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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

MARCELO CRISTIANO PENDEZA JÚNIOR

TUBOS CURTOS

ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA

CAMPO MOURÃO
2017
Tubos relativamente curtos apresentam um problema ao engenheiro, com certa
frequência, que diz respeito à determinação da vazão, com descarga livre. Embora o
tratamento desse fato não seja tão complexo, nem sempre os profissionais conseguem
uma solução adequada para o tal. Muitos engenheiros utilizam fórmulas aplicadas para
tubulações longas, desprendendo-se da particularidade do caso em questão.

A classificação geral está normatizada, e diz que L=0 e L=D refere-se a orifícios;
L=2D e L=3D refere-se a bocais. Quando o comprimento ultrapassa um grande número
de vezes o diâmetro D (L>nD), refere-se a tubulações.

Na teoria n deve ser no mínimo 40 nos melhores dos casos, e não deve exceder
250 vezes nos casos mais comuns. Segundo Merriman, o limite inferior para tubulações
propriamente ditas é 500D.

Porém, verifica-se a existência de uma gama de valores entre, 3D e nD, que


excede os bocais e também não se caracteriza como tubulações normais. De modo geral,
são considerados tubos muito curtos aqueles cujo comprimento esteja compreendido
entre 3D e 500D.

As fórmulas gerais para resolução de problemas são aplicadas em tubulações cujo


comprimento seja superior a 100D. E as perdas de carga devem ser levadas em
consideração, em tubulações cujo comprimento não exceda cerca de 4000D. Sendo
assim essa zona é definida como tubulações curtas.

Grande maioria dos erros resultam da aplicação equivocada de fórmulas referentes


a tubulações grandes. Uma vez que em tubulações grandes predominam os atritos ao
longo das linhas, já em tubulações curtas predominam a energia convertida em
velocidade e as perdas localizadas, entre as quais a de entrada.

As diversas perdas nas tubulações em função do comprimento/diâmetro (L/D)


podem ser evidenciadas na tabela a seguir.

Comprimento expresso
em diametros 5 50 100 1000 10000
Carga de Velocidade 62% 41% 29% 5% 0,5%
Perda na entrada 32% 20% 15% 2% 0,3%
Perda nos tubos 6% 39% 56% 93% 99,3%

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