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5 de julho de 2023
• Evolução:
• emplastos de ervas, mel, cauterização das
feridas com óleos ferventes ou ferro quente,
desinfecção com álcool proveniente do vinho,
utilização de banha de origem animal, cinzas,
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incenso, mirra.
ASPECTOS HISTÓRICOS DO
TRATAMENTO DE FERIDAS
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• Nos monastérios, desenvolvia-se cada vez mais o
estudo das plantas, hoje denominado
fitoterapia, acentuando a importância da
manutenção da ferida limpa e remoção dos
corpos estranhos e tecido necrótico e a
necessidade de controle da hemorragia por meio
de compressões locais, cauterizações e ligaduras
dos vasos sangrantes.
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ASPECTOS HISTÓRICOS DO
TRATAMENTO DE FERIDAS
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• Com o aparecimento da pólvora, os ferimentos
tornaram-se mais graves.
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• IMPERÍCIA
É execução de uma função sem a plena
capacidade para tal.
É cometer um erro por falta de conhecimento ou
habilidade, como, por exemplo, um acadêmico
ou profissional não habilitado que realiza o
procedimento do curativo de forma inadequada.
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ASPECTOS ÉTICOS NO
TRATAMENTO DE FERIDAS
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• IMPRUDÊNCIA
É o erro cometido com conhecimento das regras,
porém não executado com as cautelas exigidas
no tratamento da ferida.
Por exemplo, se o profissional preparado insistisse
em realizar um curativo sem o diagnóstico ou
material adequado, ou caso o ESTAGIÁRIO,
desacompanhado de seu instrutor, executasse o
curativo sem a plena convicção do diagnóstico e,
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ainda, sem solicitar auxílio.
ASPECTOS ÉTICOS NO
TRATAMENTO DE FERIDAS
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• NEGLIGÊNCIA
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• REGISTROS
Não fotografar e arquivar registros de feridas sem
aprovação de projeto de pesquisa por um
Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) e sem a
assinatura do portador no Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE).
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RESOLUÇÃO COFEN – 567/2018
REVOGOU A RESOLUÇÃO COFEN – 501/2015
1. Objetivo Geral:
2. Objetivos Específicos:
a)Abertura de consultório de enfermagem para a
prevenção e cuidado às feridas de forma
autônoma e empreendedora.
b)O procedimento de prevenção e cuidado às
feridas deve ser executado no contexto do
Processo de Enfermagem.
RESOLUÇÃO COFEN – 501/2015
III. COMPETÊNCIA DO ENFERMEIRO NO CUIDADO ÀS
FERIDAS
2. Objetivos Específicos:
c) Prescrever medicamentos/coberturas utilizados na
prevenção e cuidado às feridas, estabelecidas em
Protocolos Institucionais.
d) Realizar curativos de feridas em Estágio III e IV.
e) Os curativos de feridas em Estágio III, após sua
avaliação, poderão ser delegados ao Técnico de
Enfermagem.
RESOLUÇÃO COFEN – 501/2015
III. COMPETÊNCIA DO ENFERMEIRO NO CUIDADO ÀS
FERIDAS
2 Objetivos Específicos:
f) Executar o desbridamento da lesão.
g) Participar, em conjunto com o SCIH, da escolha de
materiais, medicamentos e equipamentos
necessários à prevenção e cuidado às feridas.
h) Estabelecer uma política de avaliação dos riscos
potenciais, através de escalas validadas para a
prevenção de feridas.
RESOLUÇÃO COFEN – 501/2015
III. COMPETÊNCIA DO ENFERMEIRO NO CUIDADO ÀS
FERIDAS
2. Objetivos Específicos:
i) Implementar plano de intervenção quando em
risco de desenvolver lesão por pressão.
j) Avaliar estado nutricional do paciente através de
seu IMC e de outros indicadores nutricionais.
k) Participar de programas de educação permanente
para incorporação de novas técnicas de coberturas
de ferida.
RESOLUÇÃO COFEN – 501/2015
III. COMPETÊNCIA DO ENFERMEIRO NO CUIDADO ÀS
FERIDAS
2. Objetivos Específicos:
l) Executar os cuidados de enfermagem para os
procedimentos de maior complexidade técnica.
m) Garantir com eficácia e eficiência o
reposicionamento no leito (mudança de decúbito),
devendo estar devidamente prescrito.
n) Coordenar e/ou participar de testes de
produtos/medicamentos.
RESOLUÇÃO COFEN – 501/2015
III. COMPETÊNCIA DO ENFERMEIRO NO CUIDADO ÀS
FERIDAS
2. Objetivos Específicos:
o) Prescrever cuidados de enfermagem aos Técnicos
e Auxiliares de Enfermagem.
p) Solicitação de exames laboratoriais inerentes ao
processo do cuidado às feridas.
q) Utilização de materiais, equipamentos e
medicamentos para a prevenção e cuidado às
feridas.
RESOLUÇÃO COFEN – 501/2015
2. Objetivos Específicos:
r) Utilização de tecnologias na prevenção e
cuidado às feridas, desde que haja comprovação
científica e aprovação pela Anvisa.
s) Efetuar, coordenar e supervisionar as atividades
de enfermagem relacionadas à terapia
hiperbárica.
RESOLUÇÃO COFEN – 501/2015
2. Objetivos Específicos:
t) Realizar registro fotográfico para
acompanhamento da evolução da ferida, desde
que autorizado formalmente pelo CEP.
u) Registrar todas as ações executadas e avaliadas
no prontuário do paciente, quanto ao cuidado
com as feridas.
LEGISLAÇÃO
DELIBERAÇÃO DO COREN
DELIBERAÇÃO COREN-MG - 65/00
Finalidade
Informações técnicas referentes à
avaliação do portador de lesão cutânea, a
avaliação, classificação e tratamento da lesão
incluindo os métodos de desbridamento do
tecido necrótico.
DELIBERAÇÃO COREN-MG - 65/00
Finalidade
Tem por objetivo estabelecer a atuação dos
profissionais de enfermagem na prevenção e
tratamento das lesões cutâneas.
DELIBERAÇÃO COREN-MG - 65/00
Compete ao Enfermeiro:
Compete ao Enfermeiro:
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Terapia Tópica
O ambiente da
O Curativo superfície da
sozinho não ferida pode
promove a A Cicatrização é Sistêmica facilitar ou
cicatrização prejudicar a
cicatrização
Cuidado com Feridas
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CLASSIFICAÇÃO DAS
FERIDAS
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• As feridas podem ser classificadas de várias
maneiras:
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• QUANTO AO AGENTE CAUSAL:
1. Incisas ou cortantes: são provocadas por
agentes cortantes, como faca, bisturi, lâminas.
Suas características são o predomínio do
comprimento sobre a profundidade, bordas
regulares e nítidas, geralmente retilíneas.
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Incisas ou cortantes
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CLASSIFICAÇÃO DAS
FERIDAS
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2. Corto-contusa: o agente não tem corte tão
acentuado, sendo que a força do traumatismo é
que causa a penetração do instrumento, tendo
como exemplo o machado.
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Corto-contusas
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CLASSIFICAÇÃO DAS
FERIDAS
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3. Perfurante: são ocasionadas por agentes longos
e pontiagudos como prego, alfinete. Pode ser
transfixante quando atravessa um órgão, estando
sua gravidade na importância deste órgão.
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Perfurantes - externa
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Perfurantes - interna
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CLASSIFICAÇÃO DAS
FERIDAS
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4. Pérfuro-contusas: são as ocasionadas por arma
de fogo, podendo existir dois orifícios, o de
entrada e o de saída.
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Pérfuro-contusa
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CLASSIFICAÇÃO DAS
FERIDAS
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5. Lácero-contusas: os mecanismos mais
frequentes são:
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CLASSIFICAÇÃO DAS
FERIDAS
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6. Pérfuro-incisas: provocadas por instrumentos
pérfuro-cortantes que possuem gume e ponta,
por exemplo um punhal. Deve-se sempre
lembrar, que externamente, poderemos ter uma
pequena marca na pele, porém profundamente
podemos ter comprometimento de órgãos
importantes como a lesão no músculo cardíaco.
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Pérfuro-incisas
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CLASSIFICAÇÃO DAS
FERIDAS
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7. Escoriações: a lesão surge tangencialmente à
superfície cutânea, com arrancamento da pele.
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Escoriação
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CLASSIFICAÇÃO DAS
FERIDAS
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8. Equimoses e hematomas:
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Hematoma
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CLASSIFICAÇÃO DAS
FERIDAS
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• QUANTO AO GRAU DE CONTAMINAÇÃO:
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Limpa
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CLASSIFICAÇÃO DAS
FERIDAS
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2. Limpas-contaminadas: também são conhecidas
como potencialmente contaminadas; nelas há
contaminação grosseira, por exemplo nas
ocasionadas por faca de cozinha, ou nas
situações cirúrgicas em que houve abertura dos
sistemas contaminados descritos
anteriormente. O risco de infecção é de 3 a
11%.
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Potencialmente
contaminada
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CLASSIFICAÇÃO DAS
FERIDAS
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3. Contaminadas: há reação inflamatória; são as
que tiveram contato com material como terra,
fezes, etc. Também são consideradas
contaminadas aquelas em que já se passou seis
horas após o ato que resultou na ferida. O risco
de infecção da ferida já atinge 10 a 17%.
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Contaminadas
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CLASSIFICAÇÃO DAS
FERIDAS
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4. Infectadas: apresentam sinais nítidos de
infecção:
- secreção purulenta;
- hiperemia nas bordas;
- dor à manipulação.
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Infectada
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TIPOS DE CICATRIZAÇÃO
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• PRIMEIRA INTENÇÃO
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TIPOS DE CICATRIZAÇÃO
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TIPOS DE CICATRIZAÇÃO
PRIMEIRA INTENÇÃO
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TIPOS DE CICATRIZAÇÃO
• SEGUNDA INTENÇÃO
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Ocorre nas feridas com secreção purulenta ou
naquelas em que as margens não foram
aproximadas.
O processo de reparo é menos simples e mais
demorado, acontece após o tecido necrótico e/ou
purulento desintegrar-se e a região do leito da
ferida iniciar a granulação.
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TIPOS DE CICATRIZAÇÃO
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TIPOS DE CICATRIZAÇÃO
SEGUNDA INTENÇÃO
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TIPOS DE CICATRIZAÇÃO
• TERCEIRA INTENÇÃO
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Caso uma ferida profunda não tenha sido
suturada inicialmente ou as suturas se
romperam (deiscência) e a ferida foi ressuturada
posteriormente, duas superfícies de granulação
opostas são reunidas. Isso resulta numa crosta
mais profunda e mais larga (depressão).
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TIPOS DE CICATRIZAÇÃO
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TIPOS DE CICATRIZES
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• NORMOTRÓFICA
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Normotrófica
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TIPOS DE CICATRIZES
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• ATRÓFICA
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Atrófica
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TIPOS DE CICATRIZES
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• HIPERTRÓFICA
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Hipertrófica
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TIPOS DE CICATRIZES
• QUELÓIDE
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É decorrente da contínua produção de colágeno
jovem devido à ausência de fatores inibitórios.
Ela pode estar ligada a fatores raciais.
A PREVENÇÃO é feita através de meios de
contenção como: malha elástica, placa de silicone
ou com pomada ou gel adequado.
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Quelóide
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TIPOS DE CICATRIZES
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• BRIDA CICATRICIAL
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Brida cicatricial
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Brida cicatricial
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FASES DA CICATRIZAÇÃO
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• FASE INFLAMATÓRIA ou EXSUDATIVA:
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Fase inflamatória
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FASES DA CICATRIZAÇÃO
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• FASE PROLIFERATIVA:
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Fase proliferativa
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FASES DA CICATRIZAÇÃO
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• FASE DE MATURAÇÃO ou REMODELAÇÃO:
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Fase de maturação
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Henrique Andrade Barbosa 5 de julho de 2023
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Sistema de classificação
RYB
R (RED) – VERMELHO: Feridas com tecido de
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granulação, excelente estado e avançado processo de
cicatrização.
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alginatos, películas transparentes, hidrocolóides) é seletivo e
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liquefaz as crostas e escaras, além de promover a formação
do tecido de granulação. A autólise dos tecidos deve ser
iniciada dentro de 24 a 72 horas.
Desbridamento
Autolítico:
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Desbridamento
Mecânico:
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secos, irrigação e lavagem em jato. Estes métodos são os
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menos seletivos dentre todas as técnicas de desbridamento e
podem lesar o tecido de granulação saudável e o epitélio
novo.
Desbridamento
Mecânico:
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Desbridamento
Enzimático ou Químico:
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agentes desbridantes de escaras e crostas. Sua ação é seletiva,
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mas é lenta. Em muitos casos, estes agentes podem agravar
infecções localizadas nos detritos liquefeitos e aumentam ou
provocam dor local.
Desbridamento
Enzimático ou Químico:
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Desbridamento
Cirúrgico:
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cicatrizar a ferida no menor tempo possível, para evitar
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infecção secundária. Realizado pelo cirurgião (plástico).
Desbridamento
Cirúrgico: ANTES
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Desbridamento
Cirúrgico: DEPOIS
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FATORES QUE INTERFEREM NA
CICATRIZAÇÃO
• FATORES LOCAIS:
Faixa etária:
etária
A idade avançada diminui a resposta inflamatória.
FATORES QUE INTERFEREM NA
CICATRIZAÇÃO
• Estado Nutricional:
Nutriente Importância
Proteínas Construção das células e tecidos.
• Apoio pscicológico:
• Apoio pscicológico:
Tamanho