Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Enquadramento Histórico
Serviço de Formação Profissional de Setúbal
Gestão de Operações
A Gestão de Operações envolve a produção de bens, a manutenção dos equipamentos e veículos, as
compras, o compromisso com os prazos de entrega, o transporte e todas as pessoas envolvidas em cada
um destes processos.
Visa garantir que o produto chegue ao cliente no prazo estipulado e nas melhores condições.
Aos processos que ocorrem no interior das organizações, chamamos de inputs (capital, trabalho,
informação, materiais…) e estes transformam-se em outputs (bens e serviços) que são consumidos pelo
mercado global.
3
Gestão de Operações
Dentro das Operações temos:
Compras
Logística
Cadeia de Abastecimento.
Logística e Cadeia de Abastecimento, não são a mesma coisa, apesar de muitas vezes
serem usados como sinónimos.
Logística
Logística – gere os recursos financeiros e os materiais utilizados nas operações. Também é responsável
pelo plano de produção (planeamento), pelos transportes, pelo armazenamento e pela distribuição dos
recursos.
5
Logística: Curiosidade
Definição do conceito Logística
O nome Logística tem duas origens:
Cadeia de Abastecimento
Cadeia de Abastecimento – em inglês: Supply Chain (ou suprimentos)
Diz respeito ao processo que faz parte o ciclo de vida de um produto, desde a sua produção à entrega ao
consumidor final.
7
A Cadeia de Abastecimento representa a sua integração externa, pois estende a coordenação dos
fluxos de materiais e informações aos fornecedores ao cliente final.
Tendo em conta o mercado atual que se encontra em constante mudança e o facto de estarmos numa
economia global, a gestão de operações enfrenta nos dias de hoje, uma função cada vez mais exigente
dentro da organização, pois estamos diante de mudanças constantes e cada vez mais rápidas, a nível
mundial.
8
O grande desafio para este povo era conseguir uma forma encontrar e de armazenar os alimentos, por
isso o grande recurso era a INFORMAÇÃO.
11
Diz-se que as Caravelas, foram inventadas pelos portugueses e foi uma ferramenta revolucionária no seu
tempo, foi com as caravelas que os portugueses conseguiram ultrapassar os limites dos oceanos,
ultrapassando grandes obstáculos como, os ventos contrários.
Nas áreas de reprodução, começaram a aparecer as cidades, onde as pessoas passaram a viver em locais
diferentes, dos locais onde se fazia a produção.
Curiosidade: Stock
O QUE É O STOCK?
Podemos definir stock como sendo toda o material, produto ou mercadoria que se encontra
armazenado numa organização à espera de uma futura utilização.
Este material tanto pode ser um conjunto de artigos que são necessários ao processo produtivo como os
destinados à venda.
Neste contexto é importante clarificarmos dois conceitos cuja distinção por vezes não é muito clara.
20
Curiosidade: Stock
Temos de fazer a distinção entre o conceito de Stock e Sortido (variedade).
Denomina-se por Sortido, a variedade de artigos de uma mesma classe que uma organização oferece
aos seus clientes (modelos, medidas e cores distintas).
O Stock por seu lado, como temos vindo a falar, é a quantidade de mercadorias expostas, ou o stock de
um determinado produto, tanto em armazém como na superfície de venda.
21
Curiosidade: Stock
Quando se tem a função de gerir o Stock, o dilema que surge é de eleger uma destas situações,
podendo existir as duas possibilidades: ter um amplo sortido com pouco stock para cada um dos artigos,
ou ter um sortido pequeno mas um stock elevado por artigo.
A decisão normalmente depende dos custos associados, uma vez que para ter um grande sortido e um
grande Stock é necessário muito espaço de armazém e para além de ser dispendioso para a organização,
é também muitas vezes impossível de se fazer, pois por exemplo o armazém é sempre pequeno para as
nossas necessidades.
22
Curiosidade: Stock
Neste contexto é importante considerarmos:
23
Alguns fatores que motivam a acumulação de Stocks e permitem compreender melhor a importância
da sua gestão para as organizações, são:
25
Essa acumulação serve, então, para nos proteger contra a possibilidade de que as provisões cheguem
atrasadas ou a procura seja maior do que esperado.
26
Assim, o fabrico o de grandes quantidades de produto pode servir para reduzir os custos de produção e,
finalmente, o preço de venda do produto. No entanto, isso pode ser uma desvantagem se o custo de
armazenamento aumentar tanto ao ponto de deixar de compensar a economia obtida.
27
A falta do artigo (rutura) no momento em que o cliente o pretende, pode conduzir à perda da venda e,
se ocorrer com frequência, pode levar à perda do cliente. Neste sentido, é fundamental que a Gestão
de Stocks: Escolha criteriosamente quais os artigos a constituir Stock, defina e ajuste os níveis de stock
e dos seus reaprovisionamentos.
28
Esta organização logística, correspondia, muitas vezes a uma das principais estratégias para definer a Guerra.
Em 1878, um ano após a sua construção, Henry Ford saiu de casa e foi trabalhar para a cidade
vizinha, Detroit, como aprendiz de maquinista. Apenas ficou lá 3 anos.
32
Pouco tempo depois, tornou-se Engenheiro na Edison Illuminating Company, em Detroit. A promoção a
Engenheiro-Chefe não tardou a chegar. Através desta evolução na sua vida profissional, Ford teve tempo
e dinheiro suficiente para arrancar com aquela que era a maior das suas paixões: motores de
combustão interna.
33
Sem nunca desistir dos seus sonhos e das suas convicções, Henry Ford começou por começar a projectar
carros de corrida. O Sweepstakes foi o primeiro carro de competição da Ford e acabou por ganhar a sua
primeira corrida, em Grosse Pointe (Michigan).
35
Essa vitória acabou por ter uma excelente repercussão na sua carreira amadora.
A partir dessa corrida, Henry Ford começou a passar uma boa reputação para o mundo automóvel.
36
Este contava com 25,5% da empresa e era o Vice-Presidente, assim como Engenheiro-Chefe.O primeiro
carro fabricado pela empresa foi vendido em Julho. Também neste ano, surgiu o primeiro logótipo da
marca e Henry Ford tornou-se Presidente e proprietário da empresa.
Em 1906, o emblema da Ford passa por melhorias, aparecendo as letras “F “e “D” com longas caudas.
37
A introdução deste modelo inaugurou a história do transporte pessoal na sua base fundamental. Um
carro que era fácil de se conduzir, acessível e perfeitamente apto para todas as actividades de
locomoção.
.
39
No início século XX – Produzia-se em série sem encomendas prévias. Levando a uma produção
indiscriminada cujo escoamento não era planeado não existe a preocupação com o stock.
Produção Contínua
Anos 50:
O Japão era um mercado doméstico e limitado, com pouca capacidade financeira.
Optou por um mercado diferenciado: Produção Contínua (em inglês: Lean Manufacturing)
▫ Redução de lotes de produção
▫ Redução de custos com manutenções de stock
▫ Redução do desperdício
▫ Aumento da qualidade das peças fabricadas
▫ Defeitos a serem identificados e corrigidos no imediato (linha de produção)
42
Evitando assim:
• Excesso de stock
• Desperdício de materiais ou seu mal-uso
• Perda de tempo na produção desnecessária
• Evitar erros
Tipos de desperdício:
- Desperdício de tempo
- Desperdício de produção exagerada
- Desperdício de transporte
- Desperdíco de processamento
- Desperdício de defeitos no produto
47
4 Princípios básicos:
- Descobrir uma anomalia
- Parar o processo
- Resolver o problema de imediato
- Investigar e corrigir na causa raíz
48
Este conceito visa manter em elo de ligação entre si, todas as partes envolvidas no processo: os
fornecedores de material prima, a fábrica, o centro de distribuição e o cliente.
50
Evoluimos então da Idade da Pedra até à Era da Informação mas os problemas continuam a ser os
mesmos:
Fazer chegar o produto final ao cliente no local certo,
na hora certa e nas perfeitas condições.
52
1. Idade da Pedra
✓ Roda
✓ Nómadas
✓ Informação
2. Idade Antiga
✓ Conquistas/Guerras
✓ Império romano
✓ Transportes: Caravela
53