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Filosofia das Ciência Sociais

Sociologia como área autônoma:


Comte e Durkheim
Área autônoma do saber

As Ciências Sociais, especialmente a Sociologia,


nasceram como uma resposta às inúmeras
transformações culturais, políticas e econômicas a
partir do século XVIII, estabelecendo-se como
área autônoma no século XIX.
Área autônoma do saber
A Sociologia não surgiu do acaso, mas precisou ser
sistematizada por autores que tiveram o cuidado de
formalizar um objeto de estudo e uma metodologia
de pesquisa específica.

Dentre esses
autores, ganham
destaque dois
deles:

Augusto Comte Émile Durkheim


(1798-1857) (1858-1917)
Augusto Comte
(1798-1857)
Comte: “pai da Sociologia”

Esse título decorre do fato


de ter sido o primeiro a
utilizar o termo
“Sociologia”, entendido
como uma espécie de
“Física Social”, capaz de
compreender a sociedade
como um organismo vivo,
cujas partes desempenham
funções específicas que
ajudam a manter o
equilíbrio do todo.
Comte: “pai” da Sociologia

“Acredito que devo arriscar, desde agora, este


novo termo, sociologia, exatamente equivalente à
minha expressão, já introduzida, de física social, a
fim de poder designar por um nome único esta
parte complementar da filosofia natural que se
relaciona com o estudo positivo do conjunto das
leis fundamentais apropriadas aos fenômenos
sociais”.
(COMTE, A. Sociologia: conceitos gerais e surgimento. In: MORAES
FILHO, E. (Org.). Comte: Sociologia. SP: Ática, 1983a, p. 61-62).
1. Leis dos três estágios
Lei dos “três estágios”
Trata-se de uma filosofia da história que propõe uma
evolução da humanidade, por meio de estágios
específicos. Dentre esses estágios evolutivos, que
parte do teológico e passa pelo metafísico, o mais
completo é o positivo.
Lei dos “três estágios”
a) Teológico (Religião): representaria o ponto de
partida da inteligência humana, no qual, segundo
Comte, os fenômenos naturais são compreendidos
como resultados de forças e seres sobrenaturais.
Lei dos “três estágios”

b) Metafísico (Filosofia): promove uma substituição


das explicações sobrenaturais anteriores por
essências abstratas e absolutas, capazes de oferecer
explicações sobre a origem e o destino do universo.
Lei dos “três estágios”
c) Positivo (Ciência): representaria o estágio
definitivo da evolução racional, no qual, por meio do
uso combinado da razão e da observação, levaria o
ser humano a compreender as leis gerais que
geram os fenômenos da natureza.
2. O estatuto “científico” da
Sociologia como “Física Social”
O estatuto “científico” da Sociologia

Com o objetivo de atribuir à Sociologia uma


autonomia científica, Comte busca então
esclarecer três questões:

a) Objeto da Sociologia

b) Definição do estatuto
teórico da Sociologia

c) Adequação de método
científico para a
Sociologia
O estatuto “científico” da Sociologia

a) Objeto da Sociologia: para a especificidade do


objeto da Sociologia, Comte buscou fundamentação
nas ciências da natureza, tentando distinguir os
fenômenos biológicos dos sociais.

“Entendo por Física Social [Sociologia] a ciência que


tem por objeto próprio o estudo dos fenômenos
sociais, considerados com o mesmo espírito que os
fenômenos astronômicos, físicos, químicos e
fisiológicos, isto é, como submetidos a leis naturais
invariáveis, cuja descoberta é o objetivo especial de
suas pesquisas” (COMTE, 1983b, p. 53).
O estatuto “científico” da Sociologia

b) Definição do estatuto teórico da sociologia:


Comte retoma a tradição indutivista de Bacon ao
afirmar que o conhecimento verdadeiro está
assentado em fatos observáveis (e não em
silogismos abstratos), porém, passíveis de serem
sistematizadas por leis universais.

“Nenhuma verdadeira observação é possível sem que


seja primeiramente dirigida e finalmente interpretada
por uma teoria” (COMTE, 1983a, p. 75).
O estatuto “científico” da Sociologia

c) Adequação de um método científico: para


Comte a maneira mais segura para adequar um
método à Sociologia, é por meio do encadeamento
lógicos das observações anteriores, até conseguir
criar um repertório suficiente para a formulação da
lei geral.

“É pela vinculação dos fatos precedentes que se


aprende verdadeiramente a considerar os fatos
seguintes” (COMTE, 1983a, p. 76).
3. Filosofia e método
positivista
Filosofia e método Positivista
Comte propõe o conhecimento da realidade não mais
por vagas abstrações (religiosas ou metafísicas), mas
pelo espírito positivo – isto é, por meio da
observação dos fatos, passíveis de serem testados
empiricamente e organizados em forma de leis gerais.
Filosofia e método Positivista
Para legitimar o método da Sociologia segundo os
critérios do Positivismo, a pesquisa sociológica
precisa cumprir as seguintes exigências básicas:

a) Abandono das primeiras


causas

b) Neutralidade científica

c) Previsão e certeza do
método

d) Filiação gradual ou
gradualismo lógico
Filosofia e método Positivista
a) Abandono das primeiras causas: como o
objetivo da Sociologia – de acordo com o positivismo
– é submeter os fenômenos às leis invariáveis, então
cabe ao método da Sociologia procurar se afastar
das causas e essências, para, assim, buscar a
resposta dessa questão na própria realidade
observada.

“O verdadeiro espírito positivo consiste sobretudo em


preferir sempre o estudo das leis invariáveis dos
fenômenos ao de suas causas propriamente ditas,
primárias ou finais, numa palavra, a determinação do
como à do porquê” (COMTE, 1983a, p. 80).
Filosofia e método Positivista

b) Neutralidade científica: pelo fato da pesquisa


sociológica estar de acordo com os padrões das
ciências da natureza, então a experimentação
sociológica precisa estar caracterizada pela
neutralidade e imparcialidade do pesquisador.

“Que ciência poderia sair do estado nascente, […]


mesmo diminuindo excessivamente a extensão das
especulações próprias, se cada um só quisesse
empregar suas observações pessoais?” (COMTE,
1983a, p. 88).
Filosofia e método Positivista
c) Previsão e certeza do método: a indução dos
fatos e a dedução das leis põem em prática o ideal da
certeza e previsão da ciência (método indutivo e
classificatório). Isto é, ver para prever; e prever
para controlar os resultados.

“O verdadeiro espírito positivo consiste sobretudo em ver


para prever, em estudar o que é, a fim de concluir disso o
que será, segundo o dogma geral da invariabilidade das
leis naturais” (COMTE, 1978c, p. 50).

“A ciência conduz à previdência, e a previdência permite


regular a ação” (COMTE, 1983b, p. 54).
Filosofia e método Positivista

d) Filiação gradual ou gradualismo lógico: trata-


se da comparação gradual de uma série de casos
(fenômenos) semelhantes – ocorridos em sociedades
distintas e em épocas diferentes –, que tendem a
tornar a compreensão da sociedade um processo
cada vez mais simplificado (método histórico e
comparativo).

“Nada é mais apropriado do que esse procedimento


para caracterizar nitidamente as diversas fases
essenciais da evolução humana” (COMTE, 1983a, p.
93-94).
Filosofia e método Positivista
Nisso consiste também a classificação das
ciências baseadas na filosofia positiva:

Quanto mais
positivista for a
pesquisa (ou seja,
fundada no teste e
na observação dos
resultados), mais
científica ela se
tornará.
Émile Durkheim
(1858-1917)
Tarefa de Durkheim

O esforço de Durkheim era justamente fazer da


Sociologia uma ciência tão racional e objetiva
quanto a física ou a biologia.

Mas como estudar um


objeto que possui
vontade própria,
diferentemente dos
fenômenos físicos e
biológicos?
1. Objeto da Sociologia
Objeto da Sociologia: os fatos sociais
Para resolver esse problema Durkheim propõe que
o objeto de estudo da Sociologia são os chamados
“fatos sociais”.

Conceito apresentado no livro: “As Regras


do Método Sociológico”, publicado em
1895.
Objeto da Sociologia: os fatos sociais
No entanto, para que tais fatos sociais sejam
passíveis de serem estudados cientificamente, eles
precisam ser considerados pelo sociólogo como
“coisas” – da mesma forma que um fato orgânico
apresenta-se como uma coisa para o biólogo.

“A primeira regra e a mais


fundamental é considerar os
fatos sociais como coisas”
(DURKHEIM, 2007, p. 15).
Objeto da Sociologia: os fatos sociais

Os fatos sociais possuem características específicas;


por isso, nem tudo aquilo que ocorre
individualmente ou socialmente pode ser
caracterizado como fato social.

“Todo indivíduo come, bebe, dorme, raciocina, e a


sociedade tem todo o interesse em que essas funções
se exerçam regularmente. [...] No entanto, se esses
fatos fossem sociais, a sociologia não teria objeto
próprio, e seu domínio se confundiria com o da biologia
e da psicologia” (DURKHEIM, 2007, p. 1).
Objeto da Sociologia: os fatos sociais

Os fatos sociais, para Durkheim, se diferenciam


dos fatos naturais, orgânicos ou psicológicos,
justamente por se imporem aos indivíduos como
uma poderosa força coercitiva, obrigando-os se
comportarem desta ou daquela forma.
Objeto da Sociologia: os fatos sociais

Os fatos sociais seriam, por assim dizer, como


coisas externas e objetivas, que não dependem
da aceitação de alguém ou da consciência
individual para existir.

“Eis portanto uma ordem de fatos que apresentam


características muito especiais: consistem em
maneiras [coletivas] de agir, de pensar e de sentir,
exteriores ao indivíduo, e que são dotadas de um
poder de coerção em virtude do qual esses fatos se
impõem a ele” (DURKHEIM, 2007, p. 3).
Características dos fatos sociais

Segundo As regras do método sociológico, os


fatos sociais precisam possuir três características
básicas:

Coercividade Exterioridade Generalidade


a) Coercividade

A coercitividade é a força exercida sobre os


indivíduos que os obriga, por meio do
constrangimento ou da lei, a seguir um
determinado comportamento estabelecido
(normas, valores, regras etc.).

“Esses tipos de conduta ou de pensamento não


apenas são exteriores ao indivíduo, como também
são dotados de uma força imperativa e coercitiva
em virtude da qual se impõem a ele, quer ele
queira, quer não” (DURKHEIM, 2007, p. 2).
b) Exterioridade

A exterioridade está relacionada a padrões


exteriores aos indivíduos, que existem
independentemente de suas vontades conscientes.

“Quando desempenho minha tarefa de irmão, de


marido ou de cidadão, quando executo os
compromissos que assumi, eu cumpro deveres que
estão definidos, fora de mim e de meus atos, no direito
e nos costumes. […] Eis aí, portanto, maneiras de agir,
de pensar e de sentir que apresentam essa notável
propriedade de existirem fora das consciências
individuais” (DURKHEIM, 2007, p. 1-2).
c) Generalidade
Além de serem coercivos e externos, os fatos sociais
precisam também ser gerais, isto é, envolver os
hábitos de muitos indivíduos, bem como se difundir
e se repetir de maneira satisfatória e assídua.

“Um pensamento que se encontra em todas as


consciências particulares, um movimento que todos os
indivíduos repetem nem por isso são fatos sociais. Se se
contentaram com esse caráter para defini-los, é que os
confundiram, erradamente, com o que se poderia chamar
de suas encarnações individuais. O que os constitui são
as crenças, as tendências e as práticas do grupo tomado
coletivamente” (DURKHEIM, 2007, p. 6-7).
2. Método da Sociologia
Método da Sociologia

Ainda de acordo com


As Regras do
Método Sociológico,
a metodologia de
análise dos fatos
sociais deve seguir as
seguintes regras:
Método da Sociologia
a) Desfazer-se das noções pré-concebidas: para
Durkheim, essa é a regra básica da ciência, pois a
objetividade da pesquisa depende, acima de tudo,
que o procedimento científico não seja interferido por
ideias e interesses extracientíficos.
Método da Sociologia

b) Definir as bases
referenciais do objeto de
pesquisa: o método
sociológico precisa definir
rigorosamente o objeto que
se pretende pesquisar e
utilizá-lo como referência
para análise de todos os
fenômenos que apresentem
características comuns.
Método da Sociologia

c) Não analisar os fatos


sociais a partir de
manifestações
individuais: ao abordar ou
pesquisar um determinado
tema, o sociólogo precisar
considerar os fatos sociais a
partir deles mesmos – e não
através de suas
manifestações individuais.
3. Diagnóstico da integração
social: “normal” e “patológico”
Integração social

Para Durkheim, a Sociologia não tem somente como


finalidade explicar os fatos sociais, mas também
diagnosticar problemas que afetariam a “saúde” ou
integração da sociedade como um todo.

Quando os fatos sociais


colaboram com o equilíbrio e
coesão da sociedade, temos um
“estado normal”; no entanto,
quando eles geram desequilíbrios
sociais, temos então um
“estado patológico”.
Estado “normal” dos fatos sociais

a) Por “estado normal” compreende-se aquele


fato social que já se encontra generalizado pela
sociedade e, por isso, desempenha alguma
função importante, seja para evolução ou para
adaptação da vida social.
Estado “patológico” dos fatos sociais

b) Por “estado
patológico” entende-
se aquele fato social
que põe em risco a
harmonia, o acordo e o
consenso coletivo e, por
isso, se encontra fora
dos limites permitidos
pela ordem social e pela
moral vigente.
Estado “normal” dos fatos sociais

Como se pode observar, para Durkheim, todas as


práticas sociais (fatos sociais) só existem como
“normais” porque possuem uma função na
sociedade – isto é, para o coletivo –, como por
exemplo o caso das normas e costumes oferecidos
pelas instituições sociais, que desempenham
papéis fundamentais para a coletividade.
Estado “normal” dos fatos sociais
4. A normalidade dos fatos sociais e
os modos de integração social:
“mecânica” e “orgânica”
Estado “normal” dos fatos sociais
Essa função ou estado de “normalidade” pode ser
traduzida como uma espécie de coesão ou
harmonia da própria coletividade, que, segundo
Durkheim, é apresentada pelo modo como uma
sociedade organiza o próprio trabalho social.

Para descrever esses


modos de coesão e
organização do
trabalho social,
Durkheim chamou de
“solidariedade”.
Solidariedade Mecânica
Solidariedade mecânica: trata-se daquele tipo de
vínculo e coesão social que predominava nas sociedades
pré-capitalistas. Nesse tipo de solidariedade, como o
nível de divisão do trabalho era baixo, o elo de coesão
entre os indivíduos ocorria por meio da família, da
religião, da tradição e dos costumes, permanecendo
independentes e autônomos em relação à divisão do
trabalho.
Solidariedade Orgânica
Solidariedade orgânica: seria aquele tipo de vínculo e
coesão social decorrente das sociedades capitalistas, as
quais, por meio da especialização e divisão do trabalho,
tornariam os indivíduos mais interdependentes. No
entanto, é justamente essa interdependência que garante
uma coesão social maior, substituindo assim os
costumes, tradições e laços consanguíneos pelas funções
desempenhadas na sociedade.
Normalidade: coesão social
Portanto, quanto mais uma sociedade se torna
orgânica, melhor será a sua coesão social –
significando, assim, uma maior presença da
“normalidade” dos fatos sociais.
Normalidade: coesão social
5. A patologia dos fatos
sociais: a questão do suicídio
Patologia dos fatos sociais

Mas quais seriam os exemplos


da “patologia” dos fatos
sociais? Para explicar e
exemplificar tais “estados
patológicos” de uma
sociedade, como resultantes
de sua frágil coesão social,
Durkheim estudou
exaustivamente o caso do
“suicídio” como fato social –
isto é, a partir de motivações
sociais e não pessoais.
Patologia dos fatos sociais

Nesse sentido, Durkheim conclui que as


motivações do suicídio não vêm do indivíduo,
mas da maneira como o coletivo configura suas
normas de socialização a partir de duas
deficiências: pela falta ou excesso de integração
e regulação social.

Na tentativa de delimitar tais causas sociais


(excesso e falta) do suicídio, Durkheim distingue
quatro modalidades sociais de suicídio,
independentemente da sociedade:
Patologia dos fatos sociais
Suicídio egoísta: é aquele resultante de uma
integração social frágil. Ou seja, nesse caso, a falta
de integração social levaria o indivíduo a buscar em
si mesmo aquilo que não consegue mais obter na
coletividade.
Patologia dos fatos sociais
Suicídio altruísta: é aquele
resultante de uma forte
integração social. Se a causa
do suicídio egoísta era a falta
de integração social, no caso
do altruísta o problema é
inverso: decorre do excesso
de integração social. Kamikazes japoneses

Ou seja, esse tipo de suicídio ocorre no interior de


grupos coesos, nos quais se consideram os fins
coletivos como superiores aos fins individuais.
Patologia dos fatos sociais

Suicídio anômico: é aquele


resultante da fraca regulação
exercida pela sociedade. Ou
seja, na anomia (situação na
qual as leis não são mais
eficazes para regular a vida
social), os indivíduos perdem
as suas referências sociais e,
por isso, decepcionam-se com
a coletividade, resultando em
atentados contra a própria
vida.
Patologia dos fatos sociais
Suicídio fatalista: enquanto
o suicídio anômico se
caracteriza pela falta de
regulação dos padrões
morais, o fatalista estaria
relacionado ao excesso de
alguma regulação moral
praticada pelo indivíduo. Ou
seja, a rigidez e inflexibilidade
das normas morais podem,
em algumas situações, causar
desconfortos que motivam,
inclusive, a prática do suicídio.
Referências Bibliográficas
COMTE, A. Catecismo Positivista. In: ______. Curso de filosofia positiva; Discurso sobre
o Espírito Positivo; Discurso preliminar sobre o Conjunto do Positivismo; Catecismo
Positivista. Trad. Miguel Lemos. São Paulo: Abril Cultural, 1978a, p. 117-318. (Os
Pensadores).
COMTE, A. Curso de filosofia positiva. In: ______. Curso de filosofia positiva; Discurso
sobre o Espírito Positivo; Discurso preliminar sobre o Conjunto do Positivismo;
Catecismo Positivista. Trad. José Arthur Giannotti. São Paulo: Abril Cultural, 1978b, p. 1-
39. (Os Pensadores).
COMTE, A. Discurso sobre o Espírito Positivo. In: ______. Curso de filosofia positiva;
Discurso sobre o Espírito Positivo; Discurso preliminar sobre o Conjunto do
Positivismo; Catecismo Positivista. Trad. José Arthur Giannotti. São Paulo: Abril Cultural,
1978c, p. 41-94. (Os Pensadores).
COMTE, A. Discurso preliminar sobre o Conjunto do Positivismo. In: ______. Curso de
filosofia positiva; Discurso sobre o Espírito Positivo; Discurso preliminar sobre o
Conjunto do Positivismo; Catecismo Positivista. Trad. José Arthur Giannotti. São Paulo:
Abril Cultural, 1978d, p. 95-115. (Os Pensadores).
COMTE, A. Metodologia das Ciências Sociais. In: MORAES FILHO, E. (Org.). Comte:
Sociologia. São Paulo: Ática, 1983a, p. 73-103.
COMTE, A. Sociologia: conceitos gerais e surgimento. In: MORAES FILHO, E. (Org.). Comte:
Sociologia. São Paulo: Ática, 1983b, p. 53-72.

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