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MINISTERIO DA EDUCACAO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

FACULDADE DE ARQUITETURA, ENGENHARIA E TECNOLOGIA – FAET

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA SANITARIA E AMBIENTAL – DESA

PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO

ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL

CUIABÁ/2008
MINISTERIO DA EDUCACAO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

FACULDADE DE ARQUITETURA, ENGENHARIA E TECNOLOGIA – FAET

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA SANITARIA E AMBIENTAL – DESA

PROF. MSc. RUBEM MAURO PALMA DE MOURA

CHEFE DE DEPARTAMENTO

PROF. DR. PAULO CEZAR BODSTEIN GOMES

COORDENADOR DO CURSO

PROF. MSc. JOSE MANOEL DE ALMEIDA FILHO

RELATOR CHEFE DO PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO

PROF.ª DR.ª PATRICIA MONTEIRO

RELATOR SUBSTITUTO DO PROJETO POLITICO PEDAGOGICO

COLABORADORES:

PROF. DR. IRINEU FRANCISCO NEVES

PROF. DR. PAULO MODESTO

PROF. DR. LUIZ AIRTON

PROF. DR. ALEXANDRE SILVEIRA


SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO................................................................................................................... 6

2 PERFIL INSTITUICIONAL ................................................................................................... 7

2.1 Histórico .................................................................................................................................... 7

3 ASPECTOS EXTERNOS DO CURSO ................................................................................ 10

3.1 Diretrizes Curriculares do Curso ........................................................................................... 10

4 DEFINIÇÕES DO PERFIL PROFISSIONAL ..................................................................... 10

4.1 Competências e Habilidades .................................................................................................. 10

5 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ................................................................. 11

5.1 Concepção ............................................................................................................................... 11

5.2 Objetivos: Gerais e Específicos ............................................................................................. 12

5.3 Perfil do Egresso ..................................................................................................................... 13

5.4 Estrutura Curricular ................................................................................................................ 14

5.4.1 Atendimento à Resolução CNE/CES 11/2002...................................................................... 18

5.5 Regime Acadêmico................................................................................................................. 22

5.6 Ementário ................................................................................................................................ 34

5.7 Sistema de Avaliação discente ............................................................................................... 57

5.8 Estagio Supervisionado ou Curricular (regulamento) .......................................................... 58

5.9 Trabalho de Conclusão de Curso ........................................................................................... 62

5.10 Atividades Complementares .................................................................................................. 63

5.11 Prática Profissional Desejada ao Final do Curso .................................................................. 66

5.12 Grupo de Pesquisa em Ensino de Engenharia Sanitária e Ambiental ................................. 67

6 INFRA-ESTRUTURA DA BIBLIOTECA .......................................................................... 67

7 INFRA-ESTRUTURA ATUAL ............................................................................................ 71


8 FORMAS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E DA
APRENDIZAGEM CORRESPONDENDO ÀS DIRETRIZES GERAIS DEFINIDAS
PARA O CURSO ................................................................................................................................ 78

9 AVALIACAO DO CORPO DOCENTE E ADMINISTRATIVO (PROPOSTA) ............ 79

10 PLANO DE QUALIFICACAO DO DOCENTE E ADMINISTRATIVO......................... 92

11 COORDENACÃO ACADÊMICA ....................................................................................... 94

12 OUTROS ............................................................................................................................... 106

13 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................ 116


LISTA DE QUADROS

Quadro 1 – Currículo Pleno do Curso – disciplinas ciclo básico........................................... 16

Quadro 2 – Currículo Pleno do Curso – disciplinas profissionalizantes e específicas. ........ 17

Quadro 3 – Currículo Pleno do Curso – disciplinas optativas. .............................................. 18

Quadro 4 – Disciplinas do núcleo de conteúdos básicos por semestre*................................ 19

Quadro 5 – Disciplinas do núcleo de conteúdos profissionalizantes por semestre*............. 20

Quadro 6 – Disciplinas do núcleo de conteúdos específicos*................................................ 21

Quadro 7 – Disciplinas do núcleo de conteúdos de enriquecimento optativo sugeridas*. ... 22

Quadro 8 – Relação candidato/vaga para o Curso de Engenharia Sanitária – Ambiental.... 32

Quadro 9 – Origem dos candidatos do curso de Engenharia Sanitária – Ambiental por


região.......................................................................................................................................... 32

Quadro 10 – Origem dos alunos da rede escolar..................................................................... 33

Quadro 11 – Candidatos optantes do ENEM. ......................................................................... 33

Quadro 12 – Integralização Curriclular. .................................................................................. 34

Quadro 13 – Demonstrativo do acervo das bibliotecas da UFMT. ........................................ 70

Quadro 14 – Cronograma físico. .............................................................................................. 72

Quadro 15 – Cronograma físico para o ano de 2008. ............................................................. 73

Quadro 16 – Cronograma financeiro para o ano de 2010/2. .................................................. 73

Quadro 17 – Cronograma de financeiro para o ano de 2011/2. ............................................. 74

Quadro 18 – Cronograma financeiro para o ano de 2012/2. .................................................. 74


1 APRESENTAÇÃO
Pensar um Curso é antever a concretização de seus objetivos e de que modo eles estariam
em consonância com os anseios da parcela da sociedade que o busca. Dessa forma, entende-se que a
reflexão sobre as ações que cercam o processo pedagógico, em qualquer nível de ensino, deve ser
constante, tendo em vista, principalmente, o fator histórico que possibilita a cada momento novas
características e novas exigências da sociedade em que se insere uma Instituição de Ensino
Superior.

Desse pensamento e, a partir da proposta de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei


9.394, de 20 de dezembro de 1996, concebeu-se o Projeto Pedagógico como a expressão da
identidade do Curso, em um processo dinâmico de discussão, reflexão, elaboração e avaliação
contínua e sistemática.

Discutir sua própria identidade faz da Instituição um lugar de debate, de diálogo, de


construção coletiva, verdadeiros exercícios de cidadania. Entende-se, pois, que a elaboração do
Projeto Político-Pedagógico que não se confunde com o mero rearranjo da escola, em qualquer
nível em que seja pensada, mas, sobretudo, como a efetiva organização do trabalho pedagógico a se
efetivar.

Em boa hora constata-se que o Sistema de Ensino de Graduação nas Universidades


Brasileiras necessita de reformas estruturais. Nada mais oportuno, ainda a possibilidade de cada
Instituição, melhorar cada Curso, a partir de suas necessidades e carências, com base nos anseios da
comunidade universitária, participando da construção de seu futuro, por meio de Currículos que
levem à formação de um profissional competente, capaz de responder a uma demanda, não só
limitada a seu campo de atuação, mas da sociedade global, enquanto cidadão.

Apresenta-se, portanto, o Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Sanitária e


Ambiental da Faculdade de Arquitetura, Engenharia e Tecnologia – FAET, em atendimento às
normas da Resolução CNE/CES 11 de 11 de março de 2002, em consonância com a Resolução nº
473, de 26 de novembro de 2002, do sistema CONFEA/CREA, que institui Tabela de Títulos
Profissionais do Sistema CONFEA/CREA e dá outras providências, conferindo o Título de
Engenheiro Sanitarista e Ambiental.

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2 PERFIL INSTITUICIONAL

2.1 Histórico

Instituída sob a forma de Fundação através da Lei nº 5647, de 10 de dezembro de 1970, a


Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT, com sede e foro em Cuiabá – MT, CGC nº 33
004540/0001-00, é uma Universidade que busca sua identidade a partir da realidade à qual se
voltam suas ações no ensino, na pesquisa e na extensão.

Desde a sua origem, a partir da fusão do Instituto de Ciências e Letras de Cuiabá e da


Faculdade Federal de Direito de Cuiabá, a UFMT vem se expandindo, procurando fazer-se atuante
frente às características e problemas do Estado de Mato Grosso. Assim, ela trás como temática
permanente questões ligadas à fito fisionomia, à preparação do homem social, sensível aos anseios
sócio-ambientais e à formação de professores.

Na verdade, a especificidade da UFMT, delineada a partir do contexto histórico de sua


construção, orienta suas funções básicas para o compromisso institucional com a Região,
principalmente, com a educação no Ensino Fundamental e Médio. Nesse sentido, ela tem
desenvolvido suas atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão não só em Cuiabá, mas também em
campus Universitário permanente no interior do Estado; Rondonópolis, Barra do Garças e Sinop.

A Universidade é composta atualmente por 18 Unidades Acadêmicas de 3º Grau (10


Institutos e 8 Faculdades), além de um Hospital Universitário, sendo que, no ano de 2005-6 foram
matriculados 10.364 alunos nos cursos de graduação, distribuídos nos períodos diurno e noturno,
nos campus da Capital e do interior, e 1.315 alunos nos Cursos de Pós-Graduação.

Além disso, a UFMT oferece hoje cursos de graduação, em convênios com Prefeituras, em
Juína, São José dos Quatro Marcos, Mirassol D’ Oeste, Água Boa, Primavera do Leste, bem como
Licenciaturas Parceladas, e Ensino à distância que cobrem a maioria dos municípios mato-
grossenses.

Seu corpo docente, distribuídos pelos 3 campus, é composto de 985 docentes efetivos e 219
substitutos (2005) e o Corpo Técnico – Administrativo é composto de 1.634 servidores dos quais
20% são de nível superior, 55% são de nível intermediário e os demais são de nível auxiliar.

Em termos de espaço físico, conta hoje com uma área total de 2.564.579,22 m², dos quais
105.702,57 m² são de área construída. A área construída dos Laboratórios atinge 14.900,99 m².

A UFMT oferece a toda comunidade os seguintes recursos de apoio acadêmico, cultura e


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lazer: biblioteca, laboratórios, núcleos de processamento de dados, fazenda experimental, parque
gráfico, cine-clube, teatro com 516 poltronas, anfiteatros (3), auditórios (2), museu de arte e cultura
popular, museu do índio, coral universitário, orquestra sinfônica, núcleo de documentação e
informação histórica regional, TV Universitária (Canal 2-TVE), festival livre de arte e música
popular, herbário central, biotérios, zoológico, quadras poliesportivas (08), campo de futebol
gramado, sala de musculação, ginásio coberto e parque aquático.

O Curso de Engenharia Sanitária foi implantado na UFMT em 1978, e teve o seu


reconhecimento pela portaria nº 381 de 15/09/83.

Em maio de 1997 o Coordenador do Curso de Engenharia Sanitária apresentou por meio


dos processos nº 102/97, 1/9/95 um projeto de reformulação do Curso de Engenharia Sanitária
referente à grade curricular, em regime seriado, e mudança da denominação para Engenharia
Sanitária – Ambiental.

Em 24/11/97, este Conselho entendeu que primeiro se aprovaria a mudança da grade e do


regime de créditos para seriado, para, após, apreciar a mudança de nome, pois isto poderia significar
à criação do reconhecimento de outro curso ou outra habilitação, no caso Engenharia Ambiental.
Portanto, a Resolução 70/CONSEPE, de 24/11/97 aprovou a nova grade curricular em que se dá
ênfase à área ambiental, sendo a nova estrutura curricular com seus conteúdos programáticos e
ementas, bem como, a mudança para regime seriado anual.

Em 13/01/99, o Colegiado do Curso de Engenharia Sanitária envia às instâncias


supervisores, depois de aprovado no âmbito daquela Faculdade, “novo” pedido de reformulação da
denominação/ênfase ao nome fantasia “Engenharia Sanitária – Ambiental”, justificando o
significado dessa mudança, que assim poderia ser resumida.

Em 25/09/99 a CEG/PROEJ, após análise do pedido considerando as justificativas


apresentadas emite o seguinte parecer: “...nosso entendimento é de que não houve qualquer
alteração substancial no pedido original. Cabe ao CONSEPE dar seu parecer quanto à questão”.

Em 28/05/1999 o processo é encaminhado pela CEG (sic) ao técnico em Assuntos


Educacionais, Sr.ª Deusadora Ferreira Mendonça que emite o seguinte parecer: “Nosso parecer (...)
passa pelo entendimento de que atos legais que legislam o assunto, não flexibilizam a ponto de
atender tal solicitação desde que atende às adequações do Currículo, de Grade, do Corpo Docente e
da Infra-estrutura. Portanto, mudar de denominação significa criar um novo recurso”.

A FETEN, atual FAET, Coordenação do Curso de Engenharia Sanitária, em 04/10/1999

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 8


contesta os parceiros da REG/PROEG e da Técnica Ass. Educacionais, acrescentando de que não se
trata de “NOVO CURSO”, e assim do mesmo currículo atualizado/revisado e com ênfase na área
ambiental. Acrescenta ainda duas cópias de diplomas de cursos com a mesma denominação surgiu
de um período de alteração daquelas faculdades aos seus respectivos conselhos Supervisores.

A FETEN, Coordenação do Curso de Engenharia Sanitária informa ainda que o Edital de


chamada de vestibular de 1995 foi para o Curso de Engenharia Sanitária - Ambiental.

O processo em análise encontra-se devidamente instruído com farta documentação


Comprobatório do pleito, tendo percorrido e sendo aprovado em todas as instâncias da Faculdade,
menos da CCG/PROEJ que possui parecer não conclusivo à cerca da mudança solicitada.

A argumentação central em meu entendimento que enseja o pedido da FETEN,


Coordenação do Curso de Engenharia Sanitária, e a necessidade de acompanhar a
mudança/evolução do conhecimento voltado para a relação sanitária e meio ambiente.

A mudança solicitada tem também um caráter de nome fantasia não alterando em nenhum
momento a essência da Engenharia Sanitária. O Engenheiro continuará tendo sua área fundamental
de atuação como Sanitarista, mas ênfase também na área ambiental. Hoje o Engenheiro Sanitarista
já tem sob sua competência, seu exercício profissional na área de meio ambiente. Segundo
documentação e informações prestadas no processo, não se trata da criação de nova habilitação,
tanto que, sua grade curricular, estrutura, programa, corpo docente e infra-estrutura atendem as
necessidades, e já vem sendo realizado pela Coordenação do Curso.

O curso foi criado em 1978 após um processo de amadurecimento da proposta de inovação


da área tecnológica, com a participação de docentes de vários departamentos de ensino,
notadamente do Centro Tecnológico.

O Curso foi reconhecido através da Portaria nº 381 de 15/09/83. O Engenheiro Sanitarista


teve suas atribuições conferidas pelas resoluções no. 218 de 29/06/73, de no. 310 de 23/07/86 do
CONFEA publicadas no diário oficial.

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 9


3 ASPECTOS EXTERNOS DO CURSO

3.1 Diretrizes Curriculares do Curso

Modalidade: Curso de Engenharia Sanitária e Ambiental

Número total de vagas oferecidas para o ano 2007, 40 com apenas uma entrada e a partir de 2008,
60 vagas anuais, com uma entrada de 30 alunos no primeiro semestre e uma segunda entrada de 30
alunos no segundo semestre do ano.

Carga Horária Total da Habilitação: 3700 horas

Regime Escolar: Seriado Semestral

Sistema de Organização: Seriado

Tempo de Integralização do curso: 5 anos

Tempo Máximo de Integralização do curso: 9 anos

Turno de funcionamento: Integral

4 DEFINIÇÕES DO PERFIL PROFISSIONAL

4.1 Competências e Habilidades

Artigo que regulamenta a atividade de Engenheiro Sanitarista e Ambiental: Segundo o


CONFEA de acordo com as resoluções n.º 218/73, 310/86 e 477/2000, a profissão de Engenheiro
Sanitarista e Engenheiro Ambiental é caracterizada por:

1 – Supervisionar, coordenar e orientação técnica;

2 – Estudo, planejamento, projeto e especificações;

3 – Estudo de viabilidade técnico-econômica;

4 – Assistência, assessoria e consultoria;

5 – Direção de obra e serviço técnico;

6 – Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico;

7 – Desempenho de cargo e função técnica;

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 10


8 – Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica, extensão;

9 – Elaboração de orçamento;

10 – Padronização, mensuração e controle de qualidade;

11- Execução de obra e serviço técnico;

12 – Fiscalização de obra e serviço técnico;

13 – Produção técnica especializada;

14 – Condução de trabalho técnico;

15 – Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção;

16 – Execução de instalação, montagem e reparo;

17 – Operação e manutenção de equipamentos e instalação;

18 – Execução de desenhos técnicos.

5 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

5.1 Concepção

A elaboração do presente projeto pedagógico visa o estabelecimento de um referencial


básico para o processo ensino-aprendizagem do curso proposto, que possibilite o desenvolvimento
de uma ação educativa em sintonia com as tendências e práticas didático-pedagógicas modernas.

Associada à prática de ensino fundamentada no método convencional, não raro verifica-se


uma quase que completa ausência de dispositivos que permitam uma sistemática e periódica
avaliação do processo ensino-aprendizado e, por decorrência, do projeto pedagógico.

Tal avaliação é entendida como a forma principal e insubstituível de garantia da eficácia


desse complexo processo, bem como de proporcionar a melhoria contínua e a necessária atualização
do projeto pedagógico.

Embora a transitoriedade de um projeto pedagógico não deva ser ignorada em nenhum


momento, não podemos deixar de considerar que é desejável definir, de modo claro e objetivo, seus
fundamentos e diretrizes básicas, especialmente em se tratando da implantação de um novo curso,
como é o caso presente.

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 11


Também devem ser consideradas as características peculiares a um curso de graduação em
Engenharia Sanitária e Ambiental, especialmente aquelas referentes à multi, inter e
transdisciplinaridade.

Entende-se que, a partir dos resultados obtidos em sistemáticos e adequados processos de


avaliação dos resultados do processo ensino-aprendizado, o projeto pedagógico inicial poderá ser
sensivelmente aprimorado.

No caso da Engenharia Sanitária e Ambiental, exige-se que o profissional a ser formado


possua uma capacitação abrangente e integrada sobre os processos físicos, químicos, tecnológicos,
sociológicos, biológicos e antrópicos envolvidos nos processos de transformação da natureza.

O Engenheiro Sanitarista e Ambiental deverá estar apto a avaliar a dimensão das alterações
ambientais e controle da saúde pública, causadas pelas mais diferentes atividades do homem.

A atuação da Engenharia Sanitarista e Ambiental deve privilegiar, simultaneamente, dois


temas distintos: a recuperação de áreas de ambientes impactados/prevenção e minimização de novos
impactos e obras de saneamento ambiental (água, esgoto, resíduos sólidos, ar e vetores), a partir do
desenvolvimento de métodos que fundamentem o emprego de medidas corretivas e preventivas,
respectivamente.

Diante deste quadro é necessária a formação de recursos humanos habilitados a atuar no


campo da Engenharia, com uma postura moderna, ou seja, considerando efetiva e adequadamente as
relações das atividades do homem com o meio ambiente.

A estrutura curricular do Curso de Graduação em Engenharia Sanitária e Ambiental foi


elaborada de modo a também permitir que o aluno se envolva em seu processo de desenvolvimento
como indivíduo, destacando-o como agente maior de seu desenvolvimento pessoal, social e
comunitário.

5.2 Objetivos: Gerais e Específicos

Considerando-se os objetivos gerais inerentes ao processo ensino-aprendizado, as


atividades curriculares a serem propostas aos alunos do Curso de Graduação em Engenharia
Sanitária e Ambiental devem necessariamente proporcionar:

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 12


1 – simulação da atividade profissional em sala de aula;

2 – contínua aprendizagem na construção do saber;

3 – desenvolvimento de trabalho coletivo com participação ativa crítica e criativa de todos;

4 – formação básica, geral e profissional integradas.

5.3 Perfil do Egresso

O Curso de Engenharia Sanitária e Ambiental tem como função principal promover a


formação de profissionais com competências e habilidades para:

1 – Participar da realização de Estudos de Avaliação Ambiental, Inventário, Diagnóstico e


Prognóstico; Saneamento e Saúde Pública;

2 – Desenvolver Estudos de Impacto Ambiental decorrente da implantação de obras de Engenharia;

3 – Estabelecer instrumentos de Gerenciamento Ambiental, com a incorporação de sistemas de


qualidade, auditoria e certificação ambiental;

4 – Desenvolver tecnologias voltadas à adequada apropriação de recursos naturais, como


reciclagem de materiais, reuso de águas, “ecodesign” de embalagens e produção mais limpa, formas
alternativas de energia etc;

5 – Estabelecer medidas mitigadoras de impactos ambientais;

6 – Estabelecer medidas corretivas para a redução de impactos ambientais já instalados;

7 – Estabelecer programas de monitoramento, voltados à análise da eficácia das medidas


preventivas e corretivas de impactos ambientais, e;

8 – Desenvolvimento e atuação na área de obras e projetos de saneamento como micro e macro


drenagem, abastecimento de água, esgotamento e tratamento de águas residuárias domésticas e
industriais, resíduos sólidos, controle de vetores, controle da poluição do ar, água e solo,
saneamento de edificações e logradouros públicos, dentre outros.

As ações e medidas que podem ser implantadas para atingir os objetivos fixados requerem,
por um lado, o envolvimento de vários ramos do conhecimento científico e tecnológico, em
trabalhos inter e multidisciplinares voltados à caracterização do ambiente.

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 13


Por outro lado, também exigem que a Engenharia, entendida como o mais poderoso
instrumento de transformação da natureza incorpore o componente ambiental em sua prática,
especialmente quando da concepção de seus mais variados projetos que, sem exceção, acabam por
alterar o ambiente.

5.4 Estrutura Curricular

Em consonância com o disposto nas Diretrizes Curriculares do Curso de Engenharia


Sanitária e Ambiental, o currículo pode ser organizado em núcleos de conteúdos básicos,
profissionalizantes e específicos que caracterizam a modalidade de acordo com linhas de atuação
propostas.

Cabe ressaltar, por importante, que o currículo não está organizado como um ciclo básico
que inicia denso e vai progressivamente se diluindo e num ciclo profissionalizante, denso ao final
dos estudos. Na grade curricular do curso de Engenharia Sanitária e Ambiental, desde o começo,
disciplinas de cunho profissionalizante misturam-se às básicas buscando o contato do aluno com a
profissão escolhida desde o inicio dos seus estudos.

Duas outras características importantes relacionam-se com a elevada carga de atividades


práticas de laboratório, buscando equilibrar os conteúdos verbalizados com os de aplicação, e com a
significativa carga de atividades “extra-sala-de-aula”, de 250 horas, correspondentes às disciplinas
Estágio Supervisionado 160 hs, Metodologia e Trabalho de Conclusão de Curso 30 hs e Atividades
Complementares 60 hs, que buscam facilitar a inserção do futuro profissional no mercado de
trabalho.

A organização matricial da UFMT, onde departamentos especializados são responsáveis


pelas disciplinas da sua especialidade, leva a que as disciplinas teórico-práticas de Física, Química e
Desenho sejam ministradas por professores, e nos laboratórios, dos Departamentos de Física,
Química e Arquitetura respectivamente. Assim também acontece com outras disciplinas como
sociologia, economia, administração, geoprocessamento, ecologia, instalações elétrica dentre
outros.

Para promover o contato do aluno com a parte profissionalizante do curso, já na primeira


fase, são ministradas as disciplinas de Introdução à Engenharia Sanitária e Ambiental. Esta filosofia
também é seguida nas fases seguintes do curso. Na segunda fase, o aluno cursa a disciplina de
Biologia Aplicada, com atividades práticas levantando parâmetros microbiológicos para futuros
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 14
projetos. Da terceira fase do curso em diante, o aluno cursa as disciplinas de Qualidade da Água,
Bioquímica Ambiental, Legislação Sanitária e Ambiental, Hidrologia Aplicada dentre outras. A
prática de promover o contato com a parte profissionalizante do curso já a partir da primeira fase
tem contribuído para reduzir o índice de evasão do curso e o estimulo para o desenvolvimento de
um profissional qualificado.

O Curso de Engenharia Sanitária e Ambiental conta em sua maioria com disciplinas


obrigatórias que correspondem a 3700 hrs e disciplinas optativas que correspondem as disciplinas
que podem ser feitas a partir da segunda fase que darão a característica do profissional dentro das
áreas de especificas do curso ou abranger áreas correlatas ao curso de Engenharia Sanitária e
Ambiental que caracterizem a multidiciplinariedade do curso, oferecida por outros departamentos.
As disciplinas optativas são disciplinas que contam com horas de aula além das 3700 hrs, não
necessárias para obtenção do diploma do curso de Engenharia Sanitária e Ambiental.

Para complementar a formação, o aluno deve também realizar um Estágio Supervisionado


de 160 horas, um Trabalho de Conclusão de Curso, que é um trabalho de 15 horas orientado a um
projeto de engenharia sanitária e ambiental, normalmente realizado numa empresa, pública ou
privada, ou num instituto de pesquisa.

O Estágio Supervisionado, o Trabalho de Conclusão de Curso e as Atividades


Complementares, representam uma grande motivação para aluno e têm como objetivos a inserção e
a adaptação rápida do futuro Engenheiro ao mercado de trabalho e o envolvimento dos alunos com
a sociedade. Este envolvimento se dá pela integração empresa-escola-sociedade.

Outra preocupação do curso é incentivar o envolvimento de alunos em atividades de


pesquisa, monitoria e extensão. Os alunos têm à sua disposição diversos laboratórios de pesquisa;
Lab. de Microscopia, Microbiologia, Qualidade Físico-Química das Águas, Hidráulica, Solos,
Matérias, Estação Climatológica, Geo-Hidro, para que junto aos pesquisadores, que oferecem
bolsas de Iniciação Científica, poderem desenvolver essas atividades.

O Currículo Pleno do curso de Eng.ª Sanitária e Ambiental é constituído de 72 disciplinas


obrigatórias, distribuídas nos conteúdos; básico, profissionalizante e específico do Art. 7º, da
Resolução CNE/CES nº 11, de 11 de março de 2002, descritas nos quadros conforme segue:

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 15


Quadro 1 – Currículo Pleno do Curso – disciplinas ciclo básico.
CLASSE CÓDIGO DISCIPLINAS C.H

Cálculo Diferencial e Integral I 60 h


Fundamentos da Física 60 h
Int. à Eng. Sanitária e Ambiental 60 h
Química Geral 60 h
Geometria Analítica 60 h
Geometria Descritiva 60 h
Metodologia Científica 30 h
Introdução à Computação 60 h

O Cálculo Diferencial e Integral II 60 h


B Fundamentos da Mecânica dos Fluidos 60 h
R Química Analítica Aplicada 60 h
I Álgebra Linear 60 h
G Desenho Técnico 60 h
A Biologia Aplicada 60 h
T
O Cálculo Diferencial e Integral III 60 h
R Fundamentos do Eletromagnetismo 60 h
I Estática dos Fluidos 60 h
A Química Ambiental 60 h
S Probabilidade e Estatística 60 h
Ecologia Geral e Aplicada 60 h

Legislação Sanitária e Ambiental 30 h


Mecânica Aplicada 60 h
Dinâmica dos Fluidos 30 h
Sociologia Urbana 30 h
Resistência dos Materiais 60 h
Expressão Gráfica em Computação 30 h
Administração e Org. em Saneamento e Meio Amb. 30 h
Economia Aplicada 30 h
Instalações Elétricas 30 h

TOTAL 1470 h

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 16


Quadro 2 – Currículo Pleno do Curso – disciplinas profissionalizantes e específicas.
CLASSE CÓDIGO DISCIPLINAS C.H
Hidráulica em Condutos Forçados 60 h
Qualidade das Águas Residuárias 60 h
Gestão e Valorização de Resíduos Sólidos 60 h
Microbiologia Aplicada 60 h
Geoprocessamento 60 h
Geologia Aplicada 60 h
Epidemiologia 60 h
Estática das Estruturas 60 h
Hidráulica em Condutos Livres 60 h
O Higiene e Vigilância Sanitária dos Alimentos 60 h
B Disposição Final de Resíduos Sólidos 30 h
R Urbanismo e Planejamento Urbano 30 h
I Limnologia 30 h
G Mecânica dos Solos 60 h
A Arquitetura 30 h
T Instalações Prediais Hidráulicas e Sanitárias 60 h
O Construções em Aço e Madeira 30 h
R Planejamento e Gestão dos Recursos Hídricos 60 h
I Sistemas de Abastecimento de Água 60 h
A Processos e Operações Unitárias de ETE’s 60 h
S Processos e Operações Unitárias de ETA’s 30 h
Materiais de Construção 60 h
Uso e Conservação dos Solos 60 h
Climatologia 30 h
Saúde Pública Aplicada 30 h
Construções em Concreto 60 h
Estruturas Hidráulicas 60 h
Sistemas de Esgotos e Drenagem Urbana 60 h
Tratamento de Águas Residuárias 60 h
Tratamento de Águas para Abastecimento 60 h
Planejamento das Construções 60 h
Qualidade das Águas de Abastecimento 30 h
Planejamento e Gestão Ambiental 60 h
Economia Aplicada 30 h
Controle de Poluição das Águas 30 h
Poluição do Ar 30 h
Bioquímica Ambiental 30 h
Topografia 60 h
Microbiologia Geral 60 h
Hidrologia Aplicada 60 h
Metodologia de Trabalho de Conclusão de Curso 15 h
Trabalho de conclusão de curso 15 h
Estágio supervisionado 160 h
Atividades complementares 60h
Total - 2230 h
* As atividades complementares poderão ser concluídas a qualquer momento do curso desde que estas sejam
aprovadas pelo Colegiado de Curso.

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 17


Quadro 3 – Currículo Pleno do Curso – disciplinas optativas.
CLASSE CÓDIGO DISCIPLINAS C.H
Algas e Ambiente 60 h
Filosofia da Ciência 60 h
Fotogrametria e Fotointerpretação 60 h
Introdução a Engenharia de Segurança 60 h
Máquinas Hidráulicas 60 h
Recursos Hídricos Subterrâneos 60 h
O Estatística não Paramétrica Aplicada ao Meio Ambiente 60 h
P Processos Avançados de Tratamento de Água 60 h
T Climatologia I 60 h
A Climatologia II 60 h
T Analise de Sistemas de Informação 60 h
I Microbiologia Molecular Aplicada a Engenharia Sanitária e Ambiental 60 h
V Educação Ambiental 60 h
A Gestão em Saneamento Ambiental 60 h
S Bioquímica II 60 h
Grandes Obras Hidráulicas 60 h
Métodos Numéricos 60 h
Tratamento de Águas Residuárias Industriais 60 h
Gestão de resíduos sólidos da saúde 60 h
Tratamento de Material Particulado e Gases Industriais 60 h
Sensoriamento Remoto 60 h
Total 1260 h

5.4.1 Atendimento à Resolução CNE/CES 11/2002

Nas Tabelas 4, 5, 6 e 7, são apresentadas a divisão, em três núcleos, das disciplinas do curso
de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFMT, Cuiabá. Os núcleos são:

1 Na Tabela 4, o Núcleo Básico, contempla cerca de 39,73 % da carga horária totalizando 1470
horas (das 3.700 horas totais), conforme rege a Resolução CNE/CES 11/2002, cerca de 30 %;

2 Na Tabela 5, o Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes, contempla cerca de 28,34 % da carga


horária totalizando 1020 horas (das 3.700 horas totais), conforme rege a Resolução CNE/CES
11/2002, cerca de 15 %;

3 Na Tabela 6, o Núcleo de Conteúdos Específicos, apresenta cerca de 27,57 % da carga horária


totalizando 1020 horas (dos 3.700 totais), tendo como base a Resolução CNE/CES 11/2002;

4 Contemplam ainda, as disciplinas Metodologia de Trabalho de Conclusão de Curso com l5 h,


Trabalho de Conclusão de Curso com 15 h, e Estágio Supervisionado com 160 h, totalizando 190
horas. ( 5,14 %)

5 Na Tabela 7, contemplam as disciplinas de enriquecimento optativo, com 1260 horas.

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 18


Quadro 4 – Disciplinas do núcleo de conteúdos básicos por semestre*.
Carga Carga horária
Disciplinas da Estrutura Curricular Semestre
horária total semanal
PRIMEIRO SEMESTRE
Cálculo Diferencial e Integral I 60 h 4h 1º
Fundamentos da Física 60 h 4h 1º
Introdução à Engenharia Sanitária e Ambiental 60 h 4h 1º
Química Geral 60 h 4h 1º
Geometria Analítica 60 h 4h 1º
Geometria Descritiva 30 h 2h 1º
Metodologia Científica 30 h 2h 1º
Introdução à Computação 60 h 4h 1º
Total 420h
SEGUNDO SEMESTRE
Cálculo Diferencial e Integral II 60 h 4h 2º
Fundamentos da Mecânica dos Fluídos 60 h 4h 2º
Química Analítica Aplicada 60 h 4h 2º
Álgebra Linear 60 h 4h 2º
Desenho Técnico 60 h 4h 2º
Biologia Aplicada 60 h 4h 2º
Total 360 h
TERCEIRO SEMESTRE
Cálculo Diferencial e Integral III 60 h 4h 3º
Fundamentos do Eletromagnetismo 60 h 4h 3º
Estática dos Fluidos 60 h 4h 3º
Química Ambiental 60 h 4h 3º
Probabilidade e Estatística 60 h 4h 3º
Ecologia Geral e Aplicada 60 h 4h 3º
Total 360 h
QUARTO SEMESTRE
Legislação Sanitária e Ambiental 30 h 2h 4º
Mecânica Aplicada 60 h 4h 4º
Dinâmica dos Fluidos 30 h 2h 4º
Total 120 h
QUINTO SEMESTRE
Sociologia Urbana 30 h 2h 5º
Resistência dos Materiais 60 h 4h 5º
Expressão Gráfica em Computação 30 h 2h 5º
Total 120 h
NONO SEMESTRE
Administração e Organização em Saneamento e Meio Ambiente 30 h 2h 9º
Economia Aplicada 30 h 2h 9º
Instalações Elétricas 30 h 2h 9º
Total 90 h

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 19


Quadro 5 – Disciplinas do núcleo de conteúdos profissionalizantes por semestre*.
Carga Carga horária
Disciplinas da Estrutura Curricular Semestre
horária total semanal
SEGUNDO SEMESTRE
Geologia Aplicada 60 h 4h 2º
Total 60 h
TERCEIRO SEMESTRE
Arquitetura 30 h 2h 3º
Climatologia 30 h 2h 3º
Total 60
QUARTO SEMESTRE
Qualidade das Águas de Abastecimento 30 h 2h 4º
Bioquímica Ambiental 30 h 2h 4º
Topografia 60 h 4h 4º
Microbiologia Geral 60 h 4h 4º
Hidrologia Aplicada 60 h 4h 4º
Total 240 h
QUINTO SEMESTRE
Hidráulica em Condutos Forçados 60 h 4h 5º
Qualidade das águas Residuárias 60 h 4h 5º
Microbiologia Aplicada 60 h 4h 5º
Geoprocessamento 60 h 4h 5º
Total 240 h
SEXTO SEMESTRE
Estática das Estruturas 60 h 4h 6º
Hidráulica em Condutos Livres 60 h 4h 6º
Urbanismo e Planejamento Urbano 30 h 2h 6º
Mecânica dos Solos 60 h 4h 6º
Total 210 h
SETIMO SEMESTRE
Construção em Aço e Madeira 30 h 2h 7º
Materiais de Construção 60 h 4h 7º
Total 90 h
OITAVO SEMESTRE
Construção em Concreto 60 h 4h 8º
Planejamento das Construções 60 h 4h 8º
Total 120 h

* As atividades complementares poderão ser concluídas a qualquer momento do curso desde que
estas sejam aprovadas pelo Colegiado de Curso.

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 20


Quadro 6 – Disciplinas do núcleo de conteúdos específicos*.
Carga Carga horária
Disciplinas da Estrutura Curricular Semestre
horária total semanal
QUINTO SEMESTRE
Gestão e valorização de Resíduos Sólidos 60 h 4h 5º
SEXTO SEMESTRE
Epidemiologia 60 h 4h 6º
Higiene e Vigilância Sanitária dos Alimentos 60 h 4h 6º
Disposição Final de Resíduos Sólidos 30 h 2h 6º
Limnologia 30 h 2h 6º
TOTAL 180 h
SETIMO SEMESTRE
Instalações Prediais Hidráulicas e Sanitárias 60 h 4h 7º
Planejamento e Gestão dos Recursos Hídricos 60 h 4h 7º
Sistemas de Abastecimento de Água 60 h 4h 7º
Processos e Operações Unitárias de ETE’s 60 h 4h 7º
Processos e Operações Unitárias de ETA’s 30 h 2h 7º
Uso e Conservação dos Solos 60 h 4h 7º
TOTAL 330 h
OITAVO SEMESTRE
Saúde Pública Aplicada 30 h 2h 8º
Estruturas Hidráulicas 60 h 4h 8º
Sistemas de Esgotos e Drenagem Urbana 60 h 4h 8º
Tratamento de Águas Residuárias 60 h 4h 8º
Tratamento de Águas para Abastecimento 60 h 4h 8º
TOTAL 270 h
NONO SEMESTRE
Planejamento e Gestão Ambiental 60 h 4h 9º
Controle de Poluição das Águas 30 h 2h 9º
Poluição do Ar 30 h 2h 9º
Atividades Complementares 60 h 4h 9o
TOTAL 180h
* As atividades complementares poderão ser concluídas a qualquer momento do curso desde que
estas sejam aprovadas pelo Colegiado de Curso.

O Curso de Engenharia Sanitária e Ambiental conta com disciplinas obrigatórias que


correspondem a 3700 hrs e disciplinas optativas (1260 hrs) que correspondem as disciplinas que
podem ser feitas a partir da segunda fase que darão a característica do profissional dentro das áreas
de especificas do curso ou abranger áreas correlatas ao curso de Engenharia Sanitária e Ambiental
que caracterizem a multi-disciplinaridade do curso, oferecida por outros departamentos. Os alunos
poderão solicitar matricula em disciplinas optativas de outros departamentos, além das previamente
selecionadas/sugeridas, desde que estas sejam correlatas ao curso de Engenharia Sanitária e
Ambiental e sua matricula deverá ser aprovada junto ao Colegiado de Curso.

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 21


Quadro 7 – Disciplinas do núcleo de conteúdos de enriquecimento optativo sugeridas*.
CLASSE CÓDIGO DISCIPLINAS C.H
Algas e Ambiente 60 h
Filosofia da Ciência 60 h
Fotogrametria e Fotointerpretação 60 h
Introdução a Engenharia de Segurança 60 h
Máquinas Hidráulicas 60 h
Recursos Hídricos Subterrâneos 60 h
O Estatística não Paramétrica aplicada ao meio ambiente 60 h
P Processos Avançados de Tratamento de Água 60 h
T Climatologia I 60 h
A Climatologia II 60 h
T Analise de Sistemas de Informação 60 h
I Microbiologia Molecular aplicada a Engenharia Sanitária
V e Ambiental 60 h
A Educação Ambiental 60 h
S Gestão em Saneamento Ambiental 60 h
Bioquímica II 60 h
Grandes Obras Hidráulicas 60 h
Métodos Numéricos 60 h
Tratamento de Águas Residuárias Industriais 60 h
Gestão de resíduos sólidos da saúde 60 h
Tratamento de material particulado e gases industriais 60 h
Sensoriamento Remoto 60 h
Total 1260 h

5.5 Regime Acadêmico

O acesso ao curso de Engenharia Sanitária e Ambiental é realizado de conformidade com a


Resolução CONSEPE N° 14 de 01 de Fevereiro de 1999, que estabelece as diretrizes da
implantação do regime de seriado nos cursos de graduação da UFMT, e no Art. 1º, do capítulo I,
discorre sobre o ingresso dos candidatos:

I – que tenham sido classificados em Concurso Vestibular e concluído o curso do 2.º grau antes da
data da matrícula;

II – transferidos, mediante existência de vagas, ou compulsoriedade;

III – de outros países, através de convênio ou acordo cultural;

IV – portadores de diplomas de curso Vestibular Especial, conforme Projetos de Curso.

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 22


O acesso ao curso também poderá ser realizado através de convênios, matrícula de
graduados, transferências, e demais casos afins, de acordo com a Resolução CONSEPE nº 14, e
suas alterações.

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO

O curso de Engenharia Sanitária e Ambiental será ministrado na forma de seriado semestral,


que consiste na organização das disciplinas em séries de tal forma que as disciplinas de uma série
sejam, naturalmente, preparatórias para as das séries subseqüentes.

Só ascenderão à série seguinte os alunos que tenham sido reprovados em no máximo duas
disciplinas. Aqueles que não atenderem essa condição permanecerão retidos na série.

Os turnos de funcionamento do Curso serão em período integral (matutino, vespertino e


noturno). Matutino das 07h30 às 11h30, Vespertino das 13h30 às 17h30, Noturno das 18h00 às
22h00.

VAGAS PARA O ANO 2007-2008

Serão oferecidas 40 vagas para o Concurso Vestibular no ano 2007 com apenas uma
entrada. A partir de 2008 serão oferecidas 60 vagas, sendo com 2 (duas) entradas semestrais de 30
alunos, ou seja, 30 alunos entrarão no primeiro semestre e 30 alunos entrarão no segundo semestres.
Os alunos deverão ser devidamente habilitados para a realização da matrícula, conforme Resolução
CONSEPE nº 14 de 1º de fevereiro de 1.999.

MATRÍCULA

A matrícula inicial dos candidatos classificados no Concurso Vestibular Unificado ou


Especial no curso de Engenharia Sanitária e Ambiental será realizada pela Coordenação de Ensino
de Graduação do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental, nos dias, horários e locais,
divulgados no Manual do candidato ou anexos.

Os candidatos estrangeiros que por acordos culturais, transferidos de outras Instituições ou


portadores de Diploma de Nível Superior, efetuarão sua matrícula nos prazos fixados pelo

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 23


Calendário Escolar, da Coordenação de Administração Escolar-CAE, mediante formulários
próprios.

TRANSIÇÃO CURRICULAR

O processo de transição curricular da estrutura Engenharia Sanitária-Ambiental, seriado


anual, para Eng.ª Sanitária e Ambiental, ocorrerá mediante a implantação da nova Estrutura
Curricular, para o ingresso dos alunos aprovados no processo seletivo do ano de 2007, no regime de
seriado semestral.

Simultaneamente os alunos do regime seriado anual, estrutura anterior efetuarão o processo


de migração, considerando as peculiaridades de cada aluno, que se encontrarem em caso de
dependência, e situações correlatas.

O Colegiado de Curso de Engenharia Sanitária e Ambiental promoverá o processo de


migração dos alunos do regime seriado anual, para seriado semestral sem transtorno acadêmico,
possibilitando ao aluno a cursar as disciplinas da nova estrutura curricular para garantir o direito de
ser graduado em; “Eng.ª Sanitária e Ambiental”, e adquirir as atribuições específicas.

Para transição do curso serial anual para o curso serial semestral serão necessários ajustes
de disciplinas e que somente os alunos que estiverem concluindo no Maximo o segundo ano,
migrando para o terceiro ano poderão fazer a transição. Até o presente momento fica vedado à
transição do aluno que estiver completando o terceiro ano (regime serial anual) seguindo para o
quarto ano (regime serial anual), faça ajustes para transição ao regime serial semestral. Ressalva à
casos particulares aprovados pelo Colegiado de Curso.

Deve ser ressaltado que a todos os alunos matriculados no regime seriado anual, estará
assegurado à matrícula em disciplinas e a integralização do Curso. Nenhum aluno da estrutura
antiga (seriado anual) do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental será prejudicado. Para
alunos matriculados no curso seriado anual que estiverem concluindo o primeiro ano e queiram
fazer a transição para o terceiro período do regime serial semestral, terão que concluir antes ou
concomitantemente com as disciplinas previstas no terceiro período: Calculo Diferencial e Integral
II, Fundamentos do Eletromagnetismo, Estática dos Fluidos, Química Ambiental, Probabilidade e
Estatística, Arquitetura, Ecologia Geral e Aplicada e Climatologia, as seguintes disciplinas:
Geometria Descritiva, Metodologia Cientifica, Biologia Aplicada.

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 24


Para os alunos matriculados no curso serial anual que estiverem concluindo o segundo ano e
queiram fazer a transição para o quinto período do regime serial semestral, terão que realizar um
semestre de ajuste afim de que possam integralizar as disciplinas de: Geometria Descritiva,
Metodologia Cientifica, Biologia Aplicada, Legislação Sanitária e Ambiental, Bioquímica
Ambiental, Ecologia Geral e Aplicada, Microbiologia Geral, e Hidrologia Aplicada, para então
cursarem as disciplinas do quinto período.

TRANSIÇÃO CURRICULAR

Estrutura Atual Estrutura Proposta


Primeiro Ano 1° Período
Calculo Diferencial e Integral (120h) Cálculo Diferencial e Integral I (60h)
Física Geral e Experimental I (150h) Fundamento da Física (60h)
Geometria Analítica e Álgebra Linear (120h) Introdução a Engenharia Sanitária e Ambiental (60h)
Desenho (90h) Química Geral Básica (60h)
Química Básica e Geral (180h) Geometria Analítica (60h)
Introdução a Engenharia Sanitária-Ambiental (60h) Geometria Descritiva (30h)
Introdução a Computação (60h) Metodologia Cientifica (30h)
Geologia para Engenharia Sanitária-Ambiental (60h) Introdução a Computação (60h)
*Atividades Complementares
2° Período
Cálculo Diferencial e Integral II (60h)
Fundamentos da Mecânica dos Fluidos (60h)
Geologia Aplicada (60h)
Química Analítica Aplicada (60h)
Álgebra Linear (60h)
Desenho Técnico (60h)
Biologia Aplicada (60h)
*Atividades Complementares
Segundo Ano 3° Período
Cálculo Diferencial e Integral II (120h) Cálculo Diferencial e Integral III (60h)
Física Geral e Experimental II (150h) Fundamento de Eletromagnetismo (60h)
Qualidade das Águas de Abastecimentos (60h) Estática dos Fluídos (60h)
Ciências do Ambiente (45h) Química Ambiental (60h)
Sociologia Urbana (60h) Probabilidade e Estatística (60h)
Fenômenos de Transporte (90h) Arquitetura (30h)
Topografia (90h) Ecologia Geral e Aplicada (60h)
Fundamentos Biológicos do Saneamento (60h) Climatologia (30h)
Probabilidade e Estatística (60h) *Atividades Complementares
Mecânica Aplicada (60h) 4° Período
Legislação Sanitária e Ambiental (30h)
Mecânica Aplicada (60h)
Dinâmica dos Fluidos (30 h)
Qualidade das Águas de Abastecimento (30h)
Bioquímica Ambiental (30h)
Topografia (60 h)
Microbiologia Geral (60h)
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 25
Hidrologia Aplicada (60h)
*Atividades Complementares
Terceiro Ano 5° Período
Métodos Numéricos (60h) Sociologia Urbana (30h)
Resíduos Sólidos (90h) Resistência dos Materiais (60h)
Qualidade das Águas Residuárias (60h) Hidráulica em Condutos Forçados (60h)
Hidrologia Aplicada (90h) Qualidade das Águas Residuárias (60h)
Hidráulica Geral (90h) Gestão e Valorização de Resíduos Sólidos (60h)
Materiais de Construção (90h) Expressão Gráfica em Computação (30h)
Microbiologia Sanitária (90h) Microbiologia Aplicada (60h)
Teoria das Estruturas (120h) Geoprocessamento (60h)
Legislação Sanitária e Ambiental (45h) *Atividades Complementares
Conservação e Uso dos Solos (60h)
6° Período
Epidemiologia (60h)
Estática das Estruturas (60h)
Hidráulica em Condutos Livres (60h)
Higiene e Vigilância Sanitária dos Alimentos (60h)
Disposição Final de Resíduos Sólidos (30h)
Urbanismo e Planejamento Urbano (30h)
Limnologia (30h)
Mecânica dos Solos (60h)
*Atividades Complementares
Quarto Ano 7° Período
Tratamento de Águas para Abastecimento (120h) Instalações Prediais Hidráulicas e Sanitárias (60h)
Sistema de Esgoto e Drenagem Urbana (90h) Construções em Aço e Madeira (30h)
Tratamento de Águas Residuárias (120h) Planejamento e Gestão dos Recursos Hídricos (60h)
Sistema de Abastecimento de Água (90h) Sistemas de Abastecimento de Água (60h)
Controle da Poluição da Água (45h) Processos e Operações Unitárias de ETE’s (60h)
Controle de Poluição do Ar (45h) Processos e Operações Unitárias de ETA’s (30h)
Sistemas Estruturais (90h) Materiais de Construção (60h)
Limnologia Geral (60h) Uso e Conservação dos solos (60h)
Epidemiologia (60h) *Atividades Complementares
Mecânica dos Solos (90h) 8° Período
Saúde Publica Aplicada (30 h)
Construções em Concreto (60 h)
Estruturas Hidráulicas (60 h)
Sistemas de Esgotos e Drenagem Urbana (60h)
Tratamento de Águas Residuárias (60 h)
Tratamento de Águas para Abastecimento (60 h)
Planejamento das Construções (60 h)
*Atividades Complementares
Quinto Ano 9° Período
Estágio Supervisionado e Trabalho de Graduação (30h) Metodologia de Trabalho de Conclusão de Curso (15h)
Instalações Prediais Hidro-Sanitárias (90h) Adm. e Org. Em Saneamento e Meio Amb. (30 h)
Eletrotécnica (60h) Planejamento e Gestão Ambiental (60 h)
Higiene e Vigilância Sanitária e Alimentos (60h) Economia Aplicada (30 h)
Recursos Hídricos (120h) Controle de Poluição das Águas (30 h)
Urbanismo e Planejamento Urbano (60h) Instalações Elétricas (30 h)

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 26


Planejamento da Construção Civil (120h) Poluição do Ar (30 h)
Saúde Pública Aplicada (60h) *Atividades Complementares
Avaliação de Impacto Ambiental (60h) 10° Período
Economia para Engenharia (60h) Trabalho de Conclusão de Curso (15 h)
Administração e Organização em Saneamento (60h) Estagio Supervisionado (160 h)
* As atividades complementares poderão ser concluídas a qualquer momento do curso desde que
estas sejam aprovadas pelo Colegiado de Curso.

O PROFISSIONAL QUE QUEREMOS FORMAR

O profissional a ser formado após a integralização do curso, será um profissional com as


seguintes capacidades e competências.

§ Capacidade de identificar e solucionar problemas;

§ Capacidade de raciocínio lógico, crítico e analítico;

§ Capacidade de reflexão;

§ Competência técnica;

§ Competência interpessoal;

§ Abordagem integrada da realidade;

§ Capacidade de concepção e realização de projetos;

§ Conhecimento de diferentes usos da tecnologia.

A formação do engenheiro tem por objetivo dotar o profissional dos conhecimentos


requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades gerais:

I – aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à


engenharia;

II – projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;

III – conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e serviços de engenharia;

IV – planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia;

V – identificar, formular e resolver problemas de engenharia;

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 27


VI – desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;

VII – avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;

VIII – atuar em equipes multidisciplinares;

IX – compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;

X – avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental;

XI – assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.

Quadro de competências e o curso

Formação Básica

Perfil Competências e Habilidades Conteúdo

Sólida formação básica, que o Domínio dos conceitos de Conhecimento dos fundamentos
capacite a aplicar conceitos, a Matemática, básicos para a científicos e tecnológicos da
informação técnica recebida, e proposta de solução a Engenharia.
princípios científicos e problemas de engenharia, em
Matérias e Disciplinas:
tecnológicos a problemas de especial os de sua área de
Matemática: Cálculo Diferencial,
engenharia. atuação.
Cálculo Integral, Cálculo Dif. e Int.
Entendimento dos conceitos
Aplicado, Álgebra Linear, Geometria
básicos necessários à
Analítica, Probabilidade e Estatística.
compreensão dos fenômenos
Física: Fundamentos da Física,
da natureza, conforme enfoque
Fundamentos da Mecânica dos
dado pela Ciência Física e
Fluidos, Fundamentos do
pela Química. Aplicação de
Eletromagnetismo.
conhecimentos tecnológicos e
instrumentais à engenharia. Química: Química Geral Básica,
Química Analítica Aplicada, Química
Ler e interpretar desenhos,
Ambiental.
gráficos e imagens;
Desenvolvimento do Mecânica: Fenômenos de Transporte
raciocínio espacial, lógico e (Estática dos Fluidos e Dinâmica dos

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 28


matemático; Selecionar Fluídos), Mecânica Aplicada.
técnicas e instrumentos de
Expressão Gráfica: Geometria
medição, análise e controle.
Descritiva, Desenho Técnico,
Arquitetura, Topografia, Expressão
Gráfica em Computação.

Visão gerencial para administrar Planejar e realizar análises de Matérias e Disciplinas:


recursos humanos e materiais; custo/benefício e tomar
Economia: Economia Aplicada
decisões levando em conta
Administração: Administração e
cenários conjunturais;
Atitudes e capacidades para Organização em Saneamento e Meio
Gerenciamento e operação de
resolução de problemas e tomada Ambiente.
sistemas
de decisões;
Subsídios teóricos e práticos
Conhecimento dos
fornecidos por todas as disciplinas do
fundamentos filosóficos,
currículo.
Capacidade de trabalhar em
culturais, humanísticos e
equipe.
científicos.

Formação humanística e visão Selecionar materiais, métodos Humanidades Ciências Sociais e


holística; e processos levando em conta Cidadania
aspectos políticos,
Senso ético - profissional Disciplinas:
econômicos, ambientais,
associado a responsabilidade
Introdução à Engenharia Sanitária e
culturais, éticos e sociais.
social
Ambiental, Legislação Sanitária e
Capacidade de organização do
Ambiental, Ecologia Geral e
trabalho para proporcionar um
Aplicada.
ambiente digno e que
Aspectos de Segurança
possibilite a realização plena
de seus colaboradores e Ciências do Ambiente
usuários de seus serviços no Disciplinas
futuro.
Conservação de Recursos Naturais

Subsídios teóricos e práticos


fornecidos por todas as disciplinas do

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 29


currículo

Capacidade de auto - aprendizado Capacidade de assimilação e Trabalho de Conclusão de Curso.


e aperfeiçoamento contínuo aplicação de novos
Subsídios teóricos e práticos
conhecimentos teóricos
fornecidos por todas as disciplinas do
currículo

Espírito científico e criativo atento Capacidade de leitura e Metologia Cientifica, Atividades


ao desenvolvimento e inovações detalhamento de textos Complementares, Trabalho de
no seu campo de atuação científicos; Conclusão de Curso e Estagio
Supervisionado.
Saber analisar textos
tecnológicos e redigir formas
alternativas;

Iniciação no campo da
pesquisa e desenvolvimento.

Capacidade de comunicação oral e Capacidade interpretação, Comunicação e Expressão


escrita análise e síntese;

Capacidade de expressar-se,
Atividades Complementares
escrita e oralmente, com
Conhecimento de língua
Disciplinas Estágio em C&A
clareza e precisão;
estrangeira
Projeto de Fim de Curso
Capacidade de leitura e
detalhamento de artigos
científicos. Subsídios teóricos e práticos
fornecidos por todas as disciplinas do
currículo.

Conhecimento de Informática Elevada capacidade de Expressão Gráfica Computacional,


utilização de recursos de Introdução a Computação.
informática

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 30


Formação Profissional

Perfil Competências e Habilidades Conteúdo

Sólida formação profissional Formulação e avaliação de Conhecimento de processos


na área da engenharia problemas de engenharia físicos fundamentais para
processos e gerenciamento sanitária e ambiental e operação dos sistemas, sistemas
ambiental concepção de soluções; estruturais de processos, e gestão.

Construção de modelos Disciplinas:


matemáticos e físicos a partir
Visão Gerencial para Fenômenos de Transporte
de informações sistematizadas
administrar recursos humanos
Mecânica Geral
para a solução de problemas
e materiais;
de engenharia; Ferramentas de Análise e
Síntese;
Concepção e condução de
Atitudes e capacidades para
atividades experimentais e Conhecimento de equipamentos e
resolução de problemas e
práticas e interpretação de tecnologias;
tomada de decisões;
resultados; Tratamento de água e águas
Distinção entre modelo e residuárias;
Conhecimento e prática de realidade;
Operações Unitárias;
técnicas experimentais e
Reconhecimento, medida ou Disposição e Gestão de Resíduos
operacionais
estimativa e análise crítica de Sólidos;
variáveis relevantes de um
E todas as demais disciplinas do
Assumir postura ética e processo;
curso.
profissional Controle, aferição e análise
dos componentes do processo
de operação e gestão.

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 31


RELAÇÃO CANDIDATO/VAGA

Apresenta-se na Tabela 8 a relação candidato/vaga para o Curso de Engenharia Sanitária -


Ambiental, para os quatro concursos vestibulares realizados, nos anos de 2003, a 2006.

Quadro 8 – Relação candidato/vaga para o Curso de Engenharia Sanitária – Ambiental.

Relação candidato/vaga (%)

2003 2004 2005 2006

5,6 9,3 4,6 10,3

Fonte: Coordenação de exames vestibulares/CEV-UFMT

ORIGEM DOS CANDIDATOS

Na origem dos candidatos à vaga do curso de Engenharia Sanitária – Ambiental, Tabela 9,


pode-se verificar que o número de candidatos originados de outros estados da federação, obteve a
primeira colocação, em seguida ficaram os candidatos originados da Capital do Estado, e em
terceira colocação foram os candidatos do interior.

Quadro 9 – Origem dos candidatos do curso de Engenharia Sanitária – Ambiental por região.
Origem dos candidatos (%) - Ano

Região 2004 2005

Cuiabá 27,5 35

Interior 10 15

Outros Estados 62,5 50

Fonte: Coordenação de exames vestibulares/CEV-UFMT

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 32


ORIGEM DOS CANDIDATOS DA REDE ESCOLAR

Na Tabela 10, verificou-se que os candidatos da rede escolar particular do segundo grau
obtiveram o maior índice de aprovação do que os candidatos da rede escolar pública.

Quadro 10 – Origem dos alunos da rede escolar.


Origem dos candidatos (%) – Ano

Escola 2004 2005

Pública 32,5 31

Particular 45 47

Misto 22,5 22

Fonte: Coordenação de exames vestibulares/CEV-UFMT

DEMONSTRATIVO DOS CANDIDATOS OPTANTES DO ENEM

A Tabela 11 observa-se os resultados dos candidatos optantes do ENEM no vestibular da


UFMT.

Quadro 11 – Candidatos optantes do ENEM.


Origem dos candidatos (%) – Ano

ENEM 2003 2004 2005 2006

Optantes 48 105 27 104

Desempenho superior ao do vestibular – UFMT 67 99 25 83

Aprovados 16 27 14 25

Aprovados com desempenho superior ao do vestibular – UFMT 58 27 14 25

Fonte: Coordenação de exames vestibulares/CEV-UFMT

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 33


INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR

A Integralização Curricular do Curso de Engenharia Sanitária e Ambiental, de acordo com


este projeto pedagógico será de 3700hs, correspondentes às disciplinas obrigatórias, para o
funcionamento desta estruturação curricular, conforme Quadro nº. 1

Quadro 12 – Integralização Curriclular.


SITUAÇÃO LEGAL: EM FASE DE REVALIDAÇÃO DO RECONHECIMENTO,
OCORRIDO PARA A ENGª. SANITÁRIA PELA PORTARIA N° 381 DE 15/09/1983 DO
MEC.

Tempo de Integralização Mínima: 05 anos

Tempo de Integralização Máxima: 09 anos

Obs.: Para o aluno integralizar o Currículo Mínimo do Curso de Engenharia Sanitária e


Ambiental deverá cursar 3.700 horas das disciplinas obrigatórias.

5.6 Ementário

ESTRUTURA ATUAL/ENGª. SANITÁRIA-AMBIENTAL

ADMINISTRAÇÃO E ORGANIZAÇÃO EM SANEAMENTO – Generalidades. Administração


pública. Serviços de utilidade pública. Princípios gerais de administração. Técnica administrativa.
Direção e chefia. Organização do trabalho. Aumento e melhoria de produção. Serviços.
Organização administrativa. Órgãos públicos. Serviços autônomos e autarquias e empresas
públicas. Estruturas. Organogramas. Relações funcionais. Relações públicas. Comunicações.
Educação sanitária e promoção pública. Métodos modernos. Financiamento de obras de águas e
esgotos. Condições atuais. Estudos de viabilidade técnica e econômico-financeira. O processo de
compra de materiais e contratação de obras e serviços. Tomadas de preço. Concorrências.
Qualificação. Editais. Contratos. Aspectos técnicos e legais. Estudos tarifários para serviços de
esgotos.

AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL – Avaliação de impactos ambientais: instrumento de


proteção de meio ambiente. Política e legislação sobre impacto ambiental no Brasil.
Procedimentos para avaliação de impacto ambiental. Métodos de avaliação de impacto ambiental.
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 34
Técnicas para a realização de avaliação de impactos ambientais.

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I – Funções e gráficos cartesianos limites e


continuidade. Derivadas e regras de derivação. Derivadas das funções transcendentes. Aplicação
das derivadas. Diferenciais. Integrais definidas. Integrais indefinidas. Aplicação da integral
definida. Métodos de integração. Integrais Impróprias. Coordenadas polares. Áreas. Volumes.
Centro de gravidade. Momento de inércia. Séries numéricas. Séries de potenciais.
Desenvolvimento em séries. Seções cônicas.

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II – Funções com duas ou mais variáveis; limites e


continuidade. Derivadas parciais. Aplicações das derivadas parciais. Diferenciabilidade. Derivadas
direcionais e gradiente. Problemas de máximos e mínimos. Multiplicadores de Lagrange. Noção de
transformações. Integrais múltiplas. Aplicações das integrais múltiplas. Integrais de linha. Integrais
de superfície. Aplicações das integrais curvilíneas. Teoremas de Green, Gauss e Stokes. Equações
diferenciais ordinárias.

CIÊNCIAS DO AMBIENTE – Conceito e história da Ecologia. Exemplos de aplicações da


Ecologia a Engenharia Sanitária. Conceito de Ecossistema. Estrutura dos ecossistemas: o meio
físico e os seres vivos. Funcionamento dos ecossistemas: fluxo de energia e ciclagem de matéria.
Avaliação de impactos ambientais: legislação básica e implicações ambientais ligados à área de
atuação. Conseqüências ecológicas e sociais do uso não sustentável dos recursos: algumas questões
gerais. Uso sustentado de recursos: alguns exemplos regionais.

CONSERVAÇÃO E USO DOS SOLOS – Pedologia. Mecanismos formadores e fatores


intervenientes do solo. Uso e conservação do solo. Erosão: tolerância de perda de solo. Influência
da erosão na desfiguração da paisagem, na perda de produtividade e na qualidade e quantidade dos
recursos hídricos. Práticas de conservação e sistemas de manejo. Determinação da capacidade de
uso como parâmetro para ocupação do solo e desenvolvimento econômico.

CONTROLE DA POLUIÇÃO DA ÁGUA E DO AR – Caracterização da qualidade da água; uso e


formas de poluição: doméstica, industrial e agro-pastoril. Princípios básicos e modelos matemáticos
de simulação da qualidade da água; estudo da dispersão dos poluentes; autodepuração; eutrofização.
Legislação do controle da poluição das águas; histórico, resoluções. Planejamento e controle da
poluição das águas; critérios da qualidade; padrões ambientais e de potabilidade; índice da
qualidade das águas; monitoramento da qualidade da água. Recuperação e aproveitamento das
águas poluídas; reuso. A atmosfera, o ar, a poluição: natural, artificial, origens dos poluentes

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 35


atmosféricos; fontes de poluentes; a combustão; fontes de poluentes; a indústria; Evolução físico-
química dos poluentes na atmosfera: evolução física, fotoquímica, acidez do ar; Efeitos dos
poluentes atmosféricos; efeitos climáticos. Camada de ozônio; Padrões de qualidade do ar; Efeitos
dos poluentes atmosféricos sobre a saúde: animais, vegetais e materiais; Estratégias de controle, de
medidas e monitoramento da qualidade do ar.

DESENHO – Desenho projetivo: Noções de geometria descritiva, projeções ortogonais,


axonometria; Desenho Técnico; Desenho profissional e suas normas; Interpretações, desenho
arquitetônico e de Topografia.

ECONOMIA PARA ENGENHARIA – Objetivos e conceitos da economia, objetos da atividade


econômica, sistemas econômicos, teoria da produção, teoria do consumidor, lei da oferta e da
procura, custos, aspectos microeconômicos e macroeconômicos da realidade brasileira,
endividamento externo e interno, desenvolvimento econômico, inflação e deflação, e perspectiva da
economia para o ano 2000.

ELETROTÉCNICA – Projeto de instalações elétricas. Energia. Energia hidroelétrica. Potência


monofásica e trifásica. Iluminações. Motores elétricos. Transformadores. Periculosidade do choque
elétrico. Incêndio. Radiação solar. Projeto elétrico residencial.

EPIDEMIOLOGIA – Princípios de Epidemiologia: conceitos de saúde e doenças; métodos


epidemiológicos; Epidemiologia das doenças transmissíveis: cadeia epidemiológica, Estágio das
doenças transmissíveis: Medidas preventivas, Controle de doenças; Vigilância epidemiológica.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO E TRABALHO DE GRADUAÇÃO – Definição do campo de


estágio em área de interesse do aluno. Programa de atividades práticas em empresas públicas e
privadas, com ou sem remuneração, em planejamento, projetos, execução ou fiscalização de obras,
sob supervisão e orientação docente. Relação final de atividades de estágio. Trabalho de graduação:
Pesquisa organizada com método científico em área de conhecimento da Engenharia docente.
Primeira etapa: escolha e delimitação do tema da pesquisa, trabalhos preliminares da investigação,
pesquisa bibliográfica e elaboração do plano de pesquisa. Segunda etapa: Desenvolvimento do
plano, relatório final e seminário de defesa com banca examinadora.

FENÔMENOS DE TRANSPORTES – Noções gerais de Fenômenos de Transporte. Estática dos


Fluidos. Dinâmica dos Fluidos. Análise Dimensional e Semelhança Dinâmica. Fenômenos de
Transferência de Massa e Calor.

FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL I – Movimento de uma partícula. As leis de Newton.

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 36


Aplicações das leis de Newton. Estática vetorial. Forças naturais e atrito. Trabalho e energia.
Energia potencial e forças conservativas. Conservação de energia. Trabalhos virtuais. Cinética
vetorial. Dinâmica da partícula e do corpo rígido. Sistemas de várias partículas. Conservação do
movimento linear. Colisões. Movimento de rotação. Impulso e quantidade de movimento.
Oscilações. Gravitação. Ondas em meios elásticos. Ondas sonoras. Propagação de ondas. Acústica.
Parte Experimental: Medidas e erros experimentais. Cinética e dinâmica de corpos rígidos.
Mecânica de meios contínuos. Laboratório de Mecânica.

FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL II – Princípio de eletrostática e do magnetismo. Campo


gravitacional, magnético. Elétrico e magnético. Condutores em equilíbrio eletrostático. Potencial
gravitacional, elétrico e magnético. Introdução ao meio contínuo. Corrente elétrica: condutores,
resistores, capacitores e dielétricos. Força eletromotriz. Circuitos de corrente continua. Campo
eletromagnético. Indutância. Corrente alternada. Movimento ondulatório, espectroscopia. Efeito
Doppler. Luz Óptica geométrica. Óptica física. Interferência e difração. Redes de difração,
polarização. Noções de teoria relativística. Noções de mecânica quântica. Parte Experimental:
Medidas elétricas e instrumentos de medita. Circuitos de corrente contínua. Indução
eletromagnética. Resistência capacitância e indutância. Circuitos de corrente alternada.
Propriedades elétricas e magnéticas da matéria. Óptica geométrica: Dispositivos e Instrumentos.
Laboratório de Eletricidade e Magnetismo. Laboratório de Óptica.

FUNDAMENTOS BIOLÓGICOS DO SANEAMENTO – Introdução: Importância da Engenharia


Sanitária e Ambiental, hidrobiologia: citologia, seres vivos, classificação dos seres vivos, algas de
importância hidrobiológica, técnicas hidrobiológicas aplicadas a Engenharia Sanitária e Ambiental.
Causas e efeitos da eutrofização, aspectos gerais sobre levantamento sanitário.

GEOLOGIA PARA ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL – Introdução ao estudo de


Geologia. Importância da Geologia para o engenheiro sanitarista. Estrutura da Terra. Litosfera. A
água, rios, lagos, mares e oceanos. Minerais formadores de rochas. Rochas magmáticas. Rochas
sedimentares. Rochas metamórficas. Intemperismo e formação dos solos. Tectônica. Classificação
de materiais rochosos para Engenharia Sanitária. Propriedades das rochas e solos. Propriedades
físicas dos maciços rochosos. Noções de geomorfologia. Mapas e perfis geológicos. Noções de
pedologia. Geologia regional. Estudo dos maciços rochosos para fins de prospecção. Hidrogeologia
e hidrogeotecnica. Aplicações da Geologia às obras de Engenharia Sanitária: barragens, túneis,
materiais de construção. Laboratório. Visitas de campo.

GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA LINEAR – Noção de vetor. Operações com vetores.

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 37


Aplicações dos vetores à geometria analítica no plano e no espaço. Sistemas de coordenadas no
plano. A reta. A circunferência. As cônicas. Álgebra vetorial. Retas e planos. Mudança de
coordenadas. Curvas e superfícies. Superfícies quadráticas. Matrizes. Sistemas de equações
lineares. Método de Gauss-Jordan. Espaços vetoriais. Aplicações lineares. Espaço com produto
interno. Independência linear.

HIDRÁULICA GERAL – Introdução: A água na Engenharia. Condutos forçados: perda de carga e


linha de carga; Perdas localizadas; Problemas de dois e três reservatórios; Condutos equivalentes;
sifões, redes de condutos, hidráulica dos sistemas de recalque, diâmetros econômicos, bombas,
golpe de ariete. Condutos Livres: conceito, tipos e regimes de escoamento, caracterização
geométrica, movimento uniforme. Hidrometria. Foronomia: orifícios, bocais e vertedores.

HIDROLOGIA APLICADA – Hidrologia: ciência e aplicação; ciclo hidrológico, precipitação,


intercepção, evaporação e evapotranspiração, infiltração e armazenamento no solo; escoamento
superficial, águas subterrâneas, controle de enchentes, elementos de engenharia de sedimentos.

HIGIENE E VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE ALIMENTOS – Conceitos básicos sobre higiene de


alimentos. Obtenção higiênica de produtos de origem animal e vegetal e suas possíveis alterações.
Qualidade da água e uso na higiene e desinfecção em serviços de alimentação. Análise de riscos e
pontos críticos de controle de um serviço de alimentação. Atribuições de Vigilância Sanitária e
Epidemiológica de Alimentos. Conceito de inspeção sanitária de alimentos. Definição de surtos
alimentares e etapas de investigação. Legislações pertinentes ao controle de qualidade de alimentos
e Código de Defesa do Consumidor.

INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRO-SANITÁRIAS – Instalações prediais de águas pluviais,


instalações de esgotos sanitários primário e secundários. Instalações prediais de água fria, quente e
de combate a incêndio. Projeto completo dessas instalações.

INTRODUÇÃO A COMPUTAÇÃO – Introdução e evolução histórica do desenvolvimento dos


computadores. Microinformática. Noções de arquitetura de computadores. Hardware e software.
Representação de dados e sistemas de numeração. Noções de sistemas operacionais e compiladores.
Aplicativos. Editores de texto. Gerenciadores de bancos de dados. Planilha de cálculos e outros.
Componentes de um sistema computacional. Introdução às linguagens de programação.
Linguagem de alto e baixo nível. Algoritmos estruturados. Programação estruturada. Técnica de
desenvolvimento por refinamentos sucessivos. Introdução a uma linguagem de programação de
alto nível. Laboratório.

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 38


INTRODUÇÃO A ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL – A origem da Engenharia
Sanitária e Ambiental. Sua regionalidade. Os principais números que expressam a situação do
Saneamento e do meio ambiente no Brasil e em Mato Grosso. Programas e metas para o
saneamento e meio ambiente. Principais obras de saneamento no país e no Estado de Mato Grosso.

LEGISLAÇÃO SANITÁRIA E AMBIENTAL – Introdução. Conceito. O Direito ambiental.


Licenciamento ambiental. Legislação ambiental. Legislação ambiental estadual e brasileira.
Aplicação da legislação brasileira em várias áreas de atuação pelo homem.

LIMNOLOGIA GERAL – Limnologia como ciência. Principais ecossistemas lacustres do Brasil.


Formação e distribuição dos lagos, rios e reservatórios. Parâmetros físicos, químicos e biológicos de
ambientes lacustres. Limnologia no Brasil e no Pantanal de Mato Grosso.

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO – Introdução. Normalização. As principais características dos


materiais. Propriedades gerais dos corpos. Aglomerantes. Agregados. Argamassa. Concreto.
Madeira. Materiais metálicos. Materiais cerâmicos. Plásticos. Tintas. Materiais aplicados em
instalações hidráulicas-sanitárias e obras de saneamento.

MECÂNICA APLICADA – Teorias e conceitos fundamentais. Estática das partículas e dos corpos
rígidos. Sistemas de forças equivalentes. Introdução ã análise de estruturas isostáticas. Geometria
das massas. Centros de gravidade, centróides, momentos de inércia.

MECÂNICA DOS SOLOS – A ciência da mecânica dos solos: histórico e evolução; a mecânica
dos solos no Brasil. Origem, formação, tipos, química e mineralogia dos solos, solos residuais e
sedimentares; índices físicos, consistência compacidade. Ensaios de caracterização e métodos de
classificação dos solos. Capilaridade: tensão superficial, altura de ascensão capilar e importância em
engenharia. Fluxo da água em solos, percolação uni e bidimensional, redes de fluxo em engenharia
geotécnica. Estabilização dos solos, processos aditivos aglutinantes; solo-cal e solo-cimento; bases
estabilizadas. Compactação dos solos: processos e ensaios de laboratórios de campo; controle de
compactação dos solos: Investigação geotécnica; amostragem, prospecção e sondagens; tipos de
investigação: ensaios "ïn situ", perfis geotécnicos; programa de investigação geotécnica.
Distribuição, detenções em solo: estado de tensão geostática e acréscimo de tensões devido a
sobrecargas. Compressibilidade dos solos; teoria de adensamento e ensaios de laboratório.
Resistência ao cisalhamento: critérios de ruptura e parâmetros de resistência; ensaios de laboratórios
e de campo.

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 39


MÉTODOS NUMÉRICOS – Representação dos números em diversos sistemas. Cálculos dos erros.
Normas de cálculo. Aritmética do ponto flutuante. Raízes de funções. Resolução de sistemas de
equações lineares. Interpolação polinomial. Ajuste de curvas. Integração numérica. Solução
numérica de equações diferenciais.

MICROBIOLOGIA SANITÁRIA – Introdução a Microbiologia - Conceito, Histórico, Importância


da microbiologia para a Engenharia Sanitária e Ambiental. Sistemas de Classificação. Introdução a
Bacteriologia - conceitos, modos de vida das bactérias, dimensões. Morfologia. Citologia
bacteriana. Fisiologia - nutrição, respiração, reprodução. Curva de crescimento bacteriano.
Metabolismo bacteriano. Meios de Cultura. Técnicas de Semeadura e Isolamento. Esterilização e
Desinfecção. Ação do Ambiente sobre as bactérias. Ciclos do carbono, do nitrogênio e do enxofre.
Taxonomia.

PLANEJAMENTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL – Tecnologia das construções. Interação Projeto


obra. Processos tradicionais empregados para a execução das obras. Sistemas e subsistemas
construtivos e sua evolução. Canteiros de obras e instalações provisórias. Locação e implantação.
Trabalhos e movimentos de terra. Tecnologia e execução das principais etapas construtivas.
Introdução às tecnologias alternativas. Planejamento econômico e operacional das construções.
Gerenciamento das construções nas fases de estudos de viabilidade, planejamento e execução.
Gerência de projetos. Especificação e quantificação. Memoriais. Custos e orçamentos. Regimes de
execução. Recursos financeiros. Licitações e contratações. Programação de serviços e cronogramas.
Controle físico e financeiro das obras. Administração e coordenação de materiais, mão-de-obra,
equipamentos, ambientes e processos na execução dos serviços. Análise custo-tempo.
Produtividade. Qualidade e durabilidade dos serviços nas construções. Visitas de campo.

PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA – Introdução: o uso da estatística nos diversos ramos de


atividade humana; natureza dos resultados estatísticos; divisão da estatística. Descrição de dados;
Tipos variáveis; distribuição de freqüências; representação gráfica das variáveis quantitativas,
medidas estatísticas descritivas; medidas de posição e medidas de variabilidade. Probabilidade:
definição; propriedades; probabilidade condicional e independência; Teorema de Bayes.
Distribuição de probabilidade: conceito, distribuições binomial, de Poisson, normal: curva normal
padronizada. Inferência estatística: amostra, parâmetros amostrais: Construção de intervalo de
confiança para a média, proporção, diferença de duas medidas: teste de hipótese estatística; controle
estatístico de qualidade. Modelos de análise estatística; correlação simples; regressão linear; reta
média, parâmetros de regressão, predição.

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 40


QUALIDADE DAS ÁGUAS DE ABASTECIMENTO – Conceito de amostragem, representação
de amostras, técnicas de coleta, preservação e transporte. Soluções iônicas: conceito de pH, medidas
de pH. Estudo de cor verdadeira e aparente, formação da cor e turbidez. Conceito de Turbidez e sua
determinação. Estudo da alcalinidade, dureza, acidez, gás carbônico, ferro total, reações químicas
de interesse sanitário. Teoria da desinfecção, determinação de cloro residual livre e da curva do
“break - point”. Ensaio de floculação-coagulação (Jar - test), sua aplicação nas ETA’s. Estudo da
qualidade da água de acordo com as leis e portarias vigentes.

QUALIDADE DAS ÁGUAS RESIDUÁRIAS – Técnicas de coleta, representação de amostras,


preservação e transporte. Características das águas residuárias. Curva de depressão de oxigênio,
determinação de oxigênio dissolvido, conceito de Demanda Química de Oxigênio (DBO), métodos
utilizados para a determinação da DBO. Estudo da Demanda Química de Oxigênio (DQO) e sua
determinação. Conceito e determinação de sólidos sedimentáveis, sólidos totais, fixos e voláteis.
Percentual de cinzas. Conceito e determinação de cloretos, condutividade, nitrogênio total,
amoniacal e orgânico, nitrito, nitrato, sulfetos, fósforo total, óleos e graxas. Conceito e
determinação de ácidos voláteis. Caracterização da qualidade das águas residuárias, de acordo com
as leis e portarias vigentes.

QUÍMICA GERAL BÁSICA – Introdução à química: nomenclatura, funções inorgânicas, estrutura


atômica. Classificação periódica dos elementos; Ligação química; Soluções; Ácidos e bases;
Cinética e equilíbrio químico; Equilíbrio ácido-base em solução aquosa e Eletroquímica.

RECURSOS HÍDRICOS – A água. Fundamentos para a gestão de recursos. Aproveitamento


múltiplo dos recursos hídricos. Gestão de recursos hídricos. Planejamento e Gerenciamento dos
aproveitamentos dos Recursos Hídricos. Problemas de Engenharia de Recursos Hídricos.
Legislação Brasileira. Utilização múltiplas dos Recursos Hídricos: reservatórios, irrigação,
drenagem, abastecimento urbano, energia hidrelétrica, navegação fluvial, piscicultura, etc. Noções
de técnicas de otimização aplicadas em sistemas de Recursos Hídricos.

RESÍDUOS SÓLIDOS – Origem e produção de resíduos; coleta, transporte, destino final, métodos
de tratamento primário, métodos de separação dos constituintes dos resíduos, recuperação de
materiais e/ou energia, reciclagem, aspectos locais e métodos de gestão.

SAÚDE PUBLICA APLICADA – Introdução: Conceituações gerais - vida, biosistemas, biosfera,


biocenoses, ecossistemas, população. Saúde e doenças: saúde da população, saúde pública,
epidemias e endemias, epidemiologia, imunidade e vacinas; A pesquisa epidemiológica. Doenças

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 41


transmissíveis e doenças não transmissíveis: Doenças de veiculação hídrica; Artrópodes, roedores,
helmintos do solo; Fitonosses e zoonóses; Antroponóses; Doenças sexualmente transmissíveis. A
medida das doenças; Freqüência e fontes de dados; Mortalidade: Mortalidade infantil, mortalidade
por causa, mortalidade proporcional; Os registros de saúde; Estatística de saúde; Coeficientes e
índices de saúde publica. Dinâmica populacional: Estimativas populacionais e tabuas de vida. Saúde
ocupacional: A legislação; Higiene do trabalho, acidentes do trabalho; Doenças profissionais;
Toxicologia e toxicologia industrial. Programas e equipe de saúde publica; O engenheiro na equipe
de saúde publica.

SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA – Aspectos preliminares de Serviço de


abastecimento de água. Mananciais superfícies e subterrâneos. Usos e consumo de água. Esforços
nas tubulações. Sistema de abastecimento de água: levantamentos preliminares, relatório técnico,
evolução populacional, definição de manancial, tipo de captação, pontos de captação, tomada de
água, elevatórias de água bruta, adutoras, proteção e descarga de adutora, reservatórios, estações
pressurizadas, redes de distribuição de água, zonas de pressão, zonas de densidade, pressões
estáticas e dinâmicas, ligações domiciliares, quantificação e especificação de serviços e materiais.
Projeto executivo de sistema de abastecimento de água de comunidade de médio porte (população
inicial maior que cinco mil habitantes).

SISTEMAS DE ESGOTOS E DRENAGEM URBANA – Concepção, definições, objetivos,


importância sanitária, tipos e partes constituintes dos Sistemas de Esgotos Sanitários. Projetos de
Sistemas de Esgotos Sanitários. Projetos de Redes para coleta e afastamento de esgotos. Projetos de
Estação Elevatória de Esgoto. A importância do Planejamento da Drenagem Urbana. Deflúvio
Superficial Direto: Método Racional. Critérios de drenagem para projetos de ruas urbanas, bocas de
lobo, parâmetros e dimensionamentos. Galerias: o sistema de galerias de águas pluviais, projeto
hidráulico, dimensionamento, aplicação do método racional.

SISTEMAS ESTRUTURAIS – Introdução: histórico, aplicações, obtenção, classificação e


caracterização. Considerações quanto aos métodos de dimensionamento. Noções de ações e
segurança. Aspectos normativos e especificações. Sistemas e processos construtivos de obras em
aço e madeira. Dimensionamento de barras sob tração, compressão, flexão e cisalhamento.
Ligações. CONCRETO ARMADO: Introdução: conceitos gerais, histórico, estados de tensões,
caracterização dos estádios, materiais empregados. Características e propriedades dos materiais.
Sistemas estruturais: Componentes das estruturas, critérios para dimensionamento e avaliação de
esforços. Dimensionamento nos estádios II e III. Aspectos do detalhamento de lajes, vigas, pilares,

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 42


sapatas e caixa d água.

SOCIOLOGIA URBANA – Teorias sociológicas que fundamentam as explicações do processo de


urbanização: ecologia humana, psico-sociologia, historicismo e materialismo histórico. Processo
histórico da urbanização no Brasil e no Mundo. Modo de produção e processo de urbanização.
Elementos da estrutura urbana: produção, consumo, circulação, centralização, segregação e gestão.
Políticas urbanas: planejamento e renovação urbana. Problemas urbanos: moradia, transporte,
saneamento, violência, emprego, educação, saúde. Aulas de campo para estudos da divisão espacial
da cidade.

TEORIA DAS ESTRUTURAS – Introdução à teoria das estruturas: vinculações, classificação das
estruturas e tipos de carregamentos. Esforços seccionais: normal, cortante, fletor e torsor. Cálculo
de estruturas isostáticas simples e associadas: vigas, quadros planos, treliças e sistemas
triarticulados. Principais objetivos e aplicações da resistência dos materiais. Estudo de peças
estruturais submetidas à tração, compressão, momento fletor, momento torsor e cisalhamento.
Resistência, deformação elástica e energia de deformação. Lei de Hooke. Estados de tensões.
Análise de estruturas hiperestáticas

TOPOGRAFIA – Introdução: definição, classificação e evolução da Topografia; importância da


Topografia para o engenheiro civil. Planimetria: noções de erros; medidas de ângulos horizontais;
medidas de distâncias lineares; instrumentos topográficos; verificação de instrumentos topográficos;
precisão de levantamentos; processos de levantamento de poligonais; levantamento de detalhes;
medidas de direção; compensação linear e angular; cálculo de coordenadas e áreas; noções de
coordenadas geográficas e U.T.M.; determinação do norte verdadeiro; aviventação de rumos;
transposição de obstáculos. Altimetria; Taqueometria; levantamento e cálculo taqueométrico;
nivelamento geométrico; referências de nível; interpolação de cotas; curvas de nível. Noções de
Topologia: forma da Terra; definições geográficas do terreno; Desenho topográfico; confecção e
interpretação de plantas topográficas. Locação de obras e alinhamentos.

TRATAMENTO DE ÁGUAS PARA ABASTECIMENTO – Objetivos e propriedades do


tratamento de água. Tecnologias de tratamento de água. Oxidação e adsorção de contaminantes,
utilização de dados do teste de jarros. Casa de química, manuseio de produtos químicos dosagens.
Coagulação e Floculação. Mistura rápida e Floculação. Sedimentação e Floculação. Filtração -
teoria dos filtros rápidos e lentos. Comportamento dos Filtros. Projeto de Filtros rápidos por
gravidade. Filtração direta ascendente, filtração direta descendente. Projeto de filtros lentos.
Considerações na locação de estações de tratamento de água. Desinfecção. Remoção de ferro e

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 43


manganês e abrandamento.

TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS – Características das águas residuárias; Objetivos


do tratamento; Fundamentos da Análise de Processo: Operações Físicas Unitárias; Processos
Químicos Unitários: Projeto de Instalações de Tratamento Biológico; Projeto das instalações para
Tratamento e Disposição do Lodo.

URBANISMO E PLANEJAMENTO URBANO – Introdução à cidade: estudo histórico da


evolução e racionalização dos traçados das cidades. Fatores mesológicos, topográficos,
climatológicos com interferência e determinação nas condições de conforto urbano. Urbanismo.
Planejamento urbano. Lei do uso e parcelamento do solo. Estudo da correlação das cidades, seus
zoneamentos, suas condições de tráfego e corrente circulatória, saneamento e controle ambiental.
Sistemas de Planejamento urbano e seus subsistemas. Planos de extensão. Legislação urbana.
Instrumentos de controle e intervenção. Visitas de campo.

ESTRUTURA PROPOSTA/ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL

PRIMEIRO PERÍODO

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I (60h) – números reais, gráficos cartesianos, funções


reais, funções exponenciais e logarítmicas, limites e continuidade, teorema do valor médio,
derivadas, regras de derivação, problemas de máximos e mínimos.

FUNDAMENTOS DA FÍSICA (60h) – introdução aos conceitos fundamentais da cinemática.


Cinemática unidimensional das partículas, vetores, cinemática bidimensional das partículas,
dinâmica da partícula, trabalho de energia, laboratório: medidas e erros experimentais, cinética e
dinâmica dos corpos rígidos, movimento em uma dimensão, movimento em um plano. Vetores,
forças e movimentos. Trabalho e energia, sistemas de partículas. Colisões e movimento de rotação.
Laboratório.

INTRODUÇÃO A ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL (60h) – origem da engenharia


sanitária e ambiental, sua regionalidade, os principais números que expressam a situação do
saneamento e do meio ambiente no Brasil e no Estado de Mato Grosso. Programas e metas para o
Saneamento e Meio Ambiente. Principais obras de saneamento no país e no Estado de Mato Grosso.
O engenheiro Sanitarista e Ambiental e suas obrigações legais, sistema CONFEA/CREA.
Linguagem oral e escrita. Técnica áudio visual. Visitas de campo.

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 44


QUÍMICA GERAL BÁSICA (60h) – conceitos fundamentais em química, transformações das
substancias, funções químicas inorgânicas e reações químicas, cálculos químicos, soluções, cinética
química, equilíbrio químico e equilíbrio iônico. Laboratório.

GEOMETRIA ANALÍTICA (60h) – noções de vetor, espaço vetorial, operações com vetores,
vetores no plano e no espaço, produto escalar vetorial e misto. A reta, equação vetorial e equação
paramétrica, sistemas de coordenadas cartesianas, curvas.

GEOMETRIA DESCRITIVA (30h) – diedros, projeções de pontos, retas e planos, vistas


ortográficas.

METODOLOGIA CIENTÍFICA (30h) – perspectiva histórica da ciência, iniciação no processo de


produção do conhecimento, método, pesquisa, trabalho acadêmico e cientifico.

INTRODUÇÃO A COMPUTAÇÃO (60h) – introdução e evolução histórica do desenvolvimento


dos computadores, noções de arquitetura de computadores, hardware (unidades de entradas,
processamento de saída) e software (Sistema operacional e software aplicativos). Ferramentas
SOHO (small Office home Office – editor de texto, planilha de calculo e banco de dados).
Introdução a banco de dados (Microsoft Acess). Mecanismo de busca na web. Noções de Sistema
de Informação. Laboratório.

SEGUNDO PERÍODO

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II (60h) – integral de funções, integrais indefinidas,


métodos de integração, integral definida, teorema fundamental do calculo, integral de Remiam,
aplicações, seqüência e series.

FUNDAMENTO DA MECÂNICA DOS FLUIDOS (60h) – conservação do momento linear,


cinemática da rotação, dinâmica da rotação, introdução a mecânica dos fluidos, temperatura, calor,
Primeira Lei da Termodinâmica, entropia e Segunda Lei da Termodinâmica, Laboratório:
conservação momento linear, cinemática dinâmica da rotação, aplicação das leis da termodinâmica.
Laboratório.

GEOLOGIA APLICADA (60h) – introdução ao estudo de geologia, importância da geologia para o


engenheiro sanitarista e ambiental, estrutura da terra, litosfera, água, rios, lagos, mares e oceanos,
minerais formadores de rochas, rochas magmáticas, rochas sedimentares, rochas metamórficas,
intemperismo e formações dos solos, tectônicas, classificação de materiais rochosos para

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 45


engenharia sanitária e ambiental, propriedades das rochas e solos, propriedades físicas dos maciços
rochosos, noções de geomorfologia, mapas e perfis geológicos, noções de pedologia, geologia
regional, estudos dos maciços rochosos para fins de prospecção, hidrogeologia e hidrogeotecnia,
aplicação da geologia as obras de engenharia sanitária e ambiental como barragens, túneis,
materiais de construção, laboratórios e visita de campo.

QUÍMICA ANALITICA APLICADA (60h) – conceitos e classificação de química analítica, teoria


da dissociação eletrolítica, efeitos da formação complexa, reações químicas, dispersão, soluções,
amostragens, operações analíticas por via úmida. Laboratório.

ÁLGEBRA LINEAR (60h) – Espaços vetoriais reais; dependência e independência linear; base e
dimensão de um espaço vetorial; espaço com produto interno; transformações lineares.

DESENHO TÉCNICO (60h) – normas de apresentação e interpretação de desenhos, desenho e


interpretação de plantas baixas, plantas de cobertura, implantação e situação, cortes e fachadas.
Desenho e interpretação de instalações elétricas, lógica e telefonia, hidro-sanitarias, águas pluviais,
de prevenção e combate a incêndio e estruturas. Ênfase nas instalações hidro-sanitarias com
isométricas e esquemas verticais, detalhes de fossas, caixa de passagem.

BIOLOGIA APLICADA (60h) – introdução: importância e campo de ação da biologia para


engenharia sanitária e ambiental. Origem da vida. Evolução. Citologia, Fisiologia, Reprodução,
genética e hereditariedade. Seres vivos: classificação, caracterização dos organismos, organismos
de interesse para engenharia sanitária e ambiental. Aspectos e efeitos biológicos da poluição.
Laboratório.

TERCEIRO PERÍODO

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL III (60h) – derivadas parciais, integrais múltiplas,


integrais duplas e triplas, aplicações das integrais múltiplas, integrais de linha e de superfície,
equações diferenciais.

FUNDAMENTO DE ELETROMAGNETISMO (60h) – carga elétrica, campo elétrico, potencial,


corrente elétrica, capacitores, forca eletromotriz e circuitos laboratório – medidas elétricas e
instrumentos de medida. Circuitos de correntes contínuas. Indução magnética. Laboratório.

ESTÁTICA DOS FLUIDOS (60h) – introdução e definições de fenômenos de transportes,


aplicações tecnológicas dos processos de transferências, definições de meios fluidos, propriedades

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 46


físicas dos fluidos, classificação dos fluidos e suas relações numéricas nos diversos sistemas de
unidades, determinação experimental das propriedades físicas. Estática dos fluidos. Introdução,
conceitos básicos, leis e escalas de medidas de pressão, manometria, determinação experimental das
medidas de pressão, equilíbrio relativo, forcas em superfícies planas e curvas submersas.
Laboratório.

QUÍMICA AMBIENTAL (60h) – ciclos biogeoquimicos dos elementos, processos químicos da


atmosfera, química e microbiologia do solo, processos químicos nos sistemas aquáticos.
Laboratório.

PROBABILIDADE E ESTATISTICA (60h) – introdução e organização de dados estatísticos,


noções de amostragem, distribuição de freqüência, medidas de tendência central e de variabilidades,
probabilidade, distribuição de probabilidade, intervalos de confiança para media, interferência
estatística, testes de hipótese para media, proporção e comparação de duas medias, estimação
pontual e intervalar, analise de regressão linear simples.

ARQUITETURA (30h) – prática do projeto de arquitetura com temas de pequena complexidade de


desenvolvimento e apresentação com acentuado compromisso com as especificidades sócio-
econômicas e geo-climaticas regionais.

ECOLOGIA GERAL E APLICADA (60h) – introdução, conceito e história, exemplos de


aplicações da ecologia na engenharia sanitária e ambiental, ecossistemas, conceitos básicos, biomas,
fatores ecológicos, bióticos e abióticos, estrutura e funcionamento de ecossistemas, fluxo de energia
e ciclagem da matéria, sucessão ecológica, populações e comunidades, recursos naturais, uso
sustentado dos recursos, exemplos regionais, poluição, impactos ambientais, ações antropicas,
mudanças globais, conservação dos recursos naturais. Aulas de campo.

CLIMATOLOGIA (30h) – métodos determinísticos do clima, simbologia usada em meteorologia,


fatores e elementos formadores do clima, classificação dos climas, microclimatologia, a mudança
climática e seus efeitos ambientais.

QUARTO PERÍODO

LEGISLACÃO SANITÁRIA E AMBIENTAL (30h) – aspectos legais do direito civil e do meio


ambiente proporcionando conhecimento abrangente das ações antrópicas e as legislações de
competência para promover a harmonia do meio ambiente. Propiciar a aplicação das leis. Lei do
Saneamento Básico de 2007. Portarias, resoluções e decretos vigentes na área ambiental e de
saneamento.

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 47


MECÂNICA APLICADA (60h) – teorias e conceitos fundamentais, estática das partículas e dos
corpos rígidos, sistemas de forças equivalentes. Introdução ao equilíbrio dos corpos rígidos no
plano. Introdução à geometria das massas, centro de gravidade, centróides e momentos de inércia.
Introdução a analise de estruturas isostáticas simples: vigas, treliças e quadros.

DINÂMICA DOS FLUIDOS (30h) – conceitos gerais, equações da continuidade de Bernoulli da


quantidade movimento, analise dimensional, semelhança dinâmica, princípios de transmissão de
calor e de massa. Laboratório.

QUALIDADE DAS ÁGUAS DE ABASTECIMENTO (30h) – amostragem, técnicas de coleta,


preservação e transporte. Estudo do pH, cor verdadeira e aparente, turbidez. Estudo da
movimentação das partículas colóides, estudo dos compostos alcalinos e sua influencia na qualidade
da água, estudo da alcalinidade, dureza, acidez, gás carbônicos, ferro total e sua determinação.
Reações químicas de interesse sanitário. Reação de componentes ferruginosos. Reação do cloro na
água. Teoria de desinfecção de poços e sistemas de tratamento. Calculo e determinação do cloro
residual e livre, curva Break point, ensaio de coagulação-floculacao (Jar Test), sua aplicação nas
ETA’s. Estudo do Índice da Qualidade da Água. Leis e portarias vigentes. Laboratório.

BIOQUÍMICA AMBIENTAL (30h) – A organização celular, química em função das biomoléculas,


carboidratos, lipídeos, aminoácidos e proteínas e mecanismo de ação dos principais poluentes
ambientais sob os seres vivos. Laboratório.

TOPOGRAFIA (60h) – introdução, definição, classificação e evolução da topografia, importância


da topografia para o engenheiro sanitarista e ambiental, planialtimetria (noções de erros, medidas de
ângulos horizontais, medidas de distancias lineares, instrumentos topográficos, precisão de
levantamentos, processos de levantamentos de poligonais, levantamento de detalhes, medidas de
direção, compensação linear angular, calculo de coordenadas e áreas, noções de coordenadas
geográficas e noções de sistema de coord. UTM). Altimetria (levantamento trigonométrico, cálculo,
nivelamento geométrico, referencias de nível, interpolação de cotas, curvas de nível). Noções de
topologia (forma da terra, definições geográficas do terreno), Desenho topográfico, confecção e
interpretação de plantas topográficas. Aulas de Campo.

MICROBIOLOGIA GERAL (60h) – introdução à microbiologia (conceitos, histórico, importância


da microbiologia para engenharia sanitária e ambiental), sistemas de classificação dos
microorganismos, divisões da microbiologia, ecologia microbiana, genética microbiana
(recombinação genéticas e mutações), introdução à bacteriologia (conceito, modos de vida e

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 48


dimensões, morfologia, citologia bacteriana, fisiologia, nutrição, respiração e reprodução), curva de
crescimento e metabolismo bacteriano. Meios de cultura (técnicas de semeadura e isolamento), ação
do ambiente sob as bactérias, ação das bactérias sob o meio ambiente. Esterilização e desinfecção.
Fundamentos de laboratório de microbiologia, instrumental básico de microbiologia. Fungos
(introdução, morfologia, reprodução e classificação), fungos de importância hidrobiologicas. Vírus
(introdução morfologia e classificação), vírus patogênicos de veiculação hídrica. Laboratório.

HIDROLOGIA APLICADA (60h) – hidrologia ciência e aplicação, ciclo hidrológico, bacia


hidrográfica, precipitação, interceptação, evaporação e evapotranspiracão, infiltração e
armazenamento no solo, escoamento superficial, águas subterrâneas, controle de enchentes,
elementos de engenharia de sedimentos. Laboratório. Aula de Campo.

QUINTO PERÍODO

SOCIOLOGIA URBANA (30h) – teorias sociológicas que fundamentam as explicações do


processo de urbanização, ecologia urbana, psico-sociologia, historicismo e materialismo histórico.
Processos históricos da urbanização no Brasil e no Mundo. Modo de produção e processo de
urbanização. Elementos da estrutura urbana, produção, consumo, circulação, centralização,
segregação e gestão. Políticas urbanas (planejamento e renovação urbana), Problemas urbanos
(moradia, transporte, saneamento, violência, emprego, educação, e saúde). Aulas de campo para
estudos da divisão espacial da cidade.

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS (60h) – Introdução aos principais objetivos e aplicações da


resistência dos materiais. Introdução sobre tensão, deformação e energia de deformação. Lei de
Hooke. Introdução ao estudo de peças estruturais submetidas à tração, compressão, momento fletor,
momento de torção e esforço de cisalhamento. Introdução aos estados planos de tensão e
deformação no ponto.

HIDRÁULICA DE CONDUTOS FORÇADOS (60h) – escoamento permanente em condutos


forcados, conceitos básicos, escoamento em tubulações, perda de carga distribuída e localizada,
acessórios e tubulações utilizadas em hidráulicas, sistemas hidráulicos e tubulações, sistemas
elevatórios. Laboratório.

QUALIDADE DAS ÁGUAS RESIDUÁRIAS (60h) – 1. Conceito de amostragem: Introdução,


coleta de amostras pontuais, compostas, e em seções transversais, coleta de amostras em campo 2.
Técnicas de coleta, transporte e preservação de amostras. 3. Conceito da demanda bioquímica de

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 49


oxigênio (DBO), curva de depressão do oxigênio nos mananciais, importância sanitária, reações
químicas e biológicas nos sistemas de tratamento de águas residuárias; Determinação de DBO em
laboratório. 4. Conceito de oxigênio dissolvido: Introdução, conceitos teóricos sobre a demanda de
oxigênio nas águas residuárias, importância sanitária e ambiental, comportamento do oxigênio no
manancial, determinação do oxigênio dissolvido em laboratório. 5. Conceito da demanda química
de oxigênio (DQO): Introdução, conceitos teóricos sobre a (DQO) nas águas residuárias e
mananciais, importância sanitária e ambiental, determinação da DQO em laboratório. 6. Conceito
de sólidos: Introdução, conceitos teóricos sobre os sólidos em águas de abastecimento e residuárias
domésticas e industriais, sua importância sanitária e ambiental, determinação em laboratório. 7.
Conceito de condutividade específica: Introdução, conceitos teóricos da condutividade específica,
correlação com as partículas em suspensão. Importância sanitária e ambiental, determinação da
condutividade em laboratório. 8. Conceito de nitrogênio: Introdução, conceitos teóricos de
nitrogênio, ciclo do nitrogênio na natureza, compostos nitrogenados encontrados nas águas
residuárias domésticas e industriais, importância sanitária e ambiental, determinação dos compostos
de nitrogênio em laboratório. 9. Conceito de cloretos: Introdução, conceitos teóricos dos cloretos,
importância sanitária e ambiental dos cloretos nas águas residuárias domesticas, industriais e
mananciais. Determinação em laboratório. 10. Conceito de fósforo total: Introdução, conceitos
teóricos dos fósforos totais, importância sanitária e ambiental de fósforo nas águas residuárias
domésticas, industriais e mananciais. Determinação em laboratório. 11. Conceito de sulfetos:
Introdução, conceitos teóricos dos sulfetos, importância sanitária e ambiental de sulfetos nas águas
residuárias domésticas, industriais e mananciais. Determinação em laboratório. 12. Conceito de
ácidos voláteis: Introdução, conceitos teóricos dos ácidos voláteis, importância sanitária e ambiental
de ácidos voláteis nas águas residuárias domesticas, industriais e mananciais. Determinação em
laboratório. 13. Conceito de óleos e graxas: Introdução, conceitos teóricos dos óleos e graxas,
importância sanitária e ambiental de óleos e graxas nas águas residuárias domésticas, industriais e
mananciais. Determinação em laboratório. 14. Caracterização das qualidades das águas residuárias
domésticas e industriais de acordo com as leis e portarias vigentes. Laboratório.

GESTAO E VALORIZACAO DE RESÍDUOS SÓLIDOS (60h) – origem e produção de resíduos,


coleta, transporte e destino final, método de tratamento primário (trituração, incineração, aterro
sanitário), métodos de separação dos constituintes, recuperação de materiais e/ou energia,
reciclagem, coleta seletiva, aspectos legais e métodos de gestão. Aulas de Campo e laboratório.

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 50


EXPRESSÃO GRÁFICA EM COMPUTAÇÃO (30h) – Projeto assistido por computador.
Treinamento no uso de programas de computação gráfica para desenho de projeto, como Auto Cad,
e seus aplicativos, indicados para a área de Engenharia Sanitária e Ambiental. Laboratório.

MICROBIOLOGIA APLICADA (60h) – ecologia microbiana e o ecossistema. Principais grupos de


microorganismos ambientais. Métodos de amostragem microbiológica. Caracterização e isolamento
de microorganismos do solo, água e atmosfera. Matéria orgânica e decomposição. Biodegradação e
bioremediação. Microbiologia das águas domésticas e dos esgotos. Laboratório.

GEOPROCESSAMENTO (60h) – Sensoriamento remoto, Sistemas de informação Geográfica;


Princípios básicos da cartografia; Sensoriamento Remoto Digital: princípios físicos, sistema
sensores, pré-processamento, classificação; Sensoriamento de informação geográfica (SIG): dados
espaciais, técnicas de análise espacial; estudo de caso. Laboratório.

SEXTO PERÍODO

EPIDEMIOLOGIA (60h) – processo saúde doença e níveis de determinação do processo saúde


doença, noções de demografia, epidemiologia (histórico e evolução), história natural e prevenção de
doenças, a medida da saúde coletiva, o processo epidêmico, metodologia epidemiológica, aspectos
epidemiológicos das doenças transmissíveis, vigilância epidemiológica, vigilância sanitária,
vigilância ambiental, e sistemas de informação em saúde.

ESTÁTICA DAS ESTRUTURAS (60h) – Introdução à teoria das estruturas: vinculações,


classificação das estruturas e tipos de carregamentos. Introdução à análise de estruturas isostáticas
compostas: vigas, treliças e quadros. Introdução à análise de estruturas hiperestáticas pelos métodos
das forças e dos deslocamentos.

HIDRÁULICA EM CONDUTOS LIVRES (60h) – Escoamento permanente e não permanente em


condutos livres: escoamento em superfície livre; canais-escoamento permanente uniforme; energia
ou carga especifica; ressalto hidráulico; orifícios, bocais e vertedores; escoamento variável.
Laboratório.

HIGIENE E VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE ALIMENTOS (60h) – Conceitos básicos sobre


higiene de alimentos. Obtenção higiênica de produtos de origem animal e vegetal e suas possíveis
alterações. Qualidade da água e uso na higiene e desinfecção em serviços de alimentação Analise de
riscos e pontos críticos de controle de um serviço de alimentação. Atribuições de Vigilância

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 51


Sanitária e epidemiológica de alimentos. Conceitos de inspeção sanitária de alimentos. Definição de
surtos alimentares e etapas de investigação. Legislações pertinentes ao controle de qualidade de
alimentos e Código de Defesa do Consumidor.

DISPOSIÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS (30h) – Histórico da disposição dos resíduos
sólidos; Formas e técnicas de disposição e operação; Potenciais impactos; Importância dos estudos
de impacto ambiental; Legislação e normas técnicas; Licenciamento ambiental; Pré-
dimensionamento de áreas pra instalação de aterro; Recuperação ambiental em áreas de lixão;
Aterro sanitário para pequenas comunidades; monitoramento ambiental; Custos de instalação e
operação. Visitas de campo.

URBANISMO E PLANEJAMENTO URBANO (30h) – Introdução à cidade: estudo histórico da


evolução e racionalização dos traçados das cidades. Fatores mesológicos, topográficos,
climatológicos com interferência e determinação nas condições de conforto urbano. Urbanismo.
Planejamento urbano. Lei do uso e parcelamento do solo. Estudo da correlação das cidades, seus
zoneamentos, suas condições de trafego e corrente circulatória, saneamento e controle ambiental.
Sistemas de Planejamento urbano e seus subsistemas. Planos de extensão. Legislação urbana.
Instrumentos de controle e intervenção. Visitas de campo.

LIMNOLOGIA (30h) – Limnologia como ciência. Ecossistemas aquáticos brasileiros. Formação,


distribuição e dinâmica de lagos, rios e reservatórios. Estrutura, funcionamento e metabolismo de
ecossistemas aquáticos. Características físicas e químicas da água. Comunidades de água doce.
Poluição, eutrofização e depuração das águas. Técnicas em limnologia. Manejo e recuperação de
ecossistemas aquáticos. Laboratório e visitas de campo.

MECÂNICA DOS SOLOS (60h) – A ciência da mecânica dos solos: histórico e evolução; a
mecânica dos solos no Brasil. Origem, formação, tipos, química e mineralogia dos solos, solos
residuais e sedimentares; índices físicos, consistência compacidade. Ensaios de caracterização e
métodos de classificação dos solos. Capilaridade: tensão superficial, altura de ascensão capilar e
importância em engenharia. Fluxo da água em solos, percolação uni e bidimensional, redes de fluxo
em engenharia geotécnica. Estabilização dos solos, processos aditivos aglutinantes; solo-cal e solo-
cimento; bases estabilizadas. Compactação dos solos: processos e ensaios de laboratórios de campo;
controle de compactação dos solos: investigação geotécnica; amostragem, prospecção e soldagens;
tipos de investigação: Ensaios “in situ”, perfis geotécnicos; programa de investigação geotécnica.
Distribuição, detenções em solo: estado de tensão geostática e acréscimo de tensões devido a
sobrecargas. Compressibilidade dos solos; teoria de adensamento e ensaios de laboratório.

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 52


Resistência ao cisalhamento: critérios de ruptura e parâmetros de resistência; ensaios de laboratório
e de tempo.

SÉTIMO PERÍODO

INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS E SANITÁRIAS (60h) – Instalações hidráulicas de


água fria, Instalações hidráulicas de água quente, (aquecimento solar), instalações de GLP,
Instalações de esgoto sanitário, instalações de águas pluviais, armazenamento e uso. Uso racional da
água, combate ao desperdício, reuso. Aulas de campo, laboratório.

CONSTRUÇÕES EM AÇO E MADEIRA (30h) – Histórico, aplicações, obtenção, classificação e


caracterização. Considerações quanto aos métodos de dimensionamento. Noções sobre ações e
segurança. Noções sobre aspectos normativos e especificações. Noções sobre sistemas e processos
construtivos. Noções sobre dimensionamento de barras sob tração, compressão, flexão e
cisalhamento. Noções sobre ligações. Laboratório.

PLANEJAMENTO E GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS (60h) – A água. Fundamentos para


gestão de recursos hídricos. Aproveitamento múltiplo dos recursos hídricos. Gestão de Recursos
Hídricos. Problemas de engenharia de Recursos Hídricos. Legislação Brasileira. Utilização múltipla
dos Recursos Hídricos: reservatórios, irrigação, drenagem, abastecimento urbano, energia
hidrelétrica, navegação fluvial. Noções de técnicas de otimização aplicadas em sistemas de
Recursos Hídricos.

SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUAS (60h) – Aspectos preliminares de Serviço de


abastecimento de água. Esforços nas tubulações. Sistema de abastecimento de água: levantamentos
preliminares, relatório técnico, evolução populacional. Definição de manancial, tipo de captação,
tomada d’água, elevatórias de água bruta, adutoras, proteção e descarga de adutoras, reservatórios.
Estações pressurizadas, redes de distribuição de água, zonas de pressão, zonas de densidade,
pressões estáticas e dinâmicas, ligações domiciliares. Sistema de distribuição rural e urbana,
qualificação e especificação de serviços e materiais. Projeto executivo de sistema de abastecimento
de água da comunidade de médio porte (população inicial maior que cinco mil habitantes).
Abastecimento rural. Aulas de campo.

PROCESSOS E OPERAÇÕES UNITÁRIAS DE ETE’S (60h) – Caracterização de águias


residuárias; processos e operações unitárias para tratamento de águas residuárias. Tratamentos
preliminares; decantação; tratamento e disposição do lodo produzido; Tratamento biológico;

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 53


Processo de lodos ativados e Projeto, operação e manutenção de estações de tratamento de águas
residuárias. Aulas de campo, laboratório.

PROCESSOS E OPERAÇÕES UNITÁRIAS DE ETA’S (30h) – Objetivos e propriedades do


tratamento de água. Tecnologia de tratamento de água. Oxidação e adsorção de contaminantes. Casa
de química. Manuseio de produtos químicos e dosagens. Desinfecção. Remoção de ferro e
manganês. Aulas de campo, laboratório.

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO (60h) – Introdução. Normalização. As principais características


dos materiais. Propriedades gerais dos corpos. Aglomerantes. Agregados. Argamassa. Concreto.
Madeira. Materiais metálicos. Materiais cerâmicos. Plásticos. Tintas. Materiais aplicados em
instalações hidráulico-sanitárias e obras de saneamento. Laboratório.

USO E CONSERVAÇÃO DOS SOLOS (60h) – Mecanismos formadores e fatores intervenientes


do solo. Uso e conservação do solo. Erosão: tolerância de perda do solo. Influenciada erosão na
desfiguração da paisagem, na perda de produtividade e na qualidade e quantidade dos recursos
hídricos. Práticas de conservação e sistemas de manejo. Determinação da capacidade de uso como
parâmetro para ocupação do solo e desenvolvimento econômico. Aulas de campo.

OITAVO PERÍODO

SAÚDE PÚBLICA APLICADA (30h) – Conceituações gerais. A saúde e a força de trabalho,


População. Dinâmica populacional, estimativa e tabuas de vida, inquérito domiciliar em saúde.
Visita técnica, levantamento das condições de saúde, doenças, fatores ambientais, doença de origem
e veiculação hídrica, saúde publica, epidemias e endemias, a epidemiologia na saúde publica,
campanhas para imunização e vacinas. A epidemiologia na Gestão de Saúde Publica. Pirâmide
populacional, faixa etária e sexo, estudo da curva de Nelson de Moraes. Freqüência e prevalência de
doenças, notificação de doenças. Estatística em saúde, coeficientes, índices e diagnostico de saúde
pública. Legislação em saúde, programas e projeto em saúde publica. O Engenheiro Sanitarista e
Ambiental na equipe de saúde pública.

CONSTRUÇÕES EM CONCRETO (60h) – Introdução: conceitos gerais, histórico, estados de


tensões, caracterização dos estágios, materiais empregados. Noções sobre características e
propriedades dos materiais. Noções sobre sistemas estruturais: noções sobre os componentes das
estruturas, noções sobre os critérios para dimensionamento e avaliação de esforços. Noções sobre

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 54


dimensionamento nos estádios II e III. Noções sobre aspectos de detalhamento de lages, vigas,
pilares, fundações e reservatórios. Laboratório.

ESTRUTURAS HIDRÁULICAS (60h) – Utilizações múltiplas dos recursos hídricos: reservatórios,


irrigação, drenagem, abastecimento urbano, energia hidrelétrica, navegação fluvial, piscicultura.
Reservatórios: barragens, determinação do volume útil de um reservatório, partes constituintes de
uma barragem, pequenas Centrais hidrelétricas, irrigação. Aulas de campo.

SISTEMAS DE ESGOTO E DRENAGEM URBANA (60h) – concepções, definições, objetivos,


importância sanitária, tipos e partes constituintes dos sistemas de Esgotos sanitários. Projetos de
Sistemas de Esgotos Sanitários. Projetos de redes para coleta e afastamento de esgoto. Projetos de
estação elevatória de esgoto. A importância do planejamento da drenagem urbana. Deflúvio
superficial direto: Método racional. Critérios de drenagem para projetos de ruas urbanas, bocas de
lobo, parâmetros e dimensionamentos. Galerias: o sistema de galerias de águas pluviais, projeto
hidráulico, dimensionamento, aplicação do método racional. Canais urbanos. Aulas de campo.

TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS (60h) – Tratamento local a nível individual;


processos de tratamento biológico com leito fixo; Lagoas de estabilização e lagoas aeradas;
Processos anaeróbios; Reatores UASB; Projeto de tratamento de esgotos domésticos usando
sistemas não convencionais; Operação e manutenção de ETE’s. Aulas de campo.

TRATAMENTO DE ÁGUAS PARA ABASTECIMENTO (60h) – Coagulação e Floculação


(utilização de dados do jar-test). Mistura rápida e floculação. Sedimentação e floculação. Filtração-
teoria dos filtros rápidos e lentos. Comportamento dos filtros. Projeto de Filtros rápidos por
gravidade. Filtração direta ascendente, filtração direta descendente. Projeto de filtros.
Considerações na locação de estações de tratamento de água. Aulas de campo, laboratório.

PLANEJAMENTO DAS CONSTRUÇÕES (60h) – Tecnologia das construções. Interação projeto-


obra. Processos tradicionais empregados para execução das obras. Sistemas e subsistemas
construtivos e sua evolução. Canteiros de obras e instalações provisórias. Locação e implantação.
Trabalhos e movimentos de terra. Tecnologia e execução das principais etapas construtivas.
Introdução ás tecnologias alternativas. Planejamento econômico e operacional das construções.
Gerenciamento das construções nas fases de estudos de viabilidade, planejamento e execução.
Gerencia de projetos. Especificação e quantificação. Memoriais. Custos e orçamentos. Regimes de
execução. Recursos financeiros. Licitação e contratações. Programação de serviços e cronogramas.
Controle físico e financeiro das obras. Administração e coordenação de materiais, mão - de –obra,

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 55


equipamentos, ambientes e processos na execução de serviços. Analise custo-tempo. Produtividade.
Qualidade e durabilidade dos serviços nas construções. Visitas de campo.

NONO PERÍODO

METODOLOGIA DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (15h) – Áreas de pesquisa em


Engenharia Sanitária e Ambiental. Orientações teórico-metodológicas para desenvolvimento de
pesquisa em tema de Engenharia Sanitária e Ambiental. Construção de trabalho científico: escolha
do tema, formulação e delimitação do problema, elaboração e início do desenvolvimento do plano
de pesquisa.

ADMINISTRAÇÃO E ORGANIZAÇÃO EM SANEAMENTO E MEIO AMBIENTE (30h) –


Generalidades, Administração Pública, Serviços de utilidade pública, Princípios gerais de
administração, Técnica administrativa, Direção e chefia, Organização do trabalho, Aumento e
melhoria de produção, Serviços, Organização administrativa, Órgãos públicos, Serviços autônomos
e autarquias e empresas públicas, Estruturas, organogramas, Relações públicas, comunicações,
Educação sanitária e promoção pública, Métodos modernos, Financiamento de obras de águas e
esgotos, Condições atuais, Estudos de viabilidade técnica e econômico-financeira. O processo de
compra de materiais e contratação de obras e serviços, e tomadas de preço. Concorrências,
Qualificação, Editais, Contratos, Aspectos técnicos e legais, Estudos tarifários para serviços de
águas e esgotos.

PLANEJAMENTO E GESTÃO AMBIENTAL (60h) – Instrumentos de proteção ambiental.


Política e legislação sobre a questão ambiental no Brasil. Procedimentos para avaliação e estudos
ambientais. Métodos e técnicas de avaliação de impacto ambiental. Metodologias de gestão
ambiental nas empresas - ISO 14000. Metodologias de auditorias ambientais.

ECONOMIA APLICADA (30h) – Objetivos e conceitos da economia, objetos da atividade e


econômica, sistemas econômicos, teoria da produção, teoria do consumidor, lei da oferta e da
procura, custos, aspectos microeconômicos e macroeconômicos da realidade brasileira,
endividamento externo e interno, desenvolvimento econômico, inflação e deflação, e perspectiva da
economia para os anos futuros.

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 56


CONTROLE DE POLUIÇÃO DAS ÁGUAS (30h) – caracterização da qualidade da água; uso e
formas de poluição: domestica industrial e agropastoril. Princípios básicos e modelos matemáticos
de simulação da qualidade da água; estudo da dispersão dos poluentes; autodepuração; eutrofização.
Legislação do controle da poluição das águas; monitoramento da qualidade da água. Recuperação e
aproveitamento das águas poluídas; reuso. Laboratório.

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS (30h) – Energia hidroelétrica. Potencia monofásica e trifásica.


Iluminações. Motores elétricos. Transformadores. Periculosidade do choque elétrico. Incêndio.
Radiação solar. Projeto elétrico residencial.

POLUIÇÃO DO AR (30h) – A atmosfera, composição; A poluição: natural, antropogênica;


Poluição de origem humana; Fontes de poluentes: a combustão; Fontes de poluentes: a industria;
Emissão e dispersão de poluentes; Evolução físico –química dos poluentes na atmosfera:reações
fotoquímicas, o smog, acidez no ar, o ozônio estratosférico; Padrões de qualidade do ar; Efeitos
climáticos; Efeitos sobre a saúde: dos animais, dos vegetais e dos materiais; Estratégias de controle
e medidas de monitoramento. Laboratório.

DÉCIMO PERÍODO

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (15h) – Apresentação do plano de pesquisa, redação


apresentação e defesa do trabalho de conclusão de curso.

ESTAGIO SUPERVISIONADO (160h) – parte integrante do currículo e desenvolvido com a


finalidade de dar subsidio de um trabalho critico, técnico e cientifico para formação do Engenheiro
Sanitarista e Ambiental, como uma forma de inseri-lo no mercado de trabalho. Apresentação do
relatório do Estágio Supervisionado.

5.7 Sistema de Avaliação discente

O processo de avaliação de aprendizagem é regulamentado na UFMT pela Resolução


CONSEPE N°. 27 de 01/03/1999.

Para a aplicação do conjunto de atributos utilizados na UFMT para o cômputo e o registro,


em histórico escolar, dos índices de rendimento e freqüência obtidos pelo aluno em cada disciplina

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 57


cursada e de avaliação integral de seu desempenho no curso. Serão aplicados ao aluno regular os
seguintes critérios de obtenção de menção:

· A avaliação do desempenho acadêmico será feita com atribuição de notas de 0 a 10;


· Os critérios para atribuição das notas em disciplina serão compostos de duas avaliações. Os
pesos de cada avaliação são fixados pelo professor da disciplina e serão informados ao
aluno no plano de ensino da disciplina, distribuído no início do período de aulas;
· Deve ser observado que cada professor deverá aplicar pelo menos duas avaliações
bimestrais;
· Os créditos da disciplina só serão integralizados no caso de aprovação;
· A nota destina-se ao conhecimento exclusivo do aluno, sendo vedada a sua divulgação;
· As notas de reprovação obtidas durante o curso integram definitivamente o histórico
escolar;
· Somente será aprovado o aluno que obtiver, na disciplina, nota igual ou superior a 7,0
(médio) e freqüência igual ou superior a 75%;
· Caso o aluno não obtenha nota de aprovação de 7,0 durante as avaliações bimestrais caberá
ao professor aplicar uma prova final, compondo uma media final de 5,0;
· Poderá ser solicitada a segunda chamada das provas bimestrais o aluno que não comparecer
para realização da mesma desde que este justifique de acordo com as normas acadêmicas;
· Para os alunos que não obtiverem média final de aprovação será aplicada uma segunda
prova final (segunda época).

5.8 Estagio Supervisionado ou Curricular (regulamento)

O estágio supervisionado, no Curso de Engenharia Sanitária e Ambiental, é parte integrante


do currículo e desenvolvido com carga horária de 160 horas, no l0º Semestre, tendo como suporte
de conhecimento e pré-requisitos todas as Disciplinas e em especial às de; (Trabalho de Conclusão
de Curso, no 10º Semestre; Metodologia de Trabalho de Conclusão de Curso no 9º Semestre e
Metodologia Científica no 1º Semestre, totalizando a carga horária de 60 horas), como subsídios
para o desenvolvimento de um trabalho crítico, técnico e científico para a formação do Engenheiro
Sanitarista e Ambiental.

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 58


Regulamentação de Estágio Supervisionado

A Regulamentação de Estágio Supervisionado do Curso de Engenharia Sanitária e


Ambiental estão descritos conforme abaixo.

Da definição

Considera-se Estágio Supervisionado as atividades de aprendizagem social, profissional e


cultural, proporcionadas ao estudante pela participação em situações reais de vida e trabalho de seu
meio, sendo realizado na comunidade em geral ou junto a pessoas jurídicas de direito público ou
privado, sob a responsabilidade e Coordenação da Instituição de Ensino, e em consonância com a
legislação vigente, e em especial, com a Lei no 6.494, de 07 de dezembro de 1.977, e Decreto no
87.497, de 18 de agosto de 1.982, que regulamentou a referida Lei.

O estágio curricular, como procedimento didático-pedagógico, é atividade de competência


da Instituição de Ensino a quem cabe a decisão sobre a matéria, e dele participam pessoas jurídicas
de direito público e privado, oferecendo oportunidade e campos de estágio, outras formas de ajuda e
colaboração no processo educativo.

Da organização

O início das atividades de Estágio, só será permitida no 10º Semestre, após o Termo de
Compromisso estar devidamente assinado pelas três partes envolvidas; Estagiário, Instituição de
Ensino, e Pessoas Jurídicas de direito público ou privado.

A realização do Estágio Supervisionado – Curricular, observará as seguintes características:

I - sua duração não poderá exceder 160 horas;

II - A jornada de atividade desenvolvida pelo Estagiário deverá ser compatível com as


características do Plano de Trabalho Proposto, e devidamente compatível com a formação
profissional do Engenheiro Sanitarista e Ambiental;

III – Findo o Estágio Curricular, o estudante deverá apresentar ao Professor Orientador, no


prazo de 30 (trinta) dias um relatório das atividades realizadas, e relatório de avaliação do
Supervisor do Estágio;

IV – O Professor Orientador deverá encaminhar ao professor da disciplina de Estágio no

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 59


prazo de 15 (quinze) dias após ter recebido o relatório de seu Orientado, juntamente com a
avaliação atribuída, e critérios aplicados.

O estágio curricular somente poderá verificar-se em unidades que tenham condições


de proporcionar experiência prática na linha de formação, devendo, o estudante, para esse fim, estar
em condições de estagiar, segundo disposições legais vigentes.

Os estágios devem propiciar a complementação do ensino e da aprendizagem a serem


planejadas, executadas, acompanhadas e avaliadas em conformidade com os currículos, programas
e calendários escolares, a fim de se constituírem em instrumentos de integração, em Termos de
Treinamento Prático, de aperfeiçoamento Técnico-Cultural, Científico e de relacionamento humano.

O estágio curricular, independentemente do aspecto profissionalizante, direto e


específico, poderá assumir a forma de atividade de extensão, mediante a participação do estudante
em empreendimentos ou projetos de interesse social.

Da formalização

Para a caracterização e definição do estágio curricular é necessária, entre a instituição de


ensino (INTERVENIENTE) e pessoas jurídicas de direito público e privado (CONCEDENTE), a
existência de instrumento jurídico, periodicamente reexaminado, em que estarão acordadas todas as
condições de realização daquele estágio, inclusive transferência de recursos à instituição de ensino,
quando for o caso. Esse instrumento jurídico denominar-se-á de acordo de cooperação para a
realização de estágios e estabelecerá as competências da instituição de ensino e da pessoa jurídica
de direito público ou privado.

A realização do estágio curricular, caracterizado nos termos da legislação vigente citada,


não acarreta vínculo empregatício de qualquer natureza com a Unidade Concedente, e dar-se-á
mediante TERMO DE COMPROMISSO celebrado entre o Estudante e a parte Concedente, com
interveniência obrigatória da Instituição de Ensino, e constituirá comprovante exigível pelas
autoridades competentes da ausência de vínculo empregatício.

O TERMO DE COMPROMISSO deverá mencionar necessariamente o instrumento jurídico


a que se vincula, com a denominação de ACORDO DE COOPERAÇÃO.

Os estágios realizados sob a forma de ação comunitária estão isentos de celebração de


TERMO DE COMPROMISSO.

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 60


Da avaliação do estágio

A avaliação do estágio procedida pelo Professor supervisor/orientador compreenderá, além


do acompanhamento do desenvolvimento do estágio, a análise do RELATÓRIO FINAL DO
ESTÁGIO.

O Relatório Final do Estágio deve compreender, no mínimo, a apresentação da Unidade


Concedente do Estágio; forma de admissão ao estágio (para fins de disseminação de informações
aos futuros estagiários); descrição detalhada e circunstanciada do estágio desenvolvido, com a
possível inclusão de anexos; conclusão e comentários críticos sobre o estágio cumprido, destacando
a contribuição do estágio para a complementação da formação profissional e considerações pessoais
sobre a experiência adquirida; e parecer do coordenador interno da Unidade Concedente.

A apresentação escrita do Relatório Final do Estágio deverá ser obrigatoriamente em laudas


digitadas e será considerada no grau proposto da avaliação notas de 0 (zero) a 10 (dez);

Cada aluno deverá apresentar oralmente seu relatório de estágio em sessão pública a ser
definida pela Comissão de Estágio, sendo esta apresentação avaliada por uma banca de três
professores do curso (ou outros convidados pela Comissão). O professor supervisor/orientador não
faz parte da banca julgadora, mas tem direito a voz. A avaliação da apresentação também se dará
em termos de notas de 0 (zero) a 10 (dez);

A nota final do estágio será dada numa média ponderal entre as apresentações escrita e a
oral, cujos pesos serão definidos pela Comissão de Estágio.

Da avaliação do estagiário

O Estudante Estagiário cumprirá as suas atividades do estágio obrigatoriamente na condição


de aluno regularmente matriculado no de Graduação em Engenharia Sanitária e Ambiental devendo
comportar-se de forma adequada, ética e profissional, zelando pelo nome da UFMT.

O estudante estagiário deverá, ainda, zelar pelo cumprimento dos termos do Acordo de
Cooperação celebrado e do termo de Compromisso.

Submeter à Comissão de Estágio, além da documentação básica (ACORDO DE


COOPERAÇÃO E TERMOS DE COMPROMISSO), o plano proposto para o desenvolvimento do
seu estágio, contendo:
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 61
1 Folha de encaminhamento do Plano do Estágio, devidamente assinada pelo Coordenador
Interno da Unidade Concedente;

2 Objetivos e metas do estágio;

3 Descrição dos programas a serem desenvolvidas e respectivas atividades/etapas;

4 Cronograma de desenvolvimento dos programas a serem desenvolvidas e respectivas


atividades/etapas;

5 Técnicas a serem aplicadas nas diversas atividades;

6 Submeter ao Professor supervisor/orientador, quando solicitado, Relatórios Parciais sobre o


desenvolvimento do estágio;

7 Apresentar ao Professor supervisor/orientador, após o encerramento do estágio junto à


Unidade Concedente, no prazo previsto ou após eventual desligamento determinado pela
Unidade Concedente ou por sua própria decisão, o Relatório Final do Estágio.

A não apresentação do Relatório Final, tanto na forma escrita quanto oral, no prazo fixado pelo
Professor supervisor/orientador e/ou pela Comissão de Estágio, implicará na desconsideração do
estágio em questão.

5.9 Trabalho de Conclusão de Curso

Conforme explicitado no regulamento da disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso


cumpridos os pré-requisitos, de preferência com dedicação durante o penúltimo e último semestre
letivo do curso, os acadêmicos devem desenvolver atividades obrigatórias, totalizando 15 horas, em
uma empresa ou laboratório de pesquisa/desenvolvimento, sob a orientação de um profissional da
empresa/laboratório e de um professor do Curso.

Ao final, devem apresentar uma monografia a ser defendida publicamente perante banca
examinadora, especialmente designada pelo Chefe do Departamento de Engenharia Sanitária e
Ambiental.

O TCC é considerado uma disciplina e tem um professor responsável pela coordenação e


outro pela orientação dos trabalhos e acompanhamento da turma. É permitido, mas não encorajado,
realizar o Projeto no penúltimo semestre do Curso e/ou cursar até duas disciplinas em paralelo.

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 62


ATIVIDADE DE EXTENSAO

Os estudantes do curso de graduação em Engenharia Sanitária e Ambiental têm as seguintes


possibilidades oferecidas para atividades de extensão:

• Estágios reconhecidos pela Pró-Reitoria de Extensão;

• Monitoria remunerada e voluntária em diversas disciplinas;

• Bolsa permanência para estudantes carentes;

5.10 Atividades Complementares

As atividades complementares constituem Atividades Acadêmicas, Científicas e Culturais


classificadas em três categorias:

a) atividades de ensino;

b) atividades de pesquisa;

c) atividades de extensão.

Atividades Acadêmicas, Científicas e Culturais podem ter carga horária contabilizadas por
participação em eventos e/ou desenvolvidas ao longo de um semestre, devendo ser realizadas ao
longo do curso.

O aluno deverá perfazer uma carga horária total mínima de 60 horas. Somente poderão ser
computadas as Atividades Acadêmicas, Científicas e Culturais realizadas pelo aluno após o seu
ingresso no curso de Engenharia Sanitária e Ambiental.

O aluno deverá apresentar à Coordenação do Curso, a documentação comprobatória


referente à atividade e submeter o documento interno de encaminhamento para o CAE.

O registro no sistema de controle acadêmico da UFMT de cada atividade complementar,


apresentada pelo aluno, só será efetivado após a homologação pela Coordenação.

A coordenação deve manter na Secretaria os documentos apresentados arquivados até a


expedição do diploma de conclusão do curso. Na impossibilidade deste arquivamento, serão
consideradas válidas as atividades registradas no sistema de controle acadêmico e homologadas
pelo colegiado.

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 63


Das atividades de ensino

As atividades de ensino consideradas para preenchimento da carga horária são descritas no


quadro a seguir, sendo CHA = carga horária por atividade e CHT = carga horária total máxima
permitida por aluno.

Cada documento comprobatório, descrito no quadro a seguir, refere-se à realização de uma


atividade contabilizada pela CHA.

Das atividades de pesquisa

As atividades de pesquisa consideradas para preenchimento da carga horária são descritas


no quadro a seguir, sendo CHA = carga horária por atividade e CHT = carga horária total máxima
permitida por aluno.

Cada documento comprobatório, descrito no quadro a seguir, refere-se à realização de uma


atividade contabilizada pela CHA.

Atividades de pesquisa Documento Âmbito CHA CHT


comprobatório

Iniciação Científica certificada Relatório semestral da Local 20 100


pela Pró-Reitoria de Pesquisa Iniciação Científica, com
(CNPq e PPq ou outras o aval do professor
instituições de apoio à orientador
pesquisa), com bolsa
remunerada ou não remunerada

Participação em seminário ou Certificado emitido pelo Local, regional, 10 20


mini-curso de caráter órgão promotor do evento nacional ou
acadêmico internacional

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 64


Apresentação de seminário de Certificado emitido pelo Local, regional, 20 60
caráter acadêmico órgão promotor do evento nacional ou
internacional

Participação em congresso ou Certificado emitido pelo Local, regional, 20 120


congênere científico em órgão competente nacional ou
saneamento e meio ambiente e responsável pelo evento internacional
áreas afins

Publicação de trabalho em Certificado emitido pelo Local ou Regional 30 90


congresso ou congênere órgão competente
Nacional 120 120
científico ou artigo em revista responsável pelo evento
científica ou carta de aceitação do
Internacional 120 120
artigo

Das atividades de extensão

As atividades de extensão consideradas para preenchimento da carga horária são as


descritas no quadro a seguir, sendo CHA = carga horária por atividade e CHT = carga horária total
máxima permitida por aluno.

Cada documento comprobatório, descrito no quadro a seguir, refere-se à realização de uma


atividade contabilizada pela CHA.

Atividades de extensão Documento comprobatório CHA CHT

Estágio não obrigatório a partir do quarto Termo de Compromisso e relatório semestral das 20 80
semestre do curso atividades desenvolvidas, assinado pelo
responsável direto pelo estagiário, comprovando
atividades em saneamento e meio ambiente

Bolsa de extensão certificada pela Pró- Relatório semestral da extensão, com o aval do 20 80
Reitoria de Extensão professor responsável

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 65


Participação em projeto ou atividade de Certificado de participação, assinado pelo 20 60
extensão certificada pela Pró-Reitoria de professor responsável
Extensão

Participação em órgãos que permitam Ata da reunião 2 20


representação estudantil (centro,
departamento, colegiado ou diretório
acadêmico)

Esta resolução poderá ser revisada anualmente pelo Colegiado do Curso, a fim de garantir a
melhoria do processo e, se necessário, alterada conforme decisão do mesmo.

5.11 Prática Profissional Desejada ao Final do Curso

Em termos de mercado de trabalho, o Engenheiro Sanitarista e Ambiental, a ser formado


com o perfil do curso ora proposto, não concorre diretamente com nenhum outro profissional.

Assim, a formação de Engenheiros Sanitarista e Ambientais, segundo o escopo apresentado,


visa preencher uma lacuna do atual mercado de trabalho, no qual se registra uma acentuada carência
de profissionais da Engenharia que incorporem, nos projetos inseridos nas ações de gerenciamento
de saúde pública, saneamento e meio ambiente, os aspectos referentes ao equilíbrio dinâmico do
planeta.

Destaca-se que a atuação do Engenheiro Sanitarista e Ambiental, analogamente a outros


profissionais com atuação no campo das ciências ambientais, deverão, sempre que se faça
necessário, se dar de forma a compor equipes multidisciplinares.

Assim o mercado de trabalho para estes profissionais é representado por diferentes níveis da
administração pública e privada, como por exemplo:

1 centros de pesquisa nos níveis federal, estadual e municipal;

2 órgãos executores de gerenciamento e controle de meio ambiente nos níveis federal, estadual e
municipal;

3 agências reguladoras de água, energia e vigilância sanitária;

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 66


4 universidades públicas ou privadas e demais estabelecimentos de ensino;

5 comitês e agências de bacias hidrográficas;

6 indústrias com atuação nas mais variadas atividades;

7 empresas de consultoria e de prestação de serviços e

8 profissional autônomo.

5.12 Grupo de Pesquisa em Ensino de Engenharia Sanitária e Ambiental

Cabe ressaltar a necessidade de formação de um grupo de pesquisa do Departamento de


Engenharia Sanitária e Ambiental com o objetivo de promover o debate do ensino na área de
saneamento, saúde pública e meio ambiental, propondo novas metodologias e ferramentas
aplicáveis ao ensino tecnológico. Para fornecer elementos a este debate pretende-se desenvolver
pesquisas interdisciplinares que integrem conhecimentos oriundos dos estudos da educação com a
problemática do ensino tecnológico. As linhas de pesquisa do grupo GEOHIDRO ao qual o
Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental é ligado são:

Recursos Hídricos, Saneamento Ambiental, Gestão Ambiental e Hidrologia.

Além disso, o DESA faz parte de cursos de pós-graduação onde este orienta e atua na
formação de profissionais nos Mestrados e Doutorado da Física e Meio Ambiente e no Mestrado de
Recursos Hídricos.

6 INFRA-ESTRUTURA DA BIBLIOTECA
A – Bibliotecas

Um fator importante, que contribuiu para que a Universidade possa atingir os seus objetivos
básicos, o ensino, pesquisa e extensão, é o investimento na disponibilidade e acessibilidade da
informação nas bibliotecas universitárias.

Nesse sentido, a UFMT vem promovendo a infra-estrutura bibliográfica em uma biblioteca


Central.

A Biblioteca Central da Universidade Federal de Mato Grosso é um órgão suplementar,


subordinado à vice-reitoria. Está localizada em Cuiabá, ocupa uma área de 5.294 metros quadrados

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 67


e tem os seguintes objetivos: colocar à disposição dos leitores inscritos o seu acervo bibliográfico,
procurando usar meios modernos e eficazes para proporcionar, com precisão e rapidez, a
recuperação da informação, quando solicitada; divulgar a informação orientar os leitores no uso
esclarecido e adequado do material bibliográfico; auxiliar em seus programas de ensino e pesquisa,
os elementos do corpo docente e discentes da Universidade, assim como todos os que dela
necessitam.

Além da Diretoria e da Secretaria, compõe-se a Biblioteca Central de três Gerências: de


Procedimentos Técnicos, de serviços aos Leitores e de Documentação e Programas Especiais. A
Gerência de Processos Técnicos tem como função principal à organização do acervo da biblioteca
central, e adota o sistema de CDU (classificação Decimal Universal) na organização do acervo
bibliográfico. Todo processamento técnico é realizado, portanto, na Biblioteca Central.

A Gerência de Serviços aos Leitores caracteriza-se pelo atendimento aos usuários, feito
através da orientação do uso de catálogos, dos acervos e dos serviços básicos: de referência e de
empréstimo domiciliar.

A Gerência de Documentação de Documento e Programas Especiais encarrega-se do


serviço de intercâmbio, organização controle e atendimentos das coleções especiais, dos serviços de
comutação bibliográfica e programas de cooperação mantidos por convênios e acordos, tais como:
ERIC. IBICT. EMBRAP A. COMUT, etc.

O horário de atendimento proporcionado aos usuários é o seguinte:

· Dias Úteis: das 07h30 às 23h00;

· Sábados: das 07h30 às 13h00.

Os serviços e produtos oferecidos pela biblioteca são:

· Consulta local a todos os usuários, independente de inscrição como usuário da


biblioteca;

· Empréstimo entre bibliotecas;

· Empréstimos de livros a todos os usuários inscritos;

· Serviço de referência: orientação aos usuários, levantamento bibliográfico para


professores da UFMT;

· Serviço de alerta, divulgando sumários e periódicos;

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 68


· Videos;

· Comutação bibliográfica;

· Fotocópias.

A Biblioteca Central da UFMT tem seu quadro 49 (quarenta e nove) funcionários, sendo 46
(quarenta e seis) auxiliares administrativos e 3 (três) bibliotecários. A coleção está constituída de
57.544 títulos e 1.776 de periódicos, sendo 1.285 títulos nacionais e 491 estrangeiros, e 178.943
volume de livros. O acervo é atualizado de acordo com a solicitação dos docentes desta instituição,
pois aquisição de livros é realizada com bases nas relações bibliográficas enviadas pelos Institutos,
Faculdades e Departamentos.

No final de 1998, a Biblioteca contava com 11.352 usuários inscritos, entre professores e
alunos. Além desses, são ainda atendidos usuários do corpo administrativo da UFMT e a
comunidade que não tem vínculo com a Universidade. O prazo de empréstimo aos técnicos
administrativos e discentes é de 15 dias e o número de livros emprestados é 3. Para os docentes e
alunos da Pós-graduação, podem ser emprestados 5 livros por um prazo de 20 dias.

O espaço físico disponível para leituras e trabalhos em grupo é de todo o saguão do acervo
da hemeroteca. Além disso, há 4 cabines para trabalhos em grupos.

A Biblioteca Central da UFMT possui os sistemas de catalogação, empréstimo e consulta ao


acervo informatizado:

Ø Acervo geral: constituído de livros, dissertações, teses, monografias, folhetos;

Ø As obras são classificadas através da CDU-Classificação Decimal Universal, com


empréstimo domiciliar e local;

Ø Acervo de referencia: constituído por enciclopédias, dicionários, Atlas, catálogos e


bibliografias - empréstimo local;

Ø Acervo de multimeios: constituído de mapas, fitas e slides;

Ø Acervo de periódicos: constituídos de periódicos nacionais (composto de 1.088 títulos, sendo


que, esses, apenas 059 são recebidos regularmente).

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 69


O total de acervos é de 30.895 volumes, sendo aproximadamente 12.000 o total de títulos,
30.920 volumes e 900 periódicos. Desses, podemos afirmar que aproximadamente tantos títulos
atendem ao curso de engenharia sanitária.

Quadro 13 – Demonstrativo do acervo das bibliotecas da UFMT.

Biblioteca Acervo total de livros Título de periódicos

Central 178.943 1.776

B – Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental

O curso de Engenharia Sanitária e Ambiental utiliza todo o andar térreo do Bloco F, onde
estão locadas 5 (cinco) salas de aula, com uma área de 48 m2 cada uma e capacidade de 45
(quarenta e cinco) alunos, 5 (cinco) laboratórios e um auditório. Diversas salas de aula dos demais
Blocos da FAET e ICET são usadas compartilhadas com outros cursos. Sendo uma construção
recente, insere-se num padrão de qualidade, por dispor de boa ventilação e iluminação adequadas,
principalmente no período noturno. Todas as salas são dotadas de ar condicionado.

Os docentes ocupam 8 (oito) gabinetes construídos especificamente para professores,


ocupados por no máximo 2 (dois) docentes.

O curso de Engenharia Sanitária e Ambiental dispõe de laboratórios e ainda recursos áudio-


visuais, retro-projetores, vídeo-cassete, televisores, um projetor de slides, três data-show, um centro
de computação para os estudantes e outro para aulas, e computadores para todos os docentes do
departamento.

Deverá ser providenciada a construção e/ou adequação do espaço para atender a


necessidade de mais quatro salas de aulas bem como salas de professores e alunos de IC.

A prioridade seriam salas de aula a partir de 2008 para atender a demanda dos alunos,
quando começamos a ter duas entradas por ano.

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 70


7 INFRA-ESTRUTURA ATUAL

Computadores a disposição
9 Computadores - Núcleo de Geoprocessamento/SIBAC
Recursos Audiovisuais
01 Auditório DESA
02 Auditório FAET - João Balduino
Espaço Físico
01DESA sala 175.
01 Coordenação/Esa sala 170.
08 Professores salas 169, 180, 181, 186, 184, 182, 179, 188, 189.
01 Computação 176.
02 Laboratórios de Microbiologia 177, 174.
02 Laboratórios de Físico – Química sala 166,189.
02 Laboratórios de hidráulica e hidrossedimentometria 197.
15 Salas de Aula: Bloco D, 118, Bloco F, 190, 191, 192, 193, 195, 205, 208, 218, 222, 248.
03 Auditórios
12 WC – Masculino e Feminino Bloco F – 3 pavimentos (4 wc em cada).
04 Áreas de Conveniência Saguão FAET. Espaço entre os Blocos E, D, F, área do Zoológico –
UFMT
2 cantinas- 1 interna e 1 no zoológico
Sala 194 – sala da ABES
Almoxarifado sala 167

O cronograma abaixo corresponderia às perspectivas de novo espaço para atendimento do


curso de Engenharia Sanitária e Ambiental

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 71


INFRA-ESTRUTURA PROPOSTA

Quadro 14 – Cronograma físico.


Ano Demanda de Espaço Demanda de Corpo Técnico Demanda de
Docentes

2008/1 2 novas salas de aula, 1 sala para técnicos de laboratório de físico 2 novas salas
sendo 1 multimídia química. para docentes

2009/1 2 novas salas de aula, Espaço para Laboratório de Físico Química. 1 novas salas
sendo 1 multimídia para docentes

2011 1 sala multimídia para Espaço para sala de preparo de cultivo de 1 novas salas
disciplina de cianobactérias. para docentes
geoprocessamento

2012 2 novas salas de aula, Espaço para armazenamento de amostras 1 novas salas
sendo 1 multimídia de docente

Deve ser ressaltado que este cronograma consiste em apenas uma previsão superficial da
futura demanda do curso de Engenharia Sanitária e Ambiental, uma vez que construção de novas
salas depende de localização de espaços e recursos específicos.

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 72


Quadro 15 – Cronograma físico para o ano de 2008.
Sala de Aula Sala de aula de 48m2, equipada de datashow, 2 R$80.000,00
computador, tela branca e quadro negro, ar
condicionado e carteira para 40 alunos.

Laboratório de Físico- Laboratório de 50m2, equipado com encanamento 1 R$300.000,00


Química (sem para gás, água e depósito de amostra e resíduos,
equipamentos) com duas bancadas centrais e gabinetes para
armazenamento de material junto as paredes, mesa
de apoio, quadro negro, computador e datashow,
ponto de internet na bancada central e
equipamentos de prevenção de incêndio.

Sala para Docentes Sala de 10m2, com ar-condicionado, computador, 2 R$45.000,00


estante para livros, mesa de computador e mesa
para estudo.

Quadro 16 – Cronograma financeiro para o ano de 2010/2.


Espaço Descrição Unidade Custo

Sala de aula Sala de aula de 48m2, equipada de datashow, 1 R$40.000,00


computador, tela branca e quadro negro, ar
condicionado e carteira para 40 alunos.

Sala para técnicos Sala de 6 m2, com cadeiras e mesas, ar 1 R$30.000,00


condicionado.

Sala para docentes Sala de 10 m2, com ar-condicionado, 1 R$45.000,00


computador, estante para livros, mesa de
computador e mesa para estudo.

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 73


Quadro 17 – Cronograma de financeiro para o ano de 2011/2.
Espaço Descrição Unidade Custo

Sala de aula Sala de aula de 48m2, equipada de datashow, 1 R$ 40.000,00


computador, tela branca e quadro negro, ar
condicionado e carteira para 40 alunos.

Sala para cultivo Sala de 6m2, com cadeiras e mesas, ar 1 R$30.000,00


de cianobactéria condicionado, capela de cultivo (instalação), luz
fria.

Sala para Sala de 10m2, com ar-condicinado, computador, 1 R$25.000,00


docentes estante para livros, mesa de computador e mesa
para estudo.

Quadro 18 – Cronograma financeiro para o ano de 2012/2.


Espaço Descrição Unidade Custo

Sala de aula Sala de aula de 48m2, equipada de datashow, 2 R80.000,00


computador, tela branca e quadro negro, ar-
condicionado e carteira para 40 alunos.

Sala para armazenamento Sala de 6m2, com cadeiras e mesas. 1 R$10.000,00

de amostra

Sala para docentes Sala de 10m2, com ar-condicionado, 1 R$25.000,00


computador, estante para livros, mesa de
computador e mesa para estudo.

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 74


INFRA-ESTRUTURA DE LABORATÓRIO
Nome: LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA
Área de conhecimento: Saneamento
Capacidade (N.º de alunos): 15 alunos/aula
Turno de funcionamento (M, V, N): matutino e vespertino
Equipamentos
Quantidade Especificação
03 Armário em aço
02 Estufa incubadora
02 Câmara fria (Gelopar) – 4 portas
01 Estante de madeira
01 Banho Maria
01 Balança de precisão
02 Mesa
02 Cadeira
01 Centrifugador
20 Banqueta
02 Turbidímetro
01 Balança analítica – BOSCH
02 Quadro negro
03 Ar-condicionado 10.000
02 Estabilizador
01 Arquivo portátil
01 Estrutura-ética
01 Geladeira (Metal Frio)
01 Conjunto Digestor – Kjedhall
02 Bomba à Vácuo
01 Deionizador
01 Destilador
01 Tanque Inhoff
01 Mufla
01 Triturador

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 75


Nome: LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA
Área de conhecimento: Fundamento Biológico do Saneamento e Microbiologia
Capacidade (N.º de alunos): 15 alunos
Turno de funcionamento (M, V, N): matutino e vespertino
Equipamentos
Quantidade Especificação
01 Microscópio Carl – Zeiss
04 Microscópios / Poland (PZO)
09 Microscópio binocular Olympus CX40
01 Microscópio binocular Olympus CX41
01 Microscópio binocular Olympus Fotomicrografia
01 Lavador de pipeta
25 Banquetas
07 Baionetes
03 Centrífugas
05 Mesas
03 Armários de aço
02 Armários de aço e madeira
01 Contador de colônias
01 Quanti-Tray Sealer (colilert) – Model 2X
01 Relógio
01 Balança Eletrônica de Precisão
02 Banho Maria
03 Ultravioletas
02 Suportes para Filtro de Membrana Filtrante
02 Bombas de vácuo (quebradas)
01 Destilador de água
02 Cadeira de madeira
02 Geladeiras
02 Estufa incubadora
01 Estufa de secagem – FAINEM
01 Autoclave

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 76


01 Mesa para computador
01 Eppendorf Mixer 5432 (Modelo)
01 Teclado
01 Monitor (Premio)
02 Cadeiras giratórias
01 Capela (Germicida)
02 Estante de aço
01 Forno microondas
01 Sistema de filtração para oocistos de Cryptosporidium
Nome: LABORATÓRIO DE HIDRÁULICA
Área de conhecimento: Hidráulica Geral, Fenômeno dos Transportes e Hidrologia
Capacidade (N.º de alunos): 20 alunos
Turno de funcionamento (M, V, N): matutino e vespertino
Equipamentos
Quantidade Especificação
02 Armário de aço
03 Mesa (Escritório)
03 Cadeira (Madeira e Inox)
01 Mapoteca (Aço)
01 Medidor Digital de Velocidade de Corrente
04 Molinete fluviométrico, rel. 1 x 10, marca Hidrologia
01 Contador de evolução, marca Hidrologia Funcionamento a 08 pilhas
01 Guincho fluviométrico, marca hidrologia CFE-3 nº 3-261
01 Ecobatímetro com registrador gráfico, marca COESTER
01 Registrador digital código 5250021
01 Lastro fluviométrico para molinete de 50 kg
01 Amostrador de sedimentos de fundo c/ 30 kg, modelo BM 05
01 Barco de alumínio com 6 metros, marca LEVEFORT
01 Motor de popa de 15 HP marca Evinrude
01 Módulo hidráulico para condutos livres
01 Estação climatológica (01 barógrafo, marca FEINGERATEBAU 9362
DREBACH/ERZG)

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 77


01 Registrador para Calha Parshall
01 Calha Parshall, ano 1981, Qmin=2,5 l/s e Qmáx=249,5 l/s

8 FORMAS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E DA


APRENDIZAGEM CORRESPONDENDO ÀS DIRETRIZES
GERAIS DEFINIDAS PARA O CURSO
O PPP do curso considera duas dimensões para o processo de avaliação: a avaliação do
projeto político pedagógico e a avaliação do processo ensino aprendizagem.

Avaliação do projeto político pedagógico compreende o acompanhamento e a gestão da


execução do projeto.

A avaliação será executada a partir das seguintes ações:

1. Criação de uma comissão avaliadora a ser escolhida no Colegiado do Curso para


acompanhar os resultados advindos da execução do Projeto Político Pedagógico;

2. Reuniões semestrais entre professores que lecionarão disciplinas da mesma subárea da


Engenharia Sanitária e Ambiental, para que as metodologias, ferramentas utilizadas sejam
consistentes entre si, alterando-as quando necessário;

3. Reuniões entre o Coordenador, professores e representantes dos alunos ao final dos


semestres para avaliar a eficácia do Projeto Político Pedagógico e detectar possíveis ajustes
que sejam necessários.

Avaliação do processo ensino aprendizagem:

Esta avaliação seguirá o sistema de avaliação das disciplinas do DESA-UFMT, tendo como
referência o perfil do egresso, os objetivos do curso e as competências profissionais orientadoras
para a formação do Bacharel em Engenharia Sanitária e Ambiental.

Esta avaliação será complementada pelas seguintes ações:

1. Reuniões semestrais do Coordenador com os alunos, tentando identificar pontos


positivos e negativos no processo ensino aprendizagem empregado pelos vários
professores, possivelmente utilizando questionários preenchidos pelos alunos e professores
das disciplinas (Anexo os questionários);

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 78


2. Utilização dos resultados das avaliações docentes feitas pela UFMT para identificar
problemas e soluções.

Atendendo a reforma curricular do curso de Engenharia Sanitária e Ambiental algumas


mudanças de conteúdos e de métodos de ensino, exigindo, portanto, uma mudança de atitude de
quem ensina e de quem aprende. Para tanto faz se necessária implementação e conscientização dos
professores na forma de estimulo e avaliação dos alunos. O curso propõe como componentes
curriculares a realização de projetos e diversas outras atividades envolvendo diferentes métodos de
aprendizados e avaliação, como, por exemplo:

1. Aulas com instrutor presencial e de campo;

2. Aulas em vídeo e/ou documentários;

3. Grupos de estudo orientado pelo professor (leitura e discussão em grupo);

4. Seminários;

5. Trabalhos de iniciação científica;

6. Estudo orientado Pesquisa e monografia sobre conteúdos avançados;

7. Realização de Estágios;

8. Desenvolvimento de produtos de computação sistemas, software, projetos de rede, etc.;

9. Aplicações sociais e comunitárias (atividades de extensão);

10. Monografia de graduação, e;

11. Participação em minicursos ou tutoriais de congressos.

9 AVALIACAO DO CORPO DOCENTE E ADMINISTRATIVO


(PROPOSTA)
Estabelece critérios para a avaliação das atividades de ensino dos professores que ministram
disciplinas nos cursos de graduação.

O Colegiado do Curso de Engenharia Sanitária e Ambiental no uso de suas atribuições


estatutárias e regimentais, e considerando:

- que a avaliação das atividades de ensino na graduação é importante para o aprimoramento

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 79


da qualidade do curso, assim como para uma melhor orientação ao desempenho do
professor;

CAPÍTULO I

DA INSTITUIÇÃO DA AVALIAÇÃO

Art. 1º É instituída a avaliação das atividades de ensino dos professores que ministram
disciplinas em cursos de graduação, na forma disciplinada por esta Resolução.

§ 1º - A avaliação docente será realizada uma vez por semestre para todos os docentes em
exercício;

§ 2º - Nas disciplinas em que atuam mais de um docente, todos deverão ser avaliados;

Art. 2º A avaliação das atividades de ensino compreenderá quatro mecanismos distintos, a


saber:

I - Avaliação procedida pelo corpo discente;

II – Auto-avaliação do docente;

III – Acompanhamento do professor pela coordenação do curso de graduação que ele


ministre aulas.

IV – Acompanhamento do professor pela chefia do departamento que ele está vinculado.

Art. 3º - O instrumento de avaliação será constituído de uma parte comum, obrigatória para
todos os departamentos, e que se encontra no Anexo I da presente Resolução; e de uma segunda
parte, de natureza específica e de caráter opcional, a ser elaborada pelos departamentos, de
conformidade com as características de cada Centro ou área de conhecimento, a qual deve ser
aprovada pelo Departamento e encaminhada à Pró-Reitoria Acadêmica para análise.

CAPÍTULO II

DOS CRITÉRIOS E DA SISTEMÁTICA DA AVALIAÇÃO PELO CORPO DISCENTE

Art. 4º A avaliação pelo corpo discente será responsabilidade dos Coordenadores de cursos
de graduação, a cada semestre letivo, e será aplicada a todos os docentes que ministram disciplinas
do respectivo curso, independentemente de pertencerem ou não ao mesmo Departamento. A

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 80


Coordenação solicitará ao Centro Acadêmico que indique representantes para participar do processo
avaliativo.

Art. 5º O acompanhamento do docente pelo discente incidirá sobre as atividades do docente


em sala de aula, distribuídas nos seguintes grupos:

I - Perfil do Docente:

a) Pontualidade e assiduidade às aulas;

b) Imparcialidade no tratamento e avaliação dos alunos;

c) Facilidade de contato com os alunos em horário para atendimento fora do horário das aulas.

II – Plano de Ensino:

a) Apresentação do Programa da disciplina e do Plano de Ensino;

b) Explicação da metodologia de ensino e de avaliação;

c) Apresentação de bibliografia adequada à disciplina e sugestão de textos complementares


necessários para a disciplina;

d) Cumprimento do Plano de Ensino, levando-se em conta abertura para inclusão de novos


aspectos relevantes.

III - Metodologia de Ensino:

a) Estímulo à aprendizagem dos alunos;

b) Aceitação da participação dos alunos nas aulas;

c) Motivação e dinamismo na aula;

d) Clareza e objetividade na exposição do conteúdo;

e) Utilização de exemplos, exercícios e questões exploratórias, facilitando a aprendizagem;

f) Vinculação da teoria com a prática nas colocações dos conteúdos programáticos;

g) Utilização adequada dos recursos audiovisuais nas aulas, oferecidas as condições demandadas
pelo professor;

IV - Metodologia de Avaliação:

a) Avaliação de acordo com a abordagem dos conteúdos programáticos apresentados nas


aulas;
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 81
b) Apresentação das provas escritas, práticas, seminários e outras formas de avaliação utilizadas
corrigidas para ser discutido com os alunos os pontos positivos e negativos de cada avaliação
realizada;

c) Apresentação das notas atribuídas aos alunos em cada avaliação dentro dos prazos estabelecidos.

Parágrafo único. Observado o disposto neste artigo, a aferição do desempenho do docente


será feita através de formulário disponibilizado ao aluno (impresso ou eletrônico), de acordo com o
modelo estabelecido no Anexo I desta Resolução.

Art. 6º No período de duas semanas que precede a realização da última verificação parcial
de aprendizagem, antecedente do exame final, o formulário a que se refere o parágrafo único do
artigo anterior será disponibilizado ao aluno, o qual deverá ser respondido, individualmente, para
avaliação do desempenho dos docentes que ministraram as disciplinas que ele cursou.

§ 1º A cada atividade relacionada no formulário será atribuída uma pontuação pelo aluno,
no intervalo de zero a dez pontos, conforme a sua avaliação do desempenho do docente.

§ 2º No caso de formulários impressos:

Os formulários serão entregues pelo Coordenador do Curso onde a disciplina é ministrada,


não deverão conter qualquer identificação dos alunos e, após seu preenchimento, serão colocados
em envelopes na presença de representantes do corpo discente, anotando-se apenas as informações
necessárias à identificação da turma e da data da avaliação;

Os formulários serão entregues sem a presença de professor a ser avaliado;

Os envelopes serão lacrados e rubricados em suas emendas pelo respectivo coordenador ou


vice-coordenador do curso de graduação e pelos representantes dos alunos;

Os envelopes só serão abertos após a realização dos exames finais e da divulgação e entrega
das notas atribuídas aos alunos que deles participarem;

Os envelopes serão abertos pelo respectivo coordenador e vice-coordenador do curso, na


presença de pelo menos um representante dos alunos e demais docentes interessados;

O coordenador deverá coordenar o processo de cálculos para obtenção da média e conceitos


globais de cada docente avaliado, finalizando-o em um prazo máximo de trinta dias, a partir do
término dos exames finais, podendo para tanto formar comissão com membros do colegiado;

§ 3º No caso de formulário eletrônico, o mesmo ficará disponível pelo mesmo período que

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 82


ocorrer a avaliação pelo formulário impresso, devendo o coordenador proceder ao processo
eletrônico de cálculo da média.

Art. 7° A média global (MG) da avaliação de cada docente será a média ponderada dos
resultados finais atribuídos pelos alunos e será expressa através de um conceito global de
desempenho do docente, de acordo com a seguinte classificação:

O – ótimo, intervalo da média global (MG) de dez (10) a nove (9) pontos;

B – bom, MG de oito vírgula noventa e nove (8,99) a sete (7) pontos;

R – regular, MG de seis vírgula noventa e nove (6,99) a cinco (5) pontos;

I – insuficiente, MG abaixo de cinco (5) pontos.

Art. 8° - Ao término do processo referido nos itens anteriores, o Coordenador deverá


encaminhar os resultados de cada docente ao Chefe do Departamento a que o mesmo pertencer.

CAPÍTULO III

DOS CRITÉRIOS E DA SISTEMÁTICA DO ACOMPANHAMENTO PELA


COORDENAÇÃO DO CURSO DE GRADUAÇÃO

Art. 9º O acompanhamento do docente pela coordenação do curso de graduação onde estão


subordinadas as disciplinas de graduação por ele ministradas será realizado através do
preenchimento de formulário próprio, após o encerramento do semestre letivo, e incidirá sobre as
seguintes atividades:

I – Assiduidade às aulas;

II – Pontualidade;

III – Cumprimento dos prazos na entrega dos diários e das notas dos exames parciais e final;

IV – Atendimento adequado de revisão de provas e bancas;

V – Realização da segunda chamada no prazo adequado;

VI – Participação em reuniões do Colegiado, se pertinentes;

VII – Promoção de palestras, seminários ou visitas;

VIII – Anexação à caderneta de cópias dos exercícios escolares, no final do semestre letivo;

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 83


IX – Planejamento de reposição de aulas junto aos alunos, quando necessário, com o conhecimento
do coordenador do curso;

Parágrafo único. O formulário a ser preenchido pelo Coordenador do Curso deverá estar de
acordo com o modelo estabelecido no Anexo II desta Resolução.

Art. 10º O Coordenador do Curso avaliará a realização de cada atividade relacionada no


formulário para cada docente que esteja ministrando disciplina em seu curso e submeterá o mesmo
à discussão junto ao Colegiado para homologação;

Art. 11°. Até trinta dias após o encerramento do semestre letivo, o Coordenador do Curso
encaminhará os formulários devidamente preenchidos para serem apreciados e homologados pelo
respectivo Colegiado do Curso.

Parágrafo único. O Colegiado do Curso deverá emitir o seu pronunciamento sobre os


resultados atribuídos pelo Coordenador no prazo máximo de quinze dias, contados da data do
recebimento e encaminhar os resultados ao Chefe do Departamento a que o docente pertencer.

Art. 12° - Nas disciplinas ministradas nas Áreas Básicas, o responsável pela avaliação será
o Coordenador de Curso.

CAPÍTULO IV

DOS CRITÉRIOS E DA SISTEMÁTICA DO ACOMPANHAMENTO PELA CHEFIA DO


DEPARTAMENTO

Art. 13º O acompanhamento do docente pela Chefia do Departamento a que ele está
vinculado será realizado através do preenchimento de formulário próprio, após o encerramento do
semestre letivo, de acordo com modelo estabelecido no Anexo III desta Resolução.

CAPÍTULO V

DOS CRITÉRIOS E DA SISTEMÁTICA DA AUTO-AVALIAÇÃO DO DOCENTE

Art. 14° - Cada docente deverá proceder a sua auto-avaliação, em formato livre, devendo
encaminhá-la ao Coordenador do Curso a que pertence a(s) disciplina(s) que estiver ministrando até
trinta dias após o encerramento do semestre letivo.

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 84


CAPÍTULO VI

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS

Art. 14° - Após a homologação dos resultados finais atribuídos aos docentes, o Chefe de
Departamento deverá elaborar o Relatório Semestral das Atividades de Ensino de acordo com
modelo estabelecido.

Art. 15° - Cópias do Relatório Semestral das Atividades de Ensino deverão ser enviadas à:

I – À(s) Chefia(s) de Departamento que possua(m) docentes ministrando disciplinas do curso no


semestre em questão, para apresentação e discussão na primeira reunião do Pleno após o
recebimento do relatório;

II – Diretoria do Centro a que pertence o Departamento;

III – Pró-Reitoria para Assuntos Acadêmicos.

Parágrafo único. O resultado da avaliação das atividades de ensino de cada docente deve ser
levado a seu conhecimento pela Coordenação do Curso em que ele ministrou disciplina(s), devendo
o mesmo ser discutido em reunião de Pleno do Departamento em que o docente estiver lotado.

Art. 16. Na hipótese da avaliação discente e do acompanhamento da Coordenação do Curso


considerar o desempenho global do docente regular ou insatisfatório e o mesmo conflitar com a
auto-avaliação docente, o avaliado poderá apresentar justificativa ao respectivo Coordenador de
Curso e/ou Chefe do Departamento, principalmente na ocorrência de fatos externos não vinculados
à capacidade própria do docente.

§ 1º Na hipótese da justificativa ser considerada pertinente, o Coordenador de Curso e/ou


Chefe do Departamento a encaminhará à apreciação da Diretoria do Centro, juntamente com as
soluções apresentadas para a melhoria do desempenho do docente.

§ 2º Não sendo apresentada qualquer justificativa ou, se apresentada, não aprovada, a


Diretoria deverá informar e o respectivo Chefe, indicando ações conjuntas que visem à melhoria de
sua performance.

§ 3º Na hipótese do desempenho do docente - integrante da carreira do Magistério Superior


do Quadro ou Tabela Permanente da Universidade - ser considerado insatisfatório em duas
avaliações consecutivas ou em três alternadas no prazo de cinco semestres letivos, o Coordenador
do Curso de graduação poderá solicitar ao Departamento de lotação do avaliado que ele não seja
mais indicado para ministrar disciplinas naquele curso, comunicando esse fato à Pró-Reitoria para
PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 85
Assuntos Acadêmicos.

§ 4º Na hipótese de professor contratado por tempo determinado e cujo desempenho tenha


sido considerado insatisfatório, a Pró-Reitoria para Assuntos Acadêmicos não autorizará a
renovação de contrato do professor avaliado.

Art. 17 – No prazo máximo de sessenta dias, contados a partir da data de recebimento dos
Relatórios Semestrais de Atividades de Ensino, a Diretoria do Centro elaborará um relatório,
informando à Pró-Reitoria Acadêmica os resultados das avaliações dos docentes lotados na
correspondente Unidade Universitária, bem como as ações e providências tomadas relativamente às
deficiências porventura apresentadas pelos professores avaliados.

Art. 18 – Das decisões da Coordenação do Curso, do Pleno do Departamento e da Pró-


Reitoria Acadêmica caberá recurso ao Pleno do Departamento, ao Conselho Departamental e às
Câmaras de Graduação e de Admissão e Ensino Básico, respectivamente.

Art. 19 – Os casos omissos nesta Resolução serão resolvidos pelo Conselho Coordenador de
Ensino, Pesquisa e Extensão.

Art. 20 – Esta Resolução entra em vigor na data de sua aprovação pelo Conselho
Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão.

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 86


ANEXO A

CONSELHO COORDENADOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

FICHA DE AVALIAÇÃO DO DOCENTE PELO DISCENTE

CURSO: ________________________________________________________
SEMESTRE: ____/____

A UFMT, com o objetivo de avaliar e orientar seus docentes para a melhoria do ensino,
agradece a sua colaboração no preenchimento desta ficha. Coloque o nome do professor e da
disciplina e preencha com uma pontuação de 0 a 10 os itens relativos ao desempenho do professor
no presente semestre conforme itens discriminados logo abaixo.

A B C D E F G
PROFESSOR DISCIPLINA

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 87


DISCRIMINAÇÃO DOS ITENS:

A) PONTUALIDADE – Inicia e termina a aula no horário previsto.

B) ASSIDUIDADE – Comparecimento às aulas.

C) DOMÍNIO DE CONTEÚDO – Conhecimento da disciplina; mostra segurança na


ministração das aulas; responde efetivamente às questões formuladas.

D) TEM CLAREZA E OBJETIVIDADE NA EXPOSIÇÃO – Demonstra ter planejado a


aula; vincula teoria e prática; formula perguntas de natureza exploratória; busca alternativas para
facilitar a aprendizagem; emprega voz audível.

E) ORGANIZAÇÃO DA DISCIPLINA – Distribui o programa no início do semestre;


relaciona bibliografia a ser consultada; segue o programa ao longo do semestre.

F) RELACIONAMENTO – Relação professor/aluno dentro e fora da sala de aula.

G) AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM:

G1) Estimula a aprendizagem do aluno; identifica as deficiências na aprendizagem


do aluno e o orienta, tendo em vista a superação das dificuldades;

G2) Elabora adequadamente os instrumentos de avaliação; analisa com os alunos


os resultados da avaliação.

SUGESTÕES OU OBSERVAÇÕES:

________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 88


ANEXO B

ACOMPANHAMENTO DO DOCENTE PELO COORDENADOR DO CURSO DE


GRADUAÇÃO

CURSO: _______________________________________ ANO / SEMESTRE : __ /___

COORDENADOR: _________________________________________________

DOCENTE: ___________________________________________

Abaixo estão listadas as situações relativas à participação e integração do docente do curso.


Preencha os itens abaixo com uma pontuação de 0 a 10 para as atividades relativas ao presente
semestre.

Atividades PONTUAÇÃO

01. Envia à Coordenação do Curso, no início do semestre, seu Plano de Ensino.


02. É assíduo às aulas.
03. É pontual (inicia e termina a aula no horário).
04. Entrega as cadernetas na Escolaridade logo após a aula.
05. Cumpre prazos de entrega das notas na Escolaridade.
06. Atendimento adequado de revisão de provas e bancas
07. Concede 2ª chamada no prazo adequado.
08. Participa de reuniões do Colegiado, se pertinentes.
09. Promove seminários, visitas ou palestras, se pertinentes.
10. No final do semestre, anexa à sua caderneta uma cópia dos exercícios escolares.
11. Faz um planejamento com os alunos e a Coordenação do Curso das aulas a repor, quando
necessário.
12. Está disponível com a Coordenação para contatos fora do horário de aula.

RESULTADO FINAL:
CONCEITO:

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 89


ANEXO C

ACOMPANHAMENTO DO DOCENTE PELO CHEFE DO DEPARTAMENTO

CURSO: _____________________________________ ANO / SEMESTRE : __ /___

CHEFE DE DEPARTAMENTO: _________________________________________________

DOCENTE: ___________________________________________

Abaixo estão listadas as situações relativas à participação e integração do docente ao curso.


Preencha os itens abaixo com uma pontuação de 0 a 10 para as atividades relativas ao presente
semestre.

Atividades PONTUAÇÃO

01. Envia à Coordenação do Curso, no início do semestre, seu Plano de Ensino.


02. É assíduo às aulas.
03. É pontual (inicia e termina a aula no horário).
04. Entrega as cadernetas na Escolaridade logo após a aula.
05. Cumpre prazos de entrega das notas na Escolaridade.
06. Atendimento adequado de revisão de provas e bancas
07. Concede 2ª chamada no prazo adequado.
08. Participa de reuniões do Colegiado, se pertinentes.
09. Promove seminários, visitas ou palestras, se pertinentes.
10. No final do semestre, anexa à sua caderneta uma cópia dos exercícios escolares.
11. Faz um planejamento com os alunos e a Coordenação do Curso das aulas a repor, quando
necessário.
12. Está disponível com a Coordenação para contatos fora do horário de aula.

RESULTADO FINAL:
CONCEITO:

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 90


ANEXO D

RELATÓRIO SEMESTRAL DAS ATIVIDADES DE ENSINO

Ano: Semestre:

Departamento:

Chefe do Departamento:

Disciplina (s):

Docente(s):

Atividades (lista de atividades realizadas no período) PONTUAÇÃO

RESULTADO FINAL:

CONCEITO:

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 91


10 PLANO DE QUALIFICACAO DO DOCENTE E
ADMINISTRATIVO
A Universidade Federal de Mato Grosso mantém um programa constante de incentivo para
capacitação. Para isso conta com dois tipos de bolsas para capacitação docente e técnico-
administrativo, através do PICDT da CAPES e a Bolsa de capacitação da própria instituição. As
características destas bolsas são:

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE CAPACITAÇÃODOCENTE E TÉCNICA (PICTD)


DAS CAPASES

- OBJETIVO

Apoiar os esforços institucionais de qualificação do corpo docente e técnico das instituições


de ensino superior, visando promover a melhoria das atividades de ensino, pesquisa e extensão. As
bolsas, em tempo parcial ou integral, são concedidas em nível de pós-doutorado, doutorado,
mestrado, especialização/aprimoramento e estágio.

PROGRAMA DE BOLSAS E CAPACITAÇÃO DA UFMT

- OBJETIVO

Apóias a qualificação do corpo docente e técnico da Universidade Federal de Mato Grosso,


visando promover a melhoria das atividades de ensino, pesquisa e extensão. As bolsas são
concedidas para os pós-graduados ao nível de doutorado e ou mestrado aos servidores da UFMT
por algum motivo não obtiveram outro tipo de bolsa.

- REQUISITOS DO DOCENTE OU TÉCNICO DE NÍVEL SUPERIOR

ü Ser servidor da Universidade Federal de Mato Grosso;

ü Curso pretendido, na UFMT ou não, ser fora do campo de atuação do candidato;

ü Não possuir nenhum outro tipo de bolsa para capacitação.

- BENEFÍCIOS: Mensalidade de manutenção para os candidatos selecionados.

- DURAÇÂO: 6 (seis) meses, devendo ser prorrogada a cada semestre.

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 92


Outras bolsas de estudo, financiadas pela CAPES, como a bolsa de estudos para o Exterior,
para Doutorado Sanduíche e etc., podem e etc., podem utilizados na Capacitação de docentes, mas
sua solicitação é feita diretamente à CAPES pelo docente.

Em 1997 houve mudanças no critério de distribuição de bolsas da CAPES. Até aquele ano a
UFMT informava os candidatos e a seleção era feita pela CAPES, o número de bolsas fornecidas
era critério da CAPES, mas a UFMT obtinha praticamente todas as bolsas que solicitava, já que a
demanda era menor que a atual. De 1997 até hoje a CAPES adotou o sistema de quota, cabendo à
UFMT: 15 (quinze) bolsas de Mestrado e 33 Doutorados a cada ano. O número total de bolsas da
CAPES utilizados pela UFMT, nos últimos cinco anos, foi de 71 bolsas de Mestrado e 125 de
Doutorado.

REQUISITOS DA INSTITUIÇÃO

ü Ter apresentado a CAPES o “Plano Institucional de Formação de recursos humanos –


PIFRH” (modelo preestabelecido);

ü Ser reconhecida pelo Conselho Federal de Educação;

ü Ter, no mínimo, 25% do corpo docente durante a vigência da bolsa;

ü Manter o salário integral do docente durante a vigência da bolsa;

ü Possuir ou criar na estrutura organizacional da instituição uma agência administrativa


especifica para coordenar o programa;

ü Proposta de concessão com informações detalhadas sobre a capacitação técnico-docente dos


candidatos, coerente com o PIFRH.

DO DOCENTE OU TÉCNICO DE NÍVEL SUPERIOR:

ü Ser do quadro permanente da instituição de origem;

ü Desenvolver atividades de apoio técnico à pesquisa/docência;

ü Submeter ao processo de seleção e ser aceito em curso de pós-graduação recomendado para


bolsistas do PICDT.

BENEFÍCIOS:

ü Mensalidades de manutenção para os candidatos selecionados;

ü Auxílio-tese;

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 93


ü Auxílio-instalação/retorno (na modalidade da bolsa integral).

DURAÇÃO DA BOLSA:

ü Pós-doutorado e especialização, até 12 meses; mestrado, até 24 meses; doutorado, até 48


meses e estágio, de 3 a 12 meses, no máximo.

11 COORDENACÃO ACADÊMICA
Corpo Docente

Como resultado da política de formação de recursos humanos da UFMT a maioria dos seus
professores é Doutor, Mestre e Especialistas. Além das atividades de ensino de graduação,
desenvolvem atividades de ensino de pós-graduação, pesquisa e extensão universitária.

Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental

Criado em 1978, formado por 17 professores/pesquisadores em tempo integral/parcial,


todos com titulação de Doutorado/Mestres e Especialistas, dedicados a atividades de ensino de
graduação. Completam temporariamente o quadro docente, dois professores substitutos.

As suas principais linhas de pesquisa são:

Ø Hidráulica: desenvolvimento e estudos de processos e obras hidráulicas;

Ø Saneamento: processos de tratamento de água, águas residuárias e resíduos sólidos;

Ø Recursos Hídricos: acompanhamento de rios, lagos, canais, barragens dentre outros,


obras de drenagem;

Ø Gestão Ambiental: gerenciamento e controle/preservação ambiental;

Ø Saúde Pública: análise de risco e monitoramento ambiental para com relação a


modificações ambientais e suas implicações, bem como doenças de veiculação ambiental.

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 94


Funcionários Técnicos Administrativos do Departamento

O quadro de funcionários técnico-administrativos conta com 9 servidores, a seguir listado:

FUNCIONÁRIOS TÉCNICOS-ADMINISTRATIVOS DO DEPARTAMENTO DE


ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL

N.º NOME CARGO ESCOLARIDADE ATIVIDADES EXECUTADAS

1 Antonio Donato Gomes Administrador de 2.º grau completo Auxilia aulas práticas; Observação da
edifícios estação climatológica do campus;
Processa dados coletados; Manutenção e
aferição de aparelhos metereológicos.

2 Belmiro Martins de Souza Técnico em 2.º grau completo Auxilia aulas práticas de laboratório e
laboratório campo; Execução de medição de vazão e
coleta de água para pesquisas
desenvolvidas pela UFMT; Auxilia
alunos nas coletas de dados de campo
para desenvolvimento de monografias e
pesquisas e processamento dos dados da
observação e estação climatológica do
campus; Aferição dos aparelhos de
laboratórios.

3 Belmiro Oliveira Martins Servente de 1.º grau incompleto Preparação de materiais de coletas;
Limpeza Lavagem de vidrarias; Auxílio em
coletas e laboratórios.

4 Jonas dos Santos Técnico em 2.º grau completo Análises físico-químicas de água de
laboratório efluentes domésticos e industrial; Coleta
e preservação de amostras; Auxilia em
aulas práticas; Participação em projetos
de pesquisas e monografias de conclusão
de curso; Padronização e normatização
de reagentes e soluções; Determinações

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 95


dos seguintes parâmetros: pH, cor,
turbidez, alcalinidade, condutividade,
dureza, ferro, óleos e graxas, DQO,
DBO, NTK, amoniacal, nitratos,
sulfetos, fósforos, sólidos, sólidos
sedimentáveis, cloretos, OD, sílica, gás
carbônico, temperatura da água e ar,
pesagem, secagem e esterilização de
materiais e reagentes; Jar Test.

5 José Pedro Garcia da Técnico em 3.º grau, Mestre. Aulas práticas em laboratório e campo;
Rocha laboratório. Medição de vazão e
hidrosedimentométricas; Coletas de
Eng°. Sanitarista.
água de pesquisas desenvolvida pela
UFMT; Auxilia alunos nas coletas de
dados de campo para desenvolvimento
de monografias e pesquisas; Observação
e processamento dos dados da estação
climatológica do campus.

6 Liliana Victorino Alves Bióloga 3.º grau, Mestre Análises microbiológicas da água
Correa (tratada, bruta, efluentes domésticos e
industriais); Elaboração e execução de
projetos de pesquisas; Orientação de
aulas práticas laboratoriais à alunos de
graduação e pós-graduação; Atividades
de extensão (prestação de serviços a
comunidade); Orientação de
monografias de graduação e participação
em bancas de avaliação; Preparação e
manutenção de coleções microbiológicas
temporárias e permanentes.

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 96


7 Lourival de Souza Pinto Auxiliar de 2.º grau completo Preparação de soluções, reagentes e
laboratório meio de cultura; Lavagem, desinfecção,
esterilização e preparação de vidrarias;
Coleta e preservação de amostra de água
“tratada, bruta, efluentes domésticos e
industriais”; Auxilia em aulas práticas;
Atuação em pesquisas e extensão;
Assepsia e limpeza de bancadas e
equipamentos; “Curso de informática” –
165 horas.

8 Luiz Carlos de Souza Técnico em 3.º grau AFASTADO SEM ÔNUS.


laboratório

9 Márcio de Jesus Mecca Químico, 3.º grau, Mestre Análise físico-químico e microbiológica
Engenheiro da água e efluentes domésticos e
Sanitarista industriais; Participação em trabalhos de
pesquisas e monografia para conclusão
de curso de Engenharia Sanitária e
Segurança do Trabalho; Relatórios com
interpretação das análises físico-
químicas e microbiológicas de águas e
efluentes industriais, coordenação de
equipes técnicas junto a trabalhos de
campo e laboratório; Participação em
banca examinadora para defesa de
monografias de curso de especialização
de Segurança do Trabalho e conclusão
de curso de Engenharia Sanitária.

10 Vera Cesarina Cardozo Assistente de 2.º grau incompleto Todas as atividades administrativas da
administração secretaria do DESA; Fez os cursos de

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 97


“Técnicas Avançadas para Secretárias” –
132 horas; “Micro informática” – 64
horas; “Redação Técnica e Revisão
Gramatical” – 36 horas;
“Aperfeiçoamento para Secretárias” – 40
horas; “Organização e Administração de
arquivos e protocolos” – 45 horas;
“Curso de informática” – 165 horas.

11 Wilson Domiciano da Silva Servente de 1.º grau incompleto Preparação de soluções reagentes e meio
limpeza de cultura, lavagem, desinfecção,
esterilização e preparação de vidrarias,
coleta e preservação de amostra de água
tratada, bruta, efluente doméstico e
industriais; Auxilia nas aulas práticas;
Atua em pesquisa e extensão, assepsia e
limpeza de bancadas e equipamentos;
“Curso de informática” – 165 horas.

12 Zoraidy Marques de Lima Bióloga 3.º grau, Doutoranda Análises microbiológicas da água
(tratada, bruta, efluentes domésticos e
industriais); Elaboração e execução de
projetos de pesquisa; Orientação de
práticas laboratoriais à alunos de
graduação e pós-graduação; Atividades
de extensão (prestação de serviços à
comunidade); Orientação de
monografias de graduação e participação
am bancas de avaliação; Preparação e
manutenção de coleções microbiológicas
temporárias e permanentes.

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 98


Ampliação do Corpo Docente do Departamento

Para que possa corresponder plenamente a esta integralização curricular será necessária à
participação de docentes com formações distintas, mas que possam estar interagindo e integrando
um perfil acadêmico compatível com os objetivos da formação profissional que se pretende dar ao
curso.

Porém baseado na multidisciplinariedade/especificidade das disciplinas, o aumento da carga


horária (principalmente durante a transição do curso seriado anual para seriado semestral), aumento
de vagas para alunos (anteriormente 40 passando em 2008 para 60 vagas por ano) deve ser
considerada a contratação ou efetivação dos professores que se encontram em estado de substitutos
e/ou visitantes. Propõe-se então o seguinte planejamento para estas contratações:

ü Ano 2008 – Professores Doutor para as áreas de conhecimento 01 Saneamento


Ambiental, 01 Hidráulica e 01 Hidrologia Aplicada (03docentes)

ü Ano 2009 - Professores Doutor para as áreas de conhecimento: 01


Geoprocessamento, 01 Hidráulica e 01Saneamento Ambiental (03 docentes)

Com as contratações o quadro de professores perfará 23 (vinte e Três) docentes, sendo


necessário ressaltar que dentro da possibilidade quando da aposentadoria dos atuais professores
efetivos, sejam abertas vagas para suprir as vacâncias.

DOCENTES DO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL

N.º Nome Qualificação Área de Classe/Nível Regi Atuação nas atividades


conhecimento me de acadêmicas/curso
Trab
alho

01 Alexandre Silveira Dr em Engenharia Hidráulica e Adj. I DE Pesquisa, ensino e extensão


Civil / USP-São Saneamento
Professor das disciplinas de
Carlos
Hidráulica Aplicada

Recursos Hídricos

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 99


02 Eliana Beatriz N. Dra. em Recursos Recursos Ass. I DE Pesquisa, ensino e extensão
Rondon Lima Hídricos/UFRJ - Hídricos em Controle de Poluição das
COPPE Águas

03 Frederico Mestre em Avaliação Adj. IV 20hrs Avaliação de impacto


Guilherme M. Ambiente e Ambiental ambiental
Muller Desenvolvimento
Regional

04 Gonçalo Santana Especialista Hidráulica Ass. III 40 hrs Inst Pred Hidro-sanitárias.
Baicere Aplicada
Sistemas de Esgoto e
Drenagem Urbana

05 Guilherme Julio M. Mestre em Processos de Adj. IV 20 hrs Licença


de A Lima Saneamento Tratamento de
Ambiental água e águas
residuárias

06 Irineu Francisco Dr. em Ecologia e Processos de Adj. I 40 hrs Ensino, Pesquisa e Extensão
Neves Recursos Tratamento de
Controle e Poluição da água e
Naturais, água e águas
Tratamento de água
UFSCAR, 2002 residuárias

07 Ivone da Silva Msc. em Processos Ass.IV 40 hrs Ensino


Matos Hidráulica e Hidráulicos
Fenômenos dos Transportes
Saneamento,
USP- São Carlos

08 João Batista Lima Dr. Ecologia e Microbiologia Adj. IV 40 hrs Microbiologia Ambiental,
Recursos Ambiental Fundamentos de
Naturais, Microbiologia
UFSCAR, 2002

09 Jose Carlos de Especialista em Abasteciment Adj. IV 40hrs Administrativa e Ensino

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 100


Musis Saneamento o de Água e Sistema de Abast de águas
Básico, Gestão do
Adm e Org em Saneam. e
UFMT/USP-São Saneamento
Meio Ambiente
Carlos

10 Jose Manoel de Msc em Controle e Adj. IV 40hrs Ensino, Pesquisa e Extensão


Almeida Filho Engenharia qualidade da
Qualidade das águas para
Ambiental água
abastecimento
Interinstitucional Saúde Pública
Saúde Pública Aplicada
UFMT/UFRJ

11 Lourivaldo Msc. Recursos Controle da Ass. III 20 hrs Ensino, Pesquisa e Extensão
Bernardino Hídricos e poluição da
Saneamento Básico
Saneamento água e do ar
Microbiologia Sanitária
UFRGS
Microbiologia
Sanitária

12 Luiz Airton Gomes Dr. em Processo Adj. IV DE Estágio Superv. e Trabalho de


Engenharia Avançado de Graduação
Ambiental, Tratamento de
Tratamento de Águas
Newcastle/ UK Águas
Residuárias Industriais
Residuárias

13 Paulo Cezar Dr. em Química Controle da Ass I DE Coordenador do Curso de


Bodstein Gomes do Meio poluição da Engenharia Sanitária e
Ambientel – água, Gestão Ambiental,
Unicamp/1982 Ambiental e
Pesquisa e extensão na área de
Gestão de
Gestão Ambiental
Recursos
Hídricos

14 Paulo Modesto Dr em Ciências Controle da Associado DE Gestão e Valoração dos Res.


Filho Naturais e Poluição da Sólidos;

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 101


Aplicada – Univ. Água e do Ar Disposição Final dos Resíduos
Católica de e Resíduos Sólidos;
Louvain-Belgica Solidos
Poluição do Ar

15 Paulo Shimada Msc Hidráulica e Controle da Adj. IV 20 hrs Legislação Sanitária e


Saneamento USP- poluição das Ambiental.
São Carlos águas

Legislação
Sanitária e
Ambiental

16 Rubem Mauro Msc. Saneamento Adj.IV DE Administração, Pesquisa,


Palma de Moura Geografia/Ambie Básico Ensino e Extensão
nte e
Recursos Introdução a Engenharia
Desenvolvimento
Hidricos Sanitária e Ambiental
Regional, Pos-
Geo/ UFMT,
2006

17 Wellington de O. Msc em Saneamento Ass.III Saneamento Ambiental


Faria Saneamento, Ambiental
Licenciado
UFPA

18 Carlos Eugenio Dr em Engenharia Hidrologia Substituto 40 hrs Ensino, Pesquisa e Extensão


Civil /USP-São Aplicada
Hidrologia Aplicada
Carlos

19 Vilidiana Moura Msc. Física e Recursos Substituto 40hrs Ensino, Pesquisa e Extensão
Meio Ambiente, Hidricos
Instalações Prediais
UFMT

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 102


Colegiado e a Coordenação do Curso

O Colegiado do Curso de Engenharia Sanitária e Ambiental reúne-se ordinariamente uma


média uma vez por mês e, extraordinariamente, quando necessário.

A coordenação, planejamento, acompanhamento, controle e avaliação das atividades de


ensino de cada curso de graduação são exercidos pelo Colegiado de Curso, composto de nove
membros (conforme, Resolução CONSEPE no. 29, de 19 de setembro de 1994), sendo:

I. Um Coordenador;

II. Sete representantes dos docentes envolvidos no curso, escolhidos pelo Coordenador e
homologados pelo Pró-Reitor,

III. Um representante discente de graduação, do curso em questão, eleito pelos seus pares,
com mandato de um ano, permitida uma recondução;

O Colegiado de Curso contará com uma secretaria encarregada de executar as deliberações


competentes do Colegiado e do Coordenador. Cada Colegiado de Curso reunir-se-á, ordinariamente,
uma vez por mês, e, extraordinariamente, quando convocado pelo Coordenador de Curso ou pela
maioria dos seus membros.

O Colegiado de Curso só se reunirá com a presença da maioria de seus membros. O


Colegiado de Curso só deliberará por maioria de votos dos membros presentes. Ao Coordenador
caberá somente o voto de qualidade. Compete ao Colegiado de Curso:

ü Coordenar e supervisionar o funcionamento de curso;

ü Executar as diretrizes estabelecidas pela Pró-Reitoria de Graduação e pelo Conselho de


Ensino, Pesquisa e Extensão;

ü Exercer a coordenação interdisciplinar, visando conciliar os interesses de ordem didática


dos Departamentos com os do curso;

ü Elaborar e manter atualizado o currículo dos cursos, em atendimento aos seus objetivos,
abrangendo uma seqüência de disciplinas e/ou blocos de disciplinas ordenadas por meio de
pré-requisitos quando didaticamente recomendável, e submetê-lo a Pró-Reitoria de
Graduação;

ü Estabelecer, com a aprovação da Pró-Reitoria de Graduação e do Conselho de Ensino,


Pesquisa e Extensão, os pré-requisitos, a carga horária e número de créditos das disciplinas

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 103


ou blocos de disciplinas do respectivo curso, ouvidos os docentes e Departamentos
envolvidos;

ü Emitir parecer sobre assuntos de interesse do curso;

ü Analisar e emitir parecer sobre os pedidos de transferência, convalidação de estudos e


adaptações, de acordo com as normas fixadas pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e
Extensão e a regulamentação estabelecida pela Pró-Reitoria de Graduação;

ü Eleger dentre os membros docentes o Sub-coordenador;

ü Julgar, em grau de recurso, decisões proferidas pelo Coordenador de Curso;

ü Verificar o cumprimento do conteúdo programático e da carga horária das disciplinas do


curso;

ü Estabelecer mecanismos de orientação acadêmica aos estudantes do curso;

ü Promover o acompanhamento dos estudantes, através de registros individuais;

ü Aprovar a ementa, o conteúdo programático, carga horária e número de créditos de cada


disciplina elaborados pelo respectivo professor, ou grupo de professores, depois de
submetidos ao(s) Departamento(s) envolvido(s);

ü Promover a articulação dos estudos da área profissionalizante com a área básica;

ü Apresentar relatório anual de suas atividades à Pró-Reitoria;

ü Elaborar os horários de aula de cada período letivo.

Ao Coordenador de Curso, compete:

ü Indicar os membros do Colegiado de Curso;

ü Convocar e presidir as reuniões do Colegiado de Curso, com direito, somente, ao


voto de qualidade; representar;

ü Colegiado em reuniões da Pró-Reitoria de Graduação;

ü Executar as deliberações do Colegiado;

ü Comunicar ao órgão competente qualquer irregularidade no funcionamento do


curso e solicitar as correções necessárias;

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 104


ü Designar relator ou comissão para estudo de matéria a ser submetida ao Colegiado;

ü Articular o Colegiado com os Departamentos e outros órgãos envolvidos;

ü Decidir sobre a matéria de urgência “ad referendum” do Colegiado;

ü Exercer outras atribuições inerentes ao cargo;

ü Desempenhar outras atribuições não especificadas nesse regimento, mas inerentes


ao cargo, de acordo com a legislação vigente.

Cabe ressaltar que o órgão imediatamente superior ao Colegiado de Curso é a Pró-Reitoria de


Graduação (PROEG) que tem por finalidade a coordenação, supervisão e fiscalização dos cursos de
graduação, oferecidos pela UFMT.

PROEG, por sua vez está subordinada ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão
(CONSEPE), órgão superior de deliberação coletiva, autônomo em sua competência, responsável
pela coordenação de todas as atividades de ensino, pesquisa e extensão da universidade.

No DESA / UFMT há uma Secretaria do Departamento, que conta com uma secretária,
equipada com computadores (com Internet), telefones, copiadora e almoxarifado. É de
responsabilidade desta secretaria o atendimento aos docentes e alunos, controle de material de
consumo e agendamento do uso de auditório/laboratórios.

Chefe de Departamento

Prof. Rubem Mauro Palma de Moura, Msc

Regime de trabalho: 40 horas semanais (Dedicação Exclusiva)

Contato: E-mail: esamb@cpd.ufmt.br – Tel.: 3615-8721

Coordenador de Curso

Prof. Paulo Gomes, Dr.

Regime de trabalho : 40 horas semanais (Dedicação Exclusiva)

Contato: E-mail: Tel.: 3615-8721

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 105


12 OUTROS

PRINCIPAIS DIFICULDADES ENFRENTADAS

As dificuldades atuais do curso são resultantes, principalmente, do reduzido nível de


investimento em custeio das atividades da universidade pública e da progressiva redução dos seus
quadros técnicos.

O Curso enfrenta deficiências de pessoal técnico nos laboratórios para acompanhar o


professor nas aulas práticas e para supervisionar o trabalho prático realizado pelos acadêmicos fora
do período de aulas (em atividades de projeto, por exemplo).

A Coordenação de Curso não dispõe de mínima estrutura para funcionar, uma vez que não
possui um funcionário sequer.

Também a contratação de novos professores não tem acompanhado o crescimento da


demanda pelo ensino e pesquisa na área, ocasionando à sobrecarga dos professores. Um aumento no
tamanho das turmas e de vagas no curso provoca angustia e frustração quanto à expectativa de se
aumentar à oferta.

Os poucos investimentos oficiais em laboratórios de ensino, têm sido parcialmente


compensados pelo esforço do corpo docente que, preocupado em não dissociar o ensino da pesquisa
e da extensão, tem canalizado recursos obtidos para atividades de pesquisa e extensão para os
laboratórios de ensino, minorando os efeitos nocivos da crônica falta de financiamento das
atividades de ensino.

A INTEGRAÇÃO VERTICAL BÁSICO-PROFISSIONALIZANTE

A integração horizontal de disciplinas dentro do curso pode ser entendida como uma forma
de promover a visão interdisciplinar da atividade do Engenheiro Sanitarista e Ambiental e ao
mesmo tempo avaliar se as atividades pedagógicas do curso estão atendendo às expectativas de
formação propostas.

A implementação de reuniões periódicas entre os professores das diversas fases e ou áreas e


a utilização de atividades práticas complementares foram propostas para promover esta integração.
Em particular as atividades práticas complementares são ferramentas importantes para permitir que

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 106


os alunos vislumbrem os conteúdos de forma integrada e utilizem conceitos inicialmente
“dispersos” para resolver problemas concretos de saneamento e meio ambiente.

A INTEGRAÇÃO HORIZONTAL AO LONGO DO CURSO

Dentro do profissionalizante e específico, o Departamento de Engenharia Sanitária e


Ambiental é o responsável pelas três áreas principais de formação do Curso: Recursos Hídricos,
Saneamento Ambiental, Gestão Ambiental.

Nesse sentido, a organização do departamento é estruturada em torno dos conceitos, Área


de atuação, Grupo de pesquisa e Projetos, permitindo a coordenação das atividades docentes dentro
do profissionalizante.

A área de atuação corresponde ao campo de atuação dos professores no contexto das


atividades fins do departamento: ensino, pesquisa e extensão e tem as principalmente as seguintes
responsabilidades,

Coordenar o ensino de Graduação de área, tendo como atividades entre outras a definição
da formação, seu acompanhamento, a manutenção e a melhoria dos laboratórios de ensino, a
organização de eventos da área: seminários, conferências, cursos internos e externos.

Congregar os grupos de pesquisa da área para divulgá-la e para buscar recursos


conjuntamente se necessário.

Cada professor do departamento deve obrigatoriamente participar de pelo menos uma área.
Cada área tem um coordenador que a representa (ou delega sua representação) no Colegiado do
Curso da Engenharia Sanitária e Ambiental e nas diversas comissões aonde sua presença venha a
ser solicitada.

Assim, dentro de cada área, realizam-se reuniões periódicas entre os professores para
correlacionar conteúdos e criar os exercícios direcionados a integração entre disciplinas, vinculando
os temas do corpo básico central de cada uma delas com outras disciplinas mais específicas.

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 107


ANEXO I

RESOLUÇÃO CONSEPE N.º 29, DE 12 DE SETEMBRO DE 1994

Dispõe sobre as atribuições do Colegiado de Curso.

O CONSELHO DE ENSINO E PESQUISA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE


MATO GROSSO, no uso de suas atribuições legais, e

CONSIDERANDO o disposto no Artigo 13, parágrafo 2º da Lei 5.540 de 28 de


novembro de 1968;

CONSIDERANDO a nova estrutura administrativa e acadêmica regulamentada pela


Resolução n.º 027-CD de 12 de fevereiro de 1992;

CONSIDERANDO a Portaria GR n.º 32/73;

RESOLVE:

CAPÍTULO I

I - DA DEFINIÇÃO

Art. 1º. Os Cursos de graduação de todas as unidades da Universidade Federal


de Mato Grosso são geridos pelo respectivo COLEGIADO DE CURSO que é o órgão
planejador e executor das tarefas que lhes são peculiares, sendo também a instância
deliberativa e consultiva sobre políticas acadêmicas para os fins de Ensino, Pesquisa e
Extensão, no seu âmbito e dentro do que estabelecer as normas.

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 108


CAPÍTULO II

II - DA COMPOSIÇÃO E DO MANDATO

Art. 2º. O COLEGIADO DE CURSO será constituído pelo Coordenador de


Ensino que o presidirá, por professores responsáveis pelas disciplinas do curso,
escolhidos pelos professores dos Departamentos envolvidos, na proporção de sua
participação na integralização do currículo pleno, de representação discente equivalente
a 1/5 na composição do órgão, composta de alunos matriculados regularmente.

Art. 3º. A composição do COLEGIADO DE CURSO, incluindo o presidente,


obedecerá a característica do curso, o número de alunos, e a proposta de trabalho de cada
curso, não sendo inferior a 5(cinco) e nem superior a 11(onze) membros, perfazendo um
total sempre impar, com direito a suplente.

Parágrafo Único. O número de suplente de que trata o "caput" deste artigo será o
seguinte:

I - Docentes: 3 suplentes

II - Discentes: 1 suplente.

Art. 4º. O mandato dos membros do Colegiado será coincidente com o mandato
do Coordenador de Ensino de Graduação, de 02 (dois) anos para a representação docente
de 01(um) ano para a representação discente.

Parágrafo Único. A representação docente e discente poderá ser reconduzida


por mais um período.

Art. 5º. O COLEGIADO DE CURSO reunir-se-á ordinariamente uma vez por


mês, no mínimo, ou extraordinariamente, sempre que convocado pelo presidente ou pela
maioria de seus membros.

Parágrafo Único. A reunião do COLEGIADO DE CURSO é preferencial à


qualquer outra atividade no âmbito da unidade.

CAPÍTULO III

III - DAS ATRIBUIÇÕES DO COLEGIADO DE CURSO

Art. 6º São atribuições do COLEGIADO DE CURSO:

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 109


1. Coordenar a definição das diretrizes gerais do Curso e seus objetivos;

2. Elaborar ou reelaborar o currículo do Curso observadas as normas do


Conselho Federal de Educação e da Universidade Federal de Mato Grosso e submetê-lo
à apreciação do Conselho de Ensino e Pesquisa, após a homologação do Conselho da
Unidade Universitária.

3. Coordenar a definição ou redefinição das diretrizes gerais dos programas das


disciplinas que nortearão os respectivos planos de ensino;

4. Propor ao Conselho de Ensino e Pesquisa através da Pró-Reitoria de Ensino


de Graduação, alterações curriculares, após avaliação criteriosa, quando se fizer
necessário.

5. Criar condições e coordenar, junto aos professores, o planejamento e


desenvolvimento didático-pedagógico das disciplinas, mediante as diretrizes gerais do
Curso e dos programas específicos bem como a sua avaliação;

6. Coordenar a definição ou redefinição de critérios específicos e de avaliação da


aprendizagem, observadas as normas vigentes na Universidade Federal de Mato Grosso;

7. Realizar o acompanhamento e orientação acadêmica dos alunos, inclusive o


processo efetivo da matrícula, transferência e providências quanto às licenças médicas e
gestante;

8. Zelar pelo cumprimento do Artigo 2º da Lei n.º 5.540, relativo à frequência às


aulas e execução dos Programas de Ensino;

9. Cancelar a oferta de disciplinas junto aos Departamentos quando a matrícula


destas não alcançar o número mínimo de 10 (dez) alunos, salvo os casos de disciplinas
do currículo mínimo e aquelas necessárias à graduação dos alunos dentro do prazo
previsto;

10. Decidir sobre pedidos de matrícula, rematrícula e transferência observados


os prazos estabelecidos no Calendário Escolar, e com base nas normas que regem o
sistema educacional;

11. Definir, junto aos Departamentos a reoferta de disciplinas e/ou


desmembramento de turmas;

12. Deliberar sobre o aproveitamento de disciplinas cursadas;

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 110


13. Decidir sobre recursos acadêmicos solicitados pelos alunos, conforme as
normas e a legislação em vigor.

CAPÍTULO IV

DAS AUSÊNCIAS

Art. 7º. 2 (duas) faltas sucessivas não justificadas ou faltas não sucessivas
correspondendo a 25% (vinte e cinco por cento) do total de reuniões ordinárias,
realizadas no período de um ano, implicarão em perda de mandato.

Art. 8º. Esta Resolução entrará em vigor na data da sua publicação.

SALA DAS SESSÕES DO CONSELHO DE ENSINO E PESQUISA, em Cuiabá, 12


de setembro de 1994.

VALFREDO DA MOTA MENEZES

PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DO CONSEPE

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 111


Lista dos Membros do Colegiado de Curso de curso do Departamento de Engenharia
Sanitária e Ambiental

Representantes Docentes

Prof. Irineu Francisco Neves

Prof. João Batista Lima

Prof. João de Deus Guerreiro Santos

Prof. Jose Manoel de Almeida Filho

Prof. Luis Marcelo Acosta Duque

Prof. Luiz Airton Gomes

Prof. Rubem Mauro Palma de Moura

Representante Discentes

Maína Isabel C. Ciarini

Professores Suplentes

Prof. Paulo Modesto Filho

Prof. Frederico Guilherme de Moura

Prof. Alexandre Silveira

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 112


ANEXO II

ACERVO BIBLIOGRAFICO A SER ATUALIZADO

ALLEGRE. C. A. Espuma da terra. Ed. Gradiva. 1988.

ANDREOLY, CLEVERSON V. Gestão Integrada de Mananciais de Abastecimento Eutrofizados.


Editora/Ano.

BIDONE, RICARDO ANDRADE (COORD.). Lixo: Metodologia e Técnicas de Minimização,


Reciclagem e Reutilização de Resíduos Sólidos Urbanos. FINEP/PROSAB-ABES, 1999.

CALDERONI,.SABETAI. Os Bilhões Perdidos no Lixo, Ed. Humanitas /FFLCH/USP, São Paulo,


2003.

CANHOLI, ALUÍSIO PARDO. Drenagem urbana e controle de Enchentes. Editora/Ano .

DERCOUR T. J. Geologia objetos e métodos, Ed. Coimbra. 1986

HELLER, LÉO E PÁDUA, Valter Lúcio de. Abastecimento de água para consumo Humano.
Editora/Ano.

JORDÃO, EDUARDO P. E PESSOA, CONSTAN.. Tratamento de Esgoto Dométicos. Editora/Ano


.

KELLNER, ERICH E PIRES, EDUARDO C. Lagoas de Estabilização Projeto e Operação.


Editora/Ano.

LEGGET, JEREMY. Aquecimento Global, o Relatório do Greenpeace. Ed. Responsável, Fundação


Getulio Vargas, Rio de Janeiro, 1992.

LEINZ. V. & LEONARDOS, O. H. Glossário geológico, Ed. Nacional. 1977

LEINZ. V. & AMARAL. S.E. Geologia geral, Ed. Nacional 1978.

LIMA, L.M.Q. Lixo tratamento e biorremediação. 3ª ed. (revista e ampliada). Hemus Editora,
1995.

LINSLEY E FRANZINI. Engenharia de Recursos Hídricos. Mc Graw hill.

Lixo Municipal – Manual de Gerenciamento Integrado, 2.ed. cor., CEMPRE/ IPT, Brasília, 2002.

LORA, ELECTO EDUARDO SILVA. Preservação e Controle de Poluição do Ar em Setores


Energético, Industrial e de Transporte. ANNEL, Brasília, DF, 2000.

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 113


MONTEIRO ET AL,JOSÉ HENRIQUE PENIDO. Manual de Gerenciamento Integrado de
Resíduos Sólidos., SEDU/IBAM, 2001.

NEFUSSI, NELSON; FERNANDO ARAÚJO GUIMARÃES. Curso de Poluição do Ar. Instituto


Brasileiro de Petróleo, Rio de Janeiro, 1973.

NETO, JOÃO TINOCO PEREIRA. Manual de Compostagem - processo de baixo custo. UNICEF,
Belo Horizonte, 1996.

PAIVA, JOÃO BATISTA DIAS DE E PAIVA, ELOÍSA MARIA DIAS CANDURO DIAS DE .
Hidrologia Aplicada à Gestão de Pequenas Bacias Hidrográficas. Porto Alegre, ABRH, 2003.

PHILIPPI, JR E PELICIONI, MARIA. Curso Interdisciplinar de Direito Ambiental. Editora/Ano .

Relatório de Qualidade do Ar no Estado de São Paulo. CETESB, São Paulo, 1993 (publicação
anual).

ROCA, A.C. C. Resíduos sólidos industriais. 2ª ed. São Paulo: Cetesb, 1993.

SILVA, SALOMÃO E OLIVEIRA, RUI. Manual de Analises Físico-Quimicas da Água de


Abastecimento e Residuárias. Editora/Ano.

TCHOBANOGLOUS, GEORGE; THEISEN, HILARY E VIGIL, SAMUEL A. Gestión Integral de


Resíduos Sólidos. Mc Graw hill.1994.

TUCCI, Carlos E. M. E SILVEIRA, ANDRÉ L.L. DA. Hidrologia: Ciência e Aplicação. 3ª ed.
Porto alegre. UFRS/ABRH. 2004.

WYLLIE.P. J. A terra nova geologia global. Fundação Calouste Gulbenkian. Lisboa, 1979.

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 114


ANEXO III

TERMO DE COMPROMISSO DOS DEPARTAMENTOS

Os Departamentos ofertantes de disciplinas ao curso de Engenharia Sanitária e Ambiental,


foram consultados através de Termo de Compromisso onde foram listadas as disciplinas e
periodicidade das ofertas.

Todos sem exceção responderam em terceira chamada, concordando com o proposto.

Os Departamentos consultados foram:

· Engenharia Civil;
· Engenharia Elétrica;
· Química;
· Física;
· Matemática;
· Arquitetura;
· Economia;
· Computação;
· Geologia;
· Ecologia e Botânica;
· Saúde Coletiva;
· Nutrição;
· Direito;
· Sociologia;
· Engenharia Sanitária e Ambiental.

Os termos de compromisso enviados encontram-se arquivados no Departamento de


Engenharia Sanitária e Ambiental.

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 115


13 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ü ANDRE,M. E. D. O projeto pedagógico como suporte para novas formas de avaliação. IN.
Amélia Domingues de Castro e Anna Maria Pessoa de Carvalho (Orgs.). Ensinar a Ensinar. São
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ü BAFFI, Maria Adelia Teixeira. Projeto Pedagógico: um estudo introdutório. In.: BELLO, José
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PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 116


13 – CROQUIS DAS INSTALAÇÕES PROPOSTAS

CROQUI SALAS DE PROFESSORES SEGUNDO PAVIMENTO

Sala de docentes

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 117


CROQUI TERREO CONSTRUCOES PROPOSTAS

Sala de técnicos

Sala de aula de
Lab físico geoprocessamento
quimica

Sala de aula

Sala de aula

Sala de amostras

Sala de aula

Sala de cultivo

Sala de aula

Sala de técnicos

Sala de aula

PROJETO POLITO PEDAGÓGICO DESA 118

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