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Tratamento de água

ETA – ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA


Universidade São Francisco

 Tratamento de água

 Brenda Gabriela
 Bruna Vieira
 Eduardo José
 Fernanda Tigre
 Gabriel Oliveira
 Ingrid Cavalcante
 Marco Lopes
 Rafael Moraes
A importância do tratamento de água

Definição:
 As Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) ou Efluentes
(ETE) são infra-estruturas criadas para tratar as águas residuais provenientes de
áreas domésticas, industriais e urbanas, permitindo a possível reutilização dessas
águas que chegam de forma não potável.
Por que tratar?

 Para que possa ser consumida, sem apresentar riscos à saúde, ou seja, tornar-se
potável, a água tem que ser tratada, limpa e descontaminada.
Nas ETAR as águas residuais passam por vários processos de tratamento até que se
consiga separar, retirar ou diminuir a quantidade de poluentes presentes, e estes estejam a
disposição para consumo. Alguns destes processos são:

 Captação;
 Filtrações;
 Coagulação;
 Floculação ;
 Decantação;
 Cloração;
 Fluoração;
 Reservatórios e Distribuição .
Captação da água

 A seleção da fonte abastecedora de água é processo importante na construção de


um sistema de abastecimento. Deve-se, por isso, procurar um manancial com
vazão capaz de proporcionar perfeito abastecimento à comunidade, além de ser de
grande importância a localização da fonte, a topografia da região e a presença de
possíveis focos de contaminação.
 A captação pode ser superficial ou subterrânea.
Captação superficial
 A superficial é feita nos rios, lagos, represas, por gravidade ou bombeamento. Se por
bombeamento, uma casa de máquinas é construída junto à captação. Essa casa contém
conjuntos de motobombas que sugam a água do manancial e a enviam para a estação
de tratamento.

Captação subterrânea

 A subterrânea é efetuada através de poços artesianos, perfurações com 50 a 100


metros feitas no terreno para captar a água dos lençóis subterrâneos. Essa água
também é sugada por motobombas instaladas perto do lençol d’água e enviada à
superfície por tubulações. A água dos poços artesianos está, quase em sua totalidade,
isenta de contaminação por bactérias e vírus, além de não apresentar turbidez.
Filtração por grade ou Gradagem

 Neste tratamento são retirados da água os lixos de maior dimensão como folhas,
ramos, embalagens, etc., que ficam retidos em grades por onde a água é forçada a
passar.
Pré–Cloração

 É utilizada para facilitar a retirada de


matérias orgânicas e metais pesados ao
longo do procedimento, adiciona-se cloro
à água, tornado as substâncias
indesejadas insolúveis na água.
Coagulação

 O processo de coagulação é realizado por meio da adição Sulfato de Alumínio e


tem a finalidade transformar as impurezas da água que se encontram em
suspensão fina em estado coloidal.

 Inicialmente, são adicionados no canal de entrada da ETA a solução de Cal e o


Sulfato de Alumínio. Em seguida a água é encaminhada para o tanque de Pré-
Floculação para que o coagulante e o cal se misturem uniformemente no líquido,
agindo assim de uma forma homogênea e efetiva.
Processo de coagulação
Floculação

 Floculação é uma etapa do processo de tratamento de água, em que após


adicionar os agentes coagulantes, as partículas em suspensão se tornam em
pequenos flocos, decantando em seguida.
 Para que haja uma decantação mais rápida, o processo sofre uma agitação
mecânica ou pode ser adicionado um agente floculante que funciona como
catalizador do processo.
Decantação

 "Piscina decantadora"
 Depositação
 Cerca de 90 minutos
 Flocos de sujeira
 Água mais limpa
Filtração

 Tanques formados por pedras, areia


e antracito (carvão mineral)
 Reter os flocos e alguns micro-
organismos que restaram da fase de
decantação.
Lodo ativo

 Material sólido resultante da operação de floculação/ decantação.


 Destinado aos tanques de lodo, onde é desidratado e destinado.
Tanques de lodo
Secagem do lodo
Ajuste de pH ou Alcalinização

 Objetivo é o controle da corrosão,


adicionando-se agentes inibidores,
criando assim uma película protetora.
 Normalmente utiliza-se Barrilha, Cal, ou
às vezes Soda.
Cloração

 A cloração é utilizada para manter a água


livre de microrganismos patogênicos,
causadores de doenças.
 Nessa etapa é utilizado o hipoclorito de
sódio (água sanitária).
 A concentração de cloro na água deve
estar entre 1,0 e 3,0 ppm.
Fluoretação
 A fluoretação é o ajuste do flúor na água,
tendo como objetivo reduzir a quantidade
de cárie dentária.
 Os três compostos utilizados, na
Fluoretação, são:
-Ácido fluorsilicico;
-Fluoreto de sódio;
-Fluorsilicato.
 O teor de flúor na água depende da
temperatura e clima de cada região.
Fluoretação

A Favor Contra

 A adição de flúor na água reduziu 60%  O flúor em concentrações elevadas pode


dos casos de cárie. ser uma substância tóxica.

 Tem melhor custo-benefício, em  Não existe fiscalização adequada em


comparação com um tratamento dentário. ETA.
Reservatórios

 Após o tratamento, a água tratada é


armazenada inicialmente em
reservatórios de distribuição e depois em
reservatórios de bairros, espalhados em
regiões estratégicas das cidades.
Distribuição
 A água tratada é distribuída para as residências, comércio e indústria a partir dos reservatórios
de água potável. Desses reservatórios a água vai para as tubulações maiores (denominadas
adutoras, conjunto de encanamentos, peças especiais destinadas a promover o transporte da
água em um sistema de abastecimento entre captação e reservatório de distribuição) e depois
para as redes de distribuição até chegar aos domicílios.
Controle de Qualidade

 ÓRGÃOS RESPONSÁVEIS:

 Ministério do Meio Ambiente (Resolução Nº 357/2005 do CONAMA);

 Ministério da Saúde (Portaria 2914/11).


RESOLUÇÃO No 357, DE 17 DE MARÇO DE 2005
Publicada no DOU nº 053, de 18/03/2005, págs. 58-63

 CAPÍTULO I - DAS DEFINIÇÕES


 CAPÍTULO II - DA CLASSIFICAÇÃO DOS CORPOS DE ÁGUA
 CAPÍTULO III - DAS CONDIÇÕES E PADRÕES DE QUALIDADE DAS ÁGUAS
 CAPÍTULO IV - DAS CONDIÇÕES E PADRÕES DE LANÇAMENTO DE
EFLUENTES (Inteiro revogado)
 CAPÍTULO V - DIRETRIZES AMBIENTAIS PARA O ENQUADRAMENTO
 CAPÍTULO VI - DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Portaria MS Nº 2914 DE 12/12/2011 (Federal)

 CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS


 CAPÍTULO II - DAS DEFINIÇÕES
 CAPÍTULO III - DAS COMPETÊNCIAS E RESPONSABILIDADES
 CAPÍTULO IV - DAS EXIGÊNCIAS APLICÁVEIS AOS SISTEMAS E SOLUÇÕES
ALTERNATIVAS COLETIVAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA PARA CONSUMO
HUMANO
 CAPÍTULO V - DO PADRÃO DE POTABILIDADE
 CAPÍTULO VI - DOS PLANOS DE AMOSTRAGEM
 CAPÍTULO VII - DAS PENALIDADES
 CAPÍTULO VIII - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

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