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A Crítica da Modernidade  A priori da sensibilidade: ESPAÇO E TEMPO –ex.

:
em cima, embaixo, do lado, em cima.
Iluminismo  A priori do entendimento: categorias, que
 Século XVIII –Século das luzes, iluminismo. Otimismo em funcionam como conceitos puros, que não tem
reorganizar o mundo humano por meio das luzes da razão. conteúdo.
 A filosofia do iluminismo teve influência da revolução Unificar as múltiplas impressões dos sentidos.
científica. Kant identifica 12 categorias –a substância, a
 O método experimental fez surgir as ciências modernas. causalidade e a existência.
 Posteriormente, a ciência seria responsável pelo  Nenhum conhecimento em nós precede a
aperfeiçoamento da tecnologia, o que provocou no ser experiência, e todo conhecimento começa com
humano o desejo de conhecer a natureza para dominá-la ela.
 Natureza passou a ser vista como secularizada –desvinculada
da religião, livre de qualquer controle externo. Capaz de  Kant garante a possibilidade do conhecimento
procurar soluções para problemas com base na racionalidade. cientifico como universal e necessário.
 O ser humano estendeu o uso da razão a todos os domínios:  O conhecimento era restrito aos fenômeno, mas
político, econômico, moral e religioso. é preciso ir além.
 Emancipação do homem burguês.  Fenômeno: A maneira como ela aparece para
mim; A coisa para mim.
 Noumenon: A coisa como realmente é; A coisa
Kant: O criticismo em si.
 No tempo de Kant, as questões relativas ao conhecimento  O conhecimento humano se limita ao campo da
ainda giravam em torno da controvérsia entre racionalistas e experiência.
empiristas.  Mas o ser humano deseja ir além da experiência
 Kant também analisou a natureza do conhecimento humano. –nisto consiste o trabalho da razão, que investiga
 CRÍTICA DA RAZÃO PURA as ideias de alma, mundo, deus (objetos da
 Coloca a razão em um tribunal para julgar o que pode ser metafísica).
conhecido legitimamente e que tipo de conhecimento não  Antimonias da razão pura: ideias com
tem fundamento. argumentos contraditores que se opõem em
 Influenciado por Hume, questionou se as ideias da razão tese e antítese, impossibilitando o
correspondem mesmo à realidade. conhecimento.
 Pretendia superar a dicotomia racionalismo-empirismo – Liberdade: determinismo.
condenou racionalistas e empiristas. Mundo: limitado ou ilimitado.
 Para Kant, o conhecimento é constituído de algo que: Deus: causa necessária ou desnecessária do
Recebemos de fora, da experiência (a posterior) –a matéria mundo.
do conhecimento (empiristas)  Kant conclui não ser possível conhecer as coisas
Algo que já existe em nós mesmos (a priori) –a forma do tais como são em si –impossibilidade do
conhecimento (racionalistas) posterior a qualquer conhecimento metafísico.
experiência.  Agnosticismo: abster de afirmar ou negar
-a matéria e forma atuam ao mesmo tempo- qualquer coisa a respeito dessas realidades.
 O conhecimento deve constar de juízos universais e derivar  Recuperação da metafísica pela razão prática.
da experiência sensível.
 A experiência nãos será nada se não for organizada por Hegel: o idealismo dialético
formas da sensibilidade e do entendimento –a priori e  Admiração pela capacidade humana de
condição da própria experiência. transformação; elogio aos movimentos políticos
 A sensibilidade é a faculdade receptiva –obtemos por revolucionários.
representações exteriores.  Fundou seu sistema a partir da noção de
 Entendimento é a faculdade de pensar ou produzir conceitos. liberdade do sujeito, cuja experiência não é
 Em cada uma dessas faculdades Kant identifica formas a solitária e se encontra envolvida pelo coletivo.
priori:
 A dialética hegeliana  O método das ciências da natureza passou a ser
 Razão é histórica –a verdade é construída no tempo. o único válido: deveria, portanto, ser estendido a
 Propõe filosofia do devir: ser como processo, como todos os campos de conhecimento e de
movimento, como vir-a-ser. Ser em constante transformação. atividades humanas.
 Surge necessidade de fundar uma lógica que não parta do  A lei dos três estados:
principio de identidade, que é estático, mas do principio de  O espirito humano teria passado por três estados
contradição, para entender a realidade. históricos diferentes:
 Essa lógica se chama dialética. 1. Estado teológico: as explicações dos
 Hegel desenvolve novo conceito de história: o presente é fenômenos supõem uma causalidade
processo. sobrenatural: ação dos deuses.
 A história não é acumulação e justaposição de fatos 2. Estado metafísico: os agentes sobrenaturais
acontecidos no tempo. são substituídos por forcas abstratas, por
 Resulta de um processo cujo motor interno é a contradição noções absolutas pelas quais são explicadas a
dialética, que conduz ao autoconhecimento do espírito no origem e o destino do universo.
tempo. 3. Estado positivo: decorreu do
 Segundo a dialética, todas as coisas e ideias surgem e desenvolvimento das ciências modernas, as
morrem. ilusões teológicas e metafísicas foram
 Essa força destruidora também é a força motriz do processo superadas pelo conhecimento das relações
histórico. invariáveis dos fato, por meio de
 A ideia central é de que a morte é criadora, geradora. Todo observações e do raciocínio, que visam
ser contem em sim o germe da ruína e, portanto, de sua alcançar leis universais.
superação. 
 Noção de fenômeno –aquilo que nos aparece, se manifesta,
na medida em que é um objeto distinto de si, porque nele
descobrimos a contradição, que por sua vez será superada
em um terceiro momento.
 EX:
O botão: é a afirmação
A flor: a contradição, negação do botão.
O fruto: superação da contradição ente botão e flor.

 O idealismo hegeliano
 Espírito – atividade da consciência que se manifesta no
tempo e se expressa em três momentos distintos:
 Espirito subjetivo é o espirito individual, encerrado em sua
subjetividade (ser de emoção, desejo, imaginação)
 Espírito objetivo é o espirito exterior, expressão da vontade
coletiva (da moral, do direito, da política). Realiza-se no
mundo da cultura.
 Espírito absoluto supera o espírito objetivo e realiza a síntese
final: a filosofia como absoluta consciência. Resultado do
autoconhecimento do espírito.

Comte: o positivismo
 A revolução industrial no séc XVIII: ciência e técnica
tornaram-se aliadas, provocando modificações jamais
suspeitadas.
 A exaltação diante dos novos saberes e formas de poder
levou à concepção do cientificismo –valorização da ciência,
como única forma de conhecimento possível.

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