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Tratamento de
2ª edição
Efluentes Industriais
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Tratamento de Efluentes Industriais
DIREÇÃO SUPERIOR
Chanceler Joaquim de Oliveira
Reitora Marlene Salgado de Oliveira
Presidente da Mantenedora Wellington Salgado de Oliveira
Pró-Reitor de Planejamento e Finanças Wellington Salgado de Oliveira
Pró-Reitor de Organização e Desenvolvimento Jefferson Salgado de Oliveira
Pró-Reitor Administrativo Wallace Salgado de Oliveira
Pró-Reitora Acadêmica Jaina dos Santos Mello Ferreira
Pró-Reitor de Extensão Manuel de Souza Esteves
FICHA TÉCNICA
Direção Editorial: Diogo Pereira da Silva e Patrícia Figueiredo Pereira Salgado
Texto: Selmo Lemos Hartmann
Revisão Ortográfica: Rafael Dias de Carvalho Moraes
Projeto Gráfico e Editoração: Antonia Machado, Eduardo Bordoni, Fabrício Ramos e Victor Narciso
Supervisão de Materiais Instrucionais: Antonia Machado
Ilustração: Eduardo Bordoni e Fabrício Ramos
Capa: Eduardo Bordoni e Fabrício Ramos
COORDENAÇÃO GERAL:
Departamento de Ensino a Distância
Rua Marechal Deodoro 217, Centro, Niterói, RJ, CEP 24020-420 www.universo.edu.br
CDD 628.1683
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da Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO).
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Tratamento de Efluentes Industriais
Palavra da Reitora
Reitora.
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Tratamento de Efluentes Industriais
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Tratamento de Efluentes Industriais
Sumário
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Tratamento de Efluentes Industriais
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Tratamento de Efluentes Industriais
Apresentação da disciplina
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Tratamento de Efluentes Industriais
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Tratamento de Efluentes Industriais
Plano da Disciplina
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Tratamento de Efluentes Industriais
Bons estudos!
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Tratamento de Efluentes Industriais
1
Características e
Classificação dos Efluentes
Líquidos Industriais
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Tratamento de Efluentes Industriais
Objetivo da Unidade:
Plano da unidade:
Bons estudos!
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Tratamento de Efluentes Industriais
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Tratamento de Efluentes Industriais
Esgoto doméstico
Esgoto sanitário
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Tratamento de Efluentes Industriais
Porém, nada impede que os estados criem leis estaduais para regular o
descarte de efluentes líquidos.
Um exemplo é o Estado de São Paulo, desde 1976, está em vigor nesse estado
o decreto 8468/76, o qual dispõe os parâmetros para a liberação de efluentes
tratados nos rios ou nas redes de esgoto com os artigos 18 e 19A. Dentro desses
dispositivos legais, estão estabelecidos alguns limites, como o máximo de
poluentes permitidos no efluente. Outro critério avaliado é o padrão de qualidade
do corpo receptor. Em outras palavras, se a qualidade da água do rio não vai ser
modificada devido ao descarte dos poluentes.
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Tratamento de Efluentes Industriais
Fonte: http://www.jusbrasil.com.br
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Tratamento de Efluentes Industriais
Nas indústrias que produzem óleos diversos, como de soja, azeites, indústrias
de tintas, de cosméticos e outras, ainda existe nas máquinas industriais o óleo
lubrificante que na lavagem e limpeza das mesmas, pode ocorrer a produção de
efluentes líquidos industriais com esse contaminante.
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Tratamento de Efluentes Industriais
Dentro dessas duas grandes fases, porém, existem várias outras etapas. Em
uma ETE convencional, o efluente passa por cinco etapas - pré-tratamento,
tratamento primário; tratamento secundário; tratamento do lodo; tratamento
terciário – antes de ser devolvido ao meio ambiente ou reutilizado.
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Tratamento de Efluentes Industriais
Processos físicos
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Tratamento de Efluentes Industriais
Processos químicos
Exemplo:
Troca iônica;
Oxidação de cianetos;
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Tratamento de Efluentes Industriais
Processos biológicos
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Tratamento de Efluentes Industriais
Indústria Têxtil
Indústria papeleira
Fontes:
Descargas do digestor
Lavagem da polpa
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Tratamento de Efluentes Industriais
Características:
Água Branca:
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Tratamento de Efluentes Industriais
Indústria de cerâmicas
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Tratamento de Efluentes Industriais
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Tratamento de Efluentes Industriais
Características físicas:
_ Odor;
_ Cor;
_ Turbidez;
_ Variação de vazão.
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Tratamento de Efluentes Industriais
É hora de se avaliar!
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Tratamento de Efluentes Industriais
Exercícios – Unidade 1
Cone Imhoff
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Tratamento de Efluentes Industriais
Fonte: www.dec.ufcg.edu.br/biografias/KarlImho.htm
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Tratamento de Efluentes Industriais
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Tratamento de Efluentes Industriais
e) Nra.
e) Nra.
e) Nra.
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Tratamento de Efluentes Industriais
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Tratamento de Efluentes Industriais
2 Tratamento Preliminar e
Tratamento Primário
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Tratamento de Efluentes Industriais
Objetivos da unidade
Plano da unidade
Tratamento Preliminar.
Tratamento Primário.
Remoção de óleos.
Bons estudos!
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Tratamento de Efluentes Industriais
Tratamento Preliminar
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Tratamento de Efluentes Industriais
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Tratamento de Efluentes Industriais
Tratamento Primário
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Tratamento de Efluentes Industriais
Sólidos suspensos
Operação na ETE
Gradeamento
Remoção de areia - desarenador
Sedimentação
Filtração
Sólidos Suspensos
Flotação
Adição de polímeros químicos
Sistemas naturais
Coagulação / sedimentação
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Tratamento de Efluentes Industriais
Gradeamento
Desarenação
A desarenação tem como função principal a remoção de areia, com isso evitar
a abrasão, a lixiviação, dos equipamentos e tubulações para que com isso diminui-
se a possibilidade de obstrução em tubulações, tanques, orifícios, sifões, e facilitar o
transporte do líquido, principalmente a transferência de lodo, em suas diversas
fases.
Sedimentação
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Tratamento de Efluentes Industriais
Filtração
Filtração por membrana é uma tecnologia que utiliza membranas como uma
barreira seletiva que filtra as partículas líquidas ou retenção de moléculas de
tamanho e peso molecular maior que o diâmetro dos poros.
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Tratamento de Efluentes Industriais
Importante!
Flotação
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Tratamento de Efluentes Industriais
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Tratamento de Efluentes Industriais
Fonte:<https://www.llnl.gov/news/superfund-clean-effort-steams-record-time>. Acesso em
27/10/2016 às 16h56.
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Tratamento de Efluentes Industriais
Os polímeros não iônicos são os polímeros que não possuem carga. São
normalmente usados com coagulantes metálicos para produzirem a ligação entre
os coloides, com isso, produzem flocos maiores e mais resistentes. A dose
necessária de um auxiliar de coagulação é da ordem de 0,1 a 1,0 mg/L. Na
coagulação de algumas águas, os polímeros podem promover floculação
satisfatória, com uma diminuição na aplicação do sulfato de alumínio. As maiores
vantagens são a reduções da quantidade de lodo e maior facilidade para
desidratação.
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Tratamento de Efluentes Industriais
Quadro comparativo
Polímeros Aniônicos Geração de pontes entre as partículas já coaguladas e a
e Não Iônicos cadeia do polímero gerando flocos de maior diâmetro.
Neutralização das cargas elétricas superficiais que envolvem
os sólidos suspensos e incremento do tamanho dos flocos
Polímeros Catiônicos
formados (via formação das pontes). Usualmente
empregado no tratamento de lamas orgânicas.
Polieletrólitos catiônicos de baixo peso molecular que
neutralizam as cargas superficiais e aumentam o tamanho
Policátions
dos flocos. Usados em substituição aos floculantes
inorgânicos convencionais.
Sistemas Naturais
As lagoas de estabilização
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Tratamento de Efluentes Industriais
Fonte: <https://www.flickr.com/photos/gtzecosan/5546614783> e
<https://www.flickr.com/photos/gtzecosan/11055516925>. Acesso em 27/10/2016 às 17h28.
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Tratamento de Efluentes Industriais
Coagulação/sedimentação
Coagulação
Coagulantes Empregados
Esses coagulantes são insolúveis na água e geram íons positivos (cátions) que
atraem as impurezas carregadas negativamente nas águas.
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Tratamento de Efluentes Industriais
Uma menor parte dos cátions Al3+ neutraliza as cargas negativas das
impurezas presentes na água, e a maior parte deles interage com os íons hidroxila
(OH-) da água, formando o hidróxido de alumínio:
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Tratamento de Efluentes Industriais
Após passar por um agitador mecânico, ocorre a formação dos flóculos que
serão então direcionados para os tanques de sedimentação e de decantação.
FOGAÇA, Jennifer Rocha Vargas. "Coagulação e Floculação";
Sedimentação
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Tratamento de Efluentes Industriais
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Tratamento de Efluentes Industriais
Remoção de óleos
Água oleosa
O óleo livre
É aquele que corresponde a uma fase visivelmente distinta da fase aquosa, isto
é, ele não se mistura com a água, e pela sua densidade aparece flutuando na
superfície da água ou como gotículas em suspensão, sendo facilmente identificável
na água oleosa.
Fonte: <https://www.flickr.com/photos/jopoe/5544539023>e<https://www.flickr.com/photos/vizpix/
5904902881>. Acesso em 28/10/2016 às 11h19.
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Tratamento de Efluentes Industriais
Esses efluentes oleosos são gerados nas mais diferentes atividades industriais,
como por exemplo:
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Tratamento de Efluentes Industriais
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Tratamento de Efluentes Industriais
O óleo emulsionado
A emulsão de óleos podem ser quebradas por adição de um ácido, (pH< 4),
essa reação é altamente exotérmica e o calor liberado na reação provocará um
aquecimento suficiente que irar provocar a desestabilização da emulsão
rompendo-a e assim correndo a floculação os flocos formados serão separados por
sedimentação ou flotação.
Dentre estes elementos existem alguns que apresentam uma densidade ainda
mais elevada do que a dos demais, e, por isso, são denominados metais pesados.
Além da densidade elevada que equivale a mais de 4,0 g/cm³, os metais pesados
também se caracterizam por apresentarem altos valores de número atômico,
massa específica e massa atômica.
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Tratamento de Efluentes Industriais
Precipitação química;
Oxidação/ Redução;
Filtração por membranas / osmose;
Troca iônica;
Adsorção;
Precipitação química
O método consiste no ajuste do pH do meio até valores acima de 9,0 para que
os metais pesados se precipitem. Para que isso ocorra, são empregados os agentes
precipitantes que tornam o meio básico. A equação representa a reação de modo
geral.
O metal pesado (M) que será removido, podendo ser Cobre, Ferro, Cromo,
Níquel ou Manganês, está solúvel no efluente. Para que possa ser removido, é
necessário adicionar o agente precipitante (XOH), que pode ser solução de NaOH,
NH4OH, até MgO ou CaO. O agente altera o pH do efluente e reage com o mesmo,
formando uma solução insolúvel com o metal pesado (MOH). Após a reação
completa, a solução insolúvel é filtrada, sendo removida do efluente.
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Tratamento de Efluentes Industriais
Precipitação química
Oxidação / redução
O que é ?
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Tratamento de Efluentes Industriais
Exemplo:
Mn 2+ + 2(OH) – Mn(OH)2(s)
O uso de uma base para provocar a precipitação dos metais, é uma técnica
bastante utilizada para remoção dos mesmos.
Etapas:
Mn 2+ + 2(OH) – Mn(OH)2(s)
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Tratamento de Efluentes Industriais
Nessa etapa o cromo ainda não deixou a fase líquida, apenas foi convertido a
uma forma solúvel e menos tóxica.
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Tratamento de Efluentes Industriais
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Tratamento de Efluentes Industriais
Fonte:<https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Wastewater_UF_membrane_system,
_Aquabio.jpg>. Acesso em 28/10/2016 às 16h26.
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Tratamento de Efluentes Industriais
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Tratamento de Efluentes Industriais
Fonte:<https://commons.wikimedia.org/wiki/File:QUIMPAC_DE_COLOMBIA.JPG>. Acesso em
28/10/2016 às 16h31.
Troca iônica
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Tratamento de Efluentes Industriais
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Tratamento de Efluentes Industriais
Representação simplificada
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Tratamento de Efluentes Industriais
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Tratamento de Efluentes Industriais
Adsorção
A remoção de metais tóxicos através de processos de adsorção em matrizes
sólidas tem sido amplamente estudada para fins de tratamento de águas e
efluentes industriais. A adsorção, segundo Heumann (1997), é definida como sendo
um processo de transferência de massa no qual uma ou mais substâncias
(adsorvato) presente em uma corrente gasosa ou líquida é transferida de forma
seletiva para a superfície de um sólido poroso (adsorvente).
Existem dois tipos de adsorção: adsorção química (também conhecida como
quimissorção) que envolve reações químicas, e a adsorção física (também
conhecida como fissorção) que envolve apenas forças físicas.
É hora de se avaliar!
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Tratamento de Efluentes Industriais
Exercícios – Unidade 2
a) Osmose reversa.
b) Radiação ultravioleta.
c) Decantação.
d) Cloração.
e) Flotação.
d) Pode ser lançado na rede pública de esgoto, sem tratamento, pois será
tratado na Estação de Tratamento de Esgoto que atender o Município.
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Tratamento de Efluentes Industriais
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Tratamento de Efluentes Industriais
a) Borra.
b) Esgoto tratado.
c) Esgoto bruto.
d) Lodo.
e) NRA.
e) NRA.
e) NRA.
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Tratamento de Efluentes Industriais
9.Em relação aos crimes contra o meio ambiente, analise os itens a seguir:
Assinale:
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
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___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
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Tratamento de Efluentes Industriais
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3 Tratamento Secundário
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Tratamento de Efluentes Industriais
Objetivos da unidade
Plano da unidade
Processos biológicos
Processos aeróbios
Processos anaeróbios
Bons estudos!
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Tratamento de Efluentes Industriais
Dividi-se em:
Processos aeróbios: Que são representados por lodos ativados e suas
variantes, tais como, aeração prolongada, lodos ativados convencionais,
lagoas aeradas facultativas e aeradas aeróbias.
Processos anaeróbios: Que ocorrem em lagoas anaeróbias,
biodigestores, tanques sépticos, os filtros anaeróbios e os reatores de alta
taxa, capazes de receber maiores quantidades de carga orgânica por
unidade volumétrica, como os reatores UASB (Up flow Anaerobic Sludge
Blanket) ou RAFAs (Reatores Anaeróbios de Fluxo Ascendente).
Processos aeróbios
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Tratamento de Efluentes Industriais
Nos processos aeróbios os sistemas mais comuns são lagoas aeradas, filtros
biológicos e os sistemas de lodos ativados que facilitam uma maior eficácia na
remoção de cargas orgânicas.
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Tratamento de Efluentes Industriais
Vantagens
Desvantagens
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Tratamento de Efluentes Industriais
1º passo:
2º passo:
3º passo:
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Tratamento de Efluentes Industriais
Definições
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Tratamento de Efluentes Industriais
Conversão Aeróbia:
Esta energia liberada que será responsável pela produção da biomassa, que as
nova células dos microrganismos que irão degradar a matéria orgânica presente
nos efluentes líquidos industriais
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Tratamento de Efluentes Industriais
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Tratamento de Efluentes Industriais
O Processo
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Tratamento de Efluentes Industriais
Onde:
QE quantidade de efluentes
P e N – Nutrientes
Fluxograma do processo
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Tratamento de Efluentes Industriais
onde:
Sua vasta aplicação, aliado ao fato de ser mais moderno e eficiente do que
outros sistemas de aeração tornam os sistemas de aeração por ar difuso os mais
utilizados pela indústria mundial.
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Tratamento de Efluentes Industriais
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Tratamento de Efluentes Industriais
Decantador secundário
Fonte:<https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Flug_Leer_nach_Emden_2010_11.JPG>. Acesso
em 03/11/2016 às 10h49.
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Tratamento de Efluentes Industriais
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Tratamento de Efluentes Industriais
Nitrobacter ou Nitrobactéria: é um
gênero de bactérias em forma de bastonete.
Desempenham um papel importante no ciclo
do nitrogênio, oxidando os nitritos do solo em
nitratos.
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Tratamento de Efluentes Industriais
A operação do sistema de lodos ativados teve como maior avanço para o seu
desenvolvimento, a transformação do sistema de bateladas em um regime
contínuo de operação, por meio da adição de uma unidade de decantação atrelada
ao tanque de aeração.
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Tratamento de Efluentes Industriais
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Tratamento de Efluentes Industriais
Processos anaeróbios
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Tratamento de Efluentes Industriais
As bactérias
1. As bactérias hidrolíticas
O primeiro passo na digestão anaeróbia é a hidrólise dos polímeros de cadeia
longa que é feita pelas bactérias hidrolíticas. Os principais compostos a serem
hidrolisados são a celulose, as proteínas e os lipídios. A celulose é um polímero de
cadeia.
2. As bactérias celulósicas
As bactérias celulósicas podem entrar no esgoto através das fezes humana e
principalmente de animais como o cavalo, o boi e o porco. O pH ótimo para a
sobrevivência destas bactérias é de cerca de 6 e a temperatura ótima é 45oC. A fase
de hidrólise compreende também a Liguinina, que compreende de 20% a 30% da
biomassa. É geralmente resistente à degradação anaeróbia, deve estar numa
temperatura e pH altos e é parcialmente solubilizada e transformada em pequenos
compostos que são facilmente digeridos para metano e CO2.
3. As bactérias transicionais
A bactéria transicional transforma a matéria orgânica solúvel produzida pela
bactéria hidrolítica em substrato para metanogênese. Acetato no efluente pode ser
metabolizado diretamente pela bactéria metanogênica, independente de iterações
catabólicas com outras bactérias. Alguns substratos são hidrolisados para
aminoácidos que podem ser usados com carbono, servindo de energia para
reações fermentativas.
4. A bactéria fermentativa:
Na digestão anaeróbia converte material orgânico solúvel para ácido acético,
ácido propiônico, ácido butírico, H2 e CO2. Alguns produtos das bactérias
fermentativas como acetato e H2, podem ser metabolizados diretamente pela
bactéria metanogênica, mas outros como ácidos propiônicos e ácidos butírico não
podem ser digeridos diretamente. Segundo Chynoweth&Isaacson (1987), uma
porção do acetato é sintetizado para H2 e CO2 na digestão e uma pequena parte
para ácido propiônico, ácido acético e ácido butírico. Outros estudos indicam que
culturas mistas produzem ácidos voláteis do H2 e CO2 ou do CH3OH (metanol).
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Tratamento de Efluentes Industriais
5. As bactérias acidogênicas
Os açúcares e aminoácidos são absorvidos pelos organismos acidogênicos e
fermentados intracelularmente a ácidos graxos de cadeias mais curtas, como ácido
propiônico, butírico, além de CO2, H2 e acetato. As vias bioquímicas pelos quais o
substrato é fermentado, e a natureza do produto (tipo de ácido volátil produzido)
dependerão, principalmente, do tipo de substrato e da pressão parcial de
hidrogênio.
6. As bactérias acetogênicas
As bactérias acetogênicas desempenham um importante papel entre a
acidogênese e a metanogênese. Bactérias acetogênicas, produtoras de hidrogênio
são capazes de converter ácidos graxos com mais de 2 carbonos a (CH3COOH)
ácidos acéticos, CO2, H2 que são os substratos para as bactérias metanogênicas.
7. As bactérias metanogênicas
As bactérias metanogênicas são o final do processo de decomposição
anaeróbia da biomassa. Metano (CH4) é o produto final da mineralização da
digestão anaeróbia. Como contraste a bactéria aeróbia metaboliza através da
oxidação dos polímeros para CO2 e H2O. As bactérias metanogênicas podem
utilizar ácido fórmico (HCOOH) e acético, além de metanol (H3COH), metilamina (
H3CN2), H2 e CO2 para a produção de metano. Cerca de 70 % do metano produzido
pelas bactérias metanogênicas provém do acetato. As reações bioquímicas desse
grupo de bactérias contribuem para a redução da pressão parcial de hidrogênio,
viabilizando as etapas anteriores do processo de degradação anaeróbia. A
formação de metano como produto final do processo depende da existência de
populações com funções distintas, e em proporções tais que permitam a
manutenção do fluxo de substratos e energia sob controle.
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Tratamento de Efluentes Industriais
Importante!
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Tratamento de Efluentes Industriais
Vantagens:
Mecanização reduzida e baixo consumo energético: não é preciso fazer a
injeção de ar no sistema, há geração de menor taxa de lodo residual e, em
geral, é necessária menor área para sua instalação.
Desvantagens
É hora de se avaliar
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Tratamento de Efluentes Industriais
Exercícios – Unidade 3
a) Preliminar.
b) Primário.
c) Secundário.
d) Terciário.
e) Avançado.
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Tratamento de Efluentes Industriais
Estão corretas:
a) I, II e IV.
b) I, III e IV.
c) I, II e III.
d) II, III e IV.
e) II e IV
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Tratamento de Efluentes Industriais
a) nitrogênio.
b) matéria orgânica.
c) enxofre
d) fósforo.
e) NRA.
6.De acordo com a NBR 10004, que trata da classificação dos resíduos sólidos,
os Resíduos Classe I – Perigosos podem apresentar como característica a:
e) NRA.
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Tratamento de Efluentes Industriais
e) NRA.
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Tratamento de Efluentes Industriais
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Tratamento de Efluentes Industriais
4 Tratamento Terciário
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Tratamento de Efluentes Industriais
Objetivos da unidade
Esta unidade tem o objetivo de explicitar uma das etapas mais importante no
tratamento de efluentes líquidos industriais.
Plano da unidade
Desinfecção
Adsorção
Membranas
Troca iônica
Processos oxidativos avançados
Processos enzimáticos
Bons estudos!
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Tratamento de Efluentes Industriais
Desinfecção
Essa etapa do tratamento dos efluentes industriais tem como principal função,
diminuir a quantidade de agentes patogênicos do efluente (vírus, bactérias,
protozoários etc.) e segundo Gomar é um desafio para este século. “As exigências
cada vez mais restritivas das legislações tanto federais quanto estaduais vigentes
têm obrigado as empresas de todos os segmentos industriais a se adequarem, o
que passa necessariamente pelo melhoramento das técnicas de tratamento,
incluindo os processos de desinfecção”, explica.
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Tratamento de Efluentes Industriais
1- Cloração
2- Dióxido de cloro
A cloração pode ser substituída pela utilização do dióxido de cloro (ClO₂) que
possui poder de desinfecção maior, independe das variações do pH do efluente e
devido a sua especificidade química não forma subprodutos tóxicos. “Ao contrário
do cloro, o dióxido de cloro é capaz de eliminar biofilmes nos sistemas de
tubulação e tanques impedindo o crescimento da Legionella. Além da excelente
ação bactericida, age com eficiência sobre os vírus e pode ser usado como inibidor
de crescimento de algas”, complementa.
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Tratamento de Efluentes Industriais
3- Ozonização
A desinfecção por radiação ultravioleta (UV) pode ser usada para desinfecção
de água de efluentes industriais e água de esgotos tratados. O tratamento de água
com desinfecção Ultravioleta é uma desinfecção de água ambientalmente
amigável e de descarte para rios, áreas da costa e corpos de água. A radiação
ultravioleta não afeta as características físico-químicas da água e não há produção
de subprodutos do tratamento. Os microrganismos são destruídos através da ação
germicida da radiação e luz ultravioleta e não há necessidade de tanques de
residência e tempo de contato como no caso do uso do cloro.
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Tratamento de Efluentes Industriais
Adsorção
Importante!
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Tratamento de Efluentes Industriais
Adsorção química
Adsorção física
Importante!
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Tratamento de Efluentes Industriais
Materiais adsorventes:
Carvão ativado;
Adsorventes inorgânicos;
Membranas
Uma membrana pode ser entendida como sendo uma barreira capaz de
separar duas fases, restringindo total ou parcialmente o transporte de uma ou mais
espécies químicas presentes nessas fases. A membrana é uma fase permeável ou
semipermeável que permite a passagem de certas espécies e restringe o
movimento de outras. Em geral, membranas são camadas finas que podem ter
estruturas diferentes, mas que têm, em comum, características de seletividades no
transporte para diferentes componentes.
Poliméricos:
1) Acetato de celulose;
2) Polisulfona;
3) Polietersulfona;
4) Poliacrilonitrila;
5) Polieterimida;
6) Policarbonato e outros.
106
Tratamento de Efluentes Industriais
Não poliméricos:
1) Cerâmica;
2) Carbonos,
3) Óxidos metálicos
Membranas densas
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Tratamento de Efluentes Industriais
108
Tratamento de Efluentes Industriais
Aplicabilidade
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Tratamento de Efluentes Industriais
2 - Nanofiltração
110
Tratamento de Efluentes Industriais
Membranas porosas
Microfiltração
São diversas as indústrias onde a microfiltração pode ser utilizada, isso porque
é uma tecnologia que serve tanto para tratamento de água como também para
efluente, pré-tratamento ou para polido, remoção de compostos específicos etc.
111
Tratamento de Efluentes Industriais
Aplicações
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Tratamento de Efluentes Industriais
Membrana tubular.
Fonte:<https://portuguese.alibaba.com/product-detail/ultrafiltration-tubular-membrane-uf-
membrane-60350582502.html>. Acesso em 04/11/2016 às 10h15.
MF/UF NF/OI
Tipo de membrana Fibra oca Em espiral
Pressões de operação Baixas (menores a 4 bar) Médias altas (4 a 80 bar)
Aplicação geral Separação de materiais Rejeito de materiais
suspensos dissolvidos
Pré-tratamento Simples ou dispensa Complexidade dependendo
pré-tratamento do tipo de água a tratar
Resistência aos Distintos materiais de mem- Não resistente a oxidante
químicos branas, faixa de tolerância e tem limitações no PH
química mais ampla
Material da membrana PES + PVP Poliamida
PE + PVDF
PVDF + PVDF
113
Tratamento de Efluentes Industriais
Pontos positivos
a) Requer pouca atenção do operador.
b) Garante qualidade constante de permeado.
c) Operação em forma contínua ou intermitente sem problema nenhum.
d) Reduz o consumo de produtos químicos por não ser necessário realizar a
sedimentação de sólidos.
e) Equipamentos são modulares e ampliáveis.
Pontos negativos
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Tratamento de Efluentes Industriais
Troca iônica
115
Tratamento de Efluentes Industriais
Importante!
116
Tratamento de Efluentes Industriais
Resinas catiônicas
Quanto à aplicação
Quanto à aplicação
117
Tratamento de Efluentes Industriais
118
Tratamento de Efluentes Industriais
A matriz é uma estrutura, um trocador iônico, que carreia uma carga elétrica
positiva ou negativa, que é neutralizada por íons de sinais opostos denominados
contra-íons.Os íons de mesmo sinal da matriz são chamados de co-íons. Os contra-
íons são livres para se movimentarem dentro da estrutura. Já os íons fixos, lógico,
não se movimentam.
119
Tratamento de Efluentes Industriais
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Tratamento de Efluentes Industriais
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Tratamento de Efluentes Industriais
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Tratamento de Efluentes Industriais
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Tratamento de Efluentes Industriais
•O -0,33
ehid -2,90
124
Tratamento de Efluentes Industriais
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Tratamento de Efluentes Industriais
H2O2 2(OH) –
Radiação Ultravioleta
Por definição, a luz, assim como outras radiações eletromagnéticas, compreende
um fluxo de fótons, cuja quantidade de energia pode ser representada pela
equação:
Sendo:
126
Tratamento de Efluentes Industriais
H2O2 + hv (OH) –
O3 O2 + O
03- Ozônio/H2O2
Este método é mais barato e mais fácil de ser adaptado aos sistemas de
tratamento existente de água e efluentes líquidos, que qualquer outro sistema
POA. A maior deficiência relacionada aos processos oxidativos avançados é que
sua ação produz subprodutos químicos tóxicos. Por exemplo, nos tratamentos com
ozônio/peróxido e peróxido/UV de águas contaminadas com tricloroeteno ( C2HCl3
) e percloroeteno (C2Cl4) formam-se como intermediários ácidos tricloroacético
(CCl3COOH) e ácido dicloroacético,( C2H2Cl2O2 ) com rendimento de
aproximadamente 1%.
127
Tratamento de Efluentes Industriais
128
Tratamento de Efluentes Industriais
Processos Enzimáticos
129
Tratamento de Efluentes Industriais
1- Na indústria do petróleo
A indústria do petróleo é responsável pela geração de grandes quantidades de
borras oleosas, que representam um considerável dano ambiental. Essas borras
consistem de um sistema multifásico contendo óleo, água e sólidos em suspensão,
sendo, portanto, de difícil degradação microbiana. A presença de hidrocarbonetos
poliaromáticos dificulta a biodegradação deste resíduo. Existem vários tipos de
tratamentos, tais como incineração, aterro, biotratamento, entre outros, mas em
alguns casos, os microrganismos não são capazes de suportar a toxicidade do
resíduo, sendo necessário um processo alternativo. Assim, a biodegradação dos
hidrocarbonetos aromáticos pode ser realizada pelo uso de enzimas oxidativas,
como as peroxidases e desidrogenasses.
2- Na indústria de papel
Na indústria de papel e derivados de celulose, vários estudos estão sendo
desenvolvidos com o objetivo de viabilizar a utilização de microrganismos e
enzimas ligninolíticas no tratamento de efluentes gerados na etapa de
branqueamento, reduzindo o teor de compostos organoclorados das águas
residuárias.
130
Tratamento de Efluentes Industriais
3- Na indústria têxtil
Existem diversas propostas para tratamento de efluentes gerados na indústria
têxtil, empregando as enzimas lacases e catalases, estão em fase avançada de
estudos.
4- Outros exemplos
Também temos o uso da enzima tirosinase na remoção de compostos
fenólicos presentes em águas residuárias de diversas atividades industriais, como
mineração de carvão, refino de petróleo, curtimento e acabamento de couro, entre
outras.
Terminamos aqui, nossa quarta unidade de estudo. Você pôde aprender sobre
o tratamento terciário cada fase dessa etapa do tratamento de efluentes líquidos
industriais, essa etapa é a mais refinada é a que prepara o efluente para o reúso.
É hora de se avaliar
131
Tratamento de Efluentes Industriais
Exercícios – Unidade 4
b) Gradeamento.
c) Filtração.
132
Tratamento de Efluentes Industriais
a) Borra.
b) Esgoto tratado.
c) Esgoto bruto.
d) Lodo.
e) Efluente.
e) NRA.
5.A esterilização por radiação ultravioleta (UV) pode ser usada para
desinfecção de água de efluentes industriais e água de esgotos tratados. A respeito
deste assunto, analise os itens abaixo:
I - O tratamento de água com desinfecção Ultravioleta é uma desinfecção de
água ambientalmente amigável e de descarte para rios, áreas da costa e
corpos de água;
II - A radiação ultravioleta não afeta as características físico-químicas da água
e não há produção de subprodutos do tratamento;
III - Os microrganismos são destruídos através da ação germicida da radiação
e luz ultravioleta e há necessidade de tanques de residência e tempo de
contato igual a do uso do cloro.
IV - Um dos benefícios da desinfecção de efluentes e de Esgotos por
ultravioleta é a segurança ambiental.
133
Tratamento de Efluentes Industriais
a) Acidez e alcalinidade.
b) Acidez e turbidez
c) Dureza e alcalinidade.
d) Dureza e turbidez.
e) NRA
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Tratamento de Efluentes Industriais
a) III , IV.
b) I, II, III.
c) II, IV .
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Tratamento de Efluentes Industriais
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Tratamento de Efluentes Industriais
5 Reúso de Efluentes
Líquidos Industriais
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Tratamento de Efluentes Industriais
Objetivos da unidade
Plano da unidade
Bons estudos!
138
Tratamento de Efluentes Industriais
O reúso pode ser definido como uso de água residuária ou água de qualidade
inferior tratada ou não.
III - água de reúso: água residuária, que se encontra dentro dos padrões
exigidos para sua utilização nas modalidades pretendidas;
Devido ao alto custo e a escassez a cada dia da água doce natural, as indústrias
apresentam um crescimento das práticas de reúso da água. A potencialidade desse
ramo está relacionada principalmente com a reaplicação da água, nos sistemas de
torres de resfriamento, nas caldeiras, na construção civil, na irrigação de áreas
verdes, na lavagem de pisos e de forma geral na reintegração do efluente nos
processos industriais.
139
Tratamento de Efluentes Industriais
140
Tratamento de Efluentes Industriais
Reúso em indústrias
1. Na indústria petroquímica
No estado vapor
No estado líquido
141
Tratamento de Efluentes Industriais
142
Tratamento de Efluentes Industriais
Na indústria têxtil
Na indústria de alimentos
A água utilizada como matéria-prima para este tipo de aplicação é uma água
com características equivalente ou superior à da água pura utilizada para o
consumo humano, tendo-se como principal objetivo proteger a saúde dos
consumidores finais e/ou garantir a qualidade final do produto
143
Tratamento de Efluentes Industriais
Resfriamento e aquecimento;
Água de
Aplicações Padrões de Qualidade
Reúso
Turbidez < 5 uT
Lavagem de carros e outros Coliformes termotolerantes < 200 NMP/100mL
Classe
usos com contato direto com Sólidos dissolvidos totais < 200mg/L
1 o usuário. pH entre 6 e 8
Cloro residual entre 0,5mg/L a 1,5mg/L
Lavagem de pisos, calçadas e
Turbidez < 10 uT
Classe irrigação de jardins, manu-
Coliformes termotolerantes < 500 NMP/100mL
2 tenção de lagos e canais paisa-
Cloro residual superior a 0,5mg/L
gísticos, exceto chafarizes.
Classe Descargas em vasos sanitários. Turbidez < 5 uT
3 Coliformes termotolerantes < 500 NMP/100mL
Irrigação de pomares, cereais,
forragens, pastagem para gados
Classe e outros cultivos, através de Coliformes termotolerantes < 5000 NMP/100mL
4 Oxigênio dissolvido > 2,0mg/L
escoamento superficial ou por
sistema de irrigação pontual.
144
Tratamento de Efluentes Industriais
Reúso indireto: ocorre quando a água já usada, uma ou mais vezes para uso
doméstico e industrial, é descarregada nas águas superficiais ou subterrâneas e
utilizada novamente a vazante, de forma diluída;
145
Tratamento de Efluentes Industriais
Reúso não potável para fins agrícolas: embora, quando se pratica essa
modalidade de reúso , haja como subproduto, recarga do lençol subterrâneo, o
objetivo dela é a irrigação de plantas alimentícias, tais como árvores frutíferas,
cereais, etc., e plantas não alimentícias, tais como pastagens e forrações, além de
ser aplicável para dessedentação de animais.
146
Tratamento de Efluentes Industriais
Reúso não potável para fins domésticos: são considerados aqui os casos de
reúso de água para a rega de jardins, para descargas sanitárias e utilização desse
tipo de água em grandes edifícios.
Caldeiras;
Torres de resfriamento;
Sanitários (descargas).
147
Tratamento de Efluentes Industriais
Efeitos Negativos
148
Tratamento de Efluentes Industriais
149
Tratamento de Efluentes Industriais
Reúso na aquicultura
Benefícios gerais
Uma vez que ainda não existe uma legislação que regulamente os parâmetros
para tratamento da água para reúso, o mercado tem adotado os critérios
estabelecidos pela norma ABNT NBR 13.969 de setembro de 1997.
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Tratamento de Efluentes Industriais
Água de
Aplicações Padrões de Qualidade
Reúso
Turbidez < 5 uT
Lavagem de carros e outros Coliformes termotolerantes < 200 NMP/100mL
Classe
usos com contato direto com Sólidos dissolvidos totais < 200mg/L
1 o usuário. pH entre 6 e 8
Cloro residual entre 0,5mg/L a 1,5mg/L
Lavagem de pisos, calçadas e
Turbidez < 10 uT
Classe irrigação de jardins, manu-
Coliformes termotolerantes < 500 NMP/100mL
2 tenção de lagos e canais paisa-
Cloro residual superior a 0,5mg/L
gísticos, exceto chafarizes.
Classe Descargas em vasos sanitários. Turbidez < 5 uT
3 Coliformes termotolerantes < 500 NMP/100mL
Irrigação de pomares, cereais,
forragens, pastagem para gados
Classe Coliformes termotolerantes < 5000 NMP/100mL
e outros cultivos, através de
4 Oxigênio dissolvido > 2,0mg/L
escoamento superficial ou por
sistema de irrigação pontual.
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Tratamento de Efluentes Industriais
Projetos
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Tratamento de Efluentes Industriais
Vista aérea da empresa de celulose Lwarcel, que possui ETE própria, conforme
destacado na foto.
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Tratamento de Efluentes Industriais
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Tratamento de Efluentes Industriais
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Tratamento de Efluentes Industriais
Fonte: http://www.correio24horas.com.br
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Tratamento de Efluentes Industriais
É hora de se avaliar
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Tratamento de Efluentes Industriais
Exercícios – Unidade 5
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Tratamento de Efluentes Industriais
e) NRA
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Tratamento de Efluentes Industriais
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) III, apenas.
d) I e III, apenas.
e) I, II e III.
5.A obtenção de água doce de boa qualidade está se tornando cada vez mais
difícil devido ao adensamento populacional, às mudanças climáticas, à expansão
da atividade industrial e à poluição. A água, uma vez captada, precisa ser
purificada, o que é feito nas estações de tratamento. Um esquema do processo de
purificação é:
160
Tratamento de Efluentes Industriais
1– O reúso da água nas indústrias constitui uma prática cada vez mais usual;
II. Pode ser utilizada em processos que não requerem água que seja
potável, mas sanitariamente segura, como, por exemplo, a limpeza
de ruas e praças, a refrigeração de equipamentos, o uso no combate
a incêndios, a desobstrução da rede de esgotos, gerando a redução
de custos e garantindo o uso racional da água;
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Tratamento de Efluentes Industriais
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Tratamento de Efluentes Industriais
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Tratamento de Efluentes Industriais
Considerações Finais
A Universo EAD o parabeniza por ter concluído seus estudos, aumentando sua
bagagem com conhecimentos e habilidades que irão beneficiá-lo por toda vida.
Mas a aprendizagem não para por aqui. Mantenha o hábito de ler, atualize-se
sempre e não deixe de praticar o que foi aprendido.
Sucesso!
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Tratamento de Efluentes Industriais
Conhecendo o Autor
166
Tratamento de Efluentes Industriais
Referências
167
Tratamento de Efluentes Industriais
FREIRE, R.S.; PELEGRINI, R.; KUBOTA, L.T.; DURÁN, N. Novas tendências para o
tratamento de resíduos industriais contendo espécies organocloradas.
Química Nova, v.23, n.4, p.504‐511, 2000.
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Tratamento de Efluentes Industriais
A
nexos
169
Tratamento de Efluentes Industriais
Gabaritos
Unidade 1
1) V,V,V,V,V
2) F,V,F,F,F
3) V,V,V,F,F
4) V,V,V,F,V
5) a
6) a
7) a
8) c
Unidade 2
1) a
2) c
3) d
4) b
5) a
170
Tratamento de Efluentes Industriais
6) d
7) a
8) c
9) c
Unidade 3
1) c
2) b
3) c
4) c
5) b
6) d
7) a
8) d
171
Tratamento de Efluentes Industriais
Unidade 4
1) b
2) b
3) d
4) a
5) d
6) a
7) d
8) F,V,V,V,V
9) V,V,V,F,V
Unidade 5
1) d
2) d
3) a
4) e
5) c
6) c
7) d
172
Tratamento de Efluentes Industriais
8) A água de reúso deve possuir a qualidade necessária para cada tipo de uso.
Por exemplo, se for para irrigação de culturas não pode conter organismos
patogênicos ou contaminantes que prejudiquem o solo, que sejam acumulados
nos vegetais produzidos e que reduzam a produtividade agrícola. A qualidade da
água de reúso fornecida é constantemente avaliada através da coleta de amostras
que são analisadas para verificar se os padrões de qualidade atendem aos valores
previamente estabelecidos. O reúso potável deve atender à Portaria 2914 do
Ministério da Saúde, que estabelece os padrões de água potável no território
nacional.
173