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CASO DE ESTUDO DE

MONITORIZAÇÃO
Estação de Tratamento de Águas de Ponte do Bico

Unidade Curricular: Monitorização Ambiental

Docente: Prof.º Teresa Valente

Discentes: Adriana Magalhães, A94133 | Andreia Fernandes, A93009 | Ângela Pereira, A94271 | Inês
Cacheira, A93007 | Vanessa Faria, A90183

Licenciatura em Ciências do Ambiente, 3º Ano


Estação de Tratamento de Águas de Ponte do Bico

Índice
Resumo........................................................................................................................................2

Introdução....................................................................................................................................2

1. Descrição da ETA................................................................................................................3

2. Metodologia da Estação de Tratamento de Águas da Ponte de Bico....................................3

2.1. Estação de Tratamento de Fase Líquida.......................................................................4

2.2. Estação de Tratamento de Fase Sólida..........................................................................5

3. Metodologia Experimental...................................................................................................6

3.1. Determinação da Alcalinidade Total através do método de Titulação volumétrica......6

3.2. Determinação da dureza através do método de Titulação complexiométrica com


EDTA 7

3.3. Determinação da turvação............................................................................................9

4. Tratamento de Dados............................................................................................................9

4.1. Alcalinidade.................................................................................................................9

4.2. Dureza........................................................................................................................10

4.3. Turvação.........................................................................................................................10

Conclusão...................................................................................................................................11

Bibliografia................................................................................................................................12

Anexo I......................................................................................................................................13

Dados Laboratoriais relativos à Alcalinidade.........................................................................13

Anexo II.....................................................................................................................................15

Dados Laboratoriais relativos à Dureza..................................................................................15

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Estação de Tratamento de Águas de Ponte do Bico

Resumo
O estudo da monitorização da água é uma peça fundamental para alargar conhecimentos e obter
informação das características ideais que cada tipo de água deve ter em cada tipo de situação.
As ETA são um exemplo disso mesmo, permitindo fornecer à população água limpa e
disponível para consumo, atravessando diversos processos e etapas ao longo do tratamento. No
laboratório, foram determinadas a alcalinidade, a dureza e a turvação de todas as amostras de
água recolhidas. Em termos de resultados, as águas mais tratadas são as que apresentam menos
alcalinidade, menor dureza e menor turvação, solidificando o facto de o uso da água para
consumo humano requer tratamento e monitorização constante.

Palavras-chave: água, tratamento, alcalinidade, turvação, dureza, análise.

Introdução
A água é essencial à vida no nosso planeta, e de extrema importância para o ser humano. Porém,
a não preservação dos recursos hídricos torna este recurso cada vez mais escasso devido
maioritariamente à poluição causada pelo Homem. De forma a tentar eliminar os poluentes das
águas, para que seja adequada para consumo humano, são criadas estações de tratamento de
águas cujo objetivo é captar água de uma possível fonte e torná-la própria para abastecimento de
uma determinada população. Este tratamento possui várias etapas desde a gradagem à
coagulação, passando pela filtração, tratamento de lamas, desinfeção e por fim para as
habitações.

No âmbito da unidade curricular “Monitorização Ambiental” foi realizada uma visita à Estação
de Tratamento de águas (ETA) da Ponte do Bico (Braga). Esta ETA é gerida pela AGERE, uma
empresa que presta serviços no tratamento, exploração e abastecimento de águas e águas
residuais, recolha de resíduos e ambiente urbano. Nessa visita foi colhida uma amostra da água
antes de passar por qualquer processo químico, de forma a analisar as suas caraterísticas e
entender o porquê de estes tratamentos serem importantes para a sobrevivência do ser humano.

Além disto, foram analisadas amostras de água de outras zonas do país, com o intuito de poder
compará-las e retirar conclusões.

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Os objetivos desta atividade experimental foram: analisar a amostra colhida na ETA, analisar
outras amostras de águas com diferentes características e componentes e permitir formular
hipóteses sobre os resultados obtidos.

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1. Descrição da ETA
A AGERE é uma Empresa de Águas, Efluentes e Resíduos de Braga, esta surgiu da
transformação dos Serviços Municipalizados de Águas e Saneamento, em Empresa Pública
Municipal no dia 1 de janeiro de 1999, com o objetivo de melhor servir todos os munícipes
do concelho de Braga, quer estes sejam consumidores de água, utentes da rede pública de
saneamento ou utilizadores do serviço público de recolha do lixo.

A nossa área de estudo é a Estação de Tratamento de Água - ETA, esta localizada na


Central do Cávado (Ponte do Bico).

Figura 1. Localização da ETA.

A ETA visitada é responsável pela captação, tratamento, adução e distribuição da água ao


concelho de Braga, a AGERE dispõe de diversos equipamentos para o efeito. Diariamente,
cerca de 32.000m3 de água potável são fornecidos em condições de excelência e segurança.

O sistema de abastecimento é composto por 4 etapas: produção, transporte, armazenamento


e distribuição. A produção baseia-se na captação da água no rio Cávado e tratamento na
ETA, a etapa do transporte consiste na adução, em conduta elevatória, desde a ETA até ao
reservatório principal do concelho, localizado em Montariol. O armazenamento da água está
repartido pelos vários reservatórios do concelho e a distribuição compreende a rede de
entrega ao consumidor.

2. Metodologia da Estação de Tratamento de Águas da Ponte de Bico


O abastecimento de água para consumo humano necessita de vários processos de tratamento de
água prévios de forma a garantir a sua qualidade. Na Estação de Tratamento de Água (ETA) da
Ponte do Bico, a água é captada à superfície do Rio Cávado, na margem esquerda do rio em

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dois canais de entrada livre para 2 poços de captação, a montante e a jusante. Posteriormente, é
encaminhada para as devidas estações de tratamento.

O tratamento da água nas estações engloba vários processos, reunidos em 2 fases, a fase líquida
que remete para as operações que constituem o processo de tratamento de água, e a fase sólida
que consiste nas operações que constituem o processo de tratamento de lamas produzidas nas
etapas de decantação e filtração. Seguidamente estão descritos os processos dessas fases, de
acordo com a informação disponibilizada pelas empresas “AGERE” e ETA em causa.

2.1. Estação de Tratamento de Fase Líquida

1. Gradagem: A primeira fase consiste na separação de sólidos grosseiros, tal como


troncos, plásticos ou outros produtos de maior dimensão. A rede estática possui 5 cm de
abertura de malha.
A captação superficial realiza-se em dois poços, o poço de montante encontra-se dotado
de 2 bombas de elevação, de 200 l/s e 400 l/s. O poço de jusante apresenta 3 bombas de
elevação, 2 de 200 l/s e 1 de 400 l/s.
2. Tamisação: Após elevação, a água bruta sofre um processo de tamisação. Este sistema
constitui grelhas contínuas verticais para assegurar a separação de sólidos de menor
dimensão, tal como folhas, ramos ou algas.
3. Pré-oxidação com cloro gasoso: A pré-oxidação é efetuada num depósito em aço inox
fechado. Este processo utiliza água previamente clorada (com cloro gasoso) em
quantidade suficiente de forma a oxidar toda a matéria orgânica em suspensão, evitando
a sua propagação no leito filtrante.
4. Coagulação/Floculação com um policlorosulfato de alumínio: O tratamento de
coagulação/floculação realiza-se numa cuba em betão dotada de um agitador vertical
em hélice.
As partículas coloidais podem ser removidas através de um processo físico-químico
denominado Coagulação/Floculação. Este processo consiste na agregação dos colóides
em suspensão para formar pequenos flocos que possibilitem a sua remoção (Silva,
2010). A coagulação realiza-se na câmara de mistura rápida. Este processo consiste na
neutralização e aglutinação de partículas coloidais em partículas de maiores dimensões
através do uso de reagentes químicos, neste caso o policlorosulfato de alumínio que
funciona como coagulante. São formados flocos que posteriormente são retidos na fase
de filtração rápida, em filtros de areia.
A floculação remete para a agregação de partículas neutralizadas na fase de coagulação,
formando-se flocos com a ajuda de um polímero. À medida que os flocos aumentam o

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seu peso e tamanho são sedimentados devido à ação da gravidade, de forma a serem
separados da água nos processos de decantação e filtração.
5. Filtração direta em filtros de areia: Seguidamente, a água atravessa um canal que
alimenta uma bateria de 8 filtros abertos com areia calibrada. A água a filtrar é
distribuída através de descarregadores por oito filtros, do tipo AQUAZUR, que consiste
num filtro de areia aberto que retém partículas suspensas na água graças a uma camada
espessa de areia, assim, são detidos os flocos formados nas fases de tratamento anterior.
6. Remineralização com água de cal e dióxido de carbono: O equipamento no qual se
trata da remineralização da água é numa cuba de reação dotada de agitador vertical e
com difusores com injeção de CO2.
Tendo em conta que as águas da zona norte são ligeiramente ácidas (pH entre 5.5. e 6),
é necessário proceder a uma remineralização para impedir danificações nas tubagens. O
objetivo deste processo centra-se na correção da agressividade da água e do pH através
da adição de água de hidróxido de cal (Ca(OH) 2) e dióxido de carbono (CO2). Estes
elementos são utilizados por não introduzirem substâncias estranhas à composição
natural da água e são inócuos à saúde. Não obstante, possibilita a formação de
bicarbonato de cálcio (Ca(HCO 3)2) que estabiliza o pH para um valor aproximadamente
neutro.
7. Desinfeção final com cloro gasoso: A desinfeção final é feita através da água clorada
num tanque, uma vez que assegura a qualidade microbiológica da água.
8. Estação elevatória: Após esta fase de tratamento, a água é elevada através das
condutas adutoras para os reservatórios de Pitancinhos e Montariol, com capacidade de
4.000 m3 e 32.000 m3, respetivamente.

2.2. Estação de Tratamento de Fase Sólida

1. Espessador de lamas: As águas de lavagem de filtros da etapa de filtração sofrem


tratamento. Assim, as lamas misturadas são encaminhadas para um espessador
gravítico, semelhante a um decantador, no qual ocorre a separação entre as lamas mais
pesadas e a água à superfície. A água clarificada segue para as estações de tratamento,
já as lamas são desidratas e seguidas para compostagem.
2. Floculação: O processo de floculação, efetuado numa cuba de reação, surge para
facilitar o processo de desidratação anteriormente mencionado, em que é adicionado um
floculante para a formação de flocos maiores.
3. Filtro prensa: As águas residuais resultantes da lavagem de filtros, bem como as lamas
produzidas no processo de decantação, são transportadas para desidratação mecânica de
lamas num filtro automático, e posteriormente seguem para um destino final adequado.

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3. Metodologia Experimental

Nas análises de parâmetros físico-químicos, em laboratório, para além da amostra


captada na ETA de Braga, também foram analisadas mais quatro amostras distintas de
água de consumo. Uma amostra de água engarrafada Monchique, uma de água
engarrafada Fastio, uma amostra colhida diretamente das torneiras do laboratório da
universidade e uma amostra de água canalizada da vila de Soure.

Os parâmetros de qualidade da água determinados foram a dureza, alcalinidade e


turvação.

3.1. Determinação da Alcalinidade Total através do método de Titulação


volumétrica

Materiais utilizados

Material de laboratório Reagentes Amostras de água

Balões de Erlenmeyers Solução de HCl 0.1 M ou 0.001 Eta de Braga


M
Bureta de 50 mL Indicador verde de bromocresol Fastio engarrafada

Funil Monchique engarrafada


Pipeta de 10 mL e 50 Soure canalizada
mL
Pompete Torneira do laboratório
Pipeta de Pasteur
Gobelés

Procedimento experimental

1. Medição de 50 mL de amostra para um balão de Erlenmeyer, previamente


lavado com água ultrapura, utilizando uma pipeta volumétrica.
Nota: No caso da amostra de Soure foram utilizados apenas 10 mL.
2. Preparação de uma bureta com a solução de HCl de concentração 0.001 M.
Nota: No caso da amostra de Soure foi utilizada uma solução de HCl com
concentração 0.1 M.
3. Adição de 2 gotas do indicador verde de bromocresol.
4. Registo do volume inicial de bureta.

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5. Início da titulação. Processo gota a gota até ocorrer a mudança de cor de azul
para amarelo rosado.

Figura 2. Amostra de Monchique


engarrafada, à esquerda a solução antes de
ser titulada e à direita a solução após a
titulação.

6. Registo do volume final para determinar o volume gasto na titulação.


7. Executou-se o mesmo processo de titulação nas cinco amostras de água.

Figura 3 Todas as amostras após a titulação.

3.2. Determinação da dureza através do método de Titulação


complexiométrica com EDTA

Materiais utilizados

Material de laboratório Reagentes Amostras de água

Balões de Erlenmeyers Sal dissódico do EDTA - 0.01 M Eta de Braga


EDTA
Bureta Solução tampão NH4 + /NH3 a Fastio engarrafada
pH=10
Funil Indicador Negro de Eriocromo Monchique engarrafada

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Pipeta de 100 mL Soure canalizada


Pompete Torneira do laboratório
Pipeta de Pasteur
Gobelés

Procedimento experimental

1. Medição de 50 mL de amostra para um balão de Erlenmeyer, previamente


lavado com água ultrapura, utilizando uma pipeta volumétrica.
2. Adição de 1 mL da solução tampão de NH4+ /NH3 com pH=10 à amostra.
3. Adição de 4 gostas do indicador Negro de Eriocromo.
4. Preparação de uma bureta com a solução titulante de 0.01M de EDTA.
5. Início do processo de titulação da amostra, adicionando a solução EDTA gota a
gota até ocorrer a troca de cor, de vermelho/ rosa para azul.

Figura 4. Amostra Fastio


engarrafada, à esquerda a solução
antes de ser titulada e à direta a
solução depois de titulada.

6. Após agitação a cor azul deve permanecer constante e foi registado o volume de
titulante consumido durante o processo de titulação.
7. Executou-se o mesmo processo de titulação nas cinco amostras de água.

Figura 5. Todas as amostras após a titulação.

3.3. Determinação da turvação

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No processo de determinação da turvação foi utilizado um medidor de turvação de bancada.


Introduziu-se cada amostra separadamente no aparelho e aguardou-se 1 minuto para retirar a
leitura do valor de turvação.

Figura 6 Medidor de turvação de


bancada.

4. Tratamento de Dados
4.1. Alcalinidade

Foi possível calcular o valor da alcalinidade de cada uma das amostras estudadas através da
fórmula:

AlK (mg/L CaCO3) = (([HCl]× variação volume) / Vamostra )× 50000

A concentração de HCl deve estar em moles (M), a variação de volume e volume da


amostra (Vamostra) em mL. A multiplicação por 50000 faz a conversão para mg/L.

Assim, com os dados obtidos no laboratório e a aplicação da fórmula anteriormente


apresentada obteve-se os seguintes valores para a alcalinidade de cada amostra. Os cálculos
e valores utilizados encontram-se presentes no Anexo I.

Amostra da ETA – 7,1 mg/L de CaCO3

Amostra da Torneira – 43,3 mg/L de CaCO3

Amostra Fastio – 9,1 mg/L de CaCO3

Amostra Monchique – 13,2 mg/L de CaCO3

Amostra de Soure – 300 mg/L de CaCO3

4.2. Dureza

A dureza das águas analisadas foi obtida através da fórmula:

Dureza (mg CaCO3/L) = ((VEDTA × CEDTA × 100) × 1000)/ Vamostra

Onde os volumes devem estar em mL.

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Assim, obteve-se os seguintes valores para a dureza, estando os dados utilizados na


obtenção deste valor final presentes no Anexo II:

Amostra da ETA – 30 mg/L de CaCO3

Amostra da Torneira – 62 mg/L de CaCO3

Amostra Fastio – 32 mg/L de CaCO3

Amostra Monchique – 35 mg/L de CaCO3

Amostra Soure – 141 mg/L de CaCO3

Segundo a EPAL – Grupo de Águas de Portugal, a dureza da água está associada à presença
de sais de cálcio e magnésio que se dissolvem na água pelo seu contacto com as rochas.

Tabela 1 - Classificação da dureza da água (Fonte: EPAL – Grupo de Águas de Portugal)

Segundo os resultados obtidos em laboratório, é possível classificar a dureza das águas


estudadas através do Carbonato de Cálcio, tendo as seguintes classificações:

Macia para as amostras da ETA, Fastio e Monchique;

Média para as amostras de Soure e da Torneira.

4.3. Turvação
A turvação da água deve-se à presença de partículas coloidais e/ou em suspensão, de
dimensões muito reduzidas, tais como argilas, limo, areias, matérias orgânicas e
inorgânicas, plâncton e outros organismos microscópicos, que obstruem a transmissão da
luz através da água. No entanto, a turvação não é uma medida direta da matéria em
suspensão.

Os valores obtidos para a turbidez da água foram:

- Água da ETA – 0,60;

- Água da torneira – 2,39;

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- Água Fastio – 0,12;

- Água Monchique – 0,11;

- Água Soure – 0,32

Conclusão
As Estações de Tratamento de Água têm como objetivo principal a purificação da água captada
numa dada fonte de forma a torna-la própria para consumo humano. A realização deste trabalho
permitiu, após a visita à ETA de Ponte do Bico, a consolidação dos métodos e processos lá
observados bem como uma melhor compreensão dos mesmos.

Mediante a recolha de amostra de água da ETA em causa, procedeu-se ao trabalho de


laboratório que consistiu em determinar vários parâmetros como a alcalinidade, dureza e
turvação, tanto da amostra de água da ETA, bem como de outras amostras.

No que diz respeito à alcalinidade, a amostra de água da empresa ETA foi a que apresentou
menor valor neste parâmetro e a amostra de água de Soure indicou uma maior alcalinidade. No
parâmetro da dureza, as águas macias correspondem às amostras da ETA, Fastio e Monchique,
já as de dureza média são as amostras de Soure e da torneira. Relativamente à turvação, a água
da toneira indica um valor superior comparado com as restantes amostras, sendo a amostra de
água de Monchique considerada a menos turva.

Importa realçar que as análises laboratoriais efetuadas estão sujeitas a erros de operador bem
como erros por má lavagem dos materiais ou devido às condições ambientais do laboratório.

Por fim, denota-se a importância da segurança e qualidade da água abastecida para consumo
humano, sendo essencial a verificação da conformidade do produto, a proteção da saúde do
consumidor e a gestão de riscos em todas as fases. Para tal, são necessárias análises da água em
laboratório e a medida constante das suas propriedades de forma a saber se existe alguma
anomalia.

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Bibliografia
Silva, M. (2010). Ensaios de coagulação floculação da água residual afluente à ETAR de Avis.
Dissertação de Mestrado, Universidade do Algarve, Portugal.

https://www.tratamentodeagua.com.br/wp-content/uploads/2016/04/filtro-de-areia-catalogo-
aquazur-v-suez.pdf. Consulta efetuada a maio 26, 2022.

https://agere.pt/agua-de-consumo/ Consulta efetuada a maio 26, 2022.

https://www.mindomo.com/es/mindmap/eta-agere-braga-
4590231280494075b4e6ce3e13e6328a Consulta efetuada a maio 26, 2022.

https://www.apda.pt/site/upload/FT-QI-10-%20Dureza%20total.pdf

https://www.apda.pt/site/upload/FT-QI-09-Turva%C3%A7%C3%A3o%20-23102012.pdf

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Anexo I
Dados Laboratoriais relativos à Alcalinidade

Amostra da ETA:

V = 50 mL

[HCL] = 0,001 M

V0 VF VF-V0

0,3 7,4 7,1

Alcalinidade 7,1

Amostra da Torneira:

V = 50 mL

[HCL] = 0,001 M

V0 VF VF-V0

7,4 48,6 41,2

0,6 2,7 2,1

43,3

Alcalinidade 43,3

Amostra Fastio:

V = 50 mL

[HCL] = 0,001 M

V0 VF VF-V0

2,7 11,8 9,1

Alcalinidade 9,1

Amostra Monchique:

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V = 50 mL

[HCL] = 0,01 M

V0 VF VF-V0

0,4 13,6 13,2

Alcalinidade 13,2

Amostra de Soure:

V = 10 mL

[HCL] = 0,1 M

V0 VF VF-V0

0,4 1 0,6

Alcalinidade 300

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Anexo II
Dados Laboratoriais relativos à Dureza

Nota: a variação de volume (diferença entre o v final e o vinicial) está em valores negativos devido a
erros de metodologia na visualização de valores na bureta.

Amostra da ETA:

V = 50 mL

[EDTA] = 0,01 M

Titulante Inicial Titulante Final Variação Titulante

48,5 46,9 -1,6

Dureza 30

Amostra da Torneira:

V = 50 mL

[EDTA] = 0,01 M

Titulante Inicial Titulante Final Variação Titulante

39,5 36,4 -3,1

Dureza 62

Amostra Fastio:

V = 50 mL

[EDTA] = 0,01 M

Titulante Inicial Titulante Final Variação Titulante

48,5 46,9 -1,6

Dureza 32

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Amostra Monchique:

V = 50 mL

[EDTA] = 0,01 M

Titulante Inicial Titulante Final Variação Titulante

31,9 30,15 -1,75

Dureza 35

Amostra de Soure:

V = 50 mL

[EDTA] = 0,01 M

Titulante Inicial Titulante Final Variação Titulante

46,9 39,85 -7,05

Dureza 141

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