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UFCD 0415 - Prevenção de quebra das mercadorias

Técnico de logística
CONTEÚDO
Tema (opcional) PROGRAMÁTICOS

QUEBRAS - CAUSAS E PREVENÇÃO


Origem das quebras
Quebras com causas extraordinárias
Quebras com causas operacionais
Procedimentos para a diminuição das quebras
Relacionamento com os fornecedores
Controlo ao pessoal e às operações
Implementação de sistemas de avaliação e de melhoria
Implementação de sistemas de segurança
Arrumação das mercadorias e métodos de previsão
Manuseamento e o embalamento da mercadoria
Sistemas de segurança
Quebras – tratamento e recuperação

Doc014/6 23-10-2015
QUEBRAS
Tema (opcional) – Conceitos

Doc014/6 23-10-2015
QUEBRAS
Tema (opcional) – Conceitos

TIPOS DE PERDA

Perda conhecida: é o que não está fisicamente no inventário, porém


sabemos o motivo de não estar.

Perda desconhecida: é aquilo que está fisicamente em falta no


inventário e não se sabe a causa dessa falta do produto.

O comércio em Portugal perdeu, entre Julho de 2010 e Junho de 2011,


372 milhões de euros, devido sobretudo a roubos.
Este valor representa um aumento de 7,3% face ao período de
2009/2010, segundo o estudo «Barómetro Global do Furto no
Retalho».

Estes dados demonstram a necessidade e a importância de conhecer com


rigor as perdas desconhecidas.
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QUEBRAS
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Os furtos em lojas, custaram ao retalho mundial 88.878 milhões de euros, em 2011,
totalizando 1,45% das vendas.
Esta taxa de perda desconhecida global representa um aumento de 6,6% face ao ano
passado, sendo que a Europa foi a região que registou uma maior subida do índice de
variação de perdas, com um crescimento de 7,8%, segundo o Barómetro Global do
Furto no Retalho é a taxa mais alta registada pelo estudo desde 2007.
O comércio em Portugal perdeu, entre Julho de 2010 e Junho de 2011, 372 milhões
de euros, devido sobretudo a furtos. Este valor representa um aumento de 7,3% face
ao período de 2009/2010.
Em Portugal, o valor das perdas, apesar de ter aumentado no período estudado,
representando 1,33% das vendas totais, situa-se abaixo da média europeia, que regista
1,39%, o correspondente a 36,2 mil milhões de euros.
As perdas, causadas maioritariamente por furtos de clientes (48,9%) e empregados
(28,4%), significavam, entre Julho/2010 e Junho/2011, um custo médio para cada
família portuguesa de 107,44 euros extra nas compras.
 Os produtos mais roubados nas lojas portuguesas são acessórios de moda,
vestuário, cosméticos, perfumes e produtos alimentares.

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QUEBRAS
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O QUE SÃO QUEBRAS?


São diminuições que não decorrem da venda ou uso.

 A QUEBRA de MERCADORIAS e a PERDA DESCONHECIDA =


PERDA DE LUCRO E COMPETITIVIDADE.
As quebras de mercadorias estão na origem de menos lucros
para as empresas do que os esperados, face ao stock em
inventário.

OCORREM DEVIDO A:
•Furtos (interno e/ou externo)
•Abates de produtos deteriorados ou obsoletos.

As quebras inferiores a 10% do stock = NORMAIS


Quebras superiores a 10% = EXTRAORDINÁRIAS
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QUEBRAS
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Saídas de produtos (vendas, devoluções de provedores, taras, ruturas


stock) + entradas de produto (compras, devoluções de clientes).

Avaliado no
momento do
inventário
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Para evitar a quebra de mercadorias e a perda


desconhecida , é necessário tomar medidas de
prevenção:

A localização da empresa e o respetivo layout, que deve


ser considerado em projeto;
A conferência de mercadorias deve ocorrer num local
separado do armazenamento;
Devem realizar-se inventários para identificar a origem e a
natureza das perdas;
 O stock teórico deve ser comparado com o stock físico;
A área de stock deve ser limpa, organizada e bem
iluminada, como medida para evitar os roubos e os erros
de gestão.
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Algumas ORIENTAÇÕES para GARANTIR A QUALIDADE DA


IMPLEMENTAÇÃO E GESTÃO DE UM SISTEMA DE
INVENTÁRIO PERMANENTE:
1.Todas as compras devem ser precedidas do registo da
respetiva nota de encomenda ao fornecedor;
2. A nota de encomenda deve estar devidamente valorizada
(preferencialmente com os preços de compra exatos);
3.A entrada da mercadoria deve respeitar um processo de
‘receção e conferência’, selecionando na nota de encomenda os
produtos que foram entregues e confirmando as suas quantidades (em caso
de entregas parciais);
4.Garantir que todos os produtos estão etiquetados, de forma
a:
Facilitar a sua leitura automática, reduzindo o erro humano e acelerar o
processo de faturação ou inventário;
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Algumas ORIENTAÇÕES para GARANTIR A QUALIDADE DA


IMPLEMENTAÇÃO E GESTÃO DE UM SISTEMA DE
INVENTÁRIO PERMANENTE:
5.Para acelerar o processo de inventariação, a empresa pode ainda optar
por dispositivos portáteis de conferência (por exemplo, PDA,
tablets, etc.) com softwares específico de inventariação;
6.Garantir procedimentos de controlo de quebras, sobras e
furtos, bem como a realização periódica de contagens físicas
de inventariação;
7.Apesar de as sobras não levantarem questões fiscais, as
quebras ou furtos devem respeitar alguns requisitos
( registos, denúncias), pelo que um processo de inventariação
descuidado pode incorrer numa penalização fiscal para a
empresa.

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Conforme o artigo 86.º do Código do Imposto sobre o Valor


Acrescentado (CIVA 2), “salvo prova em contrário, presumem-se:
ADQUIRIDOS os bens que se encontrem em qualquer
dos locais em que o sujeito passivo exerce a sua atividade e
TRANSMITIDOS os bens adquiridos, importados
ou produzidos que não se encontrem em nenhum desses locais”.
Assim, a NÃO EXISTÊNCIA DA MERCADORIA EM STOCK pode
conduzir àpresunção de que o produto foi vendido de forma
não documentada, pelo que esta ausência deve ser controlada
e registada pela empresa, com os respetivos documentos de
quebras e regularização de existências no sistema (por
exemplo, certidão de furto comunicada à Polícia Judiciária): “não
existe obrigação legal de proceder a qualquer prévia diligência ou
participação junto dos serviços da administração fiscal. “

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QUEBRAS
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Os sujeitos passivos terão vantagem em ter na sua posse elementos


justificativos das faltas nas suas existências dos bens destruídos ou
inutilizados, como forma mais segura de elidir a presunção no citado
artigo 86”.
Em suma, com o aumento das obrigações legais de reporte (como
são exemplos o ficheiro SAF-T (PT) ou a comunicação obrigatória de
inventários), o investimento num ERP (software de gestão) é
cada vez mais uma necessidade.
ACABA POR SER UMA FERRAMENTA:
 Na otimização interna,
 Com impactos positivos na gestão de stocks,
 Otimização da cadeia de abastecimento e logística de compras,
 Permitindo às empresas ter inventários com valores cada
vez
mais baixos,
 Aumentando a rotatividade dos produtos e
 Diminuindo o risco de obsolescência técnica ou financeira.
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TIPOS DE QUEBRAS
Existem, essencialmente, três tipos de “perdas” que podem
afetar os armazéns:

1.Uma interrupção no negócio que interfere no


funcionamento normal do armazém; inclui todas as situações
que tornam impossível expedir mercadorias, receber ou
movimentar as mercadorias no armazém;

2. Algumas causas extraordinárias, que afetam tanto o


edifício como o seu conteúdo;

3.Outras causas que afetam apenas a estrutura do armazém.

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AS QUEBRAS PODEM SER:

1. QUEBRAS EXTRAORDINÁRIAS são as de verificação


imprevisível e resultantes de factos alheios ao exercício da
atividade:

 Incêndios e danos por água;


 Derrocadas, falhas estruturais, tempestades;
 Roubos* (assaltos)
 Vandalismo.

As QUEBRAS OPERACIONAIS merecem destaque devido ao seu


impacto no volume das perdas.
Tratam-se de “avarias” causadas nas mercadorias por
movimentação e acondicionamentos inadequados que
REDUZEM o seu VALOR COMERCIAL, parcial ou total.
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QUEBRAS
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AS QUEBRAS PODEM SER:

2. QUEBRAS OPERACIONAIS - são verificadas com alguma


regularidade e resultam da atividade e/ou manuseamento
de certos bens:

 Validade dos produtos ultrapassada;


 Quebras acidentais de mercadorias;
 Mau acondicionamento (embalagem);
 Falta/ mau controlo das datas de validade dos produtos;
 Deficiente registo da localização da mercadoria;
 Furtos* e erros na expedição/receção de mercadorias;
 Devoluções de clientes.
 Deterioração dos perecíveis;
 Degustação de produtos na sua embalagem original;
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ROUBOS - Quando o autor se apropria de 1 objeto ou


valor no qual não possui nem a posse ( não comprou )
nem o direito ( não é o dono). Existe emprego de violência
ou ameaça.
É a modalidade violenta do furto.

ASSALTO – É a forma não jurídica de designar o roubo.

FURTOS - Quando o autor se apropria furtivamente ou


fraudulentamente, de 1 objeto ou valor no qual não possui
nem a posse ( não comprou ) nem o direito ( não é o
dono).

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Tema (opcional) – Conceitos

QUAIS SÃO OS CINCO PILARES DA PREVENÇÃO DE


PERDA?

1.Colaboradores (seleção de funcionários, consciencialização de


um trabalho coletivo, trabalhos motivacionais, comportamentos em
grupo, treinos);
2.Procedimentos (padrão uniforme operacional, normas,
programas e planificação de Prevenção de Perdas);
3.Controlo (mapear, monitorar, observar e avaliar a inspeção e
supervisão operacional);
4.Informações após, ou antes, um evento (estatística e análise dos
incidentes);
5.Tecnologia (CFTV- Circuito fechado ou circuito interno de
televisão, alarmes, sensores, etc.).
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Mau acondicionamento

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Quebras acidentais das mercadorias

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Validade das mercadorias (produtos perecíveis)

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Mau acondicionamento das mercadorias

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Devolução da mercadoria pelos clientes

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Tema (opcional) OPERACIONAIS

TIPOS DE DEVOLUÇÃO
Basicamente EXISTEM DOIS TIPOS DE DEVOLUÇÕES:
 Devoluções em vendas directas ao consumidor final e
 Devoluções por erro de expedição.

DEVOLUÇÕES EM VENDAS DIRECTAS AO CONSUMIDOR FINAL:


É a devolução do produto vendido ao consumidor final.
Na generalidade dos países existem legislações que regulamentam o prazo
máximo de devolução do produto à empresa que o adquiriu, seja por meio
físico, por catálogo, Internet, etc., caso o consumidor fique insatisfeito.
Insatisfação essa que pode ser porque o produto chegou ao cliente em mau
estado, por não funcionamento de funcionalidades do
equipamento, ou até a não satisfação das expectativas do cliente.
No entanto constata-se cada vez mais a
flexibilidade
das empresas nesta matéria independentemente da legislação. Algumas
empresas Norte-Americanas já recebem as
mercadorias devolvidas sem perguntar ao cliente a razão pela qual o fez.
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Tema (opcional) OPERACIONAIS

TIPOS DE DEVOLUÇÃO
NOTA: O processo de devolução de um produto vendido pelo
grossista é normalmente, o inverso da venda, ou seja, o
consumidor devolve ao distribuidor e este consequentemente ao
grossista.
Desta maneira, os produtos devolvidos seguirão o caminho contrário ao
das entregas, mas este processo torna-se mais difícil quanto maior for o
número de distribuidores.

DEVOLUÇÕES POR ERRO DE EXPEDIÇÃO:


É a devolução do produto vendido ao cliente (que neste caso
pode ser uma empresa) por erro de envio.
Esse tipo de devolução está muito relacionado com as transacções
entre as empresas e nas vendas directas ao cliente, este
último pode acontecer quando a compra é efectuada por catálogo ou por
Internet.
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Tema (opcional) OPERACIONAIS

TIPOS DE DEVOLUÇÃO
Normalmente as empresas recebem a mercadoria
que
conseguem verificar logo o erro de expedição e esta é
devolvida de imediato ao fornecedor pelo
mesmo transporte de entrega ou por outro num prazo
relativamente curto.
Apesar do erro as empresas podem entrar em acordo e
a empresa que recebeu o produto pode ficar com o
mesmo.

Para reduzir cada vez mais o erro de expedição as


empresas recorrem aos processos de gestão da
qualidade total e informatização logística, como por
exemplo, a informatização de sistemas de expedição e
recepção de armazéns.
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QUEBRAS
Tema (opcional) OPERACIONAIS

Furtos

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QUEBRAS
Tema (opcional) OPERACIONAIS

Para fazer face a estas quebras, é importante a adoção de várias práticas para
a gestão das perdas, principalmente para o seu controlo.
A prática mais comum, que permite um melhor controlo das causas das perdas,
é SEPARAR AS PERDAS EM DOIS GRANDES GRUPOS:
1. Perda identificada
2. Perda não identificada.

A perda identificada refere-se a todas as quebras operacionais que, através


da constatação do produto danificado, degustado e com prazo de validade
expirado, permite identificar a perda e classificá-la.
As trocas não são classificadas como perdas identificadas pela natureza
de devolução das mercadorias aos fornecedores, desde que tratadas
previamente num acordo comercial.
Perda não identificada refere-se às perdas obtidas através da diferença
entre o stock físico e o stock teórico, isto é, a perda de stock cuja causa
não é possível identificar.
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QUEBRAS OPERACIONAIS - PERDA DESCONHECIDA
Tema (opcional)

AS TRÊS CAUSAS DE PERDA DESCONHECIDA SÃO:

1. FURTO EXTERNO – pessoas alheias à empresa;


Exemplos: Furto de bens ou dinheiro por parte de clientes; Fraudes com
cheques e cartões na aquisição de bens ou serviços;

2.FURTO INTERNO – empregados da própria empresa ou pessoas com


atividades ligadas à empresa;
Exemplos: Furto de bens ou dinheiro por parte dos funcionários em
qualquer parte do circuito de pós-produção (transporte, armazenagem ou
loja);

3.ERROS DE GESTÃO – resultado de falhas de gestão


não
intencionadas,
Exemplos: registo de vendas com preços errados, a não contabilização de
quebras por obsolescência, mau controlo de inventário, erros contabilísticos,
etc..
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QUEBRAS OPERACIONAIS - PERDA DESCONHECIDA
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A DIFERENÇA DE INVENTÁRIO
O 1º passo para reduzir e combater o impacto da quebra desconhecida na nossa
organização é conhecer e reunir informação sobre este problema.
Para o fazer temos que calcular a diferença de inventário.

A DIFERENÇA DE INVENTÁRIO é a diferença entre o inventário


teórico e o inventário real ou físico; ou seja, a diferença entre o que
deveríamos ter de acordo com a nossa atividade empresarial e o que
realmente temos.

Para DETERMINAR O NÍVEL DE QUEBRA DESCONHECIDA numa


organização podem ser UTILIZADOS VÁRIOS ÍNDICES:
•Como % do custo das quebras relativamente ao número
de vendas, valorizando as quebras de produto a preços de custo médio.
• Como % de unidades que faltam no total das unidades vendidas.

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QUEBRAS OPERACIONAIS - PERDA DESCONHECIDA
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PODEMOS REALIZAR DOIS TIPOS DE INVENTÁRIOS :


 O inventário geral e
 O inventário rotativo.

O INVENTÁRIO GERAL, tem 1 carácter vinculativo dos dados


apurados, os quais se tornam oficiais não só para a empresa, como
perante todos os organismos público-fiscais.

Os INVENTÁRIOS ROTATIVOS são apenas instrumentos de


controlo ao longo da temporada, para apurar desvios em
determinadas famílias de mercadorias.

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QUEBRAS OPERACIONAIS - PERDA DESCONHECIDA
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ESTA MEDIÇÃO DEVE SER FEITA PARA :


 Ter consciência do problema, e
 Ser a base das potenciais decisões correctivas.

AS DIFERENÇAS DE INVENTÁRIO PODEM SERVIR PARA :


• Rever ou estabelecer novos procedimentos
internos
(logística, segurança, encomendas, etc.).
•Adoção de medidas de segurança pontuais sobre
determinados produtos, zonas, lojas, etc.
•Ações comerciais para expôr o produto em locais mais
seguros da loja:
As medidas corretivas que podem ser tomadas serão mais
eficientes quanto maior for a qualidade da informação.
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QUEBRAS OPERACIONAIS - PERDA DESCONHECIDA
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A QUALIDADE DA INFORMAÇÃO SERÁ DETERMINADA


POR:

 A que nível da organização se realiza: ou seja, se é feita


ao nível da loja, secção, categoria, referência, etc.
 Frequência temporal do cálculo.
 O cálculo da diferença de inventário permite corrigir os
desvios que possam existir no inventário teórico relativamente à
atividade real.
Este facto é importantr, uma vez que o inventário teórico constitui
a base para a tomada de muitas decisões que transcendem o
âmbito da quebra desconhecida.

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QUEBRAS OPERACIONAIS - PERDA DESCONHECIDA
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UM INVENTÁRIO TEÓRICO DEFICIENTE PODE LEVAR A:


•Roturas de stock. Ex: os sistemas de informação refletem que existe produto
na loja quando na realidade não há.
•Implantações deficientes. Ex: O espaço que um produto ocupa no linear
deveria estar em consonância, entre outras questões, com a rotação do
produto, e esta é calculada a partir do inventário teórico.
•Cadeias de abastecimento ineficientes. Ex: as políticas de abastecimento
são estabelecidas a partir dos dados do inventário teórico. Dados erróneos de
inventário conduzem a um abastecimento ineficiente.

ERROS E PONTOS DE RISCO A TER EM CONTA NA DIFERENÇA DE


INVENTÁRIO:
•Haver engano na seleção do corte dos últimos movimentos que vão ser
considerados no cálculo do inventário teórico.
Exemplo: se foram feitas vendas enquanto o inventário físico é realizado e
estes movimentos não forem incluídos no cálculo do inventário teórico que
utilizaremos para calcular a diferença, o resultado revelará que “faltam”
unidades quando na realidades elas foram vendidas, mas não incluídas no
cálculo.
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QUEBRAS OPERACIONAIS - PERDA DESCONHECIDA
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• Manusear informação errónea ou incompleta.


São especialmente críticos os seguintes procedimentos e
documentos: a informação automática de venda diária das lojas.

SÃO FONTE DE INVENTÁRIOS ERRÓNEOS:


-Duplicação das vendas.
-Realização de envios incorretos de vendas.
-Mistura de artigos entre vários códigos.
-Notas de entrega de armazém.
-Faturas relativas a entregas diretas na loja.
-Devoluções de produto.
-Regularizações de preço.
-Autoconsumos.
-Receções incorretas.

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QUEBRAS OPERACIONAIS - FURTO INTERNO, EXTERNO
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OU ERRO?

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QUEBRAS OPERACIONAIS - FURTO INTERNO, EXTERNO
Tema (opcional)
OU ERRO?
QUEBRAS: FURTOS INTERNOS
Após o conhecimento do valor da quebra que a empresa sofreu, como
determinar a sua origem – furto externo, interno e erros)?
A única forma é reunir informação das ocorrências e tirar conclusões
que permitam ponderar o peso de cada uma das três causas.
AS INFORMAÇÕES MAIS ÚTEIS SÃO:
 Tentativas de furto detetadas;
 As provas que demonstrem o furto: etiquetas eletrónicas encontradas na loja e
etiquetas de preço violadas, entre outras;
 Discrepância detetada nas encomendas;
 Erros de fixação de preços.

FURTOS INTERNOS - Pontos de Risco:


RECURSOS HUMANOS: Os seguintes fatores têm influência no
comportamento dos colaboradores e portanto também podem agir como
inibidores ou potenciadores de certos comportamentos desonestos:
 Ambiente laboral (motivação, etc…);
 Política de RH e de contratação (tipo de contratos, rotação de pessoal, políticas de
retribuição, etc…).
Doc014/6 23-10-2015
QUEBRAS OPERACIONAIS - FURTO INTERNO, EXTERNO
Tema (opcional)
OU ERRO?
QUEBRAS: FURTOS INTERNOS

O PRODUTO: O risco de um produto poder ser roubado AUMENTARÁ


em função da sua atratividade para o potencial ladrão.

OS FATORES QUE DETERMINAM ESTA ATRATIVIDADE SÃO:


 O valor;
 A novidade;
 A facilidade de venda:
De ser furtado (tamanho, etc…);
Localização no armazém, locais das instalações onde é mais simples “agir”.
Os PROCEDIMENTOS: A forma como são executados será determinante
para inibir ou facilitar comportamentos desonestos.
Neste sentido os MAIORES RISCOS são:
 As encomendas em que não é possível controlar o conteúdo
no momento da entrega;
 Entregas “cegas” (não é controlado o conteúdo dos envios).

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QUEBRAS OPERACIONAIS - FURTO INTERNO, EXTERNO
Tema (opcional)
OU ERRO?
QUEBRAS: FURTOS INTERNOS
Os colaboradores da loja, nomeadamente a direcção da loja,
devem estar em permanência, atentos aos seguintes indícios
de furto:
– Visitas frequentes de familiares ou de amigos;
– Chamadas telefónicas pessoais frequentes;
–Informação incompleta em operações de devolução de
mercadorias;
– Mercadoria escondida no armazém;
– Mercadoria empacotada em caixas ou em sacos.

 Os sacos e ou embalagens de todos os colaboradores da loja/ armazém,


incluindo funcionários de limpeza, devem mostrados à saída da loja.
 Todo o lixo gerado pela loja/ armazém, deverá sair da mesma, em sacos
transparentes e o director da loja/ armazém deverá fazer verificações ao
lixo, de forma aleatória.
Doc014/6 23-10-2015
QUEBRAS OPERACIONAIS - FURTO INTERNO, EXTERNO
Tema (opcional)
OU ERRO?
QUEBRAS: FURTOS INTERNOS
 O Armazém da loja não deve ser relegado para segundo plano e como tal
deverá ter regras de acesso bem definidas, bem como, uma organização cuidada
e que facilite a reposição de mercadoria em loja.

DICAS PARA PREVENIR FURTO INTERNO:

• Pensar como os furtantes: Tanto os executivos da empresa como os executores


de normas e procedimentos antifurtos devem buscar pensar como o furtante
que age ou poderia agir na sua empresa.
Ao entender melhor as estratégias de quem causa o furto fica mais fácil perceber os
pontos que são mais vulneráveis e as soluções preventivas serão cada vez mais
eficientes.

• Tipo de gestão: Se um funcionário de qualquer nível for chamado pela própria


empresa a praticar delitos em seu nome, é bem possível que ele e os seus
companheiros de trabalho pratiquem o furto interno com menos remorsos.

Doc014/6 23-10-2015
QUEBRAS OPERACIONAIS - FURTO INTERNO, EXTERNO
Tema (opcional)
OU ERRO?
QUEBRAS: FURTOS INTERNOS
Uma empresa que não age honestamente com os seus clientes poderá criar uma
cultura de furto interno. Para explicar melhor: a empresa faz uma redução da
embalagem de um produto, mas não faz a correspondente redução do
preço. Outros exemplos: o cliente compra um produto e recebe um similar,
mas com custo menor; sonegação de impostos; pagamentos fora da folha
aos próprios funcionários.
O importante aqui é pensar o que o seu funcionário pensaria destas atitudes e qual
será a sua interpretação. Isso poderá levá-lo a agir da mesma forma com o seu
empregador. É um ponto crítico que merece atenção.
• Mão-de-obra desconhecida: De acordo com cada função, essencialmente as
ligadas à Prevenção de Perdas, deve-se avaliar o candidato ao cargo não apenas
considerando a sua performance profissional, mas também o seu histórico anterior
relacionado à ética moral e comportamental.
Para ter funcionários bem dispostos e fiéis à empresa é necessária uma política
salarial justa, treinos adequados e, principalmente, um tratamento que não exponha
o funcionário a situações constrangedoras perante os seus colegas, superiores ou
subordinados, e clientes.
Doc014/6 23-10-2015
QUEBRAS OPERACIONAIS - FURTO INTERNO, EXTERNO
Tema (opcional)
OU ERRO?
QUEBRAS: FURTOS INTERNOS
O TRANSPORTE: As operações de transporte estão sujeitas a uma série de
procedimentos de elevado risco (carga, descarga, entregas, etc.).
Nota: Não esquecer a cumplicidade das pessoas que têm acesso aos
produtos (tanto externas, como internas à organização).

COMO PREVENIR?
Normas de funcionamento interno, tanto para funcionamento geral da
empresa, como para os procedimentos mais críticos,
fazer uma avaliação e acompanhamento constante da aplicação destas
normas;
Medidas de prevenção e controlo dos produtos e
nomear
responsáveis encarregues de as aplicar.

CAUSAS:
A tentação: Que variará em função da necessidade do empregado, da sua
ambição/ganância.
própria empresa. Dos quadros relativamente às ações desonestas contra a
Da tolerância:
Doc014/6 23-10-2015
QUEBRAS OPERACIONAIS - FURTO INTERNO, EXTERNO
Tema (opcional)
OU ERRO?
QUEBRAS: FURTOS INTERNOS
Da facilidade: Cometer um furto interno e este existe se houver
oportunidade (Acesso ao produto, Tempo disponível e Posição que ocupa)
A perceção: Do empregado sobre as possíveis repercussões que possa ter
um comportamento desonesto. Esta dependerá do “medo” de ser apanhado,
de ser castigado e de se sentir culpado.

Deve-se EVITAR que sejam criadas PERCEÇÕES ENTRE OS


EMPREGADOS do tipo:

“A empresa já ganha dinheiro suficiente” Neste caso existe um


elevado nível de tolerância relativamente às pessoas que cometem
ações desonestas.

“Aqui roubar é muito fácil” Os empregados não têm medo, nem

de serem apanhados, nem de serem castigados.


Doc014/6 23-10-2015
QUEBRAS OPERACIONAIS - FURTO INTERNO, EXTERNO
Tema (opcional)
OU ERRO?
QUEBRAS: FURTOS INTERNOS
DEVE-SE TRABALHAR eficientemente O CONCEITO DE:
“A empresa é a minha casa”
 A cultura empresarial Inibidores
de
 A integração do empregado
Tentações
 A política de Recursos Humanos
( Os RH possuem 1 recurso valioso para mensurar os índices de
satisfação interna: a pesquisa de clima organizacional, uma
vez que através dela é possível identificar os pontos fortes e aqueles
que precisam ser trabalhados e que podem gerar um quadro de
insatisfação interna ).
INTRAEMPREENDEDORISMO
O colaborador intraempreendedor é aquele que pratica
o empreendedorismo dentro dos limites na organização, ou seja, aquela
pessoa que tem a visão de analisar cenários, usar a criatividade,
selecionar melhor as ideias e inovar, sempre a pensar em fazer a
empresa vender mais, ganhar mais e reduzir custos.
Doc014/6 23-10-2015
QUEBRAS OPERACIONAIS - FURTO INTERNO, EXTERNO
Tema (opcional)
OU ERRO?
QUEBRAS: FURTOS INTERNOS
É uma característica que vem de dentro para fora, ou seja, o colaborador já possui
em si a vontade de fazer a diferença dentro da empresa.
“O gestor deve incentivar o senso de propriedade, o sentimento de que ele
pode fazer a diferença, a autonomia na tomada de decisão, a possibilidade de testar
e errar sem ser punido por isso”.
Principais CARACTERÍSTICAS DESSES EMPREENDEDORES,
que
podem fazer a diferença para a evolução de uma empresa:
– Ter a capacidade de analisar cenários;
– Utilizar a criatividade para seleccionar as melhores ideias
para promover a inovação;
– Pensar em como fazer a empresa ganhar mais, vender mais e reduzir
custos;
– Agir como “dono” do negócio;
– Demonstrar resiliência quando situações adversas acontecem;
– Tomar decisões;
– Trabalhar com autonomia;
- Procura de melhoria constante e descoberta de oportunidades;
Doc014/6 23-10-2015
QUEBRAS OPERACIONAIS - FURTO INTERNO, EXTERNO
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OU ERRO?
QUEBRAS: FURTOS INTERNOS

DESAPARECIMENTO MISTERIOSO
Proteger mercadoria que “desaparece de modo misterioso” exige :
 Uma cuidadosa mistura de técnicas físicas de segurança com o
pessoal
 Precauções processuais.
As técnicas físicas são o mais fácil de colocar em prática – também são
frequentemente as únicas a serem usadas no armazém.
Os melhores procedimentos de segurança no mundo não podem
derrotar a parceria entre 2 indivíduos desonestos - um funcionário
dentro do armazém e uma pessoa externa.
Mesmo quando o objetivo é empregar somente empregados honestos,
de confiança, e mesmo que um armazém tenha empregados honestos
a 100%, esta é vulnerável à desonestidade dos estranhos.
Neste caso, as verificações processuais tornam-se importantes,
pois assegura-se que os empregados honestos usam os sistemas
de segurança.
Doc014/6 23-10-2015
QUEBRAS OPERACIONAIS - FURTO INTERNO, EXTERNO
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OU ERRO?
QUEBRAS: FURTOS INTERNOS

UMA COMBINAÇÃO DOS TRÊS ELEMENTOS:


 As técnicas físicas,
Devem ser consideradas
 O pessoal e quando se olha pela
 As precauções processuais segurança do armazém.

CONFIRMAR A HONESTIDADE DO EMPREGADO


O factor principal no roubo combinado é a falta de interesse por
parte da gerência na segurança.
 A falha número um é a selecção do candidato a empregado.
 É difícil seleccionar pretendentes que sejam
honestos e
tenham as habilidades exigidas.
 O custo de empregar a pessoa errada pode
facilmente
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QUEBRAS OPERACIONAIS - FURTO INTERNO, EXTERNO
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QUEBRAS: FURTOS INTERNOS
HÁ MUITAS MANEIRAS DE FAZER A SELEÇÃO DO CANDIDATO:
 Entrevistas pessoais,
 Verificar referências e
 Testes ao candidato também ajudam a selecionar os candidatos para o
trabalho.
Todos os empregados de armazém devem ser testados relativamente à
sua habilidade e integridade.
DAR E VERIFICAR REFERÊNCIAS
 Antigo chefe envia uma carta de recomendação,
 Os recrutadores entram em contacto por telefone com chefes, subordinados e
clientes internos de empregos anteriores – geralmente, indicados pelo
candidato.
“Na verificação de referências, é possível captar aspectos subjectivos que não se
consegue perceber na entrevista”.
Estima-se que 59% das pessoas que já foram abordadas para contar sobre a
experiência que tiveram com um antigo colega admitem serem transparentes
durante toda a conversa de verificação de referências.
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QUEBRAS OPERACIONAIS - FURTO INTERNO, EXTERNO
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QUEBRAS: FURTOS INTERNOS
De acordo com a pesquisa, tais pessoas mencionam não só os pontos positivos, mas até o
que o candidato em questão ainda tem para desenvolver profissionalmente.
CONFIRMAR INFORMAÇÕES
O objectivo mais básico dos recrutadores ao entrar em contacto com antigos colegas de
trabalho é simples: verificar se as informações passadas pelo candidato são verdadeiras.
Neste momento, cargos, promoções, funções, salário e motivo/contexto para a demissão
entram na conversa. E, muitas vezes, o recrutador até entra em contacto com o sector de
RH da empresa para verificar detalhes específicos.
VERIFICAR VALORES E ESTILO
Confirmadas as informações básicas, é hora de saber, na prática, como era o profissional em
questão. Primeiro, fazem-se perguntas abertas.
A partir do parecer da pessoa que está dando referência, o recrutador consegue “pescar”
alguns indícios de problemas de comportamento por parte do candidato em questão.
Se eles aparecerem, a regra é aprofundar. Se tudo correr bem, todos os recrutadores lançam
mão de uma pergunta chave: “Trabalharia com esta pessoa novamente?”. A resposta (ou a
simples hesitação) podem revelar muito.

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QUEBRAS OPERACIONAIS - FURTO INTERNO, EXTERNO
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QUEBRAS: FURTOS INTERNOS
 Um número grande de pessoas teme dar referências negativas sobre um
empregado anterior.
Esta situação verifica-se porque os factos negativos dados de boa-fé ou
as opiniões podem ser motivo para fazer queixas por difamação.
 A verificação das referências revelará a desonestidade, mesmo que a
pessoa que dá o parecer esteja a tentar evitar algo negativo.
 O melhor é fazer em primeiro lugar as perguntas mais interessantes e
deixar para último a verificação de datas do emprego, o salário e a
categoria.
 A verificação de referências é demorada e, consequentemente, cara.

OUTROS CONTROLOS
 Pode ser necessário usar empregados disfarçados para detetar roubos
combinados:
 Os empregados disfarçados podem estar disponíveis sob varias formas, desde
detetar roubos combinados até à deteção de outras atividades que
se negoceiam em armazéns.
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QUEBRAS OPERACIONAIS - FURTO INTERNO, EXTERNO
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OU ERRO?
QUEBRAS: FURTOS INTERNOS
 Outro impedimento para evitar os roubos combinados é conduzir testes
aleatórios, ao descarregar veículos à partida.
 Escolher uma ou duas cargas quando estão de partida de forma aleatória cada mês e
chamar o camionista à parte traseira do camião para que a carga seja verificada
novamente.
 Quando os ladrões potenciais aprendem que este tipo de fiscalização é corrente,
podem concluir que é demasiado arriscado roubar o armazém.
 As cargas à partida não são o único roubo combinado que pode ocorrer.
 É igualmente provável que esta situação se verifique a posteriori, isto é, um
empregado do armazém que assina para carga cheia, quando deixa uma
parcela no camião para ser transportado e vendido.

 Uma outra chave para controlo do roubo combinado é a excelência na gestão


de inventário.
 Se os empregados ficam com a ideia que a gerência não sabe quanto material
existe em inventário, é um motivo para roubar, pois a gerência não vai saber.
 Pelo contrário, quando as discrepâncias do inventário são verificadas
regularmente e com cuidado, a mensagem para fora é de que a gerência pode e manterá
o controlo sobre os stocks no armazém.
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QUEBRAS OPERACIONAIS - FURTO INTERNO, EXTERNO
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QUEBRAS: FURTOS INTERNOS
O roubo combinado é extremamente difícil de controlar, mas
minimizar-se-á se as pessoas honestas demonstrarem à gerência que tem um
forte interesse em proteger a propriedade que está no armazém.
 A melhor defesa é o facto de que a grande maioria dos
trabalhadores é honesta e não quer trabalhar com um ladrão.
 Quando a administração demonstra o seu interesse pela manutenção
da segurança de toda a propriedade no armazém, é relativamente fácil
conquistar a cooperação da grande maioria dos trabalhadores do
armazém.

VALORIZAÇÃO DO PRODUTO
 Ao analisar a segurança contra roubo, estude a valorização de
cada produto em armazém:
 Alguma mercadoria pode ser valiosa, mas não pode ser vendida
facilmente; outros produtos podem ser de mais baixo valor, mas
vendem-se facilmente.
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QUEBRAS OPERACIONAIS - FURTO INTERNO, EXTERNO
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OU ERRO?
QUEBRAS: FURTOS INTERNOS
Por exemplo, os produtos de alimentos básicos, os produtos de papel e
outros produtos que não têm um elevado valor mas têm um mercado
pronto têm sido objeto de roubos maciços.
 Depois de determinar a valorização do produto, deve-se aplicar
padrões seletivos de segurança, com medidas de segurança mais
elevadas para a mercadoria que é mais negociável.

USAR A SUPERVISÃO PARA A SEGURANÇA


Uma boa maneira de derrotar o roubo combinado é a VERIFICAÇÃO.
Idealmente, a pessoa que faz esta verificação deve ser chefe ou um supervisor que
seja membro da gerência.
1. Primeiro, a colocação e a quebra de todos os selos deve ser da
responsabilidade do chefe, acompanhada pelo condutor de camião
cujo veículo foi selado.
2. Segundo, na receção de carga, o chefe e o recetor devem verificar
toda a mercadoria. Num armazém ocupado ou aglomerado, esta
verificação pode ocorrer numa área de armazenamento, DESDE
QUE a carga seja tirada diretamente do veículo.
Doc014/6 23-10-2015
QUEBRAS OPERACIONAIS - FURTO INTERNO, EXTERNO
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QUEBRAS: FURTOS INTERNOS
3.Em terceiro lugar, como é feita 1 verificação aleatória a determinadas
cargas, esta DEVE SER FEITA por 1 membro da gerência.

PROCEDIMENTOS PARA PROMOVER A SEGURANÇA


 As políticas pessoais podem ser estruturadas para incentivar a
honestidade – exemplo disso é uma política restrita de aceitação de
presentes.
 Outra situação é, por exemplo, só o chefe pode quebrar e aplicar selos,
devendo haver 1 documento que identifique quem executou a tarefa.
 Cada recipiente vazio é uma embalagem potencial para a
mercadoria roubada.
 Um reboque vazio deixado numa doca pode ser utilizado para
roubo. O mesmo é verdadeiro para carros com caixas vazias e mesmo funis do
lixo. Uma maneira é restringir o acesso a tais recipientes.
 Os veículos vazios de mercadoria devem ser mantidos selados ou
ser inspecionados enquanto saem do armazém. Além disso, esta
inspeção deve ser coberta por um registo escrito de que ocorreu.
Doc014/6 23-10-2015
QUEBRAS OPERACIONAIS - FURTO INTERNO, EXTERNO
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OU ERRO?
PROCEDIMENTOS PARA PROMOVER A SEGURANÇA

 Exija que todas as caixas de papelão sejam achatadas antes da


reciclagem. Isso torna mais complicado o roubo de produtos dentro de caixas pelo
método do lixo descrito acima.
 Reorganize a mobília para eliminar pontos-cegos. Empregados dificilmente
roubarão se não houver lugares onde eles não possam ser vistos.
 Faça inspecções surpresa. Apesar de ir contra o gosto dos funcionários,
certamente eles roubarão bem menos se houver chances de que a registradora seja
levada para uma auditoria sem aviso prévio.
 Distribua "brindes" de vez em quando. Dar as mercadorias que têm pouco giro
para seus funcionários é um modo de criar um incentivo "anti-roubo". Por exemplo,
se tem um restaurante e descobre que os funcionários sempre roubam
comida, estabeleça um sistema em que eles podem levar a comida que
seria desperdiçada para casa.
 Mude as medidas de segurança depois de demissões. Apesar de raro, é
possível que ex-trabalhadores roubem o local depois de terem se desligado da empresa
por ainda terem o crachá, chaves, etc. Como prevenção, reinicie todos os sistemas de
segurança e monitoramento depois de demitir alguém.

Doc014/6 23-10-2015
QUEBRAS OPERACIONAIS - FURTO INTERNO, EXTERNO
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QUEBRAS: FURTOS EXTERNOS

MEDIDAS DE CONTROLO E
PREVENÇÃO DAS
INSTALAÇÕES:
Controlar o acesso às instalações de pessoas e veículos alheios;
Atribuir acreditações às pessoas alheias à organização e colocar
distintivos nos veículos externos para que sejam identificados no
interior;
Atribuir cartões de identificação a todos os empregados que tenham
acesso às instalações;
 Reduzir na medida do possível o número de entrada e saídas
nas instalações;
 Manter permanentemente vigiadas as portas por onde entram e saem
veículos e pessoal;
 Vedar as instalações;
Doc014/6 23-10-2015
QUEBRAS OPERACIONAIS - FURTO INTERNO, EXTERNO
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OU ERRO?
QUEBRAS: FURTOS EXTERNOS
Os colaboradores da loja/armazém devem estar em
permanência, atentos aos seguintes indícios de furto:
– Mais de duas pessoas a comprar em conjunto;
– Pessoas com atitude estranha: que observem demasiado, questionem
sem intenção de comprar;
– Pessoas que tentem distrair os colaboradores da loja;
– Grandes sacos que possam ser facilmente abertos;
– Pessoas que tentem esconder–se ou evitar os colaboradores da loja;

Dentro dos provadores todas as situações que facilitem o roubo, devem ser
eliminadas, nomeadamente, a existência de frestas, na traseira de espelhos, nos
rodapés das paredes e nos bancos, bem como, eliminadas as bainhas das cortinas,
já que são locais passíveis de esconder alarmes, abusivamente retirados das peças
de roupa e acessórios.
É, recomendável que sejam instituídas regras de utilização dos provadores, no que
se refere à quantidade de peças de roupa e ou acessórios que os clientes
transportam para dentro dos referidos provadores.
Doc014/6 23-10-2015
QUEBRAS OPERACIONAIS - FURTO INTERNO, EXTERNO
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OU ERRO?
QUEBRAS: FURTOS EXTERNOS
 Os alarmes da roupa, além de um elemento dissuasor são um importante
 alerta em caso de roubo. Recomenda-se que todas as peças da loja
estejam devidamente alarmadas.
 Sempre e quando os alarmes não sejam suficientes para alarmar todas as
 peças de roupa e acessórios existentes na loja, deve dar–se prioridade à colocação
de alarmes, nas peças de roupa que se encontrem à entrada da loja, nas mesas
principais de exposição e aos artigos com o preço mais elevado.

VERIFICAÇÃO DAS ANTENAS (SISTEMA DE ALARME)


 Deve ser verificado se as antenas estão ligadas e a trabalhar devidamente
das 9h às 10h, ou seja, antes da abertura da loja ao público.

 Se as antenas não a trabalhar correctamente, haverá


estiverem garantir que não há que elemento a interferir no
nenhum
funcionamento. seu bom
 Se não houver nenhuma explicação para o mau funcionamento, deverá ser reportada
a incidência ao serviço de apoio da empresa fornecedora do sistema de alarmes.

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QUEBRAS OPERACIONAIS - FURTO INTERNO, EXTERNO
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OU ERRO?
QUEBRAS: FURTOS EXTERNOS

RELATIVAMENTE AO ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS,


É RECOMENDADO:
 Sinalizar as zonas,
 Estacionamento dos empregados longe dos edifícios
 Criar lugares para as visitas;
 Apostar na iluminação (elemento de segurança para o vigilante e é um
elemento dissuasivo)
 Não permitir que estacionem veículos particulares nas zonas
de carga e descarga ou onde é armazenado o produto.
 Manter vigiadas zonas críticas como o acesso dos vestuários à zona
onde está a mercadoria, o acesso aos cais, …
 Guardar as mercadorias de mais valor em zonas especialmente
vigiadas e registar os movimentos de entrada e saída a essas
zonas: data, hora, número do selo...

Doc014/6 23-10-2015
QUEBRAS OPERACIONAIS - FURTO INTERNO, EXTERNO
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QUEBRAS: FURTOS EXTERNOS
PAPEL DO MOTORISTA NA PREVENÇÃO E CONTROLO:
 Deve estar presente durante a carga e descarga;
 Deve assumir a responsabilidade de que a mercadoria que figura na
nota de entrega seja a que carregou e descarregou;

CONTINGÊNCIAS:
 É recomendado que o motorista possua um documento que certifique
que se viu obrigado a retirar o selo do veículo por exigência das forças
de segurança.
 Caso esta situação ocorra, o documento também deve certificar que o
veículo foi de novo selado na presença das autoridades.

VEÍCULOS RASTREADOS E TREINO TÉCNICO:


 O sistema de protecção instalado nos camiões, utilitários e veículos de
carga em geral, são dotados de tecnologia de ponta, proporcionando muitos
recursos, como corte de combustível, desengate da carreta e accionamento
directo da central..
Doc014/6 23-10-2015
QUEBRAS OPERACIONAIS - FURTO INTERNO, EXTERNO
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OU ERRO?
QUEBRAS: FURTOS EXTERNOS
Os motoristas, necessitam de treinos constantes, para utilização
dessas ferramentas, que inclui o computador de bordo para realizar a
troca de mensagens ou informações com a central.
 Esses profissionais, devem sentir-se seguros em relação ao
manuseio, para que saibam utilizá-los nos momentos convenientes.
O SISTEMA DE SEGURANÇA VEICULAR GERALMENTE É
COMPOSTO POR:
− RASTREAMENTO E MONITORAMENTO VIA SATÉLITE E VIA
TELEFONE:
Localiza o veículo e envia comandos para a central de monitoramento,
que trabalha 24 horas sem interrupção.
− SENSORES: Proporciona a abertura de portas da cabine e do baú, desengate
de carreta e detecta vandalismo.
− ATUADORES: Trava das portas do baú, corte de combustível, trava de 5ª roda
da carreta (engate da carreta), alarme áudio visual (sirene, pisca) e outros.

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QUEBRAS OPERACIONAIS - FURTO INTERNO, EXTERNO
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OU ERRO?
QUEBRAS: FURTOS EXTERNOS

TECNOLOGIA APLICADA AO CONTROLO E PREVENÇÃO


DURANTE O TRANSPORTE DE MERCADORIAS:

1. Global Positioning Systems (GPS): Esta tecnologia


permite fazer um acompanhamento do movimento das
cargas, disponibilizar informações precisas sobre o
local, a situação dos envios e, se forem utilizados alarmes para
detetar, se a carga do veículo foi violada;
2. Selagem da carga ou do veículo: Deixa registo que o
conteúdo da carga ou do veículo foi violado; No caso
de cargas seladas verificar que os selos não foram
manipulados e que os números dos selos estão corretos.
3. OUTROS: Alarmes de deteção nas entradas e saídas e
utilização de um Circuito Fechado de Televisão.
Doc014/6 23-10-2015
QUEBRAS OPERACIONAIS - FURTO INTERNO, EXTERNO
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OU ERRO?
ABORDAGEM PREVENTIVA
 A Abordagem Preventiva tem como objectivo evitar a consumação de
uma perda que pode ser ocasionada pelo consumo ou furto de produtos
na área de vendas.
 Esse tipo de abordagem é realizada, quando o cliente apresenta uma
atitude suspeita, que pode ser identificada por qualquer colaborador e/ou
pelo circuito fechado de TV.
 Aproximando-se da pessoa com atitudes suspeitas, o colaborador deve
tomar todas as precauções para não provocar constrangimentos, para
isso é necessário a realização de treinos constantes, principalmente, para
a equipa responsável pela fiscalização da loja.
 Recomenda-se na abordagem, estabelecer um diálogo pró-activo

junto ao “Cliente”, oferecendo um serviço da loja,


sacola/cesto/carrinho para carregar as suas compras,
demonstrando que a sua atitude foi percebida e que está a ser
observado.
Doc014/6 23-10-2015
QUEBRAS OPERACIONAIS - FURTO INTERNO, EXTERNO
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OU ERRO?
ABORDAGEM PREVENTIVA
 Na ocorrência de ocultação de um produto (Ex. guardar uma mercadoria
dentro de sua bolsa ainda dentro da loja), o cliente deverá ser
acompanhado em todos os seus movimentos, porém, não poderá ser obrigado a
pagar o produto até sua efectiva saída da loja.
Esse acompanhamento tem como objectivo, obter a certeza que o produto
encontra-se no local onde foi ocultado dentro da loja até sua efectiva saída.
 Algumas empresas costumam abordar o cliente após a ocultação (ainda dentro
a loja) demonstrando de forma clara, que o local onde o produto foi
“guardado”, não é o adequado, sem obrigar a apresentação do produto e o
pagamento imediato.
 A abordagem conservadora ocorre quando o “furtante” sai da loja, levando
consigo o produto, sem o efectivo pagamento.
Recomenda-se nesse caso abordar o cliente e encaminhá-lo a um local reservado,
para que sejam tomadas as devidas providências, tais como: 1- Permitir o
pagamento, caso o cliente solicite.
2- Accionar a autoridade policial para registo de um boletim de ocorrência. 3-
Liberação do Cliente.
Doc014/6 23-10-2015
QUEBRAS OPERACIONAIS - FURTO INTERNO, EXTERNO
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OU ERRO?
ABORDAGEM PREVENTIVA
 A decisão deve estar pautada na relação custo X benefício X acção
empregada pelo(s) furtante(s), mas não podemos deixar de coibir
acções dessa natureza, que no primeiro momento apresentam um
impacto baixo, porém, a acção pode estar sendo utilizada como “isca”
para uma de maior proporção.
 Outro ponto de destaque, está relacionado com o disparo das Antenas
(Sistemas anti-furto), recomenda-se nesse caso, abordagem em todos
os disparos, mesmo que o motivo tenha sido gerado por uma falha
operacional ou técnica.
 Algumas empresas costumam “não abordar” o cliente na ocorrência do
disparo da antena, quando não existe evidência de ocultação do produto
dentro da loja, isto é, sem a certeza do furto. Essa decisão está
relacionada ao risco de Ações Judiciais (Dano Moral), porém, também
corre-se o risco de pessoas desonestas utilizarem desse expediente para a
prática de condutas ilícitas.

Doc014/6 23-10-2015
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Informações e Regulamentações – Dados e estatística da taxa de diferença


em Portugal
Os furtos em lojas, custaram ao retalho mundial 88.878 milhões de euros, em
2011, totalizando 1,45% das vendas.
Esta taxa de perda desconhecida global representa um aumento de 6,6% face ao ano
passado, sendo que a Europa foi a região que registou uma maior subida do índice de
variação de perdas, com um crescimento de 7,8%, segundo o Barómetro Global do Furto
no Retalho é a taxa mais alta registada pelo estudo desde 2007.
O comércio em Portugal perdeu, entre Julho de 2010 e Junho de 2011, 372 milhões de
euros, devido sobretudo a furtos. Este valor representa um aumento de 7,3% face ao
período de 2009/2010.
Em Portugal, o valor das perdas, apesar de ter aumentado no período estudado,
representando 1,33% das vendas totais, situa-se abaixo da média europeia, que regista
1,39%, o correspondente a 36,2 mil milhões de euros.
As perdas, causadas maioritariamente por furtos de clientes (48,9%) e empregados
(28,4%), significavam, entre Julho/2010 e Junho/2011, um custo médio para cada família
portuguesa de 107,44 euros extra nas compras.
Os produtos mais roubados em lojas portuguesas são acessórios de moda, vestuário,
cosméticos, perfumes e produtos alimentares.
Doc014/6 23-10-2015
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QUEBRAS OPERACIONAIS - Recolhas e devoluções do cliente

Doc014/6 23-10-2015
Tema (opcional)
QUEBRAS OPERACIONAIS - Recolhas e devoluções do cliente

As RECOLHAS NO CLIENTE CRIAM UM RISCO adicional de roubo.


Uma maneira de controlar este risco é ter a mercadoria pronta em
stock para entrega e essa entrega ser feita ao cliente por outro trabalhador
diferente.
Este procedimento é baseado no facto de que há geralmente só 2
indivíduos envolvidos em roubos combinados.
 As devoluções dos clientes apresentam um problema de segurança
não comum – isto se a mercadoria vier em caixas não padronizadas.
Se for este o caso, a mercadoria deve ser verificada logo que chegue
ao armazém.
O controlo de originais é tão importante como o controlo da mercadoria.
Etiquetas fraudulentas podem ser usadas para desviar expedições pequenas e
a melhor maneira de impedir isto é supervisionar a introdução das
etiquetas.
Muitos grupos de armazém vão almoçar ou tomar café ao mesmo tempo, sem ter
alguém disponível para inspecionar docas ou portas de entrada. Deve-se evitar
as pausas ao mesmo tempo e ter sempre alguém para proteger as
entradas não autorizadas.
Doc014/6 23-10-2015
Tema (opcional)
QUEBRAS OPERACIONAIS - Recolhas e devoluções do cliente

DEVOLUÇÃO DE MERCADORIA
Nas relações comerciais é muito comum, por vários motivos, que haja a
devolução de mercadoria.
DATA DE VALIDADE
 Prazo de validade é o tempo de duração dado a produtos alimentares, bebidas,
medicamentos e outros itens perecíveis antes de serem considerados
inadequados para venda ou consumo.
 É o tempo que os produtos podem ser armazenados, durante o qual a qualidade
definida de uma determinada proporção das mercadorias permanece aceitável
para as condições de distribuição, armazenamento e venda.
ESTADO DA EMBALAGEM
 Existe a importância das embalagens secundárias para proteger os produtos
contra avarias durante o manuseio e a armazenagem, como também protege
contra furtos.
 Para proteger a embalagem contra avarias é necessário adequá-la ao produto e
selecionar seu material, levando em conta o grau desejado de proteção ao
produto.
Doc014/6 23-10-2015
Tema (opcional)
QUEBRAS OPERACIONAIS - Recolhas e devoluções do cliente

 A fragilidade de um produto pode ser medida através de testes, tanto do produto


como da embalagem, com o uso de equipamentos de choque e de vibração; e o
seu resultado permite determinar o nível de acolchoamento e reforço interior
nas caixas.
 O ambiente também deve ser estudado quanto às suas características
físicas e aos fatores que o compõem.
 O ambiente físico que envolve um produto é o ambiente logístico, ele
influencia e é influenciado pela possibilidade de avaria. Neste ambiente ocorre
a avaria por transporte, armazenagens e manuseio.
 Nos depósitos próprios os produtos movem-se para os seus destinos
num ambiente relativamente controlado.
 Já nos transportes fretados/alugados os produtos entram num ambiente sem
controlo.
 Quanto menos controlo a empresa tiver sobre o ambiente físico, maiores
devem ser as precauções com a embalagem para evitar avarias, portanto, o
ambiente logístico influencia as decisões relativas ao projeto da embalagem.

Doc014/6 23-10-2015
Tema (opcional)
QUEBRAS OPERACIONAIS - Recolhas e devoluções do cliente

CAUSAS DE AVARIAS RELACIONADAS COM EMBALAGEM:


 Vibrações,
 Impactos,
 Perfurações
 Compressões
Podem ocorrer simultaneamente, esteja a mercadoria em trânsito ou sob
manuseio.

EM TRÂNSITO AS AVARIAS PODEM SER REDUZIDAS POR:


 Amarração de volumes,
 Fixação,
 Amarração à carroçaria do veículo,
 Calços para impedir o deslizamento, a vibração e o choque entre as
mercadorias, ou
 Utilizando ao máximo o espaço disponibilizado nos veículos
de transporte das mercadorias.
Doc014/6 23-10-2015
Tema (opcional)
QUEBRAS OPERACIONAIS - Recolhas e devoluções do cliente

FACTORES QUE PODEM ACARRETAR


EXTERNOS AVARIAS :
 Temperaturas elevadas,
 Humidade e
 Materiais estranhos.

 Estes fatores externos estão fora de controlo logístico e afetam o


conteúdo das embalagens quando este é exposto, podendo
derreter, estragar, empolar, descascar e até fundirem-se uns com
os outros, perdendo a cor.
 Pode ser motivo de não aceitação de mercadoria quando se
verifica desconformidade face ao tipo e/ou dimensão da
embalagem acordadas entre fornecedor e cliente.

Doc014/6 23-10-2015
Tema (opcional)
QUEBRAS OPERACIONAIS - Recolhas e devoluções do cliente

Considera-se motivo válido para a não aceitação de


mercadoria quando estamos perante incumprimentos, quer no prazo
de entrega quer quanto a quantidades, face às condições
previamente acordadas.

NOTA DE DEVOLUÇÃO
 Sempre que se trate de mercadoria objeto de devolução por se
apresentar defeituosa ou avariada, de acordo com o contrato
elaborado e ou ao abrigo da garantia entre o fornecedor e o
comprador, a fatura terá que ser substituída por uma guia ou nota
de devolução.
 A nota de devolução é, assim, o documento de reporte/suporte a
operação acima descrita.

Doc014/6 23-10-2015
QUEBRAS OPERACIONAIS - ERROS MAIS FREQUENTES
Tema (opcional)

Doc014/6 23-10-2015
QUEBRAS OPERACIONAIS - ERROS MAIS FREQUENTES
Tema (opcional)

Os erros são falhas na gestão, que fazem com que as contas dos
resultados apresentem valores inferiores.

PONTOS DE RISCO
A Falta de formação e de meios materiais adequados para o tratamento da
informação, originam diferenças entre os fluxos físicos de mercadoria e o fluxo
de informação:
 Quantidades e produtos incorretos (referência, formato...)..
 Deterioração dos produtos.

NO CÁLCULO DA DIFERENÇA DE INVENTÁRIO, HÁ ERROS FÁCEIS


DE COMETER:
Enganos nos últimos movimentos a serem considerados pelo cálculo do inventário
teórico, como, por exemplo, durante a realização do inventário são
feitas vendas, mas os movimentos não são incluídos no inventário;
 Analisar informação incorreta ou incompleta;

Doc014/6 23-10-2015
QUEBRAS OPERACIONAIS - ERROS MAIS FREQUENTES
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ENTRE A DOCUMENTAÇÃ MAIS SUSCETÍVEL,


DESTACA- OA QUE VEM AUTOMATICAMENTE DAS
SE
LOJAS:
Duplicação de vendas,
Envios incorretos de transacções,
 Mistura de artigos entre vários códigos,
Notas de entrega de armazém,
Facturas relativas a entrega nas lojas,
Devoluções de produtos,
Regularizações de preço,
Autoconsumos, entre outros.

Doc014/6 23-10-2015
QUEBRAS OPERACIONAIS - ERROS MAIS FREQUENTES
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NA REALIZAÇÃO DO INVENTÁRIO FÍSICO,


CONSTITUEM FONTES DE RISCO:
Produtos que estão localizados em mais do que um
ponto da loja ou armazém, pois podem originar quebras de
produto no cálculo, quando na realidade esta não existe;
Produtos com vários componentes; na falta de um
componente não detetado pode acontecer que a contagem física não
assuma a quebra;
Armazéns e lojas desarrumadas dificultam a contagem dos
produtos.
 A preparação das encomendas;
 Os processos de entrega e receção da mercadoria;
 A gestão das devoluções e produtos estragados.
Doc014/6 23-10-2015
QUEBRAS OPERACIONAIS - ERROS MAIS FREQUENTES
Tema (opcional)

A DETERIORAÇÃO DOS PRODUTOS ACONTECE POR NÃO EXISTIREM


INSTALAÇÕES ADEQUADAS QUE PERMITAM:
 Manter uma temperatura adequada para a conservação dos produtos;
 Execução de uma “paletização” correta.
PROCEDIMENTOS NA PREVENÇÃO E CONTROLO DOS ERROS:
 A definição eficiente dos procedimentos mais críticos;
 O controlo sobre a execução dos mesmos;
 A utilização eficiente das ferramentas adequadas.
 É recomendado realizar ações de formação dos operadores sobre:
Aplicação dos procedimentos estabelecidos;
Utilização e manuseamento das ferramentas necessárias.
Estas FERRAMENTAS permitem REDUZIR AS OCORRÊNCIAS E
CONTROLAR OS PONTOS DE RISCO que constituem uma fonte de erros
na logística:
 Agilizam e aumentam a qualidade da informação os fluxos
para
administrativos e operacionais.
 Reduzem ocorrências nas entregas e no processo de faturação.
 Aumentam os níveis de informação e localização dos produtos.
Doc014/6 23-10-2015
CAUSAS GERADORAS DE QUEBRAS
Tema (opcional)

Doc014/6 23-10-2015
CAUSAS GERADORAS DE QUEBRAS
Tema (opcional)

AS QUEBRAS OCORREM BASICAMENTE NOS SEGUINTES SETORES:


A – TRANSPORTE
B – RECEÇÃO
C – STOCK/ARMAZENAMENTO
D – EXPOSIÇÃO
E – DIFERENÇAS DE CAIXA

A – TRANSPORTE
 O transporte influencia a ocorrência de quebras basicamente pela forma como é feito o
acondicionamento interno das mercadorias no interior do camião e pela temperatura
interna em função do produto transportado.
Alguns cuidados necessários merecem destaque:
O interior do camião deve estar totalmente limpo, higienizado e sem aberturas para
entrada de insetos;
O empilhamento e acomodação devem ser realizados de forma a não danificar a
embalagem dos produtos;
Para os produtos que necessitam de temperatura especifica, o camião deverá possuir
sistema de refrigeração e/ou transporte em embalagens térmicas, para garantir a temperatura
de conservação.
Doc014/6 23-10-2015
CAUSAS GERADORAS DE QUEBRAS
Tema (opcional)

B – RECEÇÃO
O processo de receção é muito importante para o controlo das quebras.
A adoção de procedimentos técnicos de controlo da qualidade minimiza o
impacto das quebras nesta área, além das questões quantitativas e a
organização em todo o processo.

Alguns pontos merecem destaque:


Aplicação de testes de qualidade de acordo com padrões técnicos que cada
produto deve apresentar quanto a consistência, cor, odor, sabor, volume,
textura, aroma, temperatura, etc.;
 Analisar os prazos de validade de acordo com as regras

comerciais estabelecidas previamente;


 Agilidade e priorização na para os produtos com
receção
necessidade de temperatura específica.
Doc014/6 23-10-2015
CAUSAS GERADORAS DE QUEBRAS
Tema (opcional)

C – STOCK/ARMAZENAMENTO
Tal como a receção, o processo de armazenagem é muito importante, pois, se não
for realizado de forma organizada e planeada, contribui para a geração de
quebras e também de perdas comerciais.
A existência de um planeamento de stocks suportado por normas e procedimentos
estabelecendo responsabilidades, segregação de funções e objetivos claros, é
condição básica para a prevenção de perdas neste setor.

Também devem ser analisados os seguintes pontos:


Os produtos devem ser armazenados em móveis e estruturas que não os
danifiquem;
 Deve-se observar o limite máximo para empilhamento dos produtos;
Deve ser respeitada a temperatura ideal de conservação dos produtos,
principalmente para os alimentos congelados;
 Deve-se estabelecer controlos rigorosos de stocks e ter em atenção as
quantidades mínimas, de segurança e reposição;
Deve-se organizar o stock de forma que as reposições priorizem os
produtos mais antigos e com prazos de validade mais recentes.
Doc014/6 23-10-2015
CAUSAS GERADORAS DE QUEBRAS
Tema (opcional)

D – EXPOSIÇÃO
O processo de exposição é semelhante ao processo de armazenamento, quanto
ao planeamento e definição de normas e procedimentos
para regulamentação das responsabilidades e controlos.
Na exposição, porém, o “cliente” tem interferência direta nos controlos que
são necessários para a prevenção das quebras.
Além dos critérios de temperatura, empilhamento e
vencimento, devem ser analisados os seguintes pontos:
A estrutura e/ou móvel de exposição dos produtos deve respeitar as condições do
produto, atendendo às políticas comerciais e de prevenção de perdas, para que a
manipulação realizada pelo cliente não se converta em quebras;
Produtos que podem ser quebrados quando atirados acidentalmente ao chão
merecem cuidados especiais na exposição, pelo que devem ser analisadas as
condições das prateleiras e do móvel como um todo;
Deve-se procurar expor à frente os produtos mais antigos e com prazos de
validade mais recentes. Essa verificação deve ocorrer de forma sistemática durante
a organização da seção e/ou departamento.
Doc014/6 23-10-2015
CAUSAS GERADORAS DE QUEBRAS
Tema (opcional)

E – DIFERENÇAS DE CAIXA
O risco maior neste setor são os erros administrativos.
A desistência de compra dos produtos e/ou não aprovação do crédito
dos clientes também pode provocar a quebra dos produtos, pois o
produto permanecerá em local não apropriado até a sua retirada,
podendo causar danos no produto por uma queda ou deterioração,
caso o produto exija estar condicionado a determinada temperatura e
este não for removido atempadamente.

A forma de prevenção resume-se ao planeamento,


condicionado a normas e procedimentos, determinando-
responsabilidades e a se periodicidade das verificações
permanentes para devolução dos produtos ao seu local de
exposição original e/ou ao stock.
Doc014/6 23-10-2015
CAUSAS GERADORAS DE QUEBRAS
Tema (opcional)

CONSIDERAÇÕES
Reduzir quebras operacionais e perdas aumenta a eficiência das operações, o que
se reflete no preço final das mercadorias.
Com preços mais competitivos, as vendas da empresa aumentam e as margens
pré-estabelecidas são alcançadas, garantindo a sustentabilidade do negócio. O
círculo vicioso das perdas e das quebras torna-se, assim, um círculo virtuoso de
ganhos.
A quebra operacional é representada por mercadorias que perderam a sua
condição de venda, por isso terão de ser descartadas.
Estabelecido o que é a quebra operacional, procede-se à identificação das causas.
Então temos como causas os pedidos (dados incorretos), a receção (avarias de
embalagens no embarque ou desembarque, produtos fora das condições de
consumo, de venda ou com prazo de validade vencido), o armazenamento
(empilhamento incorreto e em locais impróprios), a preparação sem critérios dos
produtos para exposição e na frente de caixa (principalmente, troca no registo por
desconhecimento das mercadorias).

Doc014/6 23-10-2015
CAUSAS GERADORAS DE QUEBRAS
Tema (opcional)

 As perdas são consequência de furtos internos e externos,


fraudes internas e de fornecedores, além de erros racionais.
 A empresa é diretamente beneficiada com a definição da origem das
perdas.
 Devem ser implementadas medidas, dando especial atenção aos produtos mais
visados (produtos de alto risco).
 É importante considerar as tecnologias disponíveis no mercado, tais como
sistemas de videovigilância e etiquetas eletrónicas, e também melhorar ou
implementar novos processos, que contribuam para o monitorização e proteção,
tais como padronização de embalagens e etiquetagem de produtos, com a
consequente redução das perdas.
 Ações conjuntas podem contribuir para a diminuição quebras
das
operacionais e as perdas, nomeadamente ações que envolvam
formação e treino.
 Suponha que entra numa loja interessado em obter mais pormenores sobre um
determinado produto e não aparece nenhum vendedor para atendê-lo, porque a
loja está cheia demais.
Doc014/6 23-10-2015
CAUSAS GERADORAS DE QUEBRAS
Tema (opcional)

 Ou ainda a situação oposta, os vendedores (vários deles) disputarem a


sua atenção numa loja vazia; neste caso, a empresa deve recorrer à
tecnologia para digitalização de imagens do fluxo de clientes na loja.
 Através das informações obtidas pelo sistema de videovigilância
instalado na loja, é possível garantir melhor gestão de todos os processos,
como definir a escala de funcionários em horários de maior ou menor
fluxo, quantos são necessários para garantir um bom atendimento na
linha da frente, bem como quantas caixas devem ser abertas, evitando,
assim, maior tempo em filas.
 Ou ainda, se há muita ociosidade e em que períodos do dia ou da semana
ela ocorre.
 As mesmas informações de fluxo de clientes podem ser utilizadas para
treino da equipa de vendas, ações de marketing e administrativas.

Doc014/6 23-10-2015
PREVENÇÃO
Tema (opcional) DE QUEBRAS

Doc014/6 23-10-2015
MÉTODOS
Tema (opcional) DE PREVENÇÃO DE QUEBRAS

EXISTEM VÁRIOS MÉTODOS DE PREVENÇÃO:


1 Um bom relacionamento com os fornecedores
Neste aspecto há que ter o melhor conhecimento dos produtos, do
seu lançamento, da procura e evolução dos mercados. Saber da
preferência dos concorrentes, da uniformização e adequar as formas
de entrega.
2 Controlo pessoal e operações com stocks
Utilizar várias formas de controlo tanto no manuseamento como
controlo aleatório do pessoal de modo a evitar e minimizar os furtos.
3Implementação do sistema da avaliação e da melhoria
Saber definir métodos e objectivos a atingir, implementar
processos eficientes e monitorizar de forma constante os
resultados correctivos.

Doc014/6 23-10-2015
MÉTODOS
Tema (opcional) DE PREVENÇÃO DE QUEBRAS

4 Implementação do sistema de segurança


Delimitar as zonas de circulação e locais de acesso restrito, utilizar
mecanismos automáticos de controlo de acesso tais como, cartões,
pórticos, videovigilância, detectores do metal, sistemas de alarmes e
sinalização.
5 Arrumação com métodos de prevenção
das
mercadorias
Localização correcta das mercadorias no momento da arrumação,
diminuir as operações no manuseamento das mercadorias e atribuir
correctamente os espaços do picking.
6 Bom manuseamento e embalamento da mercadoria
Ter a atenção no acondicionamento das mercadorias e das cargas,
utilizar transportes adequados, e ter em conta os percursos do
picking.
Doc014/6 23-10-2015
PREVENÇÃO
Tema (opcional) DE QUEBRAS

A área responsável pela gestão e monitorização da atividade deve


implementar processos para garantir que as perdas tenham o menor impacto
possível sobre os negócios.
As suas PRINCIPAIS ATIVIDADES são:
 Mapeamento,
 Revisão e implementação dos processos geradores de perdas;
 Criação e monitorização dos indicadores de perdas;
Revisão das atividades internas da empresa, tendo por objetivo avaliar a sua
conformidade com as políticas internas, resoluções e legislação;
 Participação no processo de receção de mercadorias;
 Controlos, com o objetivo de identificação de não conformidades.
Nesta situação, normalmente utilizam a mesma metodologia de auditoria, por meio
da definição de uma amostra, formalização dos testes e geração de relatórios.
Para a PREVENÇÃO DE PERDAS, É PRECISO DIVIDIR AS AÇÕES em :
Processos, pessoas, controlo e tecnologia – implantadas nessa ordem – e perceber
que a interação entre as diferentes áreas da empresa pode ditar o sucesso, ou não,
do programa.
Doc014/6 23-10-2015
PREVENÇÃO
Tema (opcional) DE QUEBRAS

Existem também barreiras para proteção e que devem ser priorizadas do


exterior para o interior.

AREA EXTERNA
Instalação e ampliação do número de sensores externos e internos e instalação de
câmaras de vigilância.
Terrenos baldios existentes em frente e nos arredores da empresa devem receber
atenção especial, pois podem servir como abrigo para ladrões estudarem a atividade
da empresa, e ter o potencial de risco de incêndio.
A iluminação deve ser outro ponto a ser considerado, nas vias de acesso principal,
nas áreas adjacentes e nas áreas externa da empresa.
O portão principal e as portas que dão acesso à área externa (calçadas, ruas,
estacionamento externo) devem ser elétricos ou eletrónicos, e junto a estas entradas
principais deve existir videovigilância, monitorizada 24 horas por dia pelo setor de
prevenção.
As vias de acesso à empresa, a sua sinalização e os indicações devem
proporcionar a máxima facilidade para os trabalhos de salvamento e combate a
incêndios.
Doc014/6 23-10-2015
PREVENÇÃO
Tema (opcional) DE QUEBRAS

AREA INTERNA
a) Controlo de acesso de pessoas, veículos e mercadorias.
Se não existir controlo de circulação de pessoas, colaboradores, fornecedores,
clientes e de mercadorias, não existe segurança, pois todo o património estará
vulnerável e os equipamentos ou dispositivos de segurança implantados no local
serão completamente inúteis;
O uso de sensores fotoelétricos para acionamento de luzes nos corredores que
ficam entre o muro e a empresa deve ser instalado, favorecendo o acionamento
imediato ao cair da noite e durante chuvas fortes.
Todas as operações de carga e descarga de material devem ser acompanhadas pela
equipa de prevenção, bem como todos os serviços de manutenção na área
intermediária, ou por colaborador designado para tal função.
 Podem ser usados cães de guarda treinados para proteção na área
intermediária da empresa ou imóvel (entre o muro e a construção predial).
Estas áreas intermediárias devem ter um local reservado para os veículos de
emergência e para os membros da direção.

Doc014/6 23-10-2015
PREVENÇÃO
Tema (opcional) DE QUEBRAS

b) Áreas internas com circulação parcial, sobre o controlo da


prevenção.
Nestas áreas internas (receção, setores administrativo, comercial e demais
departamentos, corredores principais e secundários), deve haver controlo de acesso
manual, preferencialmente com uso de crachás diferenciados por cores ou com
bandas magnéticas, cartões de aproximação ou de contacto, cartões com
microchips, são várias as ferramentas que servem para diminuir o risco de entradas
não autorizadas.
O controlo de acesso deve conter diversas informações alusivas às pessoas e aos
departamentos que foram visitados nas instalações, tais como: Quem é? Quantos
são? Onde estão? Quem autorizou a entrada? Apresentação de um documento
pessoal oficial com foto (cartão do cidadão, carta de condução, etc.),
identificação do objetivo da visita, hora de entrada e saída.
É importante adotar crachás com cores diferenciadas para cada setor e com
código de barra para assinalar em controlo eletrónico o horário de entrada e saída.

Doc014/6 23-10-2015
PREVENÇÃO
Tema (opcional) DE QUEBRAS

Se todos os colaboradores estiverem comprometidos com a segurança, ao


avistarem um visitante em local diferente da cor do crachá, deverá proceder ao
acompanhamento do mesmo até ao local de destino, ou acionar a força de
segurança para o devido acompanhamento do visitante e respetiva tomada de
providências.
Deve-se dar especial atenção aos volumes que entram nas instalações da empresa:
tamanho, quantidade, remetente e local de destino no interior da empresa.
Toda a área interna de circulação deve ser bem iluminada, bem sinalizada e com
extintores adequados e distribuídos, conforme o exigido por legislação e em
número suficiente para combater pequenos focos de incêndios.
É importante qualificar os colaboradores com a criação das equipas de primeira
intervenção e brigada de incêndio, estarem aptos e treinados para iniciar os
procedimentos de abandono da área de forma ordenada e evitando o pânico,
quando acionado o sinal de alerta e alarme contra qualquer tipo de ocorrência
relacionada com acidentes ou incêndio.

Doc014/6 23-10-2015
PREVENÇÃO
Tema (opcional) DE QUEBRAS

c) Áreas de acesso proibido


 Podem ser consideradas áreas de acesso restrito: escritórios,
sala de segurança, armazém, etc.
Para conseguir ter acesso a estas áreas, deve-se passar por uma
infinidade de barreiras físicas e eletrónicas, para desanimar ou
mesmo coibir a ação criminosa (sabotagem, furtos, roubos, etc.).
As vias de acesso a esses locais devem ser monitorizadas
constantemente e equipadas com sensores de movimento,
principalmente durante o período noturno.
As câmaras dos circuitos fechados de televisão têm o poder de
ampliar em muitas vezes a capacidade humana de observar e
armazenar, com riqueza de pormenores, as situações de risco.

Doc014/6 23-10-2015
QUEBRAS - MELHORES PRÁTICAS
Tema (opcional)

Doc014/6 23-10-2015
Melhores práticas no cálculo da diferença de
Tema (opcional)
inventário

É recomendável que se façam inventários físicos e teóricos e


que se calcule a diferença de inventário, uma vez que:
• Conhecer o problema é o primeiro passo para o solucionar.
• Com esta informação serão tomadas melhores medidas de
prevenção e controlo.
•Constitui uma forma de consciencializar e envolver os trabalhadores da
empresa na prevenção de quebras desconhecidas.
É recomendado calcular a diferença de inventário com uma frequência
proporcional ao risco que cada secção, categoria, produto, etc. tenha em
termos de furto ou erro.
Para estabelecer esta frequência recomenda-se ter
em
consideração o seguinte:
• A atratividade dos produtos sentida pelos ladrões.
•A situação na loja. Os produtos localizados em pontos críticos da loja têm
mais possibilidades de serem furtados.
Doc014/6 23-10-2015
Melhores práticas no cálculo da diferença de
Tema (opcional)
inventário

• A rotação do produto.
• O seu grau de perecibilidade.
• As diferenças de inventário detetadas anteriormente.
• A consistência dos dados anteriores.
Para evitar erros e ter em conta as muitas ocorrências possíveis no fluxo
físico da mercadoria ao longo da cadeia de abastecimento, recomenda-se
que na realização dos inventários se possa ter a
participação de forma direta ou indireta dos seguintes
departamentos:
• Controlo de gestão.
• Exploração de lojas.
• Logística.
• Segurança.
É recomendável que sejam feitas ações de formação e de
acompanhamento das pessoas envolvidas na realização do
inventário físico.
Doc014/6 23-10-2015
Melhores práticas no cálculo da diferença de
Tema (opcional)
inventário

O OBJETIVO DESTAS AÇÕES DE FORMAÇÃO É:


-Estabelecer melhores práticas como por exemplo, realização de uma
análise prévia da contagem sobre a localização dos produtos,
especialmente os que estão situados em mais do que um local diferente.
-Unificar e normalizar aspetos como:
• A metodologia da contagem. Ex: de cima para baixo e da esquerda
para a direita. Assim conseguiremos evitar erros e acelerar o processo.
•A documentação de apoio a utilizar (formulários, tabelas, etc.) Caso
apareçam diferenças significativas nas últimas disparidades de inventário
calculadas e a evolução dos dados não seja muito consistente, recomenda-se:
• Rever a metodologia de cálculo.
•Aumentar a frequência de cálculo. Caso não se disponha de sistemas de
informação que o permitam, recomenda-se fazer o inventário físico com a
atividade da empresa parada (vendas, receção de mercadoria, etc.).
Nas categorias ou produtos de risco de quebra elevado recomenda-se

aumentar o nível de precisão dos inventários.


Doc014/6 23-10-2015
Melhores práticas na ponderação do peso dos três
Tema (opcional)
fatores determinantes de quebra desconhecida

 O cálculo da diferença de inventário dá-nos o montante das quebras que


a empresa sofreu, mas em nenhum caso consegue determinar que parte
dessa Quebra se deve a Furto externo, Furto interno e a Erros.
 Para obter uma aproximação deste dado a única forma é reunir
informação das ocorrências que acontecem na empresa e, a partir dela,
tirar conclusões que nos permitam ponderar o peso das três causas.
 A ponderação da importância dos três factores pode ajudar-nos a realizar
um melhor diagnóstico da situação e, portanto, pode ser- nos útil
também no momento de alocar recursos.
 Para determinar o peso dos três factores determinantes da quebra
desconhecida, recomenda-se que seja reunida informação e que se faça
um registo dos factos que sejam a causa da quebra desconhecida ou
das provas que demonstrem

que um destes factos aconteceu.


Doc014/6 23-10-2015
Melhores práticas na ponderação do peso dos três
Tema (opcional)
fatores determinantes de quebra desconhecida

As informações mais úteis para determinar o peso das


três causas são:
• As tentativas de furto que foram detetadas (produto, secção, etc.).
• As provas que demonstrem que aconteceu um furto: etiquetas
eletrónicas encontradas na loja, etiquetas de preço arrancadas, etc.
• Discrepância detetada nas encomendas.
• Erros de fixação de preços.
Esta informação irá dar uma aproximação de como aconteceram os factos
relativos ao furto externo, ao furto interno e aos erros e,
consequentemente, uma aproximação relativamente ao peso que tiveram
cada uma destas três causas no conjunto do montante da Quebra
desconhecida.
Manter um registo de todos esses factos que acontecem na empresa e fazer
uma análise respetiva pode ser uma tarefa demasiado árdua cujos benefícios
não compensem o esforço de o fazer.
Doc014/6 23-10-2015
Melhores práticas na ponderação do peso dos três
Tema (opcional)
fatores determinantes de quebra desconhecida

 Recomenda-se este acompanhamento e uma posterior análise durante


um período de tempo determinado e para uma amostra significativa de
lojas, armazéns... da organização, e extrapolar posteriormente as
conclusões obtidas ao conjunto da empresa.
 Seja fruto de roubo externo, interno ou de erros de gestão, a perda
desconhecida na cadeia de abastecimento tem forte impacto nas finanças
das empresas.
 Identificar as fontes de risco e as causas da quebra é a tábua de salvação
das empresas e constitui informação imprescindível para colocar em
marcha um plano de ataque à principal dor de cabeça dos operadores.
 Calcular a perda desconhecida é o primeiro passo para combater este
flagelo.
 Para levar a cabo esta tarefa, a Associação Portuguesa das Empresas de
Distribuição (APED) elaborou algumas recomendações.

Doc014/6 23-10-2015
PERDA DESCONHECIDA - REUNIR INFORMAÇÃO
Tema (opcional)

Para medir o alcance da quebra desconhecida, calcule a diferença de


inventário, ou seja, o diferencial entre o inventário teórico e o real.
UTILIZE AS SEGUINTES FÓRMULAS:
Stock inicial – saídas de produtos + entradas de produto = stock teórico;
Stock teórico – stock real = diferença de inventário;

Para extrapolar a diferença de inventário para a respetiva área


de atividade, deve-se utilizar um dos dois índices seguintes:
Percentagem do custo das quebras relativamente ao número de vendas,
valorizando as quebras de produtos a preços de custo médio;
Percentagem de unidades que faltam no total das unidades vendidas.

Doc014/6 23-10-2015
PERDA DESCONHECIDA - TOMAR DECISÕES
Tema (opcional)

O cálculo da diferença de inventário vai ajudar na tomada de


decisões a vários níveis:
 Revisão ou estabelecimento de novos procedimentos internos;
 Adoção de medidas de segurança pontuais sobre determinados
produtos, áreas da loja, entre outros;
 Ações comerciais para expor o produto em locais mais seguros.
Tenha em conta que as medidas de correção são tanto mais eficientes
quanto mais credível for a informação. A qualidade daquela é influenciada
por:
O nível da empresa onde a informação é obtida (loja, secção, categoria,
entre outros);
 Frequência temporal do cálculo.
A diferença de inventário permite ainda corrigir eventuais desvios entre o
inventário teórico e a atividade real.
Regra geral, as decisões são tomadas com base no inventário teórico.

Doc014/6 23-10-2015
PERDA DESCONHECIDA - TOMAR DECISÕES
Tema (opcional)

Se o inventário teórico estiver incorreto, pode conduzir a:


Roturas de stock (os sistemas de informação acusam produto na
loja, embora não haja);
Implantações deficientes (o espaço que o produto ocupa no linear é
determinado pela rotação do mesmo, informação esta determinada
pelo inventário teórico);
 Cadeias de abastecimento ineficientes.

Doc014/6 23-10-2015
QUEBRAS - MELHORES PRÁTICAS
Tema (opcional)

É recomendado calcular a diferença de inventário de acordo com a


frequência proporcional ao risco de furto de cada secção, categoria
ou produto.

Considere:
 O que atrai mais os larápios;
 A disposição dos produtos na loja: estabeleça
pontos
críticos;
 A rotação do produto;
 O seu grau de perecibilidade;
 As diferenças de inventário detetadas anteriormente.
Na realização do inventário devem participar os departamentos de
controlo de gestão, exploração de loja, logística e segurança.
Doc014/6 23-10-2015
QUEBRAS - MELHORES PRÁTICAS
Tema (opcional)

As ações de formação com os colaboradores envolvidos na


realização do inventário físico são aconselháveis para:
Estabelecer melhores práticas, como, por exemplo, a realização de
uma contagem prévia sobre a localização dos produtos, sobretudo os
arrumados em diferentes locais;
Uniformizar e normalizar a metodologia da contagem e a documentação
de apoio a utilizar, como sejam formulários e tabelas, entre outros.
 Caso não disponha de sistemas de informação, a realização do inventário
físico deve ser efetuada com a atividade estanque.
 Deve-se aumentar o nível de precisão das categorias ou produtos que
apresentem riscos mais elevados, por exemplo contar fisicamente duas
vezes os produtos e fazer comprovações aleatórias da integridade dos
bens.

Doc014/6 23-10-2015
IMPACTO
Tema (opcional)DAS PERDAS NAS EMPRESAS

Doc014/6 23-10-2015
IMPACTO
Tema (opcional)DAS PERDAS NAS EMPRESAS

Quando uma empresa não tem preocupação com a prevenção de perdas, porque não
calculou o quanto perdeu ou porque não deu a devida importância ao crescimento
de seu lucro, AS CONSEQUÊNCIAS REFLETEM-SE:
 Num menor investimento nos recursos humanos, tais como salários,
treino e desenvolvimento;
O plano de benefícios deixa de receber investimentos por ausência de recursos; as
reformas passam para segundo plano;
O investimento em máquinas e equipamentos de produção fica comprometido e a
divulgação dessas informações passa a diminuir a competitividade da empresa em
relação aos seus concorrentes.
1. O primeiro passo para acabar com as perdas é saber onde e como acontecem e
medi-las.
2. O segundo, criar uma cultura de prevenção.
A atividade de prevenção de perdas é um processo que envolve muitas etapas e
requer muito cuidado e atenção, porque tudo começa com o pedido de
mercadorias para suprir uma unidade comercial ou fabril e finaliza na compra
pelo cliente após o registo das mercadorias.
Doc014/6 23-10-2015
IMPACTO
Tema (opcional)DAS PERDAS NAS EMPRESAS

DEFINIR E IMPLANTAR CONTROLOS PREVENTIVOS


O departamento de prevenção de perdas tem por objetivo a implantação e a
padronização das ações dos profissionais que vão desempenhar a função perante as
situações que envolvem funcionários, fornecedores, terceiros e clientes em relação
às perdas da organização, responsáveis diretos pela quebra operacional e pelos
erros administrativos.
Entre essas ações estão os controlos de prevenção de perdas, distintos para
cada atividade que envolve receção, movimentação, armazenagem, manuseio,
exposição, reposição e venda de mercadorias e produtos, tais como:
 Controlos de ações relacionadas com funcionários e terceiros:
 Controlo de acesso de pessoal;
 Controlo de acesso de promotores e terceiros;
 Controlo de acesso de prestadores de serviços;
 Controlo de compras por funcionários;
 Controlo de distribuição e uso de armários;
 Procedimento em caso de furto por funcionários.

Doc014/6 23-10-2015
IMPACTO
Tema (opcional)DAS PERDAS NAS EMPRESAS

CONTROLOS DE AÇÕES RELACIONADAS COM FORNECEDORES:


 Controlo de entrada e saída de veículos de fornecedores;
 Controlo de registo de notas fiscais;
 Controlo de descarga de mercadorias;
 Controlo de temperatura de veículos refrigerados (perecíveis).

CONTROLOS DE AÇÕES RELACIONADAS COM O PATRIMÓNIO


FÍSICO:
 Controlo de acesso a áreas;
 Controlo de manutenção e conservação predial;
 Controlo de registo de imagens da empresa;
 Procedimento em casos de roubo (assalto) na empresa;
 Controlo de movimentação interna de mercadorias para consumo;
 Controlo de receção noturna de mercadorias;
 Auditoria de entrada e saída de mercadorias;
 Controlo de selagem de cargas.
 É possível aumentar o lucro do negócio adotando atitudes simples e que
fazem parte do dia a dia de todos os funcionários.
Doc014/6 23-10-2015
IMPACTO
Tema (opcional)DAS PERDAS NAS EMPRESAS

MEDIDAS COMO:
Gestão de despesas com mão-de-obra, água, energia
elétrica, gás, uniformes, EPI, transportes, manutenção,
publicidade e todo o tipo de desperdício dentro da empresa;
Ter a menor despesa possível ajuda a manter o negócio
lucrativo;
Gerir o “lucro”, com a exposição de produtos com boa
margem e adequados ao gosto dos clientes;
 Aquisição de quantidades de produtos adequados a
venda
média;
 Stocks baixos, organizados e armazenados adequadamente;
 Recuperar cada cêntimo.
Doc014/6 23-10-2015
QUEBRAS - SISTEMAS DE SEGURANÇA
Tema (opcional)

Doc014/6 23-10-2015
QUEBRAS - SISTEMAS DE SEGURANÇA
Tema (opcional)

Deve-se IMPLEMENTAR SISTEMAS DE SEGURANÇA


especificamente desenvolvidos para controlar e circulação
de mercadorias e pessoas de forma a ser possível:
 Deteção de roubos
 Sistemas de deteção
 Sistemas de alarme
 Manutenção periódica e melhoria constante de todos estes sistemas
 Sinalização
Os sistemas de segurança controlam acessos, detetam intrusos, controlam
viaturas para transportes de valor elevado via central de GPS.
O SISTEMA DE SEGURANÇA PERMITE-NOS SUPERVISIONAR O
DESENROLAR DE TODAS AS OPERAÇÕES GARANTINDO:
 O controlo do fluxo de mercadorias dentro da organização
 Responder aos mais exigentes critérios de segurança ativa para
armazenagem e transporte de mercadorias especiais.

Doc014/6 23-10-2015
QUEBRAS - SISTEMAS DE SEGURANÇA
Tema (opcional)

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QUEBRAS - SISTEMAS DE SEGURANÇA
Tema (opcional)

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QUEBRAS - SISTEMAS DE SEGURANÇA
Tema (opcional)

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QUEBRAS - SISTEMAS DE SEGURANÇA
Tema (opcional)

IMPLANTAÇÃO
A implantação das medidas de segurança é da
responsabilidade do departamento de prevenção e perdas,
com supervisão do encarregado da área, que deverá
reportar diretamente à direção, com a apresentação de relatórios
sobre o desenrolar dos trabalhos.
Quando se fala em prevenção de perdas, o objetivo não é só
combater os roubos e os furtos na loja – vai muito além.
É preciso ter uma visão macro do negócio, avaliando desde a
entrada e saída de mercadorias até medidas sustentáveis, tais
como economia de luz ou água.
“O dono da empresa tem de entender que qualquer que seja o
negócio e o tamanho, ele tem perdas.
Só não tem quem não mede ou não sabe avaliar.”
Doc014/6 23-10-2015
SENSORES
Tema (opcional)DE MOVIMENTO INTERNOS/EXTERNOS

Doc014/6 23-10-2015
SENSORES
Tema (opcional)DE MOVIMENTO INTERNOS/EXTERNOS

Em segurança, o termo CONTROLO DE ACESSO é uma referência à


prática de permitir o acesso a uma propriedade, prédio, ou sala, apenas para
pessoas autorizadas.

CONTROLO FÍSICO DE ACESSO PODE SER OBTIDO ATRAVÉS DE :


 Pessoas (um guarda, segurança ou recepcionista);
 Meios mecânicos como fechaduras e chaves;
 Outros meios tecnológicos, como sistemas baseados em cartões
de acesso.
O sistema de controlo de acesso possui a função de controlar a
entrada e saída de pessoas e veículos.
Integrado no sistema de deteção de intrusão (alarme), este subsistema
configura-se como 1 importante elemento da segurança patrimonial.
Equipamentos como sensores perimetrais interligados a iluminação,
surtem um excelente efeito dissuasivo em áreas externas.

Doc014/6 23-10-2015
SENSORES
Tema (opcional)DE MOVIMENTO INTERNOS/EXTERNOS

SENSORES ELETRÓNICOS INTERNOS


 São equipamentos que visam detectar a presença ou invasão de
pessoas em áreas internas do condomínio ou residência.
 Em caso de detecção indesejada os sensores
eletrónicos comunicam o fato à central de alarme do sistema.

A COMUNICAÇÃO ENTRE O SENSOR E O ALARME PODE SER


FEITA:
 Com fio (hardwired) ou
 Sem fio (wireless) através de rádio frequência.

PARA CADA UTILIDADE TEMOS UM SENSOR ESPECÍFICO:


» SENSORES POR RUÍDOS: usualmente empregado em locais com
grandes áreas envidraçadas (janelas, portas, paredes).
O Sensor, através de um microfone detecta a frequência do som da
pancada na superfície e também no ato da quebra do vidro.
Doc014/6 23-10-2015
SENSORES
Tema (opcional)DE MOVIMENTO INTERNOS/EXTERNOS

» SENSORES DE ABERTURA OU MAGNÉTICOS:


 Usados em portas e janelas para detectar a abertura
ou arrombamento, podendo ficar aparente ou embutido.
 Basicamente funcionam através de um contato elétrico e
um
imã.
 A função do imã é manter os contatos acionados e no caso de
abertura de porta, por exemplo, ocorrerá o afastamento dos
contatos, enviando imediatamente um sinal para a central de
alarmes.

» SENSORES POR VIBRAÇÃO:


 Ideal para grandes janelas e áreas envidraçadas.
 Capta a vibração causada após o impacto sofrido pela superfície a ser
protegida.
 Aoconstatar a vibração, sem que a vidraça seja quebrada,
Doc014/6 23-10-2015
SENSORES
Tema (opcional)DE MOVIMENTO INTERNOS/EXTERNOS

» SENSORES POR CHOQUES OU SÍSMICO:


 Voltados para a proteção de paredes ou estruturas metálicas.
 O sensor por ruído, visa captar o impacto (ex: maçaricos, furadeiras e
até explosivos) sofrido pela superfície protegida.

» SENSORES DE MOVIMENTO OU VOLUMÉTRICOS:


Visa detectar a presença de intruso ou invasor na área coberta pelo
sensor.

CUIDADOS BÁSICOS COM OS SENSORES


-Mantenha os sensores sempre limpos, livres de insetos e poeira. Para
limpá-los utilize um pano macio.
-Não use produtos químicos para limpar qualquer equipamento de
segurança.
-Mantenha plantas e cortinas distantes dos sensores e mantenha
animais fora de seu alcance para evitar disparos acidentais.

Doc014/6 23-10-2015
EQUIPA DE PREVENÇÃO DE PERDAS E PORTARIA
Tema (opcional)

 A equipa de prevenção deverá contar com o mínimo de fiscais


para a realização dos trabalhos inerentes à inibição de danos e
perdas e a portaria deve ter funcionários suficientes para a
realização dos trabalhos de identificação e anotação de dados dos
visitantes e terceiros que visitam as instalações.
 A segurança noturna deve ser assegurada por um ou mais
vigilantes noturnos, atendendo à distância a percorrer e ao
isolamento do local, não sendo aconselhável o abandono das
instalações sob nenhuma circunstância.
 A quantidade de fiscais é condicionada pela atividade e os
respetivos horários.

Doc014/6 23-10-2015
PRINCIPAIS
Tema (opcional) RISCOS

OS RISCOS QUE NORMALMENTE OCORREM NAS EMPRESAS SÃO:


Furtos internos: ações que ocorrem com os próprios colaboradores, mas que
quebram a confiança e furtam produtos que seriam utilizados para venda;
Furtos externos: ações que ocorrem com pessoas que entram nas lojas
como clientes, com o objetivo de subtrair produtos sem realizar o respetivo
pagamento e sem fazer mal a terceiros;
Assaltos: ações que ocorrem com pessoas que entram nas lojas como clientes,
com o objetivo que subtrair produtos sem realizar o respetivo pagamento e
infelizmente podendo fazer mal a terceiros; muitas vezes são ações realizadas
por uma única pessoa ou por uma quadrilha que se especializa neste tipo de
assunto;
Fraudes: ações que os próprios colaboradores realizam para manipular
resultados da empresa e assim ganharem os prémios por atingirem objetivos pré-
estabelecidos;
Fugas de informação: ações que os colaboradores exercem (sem querer ou
de má-fé) que originam perdas para a empresa e, muitas vezes, a má imagem que
acaba por ser transmitida para a comunicação social.
Doc014/6 23-10-2015
PRINCIPAIS ATIVIDADES DE UM FISCAL DE PREVENÇÃO
Tema (opcional)

 Controlo de entrada/saída de colaboradores e terceiros;


 Conferência de notas fiscais;
 Controlo de entrada/saída de veículos;
 Revista de colaboradores mediante termo de autorização (cautela);
 Controlo de entrada e saída de materiais;
 Realizar abordagens quando necessário;
 Acionar o departamento de segurança;
 Alertar sobre factos irregulares;
 Atentar contra atos de sabotagens;
 Tomar as medidas iniciais em caso de suspeita de explosivos;
 Verificar o perfeito funcionamento dos sensores e câmaras de vigilância;
 Realizar rondas preventivas no interior da loja;
Verificar o completo encerramento de portas e janelas de acessos
externos;
 Evitar a acumulação de embalagens vazias no interior da loja;
 Fiscalizar com a máxima atenção as movimentações no interior da loja;
 Dar segurança a clientes no interior da loja;
 Observar o uso de embalagens adequadas, evitando desperdícios;
Doc014/6 23-10-2015
PRINCIPAIS ATIVIDADES DE UM FISCAL DE PREVENÇÃO
Tema (opcional)

 Observar possíveis suspeitos e acionar o circuito fechado de televisão;


 Evitar acesso de pedintes e vendedores ambulantes;
Orientar clientes em caso de dúvidas, encaminhando-os para um
vendedor;
 Observar a movimentação na caixa;
 Observar o movimento de cancelamento de vendas, trocas e devoluções;
Observar a movimentação nas caixas, para evitar esquecimento de
mercadorias pagas;
 Acompanhar as transferências, receção e expedição de mercadorias;
 Acompanhar até ao final a entrega de valores a empresas de transporte
de valores;
 Conferir compras realizadas por colaboradores;
 Observar áreas externas em busca de atividades suspeitas;
Mostrar-se presente nas tentativas de furto, oferecendo ajuda sem
constranger;
Abordar o suspeito quando o furto se concretizar no exterior da loja,
acionando de imediato a polícia e o departamento de segurança.
Doc014/6 23-10-2015
CÓDIGO DE CONDUTA E CONFLITOS DE INTERESSES
Tema (opcional)

Os colaboradores não devem ter qualquer relacionamento ou participação em


qualquer transação que envolva um possível conflito entre os interesses da
empresa e os seus interesses pessoais.
O colaborador não deve, direta ou indiretamente, aceitar presentes em
dinheiro ou qualquer outra vantagem em função do cargo que exerce como
funcionário.
 O colaborador, no exercício de sua função, não poderá atender
parentes, devendo esta operação ser realizada por outro colega.
Um colaborador, ao deixar a empresa, independentemente do motivo, não
deverá visitar a loja como representante de um fornecedor ou transportador
com a intenção de comercializar bens ou serviços, a menos que seja autorizado
pela direção da empresa.
Os colaboradores deverão procurar o clima de harmonia e cordialidade em
nome do bom andamento do serviço.
Qualquer tipo de assédio sexual/moral, intimidação, constrangimento,
comportamento inadequado no local de trabalho é proibido.
Doc014/6 23-10-2015
CÓDIGO DE CONDUTA E CONFLITOS DE INTERESSES
Tema (opcional)

PORQUE É NECESSÁRIO PREVENIR PERDAS?


1. Prevenir as perdas significa também manter a saúde da empresa.
2. As perdas podem ser reduzidas e todos devem agir de forma a preveni-las e
tornar o negócio mais saudável e competitivo.
3. Além de considerar a quebra de produtos, podemos estar a prevenir perdas ao
utilizarmos adequadamente energia elétrica, água, EPI, materiais de
limpeza, materiais de expediente, mão-de-obra, etc.
4. É necessário evitar os gastos desnecessários, pois se eles ultrapassarem o
orçamento também serão cortadas algumas despesas ou benefícios associados ao bem-
estar dos funcionários.
5. As áreas precisam de interagir para que a prevenção aconteça desde o
pedido das mercadorias, de acordo com o histórico de venda e procura, utilizando as
ferramentas de gestão de controlo existentes.
6. Produzir de acordo com as vendas, utilizando os equipamentos, máquinas e
materiais de forma adequada e com a devida segurança, de modo a evitar acidentes.
7. Uma empresa tem sucesso quando os seus funcionários se identificam com a
função que exercem. Quando sabem o que fazem; para quem fazem; porque fazem e
quanto valor agregam ao negócio.

Doc014/6 23-10-2015
TIPOS DE QUEBRAS EXTRAORDINÁRIAS
Tema (opcional)

Doc014/6 23-10-2015
TIPOS DE QUEBRAS EXTRAORDINÁRIAS
Tema (opcional)

Incêndios no armazém ou no veículo

Doc014/6 23-10-2015
TIPOS DE QUEBRAS EXTRAORDINÁRIAS
Tema (opcional)

Danos na mercadoria provocados pela água

Doc014/6 23-10-2015
TIPOS DE QUEBRAS EXTRAORDINÁRIAS
Tema (opcional)

Falhas estruturais no armazém

Doc014/6 23-10-2015
TIPOS DE QUEBRAS EXTRAORDINÁRIAS
Tema (opcional)

Derrocadas

Doc014/6 23-10-2015
TIPOS DE QUEBRAS EXTRAORDINÁRIAS
Tema (opcional)

Tempestades

Doc014/6 23-10-2015
TIPOS DE QUEBRAS EXTRAORDINÁRIAS
Tema (opcional)

Vandalismo

Doc014/6 23-10-2015
TIPOS DE QUEBRAS EXTRAORDINÁRIAS
Tema (opcional)

Roubos

Doc014/6 23-10-2015
TIPOS DE QUEBRAS EXTRAORDINÁRIAS
Tema (opcional)

INCÊNDIO
PRINCIPAIS CAUSAS DE INCÊNDIO
 O incêndio é o maior risco que ameaça os armazéns e as mercadorias, o
que pode ser comprovado pelas numerosas perdas que se produzem ano
após ano.
 Um incêndio num armazém, quando fora de controlo, destrói tanto
o edifício como todo o seu conteúdo.

AS PRINCIPAIS CAUSAS DE INCÊNDIO SÃO:


• Incêndios provocados;
• Fagulhas provenientes de operações de corte, solda ou trabalhos a
quente em geral;
• Defeitos em instalações elétricas;
• Combustão espontânea;
• Fumo;
• Faíscas provenientes de carrinhos industriais e outros equipamentos móveis,
provocadas por defeitos no funcionamento ou derrames de combustível.
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TIPOS DE QUEBRAS EXTRAORDINÁRIAS
Tema (opcional)

INCÊNDIO
Frequentemente, os armazéns e as mercadorias armazenadas são afetados pelos
danos provocados por fumaça, gases, corrosão, água (defeitos na coberta), rutura
de tubulações de esgoto, etc., inclusive pela própria água usada na extinção de
incêndios.
CARACTERÍSTICAS DOS INCÊNDIOS. EXTENSÃO DOS DANOS
 Os fogos em armazéns, geralmente não podem ser controlados em sua fase
inicial e tendem a ser bastante severos.
 Num armazenamento em blocos sólidos ou prateleiras, um fogo se inicia
normalmente na face exterior e se propaga para cima, desenvolvendo-se em
forma de leque.
 O fogo na base aquece o material imediatamente acima, dando início à sua
combustão, além disso, o calor gerado entra em contato com outros
blocos ou prateleiras que são separados por corredores e também começam a
arder.
 A velocidade de propagação vertical do fogo depende em grande parte do
material da embalagem, porém a duração do incêndio depende principalmente
dos materiais contidos nas embalagens.
Doc014/6 23-10-2015
TIPOS DE QUEBRAS EXTRAORDINÁRIAS
Tema (opcional)

INCÊNDIO
OS FATORES QUE DETERMINAM A EXTENSÃO DOS DANOS SÃO:
 Tempo transcorrido para o descobrimento do incêndio;
 Velocidade de propagação que aumenta consideravelmente em função do espaço
existente dentro das pilhas de armazenamento, devido à existência de ar que
favorece a combustão.
 A velocidade de propagação horizontal aumenta em função do menor espaço
entre as pilhas de armazenamento;
 Características construtivas do armazém;
 Materiais armazenados.
 Geralmente os materiais plásticos e sintéticos tendem a queimar com
maior severidade que os combustíveis ordinários ou naturais;
 Dimensões dos armazenamentos, assim como o valor dos mesmos. Produção de
fumaça e gases tóxicos em caso de incêndio.
 Falta de ordem e limpeza, que favorece a propagação.
 Falta de chuveiros automáticos (sprinklers) para contenção e extinção do fogo.
Inexistência de um plano de atuação em caso de incêndio, com a adequada
formação do pessoal.
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TIPOS DE QUEBRAS EXTRAORDINÁRIAS
Tema (opcional)

INCÊNDIO
CONTROLAR O RISCO DE INCÊNDIO
 Uma das melhores maneiras de controlar o risco de incêndio é ter um seguro
que cubra essa situação de risco e que este tenha em consideração o conceito
de prevenção.
 A aposta de uma empresa deve estar na prevenção e não na correção. Após a
deteção de um fogo ou incêndio e dado o alarme, é fundamental iniciar o seu
combate o mais rapidamente possível.
 Este combate consistirá em tentar anular os focos de incêndio, anulando, pelo
menos, um dos fatores do fogo.
Para que estas ações sejam tomadas, deve existir um
SISTEMA ANTI-INCÊNDIOS, o qual deverá RESPONDER ÀS
EXIGÊNCIAS DE:
Descobrir o fogo o mais cedo possível;
Alertar os ocupantes e as possíveis equipas de atuação;
Comandar as instalações técnicas, de acordo com as necessidades;
Localizar e sinalizar os focos de incêndio;
Acionar as instalações automáticas de extinção;
Estabelecer os alarmes possíveis;
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TIPOS DE QUEBRAS EXTRAORDINÁRIAS
Tema (opcional)

INCÊNDIO
 Um sistema com estas caraterísticas terá sempre meios materiais adequados e
operacionais, mas também meios humanos formados e treinados.
 Qualquer sistema, por melhor que seja, de nada serve se o pessoal
não o souber utilizar. É fundamental a formação e o treino constantes.
 Mesmo sendo rápida a chegada dos bombeiros a um determinado local, leva
sempre alguns minutos, podendo estes, por vezes, ser fundamentais no
salvamento de pessoas e bens.
 Por tal razão é urgente, nesse período de espera, tomar as medidas adequadas a
cada tipo de ocorrência, através das equipas de segurança ou de equipas de
incêndio existentes nas empresas ou noutras entidades.
 O objetivo da criação de uma equipa de segurança ou equipa de
incêndio é o de dotar a empresa, minimamente, com meios humanos
e técnicos capazes de atuar sobre eventuais focos de incêndio, até
chegarem socorros provenientes do exterior e, se necessário, coordenar a
evacuação das pessoas existentes no local sujeitas aos riscos

resultantes da ocorrência.
Doc014/6 23-10-2015
TIPOS DE QUEBRAS EXTRAORDINÁRIAS
Tema (opcional)

INCÊNDIO
 O é ensinar aos elementos daquelas equipas os
conhecimentos
objetivo adequados para o combate a um foco de
incêndio, a orientar a evacuação de pessoas, conhecer as medidas de
prevenção que seja necessário implementar e, finalmente, chamar a
atenção para o conhecimento perfeito que devem ter do plano de
emergência com que o local de trabalho está dotado.
 O papel mais importante pertence ao responsável da equipa de

segurança ou da equipade incêndio, dado ser esteque


completa o que atrás foi referido, incluindo as ações
formação, os temas de acordodecom as realidades e as missões de cada
empresa ou organismo, e bem assim como o comportamento de
todos quantos ocupam esses espaços.
 A prevenção de incêndios pode definir-se como um conjunto de
medidas tomadas para evitar a eclosão de um incêndio e as
consequências resultantes do mesmo.
Doc014/6 23-10-2015
TIPOS DE QUEBRAS EXTRAORDINÁRIAS
Tema (opcional)

INCÊNDIO
 O fator humano é o principal responsável pelo surgimento dos incêndios.
 Algumas regras básicas, comportamentais a ter em conta e uma informação e
formação minimamente cuidadas contribuirão para a inexistência de situações de
eclosão, ou mesmo, dificultar a propagação e desenvolvimento de um incêndio.
 Os elementos pertencentes às equipas de incêndio, pela sua experiência e
conhecimento, devem ensinar aos restantes funcionários algumas das regras
básicas, porque fundamentais, de prevenção conta incêndios.
 No aspeto da prevenção são muito importantes as ações que podem ser
desenvolvidas e executadas pelos elementos de empresas de segurança contratadas,
em serviço nos edifícios.

REGRAS DE PREVENÇÃO QUE DEVEM SER SEGUIDAS,


PARA MANTER ATUALIZADO O SISTEMA DE PREVENÇÃO:
 Verificar diariamente os comandos principais dos equipamentos de segurança,
alarme de evacuação, iluminação de emergência, comando das portas corta-fogo,
etc.;

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TIPOS DE QUEBRAS EXTRAORDINÁRIAS
Tema (opcional)

INCÊNDIO
 Treinar o manuseamento dos equipamentos, imaginando situações de incêndio,
tendo em conta o funcionamento aplicado à segurança contra incêndios, os
demais sistemas automáticos, dado que, apesar de tudo, podem ser falíveis;
 Proceder à manutenção sistemática dos diversos equipamentos,
recorrendo a profissionais, se for caso disso;
 Não permitir a utilização de instalações elétricas provisórias;
 Assegurar-se da existência de cinzeiros nos espaços onde
seja permitido fumar;
 Zelar pela proibição de fumar nos locais de maior risco de incêndio;
 Impor e fiscalizar a recolha diária de lixos;
 Proceder frequentemente a rondas, de modo a poder-se detetar indícios de
práticas contrárias à segurança contra incêndios;
 Verificar a desobstrução de saídas de emergência e
respetivos
caminhos de evacuação;
 Decidir sobre o tipo de meios de extinção mais adequados para os vários tipos
de instalações, prevendo as necessárias situações de emergência.
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TIPOS DE QUEBRAS EXTRAORDINÁRIAS
Tema (opcional)

INCÊNDIO
MEDIDAS PARA A PREVENÇÃO E REDUÇÃO DOS DANOS
Aspetos Construtivos Do ponto de vista da estabilidade da estrutura, o
concreto armado é a construção mais aconselhável para armazéns,
devido suas características de alta resistência ao calor.
A utilização de vigas de madeira maciça vem a seguir, devido ao seu lento
processo de combustão e grande estabilidade estrutural, comparada a uma
estrutura metálica sem proteção.
A construção metálica não protegida, embora incombustível, não é aconselhável
visto que o aço começa a perder sua estabilidade a partir de 538°C, facilmente
alcançáveis em um incêndio.
Os forros falsos devem ser construídos com materiais incombustíveis e as paredes
corta-fogo que os atravessarem devem prolongar-se até o pavimento superior.
Compartimentação A compartimentação de armazéns de grandes dimensões
ou entre armazéns contíguos, com paredes e tetos corta-fogo, constitui uma das
mais importantes medidas de prevenção de sinistros de

incêndio.
Doc014/6 23-10-2015
TIPOS DE QUEBRAS EXTRAORDINÁRIAS
Tema (opcional)

INCÊNDIO
 Define-se um setor de incêndio como sendo a parte de um edifício ou grupo de
edifícios que estão separados por paredes e/ou pisos resistentes ao fogo.
 Tanto a área do setor de incêndios, como o tempo de resistência ao fogo de seus
elementos compartimentadores, assim como a estabilidade ao fogo da estrutura de
sustentação e sustentada, dependem do nível de risco do armazém.
 Embora as paredes corta-fogo não garantam plenamente que um incêndio não
passe de uma área para outra, poderão facilitar o controlo do mesmo e em
circunstâncias favoráveis serão de grande utilidade.
 Por outro lado, as áreas de armazenamento deverão ser separadas das demais áreas
por paredes resistentes ao fogo (áreas de produção, manutenção, escritórios, etc.).
DISTRIBUIÇÃO DAS MERCADORIAS
 Os produtos que possam produzir danos excecionais como: fumaça densa ou
atmosferas corrosivas, deverão ser armazenados separadamente daqueles
que sejam especialmente vulneráveis a tais

riscos.
Doc014/6 23-10-2015
TIPOS DE QUEBRAS EXTRAORDINÁRIAS
Tema (opcional)

INCÊNDIO
 A largura dos corredores deve ser fixada de acordo com a severidade de
incêndio previsível.
 Em linhas gerais, os corredores de 2,5 m são suficientes.
 Se possível, os corredores deverão desembocar nas portas do edifício, para
propiciar melhores condições de acesso.
 Deve ser mantida uma separação de pelo menos 60 cm entre às paredes do
edifício e as mercadorias armazenadas, para facilitar o combate ao fogo com
meios manuais de extinção.
Os produtos armazenados nunca devem obstruir os equipamentos
de proteção contra incêndios.
 A altura de empilhamento não deve ultrapassar a parte inferior das vigas ou
treliças da estrutura do teto.
 Deve ser mantido espaço de 1,00 m entre o defletor do chuveiro
automático (sprinkler) e o topo da pilha de material.
 Em casos excecionais este espaço poderá ser de 0,60 m..
 As mercadorias deverão ficar afastadas pelo menos 1 m de qualquer elemento
que possa produzir calor (sistema de calefação, ventilador, etc.) ou luminária
que possa iniciar um incêndio.
Doc014/6 23-10-2015
TIPOS DE QUEBRAS EXTRAORDINÁRIAS
Tema (opcional)

INCÊNDIO
 Recomenda-se que esses elementos estejam protegidos contra possíveis impactos das
mercadorias, para evitar sua rutura e a conseguinte situação de risco.
 Paletes ou caixas vazias armazenadas no exterior do edifício não devem ficar
encostadas às paredes.
 Em paredes externas com janelas, deve ser mantida uma distância de no mínimo 3
m., desta forma, um incêndio nestes empilhamentos, provocado por qualquer causa
fortuita, dificilmente irá se propagar para o interior do edifício. FONTES DE CALOR
 Implantar proibição de fumar em todo armazém e só liberar tal prática em áreas para
fumantes localizadas no seu exterior.
 A instalação elétrica deve ser projetada em função do uso a que se destina o armazém e
além da iluminação normal, deve existir iluminação de emergência. Instalar sistema de
pára-raios.
 As operações de corte e solda só devem ser realizadas mediante permissão (formal) do
responsável pela Segurança e devem ser tomadas todas as precauções necessárias,
particularmente quando o trabalho for executado por terceiros.

Doc014/6 23-10-2015
TIPOS DE QUEBRAS EXTRAORDINÁRIAS
Tema (opcional)

INCÊNDIO
MEDIDAS DE ATUAÇÃO SOBRE O COMBUSTÍVEL
Consistem na supressão do combustível ou no controlo
da formação de misturas inflamáveis.
Exemplos:
 Cobrir os combustíveis com camadas incombustíveis;
 Fazer a manutenção periódica das instalações, para evitar fugas de
líquidos ou gases combustíveis;
 Impedir a formação de resíduos inflamáveis;
 Afastar os combustíveis das fontes prováveis de inflamação;
 Armazenar e transportar combustíveis em recipientes estanques;
 Ventilar os locais onde se podem formar misturas inflamáveis;
 Sinalizar adequadamente recipientes e condutas
de
combustíveis;
 Quando possível, substituir combustíveis inflamáveis por
outro que não o sejam.
Doc014/6 23-10-2015
TIPOS DE QUEBRAS EXTRAORDINÁRIAS
Tema (opcional)

INCÊNDIO
MEDIDAS DE ATUAÇÃO SOBRE O COMBURENTE
 A eliminação do comburente, que normalmente é o ar, raramente é
possível ser feita de uma forma preventiva, isto é, antes que se inicie o
fogo.
 Tal apenas é possível em ambientes limitados e consegue-se obtendo
atmosferas inertes pela junção de um gás inerte, que diminua a
proporção do oxigénio no ar.

MEDIDAS DE ATUAÇÃO SOBRE A REAÇÃO EM CADEIA


 Estas medidas consistem numa atuação sobre o combustível, mediante
a adição de compostos que dificultem ou impeçam a reação de
combustão.
Exemplos:
Adição de antioxidantes a plásticos;
Uso de tecidos ignífugos.
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TIPOS DE QUEBRAS EXTRAORDINÁRIAS
Tema (opcional)

INCÊNDIO
MEDIDAS DE ATUAÇÃO SOBRE A ENERGIA DE ATIVAÇÃO
 Estas medidas consistem na eliminação dos focos de ignição, suscetíveis de fornecer a
energia necessária para que cada combustível se inflame, podendo originar um fogo.
Exemplos:
Proibição de fumar;
Proibição de fumar e foguear;
Uso de coberturas opacas para os raios solares;
Ventilação dos espaços;
Eliminação de atmosferas inflamáveis;
Instalações elétricas de acordo com as normas de segurança;
Não ligar muitos recetores elétricos à mesma tomada de energia;
Instalações elétricas com ligações à terra;
Uso de para-raios;
Uso de ferramentas antideflagrantes;
Lubrificação das peças com atrito;
Aplicar isolamentos adequados;
Controlo automático da temperatura;
Humidificação do ambiente.

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TIPOS DE QUEBRAS EXTRAORDINÁRIAS
Tema (opcional)

INCÊNDIO
As caldeiras devem ser localizadas em locais resistentes ao fogo e
independentes do armazém.
MEIOS MANUAIS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS
Alarmes Além das exigências constantes na Legislação e Normas em vigor,
recomenda-se que os depósitos tenham no mínimo os seguintes
tipos de proteção:
 Extintores portáteis e dependendo do risco, sobre rodas;
 Hidrantes internos e externos, sempre que possível, próximos às entradas do
edifício para facilitar o ataque.
Se os armazenamentos estiverem compartimentados ou isolados das zonas de
produção, não forem continuamente utilizados durante a jornada de trabalho
ou estiverem permanentemente fechados durante os fins de semana e feriados,
é conveniente dotá-los de vigilância permanente e de um sistema de deteção
de incêndios conectado a uma central externa de alarmes, que possibilite um
aviso imediato, para que sejam desencadeadas as ações para atacar o fogo.

Doc014/6 23-10-2015
TIPOS DE QUEBRAS EXTRAORDINÁRIAS
Tema (opcional)

INCÊNDIO
CHUVEIROS AUTOMÁTICOS (SPRINKLERS)
 A melhor e mais confiável defesa contra incêndios em armazéns
são os chuveiros automáticos (sprinklers), com um suprimento
de água adequado.

 Para determinar a procura de água, deve ser levada em


conta a :
 Classificação das mercadorias,
 Tipo de armazenamento (prateleiras, paletes, etc.)
 Altura de empilhamento,
 Corredores entre prateleiras ou pilhas,
 Tipo de prateleira,
 Altura do edifício,
 etc.
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TIPOS DE QUEBRAS EXTRAORDINÁRIAS
Tema (opcional)

INCÊNDIO
Sprinkler

Doc014/6 23-10-2015
TIPOS DE QUEBRAS EXTRAORDINÁRIAS
Tema (opcional)

INCÊNDIO

Para selecionar o tipo de chuveiro automático (sprinkler) a


instalar, devrnos considerar o seguinte:
•Dar preferência aos sistemas húmidos em detrimento aos secos,
(maior rapidez de atuação e manutenção mais simples);
•Dar preferência aos chuveiros automáticos (sprinklers) com alta
temperatura de atuação (140°C), visto que a diferença real dos
tempos de resposta, pelo rápido aumento da temperatura, é pouco
importante, conseguindo-se com isto que a área de operação, a
procura e os danos causados pela água sejam menores;
•Em prateleiras, nos níveis intermediários, devem ser instalados
chuveiros automáticos (sprinklers);

Doc014/6 23-10-2015
TIPOS DE QUEBRAS EXTRAORDINÁRIAS
Tema (opcional)

INCÊNDIO
• Em decorrência das constantes mudanças que ocorrem nos armazenamentos,
tanto nos materiais armazenados como nas zonas de armazenamento, recomenda-
se que o sistema de sprinkler seja calculado com a utilização de
parâmetros que considerem as piores condições;
 Outro aspeto a ser considerado, são os danos causados pela água
descarregada.
 O principal problema não é o prejuízo causado na zona sinistrada, e sim a área
em que a água se espalha causando danos em outras mercadorias afastadas da
zona do incêndio.
 O piso do armazém deve ter drenos e inclinação para que toda água
possa ser recolhida.
 Uma boa medida para reduzir os danos causados pela água é armazenar os
produtos sempre em paletes, mantendo-os a pelo menos 10 cm. acima do piso.
 Não é aconselhável a localização de armazéns em porões, devido às
dificuldades para a drenagem da água, como para a remoção da fumaça.

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TIPOS DE QUEBRAS EXTRAORDINÁRIAS
Tema (opcional)

INCÊNDIO
Os armazéns que necessitam de proteção por sprinklers, também devem dispor de
um sistema de deteção automático, para permitir que um incêndio seja descoberto
o mais cedo possível, sobre tudo fora do horário de trabalho.

ORDEM E LIMPEZA
Para manter as condições de segurança num armazém, é imprescindível manter o
mais elevado nível de ordem e limpeza.
 O acumulo de resíduos propicia alto risco para o início de um incêndio, além de
facilitar sua rápida propagação.
 Os materiais armazenados nos corredores podem impedir a luta manual em caso
de eventual incêndio e também podem causar a rápida propagação do fogo, pois é
o meio de comunicação entre os distintos blocos de prateleiras ou
empilhamentos.
 O pó acumulado deve ser aspirado e nunca soprado.
 Atenção especial deve ser dada ao pó acumulado nos equipamentos
elétricos, luminárias, etc.

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TIPOS DE QUEBRAS EXTRAORDINÁRIAS
Tema (opcional)

INCÊNDIO
ORGANIZAÇÃO HUMANA
 Os melhores sistemas de proteção instalados num armazém perderão
completamente sua função, se o pessoal não estiver preparado e
conhecendo todas as providências que devem ser tomadas em caso de
emergência.
 Por este motivo, é imprescindível dispor de um Plano de Emergência
com pessoal específico para atuar em tais circunstâncias.
 O Plano de Emergência deverá incluir os procedimentos de controlo e
de atuação da equipe de intervenção.
 Uma vez elaborado, o plano deve ser implantado mediante a realização
dos cursos de formação e simulados necessários para que todo o
pessoal possa assumir suas funções.
 A presença de vigilância durante 24 h, com a realização de rondas,
permitirá que um incêndio possa ser visto e que o aviso aos bombeiros
seja dado no menor tempo possível.

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TIPOS DE QUEBRAS EXTRAORDINÁRIAS
Tema (opcional)

INCÊNDIO
SILOS
 Nos silos são armazenados materiais desagregados e alguns deles contêm pó.
 Consequentemente os principais riscos existentes são a combustão espontânea
e/ou explosão.
 A medida mais eficiente para evitar explosões de pó, particularmente em silos
de cereais, reside na montagem de sistemas de filtros que separam o pó antes
de descarregar o ar residual.
MEDIDAS QUE SERVEM PARA PREVENIR TAIS SINISTROS:
• Empregar material anti-estático nas correias transportadoras;
• Montar de interruptores de emergência para desconectar os motores caso uma
correia transportadora esteja “a roçar”;
• Instalar dispositivos de equilíbrio de pressão, que aliviem sem nenhum perigo
a pressão resultante de uma explosão;
• Instalar indicadores automáticos de temperatura;
• Instalar pára-raios de acordo com as normas técnicas vigentes;
• Usar equipamentos e instalações elétricas adequadas ao local
e executadas de acordo com as normas;
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TIPOS DE QUEBRAS EXTRAORDINÁRIAS
Tema (opcional)

INCÊNDIO
 Sistemas eficientes de aterramento para evitar cargas eletrostáticas. Instalar
imãs nas bocas dos coletores de aspiração para eliminar partículas metálicas
que em contato com as paredes do silo possam produzir faíscas e, por
conseguinte a deflagração.
 Para prevenir incêndios e explosões, pode ser usado um sistema de
inertização, ou seja: a substituição de oxigênio por nitrogênio ou CO2, gases
inertes.
 Outra proteção contra explosões de pó em silos reside na manutenção de um
certo grau de umidade, por exemplo: 12% em silos de cereais.

 As Tempestades também são uma ameaça para os armazéns.


 Os estragos provocados por água acontecem por inundações ou porque os
sistemas de extinção (sprinklers) não funcionam bem.
 As brigadas de incêndio com formação deficiente em situações de emergência
também podem ser prejudiciais, pois a falta de cuidado pode provocar tantos
danos quanto o fogo.
 Sobrecarregar o edifício, falhas na estrutura e sismos podem levar ao colapso
do edifício.
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TIPOS DE QUEBRAS EXTRAORDINÁRIAS
Tema (opcional)

INCÊNDIO

 O risco de explosão é influenciado pelos produtos que temos em


armazém ou pela proximidade com edifícios que tenham esses
produtos (armazéns de produtos químicos, bebidas alcoólicas,
etc.)
 O vandalismo e outras causas de mau funcionamento também
são causa de perdas, bem como a sabotagem ou atos de
destruição maliciosa.
 Um risco mais geral é o designado por “perda sequencial”,
isto é, as perdas que podem vir de um ato inicial – por
exemplo, uma falha de energia pode incapacitar o
sistema de refrigeração, logo, todos os produtos ficam
estragados devido a essa situação.

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TIPOS DE QUEBRAS EXTRAORDINÁRIAS
Tema (opcional)

INUNDAÇÕES
PREVENÇÃO DE INUNDAÇÕES
 Para prevenir este tipo de acidentes é importante ter em atenção as regras de
segurança dos edifícios em caso de incêndio, mas também certificar-se,
através de uma inspecção regular, que as canalizações estão em bom estado.
 Também é importante garantir que o isolamento não impede que o escoamento
da casa possa ser feito.
O QUE FAZER DURANTE A INUNDAÇÃO:
-Desligue a torneira principal da água e procure parar a inundação, determinando
a sua origem, mas utilizando a maior cautela – se não conseguir parar a corrente
de água, telefone para os bombeiros imediatamente;
-Verifique a extensão da inundação, identificando quais as partes do armazém
afectadas e a quantidade de água de modo a determinar como a retirar;
-Quando examinar o armazém para determinar os estragos utilize uma lâmpada a
pilhas e não acenda as luzes devido aos riscos de curto- circuito;

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Tema (opcional)

INUNDAÇÕES
-Verifique a solidez do armazém procurando rachas, pedaços de estuque caídos ou
outros estragos que possam indicar uma queda iminente;
-Procure sinais de risco de fogo como canos de gás partidos, circuitos eléctricos e
electrodomésticos molhados ou quaisquer materiais inflamáveis ou explosivos;
-Contacte a empresa seguradora para que um agente venha verificar os estragos
atempadamente para que possa começar as reparações quanto antes.

APÓS A INUNDAÇÃO:
Se os estragos não forem muito grandes pode :
-Certifique-se que toda a água foi escoada, em especial de caves
e
despensas;
-Antes que secar totalmente, limpe as paredes e chão pois podem ter terra ou
sujidade que saem mais facilmente quando não estão totalmente secas;
-Para tornar a secagem mais rápida, ligue o aquecimento mas antes limpe-o
bem, pois pode ter ficado danificado com a água;

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TIPOS DE QUEBRAS EXTRAORDINÁRIAS
Tema (opcional)

INUNDAÇÕES
-Verifique se todas as paredes e soalhos estão devidamente secos mesmo nas
fundações ou nas entreparedes, pois se deixar alguma humidade, pode arriscar-se a
que os materiais apodreçam;
-Repare as pequenas rachas que possam existir nas paredes;
-Deite fora toda a comida que entrou em contacto com a água, mesmo as latas, pois
podem ter ficado danificadas;
-Lave e seque todos os móveis, tapetes, roupas, utensílios de cozinha e roupas de
casa, mesmo aquelas que não ficaram totalmente molhadas;
-Verifique se houve a formação de bolor nos móveis/ equipamentos/ estruturas;
 Uma maneira de controlar o risco de perda por inundação é ter a certeza de que
nenhuma mercadoria é armazenada diretamente no chão do armazém.
 O uso de paletes ou estrados de madeira, que ficam alguns centímetros acima do
chão, é uma medida de proteção em caso de inundações.
 Manter um bom sistema de manutenção das tubagens da empresa é
também aconselhável.

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TIPOS DE QUEBRAS EXTRAORDINÁRIAS
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ROUBO
 Como todos os sistemas de proteção são desenvolvidos por humanos, eles
também podem ser copiados por outros; logo, os gerentes de armazém nunca
devem supor que estes os protegem em caso de roubo.
 Periodicamente, os gerentes do armazém devem deliberadamente romper o
sistema de segurança, apenas para verificar quanto tempo leva a polícia a
responder.
 Romper com o sistema deliberadamente é perigoso e os gerentes de armazém
devem ter a certeza de que não se transformam em vítimas de algum acidente
da polícia. Uma maneira de reduzir este risco é informar o chefe da polícia,
mas não a companhia do alarme de que a “simulação” vai acontecer.
 Como a tecnologia está sempre a evoluir, o operador do armazém deve estar
alerta, para que tenha sempre o melhor equipamento em armazém. Todo o
equipamento deve ser “seguro em caso de falha”, isto é, garantir de que o
alarme soará no caso de os fios serem cortados ou quando a alimentação de
energia é interrompida.

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TIPOS DE QUEBRAS EXTRAORDINÁRIAS
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ROUBO
 A iluminação exterior também é um impedimento no caso de roubo.
 A luz exterior intensa fará com que um ladrão fique desconfiado e reticente
em assaltar o armazém. Como tem receio de ser visto, o ladrão provavelmente
vai selecionar um edifício menos iluminado.
DETETORES E ALARMES ELETRÓNICOS
 Uma primeira linha de defesa na segurança contra o roubo é a utilização de
sistemas de alarme eletrónicos, que geralmente oferecem mais confiança do
que um vigilante (guarda).
 Mas é importante recordar que um sistema eletrónico pode sempre ser
derrotado. Qualquer sistema projetado por um ser humano pode ser superado
por outro, em especial se este sistema sofisticado de roubo incluir um
empregado de uma companhia de alarme.
 Além disso, algumas companhias de alarme usam eletricistas exteriores como
subcontratados para instalar o equipamento. E um eletricista desonesto pode
derrotar a maioria dos sistemas.
 Entretanto, é difícil derrotar os sistemas eletrónicos que estão a ser instalados
hoje em dia, graças à sofisticação crescente dos equipamentos novos.
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ROUBO
 Os sistemas de alarmes eletrónicos menos caros são aqueles que fornecem somente
proteção para portas, mas estes não são adequados para a maioria dos armazéns.
 Com as técnicas atuais da construção, as paredes exteriores de um armazém
são relativamente finas.
 Se as paredes são construídas em alvenaria ou em metal, um ladrão determinado terá
poucos problemas em fazer um grande buraco na parede para efetuar um roubo
maciço. Neste caso, os ladrões colocam um camião encostado à parede do armazém.
 Trabalhando do interior do camião, removem os blocos de cimento da parede exterior
para conseguir entrar e carregam o camião com os produtos de maior valor que se
encontram no edifício.
 Felizmente, muitas vezes existe feixes eletrónicos nessas áreas, nos quais os ladrões
tropeçam, acionando um alarme.
 Por causa da vulnerabilidade de quase todas as paredes de armazém, os melhores
alarmes eletrónicos incluem um sistema de parede, que controla a maioria das áreas de
armazenamento. Nesta situação, mesmo que um ladrão consiga penetrar numa parede
exterior, logo que chegue as áreas de armazenamento soará um alarme.

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ROUBO
 As claraboias e os telhados também são entradas para os ladrões, devido ao
material que é utilizado na construção. Proteger uma área inteira com feixes
eletrónicos não é prática.
 Felizmente, é igualmente pouco prático remover volume significativo de
produto armazenado pelo telhado.
 Uma resposta para este problema é instalar alarmes setoriais, isto é, utilizar
um padrão de segurança para a maioria do inventário de valor normal e ter
uma área de elevada segurança para os artigos mais valiosos.
 Um sistema ultrassónico pode ser utilizado num espaço isolado, para proteger
uma pequena parte do inventário.
 O sistema de alarme mais usado nos armazéns é do tipo ligar/desligar e este
deve ser entendido como um sistema inteiro.
 O que acontece é que, quando existe uma rutura, é difícil determinar o
local onde ocorreu.
 Os supervisores dos armazéns, ao ligarem o alarme à noite, podem ter uma
tarefa difícil, pois muitas vezes as portas estão entreabertas ou algum feixe
eletrónico está obstruído.
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ROUBO
 Entretanto, alguns sistemas mais sofisticados têm painéis com sinais
luminosos, que mostram exatamente quais as portas que estão abertas ou
entreabertas e quais os feixes que estão obstruídos.
 Este sistema pode igualmente permitir manter determinadas portas no alarme
e retirar outras.
 Também permite ativar o sistema para determinadas partes do edifício
que não são utilizadas todos os dias.
 Em edifícios muito grandes ou levemente providos de pessoal, este
sistema é bastante bom e vale a pena ter um custo adicional.
 Segurança envolvente
 O arranjo físico da empresa e o acesso ao armazém também podem
convidar ou desanimar o roubo.
 O ideal é restringir o acesso à propriedade que cerca o armazém, o que
muitas vezes não é muito prático.
 Como a maioria dos armazéns tem sempre camiões a entrar e sair, esta
situação pode não ser prática. Tal acesso é exigido normalmente à noite e/ou
em horários pós laborais.
Doc014/6 23-10-2015
TIPOS DE QUEBRAS EXTRAORDINÁRIAS
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ROUBO
 Cercas e portas elevadas ajudam no controlo de acesso à propriedade. Utilizar
cães de patrulha também ajuda a impedir os assaltos, pois são um
impedimento psicológico excelente.
 Onde fica localizado o estacionamento dos empregados e dos visitantes
também podem intimidar ou incentivar ao roubo.
 Todas as pessoas que entram ou que saem de um armazém devem usar uma
única entrada, com outras portas pessoais disponíveis somente para
emergência.
 O estacionamento não deve nunca ser permitido junto às paredes ou às
portas do armazém.

SELOS
 Um selo é uma tira de metal fina (com um número de série) que é presa
de modo que não possa ser restaurado uma vez quebrado.
 Se usado corretamente, o selo é um bom impedimento físico ao roubo
da carga.
 Esta situação é muitas vezes utilizada nos transportes (camiões).
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TIPOS DE QUEBRAS EXTRAORDINÁRIAS
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ROUBO
 Os alarmes eletrónicos também podem ser utilizados nos camiões e
reboques.
 Para usar eficazmente selos, deve-se elaborar procedimentos e estes
devem ser respeitados, e também deve haver uma boa comunicação
entre o remetente e o recetor.
 Os selos devem ser aplicados e removidos apenas por pessoal
autorizado, para que sejam fiáveis.

PRATELEIRAS DE ARMAZENAMENTO
 Uma maneira de reduzir perdas de produtos altamente vulneráveis é
colocá-los nos níveis superiores das prateleiras, onde estes possam ser
removidos com segurança apenas por pessoal treinado para essa
situação.
 Deve-se utilizar prateleiras de armazenamento para melhorar a
segurança, assim como a produtividade do armazenamento.
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ROUBO
CONTROLO NO ROUBO COMBINADO
 O roubo combinado acontece com uma parceria entre o condutor do camião e
um empregado de armazém.
 O roubo combinado é o mais difícil de controlar, pois não existe nenhum
sistema eletrónico ou sistema documental que possa expor esta situação
quando existe. Além disso, os roubos combinados são frequentes.
 Um relatório indica que cerca de 40% dos roubos em armazéns são feitos por
empregados.
 É evidente que a melhor maneira de evitar o roubo combinado é empregar
pessoas honestas, mas esta tarefa é difícil de realizar, pois não é permitida a
utilização de detetores de mentiras.

HÁ DUAS MANEIRAS DE PROTEÇÃO CONTRA O ROUBO:


 A primeira é uma combinação entre impedimentos físicos e sistemas que
tornem difícil a quebra de segurança;
A segunda defesa é confirmar a honestidade de todos os empregados.

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ROUBO
IMPEDIMENTO FÍSICO
 Muitos armazéns usam meios físicos para desanimar os roubos. Estes incluem
a supervisão cuidadosa do carregamento e descarregamento de recipientes de
lixo, para que estes não sejam um veículo para roubo do armazém.
 Alguns exigem que os empregados estacionem longe do armazém para
desanimar o carregamento do produto do armazém para os automóveis.
 As câmaras de televisão são montadas frequentemente em docas de
carregamento, para demonstrar que o pessoal da segurança consegue observar
cada ação decorrida na doca.
 Muitas companhias têm os protetores nas docas e em entradas de camião, para
demonstrar que há uma fiscalização próxima e cuidada na propriedade.

ACESSO RESTRITO
 Somente os empregados do armazém devem ter acesso às áreas de
armazenamento.

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TIPOS DE QUEBRAS EXTRAORDINÁRIAS
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ROUBO
 Contudo, muitos armazéns não têm nenhuma limitação física que impeça os
visitantes de vaguearem à vontade.
 Além disso, muitos armazéns não impedem os condutores dos camiões de
passearem nas áreas de armazenamento.
 Os sinais de proibição ou as barras pintadas podem não ser suficientes.

EXAMES DE SEGURANÇA
Uma boa gerência deve combater ativamente o roubo, centrando-se sobre os três aspetos
da defesa: o exame, as pessoas e os procedimentos.

VANDALISMO
 Vandalismo, sabotagem ou outra destruição deliberada são difíceis de controlar. O
risco mais sério do vandalismo é o encerramento deliberado das válvulas do sistema de
extinção de incêndios.
 Há dispositivos eletrónicos para controlar esta situação. É possível aplicar nestas
válvulas um selo que mostre, após um simples olhar, se a válvula foi encerrada por
alguém não autorizado.
 O risco de vandalismo aumenta quando existe algum problema laboral e a gerência
deve estar especialmente alerta nessas situações.
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TIPOS DE QUEBRAS EXTRAORDINÁRIAS
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ROUBO
SOBREVIVÊNCIA A UMA INSPEÇÃO DE SEGURO
 O inspetor do seguro está muito mais preocupado com os materiais existentes
no armazém do que com o próprio edifício. Com poucas exceções, os
edifícios são resistentes ao fogo.
 Se se armazenar material incombustível e a embalagem também for
incombustível, então estamos perante um armazém seguro.
 Contudo, todos os armazéns têm algum produto que é combustível, desde
papel a plásticos e alguns produtos químicos combustíveis.
 O inspetor do fogo considerará a quantidade de material em armazém, bem
como o modo como os materiais estão armazenados.

PLANO DE EMERGÊNCIA
 Um plano de emergência pode reduzir consideravelmente o risco de perda nos
armazéns. Por este motivo, as seguradoras incentivam fortemente a utilização
de equipas bem treinadas em emergência.
 Assim, a equipa de emergência preenche o tempo desde que a emergência é
descoberta até que cheguem os meios de socorro externos (bombeiros,
policia, etc.).
Doc014/6 23-10-2015
TIPOS DE QUEBRAS EXTRAORDINÁRIAS
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ROUBO
 A organização emergência deve incluir representantes da
manutenção
da e do departamento de engenharia, pois estes estão mais
familiarizados com os sistemas de proteção, painéis de controlo e energia
elétrica (disjuntores).
 A equipa de emergência deve ter conhecimento sobre como operar o
equipamento de proteção e ser treinada para reagir com confiança e
exatidão.
 O aspeto mais importante é estas equipas terem sessões de treino, nas
quais estejam incluídas o som de alarme, deslocar-se para o ponto de
encontro, saber manusear mangueiras e extintores, e controlar os sistemas
de extinção de incêndios.
 Uma boa organização de emergência também envolve formação em
primeiros socorros, pois a primeira prioridade é sempre salvar vidas.
 As equipas de emergência precisam de formação e treino regular. Quando
os planos de emergência são feitos e esquecidos, então a equipa
rapidamente se torna desorganizada e inútil.
Doc014/6 23-10-2015
TIPOS DE QUEBRAS EXTRAORDINÁRIAS
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ROUBO

 Quando o objetivo principal de um gerente de armazém é produzir lucro,


as seguradoras tendem a avaliar qual o interesse da gerência em reduzir o
risco de fogo ou outro risco.
 Resumindo, enquanto as empresas não apostarem em sistemas de
proteção, as seguradoras apenas estão a cobrir alguns danos.

CONCLUSÕES
Para MELHORAR A SEGURANÇA NOS ARMAZENAMENTOS,
os
PRINCIPAIS ASPETOS A CONSIDERAR são os seguintes:
• Dar preferência às estruturas de concreto armado em detrimento às metálicas
não protegidas, visto que as últimas são facilmente debilitadas pelo
efeito das temperaturas desenvolvidas num incêndio;
• É fundamental compartimentar os armazéns em setores de incêndio
independentes, para que em caso de incêndio este fique confinado e não se
propague para as demais partes do armazém;
Doc014/6 23-10-2015
TIPOS DE QUEBRAS EXTRAORDINÁRIAS
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ROUBO

• Manter as separações necessárias entre pilhas ou prateleiras para que o fogo não
possa ser transmitido com facilidade entre elas;
• Evitar fontes de calor, mantendo as instalações elétricas em bom estado, não
realizar operações de corte e solda sem permissão do responsável pela Segurança
e não permitir fumar no interior do armazém;
• Dotar o armazém de meios manuais de extinção de incêndios, instalando em toda
área extintores portáteis e hidrantes, complementando a proteção com deteção
automática ou vigilância permanente;
• O maior nível de proteção é obtido com um sistema de sprinklers
automáticos corretamente calculado, instalado e mantido;
• Elaborar e implantar um Plano de Emergência com todas as ações que devem ser
desencadeadas pelo pessoal em caso de emergência.
Além disso, o pessoal deve realizar os cursos de formação necessários
para levar a cabo as tarefas constantes no referido plano;
• Manter a ordem e a limpeza no armazém para evitar que o lixo dê origem
a um incêndio ou venha facilitar sua rápida propagação.

Doc014/6 23-10-2015
SISTEMAS AUTOMÁTICOS (SADI E SEA)
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Doc014/6 23-10-2015
SISTEMAS AUTOMÁTICOS (SADI E SEA)
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Designa-se por “sistema” um conjunto de órgãos e/ou


equipamentos que têm como função atingir determinado
objetivo ou fim.

Na segurança contra incêndios, considera-se a existência


de dois tipos de sistemas:

1. Os sistemas automáticos de deteção de incêndios (SADI)

2. Os sistemas de extinção automática (SEA).

Doc014/6 23-10-2015
SISTEMAS AUTOMÁTICOS DE DETEÇÃO DE INCÊNDIOS (SADI)
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 Os sistemas automáticos de deteção de incêndios (SADI) têm como objetivo


detetar e avisar os ocupantes de um determinado espaço da existência de um
incêndio, permitindo a intervenção no momento em que aquele está ainda
numa fase insignificante.
 Serve, portanto, para proteger vidas humanas e salvaguardar bens
materiais e culturais.

EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NOS SADI


 Os equipamentos normalmente utilizados nos SADI são os que a seguir se
descrevem.
 Estes podem ser de tipo convencional ou analógico.

DETETORES AUTOMÁTICOS
 São aparelhos de deteção de incêndios que registam, comparam e medem
automaticamente a presença e variações dos fenómenos da combustão – fumo,
calor e chamas –, transmitindo, de seguida, as informações detetadas a uma
central que faz a leitura e procede em conformidade.
Doc014/6 23-10-2015
SISTEMAS AUTOMÁTICOS DE DETEÇÃO DE INCÊNDIOS (SADI)
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Tendo em conta a capacidade de reação aos fenómenos do fogo, os detetores


podem ser identificados pela sua caraterística de análise, quando na
presença de:
 Gases da combustão e aerossóis;
 Fumos;
 Chamas;
 Elevação rápida de temperatura.

DETETORES DE FUMOS (ÓTICOS E IÓNICOS)


 Através da deteção de fumos consegue-se saber da existência de fogo ainda
na sua fase precoce.
 Basicamente existem dois tipos de detetores de fumos: óticos
e
iónicos.
 Os detetores óticos de fumos reagem só quando existe uma
concentração já considerável e, portando, já visível de fumo.
 Os detetores iónicos de fumos reagem a todos os tipos de aerossóis
existentes num espaço, oferecendo, por isso, um mais largo campo de
Doc014/6 23-10-2015
SISTEMAS AUTOMÁTICOS DE DETEÇÃO DE INCÊNDIOS (SADI)
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DETETORES ÓTICOS DE CHAMAS


 Estes dispositivos detetam e sinalizam fogos abertos, desde que a radiação
produzida pelas chamas não seja impeditiva de atingir os detetores, face à
presença de uma nuvem de fumo que se desenvolve em simultâneo.

DETETORES DE TEMPERATURA
Os detetores deste tipo só são recomendados para incêndios de
desenvolvimento rápido (por exemplo, combustíveis inflamáveis).
Os detetores de temperatura são normalmente de dois tipos:
 Termo-velocimétricos
 Termostáticos.

Os termo-velocimétricos indicam o início de um fogo de desenvolvimento


rápido, se a elevação de temperatura por unidade de tempo ultrapassar valores
determinados.
Os detetores termostáticos indicam a existência de um incêndio quando
uma determinada temperatura é ultrapassada.
Doc014/6 23-10-2015
SISTEMAS AUTOMÁTICOS DE DETEÇÃO DE INCÊNDIOS (SADI)
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DETETORES ESPECIAIS
 Além dos detetores referidos, existem outros no mercado de aplicação ou de
conceção especial, e outros ainda em fase de estudo.
 Detetores manuais
 No apoio e reforço à deteção de fogo obtida por sensores, também designados
por deteção automática, é também prática a instalação de sistemas com
botoneiras (botões) de alarme manual, permitindo a intervenção humana por
antecipação dos sistemas automáticos.

CENTRAL DE DETEÇÃO DE INCÊNDIOS (CDI)


Uma central de deteção de incêndios é constituída por um painel de exploração
e transmissão de informações detetadas, capaz de interpretar e explorar as
informações vindas dos detetores automáticos e dos detetores manuais, indicando
as diversas funções, permitindo assim uma intervenção humana e/ou automática
prática, rápida e eficaz, adaptada à situação detetada e ao objeto a proteger.

Doc014/6 23-10-2015
SISTEMAS AUTOMÁTICOS DE DETEÇÃO DE INCÊNDIOS (SADI)
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DISPOSITIVOS DE ALARME
Existem aparelhos de alarme ótico e/ou acústico e servem para
aviso (individual, parcial ou total) das pessoas, após detetada
uma situação anormal.

OS APARELHOS DE ALARME UTILIZADOS PODEM SER:


 Besouros;
 Cláxones;
 Campainhas;
 Sirenes;
 Lâmpadas intermitentes;
 Rotativos;
 Altifalantes.

Doc014/6 23-10-2015
SISTEMAS AUTOMÁTICOS DE DETEÇÃO DE INCÊNDIOS (SADI)
Tema (opcional)

TRANSMISSÃO A DISTÂNCIA
 As novas tecnologias permitem a transmissão a distância, através de linha
telefónica (privativa ou comutada) ou via rádio, aquando da deteção de uma
anormalidade.
 O tipo de mensagem transmitida pode ser uma gravação, uma comunicação
oral ou um sinal digital.
A transmissão a distância permite ainda conduzir informações
da central de deteção previamente definidas, ou seja, para:
Equipas de intervenção privativas da empresa (equipas de incêndio);
Equipas de intervenção públicas (bombeiros).

FIABILIDADE DOS SISTEMAS AUTOMÁTICOS DE DETEÇÃO


DE
INCÊNDIOS (SADI)
 A fiabilidade de funcionamento permanente de um sistema destes só é
possível desde que assegurado por controlos periódicos, revisões regulares
e/ou realização imediata dos trabalhos de manutenção ou reparação sempre
que justificados.
Doc014/6 23-10-2015
SISTEMAS FIXOS DE EXTINÇÃO AUTOMÁTICA
Tema (opcional)
(SEA)

 O objetivo principal de um sistema fixo de extinção automática (SEA) é o de


manter uma vigilância permanente face ao risco de incêndio existente e, em
caso de ocorrência, projetar automaticamente um agente extintor, de forma a
extinguir o incêndio, evitando a sua propagação e desenvolvimento.

Em função do agente extintor utilizado, estes sistemas podem ser


de:
Água;
Espuma;
Pó químico seco;
Gases limpos: CO2 (dióxido de carbono), sintéticos (FM200, FE13, etc.);
Gases inertes (argonite, argonfire, intergen, etc.).
Sistemas de extinção por água (sprinklers)
Trata-se de uma instalação de sprinklers em vigilância contínua nos locais a
proteger, os quais, através da deteção e do alarme, procedem à extinção do
incêndio com água.

Doc014/6 23-10-2015
SISTEMAS FIXOS DE EXTINÇÃO AUTOMÁTICA (SEA)
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COMPOSIÇÃO DAS INSTALAÇÕES


Estas instalações de extinção de incêndios são,
basicamente, compostas por:
SPRINKLERS:
 Dispositivos automáticos providos de um elemento termosensível que atua a uma
temperatura predeterminada e permite a descarga uniforme da água, ou outro
agente extintor, sobre o incêndio.
 O componente termosensível pode ser de ampola de vidro com um elemento que
se expande com a elevação da temperatura ou de um termofusível.
Sprinkler de ampola
Sprinkler termodifusível
Além dos automáticos, existem outros designados por abertos e
de
pulverização.
FONTE ABASTECEDORA DE ÁGUA:
 As fontes abastecedoras de água de uma instalação de sprinklers, além de
terem de assegurar automaticamente, em qualquer altura, a pressão e caudal,
devem ainda oferecer condições de segurança no que respeita a riscos de seca
ou congelamento;
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SISTEMAS FIXOS DE EXTINÇÃO AUTOMÁTICA (SEA)
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COMPOSIÇÃO DAS INSTALAÇÕES

POSTO DE CONTROLO:
 Local que comanda o funcionamento do sistema, composto por válvula
de alarme, válvula principal de fecho, dispositivos de alarme, câmara
de retardo, manómetros e acessórios diversos.
 A válvula de alarme e os restantes acessórios são diferentes consoante o
tipo de instalação;

REDE DE TUBAGEM:
 Circuito de tubagens através do qual a água chega aos sprinklers.
 A configuração e o respetivo traçado do sistema de sprinklers depende
das condições arquitetónicas e estruturais da construção e da área a
proteger.
 A rede de tubagem é constituída, essencialmente, por uma
coluna principal ou adutora, um ramal principal e ramais

simples, sendo os sprinklers instalados nestes;


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SISTEMAS FIXOS DE EXTINÇÃO AUTOMÁTICA
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COMPOSIÇÃO DAS INSTALAÇÕES


CENTRAL DE BOMBAGEM:
 Para uma instalação sprinklers poder funcionar com
condições
de fiáveis de caudal e pressão de água, torna-se necessária a
existência de uma central de bombagem.
 Existem situações em que a central de bombagem pode ser substituída
por um depósito de água pressurizado com ar comprimido.
 A central de bombagem, quando alimentada por eletrobombas, deve
possuir abastecimento elétrico independente do fornecimento geral do
edifício.
 Em traços gerais, uma central de bombagem é constituída pelos
componentes descritos.

DEFINIÇÃO DAS INSTALAÇÕES DE SPRINKLERS


 As instalações de sprinklers definem-se quanto ao seu modo de

funcionamento em instalações standard e de dilúvio.


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AS INSTALAÇÕES STANDARD SUBDIVIDEM-SE EM:


Húmidas: aquelas cuja rede de tubagem está em carga, com água sob
pressão, tanto a jusante como a montante da válvula de alarme;
Secas: aquelas cuja tubagem se encontra em carga com ar sob pressão, a
jusante da válvula de alarme e com a água em carga a montante; Alternadas
(secas e húmidas): são consideradas especiais, já que são instalações
semelhantes às descritas em secase húmidas, exceto na válvula
de alarme. Nos meses de inverno, a rede de tubagem fica em carga com
ar sobpressão; nos meses de verão, funciona como uma
instalação húmida;
De pré-ação: instalações compostas por uma instalação standard seca e por um
sistema automático de deteção de incêndios (SADI) instalado na mesma área de
proteção. A rede de tubagem a jusante da válvula de pré- acção está carregada
com ar sob pressão.
Esta válvula é acionada pelo SADI ou pela atuação de um sprinkler.
As instalações do tipo dilúvio são concebidas de forma a porém em atuação, em
simultâneo, um número determinado de sprinklers abertos, controlados por uma
válvula de abertura rápida, acionada por um SADI.
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FUNCIONAMENTO DAS INSTALAÇÕES DE SPRINKLERS


PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DE 2 TIPOS DE INSTALAÇÕES:
Instalações do tipo húmido
 Quando um sprinkler abre, sob a ação do calor, a água circula e ao passar
levanta o dispositivo antiretorno da válvula de alarme, fluindo através do
circuito hidráulico de alarme e da câmara de retardo até ao gongo hidráulico e
ao pressóstato, o qual acciona um alarme eléctrico, fazendo jorrar o agente
extintor;

Instalações do tipo seco


 Quando um sprinkler abre sob a ação do calor, a pressão do ar no sistema de
sprinklers baixa. Como consequência, o “clapet” do posto de controlo e
alarme, uma vez perdido o equilíbrio entre as pressões de ar e água, abre-se e
deixa passar a água para o circuito de extinção. Pode juntar-se um acelerador
nos sistemas de ar de grandes capacidades, para reduzir o tempo de abertura da
válvula.
 A água, ao passar na câmara intermédia, acciona um pressóstato e activa um
alarme eléctrico ou hidráulico, ou acciona os dois ao mesmo tempo, fazendo
sair o agente extintor.
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SISTEMAS DE EXTINÇÃO POR ESPUMA


 Existem vários tipos de sistemas fixos de extinção automática por espuma,
dependendo a sua escolha da proteção que se pretende efetuar.
 São sistemas muito mais utilizados e eficazes na extinção de incêndios de líquidos
combustíveis da classe B.
 Na maioria dos sistemas, os líquidos espumíferos, também conhecidos por emulsores,
estão armazenados em reservatórios à parte, só entrando em contacto com a água no
momento da utilização.

BASICAMENTE SÃO CONSTITUÍDOS PELOS SEGUINTES COMPONENTES:


Reservatório de espumífero;
Grupo de bombagem e doseador de espumífero;
Rede de tubagem;
Câmaras de expansão ou geradores de espuma de alta expansão.
Na proteção de um depósito de líquido combustível, a espuma pode ser também injetada
pela sua base.
Entrando no depósito, a espuma sobe e expande-se de forma uniforme sobre a
superfície do líquido em combustão.

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SISTEMAS FIXOS DE EXTINÇÃO AUTOMÁTICA
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 Outro método também usado consiste na utilização de câmaras de expansão, as


quais, colocadas na parte superior dos depósitos, derramam a espuma sobre a
superfície do líquido em combustão.
 Em locais como grandes armazéns e hangares, a forma mais eficaz e rápida de
combater o incêndio com um sistema fixo de extinção automática de espuma
faz-se através da utilização de geradores de alta expansão.
 O funcionamento dos geradores de alta expansão baseia-se numa corrente de
ar proporcionada por uma ventoinha, que empurra a solução espumífero/água
para uma rede metálica, dando assim origem à formação de bolhas de espuma,
após a mistura com o ar.
 O acionamento da ventoinha do gerador de espuma pode ser efetuado através
de um motor elétrico, de combustão interna ou ainda hidraulicamente,
aproveitando a energia (força) da água que alimenta o sistema.
 Esta última forma de funcionamento é a mais utilizada e mais segura em
ambientes que, pela sua natureza, sejam explosivos.

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SISTEMAS DE EXTINÇÃO POR PÓ QUÍMICO SECO


 Os sistemas de extinção por pó químico seco podem ser utilizados em situações em
que seja necessário uma extinção rápida e onde não existam possíveis fontes de
reignição.
 São empregues, essencialmente, quando existe perigo de incêndios em líquidos
inflamáveis, como em tanques de imersão, armazéns de líquidos inflamáveis, etc.
 Não é recomendável a utilização destes sistemas para a proteção de equipamentos
elétricos ou eletrónicos, porque eles podem sofrer danos devido ao poder corrosivo do
pó.

OS SISTEMAS FIXOS DE PÓ QUÍMICO SECO SÃO,


BASICAMENTE, COMPOSTOS POR:
Um reservatório de armazenamento de pó (pode ser de pressão permanente);
Um recipiente com gás propulsor;
Tubagem de distribuição;
Sistema de deteção de incêndio;
Difusores;
Central de comando.

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ESTES SISTEMAS DIVIDEM-SE EM DOIS TIPOS:


 Inundação total;
 Aplicação local.

 No sistema de inundação total, o agente extintor é descarregado para o


interior do local fechado, através da tubagem de distribuição e dos difusores,
numa quantidade de agente extintor predeterminada.
 O sistema de aplicação local diferencia-se do de inundação total, na
medida em que os difusores estão distribuídos de forma a descarregar o
agente extintor diretamente sobre o foco de incêndio detetado.
 A principal utilização dos sistemas de aplicação local é a de proteção de
depósitos abertos de líquidos inflamáveis, tinas de imersão, etc.
 A ativação da vertente de extinção é feita por meio de sensores automáticos
existentes no sistema, que reagem aos fenómenos desencadeados pela
combustão, ou por um SADI, transmitindo a dispositivos mecânicos ou
elétricos a ordem de disparo do agente extintor.

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SISTEMAS FIXOS DE EXTINÇÃO AUTOMÁTICA
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 Embora sejam automáticos, os sistemas devem possuir um dispositivo de


atuação manual, visível e facilmente acessível, para situações inesperadas em
que seja necessário o recurso ao sistema.
 Um dos cuidados a ter em conta é o da redução da visibilidade, bem como
dificuldades respiratórias temporárias provocadas pela descarga rápida de
grandes quantidades de pó químico ou outro agente extintor, em locais
pequenos e fechados, sendo recomendável proceder de seguida ao arejamento
do local.
 Nestes locais, é obrigatório ainda instalar-se alarmes acústicos que
permitam alertar as pessoas para uma descarga imediata.

SISTEMAS DE CO2 (DIÓXIDO DE CARBONO)


 Dadas as caraterísticas específicas do CO2 como agente extintor, o seu
uso é largamente utilizado em sistemas automáticos de extinção, em locais
onde é fundamental retomar rapidamente o processo de laboração, ou ainda
em locais que guardem artigos ou equipamentos de grande valor e que urge
preservar.
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SISTEMAS FIXOS DE EXTINÇÃO AUTOMÁTICA
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À semelhança dos sistemas de pó químico, estes TAMBÉM SE


DIVIDEM EM:
 Sistemas de inundação total;
 Sistemas de aplicação local.
 Nos sistemas de inundação total, de modo a que a extinção seja eficaz, é
necessário criar em local fechado onde venha a decorrer um incêndio uma
atmosfera inerte durante algum tempo.
 A finalidade de instalação de um sistema de aplicação local é a de
proteger equipamentos específicos ou áreas não delimitadas.
A descarga de CO2 é, desta forma, efetuada diretamente sobre os equipamentos
ou superfícies em combustão.
 A ativação do sistema de extinção processa-se a partir de sensores automáticos
existentes no sistema, que reagem aos fenómenos desencadeados pela
combustão, pela ordem de atuação dada por um SADI, e/ou de forma manual.
 O dióxido de carbono (CO2), apesar de não ser um gás tóxico, pode, quando
em quantidades excessivas, provocar a asfixia das pessoas que utilizam a
atmosfera onde ele se encontre.
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SISTEMAS FIXOS DE EXTINÇÃO AUTOMÁTICA (SEA)
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 Para evitar situações de perigo, as áreas protegidas por sistemas de


extinção por CO2 devem ter procedimentos de aviso e alerta que levem
as pessoas a abandonar os locais antes de se dar a descarga do agente
extintor, devendo o espaço ser imediatamente arejado após a extinção.

SISTEMAS DE EXTINÇÃO POR GASES SINTÉTICOS E INERTES


Têm surgido novos agentes extintores limpos, dos quais sobressaem os
gases sintéticos (como FE 13 e FM 200) e inertes (argonite, argonfire,
inergen, etc).

OS SISTEMAS DE EXTINÇÃO POR GASES LIMPOS, A


EXEMPLO DO QUE ACONTECE PARA OS DE PÓ QUÍMICO
SECO E CO2, DIVIDEM-SE EM:
 Sistemas de inundação total;
 Sistemas de aplicação parcial.

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SISTEMAS FIXOS DE EXTINÇÃO AUTOMÁTICA
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 Os sistemas de inundação total limitam-se, exclusivamente,


pelas
fechados,suas quando
caraterísticas
os eobjetivos
o custo dodeagente
proteção,
extintor, por
à proteção
exemplo,
de locais
são
equipamentos de última tecnologia, centros informáticos, salas de
controlo de processamento industrial, etc.
 Nestes sistemas, o agente extintor é descarregado uniformemente no
interior da sala a proteger, através de difusores.
 No caso dos sistemas de aplicação local, o agente extintor é descarregado
diretamente sobre os equipamentos ou no interior deste, como, por exemplo,
grandes armários de cablagens elétricas, quadros elétricos, etc.
Estes sistemas são compostos basicamente por:
Reservatórios para os agentes extintores;
Rede de tubagem de distribuição;
Difusores;
Sistemas de deteção;
Dispositivos de alarme;
Dispositivos de comando e controlo.
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SISTEMAS FIXOS DE EXTINÇÃO AUTOMÁTICA
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(SEA)

 A ativação destes sistemas processa-se de forma idêntica aos dos de CO2.


 Os sistemas devem ser concebidos de forma a permitir a deteção de um
foco de incêndio no seu início, acionar os alarmes de aviso e evacuar o local
protegido, e só posteriormente dar início à descarga do agente extintor, para
que as pessoas presentes possam abandonar o local em segurança.

OUTROS MEIOS DE PROTEÇÃO


 Os extintores portáteis são também uma resposta importante no combate a
incêndios.
 Um extintor portátil impede frequentemente que uma chama pequena
se transforme num incêndio.
 A melhor maneira de ter a certeza de que os extintores portáteis são utilizados
eficazmente é ter formação e treino.
 A maioria dos sistemas de proteção contra incêndio inclui também os carretéis,
que devem ser usados antes que os bombeiros cheguem ao local.

Doc014/6 23-10-2015
SISTEMAS FIXOS DE EXTINÇÃO AUTOMÁTICA
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(SEA)

 Todos estes sistemas devem ter impressas instruções sobre a sua


utilização.
 Muitos fogos principais são impedidos por equipas treinadas para
agir eficazmente assim que um fogo é descoberto e antes que os
meios de socorro externo cheguem ao local.
 A eficiência dos operadores de armazém na prevenção e
consequente perda também acaba por ser refletida nos seguros.
 Alguns operadores de armazém têm consciência do valor do seguro
contra incêndio e o quanto este reflete a aposta da empresa na
prevenção.
 Estes reconhecem que os riscos de perda podem ser aumentados por
questões como descuido em fumar, falta de limpeza e organização ou
mesmo por relações laborais pobres.

Doc014/6 23-10-2015
PERDA POR IMPARIDADE
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Doc014/6 23-10-2015
PERDA POR IMPARIDADE
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A expressão ‘Perda por Imparidade’ é definida pelas Normas Internacionais de


Contabilidade como a quantia pela qual a quantia escriturada de um ativo excede a
sua quantia recuperável.
Este conceito tem aplicação, por exemplo, no cálculo do valor pelo qual um
determinado ativo deve estar escriturado.
Sempre que um determinado ativo esteja escriturado (isto é, registado
contabilisticamente) por um valor superior ao seu valor recuperável através da sua
utilização ou da sua alienação no mercado, a entidade deve proceder à correção do
seu valor através do reconhecimento de uma perda por imparidade.
De acordo com o estabelecido pela IAS 36 – Imparidade de Ativos, uma entidade
deve avaliar em cada data de relato se há qualquer indicação de que um ativo possa
estar com imparidade.
Se qualquer indicação existir, a entidade deve estimar a quantia recuperável do
ativo e proceder ao reconhecimento da perda por imparidade calculada como a
diferença entre a quantia escriturada e a quantia recuperável.

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PERDA POR IMPARIDADE
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 A nossa estrutura empresarial é constituída principalmente por


pequenas e médias empresas.
 Isto não significa que a empresa com a dimensão mais pequena seja
sinónimo de falta de sistemas de controlo e gestão rigorosos.
 A realidade é que é frequente que os valores dos inventários detidos pelas
empresas estejam espelhados na sua contabilidade com alguns desvios
em relação à realidade.
 Estes desvios não constituem indícios de fuga ou evasão fiscal.
 Uma das situações que mais frequentemente ocorre é não
estarem refletidas as perdas de valor dos inventários detidos.
 Quando o custo suportado na aquisição ou produção dos inventários não
for totalmente ou parcialmente recuperável por estarem danificados,
obsoletos ou por os seus preços se terem reduzido definitivamente, deve
reconhecer-se uma perda por imparidade.
 Este é um procedimento normal em termos contabilísticos.

Doc014/6 23-10-2015
PERDA POR IMPARIDADE
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 Deve ser avaliado, à data do encerramento de cada período


económico, se existem inventários que perderam valor; em caso
afirmativo, se o seu valor realizável líquido (preço de venda estimado
no decurso ordinário da atividade empresarial menos os custos
estimados de acabamento e os custos estimados necessários para
efetuar a venda) é inferior ao seu custo de aquisição ou produção.
 Com esta análise, ter-se-á a base para fundamentar o reconhecimento
de uma perda por imparidade em inventários, sempre que reunidas as
condições para o efeito, e também a aceitação fiscal do encargo
inerente.
 Seja em atividades industriais, seja em atividades que detêm
materiais para venda ou para prestação de serviços, é fundamental
que a gestão implemente procedimentos rigorosos, por forma a
detetar e fazer o registo de quebras e perdas em inventários.

Doc014/6 23-10-2015
PERDA POR IMPARIDADE
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• Em muitas atividades é normal que existam quebras regulares nos bens


detidos, quer de mercadorias, quer de outras matérias, mas por forma a
não conduzir a situações em que os stocks estão registados por valores
bem maiores do que a realidade, é essencial que tais quebras e perdas
tenham o devido tratamento. Isto sem deixar de olhar para a
especificidade do negócio.
• Por exemplo, num processo de produção de um dado bem, as quebras
normais inerentes à fabricação fazem parte do custo de produção, não
sendo objeto de relevação contabilística separada.
• Ainda assim, a empresa necessita de ter informação das matérias-primas
e subsidiárias consumidas e das quantidades do produto final resultante.
• Tomando outro exemplo, na produção e venda de pão, não se pode
atender apenas ao diferencial entre as quantidades produzidas e as
quantidades vendidas.

Doc014/6 23-10-2015
PERDA POR IMPARIDADE
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 Haverá que ter em consideração as quebras dos produtos acabados (normais e


anormais), uma vez que se trata de produtos perecíveis e dar-lhe o adequado
tratamento a nível de registo de stocks, sob pena de se irem acumulando
existências "fantasma" que distorcem a realidade do balanço da empresa e que
criam dificuldades acrescidas quando, após a contagem física dos bens, é
necessário justificar as faltas.
 Uma ideia que vai persistindo, mas que se revela errada, é de que os abates dos
bens terão sempre de ser comunicados previamente à Administração Fiscal.
 Esta comunicação pode ser aconselhável, mas apenas em certos casos.
 Há situações em que nem sequer é possível esperar uns dias para a
realização de um abate.
 Basta analisar os casos dos produtos alimentícios – as normas de higiene e
segurança alimentar impedem a permanência de bens deteriorados nos
estabelecimentos, havendo que proceder à rápida destruição dos mesmos.

Doc014/6 23-10-2015
PERDA POR IMPARIDADE
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 Noutras situações, os bens obsoletos ou danificados têm normas


rigorosas quanto à sua destruição, devendo, em muitos casos, ser
entregues junto de entidades específicas que ficarão encarregadas
da sua eliminação.
 Nestes casos, os documentos obtidos dessas entidades atestando os
produtos que lhe foram entregues bastarão para ilidir a presunção
de transmissão e consequente tributação em IVA e imposto sobre o
rendimento.
 O que nunca é aconselhável é relegar para segundo plano o atento
controlo dos inventários detidos, não só por motivos de gestão,
mas também porque estes se revelam um ponto sobre o qual incide
a atenção da Autoridade Tributária, a par com o controlo da
faturação emitida e dos documentos de transporte.

Doc014/6 23-10-2015
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Obrigado a
TODOS e até ao
próximo encontro!!!

Vida Longa e Próspera!!!


BIBLIOGRAFIA:
Tema (opcional)

Ackerman, Kenneth B.: 2000. Handbook of Warehousing.


Klumer
Academic Publishers.
Ballou, Ronald H.: 2001. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos:
Planejamento,
Organização e Logística Empresarial. Bookman.
Carvalho, J. M. Crespo de et al: 2012. Logística e Gestão da Cadeia de
Abastecimento.Edições Sílabo.
Carvalho, J. M. Crespo de Carvalho: 1999. Logística. Edições Sílabo.
Castiglioni, José Antonio de Matos: 2008. Logística Operacional – Guia
prática. Editora Érica.
Christopher, Martin: 2005. Logistics and Suply Chain Management.
Prentice Hall.
Gonçalves, José Fernando: 2000. Gestão de Aprovisionamentos.
Edições técnicas.
Lambert, Douglas M. de et al: 1998. Fundamentals of
Logistics
Management. Mcgraw-Hill. International Editions.
Doc014/6 23-10-2015
Tema (opcional)

Autoria: Paula Campos

Data da última versão: 16 de Abril de 2016

Termos-chave: termo 1; termo 2; termo 3; termo 4; termo 5; … termo 20 (máx.).

Doc014/6 23-10-2015

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