Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Comunicação Não-Violenta
Introdução
1. O que é uma Comunicação Não
Violenta?
Comunicação não violenta (CNV)
“A CNV (Comunicação Não-Violenta) se baseia
em habilidades de linguagem e comunicação
que fortalecem a capacidade de continuarmos
humanos, mesmo em condições adversas. Ela
não tem nada de novo: tudo que foi integrado
à CNV já era conhecido havia séculos. O
objetivo é nos lembrar do que já sabemos – de
Marshall como nós, humanos, deveríamos nos relacionar
Rosenberg uns com os outros – e nos ajudar a viver de
(1934-2015), modo que se manifeste concretamente esse
criador da CNV. conhecimento”.
Equívocos acontecem!
A natureza dos conflitos
A CNV é um processo de
entendimento que propõe
uma mudança de foco:
dos erros próprios e
alheios, para o
reconhecimento das
necessidades de todos.
Objetivos da CNV
“Para a CNV, ‘toda violência é a expressão trágica de uma
necessidade que não está sendo atendida’. Um ato de violência
é quase um pedido de ajuda. A CNV pode ajudar em situações
de conflito e aumentar a colaboração e o apoio mútuos.
Através desta linguagem, pode amenizar grande parte dos
problemas nas relações. Com a CNV, é possível estabelecer
diálogos mais empáticos e autênticos e conduzir conversas com
mais confiança, mesmo em situações difíceis ou desafiadoras.
Com ela, podemos compreender melhor o que acontece com
uma pessoa que manifesta um comportamento agressivo e
aumentamos nossa compaixão, qualidade de nossa escuta,
respeito e empatia”.
(SELIGMANN, P. Comunicação não-violenta: como ela pode
melhorar sua vida e suas relações?)
Metáforas: o “lobo” e a “girafa”
A onipresença da
violência, sem dúvida,
diz muito sobre a
versatilidade de suas
formas: física,
verbal, psicológica e
simbólica.
A violência como algo “cultural”
A violência, ao contrário do muitos pensam, não é
apenas consequência de um desentendimento
explícito, mas resultado de uma (de)formação
cultural que nos ensina a agressividade como meio
de sobrevivência.
A violência como algo “cultural”
Somos cotidianamente educados para a violência
e para a agressão, como se tais elementos fossem
os únicos mecanismos de integração social e
autoconservação dos indivíduos.
A violência como algo “cultural”
Existe, portanto, uma formação de “personalidades
autoritárias” em ambientes democráticos.
Discursos extremistas estão cada vez mais presentes
nas redes sociais, por exemplo.
AUTORES