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al
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
ISBN 978-65-80624-50-8
22-140311 CDD-658.5
Índices para catálogo sistemático:
Quem somos
13
Uma empresa de Educação e Consultoria criada para
compartilhar conhecimento de excelência na prática. A FM2S
foi escolhida para ocupar o Parque Tecnológico da UNICAMP, anos de
mercado
uma das universidades mais conceituadas do país. Já são mais
de 70 mil profissionais que aceleraram suas carreiras conosco.
75491
Como um dos maiores centros de aperfeiçoamento do Brasil, alunos
contamos com diversos cursos nas áreas de: Gestão de
Processos; Lean; Visualização de Dados; Gestão de Projetos;
Carreira & Liderança e Lean Six Sigma. 80
cursos
Nossos instrutores têm experiência prática para projetar
e conduzir aulas e projetos essenciais, com ensinamentos
135
técnicos, de liderança e outros fatores importantes para o seu projetos
crescimento. Eles são formados nas melhores universidades realizados
do país e já atuaram em cargos de liderança e de consultoria
em grandes projetos. 45562
certificados
Com essa bagagem, queremos ajudar você a alcançar seus emitidos
objetivos profissionais, conquistando a posição que almeja
na carreira. E isso é muito mais do que oferecer cursos,
entregamos nossa experiência para que os profissionais sejam
respeitados na sua empresa, na comunidade e na sociedade
como um todo.
Nosso propósito
Acelerar o crescimento profissional de nossos alunos por meio de uma experiência
educacional única, fundamentada em conceitos sólidos, linguagem simples,
ferramentas e exemplos práticos.
Site FM2S EaD FM2S LinkedIn Facebook Instagram YouTube Soundcloud Spotify Twitter
FM2S.COM.BR
Sumário
1. Introdução 7
2. O que é Gestão da Produção Industrial? 8
2.1. Função Gestão da Produção Industrial 8
3. Case 9
3.1. O contexto 9
3.2. Etapas da Produção 9
3.3. Problemas detectados 9
3.4. A Ação 11
3.5. Descrição da Produção 12
3.6. Coletando as informações sobre o processo 12
3.7. Mapa de Fluxo de Valor 16
3.8. Boas práticas e O sucesso 16
4. Vantagens 17
4.1. Vantagens para a empresa 17
4.2. Vantagens para o profissional 17
5. Contexto histórico 18
6. As habilidades do profissional da área de indústria 19
6.1. As habilidades do Plano de Desenvolvimento 19
6.2. As habilidades do Módulo Essencial 20
6.3. As habilidades do Módulo Avançado 20
6.4. As habilidades do Módulo Liderança 21
6.5. As habilidades do Módulo Especialista 21
7. Conceitos 21
8. Supply chain e a produção industrial 22
8.1. Supply Chain 22
8.2. Para que serve o Supply Chain? 23
8.3. Cadeia Logística 23
8.4. Tipos de Cadeia Logística 24
9. Lean manufacturing (Produção enxuta) 24
9.1. O que é o Lean? 24
9.2. Os Princípios do Lean 24
9.3. Os 7 Desperdícios do Lean 25
10. Técnicas de coordenação da produção 28
10.1. Processo de Fabricação em Lote 29
10.2. Processo de Fabricação Contínuo 29
10.3. Operações de Fabricação Discretas 29
Tabelas
Tabela 1 - Resumo da Etapa 1 - Pasteurização 12
Tabela 2 - Resumo da Etapa 2 - Cozimento 12
Tabela 3 - Resumo da Etapa 3 - Prensa 13
Tabela 4 - Resumo da Etapa 4 - Fermentação 13
Tabela 5 - Resumo da Etapa 5 - Filamento 14
Tabela 6 - Resumo da Etapa 6 - Salgar 14
Tabela 7 - Etapa de embalagem 15
Tabela 8 - Desperdícios no Lean 26
Tabela 9 - Planejamento de Materiais 33
Tabela 10 - Ressuprimento e Time-phased 33
Tabela 11 - Responsabilidades da Área de Qualidade 41
● Contexto Histórico
● Conceitos
● Manutenção Industrial
● Processos de Suprimentos
O setor industrial é um dos que mais crescem no Brasil e pensando nisso, este
curso busca fornecer todos os conhecimentos essenciais para que você consiga
aplicá-los no seu trabalho, alavancando sua carreira profissional. Bons estudos!
● Reduzir custos;
● Controle de qualidade;
Para alcançar esses objetivos, o gestor precisa ter diversas habilidades de forma
a exercer seu papel com excelência. O papel do gestor é:
● Incrementar a produtividade;
● Controlar a manutenção;
● Administrar a logística;
3. Case
3.1. O contexto
● Comunicação.
Desta forma, era preciso implantar uma nova forma de produção, onde o layout
apresentasse as seguintes características:
3.4. A Ação
● Gerenciamento de rotina.
Tempo de trabalho: A fábrica, assim como o CD, funciona 24 horas por dia, todos
os dias do mês. Os funcionários se revezam para manter o ritmo. As folgas e intervalos
são planejados para que a fábrica esteja sempre trabalhando.
Esse pasteurizador possui dois setups: uma lavagem (CIP – Cleaning in place) de
105 minutos, diário, e outra de 78 minutos, entre as bateladas, conforme a Tabela 1. O
tempo de ciclo medido através da cronoanálise é de 1,8 segundos por kg de queijo
(10.000 litros de leite dão origem a 1.000 kg de queijo) e o OEE foi estimado em 51,8%.
Pasteurizar
OEE = 51,8%
Vazão (kL/h) 20
Estações de Trabalho 1
Tempo batelada (min) 30,0
Tempo de ciclo (s/kg) 1,8
Duração CIP Intermediário (min) 78,0
Duração CIP Final (min) 105,0
Cozinhas
OEE = 52.8%
Estações de Trabalho 3
Tempo batelada (min) 120
Tempo de ciclo (s/kg) 2,4
Duração CIP (min) 105
Espera Past. (min na semana) 228
Prensar: A terceira etapa consiste em prensar a massa cozida para retirar o soro.
A cada “descarga” das máquinas de cozinhar, a prensa deve ser lavada. Esse tempo de
setup totaliza 30 minutos por batelada. A prensa trabalha 24 horas por dia e seu tempo
de ciclo teórico é de 1,2 s/kg e sua batelada dura 20 minutos. Uma prensa dá conta das
máquinas de cozinhar. O OEE é estimado em 44,5%. Uma série de paradas acontece
devido a problemas no escoamento de soro. O problema é recorrente. Conforme a
massa é prensada, ela é cortada em pedaços menores.
Prensar
OEE = 44,5%
Estações de Trabalho 1
Tempo batelada (min) 20
Tempo de ciclo (s/kg) 1,2
Duração setup (min) 30
Fermentar
Ocup = 91,5%
Estações de Trabalho 11
Filar: O próximo passo consistia em extrudar a massa para dar forma à muçarela.
A filadeira trabalhava 8 horas por dia, e era alimentada em pequenas porções. Além
disso, fazia um ciclo de extrusão demorava 10 minutos. O tempo de ciclo teórico foi
calculado em 0,6 segundos por kg. Ela demorava cerca de 30 minutos para “esquentar”
no começo de cada dia e necessitava uma limpeza de 100 minutos ao final de cada
turno. O OEE era calculado em 25,6%.
Filar
OEE = 25,6%
Tempo de batelada (min) 10
Estações de Trabalho 1
Salgar
Ocup. = 90%
Tempo de fermentação (h) 10
Estações de Trabalho 66
Tempo de ciclo (s/kg) 0,6
Embalar: A etapa de embalagem trabalhava 16h por dia com um OEE de 67%. O
tempo de ciclo era de 0,8 s/kg e havia apenas duas estações de trabalho. O Setup,
diário, totalizava 40 minutos.
Embalar
OEE = 67%
Setup 40
Estações de Trabalho 2
Tempo de ciclo (s/kg) 0,8
● Realização de 5’s;
● Layout funcional;
● Fluxo em linha;
● Treinamentos;
● Engajamento da equipe;
● Maximização da produção.
4. Vantagens
4.1. Vantagens para a empresa
● Aumento da qualidade nas entregas;
● Aumento da produtividade;
● Redução de custos;
Primeira Rev. Industrial: Final do século XVIII e início do século XIX (Indústria 1.0
- 1760):
● Desenvolvimento da ciência
● Produção automatizada
Período de guerras
● A 1ª Guerra Mundial e 2ª Guerra Mundial tiveram um impacto muito
grande no crescimento da produção industrial e tecnológica;
Linha do Tempo
● Terceira Revolução Industrial: Revolução Técnico-Científica e
Informacional (Indústria 3.0 - 1950)
● Inovação tecnológica
● Toyotismo
● Descentralização industrial
● Comércio internacional.
● Globalização.
● Automatização.
● Essencial
● Avançado
● Liderança
7. Conceitos
Agora serão apresentados os conceitos que são importantes para você fazer uma
boa gestão da produção industrial:
O termo Lean significa Enxuto, logo não é uma ferramenta ou metodologia e sim
um princípio. Dessa forma, podemos definir Lean como uma filosofia de gestão que tem
como princípio maximizar o lucro, reduzindo tempo e desperdícios.
● Entregar ao cliente exatamente o que ele quer, na quantidade que ele quer
e no tempo que ele desejar, considerando o mínimo de desperdício
possível;
● Melhoria contínua.
● Superprodução;
● Espera;
● Inventário (estoque);
● Defeitos;
● Superprocessamento.
Tipo de
Definição Exemplos Causas Mudanças
Desperdício
-Movendo peças
para dentro e
-Produção em -Sistema
para fora do
grandes lotes puxado
Movimento estoque
de partes -Produção empurrada
Transporte -Movendo -Kanban
que não
agrega valor material de uma -Estoque -Otimização de
estação de layout
-Layout não funcional
trabalho para
outra
-Matéria-prim -Lead-times dos
fornecedores
Mais -Kanban
-Produto em
materiais, -Desenvolvimen
elaboração -Setups longos
peças ou to do
produtos fornecedor
Inventário -Produto -Lead-times longos
disponíveis
(estoque) acabado
do que o -Fluxo contínuo
-Papéis e formulários
cliente (one-piece flow)
-Suprimentos de em processo
necessita no -Redução de
consumíveis
momento setup
-Ordem no
-Componentes processamento
-Redução de
Produzir
-Produzir mais -Previsões incorretas tamanho de
mais itens
para reduzir lote
do que
Excesso de setups -Setups demorados
cliente
Produção -Nivelamento
necessita
-Processamento -Erros no processo da carga
no
em lotes grandes
momento
-Redução do
tempo de setup
-TPM
-Melhoria dos
procedimentos
Trabalho -Sucata -Falha do processo
que contém
-Melhoria de
erros, -Retrabalho -Falta de
projeto do
retrabalho, carregamento da
produto
enganos ou -Correção peça
Defeitos
falta de
-Criação de
algum -Falha em campo -Processo em
poka-yokes
elemento grandes lotes
(sistema
necessário -Necessidade de Instruções de
anti-falha,
inspeção trabalho insuficientes
preventivo ou
detectivo)
Existem vários tipos de processos industriais, cada qual com suas características
de coordenação próprias que dependerão do tipo de processo, máquina, entre outros.
São eles:
São os processos administrativos e técnicos que sem eles eu não consigo rodar a
produção. Ou seja, eles não fazem parte da indústria em si, mas são os responsáveis por
criar ou manter as condições necessárias para o processo produtivo.
● Manutenção corretiva;
● Manutenção preventiva;
● Manutenção preditiva;
Cadastro dos itens e seus Estruturas dos produtos Posição dos estoques
atributos
Apesar de seu impacto nos resultados, os estoques são desejáveis por algumas
razões: Tempo, Financeiro e Variabilidade.
Dentre as análises mais utilizadas, a curva ABC é uma ferramenta simples e com
certa eficiência para analisar os estoques da empresa. Análise estoques e diagnóstico:
Além disso, uma boa gestão da rotina prepara a empresa e os seus funcionários
para a implantação de Programas da Qualidade mais abrangentes (Manufatura Enxuta,
ISO 9001 e outros).
Como vimos, os controles visuais são uma grande arma para termos um Gemba
Walk bem feito. Eles vão nos ajudar a:
● Os quadros devem fazer parte da rotina das pessoas. Se elas não usarem
os quadros no dia a dia para atingir suas metas, eles irão ficar
desatualizados;
● Não se apaixone pela tecnologia! É melhor ter uma lousa “rudimentar” do
que não ter nada;
● Tenha um quadro fácil de atualizar.
● Consistente;
● Fácil de entender;
● Visível à distância de um metro;
● Cor verde para bater ou superar uma meta.
É impossível ter uma boa dinâmica, com bons resultados, sem disciplina. É
impossível ter disciplina sem estrutura e uma boa maneira de manter a disciplina é
padronizar a rotina gerencial.
● Formalize!
Como foi apresentado anteriormente, uma forma de evitar problemas por falta de
padronização e alta variabilidade é usar um Procedimento Operacional Padrão (POP). O
POP é um documento que podemos resumir por um conjunto de instruções e descrições
de atividades que documentam uma rotina, um passo a passo ou uma atividade do dia a
dia, relevante para uma empresa. Este documento pode ser utilizado para auxiliar na
execução de tarefas diárias e simples, pois a descrição das atividades deve ser feita
detalhadamente no POP, caso contrário a ferramenta ficará limitada.
Treinar os colaboradores
● Melhorando processos;
● Reduzindo desperdício;
● Redução de custos;
● Equipe envolvida;
Na prática, ouvir reclamações dos clientes para entender o que eles querem
através do SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente); avaliar (ou medir, inspecionar) as
características dos produtos; entender e melhorar continuamente os processos; treinar
pessoas para garantir as características do produto, são exemplos reais de atividades na
área da gestão de qualidade.
O conceito de qualidade pode parecer abstrato em alguns casos, por isso se torna
difícil de gerir. Contudo, para colocar a gestão de qualidade em prática, existe uma
sequência lógica de passos apresentada a seguir:
● Foco no cliente;
● Fornecedores qualificados;
● Colaboradores treinados e satisfeitos;
● Comunidade satisfeita;
● Meio ambiente preservado;
● Melhoria contínua dos produtos e processos.
Ao total são 37 NR 's aplicadas em diversas áreas, vale ressaltar que duas foram
revogadas (NR 2 e NR 27). A NR-1 - Disposições gerais e Gerenciamento de riscos
ocupacionais é a mais importante de todas. Ela estabelece o famoso Plano de
Gerenciamento de Riscos (PGR) e é a base para a implantação de qualquer sistema de
segurança na empresa.
● Teste de EPI;
● Checklist;
● POPs;
● PGR;
● Registro de melhorias;
● Indicadores.
É um diagrama que serve de guia para que uma equipe de melhoria analise um
efeito a fim de entender quais são suas causas. Esses efeitos podem ser, por exemplo,
defeitos em um processo ou eventos não esperados.
Quando usar:
São gráficos que dizem se o nosso processo está estável ou não. A partir do
acompanhamento periódico de um indicador, sabemos se ele está sob a influência de
causas especiais. Ato que nos ajuda a aprender mais sobre o que está acontecendo.
Quando usar:
Usado para:
Figura 9 - Histograma
São gráficos que nos ajudam a entender correlações entre variáveis. Geralmente,
análises de regressão linear são usadas como uma sofisticação dessa ferramenta.
Usado para:
São formulários que ficam no local de trabalho com o objetivo de colher dados
sobre possíveis defeitos que ocorrem. Essas folhas normalmente auxiliam os operadores
a realizarem uma coleta de dados mais rigorosa e precisa, bem como classificar os
dados. Podemos, por exemplo, classificar onde no produto um defeito acontece.
Usado para:
16.6. Fluxograma
Usado para:
O VSM (Value Stream Mapping) é uma ferramenta gráfica do Lean que nos ajuda
a analisar as etapas de produção de um produto ou serviço (Figura 11). Ele ilustra o fluxo
de produção, exibindo informações importantes para reduzir desperdícios e nivelar a
linha de produção.
17.2. Cronoanálise
● Observação;
● Levantamento dos dados;
● Cronometragem;
● Estratificação do tempo padrão, também chamado de Expectativa
Razoável (E/R).
● Período de trabalho;
● Quantidade de colaboradores envolvidos na máquina;
● Atividade desenvolvida;
17.4. 5S
● Utilização
● Organização
● Limpeza
● Padronização
● Autodisciplina
Esse ciclo se baseia em quatro etapas: planejar (plan), fazer (do), checar (check)
e agir (act).
O termo SMED, uma sigla do inglês Single Minute Exchange of Die, foi criado por
Shingeo Shingo para denominar as técnicas e os esforços das empresas japonesas
empregadas na diminuição do tempo de setup.
18. Revisão