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E AUDITOR DA QUALIDADE
Parceiros – Escola de Educação Profissional R: Sinimbu 1401 - Sala 303 - Edifício Centro Profissional Sinimbu Bairro: Centro
Caxias do Sul – RS
Fone: (54) 3041-5650 - 9999-4118
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Apresentação
Nome
Formação
Compartilhamento de experiência
prática do instrutor;
Suporte pós-treinamento
Participe proativamente;
Módulo 1
Introdução a Qualidade – 4h
Módulo 2
Módulo 3
Módulo 4
Auditoria – 8h
MÓDULO 1
INTRODUÇÃO A QUALIDADE
Com qualidade
produzo mais e gasto
menos!
VISÃO ORGANIZACIONAL
• Empresa
Acionistas Clientes
Colaboradores Fornecedores
EMPRESAS ONG’S
Sindicatos
Governo Mercado
MODELO CLIENTE/FORNECEDOR
Previsão de Exigências e Necessidades Previsão de Exigências e Necessidades
NECESSIDADE
NECESSIDADE
EXIGÊNCIAS E
EXIGÊNCIAS E
FORNECE
PROCESSO CLIENTE
DOR
Feedback Feedback
DEFINIÇÕES
F C
F
C
PROCESSO F C
F C
C F
F C
FORNECEDOR – Aquele que gera e produz um insumo para o
cliente.
CLIENTE – Aquele que recebe as mercadorias/produtos.
PROCESSO – Atividade destinadas a produzir um bem ou serviço.
ATIVIDADE Quem são os
cliente
internos?
O que é um
processo?
EXERCÍCIO
F......................c Processo F........................C
F......................c F........................C
F......................c F........................C
F......................c F........................C
• Identifique problemas que ocorrem nesta relação,
com seus fornecedores:
Unidade de Base
Grandeza
Nome Símbolo
Temperatura
Kelvin K
Termodinâmica
Quantidade de
Molécula Mol
Matéria
Intensidade
Candela Cd
Luminosa
EVOLUÇÃO DA QUALIDADE
CONTROLE DA QUALIDADE
• Joseph M. Juran
Expandiu o Princípio de Pareto proposto por Vilfredo
Pareto em 1941 para a esfera organizacional, na qual
80% dos problemas são causados por 20% das causas. No entanto, ele
enfatiza que não se podem desprezar as demais
causas.
GURUS DA QUALIDADE
• Kaoru Ishikawa
• Philip B. Crosby
Segundo Crosby, os verdadeiros responsáveis pela falta de
qualidade são os gestores, e não os trabalhadores. As
iniciativas para a qualidade deverão vir de cima para baixo e para isso é
necessário o empenhamento da gestão de topo e a formação técnica dos
empregados em instrumentos de melhoria da qualidade.
GURUS DA QUALIDADE
• Armand V. Feigenbaun
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INSPEÇÃO DA QUALIDADE
• George Stanley Radford (Estudioso no assunto),
defende que para uma produção uniforme é
necessário um controle, também uniforme. Segundo
o autor, a padronização pode representar a melhor
forma de controlar se os produtos manufaturados
apresentam qualidade ou não.
INSPEÇÃO DA QUALIDADE
• É uma das etapas do Controle de Qualidade em que se
verifica se a peça/produto/serviço está dentro de padrões
pré-estabelecidos, separando o não-conforme do conforme
• A inspeção não impede a fabricação de artigos defeituosos,
apenas nos permite separar o bom do ruim. A tarefa de
inspeção tem o intuito de garantir que os produtos fabricados
ou serviços prestados sejam idênticos as especificações ou à
amostras aprovadas.
• Significa que, para fazermos essa inspeção, inicialmente
devemos estar devidamente qualificados para a função
(treinamento direcionado) e que usaremos, além das
avaliações técnica e visual, instrumentos de medição,
consultando especificações.
CARACTERISTICAS DA INSPEÇÃO DA
QUALIDADE
a) Cada unidade do produto deve ter suas características comparadas com
padrões e especificações.
Observação ou Ação e
PROCESSO
Medição Correção
Melhoria da
Qualidade
CARACTERISTICAS DA INSPEÇÃO DA
QUALIDADE
A atividade de análise é fundamental no ciclo de controle, pois
estabelece o relacionamento entre o produto sob controle e os parâmetros de
inspeção, conforme demonstrado na figura seguinte:
Comparação
Padrão
Processo de
Medida
Fabricação
Erro
TAREFAS DO CONTROLE DE
QUALIDADE
Devido a seu necessário relacionamento com todas as fases do
processo criativo de um produto, o Controle de Qualidade em influência em
todas, sendo fator determinante na qualidade final.
Um bom produto, com elevado conceito de qualidade tem seu
controle exercido necessariamente:
a) No estudo do projeto do produto e das suas especificações;
c) Especificações Numéricas
Dimensões exatas – São impraticáveis, pois para uma peça é possível mantê-
las, mas para um bom lote nunca ocorre repetitivamente. Dimensões com
tolerâncias – Permitem trabalhar com folgas permissíveis.
ESPECIFICAÇÕES DE QUALIDADE
d) Características de Qualidade – São parâmetros de uma especificação. Podem ser:
• Especificação de materiais
• Especificação de fabricação
• Especificação de produtos finais
ESPECIFICAÇÕES DE QUALIDADE
e.1- Especificação de Materiais: São elementos essenciais na especialização e devem
conter no mínimo as seguintes informações:
e.1.4- Métodos de Ensaio do Lote: Indicam de que forma e com quais equipamentos vamos
inspecionar o lote.
Liberado por:
AVALIAÇÃO TÉCNICA
• Consiste em uma procura detalhada de
defeitos. Nessa avaliação, a consulta à
documentação técnica passa a ser usual.
Nossa investigação parte da analise da
matéria-prima e do processo de
beneficiamento como um todo.
AVALIAÇÃO TÉCNICA
• Relacionamento entre Empresas – Quando o processamento
de um produto envolve várias indústrias, ocorre uma
repetição de fases de controle do próprio sistema, conforme
ilustrado abaixo:
• Indústria A
Inspeção de
Recebimento da Controle de
Inspeção Final Venda
Matéria Prima Fabricação
• Industria B
Inspeção de Controle de
Compra Inspeção Final
Recebimento Fabricação
AVALIAÇÃO TÉCNICA
Ilustrar as fases de controle necessárias para a
produção da seguinte peça:
PINO DO EIXO
Fabricante 1 – Usina de Produção de Matéria-Prima
(Aço SAE 1040)
FASE EXIGÊNCIAS A VERIFICAR TIPO DE CONTROLE
Recebimento
Composição Química Inspeção de Recebimento
do
Granulometria (Amostragem)
Minério
Fundição,
Composição Química Bitola Controle de Fabricação
Forjamento e
da Barra Dureza Superficial (Gráficos de Controle)
Laminação
Comprimento da Barra
Inspeção Final
Acabamento Trincas Superficiais
(Amostragem)
Empenamento
Fabricante 2 – Produz a peça por processo de usinagem
Bitola da Barra
Recebimento
Trincas Superficiais Inspeção de Recebimento
da
Composição Química (Amostragem)
Barra
Empenamento
Dimensões
Rebarbas Inspeção Final
Acabamento
Oxidação (Amostragem)
Aparência Visual
AVALIAÇÃO TÉCNICA
REGISTRO DE RECEBIMENTO
Liberado
DATA N. FISCAL FORNECEDOR CÓDIGO DESCRIÇÃO DIMENSÕES ENCONTRADO OBS OK-NOK
por
Liberado por:
FORMAS BÁSICAS DE INSPEÇÃO
• Por Variáveis:
A característica da qualidade é avaliada de
forma quantitativa, envolvendo mensurações
(Quanto está atendendo ou não à especificação).
É a avaliação de característicos de qualidade
através de valores mensuráveis, as quais podem
corresponder a leituras em escalas. A técnica de
variáveis admite que podemos dividir a escala
indefinidamente.
EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO
• A Metrologia definida como a ciência da
medição, tem como foco principal, promover
confiabilidade, credibilidade, universalidade e
qualidade nas medidas. Como as medições
estão presentes, direta ou indiretamente, em
praticamente todos os processos de produção
industrial, no comercio, saúde, segurança,
defesa e meio ambiente.
EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO POR
VARIÁVEL
Paquímetro/Micrômetro
Relógio Comparador
EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO POR
VARIÁVEL
Anéis Liso
• Desenhos técnicos.
• Tolerâncias geométricas.
• Critérios de inspeções.
• Equipamentos de medição e monitoramento.
• Indicadores e suas análises.
DESENHO TÉCNICO
• Desenho é uma arte cujo objetivo é
representar graficamente formas,
representações e ideias podendo ser
executado a mão livre ou por instrumentos.
• Desenho técnico é definido como desenho
regido por normas técnicas. Assim, este
conjunto de apresentações tem como objetivo
relacionar uma série didática de
desenvolvimento técnico.
DESENHO TÉCNICO
TOLERÂNCIAS GEOMÊTRICAS
• Apesar do alto nível de desenvolvimento
tecnológico, ainda é impossível obter superfícies
perfeitamente exatas. Por isso, sempre se
mantém um limite de tolerância nas medições.
• Mesmo assim, é comum aparecerem peças com
superfícies fora dos limites de tolerância, devido
a várias falhas nos processos, nos instrumentos
ou nos procedimentos de medição. Nesse caso, a
peça apresenta erros deforma. Com base nessas
variações, as tolerâncias, são consideradas
modificadores dos valores especificado.
TOLERÂNCIAS GEOMÊTRICAS
Ø 18 +/- 0,05
Modificador
TOLERÂNCIAS GEOMÊTRICAS
DEMONSTRAÇÕES NO DESENHO
RETILINIDADE PLANICIDADE
Tolerância máx. de Tolerância máx. de
erro em uma reta erro em um plano
CILINDRICIDADE CIRCULARIDADE
Tolerância máx. de Tolerância máx. de
erro em um cilindro erro em um circulo
DEMONSTRAÇÕES NO DESENHO
PARALELISMO PERPENDICULARIDADE
Tolerância máx. de erro Tolerância máx. de erro de
paralelo em duas faces inclinação em duas faces
ANGULARIDADE POSIÇÃO
Tolerância máx. de Tolerância máx. de
erro em um cilindro erro em um circulo
DEMONSTRAÇÕES NO DESENHO
CONCENTRICIDADE SIMETRIA
Tolerância máx. de erro Tolerância máx. do erro da
de centralização entre diferença dos lados
dois diâmetros
BATIMENTO
Tolerância máx. do
erro cilíndrico entre
dois diâmetros
CRITÉRIOS DE INSPEÇÃO
• A medição da Qualidade, seja do Produto ou do
Processo, requer a coleta e análise de informações,
normalmente, especificadas em termos de medições e
métricas. As medições são feitas basicamente para
obter controle de um projeto e gerenciá-lo.
• Elas também são usadas para avaliar se estamos pertos
ou longe dos objetivos definidos no plano em termos
de conclusão, qualidade, cumprimento dos requisitos.
Para esta inspeção, definimos critérios de aceitação:
NQA – Nível de Qualidade Aceitável, exemplo como
segue:
FINALIDADE DA INSPEÇÃO
• Aceitação
LOTE ou PARTIDA AMOSTA
(N) (n)
PLANO DE AMOSTRAGEM
• Retificação (Inspeção retificadora) Caso o
teste indicar rejeição de N providencia-se a
substituição das unidades defeituosas.
CONCEITOS BÁSICOS
• Tamanho da amostra (n): É a parcela representativa do
lote. Quanto maior a amostra, maior a
representatividade, porém maior é o custo.
• Nível de Qualidade (NQ): É a fração defeituosa do lote
(l=d/n). Quanto maior o NQ pior o processo. A linha
média do gráfico de controle da fração defeituosa “l” é
uma boa estimativa do nível da qualidade.
• Nível de Qualidade Aceitável (NQA): Corresponde ao
nível da qualidade considerado satisfatório. Conforme
tabelas em anexo.
PLANO DE AMOSTRAGEM
n – Tamanho da amostra a ser inspecionada
Ac – Número de aceitação – corresponde ao
número máximo de unidades defeituosas
admitido na amostra.
Re – Número de rejeição – em geral Re=Ac+1
d – Número de unidades defeituosas
encontradas na amostra.
NBR 5426 – PLANOS DE AMOSTRAGEM E
PROCEDIMENTOS NA INSPEÇÃO POR
ATRIBUTOS
TIPO DE AMOSTRAGEM INSPEÇÃO
Normal – F2
SIMPLES – Tabela F2 Severa – F3
Atenuada – F4
NBR 5426 Normal – F5
DUPLA – Tabela F5 Severa – F6
Atenuada – F7
Normal
MÚLTIPLA Severa
Atenuada
PLANO DE AMOSTRAGEM SIMPLES
PROCEDIMENTO: Tabela F2
Extrair uma amostra de tamanho n do lote N
Inspecionar as n unidades, anotando o número
de unidades ou peças defeituosas d
Se d ≤ Ac aceitar o lote N
Se d ≥ Re rejeitar o lote N
PLANO DE AMOSTRAGEM DUPLA
PROCEDIMENTO: Tabela F5
Extrair uma primeira amostra de tamanho n₁ do lote N
Inspecionar as n₁ unidades, anotando o número de defeituosas d₁
Se d₁ ≤ Ac₁ aceitar o lote N
d₁ ≥ Re₁ rejeitar o lote N
Ac₁ < d₁ < Re₁ situação de indecisão – inspecionar uma segunda
amostra n₂
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FUNÇÃO DO ANALISTA DA QUALIDADE
O analista de qualidade pode também executar
inspeções, preencher relatórios, identificar
produtos/serviços que estão fora do padrão exigido,
solicitar aprovação de produtos, promoverem
treinamento de funcionários e elaborar instruções de
trabalho/procedimentos.
• Competências
• Habilidades
• Treinamento
• Mudança de Ambiente
COMPETÊNCIA E HABILIDADES
• Competência
Experiência adquirida, através de educação e
treinamentos.
• Habilidade
Prática desenvolvida no posto de trabalho.
DESCRIÇÃO E PERFIL DE CARGO
DESCRIÇÃO E PERFIL DE CARGO
TREINAMENTOS
• MASP (Método de Análise e Solução de Problemas)
• APQP (Advanced Product Quality Planning – Planejamento
Avançado da Qualidade do Produto)
• CEP (Controle Estatístico do Processo)
• FMEA (Failure Mode And Effect Analysis – Análise de Modos e
Efeitos de Falha) – Divide-se em DFMEA e PFMEA
• FTA (Fault Tree Analises – Análise da Árvore de Falhas)
• PPAP (Production Part Approval Process - Processo de Aprovação de
Peças de Produção)
• GD&T (Geometric Dimensioning And Tolerancing – Sistema de
Dimensionamento e Tolerâncias Geométricas)
• MSA ( Measurement System Analysis – Análise dos Sistemas de
Medição)
• Lean Manufacturing (Manufatura Enxuta)
MUDANÇAS DE AMBIENTE
• Como acompanhar as mudanças aprendendo
novos conhecimentos, incessantemente?
• Como estar preparado para mudanças
inesperadas e súbitas?
PORQUE É DIFICIL MUDAR?
PORQUE É DIFICIL MUDAR?
PORQUE É DIFICIL MUDAR?
INTERAÇÃO DO PROCESSO
BENEFÍCIOS DO PROGRAMA
1 - SHICARY YARO – SENSO DE
DETERMINAÇÃO
9 – SHISEI RINRI – SENSO DE
PRESERVAÇÃO
• Marcas na superfície – 17
• Trincas – 11
• Peça incompleta – 26
• Deformação – 3
• Outros - 5
GRÁFICO DE ESTRATIFICAÇÃO
Tipos de Defeito
30
25
20
Quantidade
15
10
0
Marcas na Trincas Peça Incompleta Deformação Outros
Superfície
EXERCÍCIO
1 – Sugira uma estratificação que possa ser feita
numa fábrica, para testar a durabilidade de
determinado tipo de pneus usados em automóveis
de passeio.
FOLHA DE VERIFICAÇÃO
1 – Determine exatamente o que deve ser
observado.
2 – Estabeleça o período em que os dados
devem ser coletados
3 – Faça uma folha de verificação, isto é, uma
folha para anotar os dados.
4 – Verifique se existe tempo para a coleta dos
dados.
FOLHA DE VERIFICAÇÃO
FORMULÁRIO
EXERCÍCIO
2 – Faça uma folha de verificação para obter dados
do exercício de estratificação.
DIAGRAMA DE PARETO
• Colete os dados sobre defeitos/reclamações
• Organize os defeitos/reclamações por categoria
• Conte o número de defeitos/reclamações em
cada categoria
• Reescreva as categorias, por ordem de frequência
• Junte as categorias com menor frequência sob o
nome de “outros”
• Faça uma tabela
DIAGRAMA DE PARETO
Defeitos no Plástico Moldado
CATEGORIA FREQUÊNCIA CUSTO
Marcas na Superfície 17 24
Trincas 11 38
Peça Incompleta 26 18
Deformação 3 48
Outros 5 23
Faça um Gráfico
Frequência Custo
60
30
50
25
40
20
30
15
20
10
10
5
0
0
Deformação Trincas Marcas na Outros Peça
Peça Marcas na Trincas Outros Deformação
Superfície Incompleta
Incompleta Superfície
EXERCÍCIO
3 - Faça um diagrama de Pareto para mostrar que o
maior número de componentes com defeitos é
produzido por uma das máquinas. Os dados estão
na tabela abaixo. Número de componentes com
defeito em cada máquina
Nº da Máquina Frequência (Com Defeito) Custo
1 25 50
2 22 40
3 35 30
4 26 80
5 28 35
EXERCÍCIO
4 - A proporção de acidentes em uma fábrica,
segundo a parte do corpo que mais afetam é a
seguinte: 25% na cabeça, 19% no tronco e 56% nos
membros. Nestes últimos, a distribuição da
proporção é a seguinte: 12% nos membros
inferiores e 44% nos membros superiores. Estes 44%
de acidentes se distribuem assim: 2% no braço, 5%
no antebraço, 1% nas palmas das mãos e o restante
nos dedos. Faça diagrama de Pareto para mostrar as
prioridades na prevenção de acidentes nessa
fábrica.
EXERCÍCIOS
5 – Faça um diagrama de causa e efeito para
diminuir o tempo de carga e descarga em um
armazém.
212 223 224 220 224 229 220 216 213 218
211 223 209 213 223 219 217 203 215 212
213 215 210 222 215 206 208 210 216 213
218 217 207 218 212 203 217 204 209 218
216 224 210 221 217 218 211 222 206 210
216 219 212 214 204 212 217 226 208 205
217 229 219 224 228 215 222 217 224 215
229 228 208 213 211 209 218 208 209 226
218 223 218 221 225 216 227 225 208 215
228 203 221 223 227 226 220 217 222 213
74 73 65 70
68 60 71 63
76 64 70 80
69 78 74 68
69 77 58 71
62 72 67 72
71 70 68 67
68 66 70 63
DIAGRAMA DE DISPERSÃO
AMOSTRAS
1 2 3 4 5 6
Ẋ 62,5 60 67,5 55 60 62,5
R 15 20 15 10 15 20
GRÁFICO DE CONTROLE
O que mostra
esse gráfico?
Calma! Ainda
não está
pronto!
GRÁFICO DE CONTROLE
Na prática, recomenda-se 20 ou 25 amostras (k=20 ou 25), com 4
ou 5 observações cada uma (n=4 ou 5)
= 61,25
= 15,8
TABELA
GRÁFICO DE CONTROLE
8. Devemos após calcular os limites de controle:
Limite Superior de Controle e Limite Inferior de Controle
70
60
50
Média
Média
40
Média das Médias
LSC
30
LIC
20
10
0
1 2 3 4 5 6
Nº da Amostra
GRÁFICO DE CONTROLE
AMPLITUDE
Vamos por o R
nessa história?
Média
20 Média das Médias
15 LSC
10 LIC
5
0
1 2 3 4 5 6
Como R = 15,8; n=4; D₄= 2,282
e D₃= 0
Tem-se:
LSC= 2,282 x 15,8 = 36,06
LIC= 0 x 15,8 = 0
IMPORTANTE
• Os limites de controle são calculados com dados do
próprio processo.
• As especificações são dadas a priori.
• Limite de controle é o que se consegue.
• Especificação é o que se quer.
• Um processo pode estar sob controle mas fora de
especificação
• Mantenha os dados na ordem em que foram coletados.
• Não interfira no processo enquanto estiver coletando
os dados.
GRÁFICO FINAL
Processo Sob Controle Mas Fora de Especificação
Gráfico de Controle
80
70
60
50
Medida
Média das Médias
Média
40
LSC
LIC
30
LSE
20 LSI
10
0
1 2 3 4 5 6
Nº da Amostra
GRÁFICO DE CONTROLE
PONTOS FORA DE CONTROLE
EXERCÍCIO
9 - Uma máquina de embalagem está regulada para produzir
pacotes com peso médio de 250g. Para verificar se o peso médio
embalado está sob controle, foram obtidos amostras de 5
pacotes, em 5 dias. Faça o gráfico de controle.
2ª 3ª 4ª 5ª 6ª
252 250 248 250 251
251 252 249 250 250
252 251 250 249 249
247 249 251 249 248
251 250 250 248 248
EXERCÍCIO
9 – O diâmetro de um parafuso produzido por uma máquina tem
limites de especificação 22,2 a 22,6mm. Para verificar se o
processo de produção está sob controle, foram obtidas amostras
em 6 dias não-consecutivos, faça o gráfico de controle.
2/3 4/3 5/3 6/3 8/3 9/3
20,1 20,2 20,3 20,2 20,3 20,6
20,7 20,5 20,2 20,3 20,2 20,7
20,2 20,4 20,5 20,5 20,1 20,5
20,3 20,3 20,6 20,4 20,3 20,3
20,1 20,4 20,7 20,4 20,3 20,3
OUTRAS FERRAMENTAS DA
QUALIDADE
• Fluxograma
• Benchmarking
• Diagrama de Afinidade
• Diagrama da Árvore
FLUXOGRAMA
Fluxograma é um diagrama utilizado para representar a sequência dos
processos, através de símbolos gráficos. Os símbolos proporcionam uma melhor
visualização do funcionamento do processo, ajudando no seu entendimento. No
gerenciamento de processos, tem como objetivo garantir a qualidade e aumentar a
produtividade, através da documentação do fluxo das atividades, utilizando diversos
símbolos diferentes para identificar os diferentes tipos de atividades.
Aplicações do Fluxograma
DATA :
PLANO DE AÇÃO ELABORADO POR:
OBJETIVO
COORDENADOR DO PLANO DE AÇÃO: DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL:
O Que Fazer Onde Fazer Por que Fazer Como Fazer Quem Faz Quando Fazer Quanto Situação
(What) (Where) (Why) (How) (Who) (When) (How much) (Status)
0
CICLO PDCA
O Ciclo PDCA proporciona que seja realizado de forma sistemática e
padronizada a sequência metódica de Resolução de Problemas.
Os termos no Ciclo PDCA tem o seguinte significado:
PLANEJAR (P) – É estabelecer um plano que pode ser um cronograma,
um gráfico ou um conjunto de padrões.
EXECUÇÃO (D) – Execução de tarefas exatamente como prevista no
plano e coleta de dados para a verificação do processo. Nesta etapa é
essencial o treinamento no trabalho decorrente do plano.
VERIFICAÇÃO (C) – A partir dos dados coletados na execução, compara-
se a meta realizada com a planejada.
AÇÃO CORRETIVA (A) – É a etapa onde é detectada desvios e se atua no
sentido de fazer correções definitivas de tal modo que o problema nunca
volte a ocorrer.
Ciclo de Controle do PDCA (Plan, Do, Check e Action)
AÇÃO PLANEJAR
CORRETIVA (definir objetivo,
meta e método)
Objetivo
Meta
A P Método
Treinar
C D
Implantar
CHECAR
DESENVOLVER
(treinar e implantar)
Nº:
Logo ANÁLISE E SOLUÇÃO DE PROBLEMAS – 8 D
Identificação do problema: Ìtem Ação de investigação Resp. Prazo Status
Produto: Aplicação:
Especificado / encontrado:
Indicadores:
Reincidente: ( ) sim ( X ) não
D1– Formação do Time
Extensão da não conformidade potencial (quais outros locais, produtos, processos que poderiam surgir o problema?)
D3. Ação de Contenção do problema (ação provisória que permite continuidade das atividades até a ação Resp Prazo Status
corretiva):
D4. Análise de Causas ( ferramentas: pareto, diagrama causa efeito, simulações, FMEA de projeto/processo, 5 porques, etc) Observações:
D7. Ações adicionais (quais ações adicionais são necessárias em função da ação corretiva? Documentação é
afetada?Atende não conformidades potenciais?)
DOCUMENTOS
FMEA
FOLHA DE PROCESSO
IT
FLUXOGRAMA
OUTROS
D8. Verificação da Eficácia (via indicadores internos) das ações tomadas e divulgação
resultados
Lider: Data:
Análise Crítica (MP) Muito Provável (P)Provável ( I ) Improvável *Obs: Indicar o símbolo para cada causa possível
APQP
• AIAG – Automotive Industry Action Group
• www.apqp.com.br
Fonte Para Informações
Requisitos Específicos
www.iaob.org
www.ppap.com.br
www.aprendaimds.com
AUDITORIA DA QUALIDADE
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AUDITORIA DA QUALIDADE
A finalidade de uma auditoria é verificar a
conformidade do sistema.
5.6.1 Generalidades
6.2.1 Generalidades
A organização deve:
A Organização Deve:
A organização deve assegurar que os produtos que não estejam conformes com os
requisitos do produto sejam identificados e controlados para evitar seu uso ou
entrega não pretendido. Um procedimento documentado deve ser estabelecido
para definir os controles e as responsabilidades e autoridade relacionadas para
lidar com o produto não conforme. Onde aplicável, a organização deve tratar os
produtos não conformes por uma ou mais das seguintes formas:
a)Execução de ações para eliminar a não conformidade detectada;
b)Autorização do seu uso, liberação ou aceitação sob concessão por uma
autoridade pertinente e, onde aplicável pelo cliente;
c) Execução de ação para impedir o seu uso pretendido ou aplicação originais
d) Execução de ação apropriada aos efeitos, ou efeitos potenciais, da não
conformidade quando o produto não conforme for identificado após a entrega ou
inicio do uso do produto.
8.4 Análises de Dados
“Há três tipos de empresas: Empresas que tentam levar os seus clientes onde
eles não querem ir; empresas que ouvem os seus clientes e depois respondem
às suas necessidades; e empresas que levam os seus clientes aonde eles ainda
não sabem que querem ir.”
Gary Hamel
Administrador, Professor e Best seller
Introdução
O processo de Revisão da ISO 9001 começou quase três anos antes de sua
publicação final. Especialistas da ISO se uniram para definir a nova estrutura da Norma,
que você irá acompanhar adiante.
Estrutura da ISO 9001:2015
A ISO 9001:2015 vem com a proposta de seguir o mesmo padrão das novas versões de
outras Normas ISO.
Isso se dá pelo fato de proporcionar muito mais integração entre documentos,
facilidade de auditoria e outros benefícios, caso sua empresa tenha um SGI (Sistema
de Gestão Integrado), que envolva mais do que o SGQ (Qualidade)
Um exemplo disso pode ser uma empresa que tenha ISO 9001 (Qualidade), ISO 14001
(Ambiental) e OHSAS 18001 (Saúde e Segurança Ocupacional), onde com as novas
atualizações das respectivas normas, pode-se integrar muito mais facilmente,
seguindo a estrutura de Alto Nível abaixo.
A ISO 9001:2015 continua com sua estrutura se baseando no PDCA,
modificando apenas a divisão dos itens da Norma (vistos na página
anterior) para se adequar às etapas do PDCA.
Veja agora as mudanças mais
significativas da ISO 9001:2015 em
relação às versões anteriores...
Entendendo o Contexto da Organização
Desde antes da atualização da ISO 9001, algumas empresas tinham a boa prática
de adotar um Planejamento Estratégico e até citar as definições da Estratégia no
Manual da Qualidade ou em outros documentos do SGQ. Contudo, na versão
2015, foram adicionados requisitos explícitos para que a organização perceba a
possibilidade de ser afetada por problemas internos e externos e pelas
necessidades e expectativas das partes interessadas.
Dessa forma, a liderança precisa ser mais enfática para assimilar o contexto que a
organização está inserida e gerenciar os pontos encontrados a fim de manter a
sobrevivência e prosperidade do negócio.
SWOT,
Forças de Porter,
CANVAS;
Etc.
Maior Liderança e Compromisso da Gestão
A alta direção, antes citada na versão 2008 que possuía o papel de Planejar e
Disseminar as ações do SGQ, se “transforma” em uma Liderança mais ativa.
Liderança;
Políticas;
Objetivos estratégicos;
Recursos.
Abordagem de Processo como Requisito
A abordagem do SGQ com uma abordagem de processo é agora destacada em
todas as cláusulas da Norma, analisando todos os processos críticos da
organização (não apenas o processo finalístico).
Gestão do Conhecimento
Benefícios
- Norma menos técnica e mais gerencial;
- Conseguir um modelo de negócio mais forte e competitivo;
- Permitir o alinhamento do desempenho da qualidade e estratégia dos
negócios;
- Possibilitar um melhor ajuste do SGQ à organização;
- Oferecer a capacidade de integração mais fácil com outros sistemas de gestão;
- Permitir um melhor ajuste para organizações de serviço. Anteriormente era
foco em indústria.
ISO 9001:2015
Interpretação
4. Contexto da Organização
4.1 Entendendo a Organização e Seu Contexto
A organização deve determinar as questões externas e internas que são pertinentes
ao seu propósito e sua direção estratégica, e que possam afetar sua capacidade de
alcançar os resultados de seus sistemas da qualidade.
NOTA 1 – Podem ser incluidos fatores ou condições positivas e negativas
NOTA 2 – Compreender o contexto externo pode ser facilitado ao considerar questões
decorrentes do ambiente legal, tecnológico, competitivo, mercado, cultural, social e
ambiente econômico, seja internacional, nacional, regional ou local;
NOTA 3 – Compreender o contexto interno pode ser facilitado ao considerar questões
relacionadas a valores, cultura, conhecimento e desempenho da organização.
4. Contexto da Organização
4.2 Entendendo as Necessidades e Expectativas das Partes
Interessadas
Devido ao seu impacto real ou potencial sobre a capacidade da organização em
fornecer consistentemente produtos e serviços que atendam aos clientes e requisitos
estatuários e regulamentares aplicáveis, a organização deve determinar:
- As partes interessadas que são pertinentes aos sistema de gestão da qualidade;
- Os requisitos dessas partes interessadas que são pertinentes ao SGQ.
A organização deve aplicar todos os requisitos desta Norma, se eles forem aplicáveis
no escopo determinado do seu sistema de gestão da qualidade.
4. Contexto da Organização
A nova norma ISO 9001 não faz mais referência específica a “exclusões”, ao se
determinar a aplicabilidade dos requisitos da norma ao SGQ da organização. Quando
um requisito puder ser aplicado dentro do escopo de seu SGQ, a organização não
pode definir que tal requisito não é aplicável.
4. Contexto da Organização
4.4 Sistema de Gestão da Qualidade e Seus Processos
(ISO 9001:2008 – 4.1. Requisitos Gerais)
NOTA: A referência a “negócio” nesta Norma pode ser interpretada, de modo amplo,
como aquelas atividades centrais para os propósitos da existência da organização, seja
ela pública, privada, voltada para o lucro ou sem finalidade lucrativa.
5. Liderança
5.1.2 Foco no Cliente
(ISO 9001:2008 – 5.2. Foco no Cliente)
NOTA 1 – Opções para abordar riscos podem incluir evitar o risco, assumir o risco para perseguir
uma oportunidade, eliminar a fonte de risco, mudar a probabilidade ou as consequências,
compartilhar o risco ou decidir, com base em informação, reter o risco.
NOTA 2 – Oportunidades podem levar à adoção de novas práticas, lançamento de novos
produtos, abertura de novos mercados, abordagem de novos clientes, construção de parcerias,
uso de novas tecnologias e outras possibilidades desejáveis e viáveis para abordar as
necessidades da organização ou de seus clientes.
6. Planejamento
6.2 Objetivos da Qualidade e o Planejamento de Como Alcançá-los
(ISO 9001:2008 – 5.4.1 Objetivos da Qualidade)
6.2.1 A organização deve estabelecer objetivos da qualidade nas funções, níveis e processos
pertinentes;
Quando a organização determinar a necessidade de mudança no SGQ (ver 4.4), a mudança deve ser
realizada de forma planejada e sistemática.
A organização deve considerar:
a) O propósito da mudança e quaisquer potenciais consequências;
b) A integridade do sistema de gestão da qualidade;
c) Os recursos disponíveis;
d) A alocação ou realocação de responsabilidades e autoridades.
7. Apoio
7.1 Recursos
(ISO 9001:2008 – 6.1 Provisão de Recursos)
7.1.1 Generalidades
(ISO 9001:2008 – 6.1 Provisão de Recursos)
7.1.3 Infraestrutura
(ISO 9001:2008 – 6.3 Infraestrutura)
A organização deve determinar, prover e manter a infraestrutura necessária para a operação dos
seus processos para alcançar a conformidade de produtos e serviços.
NOTA: a infraestrutura pode incluir
Esses fatores podem diferir substancialmente, dependendo dos produtos e serviços providos.
7. Apoio
7.1.5 Recursos de Monitoramento e Medição
(ISO 9001:2008 – 7.6 Controle de Equipamento)
7.1.5.1 Generalidades
A organização deve determinar, prover os recursos necessários para assegurar resultados válidos
e confiáveis quando o monitoramento ou medição for usado para verificar a conformidade de
produtos e serviços com requisitos.
A organização deve assegurar que os recursos providos:
A organização deve:
a) Determinar a competência necessária de pessoa(s) que realize(m) trabalho sob o seu
controle que afete o desempenho e a eficácia do sistema de gestão da qualidade;
b) Assegurar que essas pessoas sejam competentes, com base em educação, treinamento ou
experiência apropriados;
c) Onde aplicável, tomar ações para adquirir a competência necessária e avaliar a eficácia das
ações tomadas;
d) Reter informação documentada, apropriada como evidência de competência.
7.3 – Concientização
(ISO 9001:2008 – 6.2.2 Competência, Treinamento e Conscientização)
As pessoas que executam o trabalho sob controle da organização devem estar cientes:
- Da política da qualidade;
- Dos objetivos da qualidade pertinentes;
- De sua contribuição para a eficácia do sistema de gestão da qualidade, incluindo os benefícios
da melhoria do desempenho ;
- Das implicações do não atendimento aos requisitos do sistema de gestão.
7. Apoio
7.4 – Comunicação
(ISO 9001:2008 – 5.5.3 Comunicação Interna)
7.5.1 Generalidades
Requerida pelo sistema de gestão da qualidade deve ser controlada para assegurar que:
a) Que esteja disponível e adequada para uso, onde e quando for necessário;
b) Que esteja adequadamente protegida (por exemplo, da perda de confiabilidade, do uso indevido, ou da
perda de integridade.
7. Apoio
7.5.3.2
NOTA: Acesso implica uma decisão sobre a permissão para somente visualizar a informação
documentada, ou a permissão e a autoridade para visualizar e alterar a informação
documentada, etc.
8. Operação
8.1 Planejamento e Controle Operacional
A organização deve planejar, implementar e controlar os processos (como definido em 4.4) necessários para atender
aos requisitos para a provisão de produtos e serviços e para implementar as ações determinadas na seção 6.1 para:
b) A organização possa atender ao pleito para os produtos e serviços que ela oferece.
8. Operação
8.2.3 Análise Crítica dos Requisitos Relacionados aos Produtos e Serviços
8.2.3.1
A organização deve assegurar que ela tenha a capacidade de atender aos requisitos para
produtos e serviços a serem oferecidos a clientes. A organização deve conduzir uma análise
crítica antes de se comprometer a fornecer produtos e serviços a um cliente, para incluir:
a) Requisitos especificados pelo cliente, incluindo os requisitos para atividades de entrega e
pós-entrega;
b) Requisitos não declarados pelo cliente, mas necessários para o uso especificado ou
intencional, quando conhecido;
c) Requisitos especificados pela organização;
d) Requisitos estatuários e regulatórios aplicáveis a produtos e serviços;
e) Requisitos de contrato ou ordem diferentes daqueles previamente expressos.
8. Operação
A organização deve assegurar que requisitos de contrato ou ordem divergentes daqueles
previamente definidos sejam resolvidos.
Os requisitos do cliente devem ser confirmados pela organização antes da aceitação, quando o
cliente não prover uma declaração documentada de seus requisitos.
NOTA: Em algumas situações, como vendas pela internet, uma análise crítica formal para cada
pedido é impraticável. Nesses casos, a análise crítica pode compreender as informações
pertinentes aos produto, como catálogos ou material de propaganda.
8.2.3.2
A organização deve reter informação documentada, como aplicável, sobre:
a) Requisitos da análise crítica;
b) Quaisquer novos requisitos para os produtos e serviços.
8. Operação
8.2.4 Mudança nos Requisitos Para Produtos e Serviços
A organização deve assegurar que a informação documentada pertinente seja alterada, e que
pessoas pertinentes sejam alertadas dos requisitos mudados, quando os requisitos para produtos
e serviços forem mudados.
8.3.1 Generalidades
A organização deve estabelecer, implementar e manter um processo de projeto e
desenvolvimento que seja apropriado para assegurar a subsequente provisão de produtos e
serviços.
8. Operação
8.3.2 Planejamento do Projeto e Desenvolvimento
Na determinação dos estágios e controles para projeto e desenvolvimento, a organização deve considerar:
Entradas devem ser adequadas aos propósitos de projeto e desenvolvimento, completas e sem
ambiguidades.
Entradas conflitantes de projeto e desenvolvimento devem ser resolvidas. A organização deve
reter informação documentada de entradas de projeto e desenvolvimento.
8. Operação
8.3.4 Controle de Projeto e Desenvolvimento
8.4 Generalidades
A organização deve assegurar que processos, produtos e serviços providos externamente estejam conforme os
requisitos .
A organização deve determinar os controles a serem aplicados para os processos, produtos e serviços providos
externamente quando:
a) Produtos e serviços de provedores externos forem destinados a incorporação nos produtos e serviços da
própria organização;
b) Produtos e serviços forem providos diretamente para o(s) cliente(s) por provedores externos em nome da
organização.
c) Um processo, ou parte de um processo, for provido por um provedor externo como um resultado de uma
decisão da organização.
A organização deve determinar e aplicar critérios para a avaliação, seleção, monitoramento do desempenho e
reavaliação de provedores externos, baseados na sua capacidade de prover processos ou produtos e serviços
de acordo com os requisitos. A organização deve reter informação documentada dessas atividades e de
quaisquer ações necessárias decorrentes das avaliações.
8. Operação
8.4.2 Tipo e Extensão do Controle do Fornecimento Externo
A organização deve:
a) Assegurar que processos providos externamente permaneçam sob o controle do seu sistema
de gestão da qualidade;
b) Definir tanto os controles que ela pretende aplicar a um provedor externo como aqueles que
ela pretende aplicar às saídas resultantes;
c) Levar em consideração:
1) O impacto potencial dos processos, produtos e serviços providos externamente sobre a
capacidade da organização de atender consistentemente aos requisitos do cliente e aos
requisitos estatuários e regulatórios;
2) A eficácia dos controles aplicados pelo provedor externo;
d) Determinar a verificação, ou outra atividade, necessária para assegurar que os processos,
produtos e serviços providos externamente atendam a requisitos.
8. Operação
8.4.3 Informação Para Provedores Externo
A organização deve assegurar a suficiência dos requisitos antes de sua comunicação para o
provedor externo.
A organização deve comunicar para provedores externos seus requisitos para:
a) Os processos, produtos e serviços a serem providos;
b) A aprovação de:
1) Produtos e serviços;
2) Métodos, processos e equipamentos;
3) Liberação de produtos e serviços;
c) Competência, incluindo qualquer qualificação de pessoas requerida;
d) As interações do provedor externo com a organização;
e) Controle e monitoramento do desempenho do provedor externos a ser aplicado pela
organização.
f) Atividades de verificação ou validação que a organização, ou seus clientes, pretendam
desempenhar nas instalações do provedor externo.
8. Operação
8.5 Produção e Prestação de Serviço
8.5.1 Controle de Produção e Serviço
(ISO 9001:2008 – 7.5.1 Controle de Produção e Prestação de Serviço e 7.5.2 Validação dos Processos de
Produção e Prestação de Serviços)
A organização deve usar meios apropriados para identificar saídas, quando for necessário assegurar a
conformidade de produtos e serviços.
A organização deve identificar a situação das saídas, com relação aos requisitos de monitoramento e medição
ao longo da produção e provisão de serviço.
A organização deve controlar a identificação única das saídas, quando a rastreabilidade for um requisito, e
deve reter a informação documentada necessária para possibilitar rastreabilidade.
A organização deve tomar cuidado com propriedade pertencente a clientes ou provedores externos, enquanto
estiver sob o controle da organização ou sendo usada pela organização.
A organização deve identificar, verificar, proteger e salvaguardar propriedade de clientes ou provedores
externos para o uso ou incorporação nos produtos e serviços.
Quando a propriedade de um cliente ou provedor externo for perdida, danificada ou de outra maneira
constatada inapropriada para uso, a organização deve relatar para o cliente ou provedor externo e reter
informação documentada sobre o que ocorreu.
NOTA: Uma propriedade de cliente ou provedor externo pode incluir material, componentes, ferramentas e
equipamento, instalações, propriedade intelectual e dados pessoais.
8. Operação
8.5.4 Preservação
A organização deve preservar as saídas durante a produção e provisão de serviços na extensão necessária, para
assegurar conformidade com requisitos.
NOTA: Preservação pode incluir identificação, manuseio, controle de contaminação, embalagem,
armazenagem, transmissão ou transporte e proteção.
A organização deve atender aos requisitos para atividades de pós-entrega associadas com os produtos e
serviços.
Na determinação da extensão das atividades pós-entrega requeridas, a organização deve considerar:
a) Os requisitos estatuários e regulamentares;
b) As consequências indesejáveis potenciais associadas com seus produtos e serviços;
c) A natureza, uso e vida pretendida de seus produtos e serviços;
d) Requisitos de clientes;
e) Retroalimentação de cliente.
NOTA: Atividades pós-entrega podem incluir ações sob provisões de garantia, obrigações contratuais, como
serviços de manutenção, e serviços suplementares, como reciclagem ou disposição final.
8. Operação
8.5.6 Controle de Mudanças
A organização deve analisar criticamente e controlar mudanças para a produção ou provisão de serviços na
extensão necessária para assegurar continuamente conformidade com requisitos.
A organização deve reter informação documentada, descrevendo os resultados das análises críticas de
mudanças, as pessoas que autorizaram a mudança e quaisquer ações necessárias decorrentes da análise
crítica.
8.5.4 Preservação
A organização deve implementar arranjos planejados, em estágios apropriados, para verificar se os requisitos
do produto e do serviço têm sido atendidos.
A liberação de produtos e serviços para o cliente não pode proceder até que os arranjos planejados tenham
sido satisfatoriamente concluídos, a menos que de outra forma tenham sido aprovados por autoridade
pertinente e, como aplicável, pelo cliente.
A organização deve reter informação documentada sobre a liberação de produtos e serviços. A informação
documentada deve incluir:
a) Evidência de conformidade com os critérios de aceitação;
b) Rastreabilidade à(s) pessoa(s) que autoriza(m) a liberação.
8. Operação
8.7 Controle de Saídas de Processos, Produtos e Serviços Não-Conformes
8.7.1
A organização deve assegurar que as saídas que não estejam conformes com seus requisitos
sejam identificadas e controladas para prevenir seu uso não pretendido ou entrega.
A organização deve tomar ações apropriadas, baseadas na natureza da não conformidade e em
seus efeitos sobre a conformidade de produtos e serviços. Isso deve também aplicar aos
produtos e serviços não conformes detectados após a entrega de produtos, durante ou depois da
provisão de serviços.
A organização deve lidar com saídas não conformes de um ou mais dos seguintes modos:
a) Correção;
b) Segregação, contenção, retorno ou suspensão de provisão de produtos e serviços;
informação ao cliente;
c) Obtenção de autorização para aceitação sob concessão.
d) A conformidade com os requisitos deve ser verificada quando as saídas não conformes forem
corrigidas.
8. Operação
8.7.2
9.1.1 Generalidades
A organização deve conduzir auditorias internas a intervalos planejados para prover informação
sobre se o sistema de gestão da qualidade:
a) Está conforme com:
1) Os requisitos da própria organização para o seu sistema de gestão da qualidade;
2) Os requisitos desta Norma;
b) Está implementado e mantido eficazmente.
9. Avaliação de Desempenho
9.2.2
A organização deve:
a) Planejar, estabelecer, implementar e manter um programa de auditoria, incluindo a
frequência, métodos, responsabilidades, requisitos de planejamento e relatórios, o qual deve
levar em consideração a importância dos processos concernentes, mudanças que afetam a
organização e os resultados de auditorias anteriores;
b) Definir critérios e o escopo para cada auditoria;
c) Selecionar auditores e conduzir auditorias para assegurar a objetividade e a imparcialidade
do processo de auditoria;
d) Assegurar que os resultados das auditorias sejam relatados para a gerência pertinente;
e) Executar correção e ações corretivas apropriadas sem demora desnecessária;
f) Reter informação documentada como evidência da implementação do programa de auditoria
e dos resultados de auditoria.
NOTA: Ver ABNT NBR ISO 19001 para orientação.
9. Avaliação de Desempenho
9.3 Análise Crítica Pela Direção
9.3.1 Generalidade
A Alta Direção deve analisar criticamente o sistema de gestão da qualidade da organização, a
intervalos planejados, para assegurar a sua contínua apropriação, suficiência, eficácia e
alinhamento com o direcionamento estratégico da organização.
A análise crítica pela direção deve ser planejada e realizada levando em consideração:
a) Situação de ações provenientes de análises críticas anteriores pela direção;
b) Mudanças em questões externas e internas que sejam pertinentes para o sistema de gestão
da qualidade;
c) Informação sobre o desempenho e a eficácia do sistema de gestão da qualidade, incluíndo
tendências relativas a:
9. Avaliação de Desempenho
1) Satisfação do cliente e retroalimentação de partes interessadas pertinentes;
2) Extensão na qual os objetivos da qualidade tenham sido alcançados;
3) Desempenho de processo e conformidade de produtos e serviços;
4) Não conformidades e ações corretivas;
5) Resultados de monitoramento e medição;
6) Resultados de auditoria;
7) Desempenho de provedores externos;
d) A suficiência de recursos;
e) A eficácia de ações tomadas para abordar riscos e oprtunidades (ver 6.1);
f) Oportunidade para melhoria.
As saídas da análise crítica pela direção devem incluir decisões e ações relacionadas com:
a) Oportunidades para a melhoria;
b) Qualquer necessidade de mudanças no sistema de gestão da qualidade;
c) Recursos necessários;
A organização deve reter informação documentada como evidência dos resultados de análises
críticas pela direção.
10. Melhoria
10.1 Generalidades
10.1 Generalidades
10.2.1
b) Avaliar a necessidade de ação para eliminar as causas da não conformidade, a fim de que ela
não se repita ou ocorra em outro lugar:
1) Analisando criticamente e analisando e não conformidade;
2) Determinando as causas da não conformidade;
3) Determinando se não conformidades similares existem, ou se poderiam potencialmente
ocorrer.
10. Melhoria
10.3 Melhoria Contínua
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