo livre e
momentos de lazer, as respostas foram diversas. Dormir, estar com familiares e amigos,
assistir televisão, ouvir rádio, usar o WhatsApp, praticar esportes, realizar atividades ao ar
livre, navegar na internet, ir à praça, à igreja, a festas, bares e restaurantes foram algumas das
mais mencionadas. Também foi observado que muitos jovens sentem falta de opções de lazer
direcionadas a eles, sendo que a oferta atual parece ser mais voltada para os mais idosos.
Sobre a rotina diária, a maioria das pessoas trabalha em período integral e, em seguida,
dedica seu tempo livre à família ou às tarefas domésticas. Alguns mencionaram a ida a sessões
de fisioterapia, à igreja e à acupuntura, assistir à novela antes de dormir, frequentar a escola,
sair para caminhar, ir ao médico regularmente, realizar trabalhos extras, entre outras
atividades. Na zona rural, foi observado que muitas pessoas começam o dia muito cedo, por
volta das 4 da manhã, para cuidar dos animais e da horta.
Quando questionados sobre o que mais gostavam no município, a paz e tranquilidade
foram os itens mais citados. Além disso, mencionaram o rodeio, as festas ruralistas, o forró e
as cachoeiras como pontos positivos da região.
5. Análise Documental
● Revisão de documentos como plano diretor, plano municipal de
saneamento básico, projetos e manuais de engenharia
● Discussão sobre a adequação das estratégias propostas nos documentos
oficiais
A fim de se analisar documentos e as estruturas de engenharia, a coleta de informações
preliminares é essencial para buscar estatísticas básicas e entender o contexto econômico,
social e sanitário do município. De acordo com o SNIS (2020): 57,39% do esgoto do
município é coletado, e 0% é tratado, o consumo médio de água por habitante é de 405,4 L/
(hab*dia), com um índice de perdas de 29,88%, tarifa de cobrança média de R$ 1,09/m³ e
custo do serviço de abastecimento de água de R$ 0,32/m³, e o responsável pelo abastecimento
de água é a Prefeitura Municipal de Piracema.
O município de Piracema, não possui um Estação de Tratamento de Esgotos (ETE)
implantada até o momento, porém o projeto existe e está licenciado, aguardando recursos
financeiros para início das obras. Ainda assim, a coleta realizada no município é importante
para a saúde dos habitantes, evitando-se contatos mais diretos com o efluente, que é lançado
diretamente no rio do Peixe ou em seus contribuintes (informação coletada em campo).
O consumo médio de água por habitante no sudeste do Brasil, de 2018 a 2020, de
acordo com o relatório de Contas Econômicas Ambientais da Água (IBGE, 2023), foi de
144,3 L/hab*dia. O volume de água consumido por habitante em Piracema é muito alto para
padrões regional e nacional, o motivo provavelmente é o baixo valor cobrado nas contas de
água. O custo do serviço também é muito baixo em relação a outros municípios, porém o fato
que a cobrança é maior do que o custo, mostra que o sistema é sustentável no quesito
financeiro, uma vez que foi cobrada tarifa fixa até aproximadamente o fim de 2023, quando
também foram instalados hidrômetros nas residências (informação coletada em campo). A
água é captada em 3 poços artesianos e dois pontos de captação superficial (córrego da
Chácara e nascente da Laje), sendo que no Córrego da Chácara é captado a maior vazão e
volume de água para o município, 10,8 L/s, de acordo com o Plano Municipal de Saneamento
Básico (PMSB) de Piracema (2017).
Em relação à estrutura da Estação de Tratamento de Água (ETA) Onofre Pinto Lara,
os fatos e problemas apontados nas visitas foram: a velocidade da água no sistema é alta, o
que diminui o tempo de detenção e impede a decantação total dos flocos, a saída de água dos
decantadores não é igualitária (indicado pela intrusão das águas nos coletores de água
decantada de um decantador para o outro) e o reservatório de água tratada, que possui 60 m^3,
deveria ser de 500 m^3. Salienta-se que a instituição da cobrança de água por volume
consumido nas residências pode ajudar Piracema a custear novas estruturas de saneamento, e
resolver problemas de falta de água nas residências, caso o consumo diminua com o aumento
da cobrança. O principal problema apontado é o volume do reservatório, pois a ETA necessita
de limpeza, e o reservatório com o volume adequado permite que essa atividade seja realizada
sem o interrompimento do abastecimento. Além disso, a falta de água pressurizada nos
encanamentos é um problema que deve ser evitado, uma vez que pode haver intrusão de
elementos externos nos encanamentos danificados, como água contaminada. Um dos
principais objetivos também deve ser assegurar a qualidade dos mananciais que abastecem a
sede, porque durante a visita às estruturas os colaboradores relataram lançamento de esgotos
na área rural por onde passa os cursos d‘água, presença de E. coli e coliformes na água bruta.
O produto 3 do PMSB de Piracema, relatou as carências no Sistema de Abastecimento
de Água na zona rural apontadas na figura XX. Durante a visita de campo à comunidade rural
Colônia, foi observado que a prefeitura havia furado um poço artesiano e ampliado a
cobertura do abastecimento de água, e os moradores entrevistados mostraram interesse na
ligação de suas casas à rede implantada.
Em relação ao item número 2 (figura XX) das ações dispostas na figura XX, a
Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente informou durante as visitas que há uma lei que
rege sobre a implantação do pagamento por serviços ecológicos para produtores rurais por
proteção de nascentes (Lei Nº 1509/2023). De acordo com a Secretaria de Agricultura e Meio
Ambiente, a fase atual é o cadastro das nascentes e a prioridade para execução da proteção
será dada para nascentes que contribuem para o abastecimento da sede municipal e
comunidades.
O item 1 (figura XX), que discorre sobre o monitoramento da qualidade da água de
abastecimento na zona rural, ainda não foi atingido; as informações coletadas indicam que o
monitoramento não é realizado na zona rural e nos distritos de forma plena e contínua, não
sendo atendida a Portaria GM/MS Nº 888. Para que haja avanços nesse sentido, é preciso que
o município instale os hidrômetros nessas áreas e faça a cobrança pelo uso da água assim
como na sede; salienta-se que a falta de cobrança de água eleva o consumo e o desperdício, e
que a água retirada de poços artesianos deve ter sustentabilidade a longo prazo, a fim de que
não falte não apenas águas subterrâneas, mas também superficiais, uma vez que esta depende
daquela. O que se observa é que o município tem tido avanços, e que são condizentes com as
condições financeiras de localidades que possuem poucos habitantes, e são muito comuns em
Minas Gerais.
Figura XX - Ações e metas para atendimento à população da zona rural e proteção de recursos
hídricos
Fonte: PRO BRAS, 2018
Em relação a outros documentos, o município não possui plano diretor publicado na
Internet. O PMSB de Piracema foi publicado em outubro de 2017, e realizado com diversas
parcerias. De acordo com o documento, são distribuídos 453.000 m^3 de água por ano em
Piracema, para a população na sede de aproximadamente 3.112 habitantes; um volume
exorbitante, e, realizando-se os cálculos necessários, estima-se aproximadamente 398,81
L/(hab*dia). Ainda de acordo com o PMSB de Piracema (2017), 48% da população do
município conta com coleta diária de resíduos sólidos, informação que foi confirmada nas
visitas em campo. Segundo a Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, cerca de 30% do
resíduo gerado é separado na Usina de Triagem e Compostagem (UTC) do município e, por
isso, o município passou a receber ICMS ecológico a partir de 2024.
Sobre o sistema de drenagem pluvial, o PMSB do município aponta que é muito
precário e pouco eficiente. Não existem registros da rede instalada e nas visitas de campo não
foram visualizadas as estruturas deste sistema com frequência, como bocas de lobo, sarjetas,
etc. A sede municipal encontra-se em local de altas altitudes em relação às proximidades, o
que leva a pequenas áreas de drenagem e a não ocorrência de enchentes e grandes vazões de
águas pluviais. Os moradores apontaram que o rio do Peixe (popularmente conhecido como
rio do Valongo), geralmente inunda nas estações chuvosas, e suas águas ultrapassam a ponte
que está localizada na rua Entre Rios, porém não existem casas muito próximas. A
sinuosidade do rio do Peixe a montante da ponte (figura XX) provavelmente é um fator chave
para a dificuldade de escoamento da água durante fortes chuvas.
7. Conclusão
● Recapitulação dos problemas identificados
● Síntese das propostas apresentadas
● Expressão do interesse da UFMG em colaborar com a Prefeitura
8. Quadro-Resumo
● Apresentação dos principais "Problemas" e "Ações Propostas"
Esgotamento Sanitário
Baixo percentual de esgoto coletado em
relação ao que é gerado efetivamente
JMN Mineração
A falta de visita direta ao local de mineração impossibilitou uma avaliação precisa da
conformidade com os processos operacionais e os resultados dos monitoramentos.
Fazenda Campestre
Fazenda do Rosário
Abastecimento de Água
Esgotamento Sanitário
Gerenciamento de Resíduos
Problema Ambientais
Desmatamento
Poluição atmosférica
Inundações
Saúde
Demora no atendimento.
Falta de SAMU.
Educação
Segurança
Transporte
Estabelecimentos Comerciais
Lazer
9. Referências Bibliográficas
AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS E SANEAMENTO BÁSICO, MINISTÉRIO DO MEIO
AMBIENTE E MUDANÇA DO CLIMA, INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E
ESTATÍSTICA, MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO. Contas
econômicas ambientais da água: Brasil 2018-2020. [s.l: s.n.].
Prefeitura Municipal de Piracema, Agência Peixe Vivo, PRO BRAS, Comitê da Bacia
Hidrográfica do Rio São Francisco. PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE
PIRACEMA-MG. [s.l: s.n.].
SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÕES SOBRE SANEAMENTO (SNIS) - Painel do
Setor Saneamento. Disponível em:
<https://www.gov.br/cidades/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/saneamento/snis/
painel>.
10. Apêndice
10.1. Análise Crítica dos Formulários
● Avaliação da adequação dos formulários de coleta de dados
primários
● Proposta de versão atualizada
11. Anexos
● Sequência de fotos ilustrativas das situações encontradas durante as visitas
técnicas