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A filosofia de Kant
Immanuel Kant ficou conhecido por ter formulado o que ele denominou ser uma “revolução
copernicana na Filosofia”. Grande leitor do racionalista Gotfried Wilhelm Leibniz e do
empirista inglês David Hume, Kant tratou de juntar elementos das duas correntes que mais
movimentaram a Filosofia europeia moderna em uma teoria criticista, sem cair em qualquer
tipo de relativismo.
Esse processo dá-se pelo que o pensador denominou intuição, e é a racionalidade, por
meio das faculdades mentais, que proporciona ao ser humano o conhecimento, pois a
nossa mente é capaz de relacionar conceitos puros aos dados da percepção.
Para Kant, há a coisa em si e o conceito transcendental, sendo a nossa relação com esses
dois elementos estritamente pessoal e psicológica, mas o fato de haver um conceito
universal, que serve de parâmetro, impede que a teoria kantiana seja relativista.
No campo moral, Kant formulou uma teoria chamada Metafísica dos costumes, baseada no
imperativo categórico, que tenta desfazer qualquer relativismo moral empregando forças
para descobrir as máximas ou leis morais universais. Para Kant, existe um dever universal
baseado em leis morais e esse dever está submetido ao estrito cumprimento das leis morais
em qualquer situação racional. O ser humano ou qualquer outro ser racional deve cumprir
aquilo que é estabelecido pela lei moral.
No campo político, Kant escreveu o livro A paz perpétua, em que ele elabora um tratado de
paz e cooperação universal imaginário entre os Estados. Esse tratado, de inspiração
iluminista e republicana, visava a garantir a paz entre as nações, o respeito aos Direitos
Humanos e à vida. A obra kantiana, publicada em 1795, influenciou fortemente a
consolidação da Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 150 anos depois.
No campo estético, Kant desenvolveu uma complexa teoria, ligada à sua teoria do
conhecimento, denominada estética transcendental. Essa teoria está presente na Crítica da
razão pura, livro que trata, majoritariamente, de epistemologia, e no livro Crítica da
faculdade do juízo, que fala especificamente dos juízos estéticos."
A filosofia de Hume
Hume é conhecido por seu ceticismo e empirismo extremos. O filósofo questionava
até fatos e elementos que pareciam já ter sido esclarecidos pela ciência e pela
filosofia. Com os diversos questionamentos e dúvidas, Hume buscava descobrir as
origens e construções das crenças humanas e não apenas a superficialidade da
existência de fatos e elementos.
Referências:
https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/immanuel-kant.htm
https://querobolsa.com.br/enem/filosofia/david-hume