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DIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS DE
TRATAMENTOS DE ESGOTOS SANITÁRIOS
COLETIVOS E INDIVIDUAIS
DISCIPLINA: SANEAMENTO-ADNP
2020
Saneamento ADNP Engenharia Civil Drª Luciane Vieira
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Saneamento ADNP Engenharia Civil Drª Luciane Vieira
Sumário
1) Lagoas
Facultativas___________________________________________04
2) Lagoas Anaeróbias seguidas por facultativas_________________09
3) Lagoas Aeradas Facultativas______________________________12
4) Tratamentos individuais/locais de esgoto____________________15
5) Tanque séptico (TS) pela ABNT NBR 7229/93________________16
6) Tratamentos complementares (TC) pela ABNT NBR 13969/97_25
7) Exercícios resolvidos de TS + TC___________________________32
8) Critérios pata lançamento de esgotos domésticos______________36
9) Referências bibliográficas e para estudo_____________________37
10)Anexo 1: Exercícios resolvidos de dimensionamentos de Lagoas__38
11)Anexo 2: Características das Águas residuárias para fins de
Dimensionamento_______________________________________
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1) Lagoas Facultativas:
(Sperling, M.V. 2003. Lagoas de Estabilização, 2.Edição.V.3.)
Critérios de Projetos:
Sendo :
A=L/Ls
Profundidade:
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H=V/A.
H= 1,5 m a 2,0 m
T=V/Q
t= 15 a 45 dias
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Geometria da Lagoa:
Relação comprimento/largura
L/B = 2 a 4
Eficiência do tratamento:
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Lagoas Facultativas
Kt=𝐾20𝑥𝜃 (𝑇−20)
θ= coeficiente de temperatura
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B. Profundidade;
C. Tempo de detenção;
D. Geometria da Lagoa.
V=L/Lv
V=volume (m3)
Lv (Kg DBO/m3.d
t=V/Q
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Profundidade:
H=V/A.
H= 3,5m a 5 m.
L/B = 1 a 3.
DBOefl = S˳ (1-E/100)
T °C 10 a 25 = 2T +20
T>25 = 70
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Critérios de Projeto:
DBO5 tot (mg/l) = DBO5 sol (MO dissolvida) + DBO5 part (MO em suspensão)
A níveis de dimensionamento:
ɸ = Pot/V
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Requisitos de Oxigênio
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Sistema de Aeração
Requisitos Energéticos
Faixas reais:
Potência Requerida:
RE=RO/24.EOcampo
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Características:
➢ A ausência, total ou parcial, de serviços públicos de esgotos
sanitários nas áreas urbanas, suburbanas e rurais exige a
implantação de algum meio de disposição dos esgotos locais com
o objetivo principal de evitar a contaminação do solo e da água.
➢ O sistema de tanques sépticos aplica-se primordialmente ao
tratamento de esgoto doméstico e, em casos plenamente
justificados, ao esgoto sanitário. Destina-se ao tratamento local,
em residências, postos isolados, campos esportivos, pequenas
fábricas, edificações nas zonas rurais, etc.
Definições:
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Tanque Séptico:
O tanque séptico não é uma unidade isolada, que dispensa outras instalações.
Ele produz continuamente efluente líquido, que precisa ter um tratamento e
destino adequado. É uma unidade estanque, simples, não mecanizada, de
operação fácil e de custo baixo, que realiza funções múltiplas.
Localização:
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Dimensionamento:
Onde:
N = número de pessoas ou unidades de contribuição;
C = contribuição de despejos, em litro / pessoa x dia ou em litro /
unidade x dia (ver Tabela 1).
T = período de detenção hidráulica, em dias (ver Tabela 2);
K = taxa de acumulação de lodo digerido, em dias, equivalente ao tempo
de acumulação de lodo fresco (ver Tabela 3);
Lf = contribuição de lodo fresco, em litros / pessoa x dia ou em litro /
unidade x dia (ver Tabela 1).
Q=NxC
Onde:
Q = vazão de contribuição diária, em litros / dia;
N = número de pessoas ou unidades de contribuição;
C = contribuição de despejos, em litro / pessoa x dia ou em litro /
unidade x dia (ver Tabela 4).
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Definições:
Medidas Internas:
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Obs:
Até 6,0m³ : 1,20m ≤ Put ≤ 2,20m
De 6,0m³ a 10,0m³ : 1,50m ≤ Put ≤ 2,50m
Mais que 10,0m³ : 1,80m ≤ Put ≤ 2,80m
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Vu = 1,6 x N x C x T
Onde:
• V = volume útil, em litros;
• N = número de pessoas ou unidades de contribuição;
• C = contribuição de despejos, em litros / pessoa x dia ou litros / unidade
x dia (ver Tab.3);
• T = período de detenção hidráulica, em dias (ver Tabela 4).
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Os volumes úteis de cada câmara (Vu), em litros, são calculados como segue:
Onde:
• Vur = volume útil da câmara de reação, em litros;
• Vus = volume útil da câmara de sedimentação, em litros;
• N = número de contribuintes;
• C = contribuição de despejos, em litros / habitantes x dia (ver Tabela 3).
• A área superficial (As) da câmara de sedimentação deve ser calculada
pela equação:
As = 0,07 + N x C
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Onde:
• As = área superficial, em m²;
• N = número de contribuintes;
• C = contribuição de esgoto, em m³ / habitantes x dia (ver Tabela 3).
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A= Q
Tas
Onde:
A = área de infiltração necessária, em m2;
Q = vazão de contribuição diária, em m3/dia;
Tas = taxa de aplicação superficial (m3/m2 x dia) (ver Tabela A.1).
Sumidouro:
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Exemplos:
Solução:
1. O primeiro passo para o dimensionamento do sistema é estabelecer a
contribuição per capita de esgoto (C) e de lodo fresco (Lf). Caso não seja
caso não se disponha de dados específicos para o local, pode-se
consultar e adotar valores de acordo com a tabela 1 da norma. Neste
caso, para o padrão médio de residências tem-se:
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✓ Para Q entre 6001 e 7500 L/dia, tem-se t = 0,67 dias (16 horas)
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Coeficientes de dimensionamento:
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Eficiência:
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Anexo 1
Exercícios resolvidos (Lagoas)
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Lagoas de Estabilização
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ANEXO 2
Características das Águas Residuárias para fins de Dimensionamento
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