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1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................................2
2 ARGUMENTOS CONTRA EXISTÊNCIA DE DEUS...............................................................................3
3 ARGUMENTO DA DESCRENÇA........................................................................................................4
4 CONCLUSÃO...................................................................................................................................5
5 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................................................6
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1 INTRODUÇÃO
A pergunta “será que Deus existe?” provavelmente já ocorreu a grande parte das pessoas. É possível
também que haja pessoas que nunca se fizeram tal pergunta e, ainda assim, acreditem em Deus.
Dentre aqueles que acreditam, boa parte nunca ouviu falar do “argumento ontológico”, dentre
aqueles que não acreditam, ocorre o mesmo. Podemos crer em Deus por uma questão de pura fé ou
podemos crer porque pensamos ter razões para isso. Seja como for, parece que podemos ser ateístas
pelos mesmos modos. Ou será que não? Imagine que alguém tentasse sustentar que é possível
provar a existência de Deus recorrendo apenas a operações do pensamento, do mesmo modo que
fazemos quando calculamos o resultado de 2+2 sem auxílio de calculadora ou qualquer outro meio
do tipo. Agora imagine que essa pessoa acredite ser capaz de mostrar que a proposição “Deus não
existe” é tão inaceitável quanto a proposição “o triângulo não tem três lados”. Se isso fosse
possível, diríamos, então o ateu seria um tolo. A tarefa parece bastante complicada, mas é
exatamente isso que Santo Anselmo, no século XI, acreditou ter feito. O argumento de Anselmo se
tornou muito influente, sendo defendido posteriormente pelo filósofo René Descartes em sua
famosa “Meditações”1 e contemporaneamente por filósofos como Alvin Plantinga (2000) e Norman
Malcom (2003). Surgiram algumas variações importantes entre os argumentos defendidos por esses
filósofos, sendo que quando falamos em argumento ontológico estamos nos referindo a uma família
de argumentos e não a um único. O que todos eles têm em comum é o fato de tentarem estabelecer a
existência de Deus sem recorrer à experiência alguma. Todos começam por propor um conceito de
Deus e, em seguida, mostram que não podemos negar sua existência sem incorrer em contradição.
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2 ARGUMENTOS CONTRA EXISTÊNCIA DE DEUS
Os que acreditam na existência de uma ou mais divindades são chamados de teístas, os que rejeitam
a existência de deuses são chamados ateus.
Outros argumentos a favor da existência de Deus foram propostos por Santo Anselmo, que
formulou o primeiro argumento ontológico e Tomás de Aquino, que apresentou suas próprias
versões do argumento cosmológico (o argumento Kalam e a primeira via,
respectivamente), Descartes que disse que a existência de um Deus benevolente era logicamente
necessária, e Immanuel Kant, que argumentou que a existência de Deus pode ser deduzida a partir
da existência do bem.
Alguns ateus afirmam que os argumentos para a existência de Deus fornecem justificação
insuficiente para acreditar. Além disso, outros afirmam que é possível contestar afirmativamente a
existência de Deus, ou de certas características tradicionalmente atribuídas a Deus como a
perfeição.
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3 ARGUMENTO DA DESCRENÇA
No entanto, existem muitos incrédulos sensatos e, portanto, este fator pesa contra a possibilidade da
existência de Deus. Este argumento é semelhante ao clássico argumento do mal, na medida em que
afirma a inconsistência entre o mundo que existe e o mundo que deveria existir se Deus tivesse
certos desejos, combinados com o poder de ver através deles.
Na verdade, desde que a ignorância de Deus passou a ser um mal natural, muitos categorizam o
problema da ocultação divina como uma instância do problema do mal.
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4 CONCLUSÃO
Após trabalhar o argumento de Blackburn, conclui que não sabemos se devemos ou não incluir
existência no conceito de um Deus perfeito porque não podemos comparar seres existentes com
seres inexistentes. Entretanto, a conclusão não foi a de que Deus não existe, mas apenas que, se
dependermos somente do argumento ontológico, nada poderemos concluir sobre isso.
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5 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Investigação Φ Filosófica: vol. 1, n. 1, artigo digital 2, 2010.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Exist%C3%AAncia_de_Deus