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15 - A crítica da
metafísica
Como os próprios
nomes sugerem, trata-
se do otimismo em
reorganizar o mundo
humano por meio das
luzes da razão.
Características do Iluminismo
Antropocentrismo:
O homem como centro do universo
Iluminismo: influências
recebidas
2º) Racionalismo e Empirismo: que a partir do
séc. XVII ofereceram o alicerce filosófico para o
surgimento do Iluminismo.
Iluminismo: influências
recebidas
3º) Revolução científica: que desde o séc. XVII, com
Bacon e Galileu, possibilitou o surgimento das ciências
modernas, do método de experimentação e do
aperfeiçoamento da técnica, provocando no ser
humano o desejo de melhor conhecer a natureza e
dominá-la
Sistematização do método
científico com Galileu Galilei
Iluminismo: influências
deixadas
1ª) Secularização da natureza: a natureza passou
a ser compreendida de maneira desvinculada da
religião.
Evolucionismo e teorias
científicas modernas
Iluminismo: influências
deixadas
2ª) Autonomia da razão humana: o ser humano
passou a ser considerado como livre de qualquer
controle ideológico externo e como capaz de procurar
soluções para seus problemas com base em princípios
racionais.
Immanuel
Kant (1724-
1804)
Kant – Crítica da Razão
Frontispício
da “Crítica
da Razão
Pura” (1781)
Sensibilidade e
entendimento
Para superar a contradição
entre racionalistas e
empiristas, Kant explica que o
conhecimento é constituído:
*de algo que o sujeito
recebe de fora (a posteriori),
isto é da experiência;
*de algo que já existe no
sujeito (a priori), ou seja,
antes de qualquer experiência.
Sensibilidade e
entendimento
Ou melhor, o Sujeito conhece porque é capaz de fazer
uma síntese entre Racionalismo (juízos analíticos a
priori) e Empirismo (juízos sintéticos a posteriori),
constituindo, por isso, um conhecimento seguro para
uma Ciência legítima.
A sensibilidade é a faculdade
receptiva, pela qual o sujeito obtém as
representações exteriores
Entendimento:
*12 categorias: sintetizam e
unificam as múltiplas impressões
sensíveis trazidas pelas formas do
tempo e do espaço.
*Existência: conceito criado
acerca da existência do objeto.
*Substância: conceito criado com
relação à identidade do objeto.
*Causalidade: conceito criado
sobre causa-efeito do objeto.
Empirismo SENSIBILIDADE
(matéria) (espaço e tempo)
substância
ENTENDIMENTO Racionalismo
causalidade
(12 categorias) (forma)
existência
CONHECIMENTO
Conhecimento:
experiência + entendimento
“Nenhum conhecimento em nós precede a experiência,
e todo o conhecimento começa com ela. Mas embora
todo o nosso conhecimento comece com a experiência,
nem por isso todo ele se origina justamente da
experiência. Pois poderia bem acontecer que mesmo o
nosso conhecimento de experiência seja um composto
daquilo que recebemos por impressões e daquilo que
nossa própria faculdade de conhecimento [...] fornece
de si mesma. [...] Tais conhecimentos denominam-se a
priori e distinguem-se dos empíricos, que possuem
suas fontes a posteriori, ou seja, na experiência”.
(KANT. Crítica da Razão Pura. São Paulo: Cultural, 1980, p. 23).
Kant:
As ideias da “razão” e a
metafísica
As ideias da razão e a
metafísica
Com sua teoria, Kant garante a possibilidade do
conhecimento científico como universal e
necessário.
No entanto, até aqui trata-se
do conhecimento fenomênico,
isto é, restrito ao conhecimento
dos fenômenos, que
percebemos inicialmente pelos
sentidos e pelo entendimento.
Deve-se, portanto,
abster-se de afirmar
ou negar qualquer
coisa a respeito dessas
realidades. Trata-se de
um agnosticismo.
Kant:
Crítica da Razão Prática
Crítica da Razão Prática
Porém, em outra obra, “Crítica da razão Prática”,
Kant recupera as realidades da metafísica que
havia criticado na “Crítica da Razão Pura”.
A expressão “transcendental”
em Kant significa aquilo que
dá a condição de
possibilidade da experiência,
ou seja, o conhecimento
transcendental é o que trata dos
conceitos a priori dos objetos, e
não dos objetos como tal.
Revolução copernicana
Georg
Wilhelm
Friedrich
Hegel
Hegel: o idealismo dialético
Influenciado pelo espírito da
Revolução Francesa, Hegel
fundou uma filosofia baseada na
noção de “liberdade do
sujeito”, cuja experiência não é
solitária, mas se encontra
envolvida pelo coletivo (o que é
essencial para a consciência de si
mesmo).
Nesse sentido, Hegel criticou a filosofia de Kant por
ser abstrata e alheia às etapas de formação da
autoconsciência do indivíduo na cultura.
Hegel: o idealismo dialético
Dentre os principais livros de Hegel, pode citar:
“Fenomenologia do Espírito”,
“Ciência da Lógica”, “Enciclopédia
das Ciências Filosóficas”,
“Introdução à História da Filosofia”
e “Princípios da Filosofia do Direito”.
Na obra “Fenomenologia do
Espírito”, o termo “fenomenologia”
remete-se a noção kantiana de
fenômeno, como aquilo que nos
aparece, mas que, ao mesmo tempo,
em si mesmo, é pensado pela razão
como algo distinto daquilo que se
manifesta aos nossos sentidos.
3º Espírito
Absoluto
2º Espírito
Objetivo
Espírito
1º Subjetivo
A Fenomenologia do
« Espírito »: o Espírito
Subjetivo
O 1º momento da fenomenologia do Espírito é o que
Hegel chama de “Espírito Subjetivo”:
Espírito Subjetivo
(tese): trata-se do
espírito individual,
ainda preso na
subjetividade e no
interior (como ser de
emoção, desejo e
imaginação etc.).
A Fenomenologia do
« Espírito »: o Espírito Objetivo
Para o 2º momento da fenomenologia do Espírito,
Hegel chama de “Espírito Objetivo”:
Espírito Objetivo
(antítese): como oposição do
espírito subjetivo, trata-se
do espírito exterior como
expressão da vontade
coletiva por meio da moral,
do direito e da política.
≠
Espírito Espírito
Subjetivo Objetivo
Espírito
Absoluto
Autoconsciência
interior e exterior
(Filosofia)
A Fenomenologia do
« Espírito »
Ao explicar o movimento gerador da realidade,
Hegel desenvolve uma dialética idealista: a
racionalidade não é mais um modelo a se aplicar,
mas é o próprio tecido do real e do pensamento.
Augusto
Comte (1798-
Comte: o Positivismo
A Revolução Industrial no século XVIII,
expressão do poder da burguesia em expansão,
demonstrou a eficácia do novo saber inaugurado
pela ciência moderna no século anterior.
A tese central do
positivismo é a seguinte:
só tem validade aquilo que
pode ser experimentado
empiricamente.
Comte: o Positivismo
Estado Positivo
(Ciência)
Estado Metafísico
(Filosofia)
Estado Teológico
(Mito e Religião)
Portanto, o estado
positivo corresponde à
maturidade do espírito
humano, objetivo de
toda educação daí em
diante.
O Estado “positivo”
Na opinião de Marx
e Engels, isso não é
nada mais do que
pura ideologia.
Para o marxismo, o
pensamento que vale
realmente não é o
pensamento puramente
cognitivo e contemplativo,
mas o pensamento que
acompanha a práxis.
Luta entre
Período da
senhores livres SERVIDÃO
ESCRAVIDÃO e escravos