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950/0001-35]

NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 13579-1
Terceira edição
15.07.2011

Válida a partir de
15.08.2011
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Colchão e colchonete de espuma flexível de


poliuretano e bases
Parte 1: Requisitos e métodos de ensaio
Mattres and thinner mattress fully made of flexible polyurethane foam and
bases
Part 1: Requirements and test methods

ICS 97.140 ISBN 978-85-07-02914-4

Número de referência
ABNT NBR 13579-1:2011
10 páginas

© ABNT 2011
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ABNT NBR 13579-1:2011

Sumário Página

Prefácio ...............................................................................................................................................iv
1 Escopo ...............................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3 Termos e definições ...........................................................................................................1
4 Requisitos ...........................................................................................................................3
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4.1 Dimensões .........................................................................................................................3


4.2 Propriedades das espumas ...............................................................................................4
4.2.1 Espuma convencional .......................................................................................................4
4.2.2 Espuma hipermacia ..........................................................................................................4
4.2.3 Espuma macia ...................................................................................................................4
4.2.4 Aglomerado de espuma ....................................................................................................5
4.2.5 Espuma de alta resilência ................................................................................................5
4.2.6 Espuma viscoelástica .......................................................................................................5
4.2.7 Espuma utilizada no revestimento ..................................................................................6
4.3 Colagens permitidas ..........................................................................................................6
4.3.1 Colchão tipo simples ........................................................................................................6
4.3.2 Colchão tipo composto ....................................................................................................6
4.3.3 Colchonete .........................................................................................................................7
4.3.4 Colagem com adesivos à base de solventes aromáticos ..............................................7
4.4 Cascas ................................................................................................................................7
4.5 Revestimento ......................................................................................................................7
4.6 Bases ...................................................................................................................................7
5 Métodos de ensaio ............................................................................................................7
5.1 Determinação da densidade .............................................................................................7
5.2 Determinação da resiliência .............................................................................................7
5.3 Determinação da deformação permanente à compressão (D.P.C.) ..............................7
5.4 Determinação da força de indentação (F.I.) ....................................................................7
5.5 Determinação da fadiga dinâmica ...................................................................................8
5.6 Determinação do teor de cinzas ......................................................................................8
6 Identificação e embalagem................................................................................................8
6.1 Identificação .......................................................................................................................8
6.2 Embalagem ........................................................................................................................8
Anexo A (normativo) Verificação dimensional ...................................................................................9
A.1 Aparelhos e dispositivos .................................................................................................9
A.2 Procedimento ....................................................................................................................9
A.2.1 Medição do comprimento, largura e altura do colchão e colchonete acabado ...........9
A.2.2 Medição da espessura da lâmina de espuma do colchão ou colchonete ...................9

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Tabelas
Tabela 1 – Dimensões mínimas: do colchonete e do colchão de espuma flexível de
poliuretano ..........................................................................................................................3
Tabela 2 – Propriedade das espumas ................................................................................................4
Tabela 3 – Requisitos para espuma hipermacia ..............................................................................4
Tabela 4 – Requisitos para espuma macia ........................................................................................5
Tabela 5 – Requisitos de aglomerados de espuma ..........................................................................5
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Tabela 6 – Requisitos para espuma de alta resiliência ...................................................................5


Tabela 7 – Requisitos básicos para espuma viscoelástica ............................................................6

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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos,
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
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Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.

A ABNT NBR 13579-1 foi elaborada no Comitê Brasileiro do Mobiliário (ABNT/CB-15), pela Comissão
de Estudo de Colchão (CE-15:002.04). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 03,
de 30.03.2011 a 30.05.2011, com o número de Projeto ABNT NBR 13579-1.

A ABNT NBR 13579, sob o título geral “Colchão e colchonete de espuma flexível de poliuretano e
bases”, tem previsão de conter as seguintes partes:

⎯ Parte 1: Requisitos e métodos de ensaio;

⎯ Parte 2: Revestimento.

Esta terceira edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 13579-1:2006), a qual foi tecni-
camente revisada.

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope
This part of the ABNT NBR 13579 establishes requirements and test methods for mattresses, sleeping
mats and bases made, partly or entirely by flexible polyurethane foam, properly clothed, except those
having structure spring.

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Colchão e colchonete de espuma flexível de poliuretano e bases


Parte 1: Requisitos e métodos de ensaio

1 Escopo
Esta parte da ABNT NBR 13579 estabelece os requisitos e métodos de ensaio para colchões, colcho-
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netes e bases constituídos, parcial ou integralmente, por espuma flexível de poliuretano, devidamente
revestidos, exceto os que possuem estrutura de molas.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referên-
cias datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as
edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 8537, Espuma flexível de poliuretano – Determinação da densidade

ABNT NBR 8619, Espuma flexível de poliuretano – Determinação da resiliência

ABNT NBR 8797, Espuma flexível de poliuretano – Determinação da deformação permanente à


compressão

ABNT NBR 9176, Espuma flexível de poliuretano – Determinação da força de indentação

ABNT NBR 9177, Espuma flexível de poliuretano – Determinação da fadiga dinâmica

ABNT NBR 14961, Espuma flexível de poliuretano – Determinação do teor de cinzas

ABNT NBR 15413-1, Colchão de molas e bases – Parte 1: Requisitos e métodos de ensaio

ABNT NBR 13579-2, Colchão e colchonete de espuma flexível de poliuretano e bases –


Parte 2: Revestimento

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

3.1
aglomerado de espuma
material triturado, prensado e aglutinado, composto de flocos de espuma flexível de poliuretano,
podendo conter cascas de bloco de espuma, aparas têxteis e outros materiais oriundos da indústria
de poliuretano

3.2
aglutinante
material ou combinação de materiais cuja função é unir os flocos para obtenção do aglomerado de
espuma

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3.3
cascas
material densificado, oriundo do processo de fabricação da espuma, localizado na periferia do bloco

3.4
colchão de espuma flexível de poliuretano
bem de consumo destinado ao repouso humano, constituído, parcial ou integralmente, por lâmina(s)
flexível(eis) de poliuretano, devidamente revestido
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3.4.1
colchão infantil
colchão de espuma flexível de poliuretano, destinado ao uso infantil em berço ou camas

3.4.2
colchão geral
colchão de espuma flexível de poliuretano, destinado ao uso em cama ou box, de solteiro ou casal

3.4.3
colchão box conjugado
conjunto monobloco, devidamente revestido, formado por colchão de espuma flexível de poliuretano e
estrutura constituída integralmente por madeira maciça ou composta por madeira maciça e compen-
sado, ou com chapa dura, ou com outros materiais com funções similares

3.4.4
colchão auxiliar
colchão de espuma flexível de poliuretano, para uso eventual, devidamente revestido, podendo ser
constituído integralmente por espumas, ou conjugado com estrutura em madeira maciça, ou composto
por madeira maciça e compensado, ou com chapa dura, ou com outros materiais com funções similares,
para utilização em estrutura box, bicamas e treliche

3.4.5
colchão misto
conjunto, devidamente revestido, formado por uma estrutura constituída integralmente por madeira
maciça, ou composto por madeira maciça e compensado, ou com chapa dura, ou com outros materiais
com funções similares, sobreposto por lâmina(s) de espuma(s), em uma ou em ambas as faces e nas
laterais

3.5 Classificação do colchão de espuma flexível de poliuretano

3.5.1
tipo composto
colchão constituído por lâmina(s) de espuma(s) flexível(eis) de poliuretano, com características
diversas, inclusive aglomerado de espuma

3.5.2
tipo simples
colchão constituído integralmente de espuma(s) com característica(s) única(s)

3.6
colchonete de espuma flexível de poliuretano
bem de consumo de uso eventual para o repouso humano, cujo conteúdo é constituído de lâmina(s)
de espuma(s) flexível(is) de poliuretano, devidamente revestido

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3.7
densidade nominal (D)
valor numérico que indica a densidade de referência, expresso em quilogramas por metro cúbico

3.8
densidade real (Dr)
valor numérico obtido por metodologia de ensaio, expresso em quilogramas por metro cúbico
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3.9
fator de conforto (F.C)
relação entre a força de indentação a 65 % e a força de indentação a 25 %

4 Requisitos
4.1 Dimensões

4.1.1 As dimensões totais da espessura, largura e comprimento, assim como da espessura da lâmi-
na de espuma, devem ser verificadas conforme Anexo A.

4.1.2 São admitidas tolerâncias com relação à largura e comprimento do produto acabado de ± 1,5 cm
e para a altura de – 0,5/+1,5 cm, com base nas dimensões declaradas na etiqueta pelo fabricante.

4.1.3 A espessura mínima da lâmina do colchão ou colchonete, sem o revestimento, deve corres-
ponder à medida especificada na Tabela 1, sendo admitida tolerância de ± 0,5 cm, da espessura total
e individual de cada lâmina.

4.1.4 A soma das espessuras dos materiais que compõem o revestimento do colchão (infantil, geral,
misto) não pode exceder 1/3 da altura total.

— Colchonete: a altura total não pode exceder 8 cm, inclusive com o revestimento.

— Conjugado e auxiliar: a soma das espessuras dos materiais que compõem o revestimento do
colchão conjugado e auxiliar não pode exceder 1/3 da espessura da lâmina de espuma.

Tabela 1 – Dimensões mínimas: do colchonete e do colchão de espuma flexível de poliuretano


Espessura
Tipos Mínima Máxima
cm cm
Colchonete a 4 8
Colchão infantil 7 Não há
Colchão geral 12 Não há
Colchão auxiliar b 5 Não há
Colchão box conjugado b 5 Não há
Colchão misto b 5 Não há
a Colchonete nas medidas acabadas, com revestimento
b Colchão auxiliar, box conjugado e misto devem ter densidade ≥ 28.
NOTA A espessura é referente à lâmina de espuma sem revestimento.

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4.2 Propriedades das espumas

4.2.1 Espuma convencional

As espumas convencionais utilizadas na fabricação da lâmina central do colchão/colchonete devem


corresponder aos requisitos estabelecidos na Tabela 2.

Tabela 2 – Propriedade das espumas


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Propriedades D18 c D20 D23 D26 D28 D33 D40 D45


Força de indentação (FI) –
80 95 110 130 145 165 185 200
Dureza a a 40 %, N (min)
Fator de conforto b, (min) 2,0 2,1 2,2
Fadiga dinâmica – Perda de
8 6 5 4
espessura, % (máx)
Fadiga dinâmica – Perda de
32 27 23
F.I. a 40 %, % (máx)
Deformação permanente
à compressão de 90 %, % 12 10 10 8 8
(máx)
Resiliência, % (min) 30 35 40
Teor de cinzas, % (máx) 1
a A força de indentação pode ser expressa por F.I., referindo-se à espuma não fadigada.
b O fator de conforto pode ser expresso por F.C.
c Densidade utilizada somente para colchões de uso infantil (berço).

4.2.2 Espuma hipermacia

As espumas hipermacias utilizadas em colchões compostos, na camada de toque (zona de conforto),


devem corresponder aos requisitos estabelecidos na Tabela 3.

Tabela 3 – Requisitos para espuma hipermacia

Propriedades D 20 D 24 D 29 D ≥ 35
Resiliência, % (mín) 30
D.P.C. a 50 %, % (máx) 15
F.I. a 40%, N (máx) 35 35 50 150
Teor de cinzas, % (máx) 1

4.2.3 Espuma macia

As espumas macias utilizadas em colchões compostos, na camada de toque (zona de conforto),


devem corresponder aos requisitos estabelecidos na Tabela 4.

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Tabela 4 – Requisitos para espuma macia

Propriedades D 20 D 24 D 29 D ≥ 35
Resiliência, % (mín) 35 35 40 45
D.P.C. a 90 %, % (máx) 12 12 10 10
F.I. a 40 %, N (máx) 95 130 165 200
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Teor de cinzas, % (máx) 1

4.2.4 Aglomerado de espuma

As espumas de aglomerado devem obedecer às propriedades descritas na Tabela 5.

Tabela 5 – Requisitos de aglomerados de espuma

Propriedades D ≥ 65
Resiliência, % (mín) 25
D.P.C. a 50 %, % (máx) 25
F.I.a a 40 %, N (mín) 250
Perda de F.I. a 40 %, (50 % deflexão), % (máx) 35
Perda de espessura, % (máx) 10
a Força de indentação a 40 % sem pré-deflexão, conforme ABNT NBR 9176.

4.2.5 Espuma de alta resilência

As espumas de alta resiliência devem obedecer às propriedades descritas na Tabela 6.

Tabela 6 – Requisitos para espuma de alta resiliência

Propriedades D ≥ 30
Resiliência, % (mín) 55
D.P.C. a 50 %, % (máx) 10
F.C. (mín) 2,3
Fadiga dinâmica – Perda de F.I. a 40 %, % (máx) 20
Perda de espessura, % (máx) 5
Teor de cinzas, % (máx) 1

4.2.6 Espuma viscoelástica

As espumas viscoelásticas devem obedecer às propriedades descritas na Tabela 7.

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Tabela 7 – Requisitos básicos para espuma viscoelástica

Propriedades D ≥ 30
Resiliência, % (máx) 15
D.P.C. a 50 %, % (máx) 10
F.I. a 40 %, N (mín) 25
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F.C. (mín) 1,8


Teor de cinzas, % (máx) 1

4.2.7 Espuma utilizada no revestimento

As espumas utilizadas no revestimento (superior e inferior dos colchões) devem seguir as especificações
abaixo:

⎯ colchão infantil: D ≥ 16;

⎯ demais colchões: D ≥ 18.

NOTA Para outros materiais utilizados no revestimento é recomendado ver a ABNT NBR 13579-2.

4.3 Colagens permitidas

4.3.1 Colchão tipo simples

A lâmina colada sobre a lâmina central deve ser composta de uma peça única.

4.3.1.1 Colagem horizontal com peça inteira

Pode haver no máximo duas colagens, na horizontal, de mesma densidade.

— A lâmina central deve ter no mínimo 50 % da espessura nominal do produto sem o revestimento.

— A menor lâmina deve ter no mínimo 3 cm de espessura.

4.3.1.2 Colagem vertical na largura

Pode haver somente uma colagem no sentido da largura, com distância máxima de 40 cm da
extremidade do colchão.

Não é permitido utilizar colagens no sentido do comprimento.

4.3.2 Colchão tipo composto

4.3.2.1 Colagem horizontal

As colagens horizontais devem ocorrer entre as espumas de características diferentes, porém com
espessura mínima de 3 cm. Não existem limitações quanto aos tipos de espumas e número de camadas.

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4.3.2.2 Colagem na largura

Pode haver somente uma colagem no sentido da largura, com distância máxima de 40 cm da
extremidade do colchão.

4.3.2.3 Colagem no comprimento

Pode ser utilizada uma colagem no sentido do comprimento, somente para colchão de casal, utili-
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zando-se espumas convencionais de densidades distintas, desde que não haja colagem na largura.
Esta colagem deve ser localizada no centro do colchão.

4.3.3 Colchonete

Somente é permitida uma colagem horizontal com espessura mínima das lâminas de 3 cm.

4.3.4 Colagem com adesivos à base de solventes aromáticos

Não é permitido o uso de adesivos à base de solventes aromáticos em colchão infantil.

4.4 Cascas

Não podem ser utilizadas cascas superiores e/ou inferiores no sentido horizontal do colchão.

4.5 Revestimento

O revestimento deve atender aos requisitos da ABNT NBR 13579-2.

4.6 Bases

Os colchões conjugado, box e auxiliar devem ser ensaiados conforme 4.7 da ABNT NBR 15413-1:2011.

5 Métodos de ensaio
5.1 Determinação da densidade

O ensaio deve ser realizado de acordo com a ABNT NBR 8537.

É admitida uma tolerância de ± 10 % na densidade real (Dr) verificada em ensaios, com base na
densidade nominal declarada na etiqueta pelo fabricante.

5.2 Determinação da resiliência

O ensaio deve ser realizado de acordo com a ABNT NBR 8619.

5.3 Determinação da deformação permanente à compressão (D.P.C.)

O ensaio deve ser realizado de acordo com a ABNT NBR 8797.

5.4 Determinação da força de indentação (F.I.)

O ensaio deve ser realizado de acordo com a ABNT NBR 9176.

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ABNT NBR 13579-1:2011

5.5 Determinação da fadiga dinâmica

O ensaio deve ser realizado de acordo com a ABNT NBR 9177.

5.6 Determinação do teor de cinzas

O ensaio deve ser realizado de acordo com a ABNT NBR 14961.


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6 Identificação e embalagem
6.1 Identificação

O colchão, para sua perfeita identificação, deve ter etiqueta, ou seja, um local em que devem constar
as informações mínimas necessárias, em língua portuguesa, que atendam às exigências legais.
A(s) etiqueta(s) deve(m) estar fixada(s) de forma permanente ao revestimento do colchão e deve(m)
ser confeccionada(s) em material durável e que se mantenha em perfeitas condições para identificação
do produto, de forma indelével. A soma das áreas das etiquetas deve ter no mínimo 150 cm2, devendo
constar as seguintes informações:

a) nome e CNPJ do fabricante ou do importador;

b) marca e modelo do produto;

c) dimensões do produto (altura x comprimento x largura);

d) composição qualitativa dos componentes internos do colchão;

e) classificação do produto: simples ou composto;

f) tipos de espuma(s) utilizada(s), exceto a do revestimento;

g) densidade(s) nominal(is);

h) para colchão composto, indicar as densidades nominais das lâminas e suas espessuras, exceto
a do revestimento;

i) composição do revestimento (tecido, espuma e outros materiais);

j) data de fabricação (mês e ano);

k) país de fabricação/origem;

l) cuidados mínimos para conservação do produto.

6.2 Embalagem

A embalagem deve ser unitária e garantir a proteção do produto.

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Anexo A
(normativo)

Verificação dimensional
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A.1 Aparelhos e dispositivos


a) dois esquadros com base de apoio e altura mínima, que ultrapasse a altura do produto acabado;

b) uma régua com perfil “L” ou “T”, metálica, sem escala, com (220 ± 2) cm de comprimento,
(2,0 ± 0,1) cm de largura, com peso de 0,35 kg/m ± 0,03 kg/m;

c) uma trena para medir o comprimento e a largura, com resolução e precisão de 0,1 cm;

d) uma régua ou escala com resolução e precisão de 0,1 cm, para medir a espessura.

A.2 Procedimento

A.2.1 Medição do comprimento, largura e altura do colchão e colchonete acabado

a) Estender o colchão ou colchonete sobre uma superfície plana e rígida maior que a área do colchão
ou colchonete.

b) Manter em repouso o colchão ou colchonete por um período não inferior a 30 min.

c) Medir a largura total com uma trena, considerando o revestimento, colocando os dois esquadros
sobre a superfície plana, encostando as faces verticais (90°) nas laterais do colchão ou colchonete,
em posições opostas, em três pontos equidistantes, considerando como sua largura total o valor
médio encontrado, expresso em centímetros.

d) Medir o comprimento total com uma trena, considerando o revestimento, colocando os dois
esquadros sobre a superfície plana, encostando as faces verticais (90°) nas extremidades do
colchão ou colchonete, em posições opostas, em três pontos equidistantes, considerando como
seu comprimento total o valor médio encontrado, expresso em centímetros.

e) Medir a altura total, considerando o revestimento, com a régua ou escala milimétrica, apoiando,
longitudinalmente, no centro do colchão ou colchonete, uma régua sem escala, de forma a
ultrapassar as extremidades, a distância entre a superfície de apoio do colchão ou colchonete e a
parte inferior da régua nas duas extremidades, considerando como sua altura total o valor médio
encontrado, expresso em centímetros.

A.2.2 Medição da espessura da lâmina de espuma do colchão ou colchonete

a) Após retirar o revestimento, estender a(s) lâmina(s) de espuma do colchão ou colchonete sobre
uma superfície plana e rígida maior que a área da lâmina.

b) Manter em repouso a(s) lâmina(s) de espuma por um período não inferior a 10 min.

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ABNT NBR 13579-1:2011

c) Medir a espessura da(s) lâmina(s) de espuma utilizada(s) na(s) face(s) do colchão ou colchonete,
com a régua ou escala milimétrica, apoiando, longitudinalmente, no centro da lâmina de espuma,
uma régua sem escala, de forma a ultrapassar as extremidades, a distância entre a superfície
de apoio da lâmina de espuma e a parte inferior da régua nas duas extremidades, considerando
como sua espessura o valor médio encontrado, expresso em centímetros.

NOTA No caso de produtos que apresentarem mais de uma lâmina de espuma, executar este procedimento
em todas as lâminas, não sendo necessário o descolamento entre as lâminas.
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